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Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS IN NATURA MINIMAMENTE PROCESSADOS Rosana Barbosa dos Santos1, João Manoel da Silva1*, Clayton dos Santos Silva1, Matus da Silva Nascimento1, Tania Marta Carvalho dos Santos1, Jakes Halan de Queiroz Costa1 RESUMO: Dentre os alimentos consumidos, frutas e hortaliças ocupam um lugar importante, devido às suas características nutricionais. As demandas do dia a dia fazem com que as pessoas busquem formas alternativas, porém saudáveis de alimentação, surgindo assim os alimentos minimamente processados. Assim, objetivou-se por meio desse estudo avaliar a qualidade microbiológica de alimentos minimamente processados comercializados na cidade de Maceió, Alagoas. Foram coletadas amostras de salada de hortaliças, salada de frutas, melão e abacaxi fatiados e legumes para sopa. As amostras foram acondicionadas e encaminhadas ao laboratório para as devidas análises. Foram procedidas as avaliações bacteriológicas por meio de testes presuntivos e confirmativos de coliformes e bactérias termotolerantes mediante técnica de tubos múltiplos a 45 e 37 ºC e os dados foram expressos em Número Mais Provável por grama (NMP.g-1). As bactérias mesófilas e psicrotróficas foram avaliadas por meio de plaqueamento em meio de cultivo PCA sob temperaturas de 32 e 11 ºC, respectivamente com os dados expressos em Unidades Formadoras de Colônia por grama (UFC.g-1). Os dados foram comparados ao padrão microbiológico estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC nº12 2001). Foram encontradas contagens acima dos padrões estabelecidos, firmando que as amostras avaliadas se encontram com características insatisfatórias. Palavras-chave: segurança alimentar, termófilos, mesofílos, frutas, hortaliças. MICROBIOLOGICAL QUALITY OF IN NATURA MINIMALLY PROCCESED FOODS ABSTRACT: Among the foods consumed, fruits and vegetables occupy an important place due to their nutritional characteristics. The demands of everyday life do people look for alternative, yet healthy forms of food, thus yielding minimally processed foods. Thus, the objective of this study was to evaluate the microbiological quality of minimally processed foods commercialized in the city of Maceió, Alagoas. Samples of vegetable salad, fruit salad, sliced melon and pineapple and vegetables for soup were collected. The samples were conditioned and sent to the laboratory for the proper analysis. Bacteriological evaluations were carried out using presumptive and confirmatory tests of coliforms and thermotolerant bacteria using the multi-tube technique at 45 and 37 °C and the data were expressed as Most Likely Number per gram (MLN.g-1). The mesophilic and psychrotrophic bacteria were evaluated by plating in PCA culture medium at temperatures of 32 and 11 ° C, respectively with data expressed in Colony Forming Units per gram (UFC.g-1). The data were compared to the microbiological standard established by the National Health Surveillance Agency (RDC nº12 2001). Counts were found above the established standards, stating that the samples evaluated had unsatisfactory characteristics. Key-words: food safety, thermophiles, mesophilics, fruits, vegetables. 1 Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas, Br 104, Rio Largo, Alagoas. *E-mail: jm.agro@hotmail.com. Autor para correspondência. Recebido em: 15/08/2018. Aprovado em: 05/10/2018. R. B. dos Santos et al. 44 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. INTRODUÇÃO O estilo de vida da população de consumidores vem mudando constantemente e essa mudança é responsável pelo aumento na busca por alimentos mais saudáveis, com alto valor nutricional e de fácil preparo (PAULA et al., 2009). Porém, devido à rotina da população, a procura por alternativas que tornem o dia-a-dia mais fácil faz com que estratégias comerciais sejam adotadas. Nesse contexto, de facilidades, surge a ideia dos alimentos minimamente processados, que passam por processos como remoção de partes não comestíveis/desejadas (como cascas e sementes), acondicionamento em embalagens como o vácuo e outros processos que não envolvem a adição de substâncias como sal e gorduras (MONTEIRO et al., 2016). Sejam frutas ou hortaliças, o consumo é diariamente presente na dieta do brasileiro, o que favorece o crescimento do agronegócio. A comercialização de frutas e hortaliças é uma atividade que vem crescendo nos últimos anos, e atrelado a este, o segmento dos alimentos minimamente processados vem acompanhando o ritmo de desenvolvimento (DO NASCIMENTO et al., 2014). O processamento mínimo é definido como qualquer alteração física, causada em frutos ou hortaliças, mas que preserva a qualidade nutricional, microbiológica e sensorial do produto fresco. Tem