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FISIOLOGIA DA VISÃO

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FISIOLOGIA DA VISÃO 
RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS 
As radiações eletromagnéticas são ondas que diferente da 
ondas sonoras, por exemplo, não dependem de um meio 
material para se propagar. Pensando um exemplo mais 
prático, em situações de vácuo, as ondas sonoras não se 
propagam, enquanto as radiações eletromagnéticas, elas 
sim se propagam. 
Essas radiações são subdivididas conforme o tamanho das 
ondas, representadas pela unidade de medida lambda em 
grego, quanto maior o comprimento da onda, menor será 
a frequência dessa onda. Ondas com comprimentos bem 
grandes como as ondas de rádio e micro-ondas possuem 
frequência menor, enquanto ondas com comprimentos 
menores como raios X, raio gama e ultravioleta possuem 
uma frequência muito elevada, medida em Hz. 
A luz visível é uma radiação eletromagnética, fisicamente 
falando, é errado pensar que radiação é uma onda já que 
não necessita de um meio para se propagar. Ainda dessa 
forma, a luz representa um espectro ou um intervalo de 
comprimento e frequência que é visível para os olhos dos 
humanos, mais ou menos uma zona intermediaria entre 
as grandes ondas de rádio e as pequenas ondas dos raios 
gama. Tudo menor ou maior que esses comprimentos de 
onda, não é capaz de excitar o sistema visual humano. 
Curiosamente, nem todas as radiações eletromagnéticas 
conseguem atravessar a atmosfera e entrar na terra, mas 
não é isso que ocorre geralmente. O maior exemplo desse 
fato são as radiações ultravioletas que provocam doenças 
relacionadas a pele, teoricamente não deveriam passar a 
atmosfera terrestre, mas buracos na camada de ozônio 
provocada pelo homem leva a entrada dessas radiações 
extremamente prejudicial para o homem. 
 
Nesse pequeno espectro de luz visível, existem diferentes 
comprimento de onda que possibilita a distinção de cores 
ou como popularmente conhecida, as cores do arco-íris 
em que os olhos humanos distinguem em locais especiais 
da visão as diferentes cores existentes sendo uma fonte 
fundamental de informação do meio externo e necessária 
para sobrevivência do homem ao longo do tempo. Não à 
toa que a visão é um sentido especial, assim como outros. 
A capacidade de distinguir diferentes intensidades de luz 
ou de radiações eletromagnéticas difusas incidentes sob 
os órgãos visuais ou fotorreceptores é denominada de 
fotossensibilidade, mecanismo essencial para proteção 
dos olhos e da pele. É importante salientar que enxergar 
algo, perceber intensidade da luz (fotossensibilidade) não 
é sinônimo de visão. A visão é um mecanismo muito mais 
complexo que simplesmente perceber/sentir intensidade 
de luz. 
A visão é um mecanismo complexo que permite detecção 
de fenômenos que vão além de diferenças de intensidade 
de luz difusa e que inclui alterações mais rápidas e mais 
restritas no espaço. Por exemplo, detecção de movimento 
exige uma organização muito mais complexo estruturas 
destinadas à recepção sensorial, em que é possível ver a 
cena, interpretar essa cena e detectar o movimento das 
imagens em um sequenciamento. Enquanto o mecanismo 
de fotossensibilidade relaciona-se a perceber variantes na 
intensidade da luz apenas, e não na interpretação de uns 
mecanismos como movimento. Em outras palavras como 
se a fotossensibilidade fosse apenas um dos mecanismos 
que possibilitaria a visão. 
Graças ao complexo sistema da visão é possível perceber 
formas das imagens formadas, percepção profundidade e 
detecção da polarização da luz, percepção de movimento 
e especialmente a visão cromática que é a distinção das 
cores formadas devido as diferenças no comprimento de 
onda das radiações que compõe a luz visível. 
ESTRUTURA DO OLHO 
O olho possui uma anatomia complexa, em que cada uma 
das porções possuem uma funcionalidade especifica para 
formação da visão e consequentemente para trafegar a 
informação visual para o córtex visual onde será realizada 
a interpretação da imagem. 
Algumas estruturas como retina, íris, cristalino, córnea e 
humor aquoso e vítreo são fundamentais para formação 
das imagens. Já o nervo optico formado na retina, bem 
internamente ao olho é encarregado de levar informação 
para o córtex visual. 
 
