Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 www.rbo.org .br Artigo de atualizac¸ão Fratur gn e trata Diego Co Eduardo Universidad informaç Histórico do a Recebido em Aceito em 5 On-line em 3 Palavras cha Fraturas por Fraturas por Fraturas por Fraturas por Fraturas por Keywords: Stress fractu Stress fractu Stress fractu Stress fractu Stress fractu � Trabalho Paulo, SP, Br ∗ Autor pa E-mail: m http://dx.do 0102-3616/© mento� sta Astur ∗, Fernando Zanatta, Gustavo Gonc¸alves Arliani, Ramalho Moraes, Alberto de Castro Pochini e Benno Ejnisman e Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil ões sobre o artigo rtigo: 5 de janeiro de 2015 de fevereiro de 2015 de outubro de 2015 ve: estresse/epidemiologia estresse/fisiopatologia estresse/diagnóstico estresse/classificac¸ão estresse/tratamento r e s u m o A fratura por estresse foi descrita inicialmente em soldados prussianos por Breithaupt em 1855 e ocorre como o resultado de um número repetitivo de movimentos em determinada região que pode levar a fadiga e desbalanc¸o da atuac¸ão dos osteoblastos e osteoclastos e favorecer a ruptura óssea. Além disso, quando usamos uma determinada região do corpo de maneira errônea, a fratura por estresse pode ocorrer mesmo sem que ocorra um número excessivo de ciclos funcionais. O objetivo deste estudo é revisar a literatura mais relevante dos últimos anos para agregar as principais informac¸ões a respeito dessa patologia em um artigo de atualizac¸ão do tema. © 2015 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Stress fractures: definition, diagnosis and treatment re/epidemiology re/physiopathology re/diagnosis re/classification re/treatment a b s t r a c t Stress fractures were first described in Prussian soldiers by Breithaupt in 1855. They occur as the result of repeatedly making the same movement in a specific region, which can lead to fatigue and imbalance between osteoblast and osteoclast activity, thus favoring bone breakage. In addition, when a particular region of the body is used in the wrong way, a stress fracture can occur even without the occurrence of an excessive number of functional cycles. The objective of this study was to review the most relevant literature of recent years in order to add key information regarding this pathological condition, as an updating article on this topic. © 2015 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Elsevier Editora Ltda. All rights reserved. desenvolvido no Centro de Traumatologia do Esporte, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São asil. ra correspondência. castur@yahoo.com (D.C. Astur). i.org/10.1016/j.rbo.2015.02.002 2015 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. as por estresse: definic¸ão, dia óstico 4 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 Introduc¸ão A fratura p prussianos tura da ma anos depoi fez o prime Essa lesã sobrecarga máximo so Essa fra ciência do o acumulo Em contrap ocorre em mente apr Nas duas s remodelad óssea no lo apresentar sar as prin publicados Epidemio Populac¸ão Atletas cor vítimas da Região ana Todos os o por estress tica diária d nos memb as sobrecar sustentac¸ã que não tê cadas fratu (segundo e por estress -se princip lombares e Modalidade Atletas de c nos ossos l ossos do pé os membro sebol e bas O osso mais proximal, e Essa lesão o golfe e rem larinos apr pelve.11 Sexo etas ome e o eparo de t s po lino. ato eis a nsid essa gime tenh à no a é , mas um rôni ogrid em frat ósse tura elac¸ã s e a rkey o co 20 Po lar e do te s d ores ento ecos cil co fator os há solo itas e do da l ão d u aq ta p ent s, irr ta n evar o ele fato ões a nero or estresse foi descrita inicialmente em soldados por Breithraupt em 1855.1-3 Denominada de “fra- rcha”, suas características foram confirmadas 40 s com o advento da radiografia.1,2 Em 1958, Devas iro relato de fratura por estresse em atletas.1-3 o ocorre como resultado de um número elevado de s cíclicas de intensidade inferior ao strength ósseo bre o tecido ósseo não patológico.4-6 tura pode ser o estágio final da fadiga ou insufi- osso acometido.6 Elas ocorrem após a formac¸ão e de microfraturas nas trabéculas ósseas normais. artida, a fratura resultante da insuficiência óssea um osso mecanicamente comprometido, geral- esentando uma baixa densidade mineral óssea.6 ituac¸ões, o desequilíbrio entre o osso formado e o e o osso reabsorvido resultará na descontinuidade cal acometido.7,8 O objetivo do presente estudo é um artigo de atualizac¸ão sobre o tema e conden- cipais informac¸ões obtidas nos principais estudos nos últimos anos. logia redores, militares e danc¸arinos são as principais fratura por estresse.6,9,10 tômica ssos do corpo humano estão sujeitos a fratura e. Ela está intimamente relacionada com a prá- o atleta. A predominância de fraturas por estresse ros inferiores sobre os membros superiores reflete gas cíclicas tipicamente exercidas sobre ossos de o do peso corporal