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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - 2º SEMESTRE

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1 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
11.10.19 – SISTEMA ENDÓCRINO: Hipófise e Supra-renais 
o Sistema envolvido na secreção de 
hormônios que atuam em diversos locais – 
manutenção da homeostasia corporal 
o Produz hormônios que são liberados 
lentamente e de ação duradoura 
Epitélio de revestimento: 
o número de células (simples ou 
estratificado) 
o morfologia da célula superficial 
(cubicas, colunares, pavimentoso) 
o especializações (queratina, 
paraqueratina ou cílios) 
Epitélio glandular: 
Glândulas endócrinas: agregados de 
células epitelioides incorporadas no 
tecido conjuntivo; origem epitelial. 
o Maioria é derivada de epitélio, mas 
algumas são derivadas de mesênquimas 
como a porção cortical da supra-renal, 
células foliculares dos ovários 
o Glândula se desliga do epitélio de 
superfície e ocorre invasão de células endoteliais 
o Hipófise, tireoide, paratireoide 
Glândulas exócrinas: proliferação continua para formar ductos 
Exócrinas x endócrinas 
o Exócrina: glândula mamária, glândula salivar = libera saliva produzido em um ácino 
para uma cavidade (boca) através de ductos 
o Endócrina: hipófise = libera hormônios para a corrente sanguínea, não possui ductos 
Hormônios: substâncias biológicas que atuam sobre células-alvo específicas 
o Ação clássica ou endócrina: produzidos por uma células e transportados pela corrente 
sanguínea para agir em outras células distantes 
o Ação parácrina: agem nas células ao redor das células que os produziu, não precisando 
percorrer a corrente sanguínea, ou seja, atuam localmente 
o Ação autócrina: produzidos por uma determinada célula para atuar nos seus próprios 
receptores 
o Peptídeos: pequenos peptídeos, polipeptídios e proteínas são o maior grupo de 
hormônios, se dissolvem na corrente sanguínea e disseminados por todo o corpo 
(hidrossolúveis) 
 
2 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
o Esteroides: derivados do colesterol que precisam de proteínas carreadoras para 
chegar ao órgão alvo, pois sofrem alto poder de degradação na corrente sanguínea 
(lipossolúveis) 
o Aminoácidos: dissolvem-se prontamente no sangue sem necessitar de proteínas 
carreadoras como as catecolaminas, noradrenalina, adrenalina 
HIPÓFISE 
• HIPÓFISE OU PTUITARIA: controle endócrino e neuroendócrino de outras glândulas 
endócrinas 
• Juntamente com o hipotálamo controlam outras glândulas 
• Glândula pequena 
• Localizada na sela túrcica do osso esfenoide, dentro da fossa hipofisial 
• Origem embrionária dupla: ectodérmica (cavidade oral) e sistema nervoso (diencéfalo) 
Componentes funcionais: 
• Lobo anterior (adeno-hipofise) 
Derivada a partir da invaginação do teto da orofaringe 
• Lobo posterior (neuro-hipofise) 
Neuroectoderma (diencéfalo) assoalho do 
Suprimento sanguíneo: 
Ocorre em duas regiões principais: plexo capilar primário e secundário 
• Artéria superior que chega ao infundíbulo da base do hipotálamo formando o plexo 
capilar primário 
• Formação de um segundo plexo capilar na região da adeno-hipofise 
• Os dois plexos ligados por veias: sistema porta venoso 
• Sistema porta é importante porque alguns hormônios são produzidos na base do 
hipotálamo e atuam sobre a adeno-hipósife, fazendo com que essa ligação seja rápida 
e eficaz 
• Hipófise é ligada ao hipotálamo 
 
3 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
SISTEMA PORTA: sistema que possui um vaso porta (vaso que une dois sistemas de capilares 
sanguíneos sem passar pelo coração) 
 
Adeno-hipófise (lobo anterior): 
1- REGIÃO PARS DISTALIS 
• Células organizadas em agregados (ninhos) ou cordões intercalados por capilares 
fenestrados (pequenos espaços na membrana das células endoteliais - predomina em 
órgãos endócrinos), facilita a passagem de substancias 
• Parte mais extensa da região anterior da hipófise 
• Hormônios tróficos (atuam em outras glândulas endócrinas): 
Células basófilas 
ACTH – liberado pela adeno-hipófise e tua no córtex da supra-renal induzindo a 
liberação de glicocorticoides 
THS 
FSH 
LH 
• Hormônios não-tróficos (não atuam em glândulas endócrinas, atuam diretamente no 
órgão alvo): 
Células acidófilas 
GH – atua no disco hipofisário, no fígado 
PRL – atua nas glândulas mamarias 
• Extremamente vascularizado 
Características morfológicas – parênquima formado por: 
• Células cromófilas: 
- basófilas (HE): citoplasma 
mais roxo produzem os 
outros hormônios 
- acidófilas: citoplasma 
mais vermelho (produzem 
hormônio do crescimento 
ou prolactina – GH ou 
PRL) 
 
• Células cromófobas: 
não coram com HE 
 
• Células 
foliculoestreladas: 
agrupamentos celulares pequenos, possui junções que fazem a comunicação entre as regiões 
pars distalis e pars tuberalis da adeno-hipófise, possuem função de sustentação do 
parênquima da pars distalis. 
 
