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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS - DCN Estrada do Bem Querer, Km 4 – Caixa Postal 95 – Telefone: (77) 424-8605 – Fax: (77) 424-8608 Vitória da Conquista – Bahia – CEP: 45083-900 – E-mail: dfch@uesb.br PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA - CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA (Credenciada pelo Decreto Estadual Nº 7,344 de 27/05/1998) Vitória da Conquista ,2009 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS - DCN PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA - CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA REITOR Prof. Dr. Abel Rebouças São José VICE-REITOR Prof. Rui Macedo PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO Prof. Luiz Arthur dos Santos Cestari PRÓ-REITORDE EXTENSAO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Prof. Paulo Sérgio Cavalcanti Costa PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS Prof. Allen Krysthiano Saraiva Figueredo DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CIENCIAS NATURAIS Profa. Willma Deda Machado COORDENADORA DO COLEGIADO DO CURSO DE MEDICINA Profa. Edney Nascimento Matos 3 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Organizadores: Profa. Edney Nascimento Matos – Coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina – DCN / CCMed Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – Pedagogo - DFCH Colaboradores: Profa. Msc. Monalisa Nascimento do Santos Barros – DCN/CCMed Profa. Maria Esther Ventin Prates – DCN/CCMED Prof André de Oliiveira Andrade Profa Jussiara Barros Prof Péricles Gimenes Farina Alunos do Curso de Medicina Comissão de Estágio Curricular Supervisionado (Internato): Prof. Esp. Augusto Candido Correia Santos Profa. Esp. Rachel Salgueiro Rizério (Coord. Geral do Internato) Profa. Msc. Petruska de Oliveira Marques Prof.Esp. Alberto Lima Ferreira Prof. Esp. Péricles Farina Gimenes Comissão de Ética: Prof. Esp. Irineu dos Santos Viana Profa. Esp. Lúcio dos Santos Carvalho Profa. Msc. Monalisa Nascimento dos Santos Barros 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA...................................................................................... 8 1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 8 1.1 – SOBRE A UESB...................................................................................................... 8 1.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO DA UESB NO CENARIO REGIONAL .............................. 8 1.3 OBJETIVOS DA UESB............................................................................................... 9 1.4 O CURSO DE MEDICINA DA UESB - PRINCÍPIOS ORIENTADORES.................. 10 1.5 PRINCIPIOS ÉTICOS – FILOSÓFICOS ................................................................. 12 1.6 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS................................................................................. 13 1.7 MERCADO DE TRABALHO..................................................................................... 13 2. DADOS DO CURSO ......................................................................................................... 14 2.1 OBJETIVOS................................................................................................................. 15 2.1.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................ 15 2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 15 2.2. CONCEPÇÃO DO CURSO........................................................................................ 16 2.3. O PERFIL DO GRADUADO EM MEDICINA NA UESB............................................. 17 2.4. TIPOS DE ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................................... 18 2.4.1 MÓDULOS TEMÁTICOS: ..................................................................................... 20 2.4.2 MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO - SERVIÇOS E COMUNIDADE – PIESC ......................................................................... 25 2.4.3 HABILIDADES CLÍNICAS E ATIDUDES.............................................................. 26 2.4.4 MÓDULOS ELETIVOS:......................................................................................... 27 2.4.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ............................................ 27 2.4.6 MÓDULOS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO SOB A FORMA DE INTERNATO ................................ 45 2.5 A ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 45 2.5.1 CICLO I - Constituído pelas seguintes unidades curriculares: ............................. 46 2.5.2 CICLO II -Constituído pelas seguintes unidades curriculares: ............................. 48 2.5.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE (INTERNATO)........................................... 49 2.6 INFRA-ESTRUTURA: FÍSICA, PEDAGÓGICA E REDES DE SERVIÇOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE...................................................................................................... 53 2.6.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS UTILIZADAS NO CURSO ............ 54 2.6.2 BIBLIOTECA CENTRAL....................................................................................... 57 2.7 REDES DE SERVIÇOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA................................................................................................................ 57 3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO....................................................... 58 5 3.1 REGULAMENTO E GERENCIAMENTO DO CURSO DE MEDICINA ........................ 58 3.2- ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (INTERNATO)................................................................................... 68 3.2.1. ATRIBUIÇÕES DA COIN E COLEGIADO ........................................................... 68 3.2.2. SUPERVISÃO DO INTERNATO ......................................................................... 70 3.2.3. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO INTERNATO ...................................................... 71 3.3 - CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA ............................................ 73 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 73 DIREITOS DO ESTUDANTE........................................................................................... 75 DEVERES E LIMITAÇÕES.............................................................................................. 75 3.4 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................... 81 3.4.1 - DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO CURSO ................................................... 81 3.4.2 - SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................... 82 3.4.3 - AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO ........................................................................... 84 3.4.3.1 - COMISSÕES DE AVALIAÇÃO – FORMATIVA, COGNITIVA, PRÁTICAS, HABILIDADES E ATITUDES.......................................................................................... 84 3.4.3.2. AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS ........................................................................ 84 3.4.3.3. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO FEITOS PELO COLEGIADO.............. 85 3.4.3.4 - AVALIAÇÃO DOS MÓDULOS......................................................................... 85 3.4.3.5 - AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DE MÓDULOS TUTORIAIS TEMÄTICOS . 86 3.4.3.6 - AVALIAÇÃO DO DOCENTE............................................................................ 86 3.4.3.7 - AVALIAÇÃO INTERNA DAUESB ................................................................... 86 3.5 - A GESTÃO DO CURSO DE MEDICINA NA UESB.................................................. 86 3.6 - NÚMEROS DE VAGAS E CONCORRÊNCIA NO VESTIBULAR ............................. 87 3.7 - CORPO DISCENTE - DISTRIBUIÇÃO POR ANO E EVASÃO ............................... 88 3.8 - EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS............................................................................. 91 4. CORPO DOCENTE ....................................................................................................... 156 4.1 - CORPO DOCENTE POR ESPECIALIDADE NO CURSO DE MEDICINA UESB- Campus de Vitória da Conquista - 2009/2010 ................................................................. 157 4.2 - QUADRO DE PROFESSORES DO CURSO DE MEDICINA POR ESPECIALIDADE, ANO DE ADMISSÃO, NÍVEL, REGIME DE TRABALHO, ÁREA E INSTITUIÇÃO FORMADORA, TITULAÇÃO ATUAL – Nov/2009............................................................ 159 4.3 - DISTRIBUIÇÃO DO CORPO DOCENTE POR TIPO DE VÍNCULO, TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO................................................................................................ 164 4.4 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE, SEGUNDO TITULAÇÃO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009 ................................................. 165 4.5 – DISTRIBUIÇÕES NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE, SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009.......... 166 6 4.6 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO ADMINISTRATIVO, SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009.......... 