comparadas com as dos ossos m essa func¸ão.3 São mais comumente diagnosti- ras por estresse na tíbia, seguida pelos metatarsos terceiro principalmente) e pela fíbula.3,11 Fraturas e no esqueleto axial são infrequentes, localizam- almente nas costelas, pars interarticularis, vértebras na pelve.11-13 esportiva orrida têm maior incidência de fratura por estresse ongos como a tíbia, o fêmur e a fíbula, além dos e do sacro.11,12 Modalidades esportivas que usam s superiores como ginástica olímpica,14 tênis, bei- quetebol podem resultar em fraturas por estresse. acometido é a ulna, principalmente em sua porc¸ão também o úmero em sua extremidade distal.6,11,13 corre principalmente nas costelas em jogadores de adores11,13 Saltadores, jogadores de boliche e bai- esentam maior risco de lesão na coluna lombar e Em atl entre h sidade e o pr grama fratura mascu Fisiop Após s da inte cante, ao sur ósseo adapte aplicad aguda tivos e lesão c que pr resulte para a reparo das fra remod lesada Ma são e n ósseo. muscu lesões Fatore Os fat volvim extríns de difí Os tivo, a tipo de Mu volum mento absorc¸ uso) o do atle treinam velada do atle pode l seja tã Os variac¸ nal, gê a diferenc¸a na incidência de fraturas por estresse ns e mulheres é mínima. Acredita-se que a inten- tipo de treinamento controlado para cada atleta físico já existente diminuam o impacto do pro- reinos.9,15 Na populac¸ão militar, a incidência de r estresse no sexo feminino é maior do que no 16,17 logia oito semanas do aumento súbito e não gradual ade da atividade física do atleta ou do novo prati- sobrecarga fisiológica cíclica e repetitiva pode levar nto de microfraturas e não permitir que o tecido a tempo suficiente para que sofra remodelac¸ão e se va condic¸ão e repare a microlesão.4-6,10,18,19 A carga considerada insuficiente para causar uma fratura a combinac¸ão de sobrecarga, movimentos repeti- tempo de recuperac¸ão inadequado faz dessa uma ca.11 Inicialmente ocorre uma deformac¸ão elástica e para deformidade plástica até que finalmente microfraturas, que, quando não tratadas, evoluem ura completa do osso acometido.10 O processo de o na fratura por estresse é diferente do processo s agudas comuns e ocorre unicamente por meio da o óssea, ou seja, ocorre a reabsorc¸ão das células substituic¸ão com novo tecido ósseo.19 aindapropôs que a massa muscular atua na disper- mpartilhamento das cargas de impacto no tecido rtanto, quando há fadiga, fraqueza ou despreparo ssa ac¸ão protetora é perdida e aumenta o risco de cido ósseo.16,20 e risco associados ao aumento do risco para o desen- de fraturas por estresse podem ser divididos em e intrínsecos e tornar essa afecc¸ão multifatorial e ntrole.8,9,20-23 es extrínsecos estão relacionados ao gesto espor- bitos nutricionais, aos equipamentos usados e ao .8,9,14,20-23 vezes o aumento abrupto na intensidade e no treinamento pode ser suficiente para o desenvolvi- esão.6,9-11 Equipamentos como calc¸ados de baixa e impacto, desgastados (mais de seis meses de ueles que não se adaptam adequadamente ao pé odem causar lesões.8,23 A qualidade da pista de o também pode ser um fator de risco quando desni- egulares e muito rígidas.17,24 Por fim, o despreparo a feitura do gesto esportivo e da técnica funcional a lesão sem que às vezes o número de repetic¸ões vado.8,25 res intrínsecos estão relacionados a possíveis natômicas, condic¸ões musculares, estado hormo- , etnia e idade.8,9,20-22 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 5 Muitos estudos equivocadamente consideram apenas o sexo feminino como um fator de risco primário para o sur- gimento da hormonal, dadeiros fa estresse no A idade isolado par tentaram a e negros e n Na populac¸ em branco Atribui-se e Existe um e o risco de não adequa o aparecim O baixo também é problema.6 dos memb aumentado e baixa esta análise dos Alguns e dez dos p dorsiflexão ceps sural. particularm do pé pron por estress do antepé estresse na tarso estão hipermobil comprimen órteses e c a incidênci suficientes Outros a tabagismo, por semana lica por sem Exame fís O exame f porém pou aumento d após aume intervalos gica tecidu repouso e p com a man que resulta A existênci corpórea e menstrual e importantes para identificar possíveis fatores de risco intrín- secos para lesão durante o exame físico.10 tes c ões t s po a sus à gr o p (Hop ar ap ivo q lesad uns gac¸ã fósf vem de pe diol) e de s de stico adiog ao f dice d atura uas iagn zen e/o is co e/ou ente lo ós são o mo D re um luc¸ã de te omo qua ânci ser nân esen ECT) uras nte n edi io-9 dela dia se co elac¸ã teal e esso m or e fratura por estresse.11,16,26 Na verdade, alterac¸ão nutricional, biomecânica e anatômica são os ver- tores que favorecem o surgimento da fratura por sexo feminino.11,24 também não pode ser considerada um fator de risco a fratura por estresse.11,23,27 Estudos americanos valiar a incidência dessa lesão em atletas brancos ão foram observadas diferenc¸as