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Etnocentrismo e Relativismo Cultural

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Etnocentrismo ou Relativismo Cultural 
 
Etnocentrismo é o ato da pessoa colocar sua cultura no centro e considerar que ela é 
mais importante que qualquer outra cultura, ou mais correta que as demais. 
 
O etnocentrismo se mostra tão prejudicial pelo fato de não haver uma preocupação 
em compreender uma cultura diversa da daquela que se conhece. Portanto, uma 
cultura em contato com a outra pode acarretar estranhamentos que chegam a causar 
conflitos, ou por falta de compreensão, ou por uma se achar superior à outras. 
 
Podemos mencionar como exemplo de etnocentrismo o que ocorreu na colonização 
do Brasil quando os portugueses chegaram aqui impondo sua cultura sobre a cultura 
dos povos indígenas que aqui já habitavam. Como os índios foram bastante 
resistentes, gerou-se diversos conflitos, desde os mais simples como os estereótipos, 
até genocídios de alguns desses povos que não aceitavam sujeitar-se a cultura nova. 
 
Podemos mencionar também, caso clássico na história do mundo, o nazismo. A 
Alemanha passará a ser regida por um governo democrático, o que aborreceu muitos 
que se consideravam da classe mais alta, como Burgueses, empresários e o clero. 
Não conformados, se juntaram ao partido nazista e junto a extrema direita trouxe de 
volta ao país um regime conservador. Mais a frente, Hitler toma o comando do partido 
nazista e em 1933 e passa a perseguir pessoas que considerava ser inferior devido à 
sua cultura, como os Judeus, já citados, além dos ciganos e eslavos ou outros grupos 
considerados também inferiores pelos nazistas. 
 
Nos dias de hoje podemos ver muitos conflitos culturais, principalmente no Brasil em 
decorrência dessa vasta miscigenação. Vivemos em uma sociedade onde o 
preconceito etnocêntrico está instalado, observados na intolerância religiosa, por 
exemplo, ou até mesmo em estereótipos criados para ofender alguém, tais como, a 
pessoa que se veste mal são “paraíbas”, ou quem vai a praia de bermuda “só poderia 
ser paulista”.

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