167 4.7 - ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO RELACIONADAS AO CURSO ....... 168 4.8 - PROJETOS DE PESQUISA DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO DE MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ............. 168 4.9 - PROJETOS DE EXTENSÃO DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO DE MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ............. 169 4.10 ÁREAS DE CONHECIMENTO QUE ATENDEM AO CURSO DE MEDICINA ....... 170 4.10.1 Área de Clínica Médica e Especializada........................................................ 170 4.10.2 Área de Materno-Infantil ................................................................................. 171 4.10.3 Área de Clínica Cirúrgica................................................................................ 172 4.10.4 Área de Saúde Coletiva...................................................................................... 173 4.10.5 – Área de Ciências Básicas da Saúde ........................................................... 174 4.11 – Coordenação do Colegiado do Curso............................................................... 175 5- UESB VIRTUAL: UM NOVO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM (Telemedicina). ........... 175 5.1 OBJETIVO ................................................................................................................. 175 5.2 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 176 5.3 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 176 5.4.1 ORIENTAÇÃO – COORDENAÇÃO ................................................................... 178 5.4.2 ALUNOS ASSISTENTES – MONITORES.......................................................... 179 5.4.3 ESTRUTURAÇÃO MATERIAL ........................................................................... 179 5.5 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 179 5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 180 6 ANEXO 1: Modelo de estatuto de Ligas Acadêmicas ................................................. 180 7 - Participação do Curso de medicina no PET-Saude .................................................. 186 8 - DO INTERNATO OBRIGATÓRIO ................................................................................. 192 8.1 DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 A resolução 16/2009 fixa critérios para a realização do estágio curricular obrigatório no curso de medicina da UESB............................................................................................................192 ANEXO I I - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 ...................................................... 192 8.2 CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM REGIME DE INTERNATO NO CURSO DE MEDICINA DA UESB ................................. 192 ANEXO III - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 ...................................................... 200 QUINTO ANO – ESTÁGIO CURRICULAR......................................................................... 201 DCN 722 – CLÍNICA MÉDICA I .......................................................................................... 202 DCN 749 – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I.................................................................. 210 DCN 720 – CLÍNICA CIRÚRGICA I .................................................................................... 212 7 DCN 744 – PEDIATRIA I................................................................................................. 215 DCN 746 – Atividades acadêmicas complementares - pesquisa – TCC I..................... 220 DCN 723 – Clinica Médica II ............................................................................................. 221 DCN 737 – MEDICINA COMUNITÁRIA E SAÚDE MENTAL............................................. 224 DCN 721 – Clinica Cirúrgica II .......................................................................................... 228 DCN 750 – Pediatria II....................................................................................................... 229 DCN 747 – Atividades Acadêmicas Complementares – Extensão................................ 232 DCN 738 – OPCIONAL - Estágio supervisionado, em área escolhida pelo discente. . 232 ANEXO IV – FLUXOGRAMA INICIAL DO CURSO ......................................................... 233 ANEXO V – PREVISAO INICIAL DOS PROFESSORES................................................... 235 ANEXO VI – SIMBOLO DO CURSO DE MEDICINA DA UESB- CAMPUS DE VITORIA DA CONQUISTA ...................................................................................................................... 236 ANEXO VII – DOS LIVROS CONSTANTES NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA UESB – CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA................................................................................. 237 8 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 1. APRESENTAÇÃO 1.1 – SOBRE A UESB A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB foi instituída pela Lei Delegada Nº 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal número 94.250, de 22 de abril de 1987,reestruturada pela Lei 7.176 de 10 de setembro de 1997 e credenciada através do Decreto Estadual número 7.344, de 27 de maio de 1998,é uma Entidade Autárquica,dotada de personalidade de Direito Publico e Regime Especial de Ensino,Extensão e Pesquisa, de caráter multicampi, com sede e foro no KM 04 da Estrada do Bem Querer, no Município de Vitoria da Conquista. Integrante do Sistema Estadual de Ensino, com três campi localizados nos municípios de Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié, na Região Sudoeste da Bahia. oferece36 cursos de graduação, sendo 17 em Vitoria da Conquista,13 em Jequié e 06 em Itapetinga.Oferece 5 cursos de mestrado: Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Química, Agronomia e Memória, Linguagem e Sociedade ; 1 curso de doutorado em Zootecnia, além de vários outros de Pós-Graduação Latu Sensu. Atualmente conta com cerca de 850 professores e, segundo último levantamento em novembro de 2008,6995 alunos. 1.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO DA UESB NO CENARIO REGIONAL A UESB tem a sociedade como princípio e referência. Historicamente as atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços, convergem para a produção de conhecimentos que, além de atender às demandas existentes, cria novas necessidades no contexto em que a Universidade está inserida. No que diz respeito ao Ensino, a UESB se esforça por pautar-se em princípios éticos, de modo a consolidar sua vocação interna, dirigida para produção e revitalização permanente do conhecimento. Destaca-se nesse processo o crescimento da pós-graduação Strictu senso e Lato senso. Quanto às atividades de pesquisa, os resultados revelam uma instituição em processo de amadurecimento. É possível registrar projetos (interdepartamentais e 9 interinstitucionais) de pesquisa longitudinal, pesquisa de campo, pesquisa experimental, pesquisa participante, fomentados por financiamento interno e externo. Consolidam-se centros de estudos; grupos de pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq, FAPESB, CAPES), gerando aumento da demanda por bolsas do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC). No que se refere à extensão universitária, a UESB demonstra experiência que se consolida pelo número de projetos de ação continuada, esporádica, ou emergencial. São programas de acompanhamento, cursos, feiras culturais, seminários, encontros, fóruns e debates que possibilitam a socialização de conhecimentos e experiências, nas diversas áreas de saber. A prestação de serviços na UESB se caracteriza pela existência de atividades diversas como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento profissional, programas de assistência técnica e, consultorias, desenvolvidas em convênios com outras instituições ou mediante contratos com empresas particulares. 1.3 OBJETIVOS DA UESB Tendo em vista os fins propostos no Art. 43 da LDB. 9.394/96, a educação superior deve pautar-se na formação plena do cidadão para atuar em sua área profissional, nos processos de transformação social, tendo condições efetivas de perceber a realidade,questioná-la e transformá-la diante das problemáticas que emergem da sociedade contemporânea. Nessa perspectiva, A UESB constitui-se, por essência, numa instituição onde, por excelência, se cultiva a reflexão crítica sobre a realidade criando, divulgando e socializando conhecimentos calcados em bases epistemológicas, éticas, políticas e culturais. Assim, tem como objetivos: 1. Participar efetivamente do processo de produção do conhecimento científico tecnológico e humanístico, referenciado pelas demandas da sociedade; 2. Realizar o ensino de qualidade, de modo a formar profissionais capazes de participar no projeto de democratização e desenvolvimento da sociedade; 3. Atender aos diversos segmentos da população, promovendo o acesso ao conhecimento; 10 4. Exercer o papel crítico que lhe é inerente, oferecendo à sociedade as diversas possibilidades de análises conjunturais; 5. Desenvolver as atividades de ensino pesquisa e extensão de forma indissociável. 