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1 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 11.10.19 – SISTEMA ENDÓCRINO: Hipófise e Supra-renais o Sistema envolvido na secreção de hormônios que atuam em diversos locais – manutenção da homeostasia corporal o Produz hormônios que são liberados lentamente e de ação duradoura Epitélio de revestimento: o número de células (simples ou estratificado) o morfologia da célula superficial (cubicas, colunares, pavimentoso) o especializações (queratina, paraqueratina ou cílios) Epitélio glandular: Glândulas endócrinas: agregados de células epitelioides incorporadas no tecido conjuntivo; origem epitelial. o Maioria é derivada de epitélio, mas algumas são derivadas de mesênquimas como a porção cortical da supra-renal, células foliculares dos ovários o Glândula se desliga do epitélio de superfície e ocorre invasão de células endoteliais o Hipófise, tireoide, paratireoide Glândulas exócrinas: proliferação continua para formar ductos Exócrinas x endócrinas o Exócrina: glândula mamária, glândula salivar = libera saliva produzido em um ácino para uma cavidade (boca) através de ductos o Endócrina: hipófise = libera hormônios para a corrente sanguínea, não possui ductos Hormônios: substâncias biológicas que atuam sobre células-alvo específicas o Ação clássica ou endócrina: produzidos por uma células e transportados pela corrente sanguínea para agir em outras células distantes o Ação parácrina: agem nas células ao redor das células que os produziu, não precisando percorrer a corrente sanguínea, ou seja, atuam localmente o Ação autócrina: produzidos por uma determinada célula para atuar nos seus próprios receptores o Peptídeos: pequenos peptídeos, polipeptídios e proteínas são o maior grupo de hormônios, se dissolvem na corrente sanguínea e disseminados por todo o corpo (hidrossolúveis) 2 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A o Esteroides: derivados do colesterol que precisam de proteínas carreadoras para chegar ao órgão alvo, pois sofrem alto poder de degradação na corrente sanguínea (lipossolúveis) o Aminoácidos: dissolvem-se prontamente no sangue sem necessitar de proteínas carreadoras como as catecolaminas, noradrenalina, adrenalina HIPÓFISE • HIPÓFISE OU PTUITARIA: controle endócrino e neuroendócrino de outras glândulas endócrinas • Juntamente com o hipotálamo controlam outras glândulas • Glândula pequena • Localizada na sela túrcica do osso esfenoide, dentro da fossa hipofisial • Origem embrionária dupla: ectodérmica (cavidade oral) e sistema nervoso (diencéfalo) Componentes funcionais: • Lobo anterior (adeno-hipofise) Derivada a partir da invaginação do teto da orofaringe • Lobo posterior (neuro-hipofise) Neuroectoderma (diencéfalo) assoalho do Suprimento sanguíneo: Ocorre em duas regiões principais: plexo capilar primário e secundário • Artéria superior que chega ao infundíbulo da base do hipotálamo formando o plexo capilar primário • Formação de um segundo plexo capilar na região da adeno-hipofise • Os dois plexos ligados por veias: sistema porta venoso • Sistema porta é importante porque alguns hormônios são produzidos na base do hipotálamo e atuam sobre a adeno-hipósife, fazendo com que essa ligação seja rápida e eficaz • Hipófise é ligada ao hipotálamo 3 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A SISTEMA PORTA: sistema que possui um vaso porta (vaso que une dois sistemas de capilares sanguíneos sem passar pelo coração) Adeno-hipófise (lobo anterior): 1- REGIÃO PARS DISTALIS • Células organizadas em agregados (ninhos) ou cordões intercalados por capilares fenestrados (pequenos espaços na membrana das células endoteliais - predomina em órgãos endócrinos), facilita a passagem de substancias • Parte mais extensa da região anterior da hipófise • Hormônios tróficos (atuam em outras glândulas endócrinas): Células basófilas ACTH – liberado pela adeno-hipófise e tua no córtex da supra-renal induzindo a liberação de glicocorticoides THS FSH LH • Hormônios não-tróficos (não atuam em glândulas endócrinas, atuam diretamente no órgão alvo): Células acidófilas GH – atua no disco hipofisário, no fígado PRL – atua nas glândulas mamarias • Extremamente vascularizado Características morfológicas – parênquima formado por: • Células cromófilas: - basófilas (HE): citoplasma mais roxo produzem os outros hormônios - acidófilas: citoplasma mais vermelho (produzem hormônio do crescimento ou prolactina – GH ou PRL) • Células cromófobas: não coram com HE • Células foliculoestreladas: agrupamentos celulares pequenos, possui junções que fazem a comunicação entre as regiões pars distalis e pars tuberalis da adeno-hipófise, possuem função de sustentação do parênquima da pars distalis. 