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1) Liste os itens da casa de caldeiras, onde existem oportunidades de implantação de projeto de eficiência enérgica explicando cada um deles. Resposta: • Silos e tanques de estocagem de combustível; • Correias transportadoras; • Extratores /Alimentadores; • Fornalha; • Gralhas; • LF; • Alimentadores; • Injeção de ar para combustível; • Controle da vazão de Ar par combustível; • Queimadores; • Cinzeiro; • Câmara de combustão; • Tambor de vapor e tubulações; • Superaquecedor; • Dedssuperaquecedor; • Reaquecedor; • Alimentação de agua e condensados; • Economizador; • Aquecedor de ar; • Sopradores de fuligem; • Exaustão e condução de fumos; • Retentor de fuligem; • Chaminé; • Indicadores de pressão; • Válvulas de segurança; • Visor de nível; • Controlador de nível; • Alarme de falta d’água; • Fusível térmico; • Pressostatos; • Linhas de transporte; • Sensores; • Filtros; • Purgadores; • Sistemas de monitoramento Atualmente as caldeiras, sejam de grande ou pequeno porte, são constituídas de uma associação de componentes, tanto para controle quanto para aproveitamento energético. Abaixo segue alguns desses componentes que podem ser aplicados às caldeiras, dependendo da sua forma construtiva e combustível utilizado. Sistema de controle de nível e água de alimentação A medida que vapor é produzido, é necessário repor a água na caldeira. O sinal para a reposição é dado por um “identificador” de nível, que pode ser por eletrodos de condutividade ou por boia. Esquema de controle de nível e acionamento da bóia A reposição da água é realizada por bomba (normalmente de alta pressão, multe estágio) de forma contínua ou intermitente, dependendo da automação do sistema de alimentação e do modelo construtivo da caldeira (nível fixo ou nível não-fixo). No caso da alimentação contínua, a bomba é mantida continuamente ligada, sendo seu fluxo regulado por uma válvula moduladora e/ou sistema de controle de rotação da bomba (inversor de frequência). No caso de intermitente, a bomba á acionada quando identificado baixo nível e desligada quando atingido nível máximo. O acionamento dessa bomba pode ser por partida direta, por soft starter ou por inversor de frequência. A melhor aplicação dependerá basicamente do tamanho do motor e da frequência de acionamento. Esquema de reposição de água de caldeira Outro acessório importante, pelo menos para as caldeiras de nível de água fixo, é o visor de nível. Este pode conter ou não um eletrodo de condutividade, mas é essencialmente um item de segurança para verificação visual do operador de caldeira quanto ao correto nível de água na caldeira. É um ponto de verificação também durante os processos de partidas e paradas das caldeiras de nível fixo. . Ilustração de um visor de nível Em especial para as caldeiras de combustível sólido, é necessária a instalação de um injetor , um sistema auxiliar de injeção de água de reposição da caldeira, movido a vapor, que entra em operação principalmente quando há falha no fornecimento de energia elétrica às bombas de água. Economizador Item instalado na saída dos gases de exaustão para aproveitar o calor a ser perdido pela chaminé. Pelo economizador passa a água de reposição da caldeira, ou água de alimentação, que é pré aquecida pelo calor dos gases de exaustão antes de entrar na caldeira. Esse elemento é imprescindível quando falamos de eficiência energética em caldeiras à gás. Ilustração da utilização de um economizador na caldeira Recomenda-se a instalação desse item em caldeira à gás ou biomassa com gases de exaustão com temperatura superior à 180°C. Na saída do economizador recomenda-se manter a temperatura dos gases de exaustão em torno de 130~150°C para evitar problemas de corrosão do economizador pelo condensado desses gases. Não é recomendada a utilização de economizadores em caldeira à óleo em função de suas emissões. Na composição de qualquer óleo combustível para caldeiras há alto teor de enxofre (S) que, quando queimado, forma H2S e H2SO4, que é extremamente corrosivo ao economizador. Pré aquecedor de ar É um componente, que como o economizador, também utiliza o calor sensível dos gases de exaustão, porém para pré aquecer o ar que será utilizado na combustão. E, da mesma forma que o economizador, também afeta a eficiência energética do equipamento. Quando o ar entra à temperatura ambiente, parte do calor gerado pela combustão é utilizado para aquecer esse ar. Se o mesmo entrar na câmara de combustão à temperatura mais elevadas, o gap de temperatura é menor, reduzindo a quantidade de energia “perdida” para aquecer o ar. No entanto, é importante salientar que quanto maior a temperatura de entrada do ar de combustão, maior será a taxa de emissão de NOx. Válvulas de segurança Válvula de segurança é um componente de extrema importância, que merece um post só para ela. Porém, falaremos um pouco aqui, complementando que já falamos aqui. A instalação da válvula de segurança em caldeiras e vasos de pressão é prevista pela ASME I e pela NR13 aqui do Brasil, sendo considerada por essa última, risco grave e iminente a inexistência da mesma ou sua calibração acima da PMTA do vaso. Esse é o último componente de segurança da caldeira, quando todos