1.4 O CURSO DE MEDICINA DA UESB - PRINCÍPIOS ORIENTADORES A trajetória da implantação do curso de medicina foi marcada por debates, persistência e a certeza de contribuir para a reforma do ensino médico no país. A idéia de criação de um curso de medicina na região Sudoeste da Bahia surgiu na década de 90, pois desde essa época vinha sendo objeto de mobilização de atores sociais e da então administração superior da UESB. Em 2003, a Universidade apresenta ao Conselho Nacional de Saúde-CNS o projeto de implantação do curso. A tramitação foi desencadeada do CNS para o Conselho Estadual de Saúde, onde foi iniciado um processo de discussão sobre a educação médica e implantação de novas escolas. Como resultados ocorreram modificações no projeto do novo curso, conferindo a este características que o aproximaram da concepção de escolas médicas orientadas para as necessidades de saúde de indivíduos e comunidade, culminando com sua aprovação. A contratação e o processo de formação inicial para a docência do corpo de professores foi iniciada, desde então, com suporte e apoio UESC, através da Coordenadação do Curso de Medicina, partindo do reconhecimento da dificuldade de adequação do perfil dos professores ao inovador modelo pedagógico proposto. Os investimentos em novos cenários de ensino-aprendizagem exigiram ações institucionais relacionadas à estrutura física e ao estabelecimento de parcerias com os serviços locais de saúde e com as comunidades. Dessa forma, através da Resolução CONSEPE 62/04, publicada em 05 de agosto de 2004 e no D.O.E. de 07 de Agosto de 2004 é autorizado o funcionamento do Curso de Graduação em Medicina da UESB. Em seguida, a Resolução CONSEPE número 63/2004 aprova a criação e instalação do Colegiado do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – Campus de Vitoria da Conquista. O Conselho Estadual de Saúde da Bahia, através da Resolução CES /2004, publicada em Diário Oficial do Estado, reconhece a 11 necessidade social para criação do Curso de Medicina a ser ministrado pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O curso resultou de discussões internas entre docentes e médicos, ampliando-as, gradativamente, para as comunidades acadêmica e externa. Assim, iniciamos as atividades do nosso curso em Agosto de 2004, com 30 alunos e 14 professores. Após a definição do perfil do médico que se desejava formar, foi preciso estabelecer o modelo pedagógico a ser adotado. Entendemos que, melhor do que ensinar, no sentido tradicional, é fornecer instrumentos e ambientes que facilitem o aprendizado pelo próprio aluno. O aluno é o centro das ações educativas. Este é um dos pressupostos da metodologia escolhida para o novo curso – o PBL (Problem Based Learning) ou Aprendizagem Baseada em Problemas, ABP. Este modelo, inicialmente implantado em universidades do Canadá e Maastricht na Holanda, Newcastle na Austrália, Harvard nos Estados Unidos, hoje encontra-se instalado em considerável número de escolas médicas no mundo. No Brasil, atualmente, 33 escolas médicas utilizam a metodologia ABP, entre as quais, encontram-se as pioneiras, Escola de Saúde Publica do Ceará (1993), a Faculdade de Medicina de Marília (1997), em São Paulo e a Universidade Estadual de Londrina (UEL-1998), no Paraná; como também nas escolas Medicina – UNIFESP, Medicina – USP Botucatu, Medicina – Federal de São Carlos e Medicina da PUC – Campinas. A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) foi a primeira instituição, na Bahia, a adotar esta inovadora metodologia de ensino e aprendizagem, cuja implantação contou inicialmente com a assessoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Em relação aos cursos de medicina no Estado da Bahia, atualmente seis instituições adotam, de forma parcial ou integral, a metodologia APB: UESB, UFBA, EBMSP, UESC, UEFS e FTC. O Curso de Medicina-UESB encontra-se ingressando no sexto ano de funcionamento, observando-se o engajamento de docentes e alunos no modelo pedagógico, com aceitação da comunidade acadêmica e regional. Em 2009, o quadro encontra-se constituído por 168 estudantes, 72 professores e 13 funcionários, que desenvolvem suas funções nas mais diversas atividades necessárias ao bom funcionamento do Curso. 12 1.5 PRINCIPIOS ÉTICOS – FILOSÓFICOS O curso de Medicina da UESB foi constituído tendo como pressuposto a formação de profissionais, críticos, competentes e comprometidos com uma realidade social que, em pleno século XXI, ainda padece de endemias, alta prevalência de doenças crônicas degenerativas, agravos em sua maioria evitáveis por ações de promoção, proteção e recuperação nos diversos níveis do Sistema de Saúde. Como estratégiasde formação dos futuros profissionais serão abordados entre outros, conteúdos teórico-científicos que fundamentarão os procedimentos semiológicos, diagnósticos e terapêuticos, considerando o perfil epidemiológico dos agravos que representam impacto para a saúde da população do Estado e do País. Desta forma, o desafio na formação médica está na reorientação do futuro profissional para uma nova proposta de modelo de Atenção, baseado na vigilância da Saúde com enfoque na Atenção Básica e integração com os gestores do SUS, com o objetivo de construir novos cenários de ensino-aprendizagem. Neste sentido as atividades estarão integradas à rede de serviços e ações nos diversos níveis de complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo os princípios de hierarquização, integralidade, eqüidade e humanização que o fundamentam, valorizando, também, a atuação em equipe multiprofissional, a visão social do papel do médico e seu engajamento no processo de formulação das políticas de saúde. A UESB, portanto, em parceria com o gestor do Sistema Único de Saúde Local, pretende não apenas construir um novo paradigma na formação médica e de profissionais de saúde no país, mas também contribuir para a consolidação do SUS. A construção do Projeto Pedagógico partiu da identificação das principais características das necessidades sociais, epidemiológicas e educacionais da região, considerando, também as metas do Plano Nacional de Educação ((PNE- Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001), e as políticas públicas de saúde nacionais e regionais, constatações que sustentam a importância deste curso para Vitória da Conquista e Região. 13 1.6 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS Ao adotarmos a concepção pedagógica e curricular do Curso de Medicina da UESB segundo modelo pedagógico definido pela Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP/PBL), partimos da compreensão de que o estudante de hoje deve ser preparado para ser o profissional-cidadão que participará dos processos de construção do conhecimento. Assim, as atividades docentes são centradas no estudante, visto aqui como sujeito e objeto da aprendizagem, e no professor, como facilitador e mediador do processo de ensino-aprendizagem, orientado para a comunidade. A estrutura e os conteúdos curriculares propostos resultam de estudos que levam em conta os novos paradigmas sobre a formação médica no Brasil e no Exterior. A norma básica é proporcionar aos estudantes uma boa formação profissional, humanística e científica. Aprendem, ainda, a valorizar o trabalho multi e interdisciplinar, sempre com vistas ao êxito terapêutico, para o indivíduo e a comunidade. 1.7 MERCADO DE TRABALHO No que se refere à inserção do médico no mercado de trabalho, observa-se que o caráter tradicionalmente liberal da Medicina tem sido alterado significativamente nos últimos anos no Brasil, constatando-se que um grande contingente de profissionais alia trabalho assalariado e prática autônoma em consultórios e organizações hospitalares, acumulando-se duas a três atividades. Na rede pública predomina a contratação de forma assalariada e no setor privado permanece a vinculação desses profissionais como autônomos ou prestadores de serviços terceirizados, por meio de cooperativas ou empresas médicas. Uma tendência crescente, especialmente em hospitais lucrativos, vem sendo a organização do trabalho dos médicos na forma de sociedades civis de profissões regulamentadas ou sociedades de quotas de responsabilidade limitada. Estima-se que existam aproximadamente 260 mil médicos em atividade no país (Cremesp, Nescon, OPAS, 2002), sendo que a cada ano graduam-se cerca de 10 mil profissionais. O Estado da Bahia vem envidando esforços para aumentar o número total de profissionais e, em 2009, contava com 7(sete) escolas médicas 14 (UFBA, EBMSP, FTC, UEFS, UESC e UESB- campus de Vitoria da Conquista e de Jequié). A análise do mercado de trabalho médico e suas transformações em nosso país são bastante complexas e dinâmicas. Ainda, o Sistema Único de Saúde, em todos os níveis de complexidade básica, média e alta é o importante empregador, o que amplia a responsabilidade das escolas médicas na formação de profissionais adequados a essa demanda e necessidade. O surgimento de novas especialidades na área médica resulta, fundamentalmente, da criação de subdivisões das especialidades existentes. A partir do avanço técnico-científico, em especial nas últimas duas décadas, têm decorrido novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e a necessidade de domínios específicos em cada área. Ao mesmo tempo, mudanças do perfil epidemiológico da população em nosso país e no mundo trazem novas demandas em saúde, novas necessidades. Estes fatos reforçam a importância de uma formação que capacite o profissional para busca de conhecimento, para a auto-aprendizagem, para sua percepção de que sua formação deverá ser contínua e deverá acompanhar toda sua trajetória profissional. A administração do curso de medicina da UESB tem clareza do grande desafio que é justamente garantir uma formação geral e que esse domínio das especialidades seja apresentado sem que ocorra uma fragmentação excessiva de seu currículo. Os limites do conhecimento de cada área e a forma de inclusão constituem o objeto de constante reflexão, discussão, aprimoramento e planejamento dos gestores do curso. 