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Projeto Pedagógico do Curso de Medicina

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS - DCN 
 
Estrada do Bem Querer, Km 4 – Caixa Postal 95 – Telefone: (77) 424-8605 – Fax: (77) 424-8608 
Vitória da Conquista – Bahia – CEP: 45083-900 – E-mail: dfch@uesb.br 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 
MEDICINA - CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA 
(Credenciada pelo Decreto Estadual Nº 7,344 de 27/05/1998) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista ,2009 
 2
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS - DCN 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 
MEDICINA - CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA 
 
 
REITOR 
Prof. Dr. Abel Rebouças São José 
 
VICE-REITOR 
Prof. Rui Macedo 
 
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO 
Prof. Luiz Arthur dos Santos Cestari 
 
PRÓ-REITORDE EXTENSAO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS 
Prof. Paulo Sérgio Cavalcanti Costa 
 
PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS 
Prof. Allen Krysthiano Saraiva Figueredo 
 
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CIENCIAS NATURAIS 
Profa. Willma Deda Machado 
 
COORDENADORA DO COLEGIADO DO CURSO 
DE MEDICINA 
Profa. Edney Nascimento Matos 
 
 
 
 
 3
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO 
 
Organizadores: 
Profa. Edney Nascimento Matos – Coordenadora do Colegiado do Curso de 
Medicina – DCN / CCMed 
Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – Pedagogo - DFCH 
 
Colaboradores: 
Profa. Msc. Monalisa Nascimento do Santos Barros – DCN/CCMed 
Profa. Maria Esther Ventin Prates – DCN/CCMED 
Prof André de Oliiveira Andrade 
Profa Jussiara Barros 
Prof Péricles Gimenes Farina 
Alunos do Curso de Medicina 
 
Comissão de Estágio Curricular Supervisionado (Internato): 
Prof. Esp. Augusto Candido Correia Santos 
Profa. Esp. Rachel Salgueiro Rizério (Coord. Geral do Internato) 
Profa. Msc. Petruska de Oliveira Marques 
Prof.Esp. Alberto Lima Ferreira 
Prof. Esp. Péricles Farina Gimenes 
 
Comissão de Ética: 
Prof. Esp. Irineu dos Santos Viana 
Profa. Esp. Lúcio dos Santos Carvalho 
Profa. Msc. Monalisa Nascimento dos Santos Barros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA...................................................................................... 8 
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 8 
1.1 – SOBRE A UESB...................................................................................................... 8 
1.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO DA UESB NO CENARIO REGIONAL .............................. 8 
1.3 OBJETIVOS DA UESB............................................................................................... 9 
1.4 O CURSO DE MEDICINA DA UESB - PRINCÍPIOS ORIENTADORES.................. 10 
1.5 PRINCIPIOS ÉTICOS – FILOSÓFICOS ................................................................. 12 
1.6 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS................................................................................. 13 
1.7 MERCADO DE TRABALHO..................................................................................... 13 
2. DADOS DO CURSO ......................................................................................................... 14 
2.1 OBJETIVOS................................................................................................................. 15 
2.1.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................ 15 
2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 15 
2.2. CONCEPÇÃO DO CURSO........................................................................................ 16 
2.3. O PERFIL DO GRADUADO EM MEDICINA NA UESB............................................. 17 
2.4. TIPOS DE ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................................... 18 
2.4.1 MÓDULOS TEMÁTICOS: ..................................................................................... 20 
2.4.2 MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO - 
SERVIÇOS E COMUNIDADE – PIESC ......................................................................... 25 
2.4.3 HABILIDADES CLÍNICAS E ATIDUDES.............................................................. 26 
2.4.4 MÓDULOS ELETIVOS:......................................................................................... 27 
2.4.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ............................................ 27 
2.4.6 MÓDULOS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE 
CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO SOB A FORMA DE INTERNATO ................................ 45 
2.5 A ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 45 
2.5.1 CICLO I - Constituído pelas seguintes unidades curriculares: ............................. 46 
2.5.2 CICLO II -Constituído pelas seguintes unidades curriculares: ............................. 48 
2.5.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE 
CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE (INTERNATO)........................................... 49 
2.6 INFRA-ESTRUTURA: FÍSICA, PEDAGÓGICA E REDES DE SERVIÇOS DOS 
SISTEMAS DE SAÚDE...................................................................................................... 53 
2.6.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS UTILIZADAS NO CURSO ............ 54 
2.6.2 BIBLIOTECA CENTRAL....................................................................................... 57 
2.7 REDES DE SERVIÇOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA 
DA CONQUISTA................................................................................................................ 57 
3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO....................................................... 58 
 5
3.1 REGULAMENTO E GERENCIAMENTO DO CURSO DE MEDICINA ........................ 58 
3.2- ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR 
SUPERVISIONADO (INTERNATO)................................................................................... 68 
3.2.1. ATRIBUIÇÕES DA COIN E COLEGIADO ........................................................... 68 
3.2.2. SUPERVISÃO DO INTERNATO ......................................................................... 70 
3.2.3. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO INTERNATO ...................................................... 71 
3.3 - CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA ............................................ 73 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 73 
DIREITOS DO ESTUDANTE........................................................................................... 75 
DEVERES E LIMITAÇÕES.............................................................................................. 75 
3.4 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................... 81 
3.4.1 - DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO CURSO ................................................... 81 
3.4.2 - SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................... 82 
3.4.3 - AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO ........................................................................... 84 
3.4.3.1 - COMISSÕES DE AVALIAÇÃO – FORMATIVA, COGNITIVA, PRÁTICAS, 
HABILIDADES E ATITUDES.......................................................................................... 84 
3.4.3.2. AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS ........................................................................ 84 
3.4.3.3. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO FEITOS PELO COLEGIADO.............. 85 
3.4.3.4 - AVALIAÇÃO DOS MÓDULOS......................................................................... 85 
3.4.3.5 - AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DE MÓDULOS TUTORIAIS TEMÄTICOS . 86 
3.4.3.6 - AVALIAÇÃO DO DOCENTE............................................................................ 86 
3.4.3.7 - AVALIAÇÃO INTERNA DAUESB ................................................................... 86 
3.5 - A GESTÃO DO CURSO DE MEDICINA NA UESB.................................................. 86 
3.6 - NÚMEROS DE VAGAS E CONCORRÊNCIA NO VESTIBULAR ............................. 87 
3.7 - CORPO DISCENTE - DISTRIBUIÇÃO POR ANO E EVASÃO ............................... 88 
3.8 - EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS............................................................................. 91 
4. CORPO DOCENTE ....................................................................................................... 156 
4.1 - CORPO DOCENTE POR ESPECIALIDADE NO CURSO DE MEDICINA UESB- 
Campus de Vitória da Conquista - 2009/2010 ................................................................. 157 
4.2 - QUADRO DE PROFESSORES DO CURSO DE MEDICINA POR ESPECIALIDADE, 
ANO DE ADMISSÃO, NÍVEL, REGIME DE TRABALHO, ÁREA E INSTITUIÇÃO 
FORMADORA, TITULAÇÃO ATUAL – Nov/2009............................................................ 159 
4.3 - DISTRIBUIÇÃO DO CORPO DOCENTE POR TIPO DE VÍNCULO, TITULAÇÃO E 
REGIME DE TRABALHO................................................................................................ 164 
4.4 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE, SEGUNDO 
TITULAÇÃO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009 ................................................. 165 
4.5 – DISTRIBUIÇÕES NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE, 
SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009.......... 166 
 6
4.6 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO ADMINISTRATIVO, 
SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009.......... 167 
4.7 - ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO RELACIONADAS AO CURSO ....... 168 
4.8 - PROJETOS DE PESQUISA DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO DE 
MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ............. 168 
4.9 - PROJETOS DE EXTENSÃO DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO DE 
MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ............. 169 
4.10 ÁREAS DE CONHECIMENTO QUE ATENDEM AO CURSO DE MEDICINA ....... 170 
4.10.1 Área de Clínica Médica e Especializada........................................................ 170 
4.10.2 Área de Materno-Infantil ................................................................................. 171 
4.10.3 Área de Clínica Cirúrgica................................................................................ 172 
 4.10.4 Área de Saúde Coletiva...................................................................................... 173 
4.10.5 – Área de Ciências Básicas da Saúde ........................................................... 174 
4.11 – Coordenação do Colegiado do Curso............................................................... 175 
5- UESB VIRTUAL: UM NOVO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM (Telemedicina). ........... 175 
5.1 OBJETIVO ................................................................................................................. 175 
5.2 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 176 
5.3 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 176 
5.4.1 ORIENTAÇÃO – COORDENAÇÃO ................................................................... 178 
5.4.2 ALUNOS ASSISTENTES – MONITORES.......................................................... 179 
5.4.3 ESTRUTURAÇÃO MATERIAL ........................................................................... 179 
5.5 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 179 
5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 180 
6 ANEXO 1: Modelo de estatuto de Ligas Acadêmicas ................................................. 180 
7 - Participação do Curso de medicina no PET-Saude .................................................. 186 
8 - DO INTERNATO OBRIGATÓRIO ................................................................................. 192 
8.1 DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 A resolução 
16/2009 fixa critérios para a realização do estágio curricular obrigatório no curso de 
medicina da UESB............................................................................................................192 
ANEXO I I - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 ...................................................... 192 
8.2 CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM 
REGIME DE INTERNATO NO CURSO DE MEDICINA DA UESB ................................. 192 
ANEXO III - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 ...................................................... 200 
QUINTO ANO – ESTÁGIO CURRICULAR......................................................................... 201 
DCN 722 – CLÍNICA MÉDICA I .......................................................................................... 202 
DCN 749 – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I.................................................................. 210 
DCN 720 – CLÍNICA CIRÚRGICA I .................................................................................... 212 
 7
DCN 744 – PEDIATRIA I................................................................................................. 215 
DCN 746 – Atividades acadêmicas complementares - pesquisa – TCC I..................... 220 
DCN 723 – Clinica Médica II ............................................................................................. 221 
DCN 737 – MEDICINA COMUNITÁRIA E SAÚDE MENTAL............................................. 224 
DCN 721 – Clinica Cirúrgica II .......................................................................................... 228 
DCN 750 – Pediatria II....................................................................................................... 229 
DCN 747 – Atividades Acadêmicas Complementares – Extensão................................ 232 
DCN 738 – OPCIONAL - Estágio supervisionado, em área escolhida pelo discente. . 232 
ANEXO IV – FLUXOGRAMA INICIAL DO CURSO ......................................................... 233 
ANEXO V – PREVISAO INICIAL DOS PROFESSORES................................................... 235 
ANEXO VI – SIMBOLO DO CURSO DE MEDICINA DA UESB- CAMPUS DE VITORIA DA 
CONQUISTA ...................................................................................................................... 236 
ANEXO VII – DOS LIVROS CONSTANTES NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA UESB – 
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA................................................................................. 237 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8
 
