conforto termico

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CONFORTO TÉRMICO
APRESENTAÇÃO
Olá!
Entende-se como conforto térmico o estado de espírito que expressa sa�sfação com o meio
ambiente em termos de arquitetura, umidade, circulação do ar e ven�lação.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará o conforto térmico, compreenderá as
formas de troca de calor e entenderá como a arquitetura pode oferecer condições térmicas
compa�veis ao conforto térmico humano no interior dos edi�cios, sejam quais forem as
condições climá�cas externas, por meio de boas decisões de projeto.
Bons estudos.
Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir conforto térmico.
Reconhecer as formas de trocas de calor entre o homem, as edificações e o entorno.
Iden�ficar as formas de controle e equilíbrio que proporcionam conforto térmico.
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DESAFIO
Cada projeto de arquitetura é único. Somente o arquiteto, em seu processo de concepção é
capaz de compreender a extensão do programa e as condicionantes do local de
implantação. Com isso, a grande diferença na hora de propor um projeto que vise à
adequada qualidade higrotérmica passa pela inserção do usuário desde o início do projeto,
por meio da compreensão de seu perfil e antecipação de seus movimentos no espaço a ser
projetado. A o�mização deve ser pensada desde o princípio do projeto, quando há menos
intervenientes no processo e, portanto, mais liberdade, e em função do entorno para uma
correta aplicação da arquitetura – da implantação e do tratamento do entorno até o projeto
dos sistemas de aberturas e esquadrias em relação aos ventos disponíveis.
Pensando nisso, os 5 passos de projeto, comuns a todos, seriam: definir perfil do usuário;
iden�ficar a vocação do local de intervenção; definir o �po e intensidade de iluminação
conforme a a�vidade; iden�ficar o período do dia em que o local é habitado/ocupado;
iden�ficar as caracterís�cas locais referentes à umidade, ao ruído e à ven�lação.
Para que você possa desenvolver o projeto pensando em todos esses fatores, quais seriam
os critérios a serem considerados que respondam os seguintes ques�onamentos:
a) Com relação ao entorno, o que deve ser compreendido, definido, localizado e
desenhado?
b) No que diz respeito ao microclima, o que deve ser compreendido e discriminado?
c) Como podem ser aplicadas as técnicas de eficiência energé�ca?
INFOGRÁFICO
Os edi�cios estão mal isolados termicamente, e isolar corretamente é uma questão crucial
em termos energé�cos, ambientais e também de conforto.

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Veja, no infográfico a seguir, algumas medidas e alguns materiais que podem ser adotados
para se obter maior conforto térmico.
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CONTEÚDO DO LIVRO
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Ao longo da história da humanidade, o homem teve a necessidade de regular a sua
temperatura corporal para combater as variações existentes no meio exterior. A arquitetura
deve servir ao homem e ao seu conforto, o que abrange o seu conforto térmico. Um edi�cio
projetado para o clima no qual está inserido torna-se confortável, além de poupar energia.
No capítulo Conforto térmico, da obra conforto ambiental, serão abordadas as definições de
conforto térmico humano, apresentando as formas de trocas de calor entre o homem, as
edificações e o entorno, e elencando algumas formas de controle e equilíbrio entre o calor
metabólico do ser humano e as perdas e/ou ganhos de calor do ambiente, a fim de
contribuir com o melhor aproveitamento dos recursos naturais, diminuindo o uso de
aparelhos eletrônicos.
Boa leitura.
DICA DO PROFESSOR
Atualmente, uma das maiores preocupações ambientais é a redução do consumo energé�co
dos edi�cios e das emissões de CO2. Para reverter essa tendência, começam a surgir
alterna�vas mais amigas do ambiente e mais acessíveis economicamente. O obje�vo é obter
edi�cios com uma excelente qualidade de ar interior e elevado conforto térmico, que serão
mais eficientes energe�camente e de baixo consumo energé�co. É assim que surge o
conceito de casas passivhaus, no qual o principal obje�vo é construir edi�cios
energe�camente eficientes, de baixo consumo de energia e, ao mesmo tempo, com um
elevado conforto térmico. Esse conceito tem sido cada vez mais u�lizado na Europa,
principalmente na Alemanha, onde a norma foi criada. Essa norma alemã é bastante
exigente no nível de construção, apresentando uma estratégia de construção baseada em
vários requisitos de forma a obter um edi�cio de elevada eficiência.