4 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
Pelo HE não podemos saber quais células secretam determinados hormônios 
2- PARS INTERMEDIA 
• Células com citoplasma basofílico 
• Papel não bem definido – em 
anfíbios produzem hormônio que 
está envolvido com o estímulo de 
produção de melanina 
• Em humanos provavelmente 
secretam ACTH 
• Possui estruturas que parecem 
folículos que pode ser confundido 
com os folículos da glândula 
tireoide – NÃO CONFUNDIR 
 
• Células ao redor de folículos 
repletos de coloide 
 
 
3- PARS TUBERALIS 
• Característica principal: altamente vascularizada 
• Cordões e vasos sanguíneos 
• Poucas células basófilas que secretam hormônios se comparado com a pars distalis 
 
5 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
 
 
 
 
 
 
Neuro-hipófise (posterior): não é glândula endócrina (não possui células secretoras, ou seja, 
não produz hormônios) tem apenas função de armazenamento, é uma extensão do sistema 
nervoso central que armazena e libera produtos secretores do hipotálamo. 
• Maior vascularização por capilares fenestrados ocorre na periferia 
• Ocorre apenas liberação de hormônios: 
ADH (antidiurético, age nos túbulos coletores dos rins e aumenta a reabsorção de água 
e sódio, diminuindo a diurese) – inibido pelo álcool 
Ocitocina (atua na musculatura lisa promovendo contração da parede uterina no parto 
e a contração das glândulas mamarias para ejeção do leite materno) 
• HE: núcleos de células chamadas pituícitos, tem função semelhante aos astrócitos 
(fazem parte da BHE, vedam a extensão do capilar e nutrem os neurônios), estão 
ligados aos vasos sanguíneos que percorrem a neuro-hipofise e dão sustentação aos 
axônios que compõem a neuro-hipofise 
• Corpúsculo de Herring: porções terminais de axônios dilatados por conta da grande 
quantidade de vesículas contendo ADH ou Ocitocina que formam massa eosinofílica 
 
6 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
• Núcleos de 
pituícidos e 
corpúsculos de 
Herring 
 
 
 
 
 
 
 
 
Supra-renais: 
Número par localizadas sobre os 
rins 
• Revestida por tecido conjuntivo 
denso formando uma capsula 
• Córtex adrenal: maior porção, 
de origem mesenquimal (exceção) 
• Medula adrenal: região central, 
de origem epitelial 
 
 
 
 
 
MEDULA: 
• Constituídas por células cromafins (afinidade com cromo) 
• São neurônios modificados 
• Organizadas em agrupamentos ovoides e em cordões arredondados interconectantes 
curtos 
• Bastante vascularizada 
• Possui vesículas secretoras 
Aspecto morfológico das células cromafins: 
• Origem na crista neural 
• Célula ovoide, poliédrica 
• Citoplasma basófilo - roxo (relacionado ao ribossomo ácido ribonucleico RER – síntese 
proteica) 
 
7 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
• Recebem inervação direta do SNC simpático pré-glanglionares: acetilcolina se liga aos 
receptores da membrana das 
células cromafins que liberam 
catecolaminas resultando na 
resposta de luta ou fuga 
 
• Sintetiza grandes quantidades de proteínas 
como catecolaminas, epinefrina (vesículas menores) 
e norepinefrina (vesículas maiores com estrutura 
eletrodensa eesférica) 
 
 
 
 
CÓRTEX: 
• Maior porção da supra-renal 
• Tecido conjuntivo fibroso que reveste toda a supra-renal 
Zona glomerulosa (mais externa) 
• Mais aglomeração, células agrupadas 
• Núcleos mais escuros (hipercromaticos) 
• Células colunares ou piramidais 
de núcleo corado e citoplasma 
basofílico formando cordões e 
ninhos 
• Secretam mineralocorticoides 
como a aldosterona 
• Sistema renina angiotensina 
aldosterona: choque 
hipovolêmico, queda de 
pressão – aparelho 
justaglomerular detecta 
alteração de osmolaridade, 
liberando renina convertendo 
 
8 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
angiotensinogênio em angiotensina I e em angiotensina II nos pulmões que atuam na 
camada glomerulosa na supra-renal, liberando aldosterona que atua nos túbulos 
distais recaptando sódio. 
Zona fasciculada (mais extensa) 
• Citoplasma basófilo (mais claro com aéreas brancas) 
• Formam cordões retos e paralelos uns aos outros = aspecto de fascículos 
• Células cuboides, poligonais, poliédricas 
• Produzem principalmente esteroides – organela mais predominante além das 
mitocôndrias, dos RER e Golgi, é o REL que faz a síntese dos hormônios esteroidais 
• Esteroides (lipídeos) fazem com que o citoplasma tenha aéreas esbranquiçadas no 
corte histológico 
• Produção de glicocorticoides como o cortisol 
• O ACTH (produzido na pars distalis da adeno-hipófise pelas células basófilas) regula a 
secreção da zona fasciculada 
 
Zona reticulada (mais interna) 
• Cordões irregulares se afastam, formando uma rede tortuosa e anastomosada 
• Citoplasma com aéreas claras porque é uma célula envolvida com síntese de 
esteroides 
• Produção de gonadocorticóides – hormônio sexual mais predominante em mulheres 
• Células pequenas, cuboides, arredondadas 
 
 
9 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
 
18.10.19 – GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
TIREOIDE (prática): 
Generalidades: 
• Origem: endoderma na 4ª semana da gestação 
• Controla o metabolismo corpóreo pela síntese tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) 
• Lobulada e revestida por tecido conjuntivo frouxo 
• Altamente vascularizada por capilares fenestrados 
Parênquima (onde tem células com atividade funcionais do órgão): 
• Células parafoliculares ou C (ao lado dos folículos, produzem calcitonina) 
- formam agrupamentos entre os folículos 
- pouco RER 
- grânulos de calcitonina (produção de calcitonina) 
 
10 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
- palidamente corada porque possui pouco RER, ao lado dos folículos, grânulos eletrodensos 
- calcitonina: ajuda na regulação de cálcio orgânico, tendo como principal função inibir a 
reabsorção de tecido ósseo, diminuindo o nível de cálcio no sangue. 
 * antagonista fisiológico do PTH, níveis séricos de Ca+, tumores endócrinos (produção 
exacerbada de calcitonina = muita deposição de cálcio nos ossos - carcinoma medular tireoide) 
 