RETINA 
É a principal estrutura presente no olho, responsável por 
conter fotorreceptores que detectam a presença de luz 
como o próprio nome já diz, são receptores de fótons e 
ainda é responsável pela primeira interpretação daquela 
informação visual por possuir uma circuitaria neural bem 
desenvolvida. 
É na retina que a imagem é projetada de forma invertida 
devido ao cruzamento dos raios de luz no humor vítreo e 
extremamente dependente do cristalino e da córnea. Mas 
sendo formada essencialmente na retina devido receptor 
encontrados nessas regiões da retina, e não à toa que o 
nervo optico parte da retina em direção ao córtex, já que 
é nela que ocorre uma interpretação visual inicial e muito 
genérica ainda. 
 
CÓRNEA E CRISTALINO 
São as principais estruturas responsáveis por adequar e 
preparar os raios de luz para que cheguem ideais na retina 
para serem interpretados. A córnea permite a passagem 
dos raios de luz e o cristalino é uma lenta biconvexa com 
caráter convergente (converge a luz, concentra os raios 
em um único ponto especifico) que concentra os raios de 
luz incidente em um ponto especifico da retina chamado 
de fóvea. 
A córnea possui uma capacidade de refratar a luz. É como 
se a córnea fosse a agua, por exemplo, quando o raio de 
luz incide sobre a córnea, com um meio de refração maior 
que do ar, esse raio tende a se afastar da reta normal que 
é perpendicular à horizontal (ponto de incidência) e logo 
que incide no humor aquoso que possui um indicie de 
refração menor que a córnea, o raio tende a se aproximar 
um pouco da normal. Essa refração semelhante ao que 
ocorre na agua, faz com que os raios convergem de certa 
forma, um pouco, e essa convergência terminará de ser 
feita quando os raios passarem pelo cristalino que é uma 
lente convergente. 
Tanto a córnea quanto o cristalino constituem espécie de 
lentes que alteram a trajetória da luz no espaço devido ao 
diferente valor de refringência dos meios, e também pelo 
caráter curvo ou convexo das estruturas. Quanto maior 
for a curvatura, maior será o desvio dos raios de luz e logo 
mais anteriormente será formada a imagem. Lembrando 
que caso fosse uma lente côncava, teria divergência dos 
raios de luz. 
Em resumo, a córnea possui o maior poder refrator do 
sistema optico do olho. E o cristalino, por constituir uma 
lente convergente possui um papel fundamenta processo 
de acomodação visual. 
A acomodação visual consiste no processo pelo qual um 
objeto pode ter sua imagem focalizada na retina, sendo 
independente da distância do olho. Tudo isso ocorre em 
graças ao cristalino, pela capacidade de se adaptar a essa 
distância do objeto em relação ao olho. Quanto maior a 
distância do olho, maior será a expansão do cristalino em 
relação ao olho, tornando-se mais “fino”. Para fins mais 
didáticos, objetos mais afastados os raios de luz tendem a 
ser mais afastados, e para que o cristalino consiga pegar 
todos esses raios, ele precisa se expandir. 
Toda essa adaptação do cristalino para que se tenha uma 
acomodação visual só é possível graças aos músculos que 
se encontram no olho, os músculos ciliares. Permite que 
a distância focal do cristalino varie, para que possamos 
enxergar objetos muito distantes ou muito próximos com 
a mesma nitidez. Quando se tem contração dos músculos 
ciliares, o ligamento que conecta músculos ao cristalino 
fica relaxado e o cristalino fica menor, quando músculos 
estão relaxados, o ligamento fica tensionado e cristalino 
fica maior. 
 
Todo esse arsenal de movimentos responsáveis garantir a 
acomodação visual ocorre em resposta aos estímulos que 
chegaram ao córtex através do recebimento de imagem e 
que levam essas informações para o nervo oculomotor 
que será responsável pela inervação dos músculos dos 
olhos e consequentemente pela adaptaçãodo cristalino a 
distância da imagem. Tudo isso é controlado pelo sistema 
nervoso parassimpático. 
RETINA E FOTOTRANSDUÇÃO 
A retina é composta por seis camadas distintas de células 
que são denominadas de: camada de fotorreceptores, 
camada nuclear externa, camada plexiforme externa, 
camada nuclear interna, camada plexiforme interna e a 
camada ganglionar onde se localiza as fibras do nervo 
óptico. 
Existem células especializadas em cada camada de célula 
que conferem uma transmissão de sinal da retina inicial 
até os gânglios ou células ganglionares responsáveis por 
transmitir o impulso nervoso para as fibras nervo optico e 
consequentemente projetar essa informação para córtex. 
Destaque que a transmissão ocorre de maneira vertical na 
visão, ou seja, inicia-se nas camadas mais superiores que 
é a camada dos fotorreceptores e trafega em direção as 
camadas mais posteriores, especialmente para a camada 
ganglionar em que o impulso é transmitido para o nervo 
optico. 
 