 
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 
1. APRESENTAÇÃO 
1.1 – SOBRE A UESB 
 
 A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB foi instituída pela Lei 
Delegada Nº 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal 
número 94.250, de 22 de abril de 1987,reestruturada pela Lei 7.176 de 10 de 
setembro de 1997 e credenciada através do Decreto Estadual número 7.344, de 27 
de maio de 1998,é uma Entidade Autárquica,dotada de personalidade de Direito 
Publico e Regime Especial de Ensino,Extensão e Pesquisa, de caráter multicampi, 
com sede e foro no KM 04 da Estrada do Bem Querer, no Município de Vitoria da 
Conquista. Integrante do Sistema Estadual de Ensino, com três campi localizados 
nos municípios de Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié, na Região Sudoeste da 
Bahia. oferece36 cursos de graduação, sendo 17 em Vitoria da Conquista,13 em 
Jequié e 06 em Itapetinga.Oferece 5 cursos de mestrado: Zootecnia, Engenharia de 
Alimentos, Química, Agronomia e Memória, Linguagem e Sociedade ; 1 curso de 
doutorado em Zootecnia, além de vários outros de Pós-Graduação Latu Sensu. 
Atualmente conta com cerca de 850 professores e, segundo último levantamento em 
novembro de 2008,6995 alunos. 
 
 1.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO DA UESB NO CENARIO REGIONAL 
 
A UESB tem a sociedade como princípio e referência. Historicamente as 
atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços, convergem para a 
produção de conhecimentos que, além de atender às demandas existentes, cria 
novas necessidades no contexto em que a Universidade está inserida. No que diz 
respeito ao Ensino, a UESB se esforça por pautar-se em princípios éticos, de modo 
a consolidar sua vocação interna, dirigida para produção e revitalização permanente 
do conhecimento. Destaca-se nesse processo o crescimento da pós-graduação 
Strictu senso e Lato senso. 
Quanto às atividades de pesquisa, os resultados revelam uma instituição em 
processo de amadurecimento. É possível registrar projetos (interdepartamentais e 
 9
interinstitucionais) de pesquisa longitudinal, pesquisa de campo, pesquisa 
experimental, pesquisa participante, fomentados por financiamento interno e 
externo. Consolidam-se centros de estudos; grupos de pesquisa cadastrados no 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq, FAPESB, 
CAPES), gerando aumento da demanda por bolsas do Programa Institucional de 
Iniciação Científica (PIBIC). No que se refere à extensão universitária, a UESB 
demonstra experiência que se consolida pelo número de projetos de ação 
continuada, esporádica, ou emergencial. São programas de acompanhamento, 
cursos, feiras culturais, seminários, encontros, fóruns e debates que possibilitam a 
socialização de conhecimentos e experiências, nas diversas áreas de saber. 
A prestação de serviços na UESB se caracteriza pela existência de atividades 
diversas como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento profissional, 
programas de assistência técnica e, consultorias, desenvolvidas em convênios com 
outras instituições ou mediante contratos com empresas particulares. 
 
 1.3 OBJETIVOS DA UESB 
 
Tendo em vista os fins propostos no Art. 43 da LDB. 9.394/96, a educação 
superior 
deve pautar-se na formação plena do cidadão para atuar em sua área profissional, 
nos processos de transformação social, tendo condições efetivas de perceber a 
realidade,questioná-la e transformá-la diante das problemáticas que emergem da 
sociedade contemporânea. Nessa perspectiva, A UESB constitui-se, por essência, 
numa instituição onde, por excelência, se cultiva a reflexão crítica sobre a realidade 
criando, divulgando e socializando conhecimentos calcados em bases 
epistemológicas, éticas, políticas e culturais. Assim, tem como objetivos: 
1. Participar efetivamente do processo de produção do conhecimento científico 
tecnológico e humanístico, referenciado pelas demandas da sociedade; 
2. Realizar o ensino de qualidade, de modo a formar profissionais capazes de 
participar no projeto de democratização e desenvolvimento da sociedade; 
3. Atender aos diversos segmentos da população, promovendo o acesso ao 
conhecimento; 
 10
4. Exercer o papel crítico que lhe é inerente, oferecendo à sociedade as diversas 
possibilidades de análises conjunturais; 
5. Desenvolver as atividades de ensino pesquisa e extensão de forma indissociável. 
 
1.4 O CURSO DE MEDICINA DA UESB - PRINCÍPIOS ORIENTADORES 
 
 A trajetória da implantação do curso de medicina foi marcada por debates, 
persistência e a certeza de contribuir para a reforma do ensino médico no país. A 
idéia de criação de um curso de medicina na região Sudoeste da Bahia surgiu na 
década de 90, pois desde essa época vinha sendo objeto de mobilização de atores 
sociais e da então administração superior da UESB. Em 2003, a Universidade 
apresenta ao Conselho Nacional de Saúde-CNS o projeto de implantação do curso. 
A tramitação foi desencadeada do CNS para o Conselho Estadual de Saúde, onde 
foi iniciado um processo de discussão sobre a educação médica e implantação de 
novas escolas. Como resultados ocorreram modificações no projeto do novo curso, 
conferindo a este características que o aproximaram da concepção de escolas 
médicas orientadas para as necessidades de saúde de indivíduos e comunidade, 
culminando com sua aprovação. 
A contratação e o processo de formação inicial para a docência do corpo de 
professores foi iniciada, desde então, com suporte e apoio UESC, através da 
Coordenadação do Curso de Medicina, partindo do reconhecimento da dificuldade 
de adequação do perfil dos professores ao inovador modelo pedagógico proposto. 
Os investimentos em novos cenários de ensino-aprendizagem exigiram ações 
institucionais relacionadas à estrutura física e ao estabelecimento de parcerias com 
os serviços locais de saúde e com as comunidades. 
Dessa forma, através da Resolução CONSEPE 62/04, publicada em 05 de 
agosto de 2004 e no D.O.E. de 07 de Agosto de 2004 é autorizado o funcionamento 
do Curso de Graduação em Medicina da UESB. Em seguida, a Resolução 
CONSEPE número 63/2004 aprova a criação e instalação do Colegiado do Curso de 
Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – 
Campus de Vitoria da Conquista. O Conselho Estadual de Saúde da Bahia, através 
da Resolução CES /2004, publicada em Diário Oficial do Estado, reconhece a 
 11
necessidade social para criação do Curso de Medicina a ser ministrado pela 
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 
O curso resultou de discussões internas entre docentes e médicos, 
ampliando-as, gradativamente, para as comunidades acadêmica e externa. Assim, 
iniciamos as atividades do nosso curso em Agosto de 2004, com 30 alunos e 14 
professores. 
Após a definição do perfil do médico que se desejava formar, foi preciso estabelecer 
o modelo pedagógico a ser adotado. Entendemos que, melhor do que ensinar, no 
sentido tradicional, é fornecer instrumentos e ambientes que facilitem o aprendizado 
pelo próprio aluno. O aluno é o centro das ações educativas. Este é um dos 
pressupostos da metodologia escolhida para o novo curso – o PBL (Problem Based 
Learning) ou Aprendizagem Baseada em Problemas, ABP. Este modelo, 
inicialmente implantado em universidades do Canadá e Maastricht na Holanda, 
Newcastle na Austrália, Harvard nos Estados Unidos, hoje encontra-se instalado em 
considerável número de escolas médicas no mundo. 
No Brasil, atualmente, 33 escolas médicas utilizam a metodologia ABP, entre 
as quais, encontram-se as pioneiras, Escola de Saúde Publica do Ceará (1993), a 
Faculdade de Medicina de Marília (1997), em São Paulo e a Universidade Estadual 
de Londrina (UEL-1998), no Paraná; como também nas escolas Medicina – 
UNIFESP, Medicina – USP Botucatu, Medicina – Federal de São Carlos e Medicina 
da PUC – Campinas. 
A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) foi a primeira instituição, na 
Bahia, a adotar esta inovadora metodologia de ensino e aprendizagem, cuja 
implantação contou inicialmente com a assessoria da Universidade Estadual de 
Londrina (UEL). Em relação aos cursos de medicina no Estado da Bahia, 
atualmente seis instituições adotam, de forma parcial ou integral, a metodologia 
APB: UESB, UFBA, EBMSP, UESC, UEFS e FTC. 
O Curso de Medicina-UESB encontra-se ingressando no sexto ano de 
funcionamento, observando-se o engajamento de docentes e alunos no modelo 
pedagógico, com aceitação da comunidade acadêmica e regional. 
Em 2009, o quadro encontra-se constituído por 168 estudantes, 72 professores e 13 
funcionários, que desenvolvem suas funções nas mais diversas atividades 
necessárias ao bom funcionamento do Curso. 
 