significativas.11,13 ão militar, houve uma incidência duas vezes maior s do que em negros sem distinc¸ão de gênero. sse fato à densidade óssea e sua biomecânica.24 a relac¸ão inversa entre a densidade mineral óssea fraturas por estresse.8,10,28 A ingestão nutricional da pode alterar o metabolismo ósseo e predispor ento de fraturas por estresse.8,10,29 nível de condicionamento físico e muscular um importante fator de risco na gênese do ,8,10,30,31 Além disso, pé cavo rígido, discrepância ros inferiores, tíbia breve, genu valgo, ângulo Q , índice de massa corporal menor do que 21 kg/m2 tura também deve ser levados em considerac¸ão na fatores de risco para fraturas por estresse.6,8,9,21,32 studos sugerem ainda como fatores de risco rigi- és, alterac¸ões do arco plantar e limitac¸ões na do tornozelo devido a um encurtamento do trí- 8,10,33 Corredores que têm o retropé em eversão, ente em pronac¸ão exagerada, e atletas com o arco unciado têm um risco de desenvolver uma fratura e até 40% maior.10,21,33,34 Enquanto hiperpronac¸ão predispõe o aumento do risco de fraturas por fíbula.35 Fraturas por estresse do segundo meta- associadas à presenc¸a de neuroma de Morton, idade do primeiro metatarso e aumento relativo no to do segundo metatarso.20,33 Apesar de o uso de alc¸ados mais adequados diminuir, teoricamente, a de fraturas por estresse, ainda não há estudos na literatura que sustentem essa teoria.10,34 utores também consideram como fatores de risco: atividade física com frequência inferior a três vezes e o consumo de mais de 10 doses de bebida alcoó- ana.6 ico ísico da fratura por estresse é bastante sensível, co específico.20,36 O paciente apresenta-se com a sensibilidade no local da lesão, dor e edema nto abrupto e/ou repetitivo da atividade física sem suficientes de descanso para recuperac¸ão fisioló- al.6 Inicialmente a dor é reduzida e aliviada com o ermite a atividade física sem prejuízo. Entretanto, utenc¸ão do gesto agressor há progressão da lesão, em aumento da dor e limitac¸ão de sua prática.9,20 a de fraturas prévias, peso, altura, índice de massa suas alterac¸ões nos últimos 12 meses, história puberdade, avaliac¸ão nutricional são informac¸ões Tes diapas fratura local d devido lesão d corda no lug é posit região Alg investi cálcio, nais de perda e estra Exam Exame prognó A r devido alto ín pela fr (após d dar o d área lu metido cortica córtex) Finalm um ca quais cido co e suge de evo região A t mente resson podem à resso de apr CT (SP de frat ficame A m (tecnéc à remo a cinco maco remod perios A r imagem tura p línicos como o uso do ultrassom terapêutico e de ambém são úteis na investigac¸ão diagnóstica das r estresse.3 Quando usados diretamente sobre o peita da lesão podem desencadear ou piorar a dor ande reabsorc¸ão osteoclástica local que resulta na eriósteo.3,37 Além disso, pode-se fazer o teste da Test), que consiste em pedir ao paciente que pule enas com o apoio do membro investigado. O teste uando desencadear forte dor ou incapacidade na a.6,38 exames laboratoriais podem ser úteis na o da fratura por estresse: níveis séricos de oro, creatinina e 25(OH)D3. Marcadores nutricio- ser solicitados na presenc¸a de quadros clínicos de so e anorexia e pesquisa de níveis hormonais (FSH quando existe uma história de dismenorreia.10 imagem imagem são fundamentais para o diagnóstico, e acompanhamento da fratura por estresse.6 rafia simples (RX) é o exame de imagem inicial ácil acesso e baixo custo.4,13,36,38-42 Contudo, tem e falsos negativos, já que as alterac¸ões provocadas por estresse são tardias nesse exame de imagem a quatro semanas do início da dor) e podem retar- óstico.6,14,18,43 Inicialmente pode-se observar uma te fraca e sutil diretamente no tecido ósseo aco- u esclerose e espessamento periosteal, mudanc¸as m diminuic¸ão da densidade óssea cortical (gray aparecimento de uma delicada linha de fratura. , observa-se a tentativa do organismo de formar seo, com espessamento endosteal e esclerose, os s achados mais comuns.6,10,14,38,44 O sinal conhe- readed Black Line ocorre na cortical anterior da tíbia a fratura de mau prognóstico e alta probabilidade o para fratura completa por se localizar em uma nsão óssea e baixa vascularizac¸ão.44 grafia computadorizada (TC) é usada principal- ndo existe uma contraindicac¸ão para o uso da a magnética.43-46 Lesões crônicas e quiescentes mais evidentes nesse exame quando comparado cia magnética ou cintilografia óssea devido ao fato tar um baixo turnover ósseo.46 Single photon emission tem sido particularmente mais útil na verificac¸ão por estresse que envolvem a coluna dorsal especi- a pars interarticularis (espondilólise).6,45,46 cina nuclear com a cintilografia de tripla fase 9 m) apresenta sensibilidade importante (74-100%) c¸ão óssea e apresenta alterac¸ões de imagem três s após o início dos sintomas.3,6,41,42,47 O radiofár- ncentra nas regiões afetadas e detecta áreas de o óssea, microfraturas