As primeiras células são aquelas localizadas na camada 
inicial que é a camada fotorreceptora. São os cones e os 
bastonetes, responsáveis por realizar transdução do sinal 
ou estimulo químico em sinal elétrico para que possa ser 
trafegado para outras camadas posteriores. 
Cada célula possui maior adaptação para condições de luz 
relacionadas a disponibilidade de radiações: o bastonetes 
são seletivos e possuem sensibilidade suficiente para que 
convertam pouca luz ou pouco fótons em sinais fisiológico 
como uma luz de vela por exemplo. Já os cones seletivos 
para detectarem presença de grandes fótons, ou maior 
quantidade de luz. Os cones são divididos ainda em cones 
L, M e S que detectam diferentes comprimentos de ondas 
e logo, são responsáveis pela percepção das cores, o que 
será visto mais adiante. 
FOTOTRANSDUÇÃO: FISOLOGIA E POTENCIAL DE AÇÃO 
Quando estamos no escuro ou em ambientes com pouca 
luz, ocorre uma hipopolarização dos cones e bastonetes 
principalmente dos bastonetes. Essa hipopolarização dá 
devido ao influxo de sódio na célula pela abertura canais 
GMPC por causa da pouca presença de luz. Pensando em 
mecanismos de potencial de ação, a menor quantidade de 
luz faz com que o estimulo dos fotorreceptores sejam um 
pouco menores, para isso, é preciso que para atingir os 
valores do limiar de excitação para que o sinal elétrico 
seja liberado a partir do potencial de ação é necessário 
que o potencial de repouso seja menor, ou seja, um mais 
próximo possível do limiar. Sendo assim, a entrada do íon 
sódio garante o aumento da voltagem interna da célula e 
faz com que a despolarização ocorra mais rapidamente e 
com maior facilidade, garantindo estímulos necessários 
para transdução da energia química em energia elétrica e 
consequentemente propagação do impulso mesmo que 
esteja pouca luz incidindo. 
Quando se tem ambientes com muita luz, ocorre nesses 
casos justamente o mecanismo inverso, além de estimulo 
dos cones serem maiores que os dos bastonetes. 
Em situações de muita luz, ocorre uma diminuição dos 
valores de GMPC devido a hidrolise dessa molécula por 
moléculas de PDE. Essa redução da concentração de GMP 
faz com que os canais de sódio fiquem fechados, e logo, 
menor quantidade de sódio entra na célula. Se menores 
quantidade de sódio entram, os íons potássio continuam 
entrando, e isso leva a uma diminuição ainda maior do 
potencial de repouso, dificultando a estimulação e ainda 
a geração do potencial elétrico já que a diferença entre o 
potencial de repouso e o limiar de excitação é maior. 
Existem mecanismos que atuam o ajuste da sensibilidade 
visual, chamados de adaptação ao escuro e adaptação ao 
claro. São exemplos: os ajustes da pupila, em ambientes 
mais claros ocorre miose e em ambientes mais escuros o 
ocorre a midríase, a íris é outra porção responsável por 
controlar a quantidade de luz que atinge a retina a partir 
de pigmentos impermeáveis e existem ainda os ajustes 
neurais para cada situação. 
RESOLUÇÃO TEMPORAL 
A resolução temporal relaciona o tempo com capacidade 
de interpretar imagem. Essa capacidade de discriminar os 
estímulos visuais próximos só é possível caso o intervalo 
de tempo seja mínimo e suficiente separado. Caso essa 
frequência de estímulos for muito rápida, elas se fundem 
em uma frequência denominada de frequência crítica de 
fusão que é a frequência mínima na qual ocorre esta fusão 
de imagens em um intervalo de tempo extremamente 
curto. 
O maior exemplo de fusão temporal de imagens é o caso 
dos apresentadores de filme antigo, em que as imagens 
estáticas são reproduzidas em uma frequência bastante 
elevada, fazendo com que não seja possível distinguir qual 
imagem é qual, e levando a sensação de movimento das 
cenas. É uma espécie de “slow motion” a partir de uma 
sobreposição de imagens em um intervalo mínimo. 
RESOLUÇÃO ESPACIAL 
Essa é a capacidade do sistema visual de discriminar os 
estímulos separados espacialmente. Em um mecanismo 
semelhante ao que ocorre na resolução temporal, mas em 
relação ao espaço e as imagens que estão presentes nos 
espaços determinados, sem grandes problemas. 
 