por objetivo proporcionar ao consumidor um produto prático e conveniente, que não tenha características de frescor alteradas, além de manter a qualidade sensorial e garantir a segurança dos mesmos em relação à saúde pública (TEIXEIRA, 2004). Por outro lado, o processamento mínimo pode ocasionar a quebra de enzimas e substratos resultando no aumento das atividades enzimáticas responsáveis pela oxidação e no desenvolvimento de sabores e odores desagradáveis, da taxa respiratória, da evolução de etileno e de compostos fenólicos solúveis e totais (SANCHES et al., 2017a). Os produtos minimamente processados têm vida-útil curta, devido a cortes e sua manipulação (PEREIRA et al., 2010). O desafio da comercialização do processamento é o rápido escurecimento da polpa, em razão da produção de polímeros de coloração marrom, melaninas, oriundos de reações catalisadas por enzimas, como a peroxidase e a polifenoloxidase (TOMÁS- BARBERÁN; SPÍN, 2001; VILAS-BOAS, 2002). Ainda, os alimentos naturalmente são capazes de favorecer o crescimento e multiplicação de diversos micro-organismos (GALARZ; FONSECA; PRENTICEHERNÁNDEZ, 2010), o que é ocasionado primeiramente por suas Qualidade microbiológica de... 45 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. características químicas, como a presença de açúcares ou por deficiências no processo de cultivo e processamento. Em algumas operações, o processo é feito manualmente, o que aumenta o risco de contaminação por micro-organismos (BARBERI; PASCHOALINO; SILVEIRA, 2001). A qualidade microbiológica de AMP está relacionada com a presença de micro- organismos deterioradores, os quais acarretam em alterações indesejáveis nas características sensoriais dos alimentos, como também os patogênicos, os quais afetam direta e indiretamente a saúde humana (DO NASCIMENTO et al., 2014). Desse modo, a segurança alimentar em função da qualidade microbiológica está relacionada à presença de toxinas microbianas e populações de micro- organismos patogênicos aos humanos (SILVA et al., 2006). Vários são os fatores que ocasionam em contaminação desses alimentos. Assim, a utilização de embalagens e temperaturas adequadas para cada tipo de alimentos proporciona melhores condições de armazenamento. De acordo com Carnelossi et al. (2005), a utilização de embalagens minimiza a perda de água e reduz a taxa respiratória desses alimentos durante o período de armazenamento. Por outro lado, a contaminação pode ocorrer durante o processo de manipulação (BARROSO et al., 2012). Portanto, faz-se necessário a adequação do sistema de produção desde o início do processamento. Assim, além do adequado manejo e embalagem, é ideal uma cadeia de frio bem implementada e controlada nos supermercados, para garantir a preservação do alimento que fica expostopor até oito dias (FERREIRA et al., 2016). A ingestão de alimentos contaminados confere um grave risco à saúde dos consumidores, podendo haver vários tipos de infecções microbianas ou intoxicações causadas por toxinas produzidas por esses micro-organismos. Nesse aspecto, o alimento age como um veículo para o patógeno ou confere condições para que este se multiplique em quantidade capaz de gerar doença (SCHERER, 2016). Diante do exposto, objetivou-se por meio desse estudo avaliar a qualidade microbiológica de diferentes alimentos minimamente processados comercializados em supermercado na Cidade de Maceió, Alagoas. MATERIAL E MÉTODOS Descrição e preparo das amostras As amostras de AMP foram obtidas em supermercados do Município de Maceió, sendo: Salada de hortaliças, salada de frutas, melão fatiado, abacaxi fatiado, e legumes em R. B. dos Santos et al. 46 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. cubos. Todos os AMP eram acondicionados em bandejas de poliestireno e revestidos por plástico filme de PVC. Após obtidas as amostras, foram acondicionadas em caixa de isopor sob resfriamento e encaminhadas ao laboratório para proceder às análises microbiológicas. Todas as amostras foram diluídas assepticamente em solução salina peptonada (0,1%), obtendo diluições de 10-1 a 10-3. Para tal, foi precedida a primeira diluição sendo pesada 25g de cada amostra que foi acrescida à 225 mL da solução salina peptonada. Procedidas as diluições, as amostras foram submetidas às análises microbiológicas. Micro-organismos mesófilos e psicrotróficos Foram plaqueados em profundidade 1 mL das diluições: 10-1, 10-2 e 10-3, em triplicata, utilizando o meio de cultivo PCA (Plate Count Agar) em placas de Petri. Para os mesófilos, as placas foram incubadas a 32 ºC por 24 horas e as destinadas pra psicotróficos foram incubadas a 11 ºC por sete dias. Os resultados obtidos foram expressos em Unidades Formadoras de Colônias por grama de cada amostra (UFC.g-1). Determinação de