• Células foliculares (folículos tireoidianos com material coloide, produzem T3 e T4) 
- célula principal ou tirócito (epitélio simples) 
- coloide (substancia gelatinosa constituída principalmente por uma glicoproteína chamada 
tireoglobulina que é precursora de T3 e T4) no centro 
- microvilosidades voltadas para o coloide (aumenta superfície de contato, favorece a 
reabsorção dos hormônios) 
- muito RER e Golgi 
- folículo grande ou pequeno refletem na função da glândula (hiper ou hipotireoidismo) 
- células pequenas e grande quantidade de coloide = hipotireoidismo (gordura, sono, queda de 
cabelo, problema nos ossos pela diminuição de calcitonina, unhas fracas 
- células grandes e pouca quantidade de coloide = hipertireoidismo 
 
• Única glândula que armazena o hormônio que produz no interior do seu folículo 
• Folículos revestidos por células endoteliais cubicas ou cilíndricas, reticulo endoplasmático 
rugoso e complexo de golgi. 
Alta concentração de cálcio no sangue → aumento da calcitonina (células parafoliculares ou C da 
tireoide) → aumenta deposição de cálcio nos ossos, inibe osteoclastos → diminui cálcio no sangue 
 
11 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
Baixa concentração de cálcio no 
sangue → aumento de paratormônio 
→ estimula osteoclasto via receptor 
→ aumenta a reabsorção de osso → 
aumento de cálcio no sangue 
CALCITONINA E PARATORMONIO = 
HORMONIOS ANTAGONICOS 
FISIOLOGICOS RELACIONADOS AO 
CALCIO 
 
PF – células parafoliculares 
C – coloide 
SETA – epitélio simples cubico de 
células foliculares 
 
Controle de hormônios: 
• Hipotireidismo 
Bócio por deficiência de iodo (bócio endêmico) 
Iodo tem relação direta com T3 e T4 = hipertrofia da tireoide 
• Hipertireoidismo 
Doença de Graves (bócio exoftálmico) 
Magreza, taquicardíaca, hiperativismo, sudorese intensa, protrusão ocular 
 
 
12 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
1- Síntese tireoglobulina 
Hipofise estimula tireoide (TSH) que estimula a tireoide → células foliculares que produzem 
tireoproteina → glicosilada no c. golgi → exocitose → lumem (colóide) → tireoglobulina 
 
2- Captação iodeto 
Iodo no sangue → proteínas fazem transporte ativo que capta 2 moléculas de iodo para a 
célula folicular e secreta 2 átomos de Na+ → iodo no citoplasma → proteína co-transportadora 
(pendrina) leva iodo para o coloide → no coloide = tireoglobulina + iodeto 
 
3- Oxidação do iodeto intracelular 
 
4- Iodação da tireoglobulina 
Tireoglobulina isolada 
Iodo isolado 
Tireoglobulina associada a T3 e T4 
 
5- Produção T3 e T4 
Tireoglobulina associada a T3 e T4 = vão para dentro da célula onde ocorre o desacoplamento 
por ação de enzimas liberando T3 e T4 
T3 e T4 são liberados no sangue e a tireoglobulina volta para o coloide 
 
13 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
6- Reabsorção do coloide 
TSH ou tireotropina: estimula captação iodeto circulante 
Controlado por I: ação inibitória (altas concentrações) 
 
7- Liberação de T3 e T4 
T3: mais potente, mais rápida 
T4: mais abundante (90%) 
 
 
 
 
PARATIREOIDE: 
Generalidades: 
• Intimo contato com a tireoide 
• Quatro glândulas pequenas 
• Síntese de paratormônio que controla a homeostase de cálcio 
Células da paratireoide: 
• Cordões de células epiteliais 
• Capilares sanguíneos 
 
14 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
• Células principais: PTH 
- produz paratormônio que aumenta a atividade do osteoclasto → reabsorve osso ➔ aumento 
de cálcio no sangue 
- estimula reabsorção de cálcio no túbulo distal 
• Células oxífilas 
 
• Hiperparatireoidismo: 
Aumenta Ca+2 plasmático 
Depósitos patológicos Ca+2 (rins e artérias) 
Ossos frágeis 
Tumor na paratireoide = alta produção de paratormônio: osso frágil, calcificações renais são comuns 
• Hipoparatireoidismo: 
 Diminuição Ca+2 plasmático 
Ossos mais densos e mineralizados 
Hiperreflexia e contrações espasmódicas do 
músculo esquelético 
 
 
 
 
 
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GLANDULA PINEAL: 
Generalidades: 
• Pequena 
• Epífise cerebral ou corpo pineal 
• Controla ritmos biológicos por meio da produção de triptofano que é precursor da melatonina 
Células: 
• Pinealócitos: 95% 
- Nucléolos evidentes 
- Ramificações dilatadas (atividade neuroendócrina) 
- Síntese de melatonina 
• Células intersticiais (gliais) 5% 
- Semelhantes aos astrócitos 
- Núcleos evidentes e prolongamentos 
• Acúmulo de fosfato de cálcio ou areia cerebral na matriz: diminui a atividade do pinealócito = 
diminuição do triptofano 
Melatonina: 
• Secretada no escuro, a luz interfere liberação do triptofano 
• Fotossensível: responde à estímulos luminosos 
• Regulação ritmos circadianos e sazonais (dia e noite) 
• Regulação função reprodutiva (atividade esteroidogênicas gonoidais) 
• Aumenta a resistência à insulina 
 
 
16 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
ILHOTAS DE LANGERHANS (pratica): 
Generalidades: 
• Micro-órgão endócrino presente no 
tecido pancreático exócrino 
Morfologia: 
• Células poligonais dispostas em 
cordões rodeadas porcapilares 
sanguíneos fenestrados 
• Palidamente coradas 
• Alfa (acidófilas) 
- secretoras de glucagon (eleva as 
taxas glicêmicas) 
- periferia da ilhota 
- coradas por prata 
• Beta (basófilas) 
- secretoras de insulina 
- mais central 
• Delta 
- produtora de somatostatina (inibe pâncreas endócrino) e gastrina 
- também na periferia da ilhota 
• Células PP ou F 
- produz polipeptídeo pancreático 
- estimula as células gástricas 
 
Victoza: diabético/emagrecimento – 
tratamento de diabetes tipo II. Efeitos 
colaterais: pessoa passa mal, se sente 
cheio e emagrece. Quem não é diabético 
desencadeia resistência a insulina 
tornando-o diabético do tipo II. 
 