No vídeo da Dica do Professor, você verá quais são as estratégias do conceito de edi�cio
passivo da chamada arquitetura passivhaus.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
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EXERCÍCIOS
1) As pessoas passam a maior parte de suas vidas em suas casas, seus locais de trabalho e
em outros edi�cios. Avaliar o nível de conforto térmico é fundamental para o
estabelecimento de padrões de desempenho ambiental e energé�co de edi�cios.Segundo
Lamberts (2011), qual das afirmações a seguir representa o conceito de conforto térmico?
a) O conforto térmico é o conjunto de qualidades do ambiente que o torna agradável
sob o aspecto da sua iluminação. Assim, há critérios obje�vos, como a quan�dade de
luz necessária para as a�vidades desenvolvidas e o uso de luminárias que não
provoquem ofuscamento. Alguns fatores que determinam o conforto térmico são
pessoais, bom sistema de iluminação com o uso adequado de cores e vento.
b) O conforto térmico é definido como uma condição mental que expressa sa�sfação
com o ambiente térmico do seu entorno. Ter conforto térmico significa que uma
pessoa, usando uma quan�dade normal de roupas, não sente nem frio nem calor
demais. Alguns fatores que determinam o conforto térmico são temperatura do
corpo, pessoais, temperatura do ar, radiação térmica, vento, roupas e nível de
a�vidade.
c) O conforto térmico refere-se às medidas que podem ser tomadas para que o lar
permaneça sempre dentro do limite de ruídos, tornando o ambiente agradável e
aconchegante. Ter conforto térmico significa que uma pessoa, usando uma
quan�dade normal de roupas, não sente desconforto com os ruídos externos. Alguns
fatores que determinam o conforto térmico são pessoais, volume de ruído, radiação
acús�ca e vento.
d) O conforto térmico é definido como uma condição mental que expressa sa�sfação
com o ambiente térmico do seu entorno. Ter conforto térmico significa que uma
pessoa, usando uma quan�dade normal de roupas, não sente nem frio nem calor
demais. Alguns fatores que determinam o conforto térmico são temperatura do
corpo, pessoais, temperatura do ar, radiação acús�ca, vento, roupas e nível de
a�vidade.
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e) O conforto térmico é definido como uma condição mental que expressa sa�sfação
com o ambiente térmico do seu entorno. Ter conforto térmico significa que uma
pessoa, usando uma quan�dade normal de roupas, não sente nem frio nem calor
demais. Alguns fatores que determinam o conforto térmico são temperatura do ar,
pessoais, radiação térmica, vento, roupas e nível de a�vidade.
2) A quan�dade de calor liberado pelo organismo é função da a�vidade desenvolvida e
dissipada por meio de mecanismos de trocas térmicas entre o corpo e o ambiente,
envolvendo trocas secas e úmidas. Autores como Frota e Schiffer (2007) apresentam esses
conceitos. Indique, a seguir, a alterna�va que apresenta os �pos de troca úmida.
a) Convecção - radiação
b) Evaporação – condensação
c) Radiação - evaporação
d) Convecção – condensação
e) Evaporação – condução
3) O entorno construído é determinado pela �pologia e densidade das edificações vizinhas,
presença e �po de pavimentações; presença e �po de paisagismo, por isso, deve-se
considerar neste entorno a existência de fontes de poluição atmosférica e sonora, além de
obstáculos e impedimentos à circulação natural dos ventos e de massas construídas e/ou
naturais que retenham calor, e que possam vir a causar interferência na edificação. As
condicionantes externas tem importância diferenciada no tratamento dos aspectos de
conforto térmico das edificações segundo a situação de condicionamento que se pretende
para a edificação, podendo se optar por sistemas clima�zados, não clima�zados e
híbridos.Considerando estes dados, iden�fique qual das alterna�vas abaixo representa um
sistema híbrido.
a) Aquelas projetadas para u�lizar sistemas ar�ficiais para o controle da temperatura
e da umidade do ar em seu interior. Nesse caso, os prédios deverão funcionar com o
mínimo de trocas térmicas com o exterior. Entretanto, deverá ser garan�da a
Usuário
Realce
Usuário
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possibilidade de um sistema de ven�lação em caso de pane do equipamento de
clima�zação.
b) Aquelas projetadas sem u�lizar sistemas ar�ficiais para o controle da
temperatura, que u�lizam clima�zação natural, em que os fatores climá�cos
externos são administrados para a�ngir níveis desejáveis de habitabilidade e
conforto. Sempre com a possibilidade de um sistema de ven�lação.
