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Referência Bibliográfica/Fontes: Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 21 Volume 51 | Nº 16 | Abr. 2020 e Vigitel Brasil, 2019. Universidade Católica de Salvador Curso: Nutrição Orientadora: Dannieli Espirito Santo Disciplina: Dietoterapia II Alunos: Adriane Mota de Castro Talita Silva Nascimento Victoria Franco Thereza Oliveira dos Santos DIETONEWS OBESIDADE E QUALIDADE DO SONO: UMA MISTURA INDIFESTA Sabe-se que a obesidade é considerada, mundialmente, como uma doença de alta prevalência. Sendo assim, a comunidade científica passou a se aprofundar nas formas de tratamento e prevenção das suas consequências para a mente e para o corpo. Recentemente foi constatado que umas dessas complicações é a alteração na qualidade do sono devido aos desvios respiratórios como, por exemplo a hipoventilação da obesidade e apneia obstrutiva do sono desvios que se relacionam tanto com o índice de massa corporal quanto com a deposição de gordura no tórax. Por isso e por outras várias comorbidades associadas a essa doença os cientistas e profissionais de saúde insistem em salientar a necessidade de investimento na prevenção do excesso de peso. Fonte: Obesity and sleep. Current Opinion In Pulmonary Medicine,2019. ✶ ✶ ✶ UM JORNAL A SERVIÇO DA ALIMENTAÇÃO dietonews.com.br Desde 2020 Diretos da redação, Thereza dos Santos Ano 01 ▪ QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2020 ▪ N.º 01 EDIÇÃO SSA/BA - GRATUITA OBESIDADE E AGRAVAMENTO DA COVID- 19 A obesidade favorece o campo para que outras doenças como diabetes, hipertensão arterial entre outras surjam. Estudos realizados por pesquisadores norte-americanos e franceses mostram que a obesidade é um fator de risco para a gravidade da Covid-19 sobretudo dos jovens, devido ao processo inflamatório gerado pelo excesso de peso. De acordo com o relatório Rede de Vigilância Hospitalar Associada à Covid-19 (COVID-NET) realizado em 99 municípios de 14 estados americanos e divulgado no período de 01 a 31 de março de 2020 pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos identificou a obesidade como condição comum entre os pacientes hospitalizados. Visto que de 180 adultos hospitalizados, 48,3% eram obesos. A taxa sobe para 59% entre os jovens e adultos dos 18 aos 49 anos de idade e na faixa etária entre 50 e 64 anos o número de obesos nos leitos é de 49% 9,10. Outra publicação realizada pelo Instituto Lille Pasteur da Universidade de Lille, o Departamento de Terapia Intensiva e o Centro Integrado de Obesidade da cidade francesa de Lille, aponta que a obesidade está associada a casos mais graves de Covid-19, quando requer uso de respiradores. Segundo a pesquisa, a gravidade da doença aumenta de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente10. O resultado mostra que a obesidade (IMC > 30 kg / m²) e obesidade grave (IMC > 35 kg / m²) estiveram presentes em 47,6% e 28,2% dos casos, respectivamente. De maneira geral, 85 pacientes (68,6%) necessitaram de ventilação mecânica e a proporção de pacientes que necessitaram de suporte ventilatório aumentou com as categorias de IMC, sendo maior nos pacientes com IMC > 35 kg / m² (85,7%) No Brasil as estatísticas mostram que a obesidade entre jovens com idade de 18 a 48 anos está levando ao maior nível de internação por Covi-19 comparado a outras doenças, mostrando que sim a obesidade é um fator de risco para complicações da Covid-19. Fonte: https://www.sbcbm.org.br/sbcbm- alerta-obesidade-esta-presente-em- metade-dos-internamentos-por-covid-19-nos- eua-e-na-franca/ VIGITEL APONTA AUMENTO DA OBESIDADE NOS ÚLTIMOS ANOS Segundo pesquisa do Vigitel a obesidade vem crescendo nos últimos anos. A pesquisa de Vigilância de fatores de risco e proteção para Doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel), de 2019, do Ministério da Saúde, aponta que a prevalência da obesidade volta a crescer no Brasil. Houve um aumento de 72% nos últimos anos. Em um conjunto de 27 cidades, 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, a frequência de adultos obesos foi de 20,3% sendo que entre homens e mulheres. A obesidade aumentou com a idade até os 64 anos, para homens, e até 54 anos, para as mulheres. Entre as mulheres, a frequência de obesidade diminuiu intensamente com o aumento da escolaridade. Os dados apontam ainda que alguns fatores de riscos estão associados a obesidade como os padrões de alimentação, padrão de atividade física, consumo de bebidas alcoólicas, autoavaliação do estado de saúde entre outros. SAUDE DA MULHER A OBESIDADE E O CÂNCER DE MAMA Estudo publicado na revista Breast Cancer Research discute como a obesidade pode interferir negativamente no prognóstico do câncer de mama, especialmente em mulheres na pós-menopausa. Os pesquisadores explicam que a obesidade, que afeta mais de meio bilhão de adultos em todo o mundo, é um fator de risco bem conhecido para muitos tipos de câncer, incluindo o de mama. As complicações sistêmicas derivadas da obesidade, incluindo inflamação, resistência à insulina e hiperglicemia, já têm sido exploradas como potenciais causadores ou contribuintes para o aumento do risco e progressão do câncer de mama. No entanto, os mecanismos responsáveis por esta associação em pacientes, especialmente na pós-menopausa, ainda não estão claros, em parte devido à ampla gama de condições associadas à obesidade. Após a conclusão do estudo, os pesquisadores descobriram que a redução da vascularização dos tumores primários dos camundongos com obesidade na pós-menopausa desencadeou hipóxia, infiltração de neutrófilos e transição epitélio-mesênquima, levando à expansão de tumores do tipo triplo negativo e a um aumento de células iniciadoras de metástase. Esses resultados fornecem uma explicação para a maior incidência de metástase e de tumores triplo negativos em pacientes obesas com câncer de mama, desafiando o fato de que fatores extrínsecos de células tumorais no local secundário sejam clinicamente relevantes. Fonte: https://abeso.org.br/a-obesidade-e-o-cancer-de-mama EDIÇÃO TIRI NHA
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