2. DADOS DO CURSO O Curso de Medicina da UESB - Campus de Vitória da Conquista oferece, atualmente, 32 vagas anuais pelo sistema universal com apenas uma entrada. A educação profissional iniciada no curso de graduação deve ser continuada e, portanto, os graduados devem estar preparados para múltiplas possibilidades que se abrem após a conclusão do curso: exercício profissional, especialização, pós- graduação stricto sensu e carreira acadêmica. Neste sentido, o curso de medicina da UESB é determinado por algumas características da Instituição: 15 - Participação de estudantes em ações fora do campus através do PIESC e atividades de extensão; - Integração científica e geográfica entre as áreas biológicas e profissionais; - Investimento no corpo docente a fim de atingir um elevado nível de titulação acadêmica e regime de trabalho de tempo integral; 2.1 OBJETIVOS 2.1.1 OBJETIVO GERAL Promover a formação geral do médico como profissional competente nas suas atribuições técnico-científicas e como cidadão consciente das suas responsabilidades sociais. Possibilitar a formação de um profissional com conhecimento, habilidades e atitudes que permitam o adequado desempenho da medicina, capacitado para a auto-aprendizagem, com conhecimento da organização do sistema de saúde brasileiro, das características do mercado de trabalho e preparado a trabalhar em equipe com visão ética, humanística e compromisso social. 2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Formar um profissional apto a enfrentar/resolver a grande maioria dos principais problemas de saúde encontrados na população; • Aprimorar a relação médico-paciente, aumentando a responsabilidade acadêmica e o compromisso social; • Integrar o ciclo básico com o clínico e a teoria com a prática; • Melhorar os sistemas de avaliação do processo de ensino-aprendizagem e do próprio curso; • Valorizar a visão bioética e humanista da medicina; • Estimular a compreensão do paciente como ser biopsicossocial; • Contribuir para o desenvolvimento de práticas multiprofissionais de ensino, pesquisa e assistência, atuando articuladamente com os demais cursos de graduação da UESB e com os serviços de saúde do município; • Participar das iniciativas desenvolvidas no campo da educação médica, em âmbito estadual, nacional e internacional; • Formar o estudante para a produção do conhecimento e para a educação 16 permanente em saúde de forma crítica, contínua e reflexiva. 2.2. CONCEPÇÃO DO CURSOMuitas são as formas de ensinar na história humana. Mais recentemente, entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante estimular o aluno a aprender e construir o seu próprio caminho, fornecendo-lhe os meios e ambientes facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo conhecimentos. A transferência do centro das ações de ensino para o aluno é um marco da pedagogia atual e um dos pressupostos da metodologia Problem Based Learning (PBL) ou Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). No método da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) trabalha-se com o objetivo de resolver um problema e, nesse sentido, é um processo muito parecido com a metodologia de pesquisa científica. O método guarda a mesma lógica: a partir de um problema, busca-se compreendê-lo, fundamentá-lo e analisá-lo. São elaboradas hipóteses de solução, que devem ser comprovadas e validadas, estimulando o raciocínio, as habilidades intelectuais e a aquisição de conhecimentos. Este modelo pedagógico tem sido desenvolvido nos últimos 30 anos, primeiro pelas Universidades de MacMaster (Canadá) e de Maastricht (Holanda) e hoje por várias escolas médicas e outras profissionais ao redor do mundo. Tem sido considerado um método adequado ao aprendizado de alunos e é recomendado pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), pela Associação Européia de Escolas Médicas (AEEM) em recentes encontros internacionais de ensino médico. A adoção do método pela Universidade de Harvard (The New Pathway), nos últimos anos, possibilitou ao mesmo uma projeção importante nos círculos pedagógicos ligados à Medicina e alguns consideram que a tendência é que ele se torne o método predominante nos próximos anos. O Curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ao optar por este modelo pedagógico, deu um passo importante em direção a uma prática atual que tem possibilitado prazer e satisfação aos alunos na tarefa de aprender, solidez cognitiva e excelente desempenho nas habilidades necessárias ao bom exercício profissional. Com ele, esperamos contribuir para formar um profissional mais adequado ao mercado de trabalho e às expectativas da população. 17 2.3. O PERFIL DO GRADUADO EM MEDICINA NA UESB O graduado em medicina na UESB deverá ser um profissional com domínio das ciências biológicas – dos eventos moleculares à anatomia, com especial apreço pela vida humana, pelas pessoas suas necessidades e sofrimento – compreendendo-as como sujeitos que pertencem a um contexto familiar, social, cultural e histórico. Ao concluir seu curso, é esperado que o médico formado pela UESB apresente um perfil que o predisporá a: • Ter competência para exercer a medicina com postura ética e visão humanística para o paciente, sua família e comunidade, observando os aspectos sociais, culturais, psicológicos e econômicos relevantes do contexto, baseados nos princípios da bioética, sempre de forma crítica e reflexiva; • Estar estimulado e capacitado para a prática da educação permanente, com preponderância da auto-aprendizagem tendo o conhecimento do método científico; • Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente; • Possuir entendimento crítico de princípios diagnósticos e terapêuticos que possibilitem o exercício profissional baseado na melhor evidência médico-científica; • Possuir competência para diagnosticar, tratar e orientar portadores das doenças mais prevalentes, reconhecendo os limites de sua ação; • Ter capacitação para identificar quais novos conhecimentos e habilidades são necessários para a resolução de novos problemas e assumir novas responsabilidades, buscando informações, utilizando recursos adequados e analisando essas informações criticamente, atitude indispensável frente à sobrecarga de novas informações e da transitoriedade de conhecimentos teóricos e técnicos; • Dominar os conhecimentos formadores do embasamento científico de natureza biopsicossocial subjacentes à prática médica; • Ter domínio dos conhecimentos sobre fisiopatologia dos principais sinais e sintomas, dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos necessários à prevenção, tratamento e reabilitação das doenças de maior prevalência e dos aspectos da saúde ao longo do ciclo biológico: saúde individual da criança,do 18 adolescente, do adulto e do idoso com as peculiaridades de cada sexo; saúde da família e da comunidade; doenças crônico-degenerativas; neoplasias malignas; causas externas de morbi-mortalidade; doenças mentais e psicossociais; doenças infecciosas e parasitárias; doenças nutricionais; doenças ocupacionais, ambientais e iatrogênicas; • Ter capacitação para utilizar recursos semiológicos e terapêuticos para prestar atenção integral à saúde, nos níveis primário, secundário e terciário; • Utilizar procedimentos semiológicos e terapêuticos conhecendo critérios de indicação e contra-indicação, limitações, riscos, confiabilidade e sua validação científica; • Atuar dentro do sistema hierarquizado de saúde obedecendo aos princípios técnicos e éticos da referência e contra-referência; • Saber atuar em equipe multiprofissional e interdisciplinar, assumindo quando necessário o papel de responsável técnico da mesma, relacionando-se com os demais membros em bases éticas; • Ter uma visão social do papel do médico e aceitar engajar-se em atividades de política e de planejamento em saúde; • Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas adequadas de comunicação; • Conhecer as principais características do mercado de trabalho onde deverá inserir-se, procurando atuar em termos dos padrões locais, buscando o seu aperfeiçoamento dentro da política de saúde vigente; • Utilizar ou administrar equipamentos e recursos com efetividade, pautado em conhecimentos validados cientificamente. 2.4. TIPOS DE ATIVIDADES ACADÊMICAS As diretrizes pedagógicas do currículo estão inseridas no desenvolvimento de cinco tipos de atividades acadêmicas: 1) Os módulos temáticos interdisciplinares devem ser desenvolvidos, do 1o ao 4o ano, em grupos de 8 (oito) a 10 (dez) alunos e um professor-tutor, com duração de 8 (oito) horas semanais, através da realização de sessões tutoriais,conforme diretrizes preconizadas na metodologia de Aprendizagem 19 Baseada em Problemas; uma carga horária prática, se nos 1º e 2º anos em ciências básicas da saúde (anatomia, histologia, fisiologia, biologia celular, bioquímica, psicologia médica, farmacologia, imunologia, parasitologia e genética), se nos 3º e 4º anos, em práticas clínicas no ambulatório do curso, ambas em grupos de até 10 alunos e um professor, com carga horária dependendo do módulo. Cada módulo possui um coordenador que se responsabiliza pelas palestras e pela coerência de todas as atividades do módulo. 2) Os módulos de Habilidades Clínicas e Atitudes, em número de quatro, devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o ano, de oferta anual, contemplando procedimentos laboratoriais e médico-cirúrgicos, semiologia e comunicação médico- social. 