 
25.10.19 – SISTEMA URINÁRIO 
• Composto por: Rins, ureter, bexiga, uretra. 
• Elimina metabólitos do corpo 
• Homeostase corporal 
• Atividades endócrinas (rins) 
Secretam renina 
Produzem eritropoetina, hormônio que atua na medula óssea produzindo células vermelhas 
ESTRUTURA GERAL DO RIM: 
 
 
17 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
• Parenquima: zona 
cortical e medular 
• Parte medular 
organizada em pirâmides 
• Hilo: artérias, veias, 
nervos, ureter 
• Tecido adiposo e 
conjuntivo associado ao 
hilo dificulta a visualização 
dos vasos sanguíneos 
• Apresenta uma cápsula 
espessa de tecido 
conjuntivo que 
histologicamente 
apresenta 2 regiões: 
- externa (mais azul, 
composta por tecido 
conjuntivo denso não 
modelado, é mais fibrosa) 
- interna (bastante 
celularizada e composta 
por miofiblobrastos = 
células com habilidade de 
contração e extensão, 
importantes para a manutenção do volume do rim). 
CÓRTEX: 
• Estrutura redonda típica chamada de corpúsculo renal (porção inicial do néfron 
que é a unidade morfofuncional do rim) HE 
• Raios medulares: linhas rosas mais claro, tubos retilíneos (alça de Henle ou ducto 
coletor) 
• Labirinto cortical: entre os raios medulares (corpúsculo renal e os túbulos proximal 
e distal) 
MEDULAR: 
• Pirâmides medulares ou pirâmides de Malpighi 
• Ductos coletores que se iniciam no córtex e se direcionam para a medula 
• Morfologia cuboide e colunar que revestem o ducto coletor 
 
 
 
 
18 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
NÉFRON: 
• Unidade funcional e estrutural do rim 
• Corpúsculo renal + túbulo contorcido proximal + alça de Henle + túbulo contorcido 
distal 
• Ducto coletor: local onde os néfrons desembocam 
• Dependendo da posição podem ser classificados em: justa-medulares (entre córtex 
e medula) e subcapsulares (voltados para a região da capsula) 
• Justa-medular: alça de Henle é mais longa 
• Subcapsular: alça de Henle é mais curta 
Corpúsculo renal: 
• Porção inicial do néfron 
• Glomérulo: várias alças de capilares do tipo fenestrado (pequenas aberturas na 
membrana plasmática, sem presença de diafragma) 
(tipos de capilares: contínuos, descontínuos e fenestrados) 
• Capsula de Bowman: tem 2 camadas: visceral (reveste o endotélio) e parietal (mais 
externa) e entre as duas há um espaço onde é lançado o ultrafiltrado glomerular (urina 
filtrada) 
• Polo vascular: 
• Polo urinário: 
• Epitélio simples pavimentoso = glomérulo 
• Epitélio simples pavimentoso: camada parietal da capsula 
• Espaço branco: espaço de Bowman 
 
19 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
• Aparelho de filtração glomerular que filtra o sangue e é comporto por: 
- Endotélio glomerular (fenestrado) 
- Membrana basal glomerular 
(espessa, representa a fusão da 
lâmina basal do endotélio com a 
lâmina visceral da capsula; rosa mais 
escuro em HE; as proteínas comuns 
são colágeno tipo IV e laminina; tem 
função importante na filtração do 
sangue) 
- Camada visceral da capsula de 
Bowman (célula que parece polvo e 
reveste o capilar chamada de 
podócito; há espaço entre os 
pedicelos do podócito, onde existe 
um diafragma de membrana seletiva) 
 
• Mesângio: não visível em HE, apresentam quatro funções principais: 
- Capacidade de fagocitose endocitose (limpeza da membrana basal) 
- Suporte estrutural (suporte físico para os capilares) 
- Secreção para reparo do corpúsculo renal 
- Modulação da distensão glomerular 
- Células mesangiais (centro) 
- Células mesangiais extra-glomerulares 
 
 
 
 
20 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
 
• Aparelho justaglomerular faz o controle eletrolítico do corpo (sódio, potássio) e 
volume de sangue, localizado parte dentro do corpúsculo e parte fora, porém, próximo 
comporto por: 
- Mácula densa (região roxa, colular, núcleo hipercroatico, basofílico) 
- Células justaglomerulares (células musculares lisas modificadas a partir da parede da 
arteríola aferente, grande quantidade de vesículas produtoras de renina) 
- Células mesangiais extra-glomerulares 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona: 
- Células da macula densa são especializadas em detectar alterações de sódio e 
volume sanguíneo, estimula células justaglomerulares para liberação de renina que 
converte angiotensinogênio em angiotensina I e é convertida em angiotensina II no 
pulmão, a angiotensina II atua em vasos periféricos causando vasoconstrição e na 
zona glomerulosa do cortex da supra-renal onde estimula aldosterona, que atua nos 
ductos coletores e proximais do néfron para captar sódio e água. 
 
