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Capas rede de frio

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FACULDADE PITÁGORAS DE SÃOLUÍS - MA 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
TÍPICOS ESPECIAIS EM ENFERMAGEM I 
 
 
 
 
 
 
REDE DE FRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS - MA 
2020 
 
 
AMANDA VALESKA RIBEIRO GOMES, GISELI REIS DA SILVA, LARISSA 
FERNANDA DA SILVA SÁ, RUAANA DA PASCOA MENDES, WANESSA VALÉRIA 
REIS RIBEIRO FRAZÃO. 
 
 
 
 
 
 
REDE DE FRIO 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina de 
Típicos Especiais em Enfermagem I, da 
Faculdade Pitágoras de São Luís – MA, 
como quesito obrigatório para obtenção de 
nota da parcial 2 do presente semestre do 
corrente ano, do Curso de Enfermagem – 
Noturno. 
Orientadora: Prof. Raylena 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
 2020 
 
 
RESUMO 
Concebido em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI), possui a missão é 
suprimir ou manter sob controle as doenças que podem ser erradicadas ou mantidas 
sobre controle por meio de imunização. Em 1977, teve surgiu a Cadeia de frio - 
construída em uma estrutura técnico-administrativa que inclui normatização, 
planejamento, avaliação e financiamento, cuja nomenclatura é “Rede de frio”. A rede 
de frio trata-se do processo um amplo sistema de alta complexidade, com estrutura 
técnico-administrativa sob o comando do Programa Nacional de Imunização. 
Conceituado como o processo de recebimento, armazenamento, conservação, 
manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de 
Imunizações (PNI). Esse processo de refrigeração assegura manter as boas 
condições de utilização das vacinas, que são produtos termolábeis, podendo perder 
suas propriedades imunizantes quando expostos às temperaturas inadequadas. O 
presente estudo objetiva a análise, o conhecimento e as práticas sobre a conservação 
e manuseio da Rede de Frio realizadas por profissionais de Enfermagem em salas de 
vacinação, incluindo nas Unidades Básicas de Saúde. 
 
 
 
Palavras-chave: Cadeia de frios, rede de frios, programas de imunização, Vacinação. 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Conceived in 1973, the National Immunization Program (PNI) has the mission to 
suppress or keep under control diseases that can be eradicated or kept under control 
through immunization. In 1977, the cold chain was created - built on a technical-
administrative structure that includes standardization, planning, evaluation and 
financing, whose nomenclature is "Cold chain". The cold chain is an extensive system 
of high complexity, with a technical and administrative structure under the command 
of the National Immunization Program. Conceptualized as the process of receiving, 
storing, preserving, handling, distributing and transporting the immune biological of the 
National Immunization Program (PNI). This refrigeration process ensures that the 
vaccines are kept in good condition, which are thermo labile products, and may lose 
their immunizing properties when exposed to inappropriate temperatures. This study 
aims to analyze, know and practice the conservation and handling of the Cold Chain 
carried out by nursing professionals in vaccination rooms, including in Basic Health 
Units. 
 
 
 
Keywords: Cold chain, cold chain, imunization programs, vaccination. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1 
2. CONCEITO........................................................................................................3 
2.1 Fluxograma da rede de frios ..............................................................................5 
2.1.1 Armazenamento Nacional ...........................................................................5 
2.1.2 Armazenamento Estadual ...........................................................................6 
2.1.3 Armazenamento Regional ou Distrital ..........................................................6 
2.1.4 Armazenamento Municipal ..........................................................................6 
2.1.5 Armazenamento Local .................................................................................7 
 2.1.6 Controle de Temperatura ..............................................................................7 
3. O PAPEL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO VALIOSO 
CONTROLE E QUALIDADE DA REDE E CADEIA DE FRIOS .........................8 
3.1 Situações De Emergência ...............................................................................10 
3.1.2 Imunobiológicos sob suspeita ......................................................................11 
 3.1.3. Inutilização dos imunobiológicos sob suspeita ............................................12 
 4. TRANSPORTE ENTRE AS DIVERSAS INSTÂNCIAS .....................................13 
 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................15 
 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................16
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 
com o objetivo de atender ao princípio constitucional que classifica a saúde como um 
direito de todos e dever do Estado, regulado pela Lei nº. 8.080/1990. A partir de então, 
toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal gratuita, financiada 
com recursos federais em parcerias com estados e municípios, em conformidade com 
o artigo 195 da Constituição. Segundo o site Femama1: 
 
A Constituição também estabelece cinco princípios básicos que norteiam o 
SUS juridicamente, são eles: universalidade (artigo 196), integralidade (artigo 
198 – II), equidade (artigo 196 – “acesso universal e igualitário”), 
descentralização (artigo 198 – I) e participação social (artigo 198 – III). 
 