do osso trabecular,reac¸ão formac¸ão do calo ósseo.46 nância nuclear magnética (RNM) é o exame de ais sensível e específico para o diagnóstico da fra- stresse. É recomendada pelo Colégio Americano 6 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 de Radiologia como o exame de escolha na ausência de alterac¸ões radiográficas.6 As anormalidades provocadas pela fratura podem ser identificadas um a dois dias após o iní- cio dos sintomas.6,10,12,38,41,43,46,48 com detecc¸ão precoce do edema no tecido ósseo e áreas adjacentes.10,41,46 Esse exame permite diferenciar o dano medular do cortical, endosteal e periosteal e permite a graduac¸ão das lesões quanto a sua gra- vidade e prognóstico.6 Edema intramedular endosteal é um dos primeiros sinais de remodelac¸ão óssea e pode perma- necer por até seis meses após o diagnóstico e tratamento da fratura, enquanto ocorre a maturac¸ão e o remodelamento cortical.16,48 O edema medular ou sinais de estresse ósseo também podem estar presentes em pacientes assintomáti- cos e fisicamente ativos, os quais não se correlacionam com o aumento da incidência de fraturas por estresse, principal- mente na tíbia em maratonistas.46 A linha de fratura é menos comumente visível.10 Ela tem sensibilidade igual ou leve- mente superior à cintilografia, porém é considerado um exame mais específico.6,38,41 Classificac¸ão As fraturas nóstico e tr resultado p Arendt e imagem ob em quatro o tempo d acordo com gios també o acompan precisam e no estágio As fratu em fratura nóstico de imagem, sã Tabela 1 – Estágios/ ósseas po Grau de les estresse 1 2 3 4 Tabela 2 – Classificac¸ão das fraturas por estresse de baixo risco Fraturas de estresse de baixo risco Membros superiores Clavícula, escápula, úmero, olecrano, ulna, radio, escafoide, metacarpos Membros inferiores Diáfise femoral, diáfise tibial, fíbula, calcâneo, diáfise metatarsos Tórax Costelas Coluna dorsal Pars interarticularis, Sacro Pelve Ramos isquiopúbicos Tabela 3 – Classificac¸ão das fraturas por estresse de alto risco Fraturas po Colo do fêm Cortical an Maléolo m Navicular Base do seg Talus Patela Sesamoide atars tado toria deric s alte grav o do m es men adeq e os fatores de risco que levaram à doenc¸a sejam cados. O tratamento da fratura por estresse baseia-se venc¸ão de novos episódios e na recuperac¸ão da área .6,10,20 revenc¸ão de novos episódios é feita com a modificac¸ão ividades e correc¸ão do gesto esportivo, troca de equi- tos esportivos e do local de treinamento que possam avorecendo a sobrecarga óssea, mudanc¸a dos hábitos onais e o reconhecimento de alterac¸ões hormonais, icas, de forc¸a muscular e baixo condicionamento la 4 – Classificac¸ão de Fredericson Achados RNM por Fredericson o da lesão Normal Edema periosteal Edema periosteal e medular em imagens ponderadas em T2 Edema periosteal e medular em imagens ponderadas em T1 eT2 Edema periosteal e medular com linha de fratura visível podem e devem ser classificadas para que o prog- atamento sejam mensurados e resultem no melhor ara o paciente. Griffiths apud Royer et al.11 usaram parâmetros da tida na RNM para dividir as fraturas por estresse estágios. O objetivo dessa classificac¸ão é definir e repouso necessário para retorno ao esporte de o estágio em que o paciente se encontra. Os está- m podem ser usados para a reavaliac¸ão durante hamento da lesão.7 As lesões tratadas no estágio 1 m média de 3,3 semanas de repouso, enquanto que 4 são necessárias 14,3 semanas.7 (tabela 1) ras por estresse também podem ser classificadas s de alto e baixo risco. A localizac¸ão óssea, o prog- consolidac¸ão, característica obtidas com exame de o algumas das características que definem o risco Classificac¸ão de Arendt e Griffiths graus de Arendt e Griffiths de lesões r estresse baseado nos achados RNM ão por Achados RNM Durac¸ão de descanso necessário para cura/semanas Positivos STIR 3 Imagem positivos STIR e positivos ponderada em T2 3-6 Positivos T1 e T2 sem definic¸ão ruptura cortical 12-16 Positivos T1 e T2 com definic¸ão ruptura cortical e linha de fratura visível 16 5 Met aumen satisfa Fre uso da vos da seguid també Trata Para o cial qu identifi na pre lesada A p das at pamen estar f nutrici anatôm Tabe Estági 0 1 2 3 4 r estresse de alto risco ur (superolateral) terior da tíbia edial undo metatarso s (hálux) o ou não de uma fratura por estresse não evoluir mente durante o tratamento.6,11 (tabelas 2 e 3) son propôs classificar a fratura por estresse com o rac¸ões visualizadas na RNM. Os estágios progressi- idade da lesão avaliam o acometimento periostal, acometimento medular até que a cortical óssea teja comprometida.10,41 (tabela 4) to uado tratamento das fraturas por estresse é essen- r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 7 cardiomuscular.20 O tipo de calc¸ado ideal para cada prática é o fator externo mais estudado na gênese da fratura por estresse.20 dência me asfalto par tismo. Mes não haver r