 
 
21 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
Túbulos: 
• Classificados de acordo com o percurso, contorcido ou reto, distante ou próximo, 
espesso ou delgado 
• Túbulo contorcido proximal (liquido isosmótico em relação ao plasma): 
- Células epiteliais com borda em escova (microvilos) que tem função de aumento da 
área de absorção, citoplasma em mitocôndrias, bastante afinidade com a eosina 
(rosa), apresentam pregas ou projeções nas paredes laterais que ligam umas às outras 
e na posição basal há invaginações, presença de junções de oclusão para que fiquem 
bem aderidas 
- Projeções em direção ao lúmen (em branco) e citoplasma mais vermelho 
(eosinofílico) 
- Funções: absorção de água (maior quantidade) por poros como aquaporina, glicose é 
100% recaptada por receptores GLUT, bomba sódio e potássio lançam grande 
quantidade de sódio e para sua manutenção é lançado cloreto entre as células 
recaptando água. 
- Comprimento maior que o túbulo distal 
 
• Túbulo reto proximal: 
- Ramo descendente espesso 
- Menos especializado 
- Células mais curtas e com borda menos desenvolvida 
• Alça de Henle: 
- Porção reta do néfron 
- Ramo descendente (mais espesso – hiperosmótico pois a água é reabsorvida por 
osmose, saindo no néfron, acumulando íons dentro do néfron 
- Ramo delgado (diferem nas suas propriedades estruturais e funcionais, grande 
quantidade de bomba sódio e potássio) 
- Ramo ascendente espesso (transporte de íons do lúmen 
para o interstício, hiposmótico – impermeável à água) 
 
22 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
- Células sem muito potencial de absorção, não há identificação de microvilos 
- Porção delgada ascendente: onde a macula densa está localizada 
 
 
• Túbulo contorcido distal: 
- 1/3 do comprimento do túbulo contorcido proximal 
- Localizado a partir da macula densa 
- Absorve água e outros elementos 
- Cálcio mediado pelo paratormônio que aumenta os níveis de cálcio pelo organismo 
ativando osteoclasto, age no túbulo contorcido proximal (hormônio produzido pela 
 
23 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
para-tireóide pelas células principais) a calcitonina antagônica do paratormônio e é 
produzida pela tireóide (pelas células parafoliculares ou C) 
- Ausência de projeções no lúmen, células pequenas e citoplasma fracamente 
eosinofílico (mais claro) 
 
DUCTOS CONECTORES: 
• Se concentram na região da medula 
• representam uma região de transição entre o túbulo contorcido distal e o ducto 
coletor cortical 
• Iniciam com morfologia cuboide e terminam como colunar 
• Células que revestem os ductos possuem citoplasma bem claro (HE), colunar baixa, 
bastante vascularizada, mas no ápice da pirâmideessas células se tornam colunares 
altas 
• Células claras (principais): 
- Canais de água regulados pelo hormônio antidiurético (ADH – produzido no 
hipotálamo, armazenado e liberado na neuro-hipófise onde também é liberada a 
ocitocina) 
• Células escuras (intercaladas) 
- Células alfa (secretam H+) e beta (secretam íons bicarbonato) 
- Controlam o PH da urina 
- São intercaladas 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO: 
• Bastante vascularizado e inervado 
BEXIGAS E VIAS URINÁRIAS: 
• Todas as vias excretoras, exceto a uretra, apresentam a mesma organização geral 
 
24 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
• Epitélio de transição reveste os cálices, os ureteres, a bexiga e o segmento inicial da 
uretra 
Bexiga: 
• ARMAZENA A URINA FORMADA PELOS RINS POR ALGUM TEMPO E A CONDUZ 
PARA O EXTERIOR PELAS VIAS URINÁRIAS 
 
• EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO (ET) 
- Células responsáveis pela 
barreira osmótica entre a urina e 
os fluidos teciduais 
 Membrana plasmática 
especializada e apresenta placas 
separadas por faixas de 
membrana mais delgada 
- Bexiga vazia: placas espessas → 
vesículas fusiformes 
intracitoplasmáticas → próximo à 
superfície celular 
- Bexiga cheia: vesículas 
citoplasmáticas fusiformes → 
placas espessas → aumenta a 
superfície das células 
- Membrana plasmática é 
sintetizada no complexo de Golgi 
e é composta por cerebrosídeos 
(principal componente da fração 
dos lipídios polares) 
- A superfície luminal do epitélio de transição é coberta por placas rígidas que 
desempenham importante papel na barreira de 
permeabilidade 
 
 
25 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
• LÂMINA PRÓPRIA (LP) 
- Tecido conjuntivo que varia do frouxo ao denso 
- Há feixes de tecido muscular liso em torno da mucosa 
FOLHETO PERITONEAL: Envolve a parte superior da bexiga externamente 
MEMBRANA ADVENTÍCIA: Envolve as demais partes da bexiga externamente 
Ureter: 
• Musculo liso das vias urinárias é disposto em feixes 
• tecido muscular liso - camada longitudinal interna 
• Tecido muscular liso – camada circular externa 
• Tecido muscular liso – camada longitudinal externa (apenas na porção inferior do 
ureter) 
EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO (ET) 
• Células responsáveis pela barreira 
osmótica entre a urina e os fluidos 
teciduais 
• Membrana plasmática especializada e 
apresenta placas separadas por faixas 
de membrana mais delgada 
LÂMINA PRÓPRIA (LP) 
• Tecido conjuntivo frouxo muito 
vascularizado 
MÚSCULO LISO (ML) 
CAMADA EXTERNA (ADVENTÍCIA) 
• Tecido conjuntivo 
TECIDO ADIPOSO (AD) 
• Envolve a camada adventícia 
 
31.10.19 – SISTEMA DIGESTÓRIO 
o Cavidade Oral 
o Esôfago 
o Estômago 
o Intestino Delgado e Grosso 
o Reto 
o Ânus 
Glândulas Associadas: Salivares, Fígado e Pâncreas 
Funções: 
o Obter as moléculas necessárias para a manutenção, crescimento e demais necessidades 
energéticas do organismo a partir dos alimentos ingeridos 
 
26 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
o Quebra de moléculas maiores em menores (absorção) 
o Absorção água, vitaminas e minerais 
o Barreira protetora - a camada mais interna do trato digestivo constitui uma barreira protetora 
entre o conteúdo luminal (meio externo) e o meio interno do organismo. 
 