PROCESSAMENTO VISUAL 
Quando a luz chega aos olhos, passa pela córnea e ainda 
pelo cristalino, sendo os raios ajustados para um ponto de 
convergência central, denominado fóvea. Na retina, esses 
fótons entram em contato primeiramente com células da 
primeira camada denominada justamente de células ou 
fotorreceptores como cones e bastonetes, que como o 
próprio nome já diz, recebem a energia química dos raios 
ou da radiação eletromagnética. 
Essas células fotorreceptoras possuem função ou objetivo 
de realizar transdução energia química (luz) em energia 
elétrica, ou em um potencial elétrico para que informação 
seja transmitida para outras vias até chegar ao córtex e 
ser definitivamente interpretada. Após essa energia (luz) 
gerar um potencial elétrico que ainda não é um potencial 
de ação em si, apenas um potencial local, passa para outra 
células da retina. 
Por meio das sinapses, esse potencial percorre as células 
bipolares que se conectam diretamente com as células do 
tipo ganglionares ou percorre células horizontais, passam 
por células amácrinas e então atingem as células do tipo 
ganglionares, localizadas na última camada de células da 
retina, onde seus axônios constituem as fibras do nervo 
optico. Toda essa transmissão sináptica de impulsos na 
retina, ocorre de maneira vertical, ainda que as células 
horizontais também garantam a comunicação horizontal 
ou lateral entre as células. 
Vale ressaltar que as células amácrinas são as únicas que 
possuem caráter inibitório, modulando a ação das células 
ganglionares na última camada, já que realizam sinapse 
diretamente nessas células especificas da retina. 
 
Como já dito, a transmissão do impulso elétrico ocorre a 
partir de sinapses, e toda sinapse química possui presença 
de neurotransmissores. O neurotransmissor responsável 
pela sinapse das células fotorreceptoras com as células 
bipolares é o glutamato, de caráter inibitório quando ele 
é liberado. A partir de um mecanismo simples é possível 
entender o que ocorre quando há situações de claro e 
escuro, como glutamato age em cada situação especifica. 
O glutamato em situações de escuro, em que tem pouca 
luz incidente, maior é a excitabilidade das células que são 
fotorreceptoras, já que a luz apresenta função principal 
de hiperpolarização. Nessas situações de escuro, ocorre a 
maior liberação de glutamato, logo, maior é a ação do tipo 
inibitória sobre as células bipolares. Já em situações em 
ambientes claros ou com maior incidência de luz, ocorre 
a hiperpolarização das células fotorreceptoras, e logo, o 
sistema visual todo deve funcionar em maiores escalas 
fazendo com que o glutamato tenha uma redução na sua 
liberação e maior seja a ativação das células bipolares. 
Para fins didáticos, quanto mais luz chega, maior tem de 
ser o processamento visual, ou seja, menor deve ser ainda 
a inibiçãoglutamatérgica, logo, menores são os níveis de 
glutamato liberado. Vale ressaltar que a luz ativam umas 
células (células on) e inibem outras células (células off). 
No entanto, isso não é uma regra já que existe mecanismo 
denominado de campo receptivo de um neurônio que é a 
porção do campo visual que quando adequadamente 
estimulada irá modificar atividade previamente expressa 
por aquele neurônio. Em outras palavras, quando a luz 
incidir em uma porção mais central do campo receptivo 
irá provocar uma conexão excitatória com as células do 
tipo ganglionares, já quando a luz incidir em porções mais 
periféricas do campo irá provocar conexões inibitórias 
com as células ganglionares, modulando a ação de todo o 
processamento visual. “Periferia off, Centro on” 
A organização da retina ocorre da seguinte maneira: nas 
periferias, sejam temporal ou nasal, ocorre o predomínio 
dos bastonetes, enquanto no centro da retina, na fóvea 
onde a incidência dos raios de luz ocorre em proporções 
maiores e mais concentradas, é composta de cones em 
maiores proporções. Em um raciocínio logico, isso faz 
muito sentido, já que os cones são menos sensíveis as 
radiações eletromagnéticas, e por isso se localizam áreas 
com maiores incidências, enquanto os bastonetes são 
muito sensíveis a luz, e logo, se localizam em áreas mais 
periféricas com menor densidade de receptores e de luz 
ou fótons. 
Embora os bastonetes seja mais ativados em ambientes 
com menos luz ou ausência de luz, estarem localizados na 
periferia, mais afastados da fóvea onde a luz incide mais 
diretamente com uma densidade maior de receptores e 
de fótons, e por possuírem uma resolução espacial muito 
menor obviamente já que por exemplo, no escuro temos 
percepções menores de espaço, eles possuem, porém, a 
sensibilidade bastante elevada para luz, o que permite 
que se excitem em menores incidências. 
As vias visuais são um tanto quanto complexas já que elas 
podem ser tanto ipsilateral como também contralateral 
ou seja, existem fibras ganglionares que compõe o nervo 
optico que cruzam na região do quiasma optico ou região 
pré-tectal. Geralmente cada ponto da lesão provoca um 
tipo de sintoma especifico ou perda da visão em locais 
determinados dos olhos, sendo necessário perceber esse 
sintomas a fim de topografar o local da lesão. 
VIAS VISUAIS 
Ao chegar nas células ganglionares na porção posterior da 
retina, se tem a transmissão desses impulsos para fibras 
do nervo optico que são os axônios das células ganglionar 
da retina. Essa informação percorre o nervo optico, chega 
no quiasma optico onde uma parcela das fibras se cruzam 
(mais especificamente as fibras que partem do campo 
nasal do olho) na região também denominada de região 
pré-tectal. 
Do quiasma optico chegam ao núcleos geniculados lateral 
que compõe a ponte de ligação entre a retina e o sistema 
nervoso central, mais especificamente o córtex visual. Do 
núcleo geniculado lateral partem um emaranhado fibras 
que compõe o trato geniculocalcarino até chegar regiões 
corticais responsáveis pela visão. 
O núcleo geniculado lateral é dividido em seis camadas 
que recebem as aferencias provenientes do nervo optico 
cada uma de uma localidade especifica. As camadas 1, 4 e 
6 recebem projeções contralaterais da retina, enquanto 
as camadas 2,3 e 5 recebem projeções ipsilaterais dessa 
mesma retina. Lembrando que o núcleo geniculado latera 
sempre envia projeções ipsilaterais para o córtex visual do 
tipo primário, também denominado de córtex estriado 
responsável pela organização retinotópica. 
 