uma interf choque, m produto da geradas pe a adaptac¸ã podem ser c minada les O tratam carga no lo reabilitac¸ão Analgés -inflamatór e por curt que pode h cicatrizac¸ão ratura repo ac¸ão negati Em gera entre quatr risco.6 Para nas; a regi a pelve de reexaminad mento das de repouso xibilidade, durante o p programa fi Imobiliz fratura por músculos, existem alg é fundame a cura: é o c posteromed Fraturas consolidac¸ã médico ort ral (tensão catastrófico osteonecro tical anteri que se não vezes um p ras da base que comum obtido um Novas mod Existem no mento das uma consolidac¸ão mais rápida e o retorno precoce às ativi- dades físicas. Elas podem ser divididas em terapias biológicas cas.5 ia d igên s in io 10 te a so n ura p ona em e su to cu dec utica cam s d tore dos d r e p dore estu dele to ci rar s ínas hog as c de d de p is em eio d ante mon umá frat ôni torm r me e fó ético os os e faz ulac com Alguns estudos mostram que existe uma inci- nor de lesões quando sem troca as corridas do a superfícies mais macias, como pistas de atle- mo assim, outros autores relatam em seus estudos elac¸ão entre esses.20 Voloshin49 acredita que existe erência das diversas superfícies absorvedoras de as o estresse ao tecido ósseo não é unicamente s forc¸as da reac¸ão do solo. As forc¸as combinadas la ac¸ão muscular diante do movimento gerado e o do atleta à superfície de treinamento também onsiderados como fatores de risco para uma deter- ão.20,49 ento da lesão é feito com a diminuic¸ão da sobre- cal acometido, medicac¸ão para controle da dor e fisioterápica.6,10,20 icos são usados para alívio da dor.6 Anti- ios, se usados, devem ser prescritos com cautela o período. Estudos em animais demonstraram aver uma interferência negativa no processo de óssea.6 Entretanto, revisões mais recentes da lite- rtam que não há evidencia conclusiva sobre essa va.50-52 l, o tempo para consolidac¸ão da fratura dura o e 12 semanas quando as fraturas são de baixo os metatarsos espera-se entre três a seis sema- ão posteromedial da diáfise da tíbia,o fêmur e seis a 12 semanas.10,11 O paciente deve ser o a cada duas/três semanas para acompanha- modificac¸ões dos sintomas e da dor no período e reabilitac¸ão.6,53-56 Para a manutenc¸ão da fle- forc¸a e do condicionamento físico cardiovascular eríodo de repouso o paciente deve engajar-se num sioterápico6,53,54 e de exercícios controlados.57 ac¸ões são raramente usadas para o tratamento da estresse devido aos seus efeitos deletérios sobre tendões, ligamentos e articulac¸ões.5 Entretanto, umas fraturas específicas em que a imobilizac¸ão ntal para a obtenc¸ão de condic¸õesadequadas para aso do osso navicular, sesamoides, patela e região ial da tíbia.5 de alto risco comumente evoluem para a não o óssea e é necessária a intervenc¸ão cirúrgica do opedista.6 A fratura por estresse da cortical late- ) do colo do fêmur está associada a resultados s, como desvio completo da cabec¸a do fêmur e se quando não tratados cirurgicamente.20,53 A cor- or do terc¸o médio da diáfise da tíbia é outra fratura tratada cirurgicamente apresenta na maioria das éssimo prognóstico.20 Podemos citar ainda as fratu- do quinto metatarso e do navicular como fraturas ente exigem a intervenc¸ão cirúrgica para que seja resultado satisfatório em seu tratamento.20 alidades terapêuticas vas modalidades sendo estudadas para o trata- faturas por estresse com o objetivo de se obter ou físi Terap de ox Estudo oxigên temen consen da frat Bifosf Suprim meio d Seu al fatores terapê cientifi Fatore em fa Aplica acelera anima poucos Alguns tamen melho Prote Morp Proteín ativida ativida quima por m import têm de ras tra uso em Horm O para cio po cálcio esquel mulo d essa s a estim óssea 0 e suplementac¸ão de oxigênio (terapia io hiperbárico) vitro demonstraram que a administrac¸ão de 0% é capaz de estimular osteoblastos e conseqüen- formac¸ão óssea.50 Porém ainda não existe um a literatura sobre seus benefícios no tratamento or estresse.50,54 dos a reabsorc¸ão óssea e inativam os osteoclastos por a ligac¸ão com cristais de fosfato de cálcio.20,50 sto e seus diversos efeitos colaterais podem ser isivos na escolha e tentativa dessa modalidade .50,55 Seu uso profilático ainda não é embasado ente.50,56 e crescimento e preparados ricos s de crescimento iretamente nos tecidos doentes com o objetivo de romover seu reparo, com resultados preliminares s em músculos, tendões e ligamentos.50,57 Existem dos sobre o tratamento das fraturas por estresse. s referem que quando usados no momento do tra- rúrgico das fraturas de alto risco podem acelerar e ua recuperac¸ão.50 morfogênicas ósseas (Bone enic Protein) om fatores bioativos responsáveis pela induc¸ão da a matriz óssea com func¸ão osteoindutora.50 Sua rimária está na diferenciac¸ão das células mesen- células formadoras de tecido ósseo e cartilaginoso a ossificac¸ão direta e osteocondral com func¸ão no reparo de lesões ósseas. Estudos em animais