O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde existentes, 
o descrito pelo Ministério da Saúde como “um sistema ímpar no mundo, que garante 
acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento 
ambulatorial aos transplantes de órgãos”1. O atendimento pelo SUS é realizado por 
meio dos centros e postos de saúde, os hospitais públicos – incluindo os universitários, 
os laboratórios e hemocentros (bancos de sangue) -, os serviços de Vigilância 
Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e 
institutos de pesquisa acadêmica e científica. O Femama destaca ainda, que: 
 
Conforme dados divulgados pelo Portal da Saúde do Governo Federal em 
2013, 152 milhões de pessoas dependem exclusivamente do SUS para ter 
acesso aos serviços de saúde (80% do total da população brasileira). São 
realizados cerca de 2,8 bilhões de procedimentos ambulatoriais, anualmente, 
9,7 milhões procedimentos de quimioterapia e radioterapia, 236 mil cirurgias 
cardíacas e 19 mil transplantes. 
 
 
O sistema único de saúde (SUS) possui o objetivo de atender às pessoas por 
meio de uma complexa rede de integração assistencial e medidas preventivas. 
Segundo Polakiewicz (2019)2: 
 
 
1 - ibidem 
2 - POLAKIEWICZ, Rafael . Portal Pebmed. A importância do Enfermeiro no controle e qualidade 
da Rede e Cadeia de Frio. Disponível em: <https://pebmed.com.br/a-importancia-do-enfermeiro-no-
controle-e-qualidade-da-rede-e-cadeia-de-frio/> 
 
https://pebmed.com.br/author/rafael-rodrigues-polakiewicz/
2 
 
O conceito ampliado de saúde visa a constituição da saúde não pela lógica 
outrora sob o aspecto da ausência de doença, mas sim, por uma visão global 
de saúde, buscando o bem-estar bio-psico-socio-espiritual, colocando a 
população como partícipe do processo de formação de saúde. 
 
A integralidade enquanto princípio do Sistema Único de Saúde busca garantir 
ao indivíduo uma assistência à saúde através da prevenção da doença. O Programa 
Nacional de Imunização (PNI) é um dos importantes programas existentes no SUS 
que visa essa lógica preventiva.Para seu perfeito funcionamento, ele depende da 
ação de diversos profissionais, dentre eles em destaque os profissionais de 
enfermagem. 
 
O Programa Nacional de Imunização (PNI) surgiu em 1973 com o intuito de 
organizar as vacinas em todo o território brasileiro. Há uma aliança com as secretarias 
estaduais e municipais, pois, é nessa relação que acontece o controle, a eliminação e 
a erradicação de doenças imunopreveníveis. Encontram-se definidas em legislação 
nacional as responsabilidades e diretrizes para que se executem as ações de 
vigilância em saúde. (CURADO, 2019). 
 
O objetivo do Programa Nacional de Imunização e a Rede de Frio é de 
promover a garantia da qualidade dos imunobiológicos adquiridos e ofertados à 
população. Ele é constituído por uma Rede Nacional composta por uma estrutura 
complexa, a Rede de Frio, que viabiliza seu processo logístico, a cadeia de frio. É 
referência mundial de política de saúde pública, sendo responsável pela erradicação 
de diversas doenças como a varíola e a poliomielite. 
 
A rede de Frio é um amplo sistema, que possui complexa estrutura técnico-
administrativa sob a luz da Programa Nacional de Imunização, por meio de 
normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção 
adequada da cadeia de frio. Já a Cadeia de frio, por sua vez, é o processo logístico 
da Rede de Frio. 
Polakiewicz (2019) destaca que: 
 
Os imunobiológicos possuem a necessidade de conservação, desde o 
laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, 
armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente, 
assegurando a preservação de suas características originais. 
https://pebmed.com.br/acoes-de-enfermagem-frente-ao-fenomeno-da-nao-imunizacao/
https://pebmed.com.br/acoes-de-enfermagem-frente-ao-fenomeno-da-nao-imunizacao/
https://pebmed.com.br/tratamento-para-variola-e-aprovado-qual-a-importancia-desta-novidade/
3 
 
 
A estrutura da rede de frios passa pelas três esferas da gestão, organizando-
se nessa estrutura administrativa em armazenamento e distribuição. As instâncias de 
distribuição e armazenamento: Nacional, Estadual, Regional (varia de acordo com a 
estrutura do estado e do município). Na cadeia, a sala de imunização é o local onde o 
imunobiológico se apresenta à sua função essencial que é prevenir doenças que 
levam mal a população. 
 