 12
1.5 PRINCIPIOS ÉTICOS – FILOSÓFICOS 
 
O curso de Medicina da UESB foi constituído tendo como pressuposto a 
formação de profissionais, críticos, competentes e comprometidos com uma 
realidade social que, em pleno século XXI, ainda padece de endemias, alta 
prevalência de doenças crônicas degenerativas, agravos em sua maioria evitáveis 
por ações de promoção, proteção e recuperação nos diversos níveis do Sistema de 
Saúde. 
Como estratégiasde formação dos futuros profissionais serão abordados 
entre outros, conteúdos teórico-científicos que fundamentarão os procedimentos 
semiológicos, diagnósticos e terapêuticos, considerando o perfil epidemiológico dos 
agravos que representam impacto para a saúde da população do Estado e do País. 
Desta forma, o desafio na formação médica está na reorientação do futuro 
profissional para uma nova proposta de modelo de Atenção, baseado na vigilância 
da Saúde com enfoque na Atenção Básica e integração com os gestores do SUS, 
com o objetivo de construir novos cenários de ensino-aprendizagem. Neste sentido 
as atividades estarão integradas à rede de serviços e ações nos diversos níveis de 
complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo os princípios de 
hierarquização, integralidade, eqüidade e humanização que o fundamentam, 
valorizando, também, a atuação em equipe multiprofissional, a visão social do papel 
do médico e seu engajamento no processo de formulação das políticas de saúde. A 
UESB, portanto, em parceria com o gestor do Sistema Único de Saúde Local, 
pretende não apenas construir um novo paradigma na formação médica e de 
profissionais de saúde no país, mas também contribuir para a consolidação do SUS. 
A construção do Projeto Pedagógico partiu da identificação das principais características das 
necessidades sociais, epidemiológicas e educacionais da região, considerando, também as metas do 
Plano Nacional de Educação ((PNE- Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001), e as políticas públicas 
de saúde nacionais e regionais, constatações que sustentam a importância deste curso para Vitória 
da Conquista e Região. 
 
 
 
 
 
 13
1.6 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS 
 
Ao adotarmos a concepção pedagógica e curricular do Curso de Medicina da UESB 
segundo modelo pedagógico definido pela Aprendizagem Baseada em Problemas 
(ABP/PBL), partimos da compreensão de que o estudante de hoje deve ser 
preparado para ser o profissional-cidadão que participará dos processos de 
construção do conhecimento. Assim, as atividades docentes são centradas no 
estudante, visto aqui como sujeito e objeto da aprendizagem, e no professor, como 
facilitador e mediador do processo de ensino-aprendizagem, orientado para a 
comunidade. 
A estrutura e os conteúdos curriculares propostos resultam de estudos que levam 
em conta os novos paradigmas sobre a formação médica no Brasil e no Exterior. A 
norma básica é proporcionar aos estudantes uma boa formação profissional, 
humanística e científica. Aprendem, ainda, a valorizar o trabalho multi e 
interdisciplinar, sempre com vistas ao êxito terapêutico, para o indivíduo e a 
comunidade. 
1.7 MERCADO DE TRABALHO 
 
 No que se refere à inserção do médico no mercado de trabalho, observa-se 
que o caráter tradicionalmente liberal da Medicina tem sido alterado 
significativamente nos últimos anos no Brasil, constatando-se que um grande 
contingente de profissionais alia trabalho assalariado e prática autônoma em 
consultórios e organizações hospitalares, acumulando-se duas a três atividades. 
Na rede pública predomina a contratação de forma assalariada e no setor 
privado permanece a vinculação desses profissionais como autônomos ou 
prestadores de serviços terceirizados, por meio de cooperativas ou empresas 
médicas. Uma tendência crescente, especialmente em hospitais lucrativos, vem 
sendo a organização do trabalho dos médicos na forma de sociedades civis de 
profissões regulamentadas ou sociedades de quotas de responsabilidade limitada. 
Estima-se que existam aproximadamente 260 mil médicos em atividade no país 
(Cremesp, Nescon, OPAS, 2002), sendo que a cada ano graduam-se cerca de 10 
mil profissionais. O Estado da Bahia vem envidando esforços para aumentar o 
número total de profissionais e, em 2009, contava com 7(sete) escolas médicas 
 14
(UFBA, EBMSP, FTC, UEFS, UESC e UESB- campus de Vitoria da Conquista e de 
Jequié). 
A análise do mercado de trabalho médico e suas transformações em nosso 
país são bastante complexas e dinâmicas. Ainda, o Sistema Único de Saúde, em 
todos os níveis de complexidade básica, média e alta é o importante empregador, o 
que amplia a responsabilidade das escolas médicas na formação de profissionais 
adequados a essa demanda e necessidade. O surgimento de novas especialidades 
na área médica resulta, fundamentalmente, da criação de subdivisões das 
especialidades existentes. A partir do avanço técnico-científico, em especial nas 
últimas duas décadas, têm decorrido novos procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos e a necessidade de domínios específicos em cada área. Ao mesmo 
tempo, mudanças do perfil epidemiológico da população em nosso país e no mundo 
trazem novas demandas em saúde, novas necessidades. Estes fatos reforçam a 
importância de uma formação que capacite o profissional para busca de 
conhecimento, para a auto-aprendizagem, para sua percepção de que sua formação 
deverá ser contínua e deverá acompanhar toda sua trajetória profissional. 
A administração do curso de medicina da UESB tem clareza do grande 
desafio que é justamente garantir uma formação geral e que esse domínio das 
especialidades seja apresentado sem que ocorra uma fragmentação excessiva de 
seu currículo. Os limites do conhecimento de cada área e a forma de inclusão 
constituem o objeto de constante reflexão, discussão, aprimoramento e 
planejamento dos gestores do curso. 
 
2. DADOS DO CURSO 
 
O Curso de Medicina da UESB - Campus de Vitória da Conquista oferece, 
atualmente, 32 vagas anuais pelo sistema universal com apenas uma entrada. 
A educação profissional iniciada no curso de graduação deve ser continuada 
e, portanto, os graduados devem estar preparados para múltiplas possibilidades que 
se abrem após a conclusão do curso: exercício profissional, especialização, pós-
graduação stricto sensu e carreira acadêmica. 
Neste sentido, o curso de medicina da UESB é determinado por algumas 
características da Instituição: 
 15
 - Participação de estudantes em ações fora do campus através do PIESC e 
atividades de extensão; 
 - Integração científica e geográfica entre as áreas biológicas e profissionais; 
 - Investimento no corpo docente a fim de atingir um elevado nível de titulação 
acadêmica e regime de trabalho de tempo integral; 
 
2.1 OBJETIVOS 
2.1.1 OBJETIVO GERAL 
 
Promover a formação geral do médico como profissional competente nas 
suas atribuições técnico-científicas e como cidadão consciente das suas 
responsabilidades sociais. Possibilitar a formação de um profissional com 
conhecimento, habilidades e atitudes que permitam o adequado desempenho da 
medicina, capacitado para a auto-aprendizagem, com conhecimento da organização 
do sistema de saúde brasileiro, das características do mercado de trabalho e 
preparado a trabalhar em equipe com visão ética, humanística e compromisso 
social. 
2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
• Formar um profissional apto a enfrentar/resolver a grande maioria dos principais 
problemas de saúde encontrados na população; 
• Aprimorar a relação médico-paciente, aumentando a responsabilidade 
acadêmica e o compromisso social; 
• Integrar o ciclo básico com o clínico e a teoria com a prática; 
• Melhorar os sistemas de avaliação do processo de ensino-aprendizagem e 
do próprio curso; 
• Valorizar a visão bioética e humanista da medicina; 
• Estimular a compreensão do paciente como ser biopsicossocial; 
• Contribuir para o desenvolvimento de práticas multiprofissionais de ensino, 
pesquisa e assistência, atuando articuladamente com os demais cursos de 
graduação da UESB e com os serviços de saúde do município; 
• Participar das iniciativas desenvolvidas no campo da educação médica, em 
âmbito estadual, nacional e internacional; 
• Formar o estudante para a produção do conhecimento e para a educação 
 16
permanente em saúde de forma crítica, contínua e reflexiva. 
 