3) Os módulos de práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e comunidade (PIESC), em número de quatro, devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o ano, de oferta anual, contemplando práticas de introdução à pesquisa científica e conteúdos teórico-práticos de atenção à saúde na comunidade e na rede de serviços de saúde de menor complexidade tecnológica. 4) Os módulos de atualização, em número de quatro, devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o ano, com duração de duas a três semanas,cada um, contemplando oportunidades de diversificação para o estudante, pois ocorrem através da vivência de conteúdos e práticas ofertadas e/ou não ofertadas regularmente pelo currículo. 5) Os estágioscurriculares supervisionados obrigatórios de treinamento em serviço (internato), em número de 11(onze), devem ser desenvolvidos nos 5º e 6o anos, em grupos de quatro a seis estudantes, por rodízio, com duração de 56 a 68 dias, contemplando atividades teóricas-práticas decorrentes da responsabilização pelo atendimento aos pacientes, sempre orientados por docentes-preceptores e supervisores de cada estágio. Para ingressar no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de Treinamento em Serviço (Internato) o estudante deverá ter integralizado o currículo até o 4o ano do curso, inclusive dependências se houver. Para ingressar no 6o ano o estudante deverá ter integralizado todos os estágios do 5o ano do curso. A organização nuclear do currículo, com a possibilidade de uma formação mais individualizada objetiva também propiciar a responsabilidade crescente do graduando com seu processo de formação. 20 Nos módulos tutoriais, nas Habilidades, aulas práticas e PIESC, procura-se motivar os estudantes para a constante busca ativa de informações, e a aprendizagem inserida em um contexto de prática profissional numa perspectiva problematizadora. O Tempo pró-aluno (PPE): valorizam-se espaços na organização curricular para que os estudantes possam dedicar-se a atividades de estudo, reflexão ou lazer com dois turnos semanais livres. As Disciplinas Eletivas atendem ao objetivo de oferecer uma formação diferenciada a partir do interesse do graduando de forma a propiciar o aprofundamento e/ou a atualização do conhecimento teórico-prático em áreas de maior interesse do aluno. Os estágios supervisionados ou Internatos cumprem a carga horária sugerida pelos parâmetros curriculares e visa preparar o aluno em cinco grandes áreas: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Clínica Cirúrgica e Saúde Coletiva. Visando atingir os objetivos acima utilizamos as seguintes estratégias pedagógicas que favorecem a contínua e progressiva auto-aprendizagem: 2.4.1 MÓDULOS TEMÁTICOS: Os módulos temáticos possuem atividades de grupos tutoriais, palestras, práticas de ciências básicas para o 1º e 2º anos, práticas clínicas para os 3º e 4º anos e consultoria. Os módulos temáticos são: 1º ANO Carga horária anual total: 1215 horas Créditos : 55 DCN 700 Introdução ao estudo da medicina 135 horas 3-3-0 DCN 701 Concepção e Formação do Ser Humano 135 horas 3-3-0 DCN 702 Metabolismo 135 horas 3-3-0 DCN 706 Abrangências das Ações de Saúde 120 horas 2-3-0 DCN 703 Funções Biológicas 120 horas 3-4-0 DCN 705 Mecanismo de Agressão e Defesa 180 horas 4-4-0 21 2º ANO Carga horária anual total: 1215 horas Créditos: 55 DCN 717 Proliferação celular 180 horas 4-4-0 DCN 714 Percepção, Consciência e Emoção. 135 horas 3-3-0 DCN 710 Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente 120 horas 2-3-0 DCN 713 Nascimento, Crescimento e Desenvolviment o 135 horas 3-3-0 DCN 716 Processo de Envelhecime nto 180 horas 4-4-0 DCN 712 Locomoção e Apreensão 120 horas 2-3-0 3º ANO Carga horária anual total: 1200 horas Créditos 55 DCN 728 Dor Abdominal, Diarréia, Vômitos e Icterícia. 180 horas DCN 728 4-4-0 DCN 731 Fadiga, perda de peso e anemias 135 horas 3-3-0 DCN 732 Febre, Inflamação e Infecção. 135 horas 3-3-0 DCN 739 Perda de Sangue 135 horas 3-3-0 DCN 727 Dor 150 horas 4-3-0 DCN 740 Problemas Mentais e de Comportam ento 120 horas 2-3-0 4º ANO Carga horária anual total: 1170 horas Créditos 53 DCN 725 Dispnéia, Dor Torácica. Edemas e Tosse. 165 horas 3-4-0 DCN 724 Desordens Nutricionais e Metabólicas 90 horas 2-2-0 DCN 726 Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência. 135 horas 3-3-0 DCN 745 Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar 165 horas 3-4-0 DCN 735 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias 135 horas 3-3-0 DCN 729 Emergência s 135 horas 3-3-0 1. Grupos tutoriais - O grupo tutorial é uma atividade obrigatória, sendo composto por um tutor (docente) e oito a dez alunos, que se reúnem duas vezes por semana, obedecendo à semana padrão daquele ano. Durante cada encontro de 4 horas, juntos, tutor e alunos, discutem os problemas apresentados nos manuais dos módulos. A cada sessão tutorial são eleitos, entre os alunos, um coordenador, um secretário e um escriba, de modo que cada aluno exerça estas funções pelo menos uma vez durante o módulo. 22 2. Palestras - As palestras são realizadas durante os módulos, uma vez por semana com duração de duas horas, proferidas por convidados ou professores. O tema da palestra está sempre relacionado às temáticas discutidas no módulo tutorial, complementando e/ou aprofundando temas relacionados aos problemas apresentados, com o objetivo de possibilitar ao aluno a desejável integração dos conhecimentos adquiridos nas leituras com os problemas apresentados nos módulos ou, ainda, para proporcionar uma primeira aproximação de um tópico ou tópicos ainda desconhecidos ou de reconhecida dificuldade inicial de compreensão . 3. Práticas das Ciências Básicas dos módulos dos 1º e 2º anos - As práticas das ciências básicas fazem parte da carga horária dos módulos de conteúdos específicos sendo distribuídas da seguinte maneira: DISTRIBUIÇÃO CARGA HORÁRIA PRÁTICA Ciências Básicas da Saúde 1º Ano – I Semestre MÓDULOS CH TOTAL CH PRÁTI CA Aulas Práticas (CH/ módulo) Prática CH Fisiologia 60 DCN 700 – Introdução ao Estudo da Medicina -Créditos (3.3.0) – 5 semanas 135 90 Fisiologia (20) Anatomia (20) Histologia (20) Biologia Celular (30) Anatomia 60 Histologia 60 DCN 701 - Concepção e Formação do Ser Humano- Créditos (3.3.0) – 6 semanas 135 90 Fisiologia (20) Anatomia (20) Histologia (20) Biologia Celular (30) Bioquímica 30 DCN 702 – Metabolismo - Créditos (3.3.0) – 6 semanas 135 90 Fisiologia (20) Anatomia (20) Histologia (20) Bioquímica (30) A ul as p rá tic as / Se m es tr e Biologia Celular 60 Total 270 horas 270h 23 1º Ano – II Semestre MÓDULOS CH CH PRÁTICA Aulas Práticas (CH/ módulo) Prática CH Fisiologia 60 DCN 703 – Funções Biológicas (créditos 3.4.0) – 7 semanas 165 120 Fisiologia (20) Anatomia (20) Histologia (20) Bioquímica (20) Biologia Celular (20) Genética e Bio Molecular (20) Anatomia 60 Histologia 50 Bioquímica 20 DCN 705 - Mecanismos de Agressão e Defesa (créditos 4.4.0) - 7 semanas 180 120 Fisiologia (20) Anatomia (20) Histologia (20) Imunologia (20) Biologia Celular (20) Genética e Bio Molecular (20) Imunologia 40 Biologia Celular 40 DCN 706 - Abrangência das Ações de Saúde (créditos 2.3.0) - 4 semanas 120 90 Fisiologia (20) Anatomia (20) Histologia (10) Imunologia (20) Genética e Bio Molecular (20) A ul as p rá tic as / Se m es tr e Genética e Bio Molecular 60 Total 330 horas 330 horas 2º Ano – III Semestre MÓDULOS CH CH PRÁTICA Aulas Práticas (CH/ módulo) Prática CH Fisiologia 60 DCN 717 – Proliferação Celular (créditos 4.4.0) - 7 semanas 180 120 Fisiologia (30) Anatomia(30) Patologia (30) Psicologia (30) Anatomia 60 Patologia 60 DCN 710 - Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente (créditos 2.3.0) – 4 semanas 120 90 Fisiologia (15) Anatomia (15) Patologia (30) Parasitologia (30) Psicologia 60 Parasitologia 30 DCN 713 - Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento (créditos 3.3.0) - 6 semanas 135 90 Fisiologia (15) Anatomia (15) Psicologia (30) Farmacologia (30) A ul as p rá tic as / Se m es tr e Farmacologia 30 Total 300 300h 24 As práticas de ciências básicas serão desenvolvidas nos laboratórios e salas da UESB. Caberá ao coordenador das práticas das ciências básicas, junto aos coordenadores de módulos, promoverem a articulação entre as atividades a serem desenvolvidas e os conteúdos dos módulos de conhecimentos específicos, além de ser o responsável por sintetizar as notas das avaliações práticas a serem repassadas ao coordenador do módulo. 4. Práticas clínicas dos módulos dos 3º e 4º anos - As práticas clínicas comporão a carga horária dos módulos de conhecimento específico dos 3º e 4º anos e serão desenvolvidas no Ambulatório-Escola da UESB – Centro Universitário de Atenção à Saúde. Caberá ao coordenador das práticas clínicas, interagir junto aos coordenadores de módulos, a fim de promover a articulação entre as atividades a serem desenvolvidas e os conteúdos dos módulos de conhecimentos específicos, além de ser também responsável por sintetizar as notas das avaliações práticas a serem repassadas ao coordenador do módulo. 