coliformes totais, termotolerantes e confirmação de E.coli Foi utilizada a técnica do Número Mais Provável por grama (NMP.g-1), empregando- se séries de 3 tubos. Esta técnica possui duas fases: o teste presuntivo, onde recuperam-se as células e detecta-se a presença de micro- organismos fermentadores de lactose e o teste confirmativo. No teste presuntivo foram utilizadas três diluições de cada amostra: 10-1, 10-2 e 10-3. Alíquotas de 1 mL foram transferidas para tubos de ensaio contendo meio de cultivo Lauril Sulfato Triptose (LST) e tubos de Durham invertido, e incubados a 37 °C por 24-48 horas. Foram considerados tubos positivos aqueles que apresentaram turbidez e produção de gás no interior dos tubos de Durham. No teste confirmativo, alíquotas de 1 mL dos tubos com amostras positivas foram transferidas para tubos contendo caldo Escherichia coli (EC) e tubos de Durham invertidos e incubadas a 45 °C por 24 horas. Foram considerados tubos positivos aqueles que apresentavam turbidez e produção de gás no interior dos tubos de Durham. A partir dos tubos, contendo EC, alíquotas de 1 mL dos tubos com amostras positivas foram transferidas para tubos contendo caldo Vede Brilhante (VB) e tubos de Durham invertidos e incubadas a 45 °C por 48 horas. Foram considerados tubos positivos aqueles que Qualidade microbiológica de... 47 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. apresentavam turbidez e produção de gás dentro dos tubos de Durham. Por não existir uma legislação própria para alimentos minimamente processados, foram seguidos os padrões microbiológicos estabelecidos na Resolução RDC Nº12/01 da ANVISA para hortaliças “frescas, in natura, preparadas (descascadas, selecionadas ou fracionadas), sanificadas, refrigeradas ou congeladas, para consumo direto”, a qual tolera a presença de 10² UFC.g-1 de coliformes a 45 °C e estabelece ausência de Salmonella sp. em 25g do produto (PEIXOTO et al., 2014). RESULTADOS E DISCUSSÃO Por meio das análises microbiológicas realizadas na condução dos experimentos e em comparação com os padrões estabelecidos pela RDC nº12 de 2001 (ANVISA, 2001), foi detectada a presença de coliformes totais e termotolerantes em todas as amostras de alimentos minimamente processados estudados. A contagem NMP.g-1 apresentou variação de <3,0 a >1100 (Tabela 1). Tabela 1 - Contagem de bactérias termotolerantes e coliformes em amostras de alimentos minimamente processados comercializados em Maceió, AL Alimento Presuntivo Termotolerantes (45 °C) Coliformes Salada de hortaliças >1100 <3,0 >1100 Salada de frutas >1100 >100 >1100 Melão fatiado <3,0 >1100 <3,0 Abacaxi fatiado <3,0 >1100 3 Legumes para sopa >1100 <1100 <1100 Nesse aspecto, nota-se que os produtos minimamente processados mistos, como é o casso das saladas e dos legumes para sopa, foram os que apresentaram maiores contagens nessa avaliação, o que pode estar relacionado às suas misturas, uma vez que alimentos mais fragmentados e misturados podem se tornar mais susceptíveis à contaminação, contrariamente, ao melão e ao abacaxi, que passam por um manuseio mais rápido. Este fator pode estar relacionado ao tempo de vida útil de prateleira de alimentos in natura, o que possuem variações de acordo com a hortaliça ou fruta estudada. R. B. dos Santos et al. 48 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. Assim, Sanches et al. (2017a) afirmam que estudos, acerca sobre o tempo de vida útil pós-colheita, visam levar ao consumidor, um produto que mantenha suas características organolépticas ao longo do tempo. Essa observação é importante pois, o intervalo decorrente do momento da colheita, armazenamento, transporte e processamento são passíveis de influenciar nas condições microbiológicas dos alimentos. Em relação à presença de coliformes, esta não indica que o alimento possuiu contato físico direto ou indireto com fezes humanas ou animais. A denominação “coliformes fecais” foi utilizada por muitos anos para descrever coliformes fermentadores de lactose com produção de gás a 44,5 ºC. E. coli e algumas cepas de Klebsiella e Enterobacter apresentam esta característica de termotolerância, entretanto, apenas E. coli têm como habitat primário o intestino humano (SILVA et al., 2006). Quanto a presença e contagem de bactérias mesófilas e psicrotróficas, foi observado um gradiente com variação de 185 a >300 para mesófilos e 53 a >300 para psicrotróficas (Tabela 2), sendo observada que para os alimentos mistos essa contagem foi superior a dos individuais como mostrado na contagem de termotolerantes e coliformes. Em estudos sobre caracteres microbiológicos de abacaxi minimamente processado, Silva (2001) encontrou coliformes totais variando de 1,3 a 46 NMP.g- 1 não detectando a presença de coliformes fecais. Contudo, Palu et al. (2002), analisando 