2. CONCEITO 
 
A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de recebimento, 
armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos 
imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Sendo obrigatório ter 
as devidas condições de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em 
que a vacina é administrada.3 
 
Curado (2019)4 destaca que: 
 
 
A cadeia de frios foi construída em uma estrutura técnico-administrativa 
(normatização, planejamento, avaliação e financiamento) chamada “rede de 
frio”, e trata do processo logístico (recebimento, armazenamento, distribuição 
e transporte), em que a parte final do processo é a sala de vacinação, onde 
as vacinas são armazenadas em temperaturas entre +2°C e +8°C, sendo a 
temperatura ideal +5°C. 
 
 
O objetivo final da Rede de Frio é assegurar que todos os imunobiológicos 
administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade, 
haja vista que são produtos termolábeis, isto é, se deterioram depois de determinado 
tempo quando expostos a variações de temperaturas inadequadas à sua 
conservação. O calor acelera a inativação dos componentes imunogênicos. É 
necessário, portanto, mantê-los constantemente refrigerados. 
 
3 - Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Manual de Rede de Frio. Disponível 
em<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf> 
4 - CURADO, Ana Carolina Castro. Tópicos especiais em enfermagem I. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2019. 168 p. 
4 
 
No Brasil, as vacinas são ofertadas pelos serviços de saúde. O programa 
Nacional de Imunização (PNI) estabelece calendários de vacinas com as devidas 
orientações para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas, de 
acordo com o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais. 
 
Aliado a isso, Curado (2019) 
 
 [...] de acordo com Brasil (2014), as vacinas ofertadas pelos serviços de 
saúde são definidas pelos calendários de vacinação, assim como os tipos de 
vacina, o número de doses do esquema básico e dos reforços, a idade para 
a administração de cada dose e o intervalo entre uma dose e outra, no caso 
do imunobiológico cuja proteção exija mais de uma dose. 
 
Ainda segundo o Manual de Rede de Frio da Biblioteca Virtual em Saúde do 
Ministério da Saúde, a rede de Frio é composta pelos seguintes elementos: 
 
1. Equipe técnica; 
2. Equipamentos; 
3. Instâncias de armazenamento; 
4. Transporte entre as instâncias; 
5. Controle de temperatura; 
6. Financiamento. 
 
As Instâncias de Armazenamento – são instalações e equipamentos adequados para 
o armazenamento e transporte de um nível a outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2.1 FLUXOGRAMA DA REDE DE FRIOS 
 
 
 Figura 1- Fluxograma da rede de frios (Manual da Rede de Frios) 
 
 
2.1.1 Armazenamento Nacional 
A CENADI (Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de 
Imunobiológicos) foi criada em 18 de outubro de 1996 para distribuir os insumos 
estratégicos do Ministério da Saúde para todo o território brasileiro. A lista de produtos 
inclui vacinas, kits de diagnóstico para sarampo, rubéola e HIV, além de praguicidas, 
6 
 
como o fumacê utilizado para o combate ao mosquito da dengue. Além da sede do 
órgão, que fica no bairro do Rocha, no Rio de Janeiro, a CENADI conta com três 
centrais de armazenamento, localizadas em Irajá, Del Castilho e São Cristóvão. 
 
Além de analisar o controle de estoque dos insumos, o órgão é responsável 
por monitorar a entrada no país de imunobiológicos adquiridos pelo Ministério da 
Saúde no exterior. A CENADI conta com cerca de 150 servidores, que incluem 
técnicos qualificados para atuar nas etapas de armazenagem, manuseio e 
acondicionamento para a distribuição dos produtos. O trabalho abrange a estocagem 
de vacinas em câmaras frias com temperaturas entre 2 a 8º C e a – 20º C. 
 
A CENADI tem como missão promover, por intermédio do aperfeiçoamento 
do corpo técnico, sugestões e ações para ampliação e estruturação contínua de sua 
logística, a fim de oferecer ininterruptamente o melhor fluxo possível no tocante a sua 
atividade fim, atendendo aos requisitos objetivos do Programa Nacional de 
Imunização. 
 
2.1.2 Armazenamento Estadual 
É onde são armazenados todos os imunobiológicos utilizados em cada 
unidade federada, destinados à distribuição na rede de saúde do estado. Na Central 
Estadual são instaladas câmaras frias (-20ºC e +2ºC a +8ºC) ou geladeiras comerciais 
e freezers de acordo com o quantitativo de imunobiológicos a serem armazenados. 
 
2.1.3 Armazenamento Regional ou Distrital 
É onde são armazenados todos os imunobiológicos a serem utilizados na rede 
dos serviços de saúde dos municípios pertencentes a sua área de abrangência. Lá o 
armazenamento deve dispor de geladeiras e freezers para a conservação de 
imunobiológicos em temperaturas de +2ºC e de -20ºC, respectivamente, conforme a 
temperatura recomendada para cada vacina. 
 