4 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A Pelo HE não podemos saber quais células secretam determinados hormônios 2- PARS INTERMEDIA • Células com citoplasma basofílico • Papel não bem definido – em anfíbios produzem hormônio que está envolvido com o estímulo de produção de melanina • Em humanos provavelmente secretam ACTH • Possui estruturas que parecem folículos que pode ser confundido com os folículos da glândula tireoide – NÃO CONFUNDIR • Células ao redor de folículos repletos de coloide 3- PARS TUBERALIS • Característica principal: altamente vascularizada • Cordões e vasos sanguíneos • Poucas células basófilas que secretam hormônios se comparado com a pars distalis 5 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A Neuro-hipófise (posterior): não é glândula endócrina (não possui células secretoras, ou seja, não produz hormônios) tem apenas função de armazenamento, é uma extensão do sistema nervoso central que armazena e libera produtos secretores do hipotálamo. • Maior vascularização por capilares fenestrados ocorre na periferia • Ocorre apenas liberação de hormônios: ADH (antidiurético, age nos túbulos coletores dos rins e aumenta a reabsorção de água e sódio, diminuindo a diurese) – inibido pelo álcool Ocitocina (atua na musculatura lisa promovendo contração da parede uterina no parto e a contração das glândulas mamarias para ejeção do leite materno) • HE: núcleos de células chamadas pituícitos, tem função semelhante aos astrócitos (fazem parte da BHE, vedam a extensão do capilar e nutrem os neurônios), estão ligados aos vasos sanguíneos que percorrem a neuro-hipofise e dão sustentação aos axônios que compõem a neuro-hipofise • Corpúsculo de Herring: porções terminais de axônios dilatados por conta da grande quantidade de vesículas contendo ADH ou Ocitocina que formam massa eosinofílica 6 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Núcleos de pituícidos e corpúsculos de Herring Supra-renais: Número par localizadas sobre os rins • Revestida por tecido conjuntivo denso formando uma capsula • Córtex adrenal: maior porção, de origem mesenquimal (exceção) • Medula adrenal: região central, de origem epitelial MEDULA: • Constituídas por células cromafins (afinidade com cromo) • São neurônios modificados • Organizadas em agrupamentos ovoides e em cordões arredondados interconectantes curtos • Bastante vascularizada • Possui vesículas secretoras Aspecto morfológico das células cromafins: • Origem na crista neural • Célula ovoide, poliédrica • Citoplasma basófilo - roxo (relacionado ao ribossomo ácido ribonucleico RER – síntese proteica) 7 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Recebem inervação direta do SNC simpático pré-glanglionares: acetilcolina se liga aos receptores da membrana das células cromafins que liberam catecolaminas resultando na resposta de luta ou fuga • Sintetiza grandes quantidades de proteínas como catecolaminas, epinefrina (vesículas menores) e norepinefrina (vesículas maiores com estrutura eletrodensa eesférica) CÓRTEX: • Maior porção da supra-renal • Tecido conjuntivo fibroso que reveste toda a supra-renal Zona glomerulosa (mais externa) • Mais aglomeração, células agrupadas • Núcleos mais escuros (hipercromaticos) • Células colunares ou piramidais de núcleo corado e citoplasma basofílico formando cordões e ninhos • Secretam mineralocorticoides como a aldosterona • Sistema renina angiotensina aldosterona: choque hipovolêmico, queda de pressão – aparelho justaglomerular detecta alteração de osmolaridade, liberando renina convertendo 8 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A angiotensinogênio em angiotensina I e em angiotensina II nos pulmões que atuam na camada glomerulosa na supra-renal, liberando aldosterona que atua nos túbulos distais recaptando sódio. Zona fasciculada (mais extensa) • Citoplasma basófilo (mais claro com aéreas brancas) • Formam cordões retos e paralelos uns aos outros = aspecto de fascículos • Células cuboides, poligonais, poliédricas • Produzem principalmente esteroides – organela mais predominante além das mitocôndrias, dos RER e Golgi, é o REL que faz a síntese dos hormônios esteroidais • Esteroides (lipídeos) fazem com que o citoplasma tenha aéreas esbranquiçadas no corte histológico • Produção de glicocorticoides como o cortisol • O ACTH (produzido na pars distalis da adeno-hipófise pelas células basófilas) regula a secreção da zona fasciculada Zona reticulada (mais interna) • Cordões irregulares se afastam, formando uma rede tortuosa e anastomosada • Citoplasma com aéreas claras porque é uma célula envolvida com síntese de esteroides • Produção de gonadocorticóides – hormônio sexual mais predominante em mulheres • Células pequenas, cuboides, arredondadas 9 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 18.10.19 – GLÂNDULAS ENDÓCRINAS TIREOIDE (prática): Generalidades: • Origem: endoderma na 4ª semana da gestação • Controla o metabolismo corpóreo pela síntese tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) • Lobulada e revestida por tecido conjuntivo frouxo • Altamente vascularizada por capilares fenestrados Parênquima (onde tem células com atividade funcionais do órgão): • Células parafoliculares ou C (ao lado dos folículos, produzem calcitonina) - formam agrupamentos entre os folículos - pouco RER - grânulos de calcitonina (produção de calcitonina) 10 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A - palidamente corada porque possui pouco RER, ao lado dos folículos, grânulos eletrodensos - calcitonina: ajuda na regulação de cálcio orgânico, tendo como principal função inibir a reabsorção de tecido ósseo, diminuindo o nível de cálcio no sangue. * antagonista fisiológico