15 amostras de frutas prontas para consumo, encontraram 3 amostras de mamão e uma de melão com níveis de coliformes totais entre 103 a 104 NMP.g-1 e contaminação com coliformes fecais em uma amostra de melão (3,5 x 103 NMP.g-1) e outra de mamão (2,4 x 104 NMP.g-1). Tabela 2 - Contagem de bactérias mesófilas e psicrotróficas em amostras de alimentos minimamente processados comercializados em Maceió, AL Alimento Mesófilos Psicrotróficos Salada de hortaliças >300 >300 Salada de frutas >300 53 Melão fatiado 187 >300 Abacaxi fatiado 185 >300 Legumes para sopa >300 >300 Qualidade microbiológica de...49 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. Um dos aspectos que influenciou o desenvolvimento de micro-organismos é a atividade metabólica desses vegetais após o processo de corte/fatiamento. Assim, Sanches et al. (2017b) afirmam que o corte de beterraba em rodelas e fatias proporciona redução de vitamina C, ao se comparar com tubérculos inteiros, o que é causado por contato com fatores externos como calor, luz e oxigênio. Embora as embalagens forneçam proteção, ainda assim existe troca de gases com o meio. A perda de compartimentalização oriunda do corte dos produtos minimamente processados pode ocasionar maior perda de ácido ascórbico, devido à oxidação direta, por meio da atividade da oxidase do ácido ascórbico, ou indireta, em virtude de atividade de peroxidase, polifenoloxidase e citocromo oxidase (MAIA et al., 2008; KLUGE et al., 2014). A taxa respiratória dos alimentos minimamente processados é aumentada de 3 a 7 vezes, em relação ao tecido intacto, o que se traduz em rápido consumo de oxigênio dentro da embalagem (VAROQUAUX; WILEY, 1997; PORTE; MAIA, 2001), isso explica o fato de os alimentos mais fragmentados possuírem maior contagem de micro- organismos, acarretando em uma deterioração mais rápida. Mamede et al. (2014), estudando milho minimamente processado, destacam que o processamento mínimo promove a retirada de barreiras naturais a perda de água, como a retirada da palha e o corte das extremidades. Com isso, o produto final torna-se mais suscetível à perda de massa por transpiração e desidratação, sendo importante o controle da umidade relativa. Desse modo, o excesso de humidade é um fator que influencia diretamente o crescimento microbiano pois, juntamente com os açúcares presentes nos alimentos, proporcionam um ambiente ótimo para o crescimento microbiano. Bem como a presença de açúcares e água, a temperatura é considerada um fator limitante, pois más condições de refrigeração proporcionam o crescimento microbiano, consequentemente acelerando o processo de deterioração (MAMEDE et al., 2014). Alimentos minimamente processados para consumo imediato demandam processos que priorizam a segurança microbiológica e o controle restrito da temperatura ao longo de todo o percurso do alimento. Dessa maneira, é de extrema importância, uma cadeia de frio bem implementada e controlada nos supermercados, para garantir a preservação do alimento que fica exposto por até oito dias, conforme o prazo de validade informado na embalagem (FERREIRA et al., 2016). Os produtos minimamente processados ficam expostos a todo tipo de contaminação, e, logo após a remoção da casca, que funciona como barreira parcial, a penetração de micro-organismos é facilitada. R. B. dos Santos et al. 50 Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.12, n.01, p.43-52, jan/abr. 2019. Outro fator que deve ser considerado são os aspectos tecnológicos que devem ser aplicados a cada fruto (PINHEIRO et al., 2005). Nesse sentido, uma influência que deve ser altamente observada é a manipulação no processamento desses alimentos, especialmente, aqueles que necessitam de remoção de cascas e outras partes que lhes conferem proteções. CONCLUSÃO Por meio das análises microbiológicas procedidas, constatou-se que os alimentos minimamente processados estudados não estão de acordo com os padrões sanitários estabelecidos pela ANVISA RDC n. 12 2001. As maiores contagens de UFC.g-1 e NMP.g-1 foram observadas em alimentos mistos, como observados nas saladas de hortaliças e frutas e legumes cortados para sopa. REFERÊNCIAS BARBERI, S. A. G; PASCHOALINO, J. E; SILVEIRA, N. F. A. Efeito do cloro na água de lavagem para desinfecção de alface minimamente processada. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.21, n.2, p.197- 201, 2001. BARROSO, G. S. P.; DOS SANTOS, T. M. C.; TENÓRIO, F. A.; FIGUEIREDO, A. N.; MONTALDO, Y. C. Análise microbiológica de amostras de milho verde cozido comercializado por ambulantes em Maceió, Alagoas. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v.7, n.3, p. 50-53, 2012. CARNELOSSI, M. A. G.; SILVA, E. O.; CAMPOS, R. S.; PUSCHMANN, R. 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