2.1.4 Armazenamento Municipal 
A Rede de Frio municipal deverá ser dimensionado tendo como parâmetro o 
quantitativo dos imunobiológicos necessários à população a ser atendida. 
Recomendações da OPAS: todos os imunobiológicos devem ser mantidos em 
7 
 
temperatura de +2ºC a +8ºC, utilizando-se de Geladeiras domesticas (+2ºC a 8ºC) e 
Freezers (-20ºC) ambos com capacidade de 280 litros. 
 
2.1.5 Armazenamento Local 
É onde são armazenados os imunobiológicos a seremutilizados na sala de 
vacinação da unidade de saúde. 
Os refrigeradores utilizados pelo Programa Nacional de Imunização devem ser 
organizados de acordo com as seguintes recomendações: 
• Manter pacotes de gelo no evaporador (congelador); 
• As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras superiores: 
• Garrafas com água e corante na prateleira inferior; 
• As vacinas devem ser arrumadas na geladeira em bandejas perfuradas para permitir 
a circulação doar ou nas próprias embalagens do laboratório produtor. 
 
2.1.6 Controle de Temperatura 
A verificação da temperatura dos equipamentos da Rede de Frio é 
indispensável, em todas as instâncias. Geralmente é verificada no início da jornada 
de trabalho e ao final da jornada, à tarde. O termômetro recomendado para ser usado 
nos equipamentos da Rede de Frio é o Termômetro de Máxima e Mínima. O 
termômetro de máxima e mínima é utilizado para verificar as variações de temperatura 
ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo, fornecendo três tipos de 
informação: a temperatura mínima (mais fria); a temperatura máxima (mais quente) e 
a temperatura do momento. A leitura deve ser feita da seguinte forma: 
• Temperatura mínima: é a que está indicada no nível inferior do filete azul na 
coluna da esquerda; Temperatura máxima: é a que está indicada no nível inferior do 
filete azul na coluna da direita; Temperatura do momento: é a que está indicada pela 
extremidade superior das colunas de mercúrio (direita e esquerda e devem marcar a 
mesma temperatura); Após a leitura das temperaturas registrar no mapa de controle 
diário; Após o registro das três temperaturas, pressionar o botão central para anular 
as temperaturas máximas e mínimas fazendo com que os filetes azuis se encostem 
às colunas de mercúrio, iniciando o processo de medição do próximo período. 
 
 
8 
 
3. O PAPEL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO VALIOSO CONTROLE E 
QUALIDADE DA REDE E CADEIA DE FRIOS 
A importância do profissional de enfermagem na cadeia de frios, dar-se-á pela 
atuação deste em todas as instâncias da cadeia de frios, e destaca-se pela realização 
da atividade de imunizar é necessário o perfeito armazenamento dos imunobiológicos, 
realizar o dimensionamento dos equipamentos de refrigeração em condições ideais, 
bem como outros elementos como a previsão de quantitativo populacional, 
abrangência, cobertura, conhecimentos dos fatores do território e compreensão de 
todos esses elementos para programação e abastecimento (POLAKIEWICZ, 2019). 
É o enfermeiro o responsável técnico por ações realizadas nas instâncias 
dentro das estruturas físicas do ambiente de trabalho. Sendo que a responsabilidade 
é a de garantir a imunização a população. 
 
 
 Figura 2 – Armazenamento dos imunobiológicos - retirado do Manual de Rede de Frio do 
Programa Nacional de Imunização 
 
 
Os imunobiológicos são produtos termolábeis, sendo necessário o controle 
de refrigeração de forma rigorosa. Os imunobiológicos são facilmente 
afetados por luz, umidade, cepa vacinal, mas principalmente pela 
temperatura. “As vacinas são conservadas nos diversos níveis em 
temperaturas específicas levando em conta a composição delas. Em nível 
nacional, alguns imunobiológicos são conservados em temperaturas 
negativas, já em nível local são refrigeradas entre +2ºC a +8º C, em 
refrigeradores exclusivos Polakiewicz (2019). 
https://pebmed.com.br/author/rafael-rodrigues-polakiewicz/
https://pebmed.com.br/author/rafael-rodrigues-polakiewicz/
9 
 
 
A organização dos refrigeradores de competência faz parte da equipe de 
enfermagem, sendo exclusivo, a supervisão do enfermeiro, consubstanciado na 
orientação do manual da rede frios, que determina a organização da seguinte maneira: 
Na primeira prateleira: Para as vacinas que podem ser congeladas, como os 
imunobiológicos contra a poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola (triviral) e 
antiamarílica (FA); Na segunda prateleira: vacinas que não podem ser congeladas, 
como os imunobiológicos dupla adulto (dT), tríplice bacteriana (DPT), tetravalente, 
BCG, anti-hepatite B; Na terceira prateleira: podem ser colocados soros e caixas com 
vacinas bacterianas; colocar o termômetro de máxima e mínima na posição vertical, 
no centro da segunda prateleira; retirar a gaveta de legumes e no local dela colocar 
garrafas de água colorida, que ajudam a manter a temperatura no interior do 
refrigerador. (POLAKIEWICZ, 2019). 
 
