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	SUSTENTABILIDADE NAS FAVELAS
Aline Souza da Silva
Bárbara Priscila Vasconcellos Oliveira
Mirian da Silva Silveira¹
Anelize Garcia Pereira²
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Cursos Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos (1293) – Seminário Interdisciplinar: Introdução à Pesquisa
26/06/20
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conforme Pires (2012), “Fomos educados por muito tempo a ver a sustentabilidade somente como uma ação do homem no meio ambiente e não como a relação entre homem e homem e a ação desses no ambiente.”
Procurar as hortas comunitárias, ver se aceitam lixo orgânico pra compostagem e passar a separar em casa pra levar, colaborando pra tirar lixos do ambiente em que vive [...] Ver se tem por perto cooperativa de reciclagem ou um vizinho ou uma vizinha que trabalha recolhendo recicláveis, passar a separar em casa pra levar e colaborar pra tirar da natureza materiais que rendem dinheiro e viram outras coisas. (DINIZ, 2019).
Verling (2020) diz ser sustentável significa fazer uso consciente dos recursos presentes sem agredir o meio ambiente, e de forma que as gerações futuras tenham condições de suprir suas necessidades sem escassez.
Sustentabilidade é um conceito relativamente novo para a classe média, mas sua prática é uma velha conhecida entre a população carente. A ideia que aos poucos está sendo adotada nos bairros nobres tem por finalidade diminuir as agressões ao meio ambiente. Já a prática que acontece nas favelas tem por finalidade a sobrevivência de famílias que não possuem poder de compra.
Não desperdiçar comida e usar roupas de segunda mão fazem parte da cultura de boa parcela dos moradores de comunidades carentes, bem como usar os produtos de higiene até o fim antes de comprar outro e reaproveitar embalagens como vidros de conservas, caixas de sapato e latas de leite para organizar objetos.
Nós, moradores de favela, não jogamos fora o que ainda pode servir para alguém, aprendemos desde cedo a consertar objetos e alguns eletrodomésticos, aumentando sua vida útil. Produzimos produtos de beleza caseiros como máscara de abacate e hidratação de amido de milho para os cabelos. Somos excelentes em transformar objetos reaproveitando outros materiais como, por exemplo, o papel de presente que se transforma em uma nova capa para um caderno.
Como se não bastasse, também praticamos cidadania através da sustentabilidade coletiva com trabalhos voluntários que auxiliam os próprios moradores na tentativa de amenizar os danos do abandono governamental. Nos faltam recursos, mas não nos faltam braços.
É satisfatório perceber que uma boa parte da população está se conscientizando e adotando medidas para a preservação do planeta. O que ainda falta é a consciência de classe. É perceber que o que eles fazem por escolha, nós fazemos por necessidade há muito tempo
 
REFERÊNCIASDINIZ, Beatriz - Como assim meio ambiente e sustentabilidade nas favelas? Rio de Janeiro: Voz das Comunidades, 2019. Disponível em https://www.vozdascomunidades.com.br/colunas/vozecoa/opiniao-como-assim-meio-ambiente-e-sustentabilidade-nas-favelas/. Acesso em 18 de jun. 2020.
PIRES, Mário - Sustentabilidade nas Favelas. Rio de Janeiro: Vivario, 2012.Disponível em: http://vivario.org.br/sustentabilidade-nas-favelas/. Acesso em: 25 de maio 2020.
VERLING, Erika - A sustentabilidade nas favelas bem antes de virar moda. Rio de Janeiro: Agência de Notícias das Favelas, 2020. Disponível em: https://www.anf.org.br/a-sustentabilidade-nas-favelas-bem-antes-de-virar-moda/. Acesso em: 20 de jun. 2020.
2 Nome do Professor tutor externo
2.Prof.Anelize Garcia Pereira
1 Aline Souza da Silva
 Bárbara Priscila Vasconcellos Oliveira
 Mirian da Silva Silveira¹
os acadêmicos
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I mm/aa