strado uma acelerac¸ão na cura da lesão em fratu- ticas, mas pouco se pode concluir a respeito do seu uras por estresse.50 o paratireoideano recombinante ônio atua na regulac¸ão dos níveis séricos de cál- io da absorc¸ão gastrointestinal, da reabsorc¸ão de sforo no rim, além de liberar cálcio do tecido .50 Apesar de promover primeiramente um estí- teoclastos com sua administrac¸ão regular, quando de forma intermitente e controlada consegue-se ¸ão osteoblástica anabólica e resulta na formac¸ão aumento da forc¸a e da densidade, seguida de sua 8 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 remodelac¸ão.50 Estudos demonstram que esse hormônio esti- mula tanto o reparo ósseo pelo mecanismo endocondral como membrano Ultrasson As ondas s dos seres h moles adja estimular a de ac¸ão ain ram a sua e Outros estu tratamento Aplicac¸ão Pode ser ap meio da co lho de cam eletromagn seu uso na Critérios O tempo d esporte dep a atividade possibilida do pacient tamento n retorne à su Os poss retorne à s metido, pri ausência d de dor no l mes de ima dos treinad risco e cond sam ser co de novas le O retorn iniciada ap aumento d A formac¸ão radiografia res determ por estress Prevenc¸ã Apesar de prevenc¸ão validade co possíveis f mento dev acompanhados.6,10 Controle e modificac¸ão constante da ati- vidade física com tempo de recuperac¸ão adequado são de a im 200 tec¸ã ática o por uipa s os iva.6 de bi ain c¸ão lica cipa o ri frat prov doa da f s óss imen ênic itos ores r ê n ithau path as M eness neid mast ts to ta-an ad LM man ture 5;34( a MH ries limin mon nage dalit el DS tme 1;83( ns R Effec one pl:S6 man l. De itary so.50 ografia pulsátil de baixa intensidade onoras de alta frequência acima do limite audível umanos interagem com o tecido ósseo e tecidos centes e geram um microestresse e tensão capaz de consolidac¸ão.6,13,50 Porém, seu mecanismo exato da é desconhecido.19 Alguns estudos demonstra- ficácia no tratamento das fraturas por estresse.50,58 dos não apoiam completamente o seu uso para o dessas fraturas.6 de campo magnético licado por corrente direta no foco da fratura por locac¸ão cirúrgica de eletrodos, do uso de apare- po de capacitac¸ão elétrica ou por pulso de campo ético.50 Ainda não há evidências concretas sobre s fraturas por estresse.20,50 para retorno ao esporte esde o diagnóstico até a cura e o retorno ao endem de múltiplos fatores como o local da lesão, esportiva, a gravidade da lesão, assim como a de de correc¸ão dos fatores de risco intrínsecos e.20 Fraturas por estresse de baixo risco e de tra- ão cirúrgico costumam permitir que o paciente a atividade de quatro a 17 semanas após a lesão.6 íveis critérios usados para permitir que o atleta ua pratica são: ausência total de dor no local aco- ncipalmente durante a feitura do gesto esportivo, e sintomas durante a feitura de testes provocativos ocal da lesão, ausência de anormalidades nos exa- gem e acima de tudo a compreensão do paciente, ores e da equipe técnica esportiva dos fatores de ic¸ões as quais levaram àquela lesão para que pos- rrigidas e se prevenir recorrência e aparecimento sões.10 o gradual à atividade esportiva definitiva deve ser ós 10-14 dias com ausência total de dor e com e 10% da intensidade do treino por semana.20,50 de calo ósseo e obliterac¸ão da linha da fratura nas s simples e principalmente na tomografia são fato- inantes do processo adequado de cura da fratura e.50 o vários métodos terem sido propostos para a das fraturas por estresse, apenas alguns têm sua mprovada para justificar suas recomendac¸ões.6 Os atores de risco contribuintes para o seu apareci- em ser cuidadosamente estudados, modificados e extrem cio de de pro cinem afecc¸ã dos eq e todo esport lático porém preven Comp As prin de alt que a ado e e pseu mento regiõe aparec teratog Confl Os aut r e f e 1. Bre the 2. Dev sor 3. Sch Mc tes me 4. Fay Fish frac 200 5. Niv inju pre 6. Car ma mo 7. Pat trea 201 8. Eva DS. of b Sup 9. Cos et a Mil portância.6,10 Considerar a ingestão diária de cál- 0 mg e 800IU de vitamina D pode ser um fator o.6,9 Deve-se acompanhar e corrigir ao máximo a e os fatores biomecânicos predisponentes dessa meio do entendimento correto do gesto esportivo, mentos, das órteses, da superfície de treinamento outros fatores que possam envolver a prática ,10,50 Alguns estudos estão investigando o uso profi- fosfonados na prevenc¸ão das fraturas por estresse, da não há evidencias de seus benefícios para a desse tipo de lesão.6 c¸ões is complicac¸ões ocorrem em fraturas por estresse sco. A conduc¸ão inadequada pode fazer com ura progrida para um trac¸o completo e desvi- oque retardo de consolidac¸ão, necrose avascular rtrose.6,20 Além disso, os bifosfonados no trata- ratura por estresse podem fragilizar determinadas eas quando usados em longo prazo e predispor o to de fraturas por insuficiência e potencial efeito o em pacientes gestantes.6 de interesse declaram não haver conflitos de interesse. c i a s pt MD. Zur pathologie des menschlichen fusses. To ology of the human foot. Med Zeitung. 