É também, responsabilidade do enfermeiro, cumprir rigorosamente garantir, 
além da organização do congelador: A leitura do termômetro interno do refrigerador 
no início e final da jornada e registrar no mapa de temperatura; A utilização de tomada 
exclusiva para o refrigerador; Instalação do refrigerador fora de fontes de calor e 
distante 20 cm da parede; Que o refrigerador deve ser exclusivo para o 
armazenamento dos imunobiológicos; Que não se armazene qualquer produto na 
porta do refrigerador; O degelo a cada 15 dias ou sempre que necessário (nesse caso 
considera-se a camada de gelo no interior do congelador, a qual não deve ultrapassar 
a 0,5 cm); Que a porta da geladeira esteja vedada adequadamente; Que a gaveta de 
legumes fique sem tampa e preenchida com um número suficiente de garrafas com 
água e corante. (POLAKIEWICZ, 2019). 
 
Outras condições devem ser avaliadas pelo enfermeiro e medidas de proteção 
aos embriológicos devem ser tomadas, assim como, a gestão de pessoal que 
manipula o embriológico. A rede de frio é importantíssima para a eficácia do propósito 
da PNI. Nesse sentido, é indiscutível o papel do enfermeiro na segurança e a eficácia 
das vacinas, uma vez que ele é o profissional que garante a dispensação e o controle 
diante da população. 
“A conservação de imunobiológicos em nível local, principalmente nas UBSs, 
apesar de incontestável relevância, apresenta grandes problemas que podem por 
https://pebmed.com.br/sarampo-perguntas-e-respostas-para-enfermeiros/
https://pebmed.com.br/author/rafael-rodrigues-polakiewicz/
https://pebmed.com.br/author/rafael-rodrigues-polakiewicz/
10 
 
meio do enfermeiro serem sanados. A capacitação dos profissionais e 
conscientização da importância da rede de frios e cadeia de frios garante o objetivo 
do PNI. O enfermeiro como principal agente de processo pode ser agente de 
diminuição de custos relativo à perda dos imunobiológico e ainda contribuindo para o 
perfeito e seguro destino dos imunobiológicos. 
 
3.1 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 
Segundo o ROCHA et al., (2001)5, a geladeira pode deixar de funcionar por 
dois motivos: 
- Defeito técnico: os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas 
mantendo a temperatura recomendada de +2ºC a +8ºC, onde poderão permanecer 
até 24 horas. 
Corte de energia elétrica: nessa situação recomenda-se: Se a geladeira está 
em perfeito estado de funcionamento, apresentando variação de temperatura de +2°C 
a +4°C, deve-se mantê-la fechada por um período máximo de oito horas. O serviço de 
saúde deverá dispor de bobinas de gelo reciclável congeladas para serem usadas no 
acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas quando a interrupção do 
fornecimento de energia elétrica durar mais que oito horas. 
Em ambos os casos deverão ser tomadas providências para evitar a perda 
dos imunobiológicos acondicionados no mesmo; Caso a geladeira em uso não 
apresente um perfeito estado de funcionamento e sua temperatura variar entre +6°C 
e +8°C com frequência, a permanência dos imunobiológicos nesse equipamento não 
deverá ser por mais que duas horas e meia, a partir do início da falta de fornecimento 
de energia elétrica. Em situações em que o equipamento de refrigeração apresentar 
as condições acima mencionadas e não se tiver estimativa do tempo em que a energia 
elétrica permanecerá interrompida, o acondicionamento dos imunobiológicos em 
caixas térmicas, utilizando-se a devida técnica, deverá ser providenciado em umahora. 
Caso o defeito identificado não seja solucionado e a corrente elétrica não se 
restabeleça até o encerramento dos trabalhos da unidade de saúde, transferir as 
caixas térmicas com os imunobiológicos para o serviço de saúde mais próximo ou 
 
5 - ROCHA et al. Manual de Rede de Frio. Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 
80p. il. 1. Imunização I. Brasília. 3. ed. 
 
11 
 
para a instância regional. Recomenda-se que, na caixa de distribuição da força 
elétrica, seja identificada a chave responsável pela condução de energia para a sala 
de vacinação. 
Nessa chave deve-se colocar um aviso para que nunca seja desligada sem 
comunicar com antecedência ao responsável pelos imunobiológicos. É importante, 
também, manter a articulação constante com a empresa local de energia elétrica, a 
fim de ter informação prévia sobre eventuais cortes de energia. Nas situações de 
emergência, a instância central estadual ou regional da Rede de Frio (secretaria 
estadual ou órgão regional de saúde) necessita ser informada sobre as circunstâncias 
em que essas situações ocorreram, para tomar providências de acordo com a 
ocorrência. Quando a temperatura da geladeira ultrapassar +8°C os imunobiológicos 
deverão ser colocados sob suspeita, (grifo nosso). 
 