➔ Boca: onde o alimento é umedecido pela saliva e triturado pelos dentes, formando pedaços 
menores; a saliva também inicia a digestão de carboidratos. 
➔ Estômago e intestino delgado: onde o alimento, transformado em seus componentes básicos 
(aminoácidos, monossacarídeos, ácidos graxos livres, monoglicerídios), é absorvido. 
➔ intestino grosso: ocorre a absorção de água, tornando semissólido o conteúdo luminal que não 
foi totalmente digerido. 
Estrutura geral: 
 
o CAMADA MUCOSA: 
• Revestimento epitelial: 
- Proteção 
• Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo: 
- Rico em vasos sanguíneos, linfáticos e células 
musculares lisas, glândulas e tecido linfoide 
• Camada muscular: 
- Separa a camada mucosa da submucosa 
- Consiste em duas subcamadas delgadas de 
células musculares lisas: circular interna e 
longitudinal externa, que promovem o movimento 
da camada mucosa aumentando o contato da 
mucosa com o alimento 
• Absorção: 
 
27 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
- Projeções mucosa, pregas circulares, vilosidades e microvilosidades 
• Secreção: 
- Produção enzimas digestivas, hormônios, muco e Ac 
 
o CAMADA SUBMUCOSA: 
• Tecido conjuntivo denso: 
Muitos vasos sanguíneos e linfáticos 
• Plexo nervoso submucoso: 
Fibras nervosas parassimpáticas (sistema nervoso entérico) e simpáticas 
Fibras nervosas não-mielinizadas e células Ganglionares (Plexo Nervoso Meissner) 
• Pode conter também glândulas e tecido linfoide 
 
o CAMADA MUSCULAR: 
• Células musculares lisas orientadas em espiral, divididas em duas subcamadas: 
- Interna (próxima do lúmen): a orientação é geralmente circular, comprime e mistura o 
conteúdo ao contrair 
- Externa: é majoritariamente longitudinal, propele o conteúdo por encurtamento tubo 
- Entre essas duas subcamadas observa-se o plexo nervoso mioentérico (ou plexo de Auerbach) 
e tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos e linfáticos. Assim, as contrações da camada 
muscular, geradas e coordenadas pelos plexos nervosos, impulsionam e misturam o alimento 
ingerido no trato digestivo 
 
 
28 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
• Sistema nervoso entérico: 
- Plexo submucoso (interno): secreção gastrointestinal e fluxo sanguíneo 
- Plexo mioentérico (externo): movimentos 
• Peristalse: ondas de contração 
• Circular: esfíncter ou valva 
- Faringoesofágico: impede entrada ar 
- Esofágico inferior: impede refluxo gastro-esofágico 
- Pilórico: controla liberação quimo 
- Interno do ânus: impede passagem fezes para dentro do canal anal 
 
o CAMADA SEROSA OU ADVENTÍCIA: 
• camada delgada de tecido conjuntivo frouxo 
• revestida por um epitélio pavimentoso simples denominado (mesotélio) 
• Na cavidade abdominal, a serosa que reveste os órgãos é denominada peritônio visceral e está 
em continuidade com o mesentério (membrana delgada revestida por mesotélio nos dois 
lados) suporta os intestinos, e com o peritônio parietal (uma membrana serosa que reveste a 
parede da cavidade abdominal). 
• Em locais em que o órgão digestivo está unido a outros órgãos ou estruturas, a serosa é 
substituída por uma adventícia espessa, que consiste em tecido conjuntivo e tecido adiposo 
contendo vasos e nervos, sem o mesotélio. 
Principais funções do revestimento epitelial da mucosa do trato digestivo: 
o prover uma barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do 
organismo 
o facilitar o transporte e a digestão do alimento 
o promover a absorção dos produtos desta digestão 
o produzir hormônios que regulem a atividade do sistema digestivo 
o muco para lubrificação e proteção 
ESÔFAGO: 
o tubo muscular 
o transportar o alimento da boca para o estômago. 
o mesmas camadas que o resto do trato digestivo 
 
 
 
29 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
o Mucosa esofágica: 
- revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado 
o Na lâmina própria: 
- glândulas (glândulas esofágicas da cárdia) que secretam muco 
- tecido linfático disperso 
- músculo liso longitudinal 
o Na submucosa: 
- Tecido Conjuntivo Denso 
- Plexo submucoso Meissner 
- Glândulas esofágicas (próprias e cárdicas): 
secretoras de muco que facilita o 
transporte de alimento e protege a 
mucosa 
o A camada muscular: 
- porção proximal do esôfago - fibras 
estriadas esqueléticas (esfíncter superior, 
importante para a deglutição) 
- porção média - musculatura estriada 
esquelética e lisa 
- porção distal - células musculares lisas 
 
Somente a porção do esôfago que está na cavidade 
peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. 
O restante é envolvido por uma camada de tecido 
conjuntivo, a adventícia, que se mistura com o tecido conjuntivo circundante. 
 