O córtex visual primário é uma área sensitiva primaria que 
recebe as primeiras informações provenientes da retina e 
do nervo optico, sendo uma interpretação ainda muito 
simples e com pouco detalhes. Essa área possui dois tipos 
de células especificas: as células piramidais que possuem 
função excitatória a partir da liberação de glutamato para 
outras áreas do córtex, especialmente áreas secundarias, 
terciarias e até quartenárias para que a imagem seja mais 
interpretada corretamente e por completo. 
Já as células não piramidais são aquelas que além função 
excitatória do glutamato, também possui função do tipo 
inibitória (GABA) e não possuem projeções em direção a 
outras áreas corticais, já que são interneuronios exclusivo 
da área cortical visual primária. 
TIPOS DE CÉLULAS GANGLIONARES 
Existem diferentes tipos de células ganglionares na retina 
que garantem a segregação das informações que chegam 
a regiões determinadas do núcleo geniculado lateral que 
garante com que todas as informações visuais venham de 
certa forma melhor separada, facilitando a interpretação 
dessas informações visuais posteriormente no córtex. 
As células ganglionares são: células parvocelulares ou do 
tipo P, células magnocelulares ou do tipo M e células não 
P e não M. Cada célula ganglionar projeta fibras para um 
local especifico do núcleo geniculado lateral, que também 
projeta fibras para determinados locais específicos para o 
córtex visual primário. É por isso que ocorre segregação 
das informações, sendo cada célula ganglionar direciona 
uma via de transmissão especifica no NGL e no córtex. 
 
Em resumo, apresentam-se três tipos de vias visuais que 
são classificadas em: via magnocelular, caracterizada por 
ser a via das células ganglionares tipo M, via parvocelular 
caracterizada pela presença de células ganglionares tipo P 
e a via koniocelular caracterizada pela presença celular do 
tipo não M e não P. Essas vias projetam aferencias tanto 
para o córtex visual primário como para regiões que não 
são do córtex estriado, regiões extraestriadas. 
VIA MAGNOCELULAR 
A via magnocelular é caracterizada pela saída aferencias 
da células ganglionares do tipo M na retina, chegando as 
áreas da camada 1 e da camada 2 do núcleo geniculado 
lateral (NGL) e por fim atingindo o córtex visual primário 
primeiramente na camada IVC e posteriormente também 
na camada IVB desse córtex estriado. 
Para que a imagem seja interpretada de maneira muito 
mais complexa, é necessário que outras projeções sejam 
feitas para áreas visuais mais complexas e de hierarquia 
superior a área cortical primaria. Para isso, as aferencias 
da área IVB partem em direção as porções V2 e também 
a V5 posteriormente a fim de garantir a complexidade na 
interpretação da informação. 
A principal função dessa via magnocelular é estabelecer a 
ideia de movimento, de relação espacial e profundidade 
da imagem formada. Sendo interpretada inicialmente nas 
células do tipo M na retina, passando pelo NGL e depois 
chegando ao córtex, onde a interpretação torna-se mais 
complexa conforme passa pelas áreas visuais primarias ou 
V1, chega a V2 e atinge posteriormente a área V5. 
 
