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Malária

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Malária 
A malária é uma infecção causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitida por 
mosquitos Anopheles, caracterizada por episódios de febre, calafrios e tremedeiras. A presença do parasita 
leva à destruição das hemácias (glóbulos vermelhos) e consequente anemia. 
Trata-se de uma doença ainda muito comum, especialmente em países pobres da faixa tropical do planeta, 
onde há pouco acesso à medidas preventivas e o tratamento é defasado. 
Estima-se que a malária mata cerca de 660.000 pessoas por ano e ainda não existe uma vacina preventiva. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) possui um programa para melhorar o quadro e, todos os anos, 
lança um relatório com dados sobre a doença a nível mundial. 
A doença é tratada como uma emergência médica, pois a demora para iniciar o tratamento dá margem para 
que a doença se desenvolva até afetar seriamente órgãos vitais, inclusive o cérebro. 
No CID 10 (Classificação Internacional de Doenças, décima edição), a malária é encontrada pelos códigos 
B50 até B54, dependendo do tipo de parasita causador da infecção. 
Agente Etiológico: 
A malária, também conhecida como paludismo ou maleita, é uma parasitose causada por um protozoário 
do filo Apicomplexa, gênero Plasmodium. Apesar de as mais de cem espécies deste gênero, somente P. 
falciparum, P.vivax, P. malariae e P. ovale infectam o homem, sendo as duas primeiras espécies as mais 
importantes. 
P. falciparum é o mais patogênico, produz uma febre terçã (ciclo de 48 horas) maligna e causa a morte se 
não diagnosticado e tratado precocemente, principalmente em pessoas em sua primeira infecção. Por outro 
lado, P. vivax, que é o agente da febre terçã benigna, raramente produz infecções fatais, mas tem uma 
ampla distribuição mundial sendo a espécie mais prevalente na maioria das regiões malarígenas fora do 
continente africano. P. ovale é responsável por outra forma de febre terçã benigna, mas está restrito ao 
continente africano. P. malariae causa febre quartã (ciclo de 72 horas) e, apesar de ser encontrado no 
mundo todo, apresenta uma distribuição muito pontual. 
Transmissão 
A transmissão ocorre após picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero 
Plasmodium. No Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. 
falciparum e P. malariae. 
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito 
Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de 
uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas 
(consumidores de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez. 
Prevenção 
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que 
protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes. 
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros 
do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação 
aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra. 
cICLO DE VIDA DA MALÁRIA 
O ciclo de vida da malária começa assim que um mosquito Anofeles infectado infecta uma pessoa com um 
dos quatro tipos de parasitas plasmodium que causam a malária. Assim que a transmissão da malária 
ocorre, o parasita entra na corrente sanguínea e dirige-se para o fígado, onde amadurece e começa a 
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infectar outros glóbulos vermelhos, causando eventualmente a sua destruição, o que leva a febre, calafrios 
e a outros sintomas semelhantes aos da gripe, associados à infecção da malária. 
Quando o parasita da malária está nos glóbulos vermelhos, é possível que seja transmitido a um mosquito 
Anofeles livre do parasita, o que significa que o ciclo de transmissão da malária continua. Uma vez dentro 
do mosquito, o parasita amadurece e começa a infectar as glândulas salivares do mosquito, que se tornam 
a primeira forma de infecção pela qual o parasita da malária é transmitido. 
Idealmente a transmissão da malária não deve ocorrer se tiver tomado as precauções necessárias, mas se 
ocorrer, é importante que procure tratamento na fase inicial do ciclo, uma vez que certos parasitas podem 
causar complicações graves. 
 
Manifestações Clínicas: 
Ao abordarmos o diagnóstico clínico da malária, algumas definições necessitam ser dadas. 
Período de incubação: compreende desde a inoculação de esporozoítos até o surgimento das primeiras 
manifestações clínicas. Freqüentemente o período de incubação para infecção pelo P. falciparum varia de 
7 a 10 dias, para o P. vivax de 10 a 15 dias e para o P. malariae de 14 a 30 dias. No caso de infecção 
induzida por transfusão sanguínea e hemoderivados, o período de incubação pode variar de 10 horas a 60 
dias. 
Período pré-patente: está relacionado ao período pré-eritrocítico da infecção malárica no fígado humano. 
Compreende o tempo desde a inoculação dos esporozoítos nos capilares até a invasão das hemácias 
pelos merozoítos em número insuficiente para ser detectado pela hemoscopia. Este período varia também 
segundo a espécie e tipo de plasmódio infectante, da quantidade de plasmódios inoculados e da resposta 
imune do hospedeiro. 
Período sub-patente: compreende o período do ciclo exo-eritrocítico. 
Período patente: este período estende-se até a detecção de plasmódios pela hemoscopia, freqüentemente 
associado com manifestações clínicas. 
• Malária no indivíduo semi-imune: 
Indivíduo semi-imune é aquele que já apresentou surtos de malária anteriormente. 
 