c) Aquelas projetadas para u�lizar sistemas ar�ficiais de condicionamento da
temperatura e da umidade do ar apenas em parte do tempo de sua operação, em
geral, quando as condições climá�cas extremas de frio ou calor apresentarem-se.
d) Aquelas projetadas para u�lizar sistemas ar�ficiais para o controle da temperatura
e da umidade do ar em seu interior. Nesse caso, os prédios deverão funcionar com o
mínimo de trocas térmicas com o exterior. Entretanto, deverá ser garan�da a
possibilidade de um sistema de ven�lação e iluminação em caso de pane do
equipamento de clima�zação.
e) Aquelas projetadas sem u�lizar sistemas ar�ficiais para o controle da
temperatura, que u�lizam clima�zação natural, em que os fatores climá�cos
externos são administrados para a�ngir níveis desejáveis de habitabilidade e
conforto. Sempre com a possibilidade de um sistema de iluminação natural.
4) As estratégias de design passivo podem ser conformadas em duas estações do ano
principais: verão e inverno. Dos aspectos listados a seguir, qual corresponde à estratégia de
arrefecimento nos meses de verão?
a) Promoção de ganhos solares.
b) Isolamento térmico.
c) Posicionamento dos compar�mentos.
d) Dimensionamento de vãos e áreas envidraçadas.
e) Proteção dos ventos dominantes.
Usuário
Realce
Usuário
Realce
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5) Considere o desempenho ambiental da arquitetura unido ao conforto e à eficiência
energé�ca dentro do conceito de sustentabilidade, que se inicia na fase conceitual e na
definição do par�do arquitetônico. Das alterna�vas a seguir, assinale aquela que atende a
alguns dos itens de verificação envolvidos nesse processo relacionados à adoção do
par�do arquitetônico em função das caracterís�cas climá�cas.
a) Orientação solar e carta das marés.
b) Áreas envidraçadas e de abertura e o �po do fechamento.
c) Forma arquitetônica e condicionantes econômicos.
d) Forma arquitetônica e zoneamento dos usos externos do edi�cio.
e) Tratamento das fachadas e coberturas, de acordo com a necessidade de proteção
contra as chuvas.
NA PRÁTICA
 Para entender melhor a influência das trocas térmicas na arquitetura, será tomada a
condução para exemplificar como alguns fatores podem afetar o conforto dos ambientes.
Veja, a seguir, na prá�ca, um caso em que ocorre a troca térmica por meio de condução,
lembrando que as trocas térmicas por condução são responsáveis pelo “trânsito” do calor
no interior dos elementos constru�vos dos ambientes, porque são elas que propiciam a
propagação do calor através de um corpo homogêneo ou entre camadas dis�ntas de um
corpo em temperaturas diferentes.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Transferência de calor e massa: uma abordagem prá�ca 
O livro "Transferência de calor e massa: uma abordagem prá�ca" apresenta uma abordagem
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Usuário
Realce
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dos princípios básicos da transferência de calor enriquecida com uma ampla faixa de
aplicações. Este livro provê a união entre fundamentos clássicos e prá�ca moderna. O texto
abrange os tópicos-padrão de transferência de calor, com ênfase em �sica e aplicações reais
do dia a dia. 
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A adaptação de edificações e cidades às mudanças climá�cas 
O livro "A adaptação de edificações e cidades às mudanças climá�cas" apresenta uma
temá�ca atual, que trata das mudanças climá�cas e de seus impactos em nossas vidas. Por
meio de uma narra�va extremamente franca, este livro mostra que a única maneira pela
qual haverá chances de sobreviver no século XXI é desenvolvendo uma nova geração de
edificações resilientes, de baixo impacto ambiental, adequada ao meio ambiente local e que
funcione com energias limpas e renováveis. 
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Desempenho térmico e eficiência energé�ca em edificações: conforto higrotérmico
dirigido à concepção arquitetônica 
O guia técnico “Desempenho térmico e eficiência energé�ca em edificações: conforto
higrotérmico dirigido à concepção arquitetônica” propõe, em linguagem simples, as
informações básicas para o início da abordagem bioclimá�ca do projeto sujeito à
clima�zação mista com opção prioritária pela não clima�zação. Além do texto principal, traz
um glossário simples, que explica os principais conceitos u�lizados e instrumentos úteis para
acompanhar o desenvolvimento da concepção do projeto. 
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