3.1.2 Imunobiológicos sob suspeita 
A manutenção da qualidade do imunobiológico, desde a sua produção até o 
momento em que ele é administrado, deve ser uma constante preocupação daqueles 
que distribuem, recebem e utilizam esses produtos. (ROCHA ET AL, 2001). Os 
imunobiológicos devem ser constantemente examinados para se verificar, se não há 
presenças de substâncias estranhas ou alterações da cor e da consistência do 
produto. Além disso, é importante se verificar as condições de conservação do 
estoque, no transporte e na utilização dos imunobiológicos, bem como elevação da 
temperatura da vacina superior a +8°C, ainda segundo Rocha et al (2001). 
 
Quando um imunobiológico é colocado sob suspeita deve ser submetido a 
processos de análise e/ou reteste. Será necessário o preenchimento correto 
do formulário para Avaliação de Imunobiológicos sob Suspeita, o qual deverá 
ser enviado pela Coordenação Estadual do PNI à Coordenação Geral do 
Programa Nacional de Imunizações. Esta, por sua vez, avaliará a situação de 
suspeita recomendando ou não o reteste (processo bastante dispendioso), 
ou indicar a autorização para utilização ou descarte do imunobiológico. 
 
Ao ser colocado um imunobiológico sob suspeita, até decidir sobre o reteste 
ou não, Rocha et al (2001) recomenda as seguintes providências. 
 
Suspender de imediato a utilização do imunobiológico, mantendo-o sob 
refrigeração adequada; • identificar o imunobiológico sob suspeita, 
registrando o número do lote, procedência, quantidade, data da validade do 
lote, local e condições de armazenamento; registrar o problema identificando 
a causa no formulário padronizado de Avaliação de Imunobiológicos sob 
12 
 
Suspeita; contatar a rede de frio imediatamente superior (local para o 
municipal, regional ou estadual, de acordo com a situação do estado); o 
imunobiológico sob suspeita poderá ser remetido à instância imediatamente 
superior, devidamente acondicionado em caixas térmicas e acompanhado do 
documento de devolução, assinado pelo responsável (no caso de falta de 
espaço nos armazenamentos, necessidade de acondicionamento adequado 
ou por determinação do coordenador estadual do PNI). 
 
A decisão final sobre a realização ou não de reteste dos imunobiológicos será 
de competência da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, 
especificamente nestes casos, as vacinas não poderão ser inutilizadas sem 
autorização por escrito da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações; 
Deve se aguardar o tempo de duração do reteste, no Instituto Nacional de Controle 
de Qualidade em Saúde – INCQS, que varia entre 45 e 90 dias, dependendo do 
imunobiológico. 
 
3.1.3. Inutilização dos imunobiológicos sob suspeita 
Muitas vezes o quantitativo de imunobiológicos sob suspeita não justifica a 
realização de reteste, outras vezes o resultado da reanálise orienta a não utilização 
do produto. Nesses casos, os imunobiológicos devem ter um destino adequado que 
será determinado pela Coordenação Estadual/ Regional do Programa. Alguns 
produtos são compostos por microorganismo vivos atenuados (vacinas contra: 
sarampo, poliomielite, febre amarela, tuberculose, etc.) e, por isso, constituem 
material biológico infectante que deve receber tratamento prévio antes de ser 
desprezado. 
Os compostos por produtos de bactérias e vírus mortos ou sintéticos obtidos 
por engenharia genética (as vacinas DTP, dT, DT, Hib, HB, etc.) não precisam receber 
tratamento especial antes de serem inutilizadas. O descarte de grandes volumes de 
imunobiológicos deverá ser feito através da Central Regional ou Estadual de 
Imunizações, com conhecimento, orientação e acompanhamento da Vigilância 
Sanitária e proceder conforme condições técnicas locais (incineração, autoclavagem, 
aterro, etc.) (ROCHA ET AL, 2001). 
 
Criação e padronização de formulários a serem preenchidos e utilizados em 
todas as instâncias de atuação da CGPNI, da unidade de saúde até a Central, 
cujo principal objetivo é o registro das informações referentes à 
movimentação quantitativa dos imunobiológicos, seringas e agulhas, registro 
do pedido de ressuprimento, e controle de temperatura e do cronograma de 
distribuição. Padronização obrigatória no plano nacional, de nomenclatura, 
13 
 
código e abreviatura dos imunobiológicos. Estabelecimento da periodicidade 
mensal, para o envio das informações referentes à movimentação 
quantitativa dos imunobiológicos. Objetivando atender às normas e 
procedimentos técnicos de verificação de temperatura no recebimento das 
vacinas (ROCHA, 2001). 
 