1855;24:169. B. Stress fractures of the tibia in athletes of ‘shin . J Bone Joint Surg Br. 1958;40(2):227–39.ers AG, Sullivan SJ, Hendrick PA, Hones BDGM, er AR, Sugden BA, Tomlinson C. The ability of clinical diagnose stress fractures: a systematic review and alysis. J Orthop Sports Phys Ther. 2012;42(9):760–71. , Kamel IR, Kawamoto S, Bluemke DA, Frassica FJ, EK. Distinguishing stress fractures from pathologic s: a multimodality approach. Skeletal Radiol. 5):245–59. , Mattila VM, Kiuru MJ, Pihlajamäki HK. Bone stress are common in female military trainees: a ary study. Clin Orthop Relat Res. 2009;467(11):2962–9. t RC, Mei-Dan O, Bennell LK. Stress fracture ment: current classification and new healing ies. Oper Tech Sports Med. 2009;17:81–9. , Roth M, Kapil N. Stress fractures: diagnosis, nt, and prevention. Am Fam Physician. 1):39–46. K, Antczak AJ, Lester M, Yanovich R, Israeli E, Moran ts of a 4-month recruit training program on markers metabolism. Med Sci Sports Exerc. 2008;40 11 60–70. F, Ruffing J, Zion M, Uhorchak J, Ralston S, Tendy S, terminants of stress fractures risk in United States Academy cadets. Bone. 2013;55(2):359–66. r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 9 10. Bennell KL, Malcolm SA, Thomas SA, Wark JD, Brukner PD. The incidence and distribution of stress fractures in competi prospect 11. Royer M 2011: pra 2:S86–90 12. Snyder R fracture 13. Iwamoto cases. J O 14. Daffner Am J Ro 15. Johnson femoral a new cl 16. Jones BH factors f army tra 17. Pester S, of soldie 18. Bolin D, evaluati Sport Me 19. Mori S, B followin 20. Raasch W fundam 21. Korpelai factors f Med. 200 22. Joy EA, C Curr Spo 23. Gardner Sullivan fracture Public H 24. Milgrom Mendels tibial str 195–9. 25. Patel RD primary 9–27. 26. Shaffer R Predicto recruits. 27. Milgrom Simkin A a study 1994;76( 28. Valimak T, Suom in male 2005;37( 29. Myburg bone de athletes 30. Nieves J influenc among y 2010;2(8 31. Popp KL Koehler in runne Exerc. 20 32. Giladi M identifia 33. Manioli A 2nd, Graham B. The subtle cavus foot: the under pronator: a review. Foot Ankle Int. 2005;26(3): –63. l MB mech ture itra R phy –74. deric lete. ani ntific tinuo 0;30( ibash omp ging 2;12( rling he at 2;14( nell ture deric ial st ptom ging –81. uch ients n AY, erior caus 6;24( on S, ictori 44. otyn ue of rarti . 201 ka CM 6;25( kner gnos 7;24( deric ture 6;17( oshin faces hallo ster ries. eeler gs ad Spor ns A ght b ning ansso ture dela net M rapy ture 00471 tive track and field athletes. A twelve-month ive study. Am J Sports Med. 1996;24(2):211–7. , Thomas T, Cesini J, Legrand E. Stress fractures in tical approach. Joint Bone Spine. 2012;79 Suppl . A, Koester MC, Dunn WR. Epidemiology of stress s. Clin Sports Med. 2006;25(1):37–52. J, Takeda T. Stress fractures in athletes: review of 196 rthop Sci. 2003;8(3):273–8. RH, Pavlov H. Stress fractures: current concepts. AJR entgenol. 1992;159(2):245–52. AW, Weiss CB Jr, Wheeler DL. Stress fractures of the shaft in athletes – more common than expected: inical test. Am J Sports Med. 1994;22(2):248–56. , Bovee MW, Harris JM, Cowan DN. Intrinsic risk or exercise-related injuries among male and female inees. Am J Sports Med. 1993;21(5):705–10. Smith PC. Stress fractures in the lower extremities rs in basic training. Orthop Rev. 1992;21(03):297–303. Kemper A, Brolinson G. Current concepts in the on and management of stress fractures. Curr Rep d. 2005;4(6):295–300. urr DB. Increasing intracortical remodelling g fatigue damage. Bone. 1993;14(2):103–9. G, Hergan DJ. Treatment of stress fractures: the entals. Clin Sports Med. 2006;25(1):29–36. nen R, Orava S, Karpakka J, Siira P, Hulkko A. Risk or recurrent stress fracture in athletes. Am J Sports 1;29(3):304–10. ampbell D. Stress fractures in the female athlete. rts Med Rep. 2005;4(6):323–8. LI Jr, Dziados JE, Jones BH, Brundage JF, Harris JM, R, et al. Prevention of lower extremity stress s: a controlled trial of a shock absorbent insole. Am J ealth. 1988;78(12):1563–7. C, Finestone A, Levi Y, Simkin A, Ekenman I, on S, et al. Do high impact exercises produce higher ains than running? Br J Sports Med. 2000;34(3): . Stress fractures: diagnosis and management in the care settings. Pediatric Clin North Am. 2010;81: A, Rauh MJ, Brodine SK, Trone DW, Macera CA. rs of stress fracture susceptibility in young female Am J Sports Med. 2006;34(1):108–15. C, Finestone A, Shlamkovitch N, Rand N, Lev B, , et al. Youth is a risk factor for stress fracture: of 783 infantry recruits. J Bone Joint Surg Br. 1):20–2. i VV, Alfthan H, Lehmuskallio E, Loyttyniemi E, Sahi inen H, et al. Risk factors for clinical stress fractures military recruits: a prospective cohort study. Bone. 2):267–73. KH, Hutchins J, Fataar AB, Hough SF, Noakes TD. Low nsity is an etiologic factor or stress fractures in . Ann Intern Med. 1990;113(10):754–9. W, Melsop K, Curtis M. Nutritional factors that e change in bone density and stress fracture risk oung female cross-country runners. PMR. ):740–50. , Hughes JM, Smock AJ, Novotny SA, Stovitz SD, SM, et al. Bone geometry, strength, and muscle size rs with a history of stress fracture. Med Sci Sports 09;41(12):2145–50. , Milgrom C, Simkin A, Danon Y. Stress fractures: ble risk factors. Am J Sports Med. 1991;19(6):647–52. 