2º Ano – IV Semestre MÓDULOS CH CH PRÁTICA Aulas Práticas (CH/ módulo) Prática CH Fisiologia 60 DCN 714 – Percepção, Consciência e Emoção (créditos 3.3.0) – 5sem. 135 90 Fisiologia (15) Anatomia (15) Patologia (30) Farmacologia (30) Anatomia 60 Patologia 60 DCN 716 - Processo de Envelhecimento (créditos 4.4.0) – 7 sem. 180 120 Fisiologia (20) Anatomia (20) Patologia (20) Psicologia (30) Farmacologia (30) Psicologia 30 Farmacologi a 60 DCN 712 - Locomoção e Apreensão (créditos 2.3.0) – 4 semanas 120 90 Fisiologia (20) Anatomia (20) Patologia (20) Medicina Legal (30) A ul as p rá tic as / Se m es tr e Imunologia 30 Total 300 300 horas 25 5. Consultoria - É uma oportunidade de aprendizagem opcional ofertada nos módulos. Permite um contato próximo do aluno com os docentes, em suas áreas de especialidade, visando ao esclarecimento das dúvidas oriundas das leituras e das discussões em grupos. 2.4.2 MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO - SERVIÇOS E COMUNIDADE – PIESC O PIESC tem como objetivo geral proporcionar ao aluno uma nova maneira de ensinar e aprender com o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, visando um profissional de saúde capaz de contribuir para a transformação/construção do Modelo de Atenção à Saúde. Concomitantemente, busca trabalhar, através da vinculação do ensino à realidade de saúde da população/comunidade/família, a construção e re-construção das estruturas curriculares em consonância com as necessidades e problemas identificados e, dessa forma, estimular a extensão e a pesquisa, associadas ao ensino. As Práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e comunidade (PIESC) são atividades obrigatórias e também obedecem à semana padrão dos quatro primeiros anos de estudo do curso. Para essas atividades são formados grupos de 10 alunos e um instrutor geral(docente); nos terceiro e quarto anos acrescem ao instrutor geral, três instrutores temáticos (saúde do adulto, saúde da criança e saúde da mulher) que farão rodízios nas unidades de saúde para a instrução de cada grupo do PIESC, ao longo do ano. Tais atividades também empregam a metodologia problematizadora e de investigação científica, realizando atividades de promoção da saúde, prevenção e tratamento de agravos no enfrentamento dos problemas de saúde mais freqüentes na população. Os campos de atuação são os ambientes comunitários, as equipes do Programa Saúde da Família, os serviços de primeiro nível de Atenção à Saúde (Unidade Básica de Saúde). Dessa forma, tem como objetivo permitir a aproximação do aluno com as práticas de saúde vigentes, assim como propiciar seus contatos com a comunidade/família sob sua atenção, desde o primeiro ano do curso. As disciplinas de Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade são: DCN 707: PIESC 1; DCN 715:PIESC 2; DCN 741: PIESC 3 e DCN 742: PIESC 4. 26 2.4.3 HABILIDADES CLÍNICAS E ATIDUDES São atividades obrigatórias que se desenvolvem em um turno semanal, de acordo com a semana padrão do ano correspondente. Obedecem a uma programação específica, elaborada pela Comissão de Habilidades e Atitudes, visando ao desenvolvimento das habilidades clínicas e atitudes médicas necessárias ao futuro exercício profissional. São compostas de cinco enfoques, com participações em cargas horárias distintas para cada ano. 1. Semiologia – Essa atividade busca formar e capacitar o aluno para o desenvolvimento de história clínica e exame físico geral e específico e integra conteúdos e habilidades da formação médica específica, essenciais ao bom desempenho profissional. Desenvolve-se no Laboratório de Habilidades, nos Ambulatórios, Enfermarias e demais Serviços de Saúde do Município de Vitória da Conquista ou de outras cidades. 2. Informática e acesso à informação - Através do exercício prático, o aluno é orientado e tem uma formação inicial para o uso da informática e dos mecanismos de busca de informações científicas e técnicas disponíveis em meios digitais e eletrônicos, ao tempo em que incorpora o desenvolvimento da capacidade de leitura crítica da informação científica. 3. Comunicação social - Tem por objetivo o desenvolvimento da relação médico- paciente-familiares-comunidade no que se refere à promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, prognóstico e tratamento, bem como dotar o futuro médico de meios que lhe permitam lidar com suas próprias reações frente aos complexos desafios profissionais, nas mais diversas situações. 4. Procedimentos médicos - Objetiva a capacitação e desenvolvimento de habilidades para o adequado manuseio de aparelhos e equipamentos relacionados à atenção à saúde, bem como para a correta realização de técnicas de procedimentos médicos. 5. Exames complementares- Estão estruturados para o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício diagnóstico - solicitação, realização e interpretação - de exames complementares. 27 As disciplinas de Habilidades Clínicas e Atitudes são: DCN 708 –Habilidades 1; DCN 711 – Habilidades 2; DCN 733 – Habilidades 3 e DCN 734 – Habilidades 4. 2.4.4 MÓDULOS ELETIVOS: Ocorrem nos quatro primeiros anos sendo oferecidos aos alunos, mediante planejamento e autorização prévia do Colegiado do Curso. Constituem-se em cenário curricular para a institucionalização do currículo oculto e atendimento às temáticas e vivências de interesse de cada aluno. Ocorrendo maior número de candidatos em relação ao número de vagas oferecidas o critério de seleção considerará a maior média de notas no currículo. São oportunidades de vivências de uma determinada especialidade médica dentro das habilidades e competências já anteriormente adquiridas. São módulos eletivos: DCN 704 – Atualização 1; DCN 709 – Atualizaçao 2; DCN 718 – Atualização 3 e DCN 719 – Atualização 4. 2.4.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES As atividades complementares objetivam o aprimoramento da formação acadêmica, pelo enriquecimento da formação do corpo discente de acordo com seus objetivos, aptidões, habilidades, competências,preferências e carências percebidas, mediante a associação entre o conhecimento teórico e a prática profissional. Assim, contribui para: I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação em atividades de estudos diversificados que contribuam para a sua formação e futura atuação profissional; II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar; III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva; IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária. As atividades complementares que poderão ser computadas na integralização do currículo dos alunos do curso de medicina baseadas nos princípios de 28 indissociabiliade entre ensino, pesquisa e extensão são: Eventos diversos; Disciplinas de outros cursos; Programas de pesquisa; Programas de extensão; Participação discente em atividades de representação; Monitorias; Assistência a defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de Língua Estrangeira, participação em Congressos, Seminários e Jornadas. As atividades complementares deverão totalizar 270 horas e serem devidamente comprovadas junto ao colegiado pelo aluno ao apresentar os certificados de participação nas atividades listadas acima. O barema para aproveitamento de horas foi aprovado em reunião do colegiado após diversas discussões com participação ativa de docentes e discentes, resultado de um regulamento devidamente aprovado e descrito a seguir. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES – CCMED 001/2009 O Colegiado do Curso de Medicina, representado por sua plenária considerando a obrigatoriedade do cumprimento das horas destinadas às Atividades Complementares do curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia conforme a concepção curricular expressa no projeto pedagógico do referido Curso, de acordo com a Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001 e normas institucionais aprova o seguinte regulamento: CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS As atividades complementares objetivam o aprimoramento da formação acadêmica, pelo enriquecimento da formação do corpo discente de acordo com seus objetivos, aptidões, habilidades, competências, preferências e carências percebidas, mediante a associação entre o conhecimento teórico e a prática profissional, contribuindo para: I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação em atividades de estudos diversificados que contribuam para a formação e atuação profissional; II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar; III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva; IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária. 29 As atividades complementares que poderão ser computadas na integralização do currículo dos alunos do curso de medicina são: Eventos diversos; Disciplinas de outros cursos; Projetos de pesquisa; Programas e/ou atividades de extensão; Participação discente em atividades de representação; Monitorias; Assistência a defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de Língua Estrangeira e informática. O colegiado do curso decidirá sobre as outras possíveis modalidades de atividades complementares de acordo com o projeto pedagógico do curso. § 1º. O colegiado do curso estabelecerá, para cada atividade complementar, o percentual de horas que será computado para fins de registro, o qual não poderá exceder 30% da carga horária total destinada às atividades complementares. § 2º. A carga horária total das atividades complementares não poderá exceder 5% (cinco por cento) da carga horária total do curso. Os alunos, exceto em relação aos eventos organizados pela UESB, aos Projetos de Pesquisa e atividades e Cursos de Extensão, deverão encaminhar à coordenação do curso os pedidos de integralização de atividades complementares, devidamente instruídos, até a penúltima semana letiva do ano. As horas de atividades de pesquisa e extensão, preferencialmente poderão ser computadas se forem desenvolvidas em