 
4. TRANSPORTE ENTRE AS DIVERSAS INSTÂNCIAS 
 
O transporte de imunobiológicos do PNI é realizado por diferentes vias: aérea, 
terrestre ou aquática, a dependendo da origem/destino, volume a ser transportado e 
facilidade da via em relação aos locais. Neste processo são de fundamental 
importância o controle da temperatura e outros aspectos que possam comprometer 
as características de origem do produto. 
Do Laboratório Produtor para Instância Nacional, no caso do transporte dos 
imunobiológicos produzidos em outros países são feitos exclusivamente por via aérea 
até o terminal alfandegário do Rio de Janeiro/RJ, de onde são transferidos para a 
Cenadi (Instância Nacional) por via terrestre, em veículo frigorífico. Os transportes 
realizados a partir de laboratórios nacionais acontecem por via terrestre ou aérea. Ao 
longo de todo o trajeto são utilizados dispositivos de monitoramento eletrônico de 
temperatura, geralmente, data loggers, os quais permitem a programação e geração 
de gráficos das temperaturas alcançadas. 
Esses produtos, recebidos a partir do laboratório produtor, são 
acondicionados à temperatura adequada de acordo com o imunobiológico (-25ºC a -
15ºC ou entre +2ºC e +8ºC). Na chegada do produto à Instância Nacional, é realizada 
a avaliação das remessas por meio de um protocolo (Anexo C – Formulário de 
Detalhamento de Carga) que considera a conferência dos produtos, a análise dos 
registros de temperatura de momento e de percurso, do veículo e da carga, a 
documentação da carga, responsável pelo transporte, entre outros itens de 
qualificação do recebimento. (Manual de Rede de Frios, Ministério da Saúde, 2013)6. 
 
 
6 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. Manual de rede de frio / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
 
 
14 
 
Duranteo transporte de vacinas deve-se levar em consideração: da instância 
nacional para a estadual; O transporte da instância nacional para a estadual é 
realizado por via terrestre, em veículo refrigerado, ou via aérea. Utilizam-se 
companhias transportadoras organizadas e responsáveis, com pessoal preparado e 
horários pontualmente estabelecidos. O transporte via terrestre é realizado em veículo 
refrigerado próprio da Cenadi. Onde minimizam-se os riscos de ocorrência de danos 
aos imunobiológicos, provocados por atrasos ou esquecimentos em áreas não 
refrigeradas. 
Da instância estadual para a regional/municipal, o transporte da instância é 
realizado por via terrestre, em veículos próprios do serviço público ou particulares. Em 
situações em que a distância entre as instâncias e/ou de clima quente, geralmente 
são utilizados veículos climatizados, com o propósito de garantir a boa qualidade dos 
imunobiológicos. O transporte fluvial quando é realizado através de embarcações 
particulares, a duração da viagem é mais longa. 
Na instância nacional para a estadual, o transporte dos imunobiológicos é 
realizado, utilizando-se caixas térmicas de poliestireno expandido, nas quais os 
imunobiológicos são devidamente acondicionados e as caixas transportadas por via 
aérea ou terrestre em veículo climatizado. 
O acondicionamento dos imunobiológicos durante o transporte, leva em conta 
a temperatura de conservação e o tempo previsto para o deslocamento. Nas caixas 
térmicas utilizadas para o transporte dos imunobiológicos conservados a -20ºC é 
empregado gelo seco (CO2) em quantidade compatível com o tempo de 
deslocamento e o volume a ser transportado. Nas caixas térmicas utilizadas para o 
transporte dos imunobiológicos conservados entre +2ºC e +8ºC é empregada bobina 
de gelo reciclável7. 
 
 
7 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. Manual de rede de frio / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 
 
 
15 
 
 
Figura 3 - Transporte de imunobiológicos 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Programa Nacional de Imunização (PNI), foi criado em 1973, tendo 
adquirido excelência comprovada internacionalmente no que concerne a questão da 
saúde pública, sendo citado inclusive, como referência mundial. Sua missão é suprimir 
ou manter sob controle as doenças que podem ser erradicadas ou mantidas sobre 
controle por meio de imunização. Em 1977, teve início os cuidados com a conservação 
dos imunobiológicos desde sua produção até o momento da administração, 
denominado Cadeia de frio - construída em uma estrutura técnico-administrativa que 
inclui normatização, planejamento, avaliação e financiamento, cuja nomenclatura é 
“Rede de frio”. 
A rede de frio trata-se do processo um amplo sistema de alta complexidade, 
com estrutura técnico-administrativa sob o comando do Programa Nacional de 
Imunização. Conceitua-se como Rede de Frio, o processo de recebimento, 
16 
 
armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos 
imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Esse processo de 
refrigeração assegura manter as boas condições de utilização das vacinas, que são 
produtos termolábeis, podendo perder suas propriedades imunizantes quando 
expostos às temperaturas inadequadas. 
A refrigeração é um tipo de conhecimento humano existente desde a época das mais 
antigas civilizações. Foi através do povo chinês, antes de Cristo, que retirava o gelo 
natural das superfícies dos rios e lagos congelados no inverno e o preservava com a 
finalidade de conservar produtos de consumo. Este processo de resfriamento, por 
meio de gelo e neve. Em meados de 1600, houve um grande avanço da técnica de 
refrigeração, devido à obtenção de temperaturas mais baixas por meio da mistura de 
gelo e sal, mais tarde aprimorada, com a produção por sistema mecânico, para 
garantir o gelo nas épocas de maior calor. 
A primeira fábrica de gelo que se tem conhecimento foi experimentada na 
Inglaterra, em 1775, surgindo nesta época o uso das geladeiras, armários dotados de 
isolante térmico alimentados por blocos de gelo. Contudo, o primeiro sistema 
mecânico de fabricação de gelo, que constituiu a base dos atuais sistemas de 
refrigeração por compressão, surgiu apenas em 1834, nos Estados Unidos. Em 1918, 
após a descoberta da eletricidade por Thomas Edison, a Kelvinator Company, dos 
Estados Unidos, introduziu no mercado o primeiro refrigerador doméstico automático 
movido à energia elétrica, produzido em pequena escala. 
Ainda neste ano, a General Electric, utilizando os métodos de produção de 
Henry Ford, começa a fabricar geladeiras em larga escala. No Brasil, as primeiras 
geladeiras surgiram em 1930, e, somente em 1950, inicia-se a produção de geladeiras 
em larga escala. Em 1973, o Programa de Imunizações brasileiro adota estas 
geladeiras de uso doméstico como solução para refrigeração e conservação dos 
imunobiológicos da Rede de Frio. 
O presente estudo objetiva a análise, o conhecimento e as práticas sobre a 
conservação e manuseio da Rede de Frio realizadas por profissionais de Enfermagem 
em salas de vacinação, incluindo nas Unidades Básicas de Saúde. Destaca-se como 
um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. A abordagem empírica baseia-se 
em pesquisa bibliográfica. Destaca-se que não deve haver descuidos no que tange as 
estratégias de enfrentamento, supervisão, avaliação, manutenção e monitoramento. 
 
17 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Manual de Rede de Frio. 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf> 
Acesso em: 28 Out 2020 
 
 
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Manual de rede de frio / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 4. ed. – 
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:< 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf> Acesso em: 28 
Out 2020 
 
- CURADO, Ana Carolina Castro. Tópicos especiais em enfermagem I. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. 168 p. Disponível em< 
http://www.santaisabel.com.br/upl/pagina_adicional/Download_-
_TOPICOS_ESPECIAIS_EM_ENFERMAGEM_I-03-11-2019_09-43-48.pdf> Acesso 
em: 28 Out 2020 
 
FEMAMA. Entenda a importância e funcionamento do Sistema Único de Saúde 
(SUS). Disponível em:<https://www.femama.org.br/site/br/noticia/entenda-a-
importancia-e-funcionamento-do-sistema-unico-de-saude-sus-
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GQBeRKl48sAoGXErVGDBoCum4QAvD_BwE> Acesso em: 29 Out 2020 
 
 
- Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama. 
Entenda a importância e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Disponível em: <https://www.femama.org.br/site/br/noticia/entenda-a-importancia-e-
funcionamento-do-sistema-unico-de-saude-sus-
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GQBeRKl48sAoGXErVGDBoCum4QAvD_BwE> Acesso em: 29 Out 2020 
 
 
Núcleo Estadual do Rio de janeiro. Conheça a Cenadi. Disponível 
em:<http://www.nerj.rj.saude.gov.br/internet/?page_id=133> Acesso em: 29 Out 2020 
 
 
POLAKIEWICZ, Rafael . Portal Pebmed. A importância do Enfermeiro no controle 
e qualidade da Rede e Cadeia de Frio. Disponível em: <https://pebmed.com.br/a-
importancia-do-enfermeiro-no-controle-e-qualidade-da-rede-e-cadeia-de-frio/> 
Acesso em: 29 Out 2020 
 
ROCHA et al. Manual de Rede de Frio. Ministério da Saúde: Fundação Nacional de 
Saúde; 2001. 80p. il. 1. Imunização I. Brasília. 3. ed. Disponível em:< 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf> Acesso em: 29 Out2020 
 
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http://www.nerj.rj.saude.gov.br/internet/?page_id=133
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