256 34. Poh Bio frac 35. Ma and 259 36. Fre ath 37. Rom Ide con 200 38. Ish S. C ima 200 39. Ste in t 199 40. Ben frac 41. Fre Tib sym ima 472 42. Stra pat 43. Shi sup the 199 44. Dix a p 29– 45. Zuk val inte Res 46. Sof 200 47. Bru Dia 199 48. Fre frac 200 49. Vol sur 50. Me Non inju 51. Wh dru Br J 52. Bur wei run 53. Joh frac of a 54. Ben the frac CD , Mullineaux DR, Milner CE, Hamill J, Davis IS. anical predictors of retrospective tibial stress s in runners. J Biomech. 2008;41(6):1160–5. S, Johnson DL. Stress fractures. Clinical history sical examination. Clin Sports Med. 1997;16(2): son M, Wun C. Differential diagnosis of leg pain in the J Am Podiatr Med Assoc. 2003;93(4):321–4. WA, Perrin DH, Dussault RG, Ball DW, Kahler DM. ation of tibial stress fractures using therapeutic us ultrasound. J Orthop Sports Phys Ther. 8):444–52. i Y, Okamura Y, Otsuka H, Nishizawa K, Sasaki T, Toh arison of scintigraphy and magnetic resonance for stress injuries of bone. Clin J Sport Med. 2):79–84. JC, Edelstein DW, Calvo RD, Webb R. Stress fractures hlete. Diagnosis and management. Sports Med. 5):336–46. K, Brukner P. Preventing and managing stress s in athletes. Phys Ther Sport. 2005;6:171–80. son M, Bergman AG, Hoffman KL, Dillingham MS. ress reaction in runners. Correlation of clinical s and scintigraphy with a new magnetic resonance grading system. Am J Sports Med. 1995;23(4): WB, Slomiany WP. Evaluating shin pain in active . J Musculoskelet Med. 2008;25:138–48. Morin WD, Gorman JD, Jones SB, Lapinski AS. The ity of magnetic resonance imaging in differentiating e of hip pain in endurance athletes. Am J Sports Med. 2):168–76. Newton J, TehJ. Stress fractures in the young athlete: al review. Curr Probl Diagn Radiol. 2011;40(1): ski K, Curtis C, Grant FD, Micheli L, Treves ST. The SPECT in the detection of stress injury to the pars cularis in patients with low back pain. J Orthop Surg 0;5:13. . Imaging of stress fractures. Clin Sports Med. 1):53–62. P, Bennell K. Stress fractures in female athletes. is, management and rehabilitation. Sports Med. 6):419–29. son M, Jennings F, Beaulieu C, Matheson GO. Stress s in athletes. Top Magn Reson Imaging. 5):309–25. KW. Dynamic loading during running on various . Human Mov Sci. 1992;11:675–89. CJ, Drezner JA, Bytomski JR. Practical management: oidal anti-inflammatory drug (NSAID) use in athletic Clin J Sport Med. 2006;16:170–4. P, Batt ME. Do non-steroidal anti-inflammatory versely affect stress fracture healing? A short review. ts Med. 2005;39(2):65–9. S, Lauder TD. Deep water running: An effective non earing exercise for the maintenance of land based performance. Mil Med. 2001;166(3):253–8. n C, Ekenman I, Tornkvist H, Eriksson E. Stress s of the femoral neck in athletes: the consequence y in diagnosis. Am J Sports Med. 1990;18(5):524–8. H, Stanford R, Turner R. Hyperbaric oxygen for promoting fracture healing and treating non union. Cochrane Database Syst Rev. 2005;25(1): 2. 10 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(1):3–10 55. Shima Y, Engebretsen L, Iwasa J, Kitaoka K, Tomita K. Use of bisphosphonates for the treatment of stress fractures in athletes. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2009;17(5):542–50. 56. Ekenman I. Do not use bisphosphonates without scientific evidence, neither in the treatment nor prophylactic, in the treatment of stress fractures. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2009;17(5):433–4. 57. Hammond JW, Hinton RY, Curl LA, Muriel JM, Lovering RM. Use of autologous plateletrich plasma to treat muscle strain injuries. Am J Sports Med. 2009;37(6):1135–42. 58. Heckman JD, Ryaby JP, McCabe J, Frey JJ, Kilcoyne RF. Acceleration of tibial fracture healing by noninvasive low-intensity pulsed ultrasound. J Bone Joint Surg Am. 1994;76(1):26–34. Fraturas por estresse: definição, diagnóstico e tratamento Introdução Epidemiologia População Região anatômica Modalidade esportiva Sexo Fisiopatologia Fatores de risco Exame físico Exame de imagem Classificação Tratamento Novas modalidades terapêuticas Terapia de suplementação de oxigênio (terapia de oxigênio hiperbárico) Bifosfonados Fatores de crescimento e preparados ricos em fatores de crescimento Proteínas morfogênicas ósseas (Bone Morphogenic Protein) Hormônio paratireoideano recombinante Ultrassonografia pulsátil de baixa intensidade Aplicação de campo magnético Critérios para retorno ao esporte Prevenção Complicações Conflitos de interesse Referências
Compartilhar