do PTH, níveis séricos de Ca+, tumores endócrinos (produção exacerbada de calcitonina = muita deposição de cálcio nos ossos - carcinoma medular tireoide) • Células foliculares (folículos tireoidianos com material coloide, produzem T3 e T4) - célula principal ou tirócito (epitélio simples) - coloide (substancia gelatinosa constituída principalmente por uma glicoproteína chamada tireoglobulina que é precursora de T3 e T4) no centro - microvilosidades voltadas para o coloide (aumenta superfície de contato, favorece a reabsorção dos hormônios) - muito RER e Golgi - folículo grande ou pequeno refletem na função da glândula (hiper ou hipotireoidismo) - células pequenas e grande quantidade de coloide = hipotireoidismo (gordura, sono, queda de cabelo, problema nos ossos pela diminuição de calcitonina, unhas fracas - células grandes e pouca quantidade de coloide = hipertireoidismo • Única glândula que armazena o hormônio que produz no interior do seu folículo • Folículos revestidos por células endoteliais cubicas ou cilíndricas, reticulo endoplasmático rugoso e complexo de golgi. Alta concentração de cálcio no sangue → aumento da calcitonina (células parafoliculares ou C da tireoide) → aumenta deposição de cálcio nos ossos, inibe osteoclastos → diminui cálcio no sangue 11 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A Baixa concentração de cálcio no sangue → aumento de paratormônio → estimula osteoclasto via receptor → aumenta a reabsorção de osso → aumento de cálcio no sangue CALCITONINA E PARATORMONIO = HORMONIOS ANTAGONICOS FISIOLOGICOS RELACIONADOS AO CALCIO PF – células parafoliculares C – coloide SETA – epitélio simples cubico de células foliculares Controle de hormônios: • Hipotireidismo Bócio por deficiência de iodo (bócio endêmico) Iodo tem relação direta com T3 e T4 = hipertrofia da tireoide • Hipertireoidismo Doença de Graves (bócio exoftálmico) Magreza, taquicardíaca, hiperativismo, sudorese intensa, protrusão ocular 12 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 1- Síntese tireoglobulina Hipofise estimula tireoide (TSH) que estimula a tireoide → células foliculares que produzem tireoproteina → glicosilada no c. golgi → exocitose → lumem (colóide) → tireoglobulina 2- Captação iodeto Iodo no sangue → proteínas fazem transporte ativo que capta 2 moléculas de iodo para a célula folicular e secreta 2 átomos de Na+ → iodo no citoplasma → proteína co-transportadora (pendrina) leva iodo para o coloide → no coloide = tireoglobulina + iodeto 3- Oxidação do iodeto intracelular 4- Iodação da tireoglobulina Tireoglobulina isolada Iodo isolado Tireoglobulina associada a T3 e T4 5- Produção T3 e T4 Tireoglobulina associada a T3 e T4 = vão para dentro da célula onde ocorre o desacoplamento por ação de enzimas liberando T3 e T4 T3 e T4 são liberados no sangue e a tireoglobulina volta para o coloide 13 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A 6- Reabsorção do coloide TSH ou tireotropina: estimula captação iodeto circulante Controlado por I: ação inibitória (altas concentrações) 7- Liberação de T3 e T4 T3: mais potente, mais rápida T4: mais abundante (90%) PARATIREOIDE: Generalidades: • Intimo contato com a tireoide • Quatro glândulas pequenas • Síntese de paratormônio que controla a homeostase de cálcio Células da paratireoide: • Cordões de células epiteliais • Capilares sanguíneos 14 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Células principais: PTH - produz paratormônio que aumenta a atividade do osteoclasto → reabsorve osso ➔ aumento de cálcio no sangue - estimula reabsorção de cálcio no túbulo distal • Células oxífilas • Hiperparatireoidismo: Aumenta Ca+2 plasmático Depósitos patológicos Ca+2 (rins e artérias) Ossos frágeis Tumor na paratireoide = alta produção de paratormônio: osso frágil, calcificações renais são comuns • Hipoparatireoidismo: Diminuição Ca+2 plasmático Ossos mais densos e mineralizados Hiperreflexia e contrações espasmódicas do músculo esquelético 15 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A GLANDULA PINEAL: Generalidades: • Pequena • Epífise cerebral ou corpo pineal • Controla ritmos biológicos por meio da produção de triptofano que é precursor da melatonina Células: • Pinealócitos: 95% - Nucléolos evidentes - Ramificações dilatadas (atividade neuroendócrina) - Síntese de melatonina • Células intersticiais (gliais) 5% - Semelhantes aos astrócitos - Núcleos evidentes e prolongamentos • Acúmulo de fosfato de cálcio ou areia cerebral na matriz: diminui a atividade do pinealócito = diminuição do triptofano Melatonina: • Secretada no escuro, a luz interfere liberação do triptofano • Fotossensível: responde à estímulos luminosos • Regulação ritmos circadianos e sazonais (dia e noite) • Regulação função reprodutiva (atividade esteroidogênicas gonoidais) • Aumenta a resistência à insulina 16 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A ILHOTAS DE LANGERHANS (pratica): Generalidades: • Micro-órgão endócrino presente no tecido pancreático exócrino Morfologia: • Células poligonais dispostas em cordões rodeadas porcapilares sanguíneos fenestrados • Palidamente coradas • Alfa (acidófilas) - secretoras de glucagon (eleva as taxas glicêmicas) - periferia da