Alguns pacientes apresentam sintomas prodrômicos alguns dias antes do início da ¿crise palúdica¿. O 
paciente sente-se incomodado, com cefaléia, dores musculares, astenia, anorexia, febre de pequena 
intensidade e ocasionalmente náuseas e vômitos. Tais sintomas são inespecíficos e surgem em inúmeras 
outras doenças infecciosas. 
 
O ataque agudo da malária caracteriza-se por um conjunto de paroxismos febris que apresentam três 
períodos: frio, calor e suor. Na maioria dos pacientes com malária os sintomas começam repentinamente, 
com período de frio que costuma durar de 15 a 60 minutos. Os sintomas estão relacionados ao brusco 
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aumento de temperatura do corpo e caracterizam-se pela sensação de frio intenso e calafrios marcados por 
tremores generalizados. Podem aparecer cefaléia, náuseas e vômitos. O pulso está fino e acelerado, a pele 
seca e os lábios cianóticos. 
 
O período de calor dura de 2 a 6 horas e tem início quando cessam os calafrios. O paciente começa a 
sentir calor que pode se tornar ¿insuportável¿ e a face fica hiperemiada, o pulso cheio e a pele seca e 
quente. Existe uma intensificação da cefaléia e persistência das náuseas e vômitos. Neste período o 
paciente pode delirar e surgem convulsões, principalmente em crianças. 
 
O período de suor dura de 2 a 4 horas. A febre cede em ¿crise¿ (rapidamente) cessando o desconforto. 
Após cessar o suor, que é intenso, o paciente pode permanecer com discreta cefaléia, exausto, porém 
relativamente bem. A duração total do paroxismo é de 6 a 12 horas. Uma das características do paroxismo 
palúdico é que ocorre em períodos regulares, na dependência do tipo de plasmódio infectante. Assim o 
paroxismo por P. falciparum e P. vivax repete-se a cada 48 horas (febre terçã) e o por P. malariae a cada 
72 horas (febre quartã). A regularidade só é válida no caso das infecções cujos parasitos terminam 
sincronicamente sua esquizogonia. 
• Malária no indivíduo não imune: 
Os primeiros ¿ataques¿ no indivíduo não imune não apresentam típico paroxismo palúdico, pois a 
esquizogonia não é síncrona até que o sistema imune do hospedeiro comece a ¿reconhecer¿ as diferentes 
formas parasitárias.O indivíduo geralmente apresenta como sintoma único a febre, que pode ser contínua, 
subcontínua, remitente ou intermitente com remissões. É importante ter em mente que nestes pacientes a 
malária tem possibilidades maiores de evolução com complicações e que quando os paroxismos ocorrerem 
em sua forma típica, ou seja, quando ocorrer sincronismo na esquizogonia o paciente pode já estar em 
situação clínica com complicações. 
• Malária grave: 
As formas graves e de urgência, com raras exceções, observam-se nas infecções produzidas por P. 
falciparum. As formas graves apresentam-se no indivíduo não imune, gestantes e crianças. O paroxismo 
febril não é comum. O paciente apresenta febre persistente, podendo não ser muito elevada, e não 
apresenta calafrios nem sudorese. A cefaléia é intensa, o vômito freqüente e ocorre delírio. Geralmente 
mais de 2% das hemácias encontram-se parasitadas, ocorrendo intensa anemia. 
Se o paciente não for tratado adequadamente pode evoluir para forma de urgência onde acentuam-se os 
sinais e sintomas, surgindo as complicações. As mais freqüentes relacionam-se ao comprometimento dos 
rins, pulmões, cérebro, fígado e sangue. 
• Malária na criança: 
Em crianças maiores que 5 anos de idade, a malária tem a mesma evolução que em adultos. Entretanto 
em crianças em idade pré escolar, não se observam os sinais característicos do paroxismo palúdico, 
levando freqüentemente a erro diagnóstico. Em regiões endêmicas, a malária causada pelo P. falciparum, é 
responsável por alta taxa de mortalidade e morbidade quando ocorre em crianças em idade pré-escolar. 
A despeito de a malária grave ser quase sempre causada por P. falciparum a infecção por P. vivax pode 
também ter evolução grave em crianças (alta taxa de reticulócitos). 
 