2.2. CONCEPÇÃO DO CURSOMuitas são as formas de ensinar na história humana. Mais recentemente, 
entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante estimular o aluno a 
aprender e construir o seu próprio caminho, fornecendo-lhe os meios e ambientes 
facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo conhecimentos. A 
transferência do centro das ações de ensino para o aluno é um marco da pedagogia 
atual e um dos pressupostos da metodologia Problem Based Learning (PBL) ou 
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). 
No método da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) trabalha-se com o 
objetivo de resolver um problema e, nesse sentido, é um processo muito parecido 
com a metodologia de pesquisa científica. O método guarda a mesma lógica: a partir 
de um problema, busca-se compreendê-lo, fundamentá-lo e analisá-lo. São 
elaboradas hipóteses de solução, que devem ser comprovadas e validadas, 
estimulando o raciocínio, as habilidades intelectuais e a aquisição de 
conhecimentos. 
Este modelo pedagógico tem sido desenvolvido nos últimos 30 anos, primeiro pelas 
Universidades de MacMaster (Canadá) e de Maastricht (Holanda) e hoje por várias 
escolas médicas e outras profissionais ao redor do mundo. Tem sido considerado 
um método adequado ao aprendizado de alunos e é recomendado pela Associação 
Brasileira de Educação Médica (ABEM), pela Associação Européia de Escolas 
Médicas (AEEM) em recentes encontros internacionais de ensino médico. A adoção 
do método pela Universidade de Harvard (The New Pathway), nos últimos anos, 
possibilitou ao mesmo uma projeção importante nos círculos pedagógicos ligados à 
Medicina e alguns consideram que a tendência é que ele se torne o método 
predominante nos próximos anos. 
O Curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ao optar por 
este modelo pedagógico, deu um passo importante em direção a uma prática atual 
que tem possibilitado prazer e satisfação aos alunos na tarefa de aprender, solidez 
cognitiva e excelente desempenho nas habilidades necessárias ao bom exercício 
profissional. Com ele, esperamos contribuir para formar um profissional mais 
adequado ao mercado de trabalho e às expectativas da população. 
 17
 
2.3. O PERFIL DO GRADUADO EM MEDICINA NA UESB 
 
O graduado em medicina na UESB deverá ser um profissional com domínio 
das ciências biológicas – dos eventos moleculares à anatomia, com especial apreço 
pela vida humana, pelas pessoas suas necessidades e sofrimento – 
compreendendo-as como sujeitos que pertencem a um contexto familiar, social, 
cultural e histórico. 
Ao concluir seu curso, é esperado que o médico formado pela UESB 
apresente um perfil que o predisporá a: 
• Ter competência para exercer a medicina com postura ética e visão 
humanística para o paciente, sua família e comunidade, observando os aspectos 
sociais, culturais, psicológicos e econômicos relevantes do contexto, baseados 
nos princípios da bioética, sempre de forma crítica e reflexiva; 
• Estar estimulado e capacitado para a prática da educação permanente, com 
preponderância da auto-aprendizagem tendo o conhecimento do método científico; 
• Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos 
validados cientificamente; 
• Possuir entendimento crítico de princípios diagnósticos e terapêuticos que 
possibilitem o exercício profissional baseado na melhor evidência médico-científica; 
• Possuir competência para diagnosticar, tratar e orientar portadores das doenças 
mais prevalentes, reconhecendo os limites de sua ação; 
• Ter capacitação para identificar quais novos conhecimentos e habilidades 
são necessários para a resolução de novos problemas e assumir novas 
responsabilidades, buscando informações, utilizando recursos adequados e 
analisando essas informações criticamente, atitude indispensável frente à 
sobrecarga de novas informações e da transitoriedade de conhecimentos teóricos e 
técnicos; 
• Dominar os conhecimentos formadores do embasamento científico de 
natureza biopsicossocial subjacentes à prática médica; 
• Ter domínio dos conhecimentos sobre fisiopatologia dos principais sinais e 
sintomas, dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos necessários à 
prevenção, tratamento e reabilitação das doenças de maior prevalência e dos 
aspectos da saúde ao longo do ciclo biológico: saúde individual da criança,do 
 18
adolescente, do adulto e do idoso com as peculiaridades de cada sexo; saúde da 
família e da comunidade; doenças crônico-degenerativas; neoplasias malignas; 
causas externas de morbi-mortalidade; doenças mentais e psicossociais; doenças 
infecciosas e parasitárias; doenças nutricionais; doenças ocupacionais, ambientais e 
iatrogênicas; 
• Ter capacitação para utilizar recursos semiológicos e terapêuticos para 
prestar atenção integral à saúde, nos níveis primário, secundário e terciário; 
• Utilizar procedimentos semiológicos e terapêuticos conhecendo critérios de 
indicação e contra-indicação, limitações, riscos, confiabilidade e sua validação 
científica; 
• Atuar dentro do sistema hierarquizado de saúde obedecendo aos princípios 
técnicos e éticos da referência e contra-referência; 
• Saber atuar em equipe multiprofissional e interdisciplinar, assumindo quando 
necessário o papel de responsável técnico da mesma, relacionando-se com os 
demais membros em bases éticas; 
• Ter uma visão social do papel do médico e aceitar engajar-se em atividades de 
política e de planejamento em saúde; 
• Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à 
promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando 
técnicas adequadas de comunicação; 
• Conhecer as principais características do mercado de trabalho onde 
deverá inserir-se, procurando atuar em termos dos padrões locais, buscando o 
seu aperfeiçoamento dentro da política de saúde vigente; 
• Utilizar ou administrar equipamentos e recursos com efetividade, pautado 
em conhecimentos validados cientificamente. 
 
2.4. TIPOS DE ATIVIDADES ACADÊMICAS 
 
As diretrizes pedagógicas do currículo estão inseridas no desenvolvimento 
de cinco tipos de atividades acadêmicas: 
 1) Os módulos temáticos interdisciplinares devem ser desenvolvidos, do 
1o ao 4o ano, em grupos de 8 (oito) a 10 (dez) alunos e um professor-tutor, com 
duração de 8 (oito) horas semanais, através da realização de sessões 
tutoriais,conforme diretrizes preconizadas na metodologia de Aprendizagem 
 19
Baseada em Problemas; uma carga horária prática, se nos 1º e 2º anos em ciências 
básicas da saúde (anatomia, histologia, fisiologia, biologia celular, bioquímica, 
psicologia médica, farmacologia, imunologia, parasitologia e genética), se nos 3º e 4º 
anos, em práticas clínicas no ambulatório do curso, ambas em grupos de até 10 
alunos e um professor, com carga horária dependendo do módulo. Cada módulo 
possui um coordenador que se responsabiliza pelas palestras e pela coerência de 
todas as atividades do módulo. 
 2) Os módulos de Habilidades Clínicas e Atitudes, em número de quatro, 
devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o ano, de oferta anual, contemplando 
procedimentos laboratoriais e médico-cirúrgicos, semiologia e comunicação médico-
social. 
 3) Os módulos de práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e 
comunidade (PIESC), em número de quatro, devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o 
ano, de oferta anual, contemplando práticas de introdução à pesquisa científica e 
conteúdos teórico-práticos de atenção à saúde na comunidade e na rede de 
serviços de saúde de menor complexidade tecnológica. 
 4) Os módulos de atualização, em número de quatro, devem ser 
desenvolvidos do 1o ao 4o ano, com duração de duas a três semanas,cada um, 
contemplando oportunidades de diversificação para o estudante, pois ocorrem 
através da vivência de conteúdos e práticas ofertadas e/ou não ofertadas 
regularmente pelo currículo. 
 5) Os estágioscurriculares supervisionados obrigatórios de treinamento em 
serviço (internato), em número de 11(onze), devem ser desenvolvidos nos 5º e 6o 
anos, em grupos de quatro a seis estudantes, por rodízio, com duração de 56 a 
68 dias, contemplando atividades teóricas-práticas decorrentes da 
responsabilização pelo atendimento aos pacientes, sempre orientados por 
docentes-preceptores e supervisores de cada estágio. 
Para ingressar no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de 
Treinamento em Serviço (Internato) o estudante deverá ter integralizado o 
currículo até o 4o ano do curso, inclusive dependências se houver. Para ingressar no 
6o ano o estudante deverá ter integralizado todos os estágios do 5o ano do curso. 
 A organização nuclear do currículo, com a possibilidade de uma formação mais 
individualizada objetiva também propiciar a responsabilidade crescente do 
graduando com seu processo de formação. 
 20
Nos módulos tutoriais, nas Habilidades, aulas práticas e PIESC, procura-se 
motivar os estudantes para a constante busca ativa de informações, e a 
aprendizagem inserida em um contexto de prática profissional numa perspectiva 
problematizadora. O Tempo pró-aluno (PPE): valorizam-se espaços na organização 
curricular para que os estudantes possam dedicar-se a atividades de estudo, 
reflexão ou lazer com dois turnos semanais livres. 
As Disciplinas Eletivas atendem ao objetivo de oferecer uma formação 
diferenciada a partir do interesse do graduando de forma a propiciar o 
aprofundamento e/ou a atualização do conhecimento teórico-prático em áreas de 
maior interesse do aluno. Os estágios supervisionados ou Internatos cumprem a 
carga horária sugerida pelos parâmetros curriculares e visa preparar o aluno em 
cinco grandes áreas: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Clínica 
Cirúrgica e Saúde Coletiva. 
Visando atingir os objetivos acima utilizamos as seguintes estratégias 
pedagógicas que favorecem a contínua e progressiva auto-aprendizagem: 
2.4.1 MÓDULOS TEMÁTICOS: 
 
 Os módulos temáticos possuem atividades de grupos tutoriais, palestras, 
práticas de ciências básicas para o 1º e 2º anos, práticas clínicas para os 3º e 4º 
anos e consultoria. Os módulos temáticos são: 
 
1º ANO 
Carga 
horária 
anual total: 
 
1215 horas 
Créditos : 
55 
 
DCN 700 
Introdução ao 
estudo da 
medicina 
 
135 horas 
3-3-0 
 
DCN 701 
Concepção e 
Formação do 
Ser Humano 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
DCN 702 
Metabolismo 
 
 
 
 
135 horas 
3-3-0 
 
DCN 706 
Abrangências 
das Ações de 
Saúde 
 
 
120 horas 
2-3-0 
 
 
 
DCN 703 
Funções 
Biológicas 
 
 
 
120 horas 
3-4-0 
 
DCN 705 
Mecanismo 
de Agressão 
e Defesa 
 
180 horas 
4-4-0 
 
 21
 
2º ANO 
 
Carga 
horária 
anual 
total: 1215 
horas 
Créditos: 
55 
 
 
 
DCN 717 
Proliferação 
celular 
 
 
 
180 horas 
4-4-0 
 
 
 
DCN 714 
Percepção, 
Consciência e 
Emoção. 
 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
 
DCN 710 
Doenças 
Resultantes da 
Agressão ao 
Meio Ambiente 
 
120 horas 
2-3-0 
 
 
 
DCN 713 
Nascimento, 
Crescimento e 
Desenvolviment
o 
 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
 
DCN 716 
Processo de 
Envelhecime
nto 
 
 
 
180 horas 
4-4-0 
 
 
 
DCN 712 
Locomoção 
e Apreensão 
 
 
 
120 horas 
2-3-0 
 
 
 
3º ANO 
 
Carga 
horária 
anual total: 
1200 horas 
Créditos 55 
 
 
DCN 728 
Dor 
Abdominal, 
Diarréia, 
Vômitos e 
Icterícia. 
180 horas 
DCN 728 
4-4-0 
 
 
DCN 731 
Fadiga, perda 
de peso e 
anemias 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
DCN 732 
Febre, 
Inflamação e 
Infecção. 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
DCN 739 
Perda de 
Sangue 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
 
 
DCN 727 
Dor 
 
 
150 horas 
4-3-0 
 
 
 
 
DCN 740 
Problemas 
Mentais e 
de 
Comportam
ento 
 
120 horas 
2-3-0 
 
 
4º ANO 
 
Carga horária 
anual total: 
 
1170 horas 
Créditos 53 
 
 
DCN 725 
Dispnéia, Dor 
Torácica. 
Edemas e 
Tosse. 
 
