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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão. Alunos: Afonso Celso, Antônio Portela e Bianca Lopes. Data de Realização: 13 de novembro de 2014. Data de Entrega: 17 de novembro de 2014. Professor: Wagner Vilar Veiga. Relatório de Dispositivos Elétricos I Experiência Prática N° 02. Dispositivos de Acionamento São Luís – MA Novembro - 2014 1. Introdução Nesta experiência que será descrita a seguir, observamos alguns dispositivos de acionamento e suas funcionalidades e observar a funcionalidade destes dispositivos em circuitos elétricos. a. Relé Fotoelétrico São dispositivos de controle automático com finalidade de comandar a iluminação pública, luminárias externas e em casos especiais, em luminárias internas, todas as vezes que houver uma variação na iluminação natural, superior àquela para o qual foi calibrado. Os relés fotoelétricos utilizam o princípio da fotocondução, que consiste na alteração da resistividade de um sólido pela incidência de luz, e são chamados de L.D.R., do inglês (Light Dependent Resistor). O relé fotoelétrico é aplicado para o comando de: Iluminação de ruas e avenidas; Praças e jardins; Áreas de estacionamentos; Iluminação externa de residências e Entroncamentos rodoviários. b. Relê de Tempo É um dispositivo que atua com retardamento em circuitos de comando, acionamento de motores em circuitos de manobras, circuitos de proteções, partida e qualquer tipo de regulação temporizada. c. Chave Bóia É um dispositivo de controle usado no acionamento de bomba de água ou outro líquido qualquer. d. Contator São dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagneticamente, construídos para uma elevada frequência de operação e cujo arco pode ser extinto no ar ou no óleo (de acordo com a potência), sem afetar o seu funcionamento (arco extinto no óleo para contatores de grandes potências). São usados na ligação e desligamento de motores elétricos (cargas indutivas), de fornos de resistência (cargas resistivas) de bancos de capacitores (cargas capacitivas). 2. Material Utilizado a. Disjuntor Tripolar; b. Interruptor de 1 seção; c. Relé Fotoelétrico; d. Fusíveis DIAZED; e. Botões NA e NF; f. Contatores; g. Rele de Tempo; h. Lâmpadas: Incandescentes e de Sinalização; i. Relé Térmico; j. Chave seletora de 2 posições; k. Chave - Boia. 3. 4. Procedimento Prático 3.1 - Comando para acionamento de lâmpadas fluorescentes através do relé fotoelétrico. ( Figura 1 :Foto do Circuito após montagem )Nesse circuito utilizamos o relé fotoelétrico, um interruptor de uma seção, e o disjuntor tripolar (dispositivo de proteção). Tudo se iniciava na entrada R a qual ligamos com o serie como disjuntor para proteção do circuito e depois com o interruptor que estava em serie com o relé foto elétrico. Na fonte S, ela também se ligava em serie com o disjuntor e logo depois direto para o relé fotoelétrico. A partir do relé fotoelétrico se ligava em serie na placa onde estava as lâmpadas (elas estavam ligadas em paralelo entre si); logo após isso, se ligava elas em serie novamente com o disjuntor e depois na saída T Após a montagem do circuito, observamos que as lâmpadas acendiam apenas quando o relé fotoelétrico percebia que não havia luminosidade. Assim concluindo que esse tipo de circuito teria apenas passagem de corrente elétrica pela noite, pois durante o dia o Sol produz luz, fazendo com que o relé fotoelétrico não funcione. 3.2 – Comando para acionamento de sinalizador luminoso através de relé de tempo na energização ( Figura 2 :Foto do circuito após montagem )Nesse circuito utilizamos o relé de tempo, um sinalizador, fusíveis DIAZED, botões de contato NF e NA e um contator. A entrada do circuito R estava em serie com um fusível DIAZED de 2 Ampères (para proteção do circuito) e com o botão NA (contato fechado), logo depois a corrente se bifurcava passando pelo botão NF (contato aberto), pelo contator, e pelo contato NF do Relé de Tempo (ligação paralela). Esse contato do Relé de Tempo ficou em serie com o sinalizador e o contato NF estava em serie com o contator e relé de tempo (que estavam ligados em paralelo) e antes da saída S, ligávamos a outro fusível DIAZED de 2 Ampères. Observamos que a sinalização só era acionada após o decorrer do tempo marcado no relé de tempo, que foi ajustado em todas as opções de tempo existentes no relé. 3.3 - Comando Manual/ Automático através de chave boia para controle de um contator Utilizamos nesse circuito fusíveis DIAZED, relé térmico, botões de contato (NF e NA), chave seletora de duas posições, chave boia, e contadores de força. Na entrada R se ligava o fusível em serie com o relé térmico e um contato NF; esse contato estava em serie com os contatos (que estavam em paralelo) da chave seletora de duas posições, o seu contato aberto quando estava acionado se controlava o contator manualmente e pelo contato fechado o controle seria automático. Observamos que a chave boia estava funcionando perfeitamente no modo automático, e que se ocorresse algum problema na chave boia o modo manual de controle também estava funcionando. ( Figura 3 :Foto do circuito após montagem ) 5. Conclusão Na prática descrita acima, observamos a utilização de dispositivos de acionamento em circuitos elétricos. Neste caso, usamos esses dispositivos para ligar lâmpadas incandescentes (Relê térmico), Acionamento de Sinalização (Relé de tempo, Contator) e controle de nível de agua (Chave Boia e Contatores). As montagens foram realizadas sem grandes dificuldades, pois entendemos rapidamente o objetivo da experiência e a forma de conexão dos dispositivos. A experiência foi relativamente fácil e de grande utilidade para o grupo, pois visualizamos como diversos dispositivos de acionamento funcionam e a importância que eles tem em circuitos elétricos específicos e também a grande variedade de funcionalidades desses dispositivos, o que ajudou também a fixar os conhecimentos adquiridos em sala de aula pelo grupo. 6. Referências · Apostila dispositivos de acionamento IFMA · Aulas ministradas pelo professor Wagner Vilar Veiga.