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Atividade Saúde Coletiva

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De acordo com Brasil (2001), os serviços de notificação, análise e processamento de dados precede uma rede de sistemas e subsistemas que intercalam informações e atuam dentro da vigilância em saúde, o sistema de informação que monitora e fornece informações sobre mortalidades é o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), sistema que utiliza da declaração de óbito como instrumento de padronização da informação, se estabelecendo como documento de entrada e recebimento de dados em todo território nacional. Verifica-se, portanto, que esse sistema é uma ferramenta de cunho complementar ao SINAN (Sistema de Informação em Saúde), que atua de maneira conjunta a essa rede de dados.
Conforme Brasil (1998), os coeficientes de mortalidade são diversos, entretanto pode-se destacar alguns mais utilizados, entre eles estão o coeficiente geral de mortalidade (CGM) que ressalva o risco óbito na comunidade, coeficiente de mortalidade infantil (CMI) que leva em conta o risco de crianças nascidas vivas morrerem antes de completarem um ano, coeficiente de mortalidade perinatal, coeficiente de mortalidade materna, coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis entre outros coeficientes. No entanto, é importante ressaltar que esses coeficientes também se dividem em proporção, sexo, idade, prevalência, incidência e causa. O coeficiente de mortalidade materna, por exemplo, pode estar subdividido em várias outras ramificações, como morte materna por causa diretas e indiretas, tardia, indefinida entre outras subdivisões que são levadas em conta de acordo com os dados a serem obtidos e analisados.
Diversos fatores podem ser levados em consideração para a diminuição das mortes por DIP (Doenças infecciosas e parasitarias) desde 1940 até o ano de 2000 a 2010, uma delas pode ser a maior abrangência territorial do Sistema Único de Saúde (SUS), disponibilidade, acesso e o acompanhamento desses serviços, outra via pode ser as campanhas e a criação de programas específicos voltados a rastreio, prevenção, promoção e recuperação em saúde na busca de uma visão mais holística e humanizada para com o paciente. Além disso o aumento de doenças crônicas e de causas externa se baseia no fato do próprio meio social e populacional do brasil ter sofrido mudanças, que trouxeram problemas contemporâneos e socias à tona, são os problemas de causas externas e crônicos que se interligam a diversas vertentes. São doenças que estão ligadas a alimentação, uso de substâncias ilícitas e até mesmo ao fluxo de vida atual, estresse, depressão e diversas patologias de base mental, refletidas no convívio social intrafamiliar e extrafamiliar. Portanto, ao mesmo tempo que os serviços de saúde progrediram para a diluição de problemas relacionados ao ambiente e hospedeiro, novos desafios surgem com uma sociedade mudada e pautada em novas demandas de saúde. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Guia de vigilância epidemiológica. 4. ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Datasus [Internet site]. Indicadores e dados básicos Brasil/1997. Disponível em <http://www.datasus.gov.br/cgi/idb97/apresent.htm>. Acessado em: 5 nov. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Procedimentos do Sistema de Informações Sobre Mortalidade. 1. ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde,2001. Disponível em < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sis_mortalidade.pdf >. Acessado em: 5 nov. 2020.

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