ilhota - coradas por prata • Beta (basófilas) - secretoras de insulina - mais central • Delta - produtora de somatostatina (inibe pâncreas endócrino) e gastrina - também na periferia da ilhota • Células PP ou F - produz polipeptídeo pancreático - estimula as células gástricas Victoza: diabético/emagrecimento – tratamento de diabetes tipo II. Efeitos colaterais: pessoa passa mal, se sente cheio e emagrece. Quem não é diabético desencadeia resistência a insulina tornando-o diabético do tipo II. 25.10.19 – SISTEMA URINÁRIO • Composto por: Rins, ureter, bexiga, uretra. • Elimina metabólitos do corpo • Homeostase corporal • Atividades endócrinas (rins) Secretam renina Produzem eritropoetina, hormônio que atua na medula óssea produzindo células vermelhas ESTRUTURA GERAL DO RIM: 17 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Parenquima: zona cortical e medular • Parte medular organizada em pirâmides • Hilo: artérias, veias, nervos, ureter • Tecido adiposo e conjuntivo associado ao hilo dificulta a visualização dos vasos sanguíneos • Apresenta uma cápsula espessa de tecido conjuntivo que histologicamente apresenta 2 regiões: - externa (mais azul, composta por tecido conjuntivo denso não modelado, é mais fibrosa) - interna (bastante celularizada e composta por miofiblobrastos = células com habilidade de contração e extensão, importantes para a manutenção do volume do rim). CÓRTEX: • Estrutura redonda típica chamada de corpúsculo renal (porção inicial do néfron que é a unidade morfofuncional do rim) HE • Raios medulares: linhas rosas mais claro, tubos retilíneos (alça de Henle ou ducto coletor) • Labirinto cortical: entre os raios medulares (corpúsculo renal e os túbulos proximal e distal) MEDULAR: • Pirâmides medulares ou pirâmides de Malpighi • Ductos coletores que se iniciam no córtex e se direcionam para a medula • Morfologia cuboide e colunar que revestem o ducto coletor 18 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A NÉFRON: • Unidade funcional e estrutural do rim • Corpúsculo renal + túbulo contorcido proximal + alça de Henle + túbulo contorcido distal • Ducto coletor: local onde os néfrons desembocam • Dependendo da posição podem ser classificados em: justa-medulares (entre córtex e medula) e subcapsulares (voltados para a região da capsula) • Justa-medular: alça de Henle é mais longa • Subcapsular: alça de Henle é mais curta Corpúsculo renal: • Porção inicial do néfron • Glomérulo: várias alças de capilares do tipo fenestrado (pequenas aberturas na membrana plasmática, sem presença de diafragma) (tipos de capilares: contínuos, descontínuos e fenestrados) • Capsula de Bowman: tem 2 camadas: visceral (reveste o endotélio) e parietal (mais externa) e entre as duas há um espaço onde é lançado o ultrafiltrado glomerular (urina filtrada) • Polo vascular: • Polo urinário: • Epitélio simples pavimentoso = glomérulo • Epitélio simples pavimentoso: camada parietal da capsula • Espaço branco: espaço de Bowman 19 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Aparelho de filtração glomerular que filtra o sangue e é comporto por: - Endotélio glomerular (fenestrado) - Membrana basal glomerular (espessa, representa a fusão da lâmina basal do endotélio com a lâmina visceral da capsula; rosa mais escuro em HE; as proteínas comuns são colágeno tipo IV e laminina; tem função importante na filtração do sangue) - Camada visceral da capsula de Bowman (célula que parece polvo e reveste o capilar chamada de podócito; há espaço entre os pedicelos do podócito, onde existe um diafragma de membrana seletiva) • Mesângio: não visível em HE, apresentam quatro funções principais: - Capacidade de fagocitose endocitose (limpeza da membrana basal) - Suporte estrutural (suporte físico para os capilares) - Secreção para reparo do corpúsculo renal - Modulação da distensão glomerular - Células mesangiais (centro) - Células mesangiais extra-glomerulares 20 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Aparelho justaglomerular faz o controle eletrolítico do corpo (sódio, potássio) e volume de sangue, localizado parte dentro do corpúsculo e parte fora, porém, próximo comporto por: - Mácula densa (região roxa, colular, núcleo hipercroatico, basofílico) - Células justaglomerulares (células musculares lisas modificadas a partir da parede da arteríola aferente, grande quantidade de vesículas produtoras de renina) - Células mesangiais extra-glomerulares Sistema renina-angiotensina-aldosterona: - Células da macula densa são especializadas em detectar alterações de sódio e volume sanguíneo, estimula células justaglomerulares para liberação de renina que converte angiotensinogênio em angiotensina I e é convertida em angiotensina II no pulmão, a angiotensina II atua em vasos periféricos causando vasoconstrição e na zona glomerulosa do cortex da supra-renal onde estimula aldosterona, que atua nos ductos coletores e proximais do néfron para captar sódio e água. 21 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A Túbulos: • Classificados de acordo com o percurso, contorcido ou reto, distante ou próximo, espesso ou delgado • Túbulo contorcido proximal (liquido isosmótico em relação ao plasma): - Células epiteliais com borda em escova (microvilos) que tem função de aumento da área de absorção, citoplasma em mitocôndrias, bastante afinidade com a eosina (rosa), apresentam pregas ou projeções nas paredes laterais que ligam umas às outras e na posição basal há invaginações, presença de junções de oclusão para que fiquem bem aderidas - Projeções em direção ao lúmen (em branco) e citoplasma mais vermelho (eosinofílico) - Funções: absorção de água (maior quantidade) por poros como aquaporina, glicose é 100% recaptada por receptores GLUT, bomba sódio e potássio lançam grande quantidade de sódio e para sua manutenção é lançado cloreto entre as células recaptando água. - Comprimento maior que o túbulo distal • Túbulo reto proximal: - Ramo descendente espesso - Menos especializado - Células mais curtas e com borda menos desenvolvida • Alça de Henle: - Porção reta do néfron - Ramo descendente (mais espesso – hiperosmótico pois a água é reabsorvida por osmose, saindo no néfron, acumulando íons dentro do néfron - Ramo delgado (diferem nas suas propriedades estruturais e funcionais, grande quantidade de bomba sódio e potássio) - Ramo ascendente espesso (transporte de íons do lúmen para o interstício, hiposmótico – impermeável à água) 22 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A - Células sem muito potencial de absorção, não há identificação de microvilos - Porção delgada ascendente: onde a macula densa está localizada • Túbulo contorcido distal: - 1/3 do comprimento do túbulo contorcido proximal - Localizado a partir da macula densa - Absorve água e outros elementos - Cálcio mediado pelo paratormônio que aumenta os níveis de cálcio pelo organismo ativando osteoclasto, age no túbulo contorcido proximal (hormônio produzido pela 23 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A para-tireóide pelas células principais) a calcitonina antagônica do paratormônio e é produzida pela tireóide (pelas células parafoliculares ou C) - Ausência de projeções no lúmen, células pequenas e citoplasma fracamente eosinofílico (mais claro) DUCTOS CONECTORES: • Se concentram na região da medula • representam uma região de transição entre o túbulo contorcido distal e o ducto coletor cortical • Iniciam com morfologia cuboide e terminam como colunar • Células que revestem os ductos possuem citoplasma bem claro (HE), colunar baixa, bastante vascularizada, mas no ápice da pirâmideessas células se tornam colunares altas • Células claras (principais): - Canais de água regulados pelo hormônio antidiurético (ADH – produzido no hipotálamo, armazenado e liberado na neuro-hipófise onde também é liberada a ocitocina) • Células escuras (intercaladas) - Células alfa (secretam H+) e beta (secretam íons bicarbonato) - Controlam o PH da urina - São intercaladas VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO: • Bastante vascularizado e inervado BEXIGAS E VIAS URINÁRIAS: • Todas as vias excretoras, exceto a uretra, apresentam a mesma organização geral 24 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Epitélio de transição reveste os cálices, os ureteres, a bexiga e o segmento inicial da uretra Bexiga: • ARMAZENA A URINA FORMADA PELOS RINS POR ALGUM TEMPO E A CONDUZ PARA O EXTERIOR PELAS VIAS URINÁRIAS • EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO (ET) - Células responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais Membrana plasmática especializada e apresenta placas separadas por faixas de membrana mais delgada - Bexiga vazia: placas espessas → vesículas fusiformes intracitoplasmáticas → próximo à superfície celular - Bexiga cheia: vesículas citoplasmáticas fusiformes → placas espessas → aumenta a superfície das células - Membrana plasmática é sintetizada no complexo de Golgi e é composta por cerebrosídeos (principal componente da fração dos lipídios polares) - A superfície luminal do epitélio de transição é coberta por placas rígidas que desempenham importante papel na barreira de permeabilidade 25 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • LÂMINA PRÓPRIA (LP) - Tecido conjuntivo que varia do frouxo ao denso - Há feixes de tecido muscular liso em torno da mucosa FOLHETO PERITONEAL: Envolve a parte superior da bexiga externamente MEMBRANA ADVENTÍCIA: Envolve as demais partes da bexiga externamente Ureter: • Musculo liso das vias urinárias é disposto em feixes • tecido muscular liso - camada longitudinal interna • Tecido muscular liso – camada circular externa • Tecido muscular liso – camada longitudinal externa (apenas na porção inferior do ureter) EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO (ET) • Células responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais • Membrana plasmática especializada e apresenta placas separadas por faixas de membrana mais delgada LÂMINA PRÓPRIA (LP) • Tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado MÚSCULO LISO (ML) CAMADA EXTERNA (ADVENTÍCIA) • Tecido conjuntivo TECIDO ADIPOSO (AD) • Envolve a camada adventícia 31.10.19 – SISTEMA DIGESTÓRIO o Cavidade Oral o Esôfago o Estômago o Intestino Delgado e Grosso o Reto o Ânus Glândulas Associadas: Salivares, Fígado e Pâncreas Funções: o Obter as moléculas necessárias para a manutenção, crescimento e demais necessidades energéticas do