VIA PARVOCELULAR 
A via parvocelular é caracterizada por ser a porção em que 
as projeções iniciam-se nas células do tipo P na retina, e 
logo chegam ao núcleo geniculado lateral, tanto em áreas 
4 e 6 que recebem projeções contralateral como áreas do 
tipo 3 e 5 que recebem projeções ipsilateral da retina. 
No córtex visual primários, as projeções dessa via chegam 
na área IVC beta e posteriormente seguem para regiões II 
e III (interblobs e blobs). Dessas regiões II e III partem para 
uma interpretação mais complexa, saindo da área cortical 
primaria e indo em direção a áreas secundarias (V2) e logo 
depois para áreas quartenárias (V4) e áreas IT também 
denominadas de área temporal inferior. 
Essa via é responsável por determinar a forma e auxiliar 
na percepção de cores da imagem formada. Essa via atua 
na determinação de “o que é” que aquela imagem remete 
sendo essencial na determinação da imagem. Até agora 
se tem a ideia de movimento, localização no espaço e a 
profundidade da imagem, além da sua forma e cores com 
que se apresenta. 
 
VIA KONIOCELULARES 
A via koniocelular é caracterizada pelas células ganglionar 
do tipo não M e não P da onde partem as projeções em 
direção ao núcleo geniculado lateral (GNL)chegando nas 
camadas 1 e 4 e também nas camadas 2 e 3 desse núcleo. 
Ao chegar no córtex visual primário, projetam-se direto e 
exclusivamente para as regiões II e III e posteriormente 
saem do córtex primário e vão para as áreas V4 e para a 
área IT. 
Embora seja uma via mais simples que as outras, essa via 
é responsável por determinar uma das características 
mais exclusivas da imagem, que é a percepção da cor. 
 
Em resumo cada uma dessas vias são responsáveis por 
determinar uma característica da imagem que deve ser 
formada. A via magnocelular determina características 
como ideia de movimento, percepção espacial e também 
profundidade, já a via parvocelular é responsável pela a 
forma da imagem e juntamente com a via koniocelular é 
fundamental na percepção das cores da imagem. 
VIAS VISUAIS DE INTEGRAÇÃO 
Já foi dito que independente da via visual que ocorre os 
trânsitos de informações, todas essas vias quando chega 
no córtex primário sofre novas projeções para outras área 
que possuem uma interpretação mais complexa imagem 
e faz com que se tenha características importantes para a 
formação dessas imagens que foram vistas. 
Existem duas grandes vias de processamento das imagens 
que abrangem exatamente as vias visuais: a primeira via 
é a via dorsal que abrange a via magnocelular, marcada 
pelas áreas V1, V2, V3 e V5 especificamente. Essas áreas 
assim como essa via é responsável pelo processamento de 
informações relacionadas ao movimento da imagem e as 
noções espaciais. 
Já a outra via de processamento que engloba as outras 
duas vias visuais que são a via parvocelular e também a 
via koniocelular é a via ventral, que se localiza em direção 
ao lobo temporal. Essa via é composta pelas áreas do tipo 
V1, V2, V3, V4 e IT e são responsáveis pela percepção do 
objeto, ou seja, da características principalmente forma e 
da cor da imagem. 
Vale observar que as áreas V1 (primária), V2 (secundária) 
e V3 (terciária) localizam-se todas no lobo occipital e logo 
constituem áreas comuns para ambas as vias. Enquanto a 
via dorsal parte em direção ao lobo parietal na porção da 
área V5, a via ventral parte em direção ao lobo temporal 
onde se encontram as vias V4 e a IT (temporal inferior). 
 