165 horas 
3-4-0 
 
 
DCN 724 
Desordens 
Nutricionais e 
Metabólicas 
 
90 horas 
2-2-0 
 
 
DCN 726 
Distúrbios 
Sensoriais, 
Motores e da 
Consciência. 
 
135 horas 
3-3-0 
 
 
DCN 745 
Saúde da 
Mulher, 
Sexualidade 
Humana e 
Planejamento 
Familiar 
 
165 horas 
3-4-0 
 
 
DCN 735 
Manifestações 
Externas das 
Doenças e 
Iatrogenias 
135 horas 
3-3-0 
 
 
DCN 729 
Emergência
s 
 
 
 
135 horas 
3-3-0 
 
1. Grupos tutoriais - O grupo tutorial é uma atividade obrigatória, sendo composto 
por um tutor (docente) e oito a dez alunos, que se reúnem duas vezes por semana, 
obedecendo à semana padrão daquele ano. Durante cada encontro de 4 horas, 
juntos, tutor e alunos, discutem os problemas apresentados nos manuais dos 
módulos. A cada sessão tutorial são eleitos, entre os alunos, um coordenador, um 
secretário e um escriba, de modo que cada aluno exerça estas funções pelo menos 
uma vez durante o módulo. 
 22
2. Palestras - As palestras são realizadas durante os módulos, uma vez por semana 
com duração de duas horas, proferidas por convidados ou professores. O tema 
da palestra está sempre relacionado às temáticas discutidas no módulo tutorial, 
complementando e/ou aprofundando temas relacionados aos problemas 
apresentados, com o objetivo de possibilitar ao aluno a desejável integração dos 
conhecimentos adquiridos nas leituras com os problemas apresentados nos 
módulos ou, ainda, para proporcionar uma primeira aproximação de um tópico ou 
tópicos ainda desconhecidos ou de reconhecida dificuldade inicial de 
compreensão . 
3. Práticas das Ciências Básicas dos módulos dos 1º e 2º anos - As práticas das 
ciências básicas fazem parte da carga horária dos módulos de conteúdos 
específicos sendo distribuídas da seguinte maneira: 
 
DISTRIBUIÇÃO CARGA HORÁRIA PRÁTICA 
Ciências Básicas da Saúde 
 
1º Ano – I Semestre 
MÓDULOS CH 
TOTAL 
CH 
PRÁTI
CA 
Aulas Práticas 
 (CH/ módulo) 
 
Prática 
 
CH 
 
Fisiologia 
 
60 
 
DCN 700 – Introdução ao Estudo da 
Medicina -Créditos (3.3.0) – 5 
semanas 
 
 
135 
 
 
90 
 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Histologia (20) 
Biologia Celular (30) 
 
Anatomia 
 
60 
 
Histologia 
 
60 
 
DCN 701 - Concepção e Formação 
do Ser Humano- Créditos (3.3.0) – 6 
semanas 
 
135 
 
90 
 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Histologia (20) 
Biologia Celular (30) 
 
Bioquímica 
 
30 
 
DCN 702 – Metabolismo - Créditos 
(3.3.0) – 6 semanas 
 
135 
 
90 
 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Histologia (20) 
Bioquímica (30) 
 
A
ul
as
 p
rá
tic
as
 / 
Se
m
es
tr
e 
 
Biologia Celular 
 
60 
Total 270 
horas 
 270h 
 23
 
1º Ano – II Semestre 
MÓDULOS CH CH 
PRÁTICA 
Aulas Práticas 
(CH/ módulo) 
 
Prática 
 
CH 
 
Fisiologia 
 
60 
DCN 703 – Funções Biológicas 
(créditos 3.4.0) – 7 semanas 
 
 
165 
 
 
120 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Histologia (20) 
Bioquímica (20) 
Biologia Celular (20) 
Genética e Bio Molecular 
(20) 
 
Anatomia 
 
60 
 
Histologia 
 
50 
 
Bioquímica 
 
20 
DCN 705 - Mecanismos de 
Agressão e Defesa 
(créditos 4.4.0) - 7 semanas 
 
 
180 
 
 
120 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Histologia (20) 
Imunologia (20) 
Biologia Celular (20) 
Genética e Bio Molecular 
(20) 
 
Imunologia 
 
40 
 
Biologia Celular 
 
40 
DCN 706 - Abrangência das 
Ações de Saúde 
(créditos 2.3.0) - 4 semanas 
 
 
120 
 
 
 
90 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Histologia (10) 
Imunologia (20) 
Genética e Bio Molecular 
(20) 
A
ul
as
 p
rá
tic
as
 / 
Se
m
es
tr
e 
Genética e Bio 
Molecular 
 
60 
Total 330 horas 330 
horas 
2º Ano – III Semestre 
MÓDULOS CH CH 
PRÁTICA 
Aulas Práticas 
(CH/ módulo) 
 
Prática 
 
CH 
 
Fisiologia 
 
60 
 DCN 717 – Proliferação 
Celular 
(créditos 4.4.0) - 7 semanas 
 
180 
 
120 
Fisiologia (30) 
Anatomia(30) 
Patologia (30) 
Psicologia (30) 
 
Anatomia 
 
60 
 
Patologia 
 
60 
 
DCN 710 - Doenças 
Resultantes da Agressão ao 
Meio Ambiente 
(créditos 2.3.0) – 4 semanas 
 
 
120 
 
90 
Fisiologia (15) 
Anatomia (15) 
Patologia (30) 
Parasitologia (30) 
 
Psicologia 
 
60 
 
Parasitologia 
 
30 
 
DCN 713 - Nascimento, 
Crescimento e 
Desenvolvimento 
(créditos 3.3.0) - 6 semanas 
 
135 
 
90 
Fisiologia (15) 
Anatomia (15) 
Psicologia (30) 
Farmacologia (30) 
A
ul
as
 p
rá
tic
as
 / 
Se
m
es
tr
e 
 
Farmacologia 
 
30 
 
Total 
 
300 
 300h 
 24
 
 
As práticas de ciências básicas serão desenvolvidas nos laboratórios e salas da 
UESB. Caberá ao coordenador das práticas das ciências básicas, junto aos 
coordenadores de módulos, promoverem a articulação entre as atividades a serem 
desenvolvidas e os conteúdos dos módulos de conhecimentos específicos, além de 
ser o responsável por sintetizar as notas das avaliações práticas a serem 
repassadas ao coordenador do módulo. 
 
4. Práticas clínicas dos módulos dos 3º e 4º anos - As práticas clínicas comporão a 
carga horária dos módulos de conhecimento específico dos 3º e 4º anos e serão 
desenvolvidas no Ambulatório-Escola da UESB – Centro Universitário de 
Atenção à Saúde. Caberá ao coordenador das práticas clínicas, interagir junto 
aos coordenadores de módulos, a fim de promover a articulação entre as 
atividades a serem desenvolvidas e os conteúdos dos módulos de 
conhecimentos específicos, além de ser também responsável por sintetizar as 
notas das avaliações práticas a serem repassadas ao coordenador do módulo. 
2º Ano – IV Semestre 
MÓDULOS CH CH 
PRÁTICA 
Aulas Práticas 
(CH/ módulo) 
 
Prática 
 
CH 
 
Fisiologia 
 
60 
DCN 714 – Percepção, 
Consciência e Emoção 
(créditos 3.3.0) – 5sem. 
 
135 
 
90 
Fisiologia (15) 
Anatomia (15) 
Patologia (30) 
Farmacologia (30) 
 
Anatomia 
 
60 
 
Patologia 
 
60 
 
DCN 716 - Processo de 
Envelhecimento (créditos 4.4.0) 
– 7 sem. 
 
