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Nome : Mickael Lelis de Oliveira, Everton dos Santos Silva. Administração prática de um ambiente de videoconferências O que e videoconferência? TRANSMISSÃO de IMAGEM e VOZ entre dois ou mais locais separados fisicamente, porém ligados em rede. · Comunicação em tempo real entre grupos de pessoas · Trabalho cooperativo · Compartilhamento de informações, imagens, planilhas, documentos · Elimina as barreiras da distância geográfica HISTÓRICO · 1970 – PICTUREPHONE - Primeiro telefone com imagens – AT&T · 1973 – Network Voice Protocol – Surge os primeiros protocolos para tratamento da transmissão de voz em pacotes digitais · 1981 – Packet Video Protocol · 1982 – Recomendações H120 - Codificação de vídeo (precursora do H320) · 1990 – Recomendações H320 – Voltada à videoconferência. A partir de 1990 várias outras recomendações e padrões para regulamentar os sistemas de videoconferência. Surgem os primeiros sistemas de videoconferência · 1991 – Primeira videoconferência (áudio e vídeo) utilizando H261 · 1993 – Sistema de vídeo-conferência CU-SeeMe multiponto p/ Macintosh · 1996 – Primeira versão do H323. Lançado primeira versão do NetMeeting · 1998 – Segunda versão do H323 e primeira versão do MPEG-4 · 1999 – Lançada terceira versão do H323 e segunda versão do MPEG-4 H323 – Possibilitou o desenvolvimento de inúmeras soluções de software devido a padronização adotada pelos diversos fabricantes tanto de hardware quanto de software. SERVIÇOS DE VIDEOCONFERÊNCIA · COMUNICAÇÃO – Utilização do sistema de videoconferência em sua essência (comunicação interpessoal) · COLABORAÇÃO – Participantes além de se comunicarem, utilizam recursos para o trabalho em conjunto, compartilhando documentos, planilhas e imagens CLASSIFICAÇÃO: De acordo com a dinâmica estabelecida Comunicação 1:1 Comunicação 1:n Comunicação n:n De acordo com as mensagens (chamadas) enviadas na rede: Ponto-a-ponto Multiponto unidirecional Multiponto bidirecional TIPOS DE SISTEMAS DE VÍDEO-CONFERÊNCIAS Classificação de acordo com a plataforma utilizada: Appliance Systems: Hardware e software específicos. Soluções mais robustas, confiáveis e seguras. PC Based Systems: Utiliza computadores PC com sistemas operacionais convencionais e softwares aplicativos para vídeo-conferência. São mais simples e baratas que as soluções baseadas em appliance. De acordo com a aplicabilidade: Sistemas de sala (Sistemas de grupo) – Desenvolvido para utilização em grupos de usuários. Geralmente estão presentes em empresas. Sistemas de mesa (desktop) – Desenvolvidos para uso individual. Apresentam menor custo que os sistemas de sala. ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE VIDEOCONFERÊNCIA Codificação, decodificação e compreensão – COdificador/DECodificador. Algoritmos de compressão – melhores taxas de transmissão. CODEC – Gerenciamento da VC, chaveamento de imagens Transmissão e recepção – MOdulador/DEModulador – Pacotes com informações de áudio e vídeo Equipamentos de Áudio e Vídeo - Várias Câmeras, DVD, TV LCD, microfones de mesa, etc. Estação de apresentação – Microcomputador com saída S-Vídeo ou Vídeo Composto INFRAESTRUTURA O princípio básico de um sistema de videoconferência é a troca de informações de dados, imagens, vídeos ou áudio entre os participantes. Para isso é necessário que os terminais estejam CONECTADOS A UMA REDE e as inúmeras redes devem estar CONECTADAS ENTRE SI. INFRA-ESTRUTURA - PONTO CRUCIAL PARA VIDEOCONFERÊNCIA Equipamentos Padrões de funcionamento Conectividade Velocidade das conexões PADRÕES E PROTOCOLOS No início da informática haviam diversos tipos de computadores, porém, cada um com o seu sistema de operação e comunicação. Surgiu então a necessidade de criar padrões e protocolos de forma a permitir a comunicação e funcionamento de sistemas entre equipamentos diferentes. Hoje temos no Ethernet e TCP/IP os protocolos de comunicação mais difundidos mundialmente. Alguns exemplos de organizações “padronizadoras”: ABNT : Ass. Brasileira de Normas Técnicas CREA : Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura IEEE : Institute of Electrical and Electronic Engeneers IETF : Internet Engeneering Task Force Exemplos de Padrões: IEEE 802.3 - Ethernet IEEE 802.3u - Fast Ethernet IEEE 802.3z - Gigabit Ethernet IEEE 802.11 – Redes sem fio (wi-fi) Na videoconferência ocorreu da mesma forma. Os primeiros fabricantes produziam soluções proprietárias que não interromperam entre os diversos fabricantes. Surgiu então a proposta de padronização através do ISDN e H.323. Com a evolução tecnológica vieram o Ethernet, TCP/IP e SIP. PROTOCOLOS E PADRÕES PARA VÍDEO-CONFERÊNCIA Como vimos anteriormente, a videoconferência utiliza basicamente os protocolos Ethernet, H.320, TCP/IP, H.323 e SIP. PROTOCOLOS E PADRÕES PARA VIDEOCONFERÊNCIA A recomendação H.323 especifica componentes, protocolos e procedimentos para prover a comunicação multimídia entre redes. · Protocolos de Controle de Mídia: RTP, RTCP · Protocolos Sinalização Controle: H.225, H.245 · Protocolos de Aplicação: T.120, V.150, T.38 REQUISITOS PARA TRANSMISSÃO MULTIMÍDIA Para evitar problemas como ruídos, cortes ou paralisações durante a videoconferência, deve-se atentar à alguns requisitos para a transmissão do tráfego multimídia (áudio, vídeo e dados) · Latência · Jitter · Largura de banda · QoS Videoconferência - Desejável baixa latência e jitter SALAS DE VIDEOCONFERÊNCIA O sucesso de uma