cursos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ou IES reconhecidas pelo MEC ou secretaria de educação do estado da Bahia . As de monitoria, exclusivamente na UESB. Compete à Coordenação do Colegiado do Curso: I. Fiscalizar as Atividades da Coordenação de Atividades Complementares, denominada CAC, que atuará pelo período de dois anos, podendo ser reconduzido; II. Incentivar a participação do aluno em eventos acadêmicos e culturais organizados por outros órgãos que não somente aqueles circunscritos à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Compete à Coordenação de Atividades Complementares: I. Organizar e divulgar Atividades Complementares internas e externas; II. Estabelecer vínculos com outros núcleos e órgãos internos e externos, junto aos quais os alunos possam desenvolver Atividades Complementares; 30 III. Organizar e divulgar, periodicamente, calendário das Atividades Complementares internas e externas; IV. Analisar solicitações relacionadas à convalidação de horas de Atividades Complementares; V. Receber mediante requerimento do aluno em protocolo apropriado, as solicitações de convalidação de horas em Atividades Complementares, bem como os respectivos documentos comprobatórios; VI. Realizar reuniões trimestrais para planejamento e análise das atividades. Com o objetivo de propiciar ao alunado o cumprimento das horas em atividades diversificadas, as Atividades Complementares a serem convalidadas encontram-se descritas e quantificadas em tabela própria, necessitando, para esse fim, de documentação comprobatória. As Atividades Complementares poderão ser cumpridas pelo aluno desde seu ingresso na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, obedecendo à carga horária mínima de 270 horas (duzentos e setenta) horas, até o término do 4º ano, distribuídas em quatro ou mais tipos de atividades complementares reconhecidas neste regulamento. § 1º Somente poderão ser integralizadas no cômputo das horas das Atividades Complementares, inclusive para os alunos matriculados no 4º ano, aquelas cuja comprovação tenha sido protocolizada por meio de requerimento a SGC, até a penúltima semana letiva antes das avaliações finais. Somente serão convalidadas as Atividades Complementares de alunos regularmente matriculados no Curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, cumpridas a partir de seu ingresso na instituição. Parágrafo único. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação de Atividades Complementares, desde que previamente autorizados pela coordenação do curso. Ao final de cada ano a Secretaria do Curso de Medicina, mediante relatório da Comissão de Atividades Complementares elaborará, de forma discriminada e individualizada, relatório comunicando o total de horas de atividades complementares integralizadas pelos alunos. Pela coordenação das atividades complementares no âmbito do respectivo curso, será oferecida, ao professor responsável, carga horária específica, de forma a completar seu regime de trabalho, que deverá ser especificada no PIT. 31 PARTE II - DAS MODALIDADES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES SEÇÃO I - DOS EVENTOS DIVERSOS As atividades complementares sob a designação de "eventos diversos" compreendem a participação em congressos, seminários, simpósios, colóquios e eventos afins, dentre outras a serem definidas pelo colegiado do curso de medicina. § 1º Eventos realizados pela UESB organizados na forma de atividade de extensão, com base no que estabelecem as normas emanadas pelo CONSEPE. § 2º Pela organização dos eventos, os alunos integralizarão as horas previstas no projeto aprovado. § 3º. A organização dos eventos não confere aosdiscentes direito a qualquer espécie de remuneração. As horas referentes à participação dos alunos nos eventos organizados pela UESB serão computadas automaticamente nos respectivos históricos escolares, mediante requerimento e solicitação do discente ao do coordenador do Colegiado do curso de medicina e este a à Secretaria Geral de Cursos. § 1º. O número de horas integralizadas será equivalente ao número de horas estabelecido no projeto do evento, respeitado o que estabelece o § 1º do Art. 3º deste Regimento. § 2º. O Colegiado deve receber as listas de presença e cópia do projeto do evento. As atividades designadas como "eventos diversos" que forem realizadas em outras instituições somente poderão ser integralizadas mediante requerimento dos alunos junto à Secretaria e após deferimento da coordenação do colegiado do curso de medicina. § 1º. O pedido de integralização deve ser instruído com relatório sobre a atividade, no qual o aluno deverá demonstrar a conexão da atividade com o curso. § 2º. O número de horas integralizadas será equivalente ao número de horas estabelecido no certificado de participação do evento, respeitado o que estabelece o § 1º do Art. 3º deste Regimento. 32 SEÇÃO II- DAS DISCIPLINAS DE OUTROS CURSOS DA UESB Para efeitos de integralização de atividades complementares somente poderão ser computadas as disciplinas de outros cursos que forem cursadas após o ingresso do aluno no curso de medicina da UESB. Parágrafo único: não poderá ser validada carga horária cumulativa. As disciplinas de outros cursos somente poderão ser integralizadas mediante requerimento dos alunos junto à Secretaria e após deferimento do coordenador do colegiado do curso de medicina. § 1º. O pedido de integralização deve ser instruído com cópia do programa da disciplina cursada, bem como com documento que comprove o aproveitamento do aluno requerente e a carga horária da disciplina. § 2º. O número de horas integralizadas será equivalente à carga horária da disciplina, dentro do máximo estabelecido pelo colegiado do curso. SEÇÃO III - DOS PROGRAMAS DE PESQUISA A participação de discentes do curso de medicina nas atividades de pesquisa da UESB objetiva estimular no corpo discente o interesse pela pesquisa. Para efeitos de atividades complementares, o aluno integralizará o total de horas despendidas no projeto de pesquisa, condicionado à vigência mínima de um semestre de atividades. SEÇÃO IV - DOS GRUPOS DE ESTUDOS "Grupos de Estudos" formados por acadêmicos e professores-orientadores têm por principal objetivo a produção de conhecimento e a melhoria do processo ensino- aprendizagem. Os professores interessados na orientação de Grupos de Estudos apresentarão projeto ao departamento em que estiver vinculado, indicando o tema da atividade, a metodologia que será adotada nos trabalhos, o número máximo de alunos integrantes (até oito participantes por grupo) e a forma de avaliação adotada. Parágrafo Único. A apresentação do Projeto de Grupo de Estudos será em fluxo contínuo direto ao departamento. Para ser Orientador de Grupo de Estudos o docente deverá preencher os seguintes requisitos: 33 a) Ser preferencialmente pesquisador com produção intelectual; b) Estar, preferencialmente, em regime de Dedicação Exclusiva ou em regime de tempo de 40h, ser professor de módulos, disciplinas e atividades correlatas ao projeto de Grupo de Estudos, quando for o caso; Os Orientadores de Grupo de Estudos deverão assumir o compromisso de: a) Selecionar alunos que apresentarem bom aproveitamento acadêmico e potencial para as atividades do grupo; b) Orientar o(s) acadêmico(s) nas distintas fases do trabalho; c) Avaliar o desempenho do(s) orientado(s), elaborando o Relatório de Avaliação, a ser encaminhado aos coordenadores dos cursos de origem dos discentes; d) Acompanhar a elaboração dos trabalhos finais; e) Incluir o nome do(s) discente(s) nas publicações e nos trabalhos apresentados nos eventos, quando o(s) estudante(s) efetivamente houver(em) participado das atividades previstas. Os projetos apresentados serão avaliados e registrados no departamento. Após o registro dos projetos, serão abertas as inscrições para Processo de Seleção dos acadêmicos interessados em participar de cada Grupo de Estudos. Para ser integrante de um Grupo de Estudos o discente deverá preencher os seguintes requisitos: a) Estar matriculado regularmente em um curso de graduação da UESB; Parágrafo único. A seleção dos inscritos será feita de acordo com os critérios definidos pelo professor-orientador de cada Grupo. Cada aluno selecionado para ser integrante de um Grupo de Estudos deverá assumir o compromisso de, sob pena de desligamento do Grupo: a) Executar as atividades propostas pelo professor-orientador, no prazo por ele determinado, dedicando ao Grupo a carga horária previamente definida; b) Fazer referência à sua condição de aluno da UESB, nas publicações e trabalhos apresentados; c) Apresentar relatório ao final dos trabalhos do Grupo ao departamento. Para a execução dos trabalhos dos Grupos de Estudos conforme a relevância do projeto poderá concorrer aos Editais internos e externos a UESB. As atividades dos Grupos de Estudos terão duração de, no máximo, 8 (oito) meses. 34 As atividades de cada Grupo de Estudos deverão ser desenvolvidas em, no mínimo, 8 (oito) horas de trabalho mensais. A avaliação de cada participante do Grupo de Estudos será feita pelo professor-orientador e abrangerá, obrigatoriamente, a elaboração de um trabalho individual. O professor-orientador informará à coordenação do curso a avaliação final dos alunos. Os alunos aprovados poderão integralizar até 80 (oitenta) horas de atividade complementar, de acordo com a proposta. Os alunos que não obtiverem aprovação poderão refazer a avaliação a critério do professor-orientador. A participação nos Grupos de Estudo não dá direito a qualquer espécie de remuneração. SEÇÃO V - DAS LIGAS ACADÊMICAS A Plenária do Colegiado do Curso de Medicina, reunida em 17 de novembro de 2009, aprovou o regulamento para inscrição de ligas acadêmicas do curso de Medicina da UESB – Campus de Vitória da Conquista por considerar que; 1. As Ligas Acadêmicas se constituem em um espaço dinâmico de atuação pró- ativa dos discentes em parceria com os docentes em projetos de extensão e pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, principalmente, na área da saúde. 