 
180 
 
120 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Patologia (20) 
Psicologia (30) 
Farmacologia (30) 
 
Psicologia 
 
30 
 
Farmacologi
a 
 
60 
 
DCN 712 - Locomoção e 
Apreensão (créditos 2.3.0) – 4 
semanas 
 
 
120 
 
 
90 
Fisiologia (20) 
Anatomia (20) 
Patologia (20) 
Medicina Legal (30) 
A
ul
as
 p
rá
tic
as
 / 
Se
m
es
tr
e 
 
Imunologia 
 
 
30 
 
Total 
 
300 
 
300 horas 
 25
5. Consultoria - É uma oportunidade de aprendizagem opcional ofertada nos 
módulos. Permite um contato próximo do aluno com os docentes, em suas áreas de 
especialidade, visando ao esclarecimento das dúvidas oriundas das leituras e das 
discussões em grupos. 
2.4.2 MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO 
- SERVIÇOS E COMUNIDADE – PIESC 
 
O PIESC tem como objetivo geral proporcionar ao aluno uma nova maneira 
de ensinar e aprender com o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, 
visando um profissional de saúde capaz de contribuir para a 
transformação/construção do Modelo de Atenção à Saúde. Concomitantemente, 
busca trabalhar, através da vinculação do ensino à realidade de saúde da 
população/comunidade/família, a construção e re-construção das estruturas 
curriculares em consonância com as necessidades e problemas identificados e, 
dessa forma, estimular a extensão e a pesquisa, associadas ao ensino. 
As Práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e comunidade (PIESC) 
são atividades obrigatórias e também obedecem à semana padrão dos quatro 
primeiros anos de estudo do curso. Para essas atividades são formados grupos de 
10 alunos e um instrutor geral(docente); nos terceiro e quarto anos acrescem ao 
instrutor geral, três instrutores temáticos (saúde do adulto, saúde da criança e saúde 
da mulher) que farão rodízios nas unidades de saúde para a instrução de cada 
grupo do PIESC, ao longo do ano. Tais atividades também empregam a metodologia 
problematizadora e de investigação científica, realizando atividades de promoção da 
saúde, prevenção e tratamento de agravos no enfrentamento dos problemas de 
saúde mais freqüentes na população. 
Os campos de atuação são os ambientes comunitários, as equipes do Programa 
Saúde da Família, os serviços de primeiro nível de Atenção à Saúde (Unidade 
Básica de Saúde). Dessa forma, tem como objetivo permitir a aproximação do aluno 
com as práticas de saúde vigentes, assim como propiciar seus contatos com a 
comunidade/família sob sua atenção, desde o primeiro ano do curso. 
As disciplinas de Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade são: 
DCN 707: PIESC 1; DCN 715:PIESC 2; DCN 741: PIESC 3 e DCN 742: PIESC 4. 
 26
 
2.4.3 HABILIDADES CLÍNICAS E ATIDUDES 
 
São atividades obrigatórias que se desenvolvem em um turno semanal, de 
acordo com a semana padrão do ano correspondente. Obedecem a uma 
programação específica, elaborada pela Comissão de Habilidades e Atitudes, 
visando ao desenvolvimento das habilidades clínicas e atitudes médicas necessárias 
ao futuro exercício profissional. São compostas de cinco enfoques, com 
participações em cargas horárias distintas para cada ano. 
1. Semiologia – Essa atividade busca formar e capacitar o aluno para o 
desenvolvimento de história clínica e exame físico geral e específico e integra 
conteúdos e habilidades da formação médica específica, essenciais ao bom 
desempenho profissional. 
Desenvolve-se no Laboratório de Habilidades, nos Ambulatórios, Enfermarias e 
demais Serviços de Saúde do Município de Vitória da Conquista ou de outras 
cidades. 
2. Informática e acesso à informação - Através do exercício prático, o aluno é 
orientado e tem uma formação inicial para o uso da informática e dos mecanismos 
de busca de informações científicas e técnicas disponíveis em meios digitais e 
eletrônicos, ao tempo em que incorpora o desenvolvimento da capacidade de leitura 
crítica da informação científica. 
3. Comunicação social - Tem por objetivo o desenvolvimento da relação médico-
paciente-familiares-comunidade no que se refere à promoção da saúde, prevenção, 
diagnóstico, prognóstico e tratamento, bem como dotar o futuro médico de meios 
que lhe permitam lidar com suas próprias reações frente aos complexos desafios 
profissionais, nas mais diversas situações. 
4. Procedimentos médicos - Objetiva a capacitação e desenvolvimento de 
habilidades para o adequado manuseio de aparelhos e equipamentos relacionados à 
atenção à saúde, bem como para a correta realização de técnicas de 
procedimentos médicos. 
5. Exames complementares- Estão estruturados para o desenvolvimento de 
competências e habilidades necessárias ao exercício diagnóstico - solicitação, 
realização e interpretação - de exames complementares. 
 27
As disciplinas de Habilidades Clínicas e Atitudes são: DCN 708 –Habilidades 
1; DCN 711 – Habilidades 2; DCN 733 – Habilidades 3 e DCN 734 – Habilidades 4. 
 
 
2.4.4 MÓDULOS ELETIVOS: 
 
Ocorrem nos quatro primeiros anos sendo oferecidos aos alunos, mediante 
planejamento e autorização prévia do Colegiado do Curso. Constituem-se em 
cenário curricular para a institucionalização do currículo oculto e atendimento às 
temáticas e vivências de interesse de cada aluno. Ocorrendo maior número de 
candidatos em relação ao número de vagas oferecidas o critério de seleção 
considerará a maior média de notas no currículo. São oportunidades de vivências de 
uma determinada especialidade médica dentro das habilidades e competências já 
anteriormente adquiridas. 
 São módulos eletivos: DCN 704 – Atualização 1; DCN 709 – Atualizaçao 2; 
DCN 718 – Atualização 3 e DCN 719 – Atualização 4. 
2.4.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 
 
As atividades complementares objetivam o aprimoramento da formação 
acadêmica, pelo enriquecimento da formação do corpo discente de acordo com seus 
objetivos, aptidões, habilidades, competências,preferências e carências percebidas, 
mediante a associação entre o conhecimento teórico e a prática profissional. Assim, 
contribui para: 
I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação 
em atividades de estudos diversificados que contribuam para a sua formação e 
futura atuação profissional; 
II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente 
escolar; 
III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa 
individual e coletiva; 
IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária. 
As atividades complementares que poderão ser computadas na integralização 
do currículo dos alunos do curso de medicina baseadas nos princípios de 
 28
indissociabiliade entre ensino, pesquisa e extensão são: Eventos diversos; 
Disciplinas de outros cursos; Programas de pesquisa; Programas de extensão; 
Participação discente em atividades de representação; Monitorias; Assistência a 
defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de Língua Estrangeira, 
participação em Congressos, Seminários e Jornadas. As atividades complementares 
deverão totalizar 270 horas e serem devidamente comprovadas junto ao colegiado 
pelo aluno ao apresentar os certificados de participação nas atividades listadas 
acima. O barema para aproveitamento de horas foi aprovado em reunião do 
colegiado após diversas discussões com participação ativa de docentes e discentes, 
resultado de um regulamento devidamente aprovado e descrito a seguir. 
 
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 
CCMED 001/2009 
 
O Colegiado do Curso de Medicina, representado por sua plenária 
considerando a obrigatoriedade do cumprimento das horas destinadas às Atividades 
Complementares do curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da 
Bahia conforme a concepção curricular expressa no projeto pedagógico do referido 
Curso, de acordo com a Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001 e 
normas institucionais aprova o seguinte regulamento: 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 As atividades complementares objetivam o aprimoramento da formação acadêmica, 
pelo enriquecimento da formação do corpo discente de acordo com seus objetivos, 
aptidões, habilidades, competências, preferências e carências percebidas, mediante 
a associação entre o conhecimento teórico e a prática profissional, contribuindo 
para: 
I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação 
em atividades de estudos diversificados que contribuam para a formação e 
atuação profissional; 
II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente 
escolar; 
III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa 
individual e coletiva; 
IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária. 
 29
 As atividades complementares que poderão ser computadas na integralização 
do currículo dos alunos do curso de medicina são: Eventos diversos; Disciplinas de 
outros cursos; Projetos de pesquisa; Programas e/ou atividades de extensão; 
Participação discente em atividades de representação; Monitorias; Assistência a 
defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de Língua Estrangeira 
e informática. 
O colegiado do curso decidirá sobre as outras possíveis modalidades de 
atividades complementares de acordo com o projeto pedagógico do curso. 
 § 1º. O colegiado do curso estabelecerá, para cada atividade complementar, 
o percentual de horas que será computado para fins de registro, o qual não 
poderá exceder 30% da carga horária total destinada às atividades 
complementares. 
 § 2º. A carga horária total das atividades complementares não poderá 
exceder 5% (cinco por cento) da carga horária total do curso. 
 Os alunos, exceto em relação aos eventos organizados pela UESB, aos 
Projetos de Pesquisa e atividades e Cursos de Extensão, deverão encaminhar à 
coordenação do curso os pedidos de integralização de atividades complementares, 
devidamente instruídos, até a penúltima semana letiva do ano. 
 As horas de atividades de pesquisa e extensão, preferencialmente poderão 
ser computadas se forem desenvolvidas em cursos da Universidade Estadual do 
Sudoeste da Bahia ou IES reconhecidas pelo MEC ou secretaria de educação do 
estado da Bahia . As de monitoria, exclusivamente na UESB. 
Compete à Coordenação do Colegiado do Curso: 
I. Fiscalizar as Atividades da Coordenação de Atividades Complementares, 
denominada CAC, que atuará pelo período de dois anos, podendo ser 
reconduzido; 
II. Incentivar a participação do aluno em eventos acadêmicos e culturais 
organizados por outros órgãos que não somente aqueles circunscritos à 
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 
Compete à Coordenação de Atividades Complementares: 
I. Organizar e divulgar Atividades Complementares internas e externas; 
II. Estabelecer vínculos com outros núcleos e órgãos internos e externos, junto 
aos quais os alunos possam desenvolver Atividades Complementares; 
 30
III. Organizar e divulgar, periodicamente, calendário das Atividades 
Complementares internas e externas; 
IV. Analisar solicitações relacionadas à convalidação de horas de Atividades 
Complementares; 
V. Receber mediante requerimento do aluno em protocolo apropriado, as 
solicitações de convalidação de horas em Atividades Complementares, bem 
como os respectivos documentos comprobatórios; 
VI. Realizar reuniões trimestrais para planejamento e análise das atividades. 
Com o objetivo de propiciar ao alunado o cumprimento das horas em 
atividades diversificadas, as Atividades Complementares a serem convalidadas 
encontram-se descritas e quantificadas em tabela própria, necessitando, para esse 
fim, de documentação comprobatória. 
As Atividades Complementares poderão ser cumpridas pelo aluno desde seu 
ingresso na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, obedecendo à carga 
horária mínima de 270 horas (duzentos e setenta) horas, até o término do 4º ano, 
distribuídas em quatro ou mais tipos de atividades complementares reconhecidas 
neste regulamento. 
§ 1º Somente poderão ser integralizadas no cômputo das horas das Atividades 
Complementares, inclusive para os alunos matriculados no 4º ano, aquelas 
cuja comprovação tenha sido protocolizada por meio de requerimento a SGC, 
até a penúltima semana letiva antes das avaliações finais. 
 Somente serão convalidadas as Atividades Complementares de alunos 
regularmente matriculados no Curso de Medicina da Universidade Estadual do 
Sudoeste da Bahia, cumpridas a partir de seu ingresso na instituição. 
Parágrafo único. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela 
Coordenação de Atividades Complementares, desde que previamente autorizados 
pela coordenação do curso. 
 Ao final de cada ano a Secretaria do Curso de Medicina, mediante relatório da 
Comissão de Atividades Complementares elaborará, de forma discriminada e 
individualizada, relatório comunicando o total de horas de atividades 
complementares integralizadas pelos alunos. 
Pela coordenação das atividades complementares no âmbito do respectivo 
curso, será oferecida, ao professor responsável, carga horária específica, de forma a 
completar seu regime de trabalho, que deverá ser especificada no PIT. 
 31
 