 
PROCESSAMENTO VISUAL DE FORMA 
Em 1960, dois cientistas David Hubel e Torsten Wiesel 
descobriram que a maioria dos neurônios corticais não se 
respondem intensamente à estímulos luminosos circular 
projetados na retina, e respondem melhor a estímulos do 
tipo lineares. 
Vale observar que esse estudo foi realizado em células do 
córtex e não em células da retina, já que como se sabe as 
células da retina possuem um campo receptivo circular 
com destaque para as áreas centrais desse campo. Eles 
dividiram as células corticais em dois tipos: célula simples 
e células complexas. 
As células simples são as chamadas células piramidais que 
possuem campos receptivos mais elaborados do que os 
campos circulares encontrados na retina. Sendo principal 
função dessas células simples receber aferencias células 
corticais estreladas e projetarem para outras áreas córtex 
e convergir para as células complexas. Em outras palavras 
essas células simples projetam informações para células 
complexas no córtex, respondendo melhor a estímulos do 
tipo lineares do que circulares, diferentemente do que 
ocorre na retina. 
Assim sendo, os neurônios piramidais possuem campos 
mais receptivos mais elaborados do que os circulares da 
retina, esses campos receptivos de células simples são 
maiores e mais alongados, onde uma região linear central 
excitatória (ou inibitória) é flanqueada por regiões mais 
paralelas inibitórias (ou excitatórias). Vários campos do 
tipo receptivos circulares de neurônios talâmicos podem 
dar origem aos campos lineares das células simples. 
As células simples corticais recebem informações vindas 
de inúmeros neurônios com origem na retina, ou seja, de 
caráter aferente, essas informações incidem sobre todos 
os receptores lineares encontrados nessa região e logo, 
essa informações seguem para as células complexas do 
córtex. É preciso que o raio de luz ou estimulo luminoso 
seja suficiente para interpretar toda aquela imagem que 
deve ser visualizada pela retina e interpretada por córtex. 
 
Diferentes células corticais que recebem projeções vindas 
da mesma região da retina possuem campos receptivos 
lineares que diferem entre si em relação a sua orientação 
sendo que todos os eixos podem ser representados em 
cada uma das regiões da retina. 
Das células simples, partem projeções em direção células 
complexas que também são piramidais, e apresentam 
campos receptivos lineares, igualmente as célula simples 
com um eixo definido de orientação. São maiores e não 
apresentam regiões excitatórias e inibitórias claramente 
definidas. 
Esses campos receptivos das células complexas são ainda 
maiores do que das células simples por constituírem uma 
combinação de campos receptivos de células simples, é 
como se fosse um conjunto de campos receptivos células 
simples. 
 
Estas células complexas só respondem a estímulos linear 
e são apropriadas para a detecção de bordas, sendo ainda 
o primeiro passo para detecção de uma forma de um tipo 
de objeto. Chegamos a primeira conclusão na formação 
de uma imagem: a imagem começa a ser interpretada ou 
diferenciada a partir de sua borda, e não a partir do seu 
centro, o que leva a detectarmos primeiro a forma de uma 
imagem para posteriormente as outras características. 
Levamos em consideração um exemplo de um quadro 
com bordas brancas e um fundo preto. As bordas desse 
quadro são definidas pela fronteira entre o quadro e o 
fundo preto que vão excitar conjunto de células simples e 
cada um deste conjunto está associado à orientação e a 
localização no campo visual de cada borda. Ou seja, como 
se cada borda se encaixasse perfeitamente na área linear 
excitatória do campo receptivo linear, seja essa borda do 
tipo diagonal, paralela, em pé, na horizontal. 
Essas células simples irão estimular células complexas 
com a mesma orientação que serão também ativadas 
posteriormente. Se o indivíduo mover os olhos, o quadro 
se moverá em relação ao fundo e sua imagem se moverá 
na retina, logo, outro conjunto de células simples serão 
ativados para se encaixar naquele estimulo linear e na 
nova posição em que se encontra, dependendo ainda da 
localização exata do estimulo. 
As células complexas são menos sensíveis a esses tipos de 
movimento, logo, permanecerão ativadas, sendo mesmo 
grupo das que já estavam ativadas, enquanto as células 
simples se modificarão para se adaptarem. 
 
As células simples e complexas portanto detectam formas 
dos objetos, mas não detectam o interior do objeto já que 
são excitadas exclusivamente pelas bordas. Mas apenas 
esses estímulos já são necessários para interpretação da 
imagem, já que após detectar as bordas, o próprio sistema 
visual já realiza automaticamente o preenchimento dessa 
imagem e faz com que ela seja reconhecida. 
A percepção de um interior do objeto depende ativação 
de neurônios em cujos campos receptivos projetam-se as 
bordas da imagem e da ausência de ativação de neurônio 
cujo campos receptivos sinalizam o interior da mesma. Em 
outras palavras, é preciso que os neurônios aferentes de 
bordas estejam ativados, e os neurônios que recebem e 
levam os estímulos luminosos do interior daquele objeto 
estejam inibidos. E o preenchimento da imagem ocorre 
automaticamente após detecção das bordas. 
 