organismo a partir dos alimentos ingeridos 26 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A o Quebra de moléculas maiores em menores (absorção) o Absorção água, vitaminas e minerais o Barreira protetora - a camada mais interna do trato digestivo constitui uma barreira protetora entre o conteúdo luminal (meio externo) e o meio interno do organismo. ➔ Boca: onde o alimento é umedecido pela saliva e triturado pelos dentes, formando pedaços menores; a saliva também inicia a digestão de carboidratos. ➔ Estômago e intestino delgado: onde o alimento, transformado em seus componentes básicos (aminoácidos, monossacarídeos, ácidos graxos livres, monoglicerídios), é absorvido. ➔ intestino grosso: ocorre a absorção de água, tornando semissólido o conteúdo luminal que não foi totalmente digerido. Estrutura geral: o CAMADA MUCOSA: • Revestimento epitelial: - Proteção • Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo: - Rico em vasos sanguíneos, linfáticos e células musculares lisas, glândulas e tecido linfoide • Camada muscular: - Separa a camada mucosa da submucosa - Consiste em duas subcamadas delgadas de células musculares lisas: circular interna e longitudinal externa, que promovem o movimento da camada mucosa aumentando o contato da mucosa com o alimento • Absorção: 27 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A - Projeções mucosa, pregas circulares, vilosidades e microvilosidades • Secreção: - Produção enzimas digestivas, hormônios, muco e Ac o CAMADA SUBMUCOSA: • Tecido conjuntivo denso: Muitos vasos sanguíneos e linfáticos • Plexo nervoso submucoso: Fibras nervosas parassimpáticas (sistema nervoso entérico) e simpáticas Fibras nervosas não-mielinizadas e células Ganglionares (Plexo Nervoso Meissner) • Pode conter também glândulas e tecido linfoide o CAMADA MUSCULAR: • Células musculares lisas orientadas em espiral, divididas em duas subcamadas: - Interna (próxima do lúmen): a orientação é geralmente circular, comprime e mistura o conteúdo ao contrair - Externa: é majoritariamente longitudinal, propele o conteúdo por encurtamento tubo - Entre essas duas subcamadas observa-se o plexo nervoso mioentérico (ou plexo de Auerbach) e tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos e linfáticos. Assim, as contrações da camada muscular, geradas e coordenadas pelos plexos nervosos, impulsionam e misturam o alimento ingerido no trato digestivo 28 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A • Sistema nervoso entérico: - Plexo submucoso (interno): secreção gastrointestinal e fluxo sanguíneo - Plexo mioentérico (externo): movimentos • Peristalse: ondas de contração • Circular: esfíncter ou valva - Faringoesofágico: impede entrada ar - Esofágico inferior: impede refluxo gastro-esofágico - Pilórico: controla liberação quimo - Interno do ânus: impede passagem fezes para dentro do canal anal o CAMADA SEROSA OU ADVENTÍCIA: • camada delgada de tecido conjuntivo frouxo • revestida por um epitélio pavimentoso simples denominado (mesotélio) • Na cavidade abdominal, a serosa que reveste os órgãos é denominada peritônio visceral e está em continuidade com o mesentério (membrana delgada revestida por mesotélio nos dois lados) suporta os intestinos, e com o peritônio parietal (uma membrana serosa que reveste a parede da cavidade abdominal). • Em locais em que o órgão digestivo está unido a outros órgãos ou estruturas, a serosa é substituída por uma adventícia espessa, que consiste em tecido conjuntivo e tecido adiposo contendo vasos e nervos, sem o mesotélio. Principais funções do revestimento epitelial da mucosa do trato digestivo: o prover uma barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo o facilitar o transporte e a digestão do alimento o promover a absorção dos produtos desta digestão o produzir hormônios que regulem a atividade do sistema digestivo o muco para lubrificação e proteção ESÔFAGO: o tubo muscular o transportar o alimento da boca para o estômago. o mesmas camadas que o resto do trato digestivo 29 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A o Mucosa esofágica: - revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado o Na lâmina própria: - glândulas (glândulas esofágicas da cárdia) que secretam muco - tecido linfático disperso - músculo liso longitudinal o Na submucosa: - Tecido Conjuntivo Denso - Plexo submucoso Meissner - Glândulas esofágicas (próprias e cárdicas): secretoras de muco que facilita o transporte de alimento e protege a mucosa o A camada muscular: - porção proximal do esôfago - fibras estriadas esqueléticas (esfíncter superior, importante para a deglutição) - porção média - musculatura estriada esquelética e lisa - porção distal - células musculares lisas Somente a porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura com o tecido conjuntivo circundante. 