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O Declínio do complexo de Édipo - resenha

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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS IV: COGNITIVISMO
ANA PAULA FONSECA 
RESENHA
(O Declínio do complexo de Édipo)
 DUQUE DE CAXIAS
 2020
ANA PAULA FONSECA
Trabalho referente a disciplina de Teorias e Sistemas Psicológicos IV: Cognitivismo, orientado pela professora Danielle Vargas Baltazar, realizado pela aluna Ana Paula Fonseca. 
DUQUE DE CAXIAS
2020
O Declínio do complexo de Édipo (1924) – Sigmund Freud
De acordo com o artigo de Freud, a superação do complexo de Édipo é fundamental para a construção da autonomia do indivíduo e da internalização das leis da sociedade. Para Freud, ainda não está claro de que forma ocorre esse declínio, e pode-se admitir duas possibilidades: a primeira é a crença de que essa superação é natural e progressiva, e faz parte do desenvolvimento do ser humano, como a troca dos dentes de leite. A segunda é de que ela se dá através de experiências vivenciadas pela criança, como lidar com a frustração por não conseguir possuir a mãe – no caso dos meninos – ou não conseguir dar filhos para o pai – no caso das meninas. Além disso, a dissolução do complexo de édipo diverge para meninos e meninas. 
Para o menino, quando ele volta seu interesse ao genital e à manipulação dele, geralmente esse comportamento vem acompanhado de uma ameaça de castração – quase sempre por parte da figura maternal – ou da retirada da mão que realiza esse toque. O menino, nesse primeiro momento, não se intimida por essa ameaça. O medo de ser castrado só se concretiza quando ele finalmente observa um corpo feminino – infantil ou não – e percebe a ausência do pênis, órgão que para ele é motivo de orgulho. 
A partir desse contato, ele internaliza a ameaça e acredita que os genitais femininos são pênis que foram castrados. Essa compreensão de que a mulher passou por uma castração faz com que ele a associe aos desejos incestuosos. Dessa forma, o custo da sua satisfação é muito alto, e normalmente ele se afasta do complexo de édipo e inicia-se um período a qual Freud denomina de período de latência, onde os desejos sexuais são sublimados e a ternura e o afeto tomam lugar. 
Para a menina, Freud acredita que o processo é “incompreensivelmente mais obscuro e lacunar”. É importante ressaltar que tanto para os meninos quanto para as meninas, existe a crença de que o falo é comum para ambos os sexos e que não existem diferenças anatômicas. Portanto, à princípio, o clitóris se comporta como um pênis, mas a menina percebe, também através da observação de um corpo masculino, que ele é pequeno e de alguma forma, inferior, causando por si só, um prejuízo. A diferença na percepção da menina reside na crença de que sua castração é um fato já consumado, enquanto para os meninos, ela ainda pode se consumar. 
Diante da decepção de não possuir um pênis e por acreditar ser a única criança nessa condição, a menina culpabiliza a mãe, e consequentemente, se afasta dela. A partir deste momento, ela busca consolo no pai e passa a enxergá-lo como o grande detentor do falo, posição superior à que ela se encontra. Por fim, ela transfere esse desejo de possuir um pênis a um desejo de receber um filho do pai, como um presente. Aos poucos, ela abandona esse desejo, que nunca se realiza. Porém os dois desejos, tanto o de possuir um pênis quanto o de possuir um filho permanecem no seu inconsciente e influenciam o seu ser feminino. 
Vale ressaltar que apesar de Freud traçar esse percurso neste capítulo, ele conclui dizendo que a compreensão dos processos de desenvolvimento na menina é insatisfatória e insuficiente. Ele defende que variações nos acontecimentos deste período podem resultar em diferentes respostas que também se fazem importantes para o desenvolvimento do indivíduo. Dessa forma, podemos concluir que a dissolução do complexo de édipo é essencial no amadurecimento do indivíduo, além de exercer papel importante na formação do Supereu/Superego. 
BIBLIOGRAFIA 
FREUD, Sigmund. Amor, sexualidade, feminilidade – Obras incompletas de Sigmund Freud. Ed. Autêntica, 1ª edição, 2018. (O declínio do complexo de Édipo, pp.247- 257)
Laboratório de ensino. O complexo de édipo feminino. Disponível em: <http://www.isepol.com/laboratorio/disciplinas/laboratorio1/disc2_edipofeminino.html> Acesso em 20 de novembro de 2020.
Divagações ligeiras. O édipo da menina. Disponível em: < https://divagacoesligeiras.blogs.sapo.pt/o-edipo-da-menina-604852> Acesso em 21 de novembro de 2020.

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