PROCESSAMENTO VISUAL DE CORES 
A luz é um espectro de radiações eletromagnéticas que é 
visível para o olho humano. Outras radiações como as do 
micro-ondas, ultravioleta e infravermelho não são ondas 
visíveis ao nosso olho. 
A principal razão para a luz constituir um espectro mais 
visível é o comprimento de onda dessas radiações que 
conseguem ser perceptíveis pelo sistema visual humano e 
dentro desse espectro, existem diferentes comprimentos 
de onda responsáveispor darem origem as diferentes 
cores visíveis entre si, as famosas sete cores do arco-íris 
que são visíveis a olho nu, e se diferenciam pelo tamanho 
de onda de cada radiação. 
 
Existem três tipos de cones específicos, que detectam os 
diferentes tipos de cores: os cones do tipo S “small” que 
detectam as cores com menores comprimentos como o 
azul, violeta e anil, os cones do tipo M “might” detectam 
as ondas intermediarias como verde, amarelo e os cones 
do tipo L “large” que detectam as cores ou as ondas com 
os maiores comprimentos de ondas como vermelho e o 
laranja. 
 
Quando um fóton chega a um cone (fotorreceptor), gera 
uma resposta elétrica neste cone, sendo sempre a mesma 
para todos os cones, independente do comprimento de 
onda que chega. O que define a resposta de um cone é a 
probabilidade de determinada faixa especifica dentro do 
espectro ser absorvida com aquele dado comprimento de 
onda. Ou seja, todo e qualquer tipo de comprimento de 
onda chega ao cone, mas existem possibilidades distintas 
de determinados comprimentos serem absorvidos por 
determinados tipos de cones. 
Dessa forma, existem diversas cores que podem ainda ser 
interpretadas pelo sistema visual, dependendo de qual o 
comprimento de onda que será absorvido e excitara os 
cones específicos. Todas as cores formadas são derivadas 
das cores primarias: azul, verde e vermelho. As outras 
cores identificadas variam entre esses espectros e são a 
mistura dessas cores primarias já que é possível gráfico 
acima observar que as curvas de cores se sobrepõe em 
vários locais e são absorvidas em diferentes quantidades. 
Cada via visual é responsável pela detecção das cores, já 
que existem campos receptivos ajustados circularmente 
na retina e dispostos de maneira distintas. A primeira via 
é a via magnocelular, como sua principal função é situar 
ou dar a ideia de movimento, localização espacial, além 
da profundidade do objeto, contribui de maneira tanto 
quanto arcaica para detecção da luz sem discriminação 
cromática da atividade gerada em cones L e cones M. 
A via parvocelular, componente da via ventral, que ainda 
exerce função na detecção das cores, não sendo uma via 
principal para esse proposito contem campos receptivos 
com oponencia cromática verde-vermelho, ou seja, as 
células parvocelulares são excitadas por cones do tipo L 
que detectam luz vermelha (maior comprimento) e ainda 
são inibidas por cones do tipo M que detectam cores do 
tipo verde ou com comprimentos intermediários. 
Já a via koniocelular especifica para detecção das cores da 
imagem é responsável por transmitir informação gerada 
por cones do tipo S, com oponencia cromática assim 
como a via parvocelular só que do tipo azul-amarelo, essa 
discriminação entre componentes de ondas curtos ou os 
componentes azuis e a soma dos comprimentos médio e 
longo que resulta no amarelo (verde + vermelho = 
amarelo). Todas as cores formadas na soma de cores do 
espectro médio, relacionadas ao verde e do espectro mais 
relacionados ao vermelho também são detectadas, sendo 
nesse momento que surgem as inúmeras outras cores. 
As cores derivadas das cores primarias são formadas em 
inúmeros locais de sobreposição do gráfico, e assim surge 
cores como o amarelo, o lilás, o laranja e outras cores do 
tipo secundarias e terciarias dependendo donde que o 
espectro luminoso excitou os cones, e qual comprimento 
de onda teve maior probabilidade de excitar um cone 
mais especifico. 
 
No daltonismo ocorre justamente a falha em um dos três 
tipos de cones específicos, o que faz com que a pessoa 
não consiga distinguir determinados tipos de cores, mais 
especificamente as cores primarias como vermelho e 
verde e azul. No caso do daltônico, enxerga-se objetos 
com essas cores em uma espécie de cor cinza.

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