A malária por P. malariae é observada produzindo síndrome nefrótica quando incide em crianças em 
regiões endêmicas, com prognóstico geralmente desfavorável. 
• Malária na gestante: 
 
Na gestante, a malária pode ter evolução com complicações duas vezes mais freqüentemente que na 
mulher não gestante. Na primeira metade da gestação se observa taxa de aborto em 30% das 
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oportunidades, enquanto que na segunda metade, existem evidências de imunossupressão materna com 
evolução maistormentosa da malária. 
• Malária congênita: 
Desconhece-se o mecanismo causal da malária congênita. Supõe-se que na gestante infectada não imune 
poderia haver lesão centária com passagem do protozoário. Existe a possibilidade da contaminação do 
sangue fetal no momento do parto, sendoque neste caso a malária é considerada comoinduzida.< 
 
As características clinicas da malária congênita são as mesmas das causadas por outras infecções 
adquiridas através da placenta. O recém-nascido pode apresentar febre discreta, irritabilidade e anorexia. 
• Malária induzida: 
 
A malária pode ser transmitida por inoculação de sangue fresco por meio de agulhas contaminadas 
utilizadas por toxicômanos ou por acidentes profissionais com pessoal da área de saúde. Pode ser induzida 
também por ransfusão de sangue e seus derivados. 
 
Qualquer dos 4 tipos de malária humana pode ser induzida por meio de transfusão. O período de 
incubação pode variar de 10 horas a 60 dias, na dependência da espécie de plasmódio, número de 
parasitos injetados e resposta do hospedeiro. 
 