 
PARTE II - DAS MODALIDADES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
SEÇÃO I - DOS EVENTOS DIVERSOS 
 As atividades complementares sob a designação de "eventos diversos" 
compreendem a participação em congressos, seminários, simpósios, colóquios e 
eventos afins, dentre outras a serem definidas pelo colegiado do curso de medicina. 
§ 1º Eventos realizados pela UESB organizados na forma de atividade de 
extensão, com base no que estabelecem as normas emanadas pelo CONSEPE. 
§ 2º Pela organização dos eventos, os alunos integralizarão as horas previstas 
no projeto aprovado. 
 § 3º. A organização dos eventos não confere aosdiscentes direito a qualquer 
espécie de remuneração. 
As horas referentes à participação dos alunos nos eventos organizados pela 
UESB serão computadas automaticamente nos respectivos históricos escolares, 
mediante requerimento e solicitação do discente ao do coordenador do Colegiado do 
curso de medicina e este a à Secretaria Geral de Cursos. 
 § 1º. O número de horas integralizadas será equivalente ao número de 
horas estabelecido no projeto do evento, respeitado o que estabelece o § 1º do 
Art. 3º deste Regimento. 
 § 2º. O Colegiado deve receber as listas de presença e cópia do projeto do 
evento. 
As atividades designadas como "eventos diversos" que forem realizadas em 
outras instituições somente poderão ser integralizadas mediante requerimento dos 
alunos junto à Secretaria e após deferimento da coordenação do colegiado do curso 
de medicina. 
 § 1º. O pedido de integralização deve ser instruído com relatório sobre a 
atividade, no qual o aluno deverá demonstrar a conexão da atividade com o 
curso. 
 § 2º. O número de horas integralizadas será equivalente ao número de 
horas estabelecido no certificado de participação do evento, respeitado o que 
estabelece o § 1º do Art. 3º deste Regimento. 
 
 
 32
 
 
SEÇÃO II- DAS DISCIPLINAS DE OUTROS CURSOS DA UESB 
Para efeitos de integralização de atividades complementares somente poderão 
ser computadas as disciplinas de outros cursos que forem cursadas após o ingresso 
do aluno no curso de medicina da UESB. 
Parágrafo único: não poderá ser validada carga horária cumulativa. 
 As disciplinas de outros cursos somente poderão ser integralizadas mediante 
requerimento dos alunos junto à Secretaria e após deferimento do coordenador do 
colegiado do curso de medicina. 
 § 1º. O pedido de integralização deve ser instruído com cópia do programa 
da disciplina cursada, bem como com documento que comprove o 
aproveitamento do aluno requerente e a carga horária da disciplina. 
 § 2º. O número de horas integralizadas será equivalente à carga horária da 
disciplina, dentro do máximo estabelecido pelo colegiado do curso. 
SEÇÃO III - DOS PROGRAMAS DE PESQUISA 
 A participação de discentes do curso de medicina nas atividades de pesquisa 
da UESB objetiva estimular no corpo discente o interesse pela pesquisa. 
Para efeitos de atividades complementares, o aluno integralizará o total de 
horas despendidas no projeto de pesquisa, condicionado à vigência mínima de um 
semestre de atividades. 
 
SEÇÃO IV - DOS GRUPOS DE ESTUDOS 
"Grupos de Estudos" formados por acadêmicos e professores-orientadores têm 
por principal objetivo a produção de conhecimento e a melhoria do processo ensino-
aprendizagem. 
Os professores interessados na orientação de Grupos de Estudos 
apresentarão projeto ao departamento em que estiver vinculado, indicando o tema 
da atividade, a metodologia que será adotada nos trabalhos, o número máximo de 
alunos integrantes (até oito participantes por grupo) e a forma de avaliação adotada. 
Parágrafo Único. A apresentação do Projeto de Grupo de Estudos será em fluxo 
contínuo direto ao departamento. 
Para ser Orientador de Grupo de Estudos o docente deverá preencher os 
seguintes requisitos: 
 33
 a) Ser preferencialmente pesquisador com produção intelectual; 
 b) Estar, preferencialmente, em regime de Dedicação Exclusiva ou em 
regime de tempo de 40h, ser professor de módulos, disciplinas e atividades 
correlatas ao projeto de Grupo de Estudos, quando for o caso; 
Os Orientadores de Grupo de Estudos deverão assumir o compromisso de: 
 a) Selecionar alunos que apresentarem bom aproveitamento acadêmico e 
potencial para as atividades do grupo; 
 b) Orientar o(s) acadêmico(s) nas distintas fases do trabalho; 
 c) Avaliar o desempenho do(s) orientado(s), elaborando o Relatório de 
Avaliação, a ser encaminhado aos coordenadores dos cursos de origem dos 
discentes; 
 d) Acompanhar a elaboração dos trabalhos finais; 
 e) Incluir o nome do(s) discente(s) nas publicações e nos trabalhos 
apresentados nos eventos, quando o(s) estudante(s) efetivamente houver(em) 
participado das atividades previstas. 
Os projetos apresentados serão avaliados e registrados no departamento. 
 Após o registro dos projetos, serão abertas as inscrições para Processo de 
Seleção dos acadêmicos interessados em participar de cada Grupo de Estudos. 
Para ser integrante de um Grupo de Estudos o discente deverá preencher os 
seguintes requisitos: 
a) Estar matriculado regularmente em um curso de graduação da UESB; 
Parágrafo único. A seleção dos inscritos será feita de acordo com os critérios 
definidos pelo professor-orientador de cada Grupo. 
Cada aluno selecionado para ser integrante de um Grupo de Estudos deverá 
assumir o compromisso de, sob pena de desligamento do Grupo: 
 a) Executar as atividades propostas pelo professor-orientador, no prazo por 
ele determinado, dedicando ao Grupo a carga horária previamente definida; 
 b) Fazer referência à sua condição de aluno da UESB, nas publicações e 
trabalhos apresentados; 
 c) Apresentar relatório ao final dos trabalhos do Grupo ao departamento. 
Para a execução dos trabalhos dos Grupos de Estudos conforme a relevância 
do projeto poderá concorrer aos Editais internos e externos a UESB. 
 As atividades dos Grupos de Estudos terão duração de, no máximo, 8 (oito) 
meses. 
 34
 As atividades de cada Grupo de Estudos deverão ser desenvolvidas em, no 
mínimo, 8 (oito) horas de trabalho mensais. 
 A avaliação de cada participante do Grupo de Estudos será feita pelo 
professor-orientador e abrangerá, obrigatoriamente, a elaboração de um trabalho 
individual. 
O professor-orientador informará à coordenação do curso a avaliação final dos 
alunos. 
Os alunos aprovados poderão integralizar até 80 (oitenta) horas de atividade 
complementar, de acordo com a proposta. 
Os alunos que não obtiverem aprovação poderão refazer a avaliação a critério 
do professor-orientador. 
 A participação nos Grupos de Estudo não dá direito a qualquer espécie de 
remuneração. 
 
