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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
Resenha Crítica de Caso 
Diego Maia Pereira
Trabalho da disciplina Direito Internacional
 		 Tutor: Profª. Mestra Caroline Brito 
MACAPÁ-AP
2020
4
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS NA PANDEMIA
TEXTO DE REFERÊNCIA:
1. ESTADO EXCEÇÃO: UMA AFRONTA E/OU UMA MITIGAÇÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS?
O Estado de exceção é uma situação oposta ao Estado democrático de direito, decretada pelas autoridades em situações de emergência nacional, como agressão efetiva por forças estrangeiras, grave ameaça à ordem constitucional democrática ou calamidade pública. Caracteriza-se pela suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais, que proporcionam a necessária eficiência na tomada de decisões para casos de proteção do Estado (BRANCO, 2009).
Em tempos de pandemia causada pelo coronavírus (COVID-19) diversas medidas restritivas no tocante aos direitos de liberdades foram tomadas pelos Chefes de Estado para combaterem o avanço da pandemia.
Nesse contexto, no momento em que as condições de vida estão sendo duramente afetadas, e, com isso, também a capacidade de o Direito reagir de modo ao mesmo tempo eficaz e constitucionalmente consistente, às diversas, complexas e urgentes demandas que gravitam em torno da contenção e combate à pandemia, os direitos fundamentais de liberdades, mais vulnerável a restrições, são postos à prova pela causa da saúde pública (SARLET e NETO, 2020).
Em face disso, por meio de uma resenha crítica, analise e argumente em que medida a necessidade de adoção de providências excepcionais de combate à pandemia justifica a restrição a direitos fundamentais e outros princípios constitucionais.
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS NA PANDEMIA
1. INTRODUÇÃO
Inquestionávelmente, estamos passando por um período inesperado e aterrorizantes, o qual por vontade própria nos faz ficar em isolamento social, de certa forma, a “afronta” aos direitos fundamentais tem partido muitas vezes dá própria vontade do povo.
2. DESENVOLVIMENTO
Embora muitas pessoas achem ruim o isolamento social, mas nos tempos atuais, não há outra medida tão eficaz para o combate ao COVID-19 quanto essa. Acontece que ainda não entenderam que estamos passando por um momento de Estado de calamidade, em que todo lugar do país a contaminação por essa doença já se tornou uma contaminação comunitária.
Vale ressaltar que muitas pessoas ao sair de casa quando necessário, não estão usando as máscaras, e quando usam, é de modo indevido, e recentemente os internautas espalharam nas redes de comunicação digital uma imagem em que demonstrava o uso correto das mascaras e de quem usava, ou seja, se uma pessoa infectada usando mascara falasse com outra não infectada que também não estava usando máscara, o risco de contagio é muito ALTO. 
Ou seja, por mais que estejamos por todas essas turbulências na área da saúde, ainda há muitas pessoas que não levam a sério as medidas impostas pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Trazendo para área do Direito, o melhor a se fazer é ir de encontro aos princípios fundamentais, é melhor ir de encontro ao direito de iir e vir, pois assim estará se ferindo somente uma norma, e não uma vida, ou quem sabe até a morte dessa vida. Outrora foram flexibilizadas as medidas de fiscalização da Lei de Responsabilidade Fiscal e Lei de Diretrizes Orçamentarias, por que então não flexibilizar os direitos fundamentais? Infelizmente os brasileiros ainda não entenderam que o risco dessa doença está fora de casa.
3. CONCLUSÃO
Contudo, se as medidas fossem respeitadas, atualmente não existiriam tantos
casos confirmados tampouco casos de morte. Mas acontece que no Brasil, não se tem um representante que impõe medidas seguras que trouxessem consequencias para aqueles que saíssem de casa sem necessidade. Claro, o que se esperar de um Presidente que sai de casa para passear de moto aquática em plena Pandemia? 
	Infelizmente as pessoas não estão levando a sério o real problema que estamos enfrentando, portanto, para isso, as medidas como isolamento social, uso de máscara, manter-se sempre bem higienizado e sair de casa somente quando necessário, deveriam ser mais aplicadas pela sociedade, assim como deveria ser decretado o "lockdown” (bloqueio total), talvez assim os números de casos confirmados e morte reduzissem. 
	Por fim, a prevalência de direitos deve ser sempre aquela que visa o bem a todos, no caso o confinamento, isolamento imposto a todos, em busca de resguardar a saúde pública e a vida.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: 
1. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
2. Orientações da OMS para prevenção da COVID-19. O que posso fazer para me proteger e evitar transmitir para outras pessoas? Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/covid-19-oms/. Acesso em: 14/ 05/2020.
3. STF confirma flexibilização da LRF e da LDO na pandemia. Disponível em: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/05/14/stf-confirma-flexibilizacao-da-lrf-e-da-ldo-na-pandemia.ghtml. Acesso em: 14/05/2020
4. Após cancelar churrasco, Bolsonaro passeia de moto aquática em lago de Brasília. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/apos-cancelar-churrasco-bolsonaro-passeia-de-moto-aquatica-em-lago-de-brasilia-24419886. Acesso: 14/05/2020

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