videoconferência inicia-se no projeto da sala que será utilizada. Vários fatores devem ser observados e que determinarão as características da sala como veremos a seguir: NATUREZA DA SALA: A natureza da sala deve descrever o propósito da videoconferência. Uma sala designada para videoconferência médica pode exigir equipamentos especializados mas também são mais confiáveis, seguras e com uma operação mais fácil em virtude da sala ser dedicada a um propósito. Já as salas multi-propósito fornecem flexibilidade, mas podem apresentar problemas técnicos e logísticos devido a montagem e configuração do equipamento a ser adotado. PÚBLICO-ALVO: A personalização do ambiente com características e necessidades especiais são determinadas com uma boa descrição do público-alvo. MOBILIÁRIO: A ergonomia deve prevalecer, designando os tipos de cadeiras, mesas e outros móveis necessários para a acomodação dos equipamentos e o público-alvo. A padronização do mobiliário é importante não só esteticamente, mas também de forma a facilitar, para o equipamento de videoconferência, a digitalização/codificação do vídeo. LAYOUT: Também fundamental para a determinação do mobiliário e equipamentos, o layout a ser adotado. A disposição do público-alvo determinará o mobiliário e a quantidade e característica dos equipamentos. EQUIPAMENTOS: Existe uma enorme variedade de equipamentos de videoconferência como também dos demais equipamentos acessórios como os equipamentos de áudio, câmeras, televisores, projetores, câmeras de documento e sistemas de automação. A qualidade dos equipamentos deve ser cuidadosamente avaliada, pois a diferença de qualidade entre um microfone sem fio de R$100,00 e de R$1.500,00 é proporcional a valor. · AMBIENTE FÍSICO: Designa o uso apropriado dos componentes físicos da sala, ou seja: iluminação, acústica e climatização. · A iluminação pode dar um ar de dramaticidade ou suavidade a um ambiente conforme a sua utilização. O sistema deve ser bem avaliado em função dos requisitos de iluminação mínimos exigido pelo sistema de captura (câmeras) e pelo sistema de projeção. · O áudio pode comprometer totalmente uma vídeo-conferência. Mesmo sem o vídeo é possível manter conversação com quem está no outro lado, mas sem áudio ou com áudio dessincronizado do vídeo ou ininteligível é praticamente impossível manter uma conversação. A acústica da sala também deve ser cuidadosamente avaliada. · O sistema de climatização também deve ser corretamente dimensionado de forma a garantir o conforto dos participantes. A temperatura e umidade do ar também interferem sensivelmente na acústicado ambiente. Para a realização de uma videoconferência, existem alguns procedimentos básicos que devem ser seguidos como a reserva da sala, equipamentos, gerenciamento, contato com os participantes dentre outros que veremos em detalhes. PRÉ-CONFERÊNCIA: São estipulados o assunto, participantes, data e hora da videoconferência e os locais que participaram da videoconferência. AGENDAMENTO: São procedimentos como a reserva da sala, equipamentos, link de comunicação com banda suficiente para atender aos requisitos da videoconferência, equipe de suporte e operação em cada localidade. Nesta etapa também pode ser realizado um teste entre todos os sites para garantir a compatibilidade dos recursos e viabilizar a VC. INÍCIO E TÉRMINO: Estabelece a seqüência em que os participantes acessem a videoconferência. Após todos estarem conectados iniciar o coordenador fará as considerações específicas sobre a condução da videoconferência e ao seu final a seqüência de desconexão se necessário. GERENCIAMENTO: A videoconferência normalmente possui um coordenador que é o responsável pela condução da sessão bem como um operador responsável pela parte técnica que fará a seleção da câmera, controle dos microfones, etc. NETIQUETA NA VIDEOCONFERÊNCIA Além das questões abordadas anteriormente, ainda existem recomendações de “boas maneiras e etiqueta” que fazem a diferença para o bom andamento da videoconferência. MICROFONE: Deve estar sempre no modo “mute”, sem som. Esta prática evita que sistemas de localização por voz alternam o vídeo de quem estava com a palavra para alguém que estava conversando com alguém no mesmo recinto. Ruídos e sons ambiente também são transmitidos e portanto consumidores de banda. ESTILO DE FALA: Como a comunicação é entre pessoas que estão distantes geograficamente, existirá um delay que poderá atrapalhar a conversação, nestes casos evitar a repetição e aguardar o retorno de quem está participando. A frase “Você está me ouvindo?” é frequentemente empregada sem necessidade. POSSE DA PALAVRA: Se a videoconferência possuir um coordenador, respeitar a concessão da palavra por ele, senão, utilizar o bom senso ao solicitar a palavra, utilizar alguma sinalização de que você deseja a palavra. VESTIMENTA: A utilização de roupas com cores sólidas e sóbrias facilita o trabalho dos equipamentos de videoconferência e câmeras. Roupas reluzentes e muito estampadas além de consumirem maior recurso de processamento, muitas vezes podem chamar muita atenção e parecer distorcidas para os sites remotos. Referências SILO.TIPS. OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO PRÁTICA DE SISTEMAS DE VIDEOCONFERÊNCIA , 19 de abr. 2017. Disponível em: https://silo.tips/download/operaao-e-administraao-pratica-de-sistemas-de-videoconferencia. Acesso em: outubro 2020.
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