30 VERÔNICA TREVIZANLAGNI – TVII A ESTÔMAGO: o segmento dilatado do trato digestivo e digere parcialmente os alimentos, secretam enzimas e hormônios- funções exócrinas e endócrinas. Função: o transformar o bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo) através da atividade muscular e química o digestão química: se deve a continuação da degradação de carboidratos iniciados na boca, adição de fluído ácido, digestão parcial de proteínas (pepsina) e digestão parcial de TAG (lipases gástrica e lingual) o mucosa gástrica: epitélio glandular cuja unidade secretora é tubular e ramificada que desemboca na fosseta gástrica – todo epitélio gástrico está em contato com tecido conjuntivo frouxo Regiões: o Cárdia: - banda circular estreita – está na transição do esôfago para o estomago - contém glândulas tubulares e as células secretoras produzem muco e lisozima - epitélio colunar simples - grânulos mucocinogênicos visíveis (aspecto turvo e alta concentração de bicarbonato e potássio) - prostaglandinas: proteção da mucosa gástrica, estimula secreção bicarbonatos, aumenta espessura do muco e aumenta vasodilatação - não tem capacidade de absorção (apenas para água, sais, medicamentos lipossolúveis, aas e aines) o Fundo e Corpo: - Glândulas fúndicas tubulares que se abrem em fossetas - glândulas tubulares Células mucosas: secretam mucinas. Presente no istmo Responsáveis pelo revestimento Células parietais: oxínticas secretam ácido clorídrico (bacteriostática), cloreto de potássio e outros eletrólitos. Secreção estimulada: parassimpático, histamina, gastrina Presentes mais no istmo e no colo Arredondadas/piramidais, núcleo esférico, citoplasma eosinofílico, mitocôndrias, canalículo intracelular microvilos Células zimogênicas (principal): sintetizam e exportam proteínas Contêm o pepsinogenio que é convertido em pepsina, são ativas em PH menor que 5 e essas células também produzem lipase Predominam na região basal das glândulas Basofílica (RER) Células enteroendocrinas: secretam a serotonina e somastina 31 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A Presentes próximas da base das glândulas Células tronco: apresentam altas taxas de mitoses Realizam renovação celular Presentes mais no istmo e colo o Piloro: - contém fossetas gástricas profundas e mais longas, onde as glândulas pilóricas (simples ou ramificadas) se abrem e secretam muco - contém muitas células G (gastrina que ativa produção de ácido pelas células parietais) e células mucosas (muco e lizosima) intercaladas 32 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A INTESTINO DELGADO: o Local terminal da digestão o absorção de nutrientes o secreção endócrina o Comprimento de 6 metros o Os produtos da digestão são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento Segmentos: o Duodeno o Jejuno o Íleo Especializações: o Pregas circulares: são dobras o vilosidades intestinais que são projeções alongadas formadas pelo epitélio e lâmina própria (válvulas de Kerckring) o microvilosidades enterócitos: planura estriada o Vasos sanguíneos e linfáticos (lacteal): terminação cega o Capilar lacteal: acompanhados de células musculares lisas o Contração e encurtamento intermitente das vilosidades o Glândulas Intestinais (Criptas de Lieberkülhn) 33 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A Camada mucosa: o epitélio absortivo o camada muscular da mucosa o lâmina própria com nódulos do tecido linfático GALT o Nódulos agregados ou placa de peyer o Enterocitos: - células absortivas, são colunares altas – cria a borda em escova, que é um conjunto de microvilosidades (planura estriada). - Zônulas de oclusão - Apresentam enzimas glicoproteicas- (dissacaridase e dipeptidase). - Secretam água e eletrólitos: estado líquido apropriado do quimo intestinal - Lactase: dissacaridase cliva lactose em galactose e glicose - Ausente lactentes e adultos: intolerância à lactose (distensão abdominal e diarreia) o Caliciformes: - distribuídos entre as células absortivas – produzem glicoproteínas acidas (mucinas) que hidratadas se juntam e formam o muco (protege e lubrifica o revestimento do intestino) o Células de Paneth: 34 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A - base das glândulas intestinais - células exócrinas com grandes grânulos de secreção eosinofilicos: lisozimas (exerce controle sobre a microbiota intestinal, devido a sua atividade antibacteriana), defensina, zinco e arginina que permeabilizam e digerem a parede de bactérias - regulação da flora intestinal o Células microfold – Células M: - células epiteliais especializadas que recobrem as placas de Peyer – localizadas no íleo - fazem inúmeras invaginações basais que contém linfócitos e células com antígenos - defesa imunológica - Transportam os seguintes antígenos: T CD4+ GALT o Célula enteroendocrinas: - produzem colecistocinina - estimula contração da vesícula biliar e secretina - estimula secreção de bicarbonato pancreático e estimula as células principais do estômago na produção de pepsinogênio – Efeito parácrinos ou endócrinos Camada submucosa: o Glândulas submucosas (duodeno – gls. Brunner): muco alcalino pH 8,1-9, 3, fazem a proteção da muscosa intestinal - acidez suco gástrico. Camada muscular externa: o musculatura lisa: circular (interna) e longitudinal (externa) o plexo mioentérico (Auerbach) INTESTINO GROSSO: Generalidades: o ceco, colón ascendente, transverso, descendente, sigmoide, reto e anus o Haustros: sáculos o Apêndices omentais: projeções adiposas da serosa o Superfície lisa o Células absortivas colunares: reabsorção eletrólitos e água o Caliciforme Camada mucosa: o não apresenta pregas (exceto no reto) e nem vilosidades. o camadas circulares e longitudinais o fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas: as tênias do colón Camada serosa: o apresenta protuberância formadas por tecido adiposo: apêndices epiploicos. 