 
 
30 VERÔNICA TREVIZANLAGNI – TVII A 
ESTÔMAGO: 
o segmento dilatado do trato digestivo e digere parcialmente os alimentos, secretam enzimas e 
hormônios- funções exócrinas e endócrinas. 
Função: 
o transformar o bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo) através da atividade muscular e 
química 
o digestão química: se deve a continuação da degradação de carboidratos iniciados na boca, 
adição de fluído ácido, digestão parcial de proteínas (pepsina) e digestão parcial de TAG (lipases 
gástrica e lingual) 
o mucosa gástrica: epitélio glandular cuja unidade secretora é tubular e ramificada que 
desemboca na fosseta gástrica – todo epitélio gástrico está em contato com tecido conjuntivo 
frouxo 
Regiões: 
 
o Cárdia: 
- banda circular estreita – está na transição do 
esôfago para o estomago 
- contém glândulas tubulares e as células secretoras 
produzem muco e lisozima 
- epitélio colunar simples 
- grânulos mucocinogênicos visíveis (aspecto turvo e 
alta concentração de bicarbonato e potássio) 
- prostaglandinas: proteção da mucosa gástrica, 
estimula secreção bicarbonatos, aumenta espessura 
do muco e aumenta vasodilatação 
- não tem capacidade de absorção (apenas para 
água, sais, medicamentos lipossolúveis, aas e aines) 
 
o Fundo e Corpo: 
- Glândulas fúndicas tubulares que se abrem em 
fossetas 
- glândulas tubulares 
Células mucosas: secretam mucinas. 
Presente no istmo 
Responsáveis pelo revestimento 
 
Células parietais: oxínticas secretam ácido clorídrico (bacteriostática), cloreto de potássio e 
outros eletrólitos. 
Secreção estimulada: parassimpático, histamina, gastrina 
Presentes mais no istmo e no colo 
Arredondadas/piramidais, núcleo esférico, citoplasma eosinofílico, mitocôndrias, canalículo 
intracelular microvilos 
 
Células zimogênicas (principal): sintetizam e exportam proteínas 
Contêm o pepsinogenio que é convertido em pepsina, são ativas em PH menor que 5 e essas 
células também produzem lipase 
Predominam na região basal das glândulas 
Basofílica (RER) 
Células enteroendocrinas: secretam a serotonina e somastina 
 
31 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
Presentes próximas da base das glândulas 
Células tronco: apresentam altas taxas de mitoses 
Realizam renovação celular 
Presentes mais no istmo e colo 
 
 
o Piloro: 
- contém fossetas gástricas profundas e 
mais longas, onde as glândulas pilóricas 
(simples ou ramificadas) se abrem e 
secretam muco 
- contém muitas células G (gastrina que 
ativa produção de ácido pelas células 
parietais) 
 e células mucosas (muco e lizosima) 
intercaladas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
INTESTINO DELGADO: 
o Local terminal da digestão 
o absorção de nutrientes 
o secreção endócrina 
o Comprimento de 6 metros 
o Os produtos da digestão são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento 
Segmentos: 
o Duodeno 
o Jejuno 
o Íleo 
Especializações: 
o Pregas circulares: são dobras 
o vilosidades intestinais que são projeções alongadas 
formadas pelo epitélio e lâmina própria (válvulas de 
Kerckring) 
o microvilosidades enterócitos: planura estriada 
o Vasos sanguíneos e linfáticos (lacteal): terminação 
cega 
o Capilar lacteal: acompanhados de células musculares 
lisas 
o Contração e encurtamento intermitente das 
vilosidades 
o Glândulas Intestinais (Criptas de Lieberkülhn) 
 
33 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
Camada mucosa: 
o epitélio absortivo 
o camada muscular da mucosa 
o lâmina própria com nódulos do tecido 
linfático GALT 
o Nódulos agregados ou placa de peyer 
 
o Enterocitos: 
- células absortivas, são colunares altas – 
cria a borda em escova, que é um 
conjunto de microvilosidades (planura 
estriada). 
- Zônulas de oclusão 
- Apresentam enzimas glicoproteicas- 
(dissacaridase e dipeptidase). 
- Secretam água e eletrólitos: estado líquido apropriado do quimo intestinal 
- Lactase: dissacaridase cliva lactose em galactose e glicose 
 - Ausente lactentes e adultos: intolerância à lactose (distensão abdominal e diarreia) 
 
o Caliciformes: 
- distribuídos entre as células absortivas – produzem glicoproteínas acidas (mucinas) 
que hidratadas se juntam e formam o muco (protege e lubrifica o revestimento do 
intestino) 
 
o Células de Paneth: 
 
34 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
- base das glândulas intestinais 
- células exócrinas com grandes grânulos de secreção eosinofilicos: lisozimas (exerce 
controle sobre a microbiota intestinal, devido a sua atividade antibacteriana), 
defensina, zinco e arginina que permeabilizam e digerem a parede de bactérias 
- regulação da flora intestinal 
 
o Células microfold – Células M: 
- células epiteliais especializadas que recobrem as placas de Peyer – localizadas no íleo 
- fazem inúmeras invaginações basais que contém linfócitos e células com antígenos 
- defesa imunológica 
- Transportam os seguintes antígenos: T CD4+ GALT 
 
o Célula enteroendocrinas: 
- produzem colecistocinina - estimula contração da vesícula biliar e secretina 
- estimula secreção de bicarbonato pancreático e estimula as células principais do 
estômago na produção de pepsinogênio 
– Efeito parácrinos ou endócrinos 
Camada submucosa: 
o Glândulas submucosas (duodeno – gls. Brunner): 
muco alcalino pH 8,1-9, 3, fazem a proteção da 
muscosa intestinal - acidez suco gástrico. 
Camada muscular externa: 
o musculatura lisa: circular (interna) e longitudinal 
(externa) 
o plexo mioentérico (Auerbach) 
 
INTESTINO GROSSO: 
Generalidades: 
o ceco, colón ascendente, transverso, descendente, 
sigmoide, reto e anus 
o Haustros: sáculos 
o Apêndices omentais: projeções adiposas da serosa 
o Superfície lisa 
o Células absortivas colunares: reabsorção eletrólitos e água 
o Caliciforme 
Camada mucosa: 
o não apresenta pregas (exceto no reto) e nem vilosidades. 
o camadas circulares e longitudinais 
o fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas: as tênias do 
colón 
Camada serosa: 
o apresenta protuberância formadas por tecido adiposo: apêndices epiploicos. 
 
