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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MARCELLE DE SANTANA ALMEIDA A ECONOMIA CHINESA ITAMARAJU 2020 Pesquisa de conclusão da atividade proposta pelo professor da disciplina de Comércio Exterior apresentada ao curso de Administração, 2° semestre 2020.2 da FACISA, como requisito parcial para a graduação da disciplina de Comércio Exterior. MARCELLE DE SANTANA ALMEIDA A ECONOMIA CHINESA ITAMARAJU 2020 A CHINA Para entender como a China se tornou o que é hoje, é preciso voltar, pelo menos até 1949, onde o líder revolucionário e, posteriormente, Presidente da República Popular da China, Mao Tsé-Tung, liderou um movimento de guerrilhas comunistas que vinham perseguindo o governo republicano da China desde os anos de 1920. Em ruínas, o partido nacionalista, Kuomintang, que esteve no poder entre 1912 e 1949, foi sendo dizimado diante do avanço comunista liderado por Mao, mesmo depois de resistir a guerras civis, à invasão japonesa e á segunda guerra mundial. Logo proclamou-se uma nova República Popular da China, comunista, liderado por Mao, que deu início a uma série de mudanças profundas que levariam essa nova China a enormes conquistas e, também, a grandes desastres. Buscando se fortalecer dentro e fora da China, em 1964, o país concluiu com êxito seu primeiro teste de uma bomba nuclear, alcançado com a ajuda dos soviéticos. Nos anos seguintes, o regime colocaria o seu primeiro satélite no espaço. Com o crescimento tecnológico e forte exigência de disciplina, coesão e compromisso, a China foi embalada por resultados positivos que começou a alcançar a partir de 1960. Em 1978, Deng Xiaoping foi aclamado secretário-geral do Partido Comunista da China (PCCh), dando início a um período de muitas transformações políticas e econômicas. A principal delas foi a mudança de um modelo econômico de planificação centralizada para o que muitos chamam de “Socialismo de Mercado”. Nesse modelo, o Estado continua tendo grande controle sobre a economia, em relação às metas de longo prazo e à visão estratégica, mas admite que certos setores sejam explorados por entes privadas. Após altos e baixos, em 2013, Xi Jinping assumiu o posto de secretário-geral do PCCh, marcado pela consolidação do poder chinês em nível global, retomando antigas reivindicações territoriais do sudeste asiático e criando um programa que pretende ligar o mundo por meio de novos portos, aeroportos e estradas construídas pela China ou em parceria com empresas chinesas, entre outras mudanças importantes. SUA ECONOMIA A república Popular da China, ou somente China, é o maior país da Ásia oriental, com uma extensão territorial que chega a aproximadamente 9,6 milhões de quilômetros quadrados, e o mais populoso do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes, quase um quinto da população mundial. Sua economia é a 2° maior do mundo (ficando atrás apenas dos Estados Unidos), com o PIB estimado em 13,61 trilhões de dólares (dados de 2018). A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos, com a média do crescimento do PIB em 10% por ano. Entre outros fatores que fazem com que a China alcance tamanho patamar, está o fato de que desses 1,4 bilhão de habitantes, 803 milhões de pessoas estão disponíveis ao trabalho, formando o conjunto de população economicamente ativa. O desemprego marcado em 2019 foi de apenas 3,8% da população e sua balança comercial é favorável. Em 2019, o volume total de importações chinesas bateu a casa de 1,9 trilhão de dólares enquanto exportou 2,3 trilhões, mantendo, assim, o superávit da balança comercial. A partir de 1978, o governo determina para algumas cidades litorâneas um grande símbolo do crescimento econômico chinês, as chamadas Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), que facilita a entrada e saída de mercadorias. Em 2013, o secretário-geral Xi Jinping entendeu que precisava investir em tecnologia para se tornar uma nação competitiva para o futuro. Começaram a combater a pirataria e apoiaram alguns setores que levariam o país até essa meta, entre eles, a inteligência artificial. Além disso, a China investe bastante de educação, fazendo com que haja uma mão de obra qualificada. Um fator importante para o seu crescimento econômico, é a intensa preocupação em produzir com qualidade. Os chineses são focados na ideia de que é preciso produzir muito, mas, principalmente, produzir com eficiência. Além disso, é impossível não citar as suas riquezas naturais (minerais), apesar de ter uma região montanhosa e áreas de deserto, seus recursos naturais, especialmente, energéticos, beneficiam ainda mais esse país imenso. Dados esses que, infelizmente não chegam em todo o seu território. Há uma desigualdade, onde a porção leste do país estabelece níveis elevados de crescimento, e a oeste ainda é muito deficiente em algumas áreas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_econ%C3%B4mico
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