35 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A o O apêndice é um divertículo do colón, é pequeno e estreito, porém com abundancia em nódulos linfoides e com menos glândulas intestinais e sem tênias do colón. Lâmina própria: o rica em células linfoides e em nódulos que se estendem até a submucosa. Funções: o Absorção de água o Fermentação o formação da massa fecal o produção de muco. Células absortivas colunares: reabsorção eletrólitos e água. E células caliciformes. RETO E CANAL ANAL: o Reto: pregas transversas (semelhante ao cólon) - apresenta epitélio pavimentoso estratificado. - lâmina própria contém um plexo de veias grandes que quando muito dilatadas e varicosas provocam as hemorroidas o Canal Anal: apresentam três zonas: - zona colorretal: epitélio colunar simples - zona anal de transição: simples colunar/estratificado 36 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A - zona escamosa ou pavimentosa: epitélio estratificado pavimentoso contínuo pele perineal FÍGADO: o segundo maior órgão do corpo e a maior glândula o Localizado na cavidade abdominal, abaixo do diafragma. o Apresenta dois grandes lobos (direito e esquerdo) e dois lobos pequenos (quadrado e caudado) Função: o nutrientes são captados, processados e armazenados para que possam ser utilizados por outros órgãos – é uma interface entre o sistema digestório e o sangue. Além de produzirem a bile Generalidades: o revestido por uma capsula delgada de tecido conjuntivo o vasos e ductos hepáticos são circundados por tecido conjuntivo o Proteínas plasmáticas circulantes: - albuminas: regulação volume plasmático - lipoproteínas: VLDL, LDL, HDL - glicoproteínas: haptoglobina, transferrina e hemopexina - protrombina e fibrinogênio o Vitaminas relacionadas: - A (retinol): visão- D (colecalciferol): metabolismo cálcio e fosfato - K - B12: anemia perniciosa o Degradação e metabolismo: - Medicamentos, toxinas e proteínas estranhas ao corpo: converte em formas solúveis - Metabolismo CHD: glicogenólise - Metabolismo lipídico: b-oxidação - Síntese de ureia Suprimento Sanguineo: o Tríade portal: artéria hepática, veia porta hepática e ducto biliar comum o 75%: veia porta hepática (sangue pouco oxigenado) o 25%: artéria hepática (sangue rico oxigênio) o SISTEMA PORTAL VENOSO: veia porta se ramifica em vênulas portais que se ramificam se em vênulas distribuidoras – na periferia do lóbulo e essas desembocam em capilares sinusoides o Sangue portal: - Nutrientes e materiais tóxicos absorvidos no intestino - Células sanguíneas baço - Secreção endócrina pâncreas e TGI o SISTEMA ARTERIAL: artéria hepática se ramifica em forma as arteríolas interlobulares – algumas irrigam a estrutura do espaço porta e outras formam arteríolas que 37 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A desembocam nos sinusoides, onde há a mistura do sangue venoso com o arterial – principal função é irrigar os hepatócitos. Organização estrutural: o Parênquima: placas organizadas de hepatócitos o Estroma de Tecido Conjuntivo o Capilares Sinusoidais (sinusoides) o Espaços perissinusoidais (espaços de Disse) Lóbulos Hepáticos: o Componente principal: hepatócito (agrupados em placas interconectadas) o Disposição radial no lóbulo hepático o Tem capilares sinusoides hepáticos e uma camada descontínua células endoteliais fenestrada o Sinusoide (endotélio descontínuo e fino) circundado e sustentado por fibras reticulares e células Kupffer. Lóbulos Clássicos: o placas anastomosadas de hepatócitos o ângulos hexágono canais/tríades portais o espaço periportal (espaço Mall). o Centro lóbulo: veia central ou vênula hepática terminal. Lóbulos Portal: o Tem função exócrinas do fígado: secreção biliar. Acino hepático: o menor unidade funcional do parênquima hepático o descrição e interpretação de padrões de regeneração e efeito tóxico específico (qualidade de perfusão vascular) Espaços Perissinusoidal – espaço de Disse: o Entre hepatócito e células endoteliais e de Kupffer que revestem sinusoides. o Tem Projeções/microvilosidades superfície basal hepatócitos (aumento 6X área de contato) o linfa hepática. 38 VERÔNICA TREVIZAN LAGNI – TVII A o Célula estrelada hepática (célula de Ito): armazenagem de vitamina A. o Na cirrose ou inflamação crônica: as células estreladas hepáticas se diferenciam em miofibroblastos e sintetizam colágenos tipo I e III – fibrose hepática. Hepatócitos: o Células poligonais grandes (80% das células fígado) o capacidade regeneração considerável o RER: síntese albumina ,fibrinogênio o Tem depósitos glicogênio (PAS) o Peroxissomos: catalase, álcool, desidrogenase o REL o Lisossomos o Complexo de golgi: albumina, proteínas complemento, lipoproteínas (VLDL), fibrinogênio. o Bile Arvore biliar: o via pela qual a bile é secretada do fígado para o duodeno o Estrutura de epitélio tubular – ductos e canalículos biliares. o Fluxo biliar é centrífugo o Bile: digestão gorduras
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