35 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
o O apêndice é um divertículo do colón, é pequeno e estreito, porém com abundancia 
em nódulos linfoides e com menos glândulas intestinais e sem tênias do colón. 
Lâmina própria: 
o rica em células linfoides e em nódulos que se estendem até a submucosa. 
 
 
Funções: 
o Absorção de água 
o Fermentação 
o formação da massa fecal 
o produção de muco. 
Células absortivas colunares: reabsorção eletrólitos e água. 
E células caliciformes. 
RETO E CANAL ANAL: 
o Reto: pregas transversas (semelhante ao cólon) 
- apresenta epitélio pavimentoso estratificado. 
- lâmina própria contém um plexo de veias grandes 
que quando muito dilatadas e varicosas provocam 
as hemorroidas 
 
o Canal Anal: apresentam três zonas: 
- zona colorretal: epitélio colunar simples 
- zona anal de transição: simples 
colunar/estratificado 
 
36 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
- zona escamosa ou pavimentosa: epitélio estratificado pavimentoso contínuo pele 
perineal 
FÍGADO: 
o segundo maior órgão do corpo e a maior glândula 
o Localizado na cavidade abdominal, abaixo do diafragma. 
o Apresenta dois grandes lobos (direito e esquerdo) e dois lobos pequenos (quadrado e 
caudado) 
Função: 
o nutrientes são captados, processados e armazenados para que possam ser utilizados 
por outros órgãos – é uma interface entre o sistema digestório e o sangue. Além de 
produzirem a bile 
Generalidades: 
o revestido por uma capsula delgada de tecido conjuntivo 
o vasos e ductos hepáticos são circundados por tecido conjuntivo 
o Proteínas plasmáticas circulantes: 
- albuminas: regulação volume plasmático 
- lipoproteínas: VLDL, LDL, HDL 
- glicoproteínas: haptoglobina, transferrina e hemopexina 
- protrombina e fibrinogênio 
o Vitaminas relacionadas: 
- A (retinol): visão- D (colecalciferol): metabolismo cálcio e fosfato 
- K 
- B12: anemia perniciosa 
o Degradação e metabolismo: 
- Medicamentos, toxinas e proteínas estranhas ao corpo: converte em formas solúveis 
- Metabolismo CHD: glicogenólise 
- Metabolismo lipídico: b-oxidação 
- Síntese de ureia 
 Suprimento Sanguineo: 
o Tríade portal: artéria hepática, veia porta hepática e ducto biliar comum 
o 75%: veia porta hepática (sangue pouco oxigenado) 
o 25%: artéria hepática (sangue rico oxigênio) 
o SISTEMA PORTAL VENOSO: veia porta se ramifica em vênulas portais que se ramificam 
se em vênulas distribuidoras – na periferia do lóbulo e essas desembocam em 
capilares sinusoides 
o Sangue portal: 
- Nutrientes e materiais tóxicos absorvidos no intestino 
- Células sanguíneas baço 
- Secreção endócrina pâncreas e TGI 
o SISTEMA ARTERIAL: artéria hepática se ramifica em forma as arteríolas interlobulares – 
algumas irrigam a estrutura do espaço porta e outras formam arteríolas que 
 
37 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
desembocam nos sinusoides, onde há a mistura do sangue venoso com o arterial – 
principal função é irrigar os hepatócitos. 
Organização estrutural: 
o Parênquima: placas organizadas de hepatócitos 
o Estroma de Tecido Conjuntivo 
o Capilares Sinusoidais (sinusoides) 
o Espaços perissinusoidais (espaços de Disse) 
Lóbulos Hepáticos: 
o Componente principal: hepatócito (agrupados em placas interconectadas) 
o Disposição radial no lóbulo hepático 
o Tem capilares sinusoides hepáticos e uma camada descontínua células endoteliais 
fenestrada 
o Sinusoide (endotélio descontínuo e fino) circundado e sustentado por fibras reticulares 
e células Kupffer. 
Lóbulos Clássicos: 
o placas anastomosadas 
de hepatócitos 
o ângulos hexágono 
canais/tríades portais 
o espaço periportal 
(espaço Mall). 
o Centro lóbulo: veia 
central ou vênula 
hepática terminal. 
Lóbulos Portal: 
o Tem função exócrinas 
do fígado: secreção biliar. 
Acino hepático: 
o menor unidade 
funcional do parênquima 
hepático 
o descrição e 
interpretação de padrões 
de regeneração e efeito 
tóxico específico (qualidade 
de perfusão vascular) 
Espaços Perissinusoidal – espaço de Disse: 
o Entre hepatócito e células endoteliais e de Kupffer que revestem sinusoides. 
o Tem Projeções/microvilosidades superfície basal hepatócitos (aumento 6X área de 
contato) 
o linfa hepática. 
 
38 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 
o Célula estrelada hepática (célula de Ito): armazenagem de vitamina A. 
o Na cirrose ou inflamação crônica: as células estreladas hepáticas se diferenciam em 
miofibroblastos e sintetizam colágenos tipo I e III – fibrose hepática. 
 
Hepatócitos: 
o Células poligonais 
grandes (80% das células 
fígado) 
o capacidade regeneração 
considerável 
o RER: síntese albumina 
,fibrinogênio 
o Tem depósitos glicogênio 
(PAS) 
o Peroxissomos: catalase, 
álcool, desidrogenase 
o REL 
o Lisossomos 
o Complexo de golgi: 
albumina, proteínas 
complemento, 
lipoproteínas (VLDL), 
fibrinogênio. 
o Bile 
Arvore biliar: 
o via pela qual a bile é secretada do fígado para o duodeno 
o Estrutura de epitélio tubular – ductos e canalículos biliares. 
o Fluxo biliar é centrífugo 
o Bile: digestão gorduras

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