2. A formação de Ligas Acadêmicas, como uma iniciativa estudantil, tem na atualização e na promoção desses novos conhecimentos científicos seus objetivos. Como também, a agregação de valor à formação acadêmica, incentivando a prática da pesquisa e extensão por discentes e docentes, a aquisição de novas habilidades e o trabalho em equipe (VERONESE & MORONA, 2004). 3. No âmbito da extensão, as Ligas Acadêmicas propõem projetos com a exposição do discente à realidade social da população com a qual convive. Isso leva à reflexão crítica sobre o modelo biomédico e suas limitações, mudanças em relação à humanização do cuidado, além do desenvolvimento da cidadania e conscientização sobre sua responsabilidade social (FRANCO et al., 2005). 35 4. A participação dos discentes em Ligas Acadêmicas é de importância ímpar para a sua formação acadêmica, que se vê mais hábil e conhecedor, levando à formação de um profissional diferenciado (TERTULINO et al., 2005). 5. As Ligas Acadêmicas, geralmente, são cadastradas como projetos de extensão ou são vinculadas aos Diretórios Acadêmicos ou Órgãos de Assistência Estudantil. Alguns questionamentos são levantados porque as ligas atuam na pesquisa e extensão e algumas são formadas por alunos de mais de um curso, levando a proposição realmente da vinculaçãoaos órgãos de assistência estudantil ou faculdades e departamentos da área de atuação desta. 6. As Ligas Acadêmicas são atividades tradicionais no ensino médico do País, havendo, inclusive uma organização nacional que as congrega, o Cadastro Nacional de Ligas Acadêmicas/DENEM. Para reconhecê-las, a plenária estabelece o seguinte regulamento: Artigo 1º - A Liga deve estar regulamentada com estatuto firmado por seus fundadores e respectivos professores. A LIGA ACADÊMICA DE XXXXXXX, é uma entidade sem fins lucrativos, com duração ilimitada e caráter multidisciplinar. Vinculada a uma das disciplinas de Medicina do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - organizada pelos acadêmicos do Curso de Medicina da UESB – Campus Vitória da Conquista, passando a ser regida pelo presente estatuto. Artigo 2º - A LIGA ACADÊMICA, que é vinculada diretamente ao GEAC, setor Ligas Acadêmicas, da UESB, visa cumprir objetivos de ensino, pesquisa e extensão, de forma integrada. § 1o. - Na área de ensino são objetivos da LIGA ACADÊMICA: • Antecipar e complementar a vivência teórico-prática dos alunos da graduação. • Organizar e auxiliar promoções de caráter científico e social que visem o aprimoramento da formação acadêmica. • Estimular a elaboração e apresentação de relatos de casos clínicos. § 2o. - Na área de pesquisa são objetivos da LIGA ACADÊMICA: 36 • Desenvolver o hábito de observação, registro e divulgação de informações coletadas; • Apoiar e participar de projetos de pesquisa que possam contribuir para o desenvolvimento científico. § 3o. - Na área de extensão são objetivos da LIGA ACADÊMICA: • Contato com pacientes dos Hospitais de Base e Esaú Matos. • Contato com pacientes dos ambulatórios da UESB, e conveniados. • Conhecimento da estrutura e funcionamento das diversas unidades dos Hospitais Geral de Vitória da Conquista e Municipal Esaú Matos. • Organizar, promover e participar de cursos, palestras, jornadas, congressos, simpósios e outras atividades informativas relacionadas com as áreas de atuação da Liga. Capítulo II - DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Artigo 3º - A LIGA ACADÊMICA será coordenada por docentes e profissionais da Disciplina de escolha do Departamento de Ciências Naturais, e pelos acadêmicos do curso de Medicina da UESB – Campus de Vitória da Conquista. § 1º - Cabe aos docentes coordenadores indicar os monitores que acompanharão as atividades práticas da LIGA. § 2º - As atividades práticas realizar-se-ão, pelo menos, uma vez por mês. Artigo 4º - A LIGA ACADÊMICA será organizada pelos acadêmicos dos cursos de medicina, sendo seus membros, também alunos da UESB. § 1º - A cada ano letivo serão admitidos novos membros acadêmicos dos cursos de saúde e outros (Comunicação, Pedagogia, Direito), que preencherão as vagas remanescentes. A seleção de novos membros dar-se-á por entrevista realizada: ou pelos docentes coordenadores ou pelos discentes administradores da LIGA ACADÊMICA, mediante a entrega individual da FICHA DE FILIAÇÃO, preenchida adequadamente, e do Currículo LATTES atualizado. 37 § 2º - Estarão automaticamente desligados da LIGA ACADÊMICA os acadêmicos que apresentarem menos do que 75% de presença nas atividades obrigatórias num período de seis meses. § 3º - O certificado de participação na LIGA ACADÊMICA será emitido para o membro com pelo menos um ano de participação e quando ocorrer o desligamento do mesmo. § 4º - Se por algum motivo um dos participantes for excluído pela diretoria por causa justa ou abandonar suas atividades, a Administração poderá preencher a vaga remanescente pela nomeação de acadêmico aprovado em concurso de seleção e que estava em lista de espera com validade de seis meses. Artigo 5º - LIGA ACADÊMICA funcionará em horário extracurricular nas dependências do Módulo de Medicina. Artigo 6º - São atividades obrigatórias para todos os membros da LIGA ACADÊMICA: • Aulas ministradas a cada quinze dias previamente marcados em dia e horário fixados com uma semana de antecedência. • Prática nas dependências do UESB, ou fora, uma vez por mês, em dias marcados em escalas previamente definidas, supervisionados por monitores designados pelos docente-coordenadores. § Único: Será necessária a presença de 75% nas atividades obrigatórias durante o mês, e não serão permitidas faltas acumulativas nem consecutivas. No caso dessas exigências não serem cumpridas o membro será desligado conforme § 2º do Artigo 4°. Artigo 7º - São Órgãos da LIGA ACADÊMICA, a Assembléia Geral, Assembléia Específica e a Administração. Artigo 8º - A Assembléia Geral é constituída por todos os acadêmicos que participam da LIGA ACADÊMICA. Artigo 9º - Compete à Assembléia Geral e Específica: • Eleger a Administração; • Elaborar, modificar e aprovar estatutos; 38 • Aprovar as diretrizes do programa de trabalho comuns ao curso definidas pela diretoria; • Apreciar e julgar em última instância os fatos relacionados à diretoria e aos membros no que se refere a assuntos comuns do curso. § 1º - As Assembléias Gerais Ordinárias serão convocadas pelo menos uma vez ao ano, sendo a data precisa fixada pela Administração da LIGA ACADÊMICA. § 2º - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo presidente em exercício ou mediante a solicitação por escrito e com a assinatura de dois terços dos membros da LIGA ACADÊMICA. A convocação deverá ser feita pelo Secretário Geral através de correio eletrônico e/ou comunicado escrito fixado em lugar de fácil acesso. § 3º - Por ocasião de votação, cada participante da LIGA ACADÊMICA terá direito a um voto secreto. § 4º - O quorum mínimo da Assembléia Geral é de dois terços (2/3) do total de membros da LIGA ACADÊMICA. § 5º - A decisão em Assembléia Geral, ou em Assembléia Especifica, será tomada e aprovada por maioria simples de votos, ou seja, metade mais um (1) dos presentes na respectiva Assembléia. Artigo 10º - A Administração é o órgão executivo da LIGA ACADÊMICA e compõe- se de cinco membros, a saber: • Presidente • Vice-Presidente • Diretor Científico • Diretor de Marketing • Secretário § 1º - Serão elegíveis para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor Científico, Tesoureiro e Secretário todos os acadêmicos do curso de Medicina, efetivos da LIGA ACADÊMICA. § 2º - O mandato da Administração será de dois anos, eleita na última Assembléia Geral Ordinária do ano. 39 § 3º - São atribuições do presidente: • Representar a LIGA ACADÊMICA junto aos vários órgãos da UESB e à comunidade. • Presidir as reuniões da Administracão e da Assembléia Geral. • Assinar, com o Docente-Coordenador, papéis e documentos afins. § 4º - São atribuições do vice-presidente: • Substituir, com as mesmas atribuições, o presidente, nos casos de ausência ou impedimento deste. • Auxiliar o presidente em todas as suas funções. § 5º - São atribuições do Diretor Científico: • Incentivar as pesquisas científicas nas diversas áreas. • Coordenar a parte científica da LIGA ACADÊMICA. • Organizar o Curso Anual da LIGA ACADÊMICA. • Organizar outras atividades científicas da LIGA ACADEMICA. § 6º - São atribuições do Diretor de Marketing: • Elaborar todas as formas de divulgações da LIGA ACADÊMICA. • Manter contato com as outras Ligas Acadêmicas da UESB e/ou fora dela. • Elaborar/atualizar a Home Page da LIGA ACADÊMICA. • Solicitar ao Docente Coordenador das Ligas Acadêmicas da UESB, via GEAC, atualizações na Home Page da LIGA ACADÊMICA. • Divulgar o trabalho da LIGA ACADÊMICA, junto aos hospitais, ambulatórios, centros de saúde e etc. § 7º - São atribuições do Secretário: • Movimentar a correspondência da LIGA ACADÊMICA. • Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral. • Controlar o número de faltas dos membros nas atividades obrigatórias. • Apresentar
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