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MICROBIOTA NORMAL DOS ANIMAIS _ Curso de Medicina Veterinária

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07/04/2020 MICROBIOTA NORMAL DOS ANIMAIS | Curso de Medicina Veterinária
cursomedicinaveterinaria.blogspot.com/2011/12/microbiota-normal-dos-animais.html 1/2
É constituída por um grande número de microrganismos, em especial bactérias, que são adquiridas logo após o
nascimento. São microrganismos comensais que habitam a pele, cavidades em contato com a superfície e trato
digestório. Alguns são essenciais para a vida do indivíduo, mas podem tornar-se patogênicos.
Funções: Barreira inata, barreira contra flora microbiana patogênica, produção de alguns nutrientes essenciais
para o hospedeiro (vitamina K). Alguns participam no metabolismo de alguns alimentos.
Relação entre Flora normal e Hospedeiro
Vivem em Simbiose (juntos).
Comensalismo: Relação simbiótica onde um dos organismos é beneficiado e o outro não é afetado.
Corinebactérias (olho) e microbactérias saprofíticas (ouvidos e genitais externos).
Mutualismo: Tipo de simbiose que beneficia ambos os organismos. E. Coli (I.G.) – sintetizam vitamina k e
vitamina B.
Parasitismo: Um organismo se beneficia à custa do outro (bactérias causadoras de doenças).
Membros representantes da flora normal por região do corpo do hospedeiro
Pele: A maioria dos microrganismos em contato direto com a pele não se torna residente, pois as secreções das
glândulas sudoríparas e sebáceas possuem propriedades antimicrobianas.
Olhos (conjuntiva): A conjuntiva é uma continuação da pele, ou membrana mucosa, que contém basicamente a
flora encontrada na pele.
Nariz e garganta (Sistema Respiratório Superior): Embora alguns membros da flora normal sejam patógenos
potenciais, sua capacidade de causar doença é reduzida pelo antagonismo microbiano.
Boca: A umidade abundante, calor e presença constante de alimento tornam a boca um ambiente ideal, que
sustenta populações microbianas muito grandes e diversas na língua, nas bochechas, nos dentes e na gengiva.
Intestino grosso: O intestino grosso contém o maior número de microrganismos residentes no corpo, devido à
umidade e aos nutrientes disponíveis.
Sistema urogenital: A uretra inferior, em ambos os sexos, possui uma população residente; a vagina tem sua
própria população de microrganismos tolerantes ao ácido, devido à natureza de suas secreções.
Microbiota do trato digestivo
A flora microbiota da boca é semelhante na maioria dos animais.
A superfície bucal, língua e dentes apresentam microrganismos aeróbicos facultativos e obrigatórios. O sulco
gengival apresenta anaeróbicos obrigatórios, enquanto a saliva e o esôfago apresentam a mistura de
anaeróbicos e aeróbicos, facultativos e obrigatórios.
Fatores que desequilibram a microbiota intestinal
Drogas antimicrobianas
Deficiência de imunidade – AIDS / USO DE CORTICOIDES
Stress
Defesas do trato digestivo
Saliva
PH baixo
Bactérias comensais
Peristaltismo
Tecido linfoide associado
Microbiota do sistema respiratório
A flora residente limita-se às fossas nasais e faringe. Seus patógenos variam com o hospedeiro. 
Formas de defesa:
Cílios nas narinas
Reflexo espirro e tosse
Secreções traqueobrônquias (lisozima, etc)
Atividade mucociliar
Macrófagos alveolares
Tecido linfoide associado
Microbiota do trato urinário
Uretra distal, genitália externa e períneo: flora residente (anaeróbicos comensais, principalmente G- não
esporulados) e transitória (provenientes do reto e períneo, responsáveis por 85-90% dos casos de bacteriúria em
cães).
Defesas do trato urinário
Flora microbiana
Fluxo de urina
Revestimento mucoso do epitélio
Descamação epitelial
Propriedades antimicrobianas da urina
Flora residente: Desde regiões externas até cérvix. Constituída por anaeróbicos obrigatórios e aeróbicos
facultativos. Algumas espécies podem contaminar o útero:
07/04/2020 MICROBIOTA NORMAL DOS ANIMAIS | Curso de Medicina Veterinária
cursomedicinaveterinaria.blogspot.com/2011/12/microbiota-normal-dos-animais.html 2/2
Streptococcus zooepidemicus – endomite em éguas.
Arcanobacterium pyogenes eFusobacterium necrophorum – Piometria em vacas.
e. coli – Piometria em cadelas.
Nos machos, a flora residente se encontra no prepúcio e uretra distal.
Defesas do trato genital
PH ácido
Flora residente
Influência hormonal
Anticorpos (IgA)
Microbiota da pele
Flora limitada às camadas epidérmicas superficiais e às porções distais dos ductos glandulares e folículos pilosos,
com densidade maior nas áreas úmidas e protegidas.
flora residente: Predominancia de G+ (Staphylococcus), Acinobacter (principal G-) e Malassezia spp.
Flora transitória: Staphylococcus, Streptococcus e B hemolíticos (cães e gatos). E. coli, Proteus mirabilis,
Entercoccus. 
Bactérias transitórias Características
Adquirem-se do meio ambiente;
Facilmente removidos pela limpeza;
Não se multiplicam sobre a superfície da pele.
E. coli
Proteus mirabilis
Corynebacterium sp
Bacillus sp
Pseudomonas sp
Bactérias residentes Características
Micrococcus sp Vivem e se multiplicam sobre a pele normal. 
Se fixam nos espaços intercelulares epidérmicos e 
próximos dos aos folículos pilosos inibem 
a colonização dos organismos patogênicos.
Podem ser reduzidos numericamente, 
mas não eliminados por antibióticos.
Estabelecem simbiose nas populações bacterianas mistas.
Staphylococcus intermedius
Staphylococcus haemoliticus
Acinobacter sp
Bactérias patogênicas Características
Staphilococcus intermedius Diretamente envolvidas nas patogenias de lesões.
 São bactérias patogênicas primárias que iniciam a enfermidade.
Staphilococcus aureus São bactérias patogênicas secundárias 
que em geral não iniciam enfermidade,
 mas contribuem no processo patológico.Micobacterium
Mecanismos de defesa da pele
Barreira física: descamação
Barreira biológica: microrganismos e células de Langerhans
Barreias químicas: PH ácido, ácido lático, lisozima, ácidos graxos insaturados
http://3.bp.blogspot.com/-MJmTDT0snn4/Tvt03icxk1I/AAAAAAAAAY4/UzjiDY5B_lQ/s1600/shshs.jpg

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