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LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA EM REABILITAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Disciplina: PRÁTICAS DE ENFERMAGEM I HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO MUNDO E NO BRASIL Profª Ana Claudia Gonçalves HISTÓRIA? É a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. HISTÓRIA DE ENFERMAGEM? É ciência que investiga o desenvolvimento profissional de processo do cuidado direto com o ser humano envolvendo aspectos preventivos, curativos e de reabilitação com foco na educação em saúde. O QUE A ENFERMAGEM FAZ? QUAL O TRABALHO DO ENFERMEIRO? QUANDO COMEÇOU ESTE TRABALHO NO MUNDO? QUEM FOI A PRIMEIRA PESSOA A CUIDAR? O CUIDADO: Objeto de trabalho do enfermeiro O ATO DE CUIDAR É INERENTE AO SER HUMANO 1ª Parte: HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO MUNDO HIPÓCRATES 460-370 aC A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças, tais como: tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em "não contrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir". Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais. QUAL O MARCO HISTÓRICO QUE DIVIDE O TEMPO EM DOIS? PERÍODO PRÉ-CRISTÃO • Práticas instintivas • Séc. V a.C.- Doença: castigo de Deus(ses). • Objetivo: aplacar e afastar os maus espíritos por meio de sacrifícios. • Mágico-sacerdotal - sacerdotes e feiticeiras PERÍODO PÓS-CRISTÃO • Monástico-medieval: igreja católica Séc. V a.C.- XIII d.C.: • Jesus Cristo – caridade • Freiras; casas para doentes • Pe. Francisco de Paula: hospitais financiados pela igreja • Teocentrismo Antropocentrismo • O homem é o centro da atenção • Igreja perde a força (católicos x protestantes) • Incentivo a ciência e as práticas de saúde • Observação e experimentação • O foco é o corpo humano • Prática médica social: só para ricos • Igreja abandona os hospitais: depósito de pessoas • Curandeiras: para os pobres • Prostitutas: para os mendigos • Decadência das práticas em saúde REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Mudança de paradigma • Êxodo do campo para a cidade • Contágio de doenças infecciosas nas cidades • Falta de saneamento básico • Avanço da ciência • Fomento das tecnologias em saúde • Incremento das técnicas em saúde a bacteriologia X o sobrenatural O MICROSCÓPIO READEQUAÇÃO DO CUIDADO DIANTE DA PRESENÇA DE MICROORGANISMOS ADVENTO DE FLORENCE NIGHTINGALE ASSISTA O FILME PARA AULA DE 07/03/2020 https://www.youtube.com/watch?v=sYZnzt0CJtE&t=2s 2ª Parte: HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO BRASIL CATEQUESE DOS ÍNDIOS Pe. José de Anchieta identificação de doenças assimilação de cuidado indígena para doenças a pessoa do PAJÉ Incentivo a submissão e obediência; Identificação de doenças específicas; Assimilação do cuidado africano para doenças; Recrutamento de escravos para o cuidado. CATEQUESE DOS ESCRAVOS Frei Fabiano de Cristo 1523: 1º hospital brasileiro; modelo português FUNDAÇÃO ROMÃO DUARTE Romão de Matos Duarte promove o acolhimento e cuidado de crianças abandonadas RODA DOS EXPOSTOS Acolhia os bebês abandonados vítimas de aborto das moças de família e das prostitutas da época. 1ª Sala de Partos do Rio de Janeiro (José Bonifácio/1822)) ANNA JUSTINO NERY 1ªS IMPLICAÇÕES SÓCIO-POLÍTICAS NO CENÁRIO DA SAÚDE NO BRASIL 1ª ESCOLA DE ENFERMAGEM NO BRASIL Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras do Hospital Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro, pelo Decreto nº 791/1890, a qual seguia mais o sistema francês que o Sistema Nightingale, já então espalhado por todo o mundo de língua inglesa. (CARVALHO, 1972; GUSSI, 1987). CONDIÇÕES DO CURSO DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL DE ALIENADOS • garantia de preferência de emprego; • aposentadoria aos 25 anos dos candidatos; • exigia-se no mínimo saber ler e escrever; • conhecer aritmética; • apresentar atestado de bons costumes; • não contempla recursos para a viabilização do curso. 1960: INCÊNCIO NOS ARQUIVOS DA ESCOLA IMPEDE DETALHAMENTO SOBRE A VINDA DAS ENFERMEIRAS FRANCESAS. ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY 2ª Escola Brasileira de Enfermagem O CURSO DE ENFERMAGEM DA ESC. ANNA NERY • Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (Dec. 15799 de 10/12/22) • Fundação Rockfeller • Diretor: Carlos Chagas • Enfermeiras Ethel Parsons e Clara Louise Kienninver (americanas) • Decreto 20109/31 instituiu a Escola Ana Neri como "escola padrão“ • Duração de dois anos e quatro meses, divididos em cinco fases, a última das quais reservada para a especialização Enfermagem clínica, Enfermagem de saúde pública; • Exigência de diploma de Escola Normal como requisito de entrada facilitando, porém, a admissão dos candidatos que, na falta desse diploma, provassem capacitação para o curso; • Os quatro primeiros meses correspondiam ao período probatório das escolas norte-americanas, sendo essencialmente teórico; • A prestação de oito horas diárias de serviços ao hospital era obrigatória, com direito a residência, pequena remuneração mensal e duas meias folgas por semana ESCOLA DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL EVANGÉLICO (SP) Em 1892 foi instalado em São Paulo o "Hospital Evangélico", para estrangeiros, hoje Hospital Samaritano, com um corpo de enfermeiras inglesas oriundas de escolas orientadas por Florence Nightingale. O curso de Enfermagem iniciado neste Hospital por volta de 1901-02 trazia todas as características do sistema inglês sendo, inclusive, ministrado nesse idioma, para estudantes recrutadas nas famílias estrangeiras do sul do país, tendo como objetivo precípuo preparar pessoal para a Instituição. Essa Escola nunca chegou a ser reconhecida por tratar- se de iniciativa privada que visava unicamente preparar pessoal para o próprio hospital (CARVALHO, 1972). REAÇÃO DO PÚBLICO DIANTE DA OBRIGATORIEDADE DA VACINAÇÃO OPERAÇÃO BOTA-ABAIXO INÍCIO DE OCUPAÇÃO DOS MORROS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Leitura recomendada: • MEDEIROS, M; TRIPLE, AFV. A expansão das escolas de enfermagem no Brasil na primeira primeira metade do século XX. Rev. Eletr. Enf. [Internet] 2008;10(1). Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3aXX.htm http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3aXX.htm
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