SEÇÃO V - DAS LIGAS ACADÊMICAS 
A Plenária do Colegiado do Curso de Medicina, reunida em 17 de novembro de 
2009, aprovou o regulamento para inscrição de ligas acadêmicas do curso de 
Medicina da UESB – Campus de Vitória da Conquista por considerar que; 
1. As Ligas Acadêmicas se constituem em um espaço dinâmico de atuação pró-
ativa dos discentes em parceria com os docentes em projetos de extensão e 
pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, principalmente, na área da 
saúde. 
2. A formação de Ligas Acadêmicas, como uma iniciativa estudantil, tem na 
atualização e na promoção desses novos conhecimentos científicos seus 
objetivos. Como também, a agregação de valor à formação acadêmica, 
incentivando a prática da pesquisa e extensão por discentes e docentes, a 
aquisição de novas habilidades e o trabalho em equipe (VERONESE & 
MORONA, 2004). 
3. No âmbito da extensão, as Ligas Acadêmicas propõem projetos com a 
exposição do discente à realidade social da população com a qual convive. 
Isso leva à reflexão crítica sobre o modelo biomédico e suas limitações, 
mudanças em relação à humanização do cuidado, além do desenvolvimento 
da cidadania e conscientização sobre sua responsabilidade social (FRANCO 
et al., 2005). 
 35
4. A participação dos discentes em Ligas Acadêmicas é de importância ímpar 
para a sua formação acadêmica, que se vê mais hábil e conhecedor, levando 
à formação de um profissional diferenciado (TERTULINO et al., 2005). 
5. As Ligas Acadêmicas, geralmente, são cadastradas como projetos de 
extensão ou são vinculadas aos Diretórios Acadêmicos ou Órgãos de 
Assistência Estudantil. Alguns questionamentos são levantados porque as 
ligas atuam na pesquisa e extensão e algumas são formadas por alunos de 
mais de um curso, levando a proposição realmente da vinculaçãoaos órgãos 
de assistência estudantil ou faculdades e departamentos da área de atuação 
desta. 
6. As Ligas Acadêmicas são atividades tradicionais no ensino médico do País, 
havendo, inclusive uma organização nacional que as congrega, o Cadastro 
Nacional de Ligas Acadêmicas/DENEM. 
Para reconhecê-las, a plenária estabelece o seguinte regulamento: 
Artigo 1º - A Liga deve estar regulamentada com estatuto firmado por seus 
fundadores e respectivos professores. A LIGA ACADÊMICA DE XXXXXXX, é 
uma entidade sem fins lucrativos, com duração ilimitada e caráter 
multidisciplinar. Vinculada a uma das disciplinas de Medicina do 
Departamento de Ciências Naturais da Universidade Estadual do Sudoeste 
da Bahia - organizada pelos acadêmicos do Curso de Medicina da UESB – 
Campus Vitória da Conquista, passando a ser regida pelo presente estatuto. 
Artigo 2º - A LIGA ACADÊMICA, que é vinculada diretamente ao GEAC, setor Ligas 
Acadêmicas, da UESB, visa cumprir objetivos de ensino, pesquisa e extensão, de 
forma integrada. 
§ 1o. - Na área de ensino são objetivos da LIGA ACADÊMICA: 
• Antecipar e complementar a vivência teórico-prática dos alunos da 
graduação. 
• Organizar e auxiliar promoções de caráter científico e social que visem o 
aprimoramento da formação acadêmica. 
• Estimular a elaboração e apresentação de relatos de casos clínicos. 
§ 2o. - Na área de pesquisa são objetivos da LIGA ACADÊMICA: 
 36
• Desenvolver o hábito de observação, registro e divulgação de informações 
coletadas; 
• Apoiar e participar de projetos de pesquisa que possam contribuir para o 
desenvolvimento científico. 
§ 3o. - Na área de extensão são objetivos da LIGA ACADÊMICA: 
• Contato com pacientes dos Hospitais de Base e Esaú Matos. 
• Contato com pacientes dos ambulatórios da UESB, e conveniados. 
• Conhecimento da estrutura e funcionamento das diversas unidades dos 
Hospitais Geral de Vitória da Conquista e Municipal Esaú Matos. 
• Organizar, promover e participar de cursos, palestras, jornadas, 
congressos, simpósios e outras atividades informativas relacionadas com 
as áreas de atuação da Liga. 
 
Capítulo II - DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 
 
Artigo 3º - A LIGA ACADÊMICA será coordenada por docentes e profissionais da 
Disciplina de escolha do Departamento de Ciências Naturais, e pelos acadêmicos do 
curso de Medicina da UESB – Campus de Vitória da Conquista. 
 § 1º - Cabe aos docentes coordenadores indicar os monitores que acompanharão 
as atividades práticas da LIGA. 
§ 2º - As atividades práticas realizar-se-ão, pelo menos, uma vez por mês. 
Artigo 4º - A LIGA ACADÊMICA será organizada pelos acadêmicos dos cursos de 
medicina, sendo seus membros, também alunos da UESB. 
§ 1º - A cada ano letivo serão admitidos novos membros acadêmicos dos cursos de 
saúde e outros (Comunicação, Pedagogia, Direito), que preencherão as vagas 
remanescentes. A seleção de novos membros dar-se-á por entrevista realizada: ou 
pelos docentes coordenadores ou pelos discentes administradores da LIGA 
ACADÊMICA, mediante a entrega individual da FICHA DE FILIAÇÃO, preenchida 
adequadamente, e do Currículo LATTES atualizado. 
 37
§ 2º - Estarão automaticamente desligados da LIGA ACADÊMICA os acadêmicos 
que apresentarem menos do que 75% de presença nas atividades obrigatórias num 
período de seis meses. 
 § 3º - O certificado de participação na LIGA ACADÊMICA será emitido para o 
membro com pelo menos um ano de participação e quando ocorrer o desligamento 
do mesmo. 
§ 4º - Se por algum motivo um dos participantes for excluído pela diretoria por causa 
justa ou abandonar suas atividades, a Administração poderá preencher a vaga 
remanescente pela nomeação de acadêmico aprovado em concurso de seleção e 
que estava em lista de espera com validade de seis meses. 
Artigo 5º - LIGA ACADÊMICA funcionará em horário extracurricular nas 
dependências do Módulo de Medicina. 
Artigo 6º - São atividades obrigatórias para todos os membros da LIGA 
ACADÊMICA: 
• Aulas ministradas a cada quinze dias previamente marcados em dia e 
horário fixados com uma semana de antecedência. 
• Prática nas dependências do UESB, ou fora, uma vez por mês, em 
dias marcados em escalas previamente definidas, supervisionados por 
monitores designados pelos docente-coordenadores. 
§ Único: Será necessária a presença de 75% nas atividades obrigatórias durante o 
mês, e não serão permitidas faltas acumulativas nem consecutivas. No caso dessas 
exigências não serem cumpridas o membro será desligado conforme § 2º do Artigo 
4°. 
Artigo 7º - São Órgãos da LIGA ACADÊMICA, a Assembléia Geral, Assembléia 
Específica e a Administração. 
Artigo 8º - A Assembléia Geral é constituída por todos os acadêmicos que 
participam da LIGA ACADÊMICA. 
Artigo 9º - Compete à Assembléia Geral e Específica: 
• Eleger a Administração; 
• Elaborar, modificar e aprovar estatutos; 
 38
• Aprovar as diretrizes do programa de trabalho comuns ao curso definidas 
pela diretoria; 
• Apreciar e julgar em última instância os fatos relacionados à diretoria e 
aos membros no que se refere a assuntos comuns do curso. 
§ 1º - As Assembléias Gerais Ordinárias serão convocadas pelo menos uma vez ao 
ano, sendo a data precisa fixada pela Administração da LIGA ACADÊMICA. 
§ 2º - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo presidente em 
exercício ou mediante a solicitação por escrito e com a assinatura de dois terços dos 
membros da LIGA ACADÊMICA. A convocação deverá ser feita pelo Secretário 
Geral através de correio eletrônico e/ou comunicado escrito fixado em lugar de fácil 
acesso. 
§ 3º - Por ocasião de votação, cada participante da LIGA ACADÊMICA terá direito a 
um voto secreto. 
§ 4º - O quorum mínimo da Assembléia Geral é de dois terços (2/3) do total de 
membros da LIGA ACADÊMICA. 
§ 5º - A decisão em Assembléia Geral, ou em Assembléia Especifica, será tomada e 
aprovada por maioria simples de votos, ou seja, metade mais um (1) dos presentes 
na respectiva Assembléia. 
Artigo 10º - A Administração é o órgão executivo da LIGA ACADÊMICA e compõe-
se de cinco membros, a saber: 
• Presidente 
• Vice-Presidente 
• Diretor Científico 
• Diretor de Marketing 
• Secretário 
§ 1º - Serão elegíveis para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor 
Científico, Tesoureiro e Secretário todos os acadêmicos do curso de Medicina, 
efetivos da LIGA ACADÊMICA. 
§ 2º - O mandato da Administração será de dois anos, eleita na última Assembléia 
Geral Ordinária do ano. 
 39
§ 3º - São atribuições do presidente: 
• Representar a LIGA ACADÊMICA junto aos vários órgãos da UESB e à 
comunidade. 
• Presidir as reuniões da Administracão e da Assembléia Geral. 
• Assinar, com o Docente-Coordenador, papéis e documentos afins. 
§ 4º - São atribuições do vice-presidente: 
• Substituir, com as mesmas atribuições, o presidente, nos casos de 
ausência ou impedimento deste. 
• Auxiliar o presidente em todas as suas funções. 
§ 5º - São atribuições do Diretor Científico: 
• Incentivar as pesquisas científicas nas diversas áreas. 
• Coordenar a parte científica da LIGA ACADÊMICA. 
• Organizar o Curso Anual da LIGA ACADÊMICA. 
• Organizar outras atividades científicas da LIGA ACADEMICA. 
§ 6º - São atribuições do Diretor de Marketing: 
• Elaborar todas as formas de divulgações da LIGA ACADÊMICA. 
• Manter contato com as outras Ligas Acadêmicas da UESB e/ou fora dela. 
• Elaborar/atualizar a Home Page da LIGA ACADÊMICA. 
• Solicitar ao Docente Coordenador das Ligas Acadêmicas da UESB, via 
GEAC, atualizações na Home Page da LIGA ACADÊMICA. 
• Divulgar o trabalho da LIGA ACADÊMICA, junto aos hospitais, 
ambulatórios, centros de saúde e etc. 
§ 7º - São atribuições do Secretário: 
• Movimentar a correspondência da LIGA ACADÊMICA. 
• Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral. 
• Controlar o número de faltas dos membros nas atividades obrigatórias. 
• Apresentar

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