Febre remitente, náuseas, vômitos, mialgia, icterícia discreta, diarréia e dor abdominal são os sintomas 
mais encontrados. Raramente observa-se o paroxismo. Em pacientes imunossuprimidos a doença é de 
difícil diagnóstico. 
O Diagnóstico da malária é feito com a ajuda do exame microscópico das amostras de sangue. Os 
sintomas da malária podem assemelhar-se a febres da gripe, da gastroenterite, as tifóides ou outras as 
virais. Assim a febre e outros sintomas similares à malária precisam a avaliação cuidadosa de diagnosticar 
a malária. 
Diagnóstico Diferencial 
Circunstâncias que a malária e a necessidade simuladas ser ordenado para fora antes do diagnóstico da 
malária incluem: - 
• Hepatite Viral A, B ou C 
• Febre Tifóide 
• Febre de Dengue 
• Gripe 
• Febres Virais 
• Infecção pelo HIV 
• Infecções do cérebro da Meningite ou da encefalite 
Etapas No Diagnóstico Da Malária 
• História do curso a uma zona do risco elevado ou uma história da mordida. A história Detalhada do curso 
às breves escalas endémicos das áreas mesmo deve ser gravada. 
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• O diagnóstico Adiantado é importante assegurar o tratamento apropriado, presuntivo e exacto e reduzir o 
risco de complicações risco de vida e de morte. Uma amostra de sangue é tomada geralmente para o 
diagnóstico. 
• As manchas Grossas e finas do sangue são tomadas em uma placa de vidro. A melhor mostra das 
amostras um diagnóstico confirmativo durante um ataque da febre quando o parasita estar presente no 
córrego periférico do sangue. As manchas nas placas de vidro são manchadas então com mancha de 
Giemsa. As corrediças são vistas sob o microscópio e o parasita é identificado. Este é o método de 
bandeira de ouro do diagnóstico e das sobras um dos métodos os mais baratos e os mais eficazes na 
redução de custos. Outras vantagens incluem a sensibilidade e a especificidade altas quando usadas por 
pessoal bem treinado. Onde o filme de sangue é negativo, pelo menos 2 filmes mais adicionais devem ser 
obtidos sobre o seguinte 48 horas antes que a malária esteja ordenada para fora. Um relatório negativo não 
significa necessariamente que o indivíduo não está com nenhuma malária. Este é particularmente o caso 
na gravidez quando os parasita permanecem aglomerados na placenta e não podem facilmente ser 
detectados. 
• Os testes de diagnóstico Rápidos (RDTs) igualmente são empregados para a detecção fácil e tomam ao 
redor 2 a 15 minutos. Estes testes detectam antígenos do parasita. Estes podem ser usados por pessoal 
relativamente inexperiente. 
• A reacção em cadeia da Polimerase (PCR) é um método mais sofisticado de diagnosticar a malária. Está 
cara e menos disponível em zonas endémicos. Os ácidos nucleicos do Parasita são detectados usar o 
PCR. O PCR é o mais útil para confirmar a espécie de parasita malárico depois que o diagnóstico foi 
estabelecido pela microscopia da mancha ou pelo RDT. 
• O Serology pode igualmente ser usado para detectar anticorpos contra parasita de malária. Isto pode ser 
feito usando uma ou outra imunofluorescência indirecta (IFA) ou o ensaio enzima-ligado da imunoabsorção 
(ELISA). O Serology não detecta a infecção actual mas mede um pouco a exposição passada. 
• Independentemente da detecção do parasita outros testes são pedidos igualmente. Estes incluem as 
contagens de sangue completo que revelam a anemia, baixas contagens de plaqueta e raramente 
contagens de glóbulo brancas altas. 
• A actividade de G6PD é considerada para impedir efeitos secundários de algumas drogas antimaláricas 
como o primaquine. 
• As funções de Fígado e de rim são avaliadas para ordenar para fora dano do órgão. 
• A Uréia e os eletrólitos são avaliados para verificar para ver se há a acidez e baixos níveis de sódio e 
altos da creatinina. 
• A Glicemia é avaliada porque a hipoglicemia é comum com malária do falciparum. 
• Outros testes incluem a avaliação de gáss de sangue, cultura do sangue, estudos da coagulação de 
sangue, raia da caixa X, culturas da urina e do tamborete e exame do líquido Cerebrospinal (CSF) pela 
punctura lombar. 
Gota espessa – é o método oficialmente adotado no Brasil para o diagnóstico da malária. Mesmo após o 
avanço de técnicas diagnósticas, este exame continua sendo um método simples, eficaz, de baixo custo e 
de fácil realização. Quando executado adequadamente, é considerado padrão-ouro pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS). Sua técnica baseia-se na visualização do parasito por meio de microscopia 
óptica, após coloração com corante vital (azul de metileno e Giemsa), permitindo a diferenciaçãoespecífica 
dos parasitos, a partir da análise da sua morfologia, e dos seus estágios de desenvolvimento encontrados 
no sangue periférico. A determinação da densidade parasitária, útil para a avaliação prognóstica, deve ser 
realizada em todo paciente com malária, especialmente nos portadores de P. falciparum. Por meio desta 
técnica é possível detectar outros hemoparasitos, tais como Trypanosoma sp. e microfilárias. 
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Notificação 
Notificação consiste na comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à 
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção das medidas de 
intervenção pertinentes. A notificação deve ser constantemente aperfeiçoada, incorporando-se os avanços 
científicos e tecnológicos, para que haja eficiência e efetividade da vigilância epidemiológica e constitui-se 
um dos instrumentos mais utilizados na vigilância epidemiológica. 
A malária é uma doença de notificação compulsória e, portanto, todos os casos suspeitos ou confirmados 
devem ser, obrigatoriamente, notificados às autoridades de saúde, utilizando-se as fichas de notificação e 
investigação. A notificação deverá ser feita tanto na rede pública como na rede privada conforme 
estabelecido no decreto 78.231, de 12 de agosto de 1976. 
• Região Amazônica: a malária é uma doença de notificação compulsória regular e todo caso suspeito de 
malária deve ser notificado em até sete dias às autoridades de saúde por meio da ficha de notificação do 
SIVEP-Malária, sendo que as informações coletadas deverão ser registradas no Sistema de Informação de 
Vigilância Epidemiológica (SIVEP-Malária). Todos os exames de controle de cura devem também ser 
notificados. Orientações para o preenchimento da ficha de notificação do Sivep-Malária estão disponíveis 
no folder “Orientações para o preenchimento do Sivep-Malária”. 
• Região Extra-Amazônica: a malária é uma doença de notificação compulsória imediata, portanto, todo 
caso suspeito deve ser notificado às autoridades de saúde em até 24 (vinte e quatro) horas, pelo meio mais 
rápido disponível, tais como telefone, fax, e-mail e no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) 
por meio da ficha de notificação e investigação do SINAN, com posterior “encerramento” do registro da 
notificação completa no sistema no prazo máximo de 30 dias. Todos os exames de controle de cura que 
forem positivos a partir do D3 devem também ser notificados. 
A identificação dos casos suspeitos pode ocorrer por detecção passiva, quando o paciente procurar a 
unidade de saúde notificante para atendimento; ou detecção ativa, quando o profissional de saúde se 
desloca aos locais de residência, trabalho ou lazer dos indivíduos oferecendo atendimento. 
Preenchimento Das Fichas De Notificação– Uma vez que cada um dos dados registrados e, 
posteriormente, digitados nas fichas de notificação é essencial para o entendimento da situação 
epidemiológica, cálculo de indicadores e para subsidiar o direcionamento das atividades de prevenção e 
controle da malária, é importante reforçar aos profissionais responsáveis pela notificação dos casos que 
todos os campos da ficha devem ser criteriosamente preenchidos e digitados. Portanto, devem ser evitados 
campos em branco, duplicidades de registros, dados inconsistentes. Para garantir uma boa qualidade na 
informação é necessária uma avaliação sistemática da qualidade da informação coletada e digitada em 
todos os níveis do sistema. 
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