os outros falham, esse dispositivo mecânico entra em atuação. Seu funcionamento básico é abrir à determinada pressão (previamente calibrada) para expurgar o vapor de dentro da caldeira e diminuir sua pressão. Esquema de uma válvula de segurança Cada caldeira poder ter uma ou mais válvulas de segurança, dependendo da sua área de troca térmica, de capacidade total somada pelo menos igual a capacidade de produção da caldeira. No caso de mais de uma válvula, essas podem ser de abertura escalonada ou simultânea. Cinzeiro e soprador de fuligem Esses componentes são utilizados em caldeiras de biomassa (lenha, por exemplo). O cinzeiro é o local onde as cinzas e eventuais restos da combustão se depositam, para serem posteriormente removidas. Os sopradores de fuligem são acessórios utilizados para remover fuligem que se deposite na área de aquecimento das caldeiras, normalmente, aquatubulares. Esses são apenas alguns dos componentes que compõem uma caldeira. Optei por destacar os de segurança (alimentação de água e PSV) e os que impactam na eficiência da caldeira (economizador, pré aquecedor de água, soprador de fuligem), mas há diversos outros componentes que também são importantes para a operação de uma caldeira, como o sistema de purga automática, chaminé e queimadores. Fornalha É onde ocorre a queima do combustível entre as suas funções estão incluídas: a mistura ar –combustível, a atomização e vaporização do combustível e a conservação de uma queima continua da mistura Grelha Grelhas (só para combustíveis sólidos): Utilizadas para amparar o combustível no interior da fornalha. Podem ser: Ficas, rotativas, inclinadas e entre outras. Alimentadores Alimentadores (só para combustíveis sólidos): Responsáveis pela inserção do combustível. Caldeia sem fim; Projeção; carga simples. Câmara de combustão Pode ser confundida com a fornalha ou ser completamente independente, e um volume que tem a função de manter a chama numa temperatura elevada com duração suficiente para que o combustível queime totalmente antes dos produtos alcançarem os feixes (dutos) de troca de calor. Tambor de vapor e tubulações É onde a agua é transformada em vapor ou onde ocorre a separação das fases. Superaquecedor Consiste de um ou mais feixes tubulares, destinados a aumentar a temperatura do vapor gerado na caldeira. Dessuperaquecedor Consiste em um dispositivo destinado a reduzir (corrigir) a temperaturado vapor superaquecido gerado na caldeira. Reaquecedor Tem função equivalente à dos superaquecedores, a sua presença torna-se necessária quando se deseja elevar a temperatura do vapor proveniente de estágios intermediários de uma turbina. Aquecedor de ar Aproveita o calor residual dos gases de combustão pre aquecendo o ar utilizado na queima de combustível; aquece o ar entre 120 a 300C dependendo do tipo de instalação e do tipo de combustível queimado Chaminé Tem função de retirar os gases da instalação lançando-os na atmosfera (tiragem) 2) Faça uma ilustração de um sistema genérico de gerador de vapor, explicando cada componente.: Resposta: Caldeira É um recipiente cuja função é, entre muitas, a produção de vapor através do aquecimento da água. As caldeiras produzem vapor para alimentar máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos e de outros produtos orgânicos, calefação ambiental e outras aplicações do calor utilizando-se o vapor. Bomba de alimentação A bomba de combustível é um componente que faz parte do sistema de alimentação do motor e tem a função de transferir o combustível presente no tanque até os bicos injetores ou carburadores. Para isso, a linha de combustível deve ter uma pressão mais alta do que a atmosférica. Câmara de combustão Pode ser confundida com a fornalha ou ser completamente independente, e um volume que tem a função de manter a chama numa temperatura elevada com duração suficiente para que o combustível queime totalmente antes dos produtos alcançarem os feixes (dutos) de troca de calor. Turbina É uma máquina térmica que aproveita a energia térmica do vapor sob pressão, gerado por uma caldeira, convertendo-a em trabalho mecânico útil através de uma transformação de dilatação térmica. Por exemplo, quando a turbina é acoplada a um gerador, obtém-se a transformação da energia mecânica em energia elétrica. Condensador Os condensadores evaporativos são responsáveis por transformar novamente em água, ou seja, fazer o processo de condensação, o vapor da água ou um gás quente, assim fazendo a troca de calor e resfriando a máquina. 3) Quais os problemas e consequências que afetam o rendimento de uma caldeira, como devem ser corrigidos: Resposta: As caldeiras são equipamentos com larga utilização em diversos processos industriais. Elas são responsáveis pela geração de vapor, utilizando para isso a queima de uma ampla gama de combustíveis, que vão desde o óleo combustível até as diferentes variedades de biomassa. Por trabalharem sempre sob alta pressão, as caldeiras estão sujeitas a sofrer diversos problemas que podem ocasionar superaquecimento e, em casos mais sérios até a explosão do equipamento. Sendo assim seguem as 7 principais causas que merecem maiores cuidados para manter a caldeira segura e em constante funcionamento. Choque térmico A primeira causa de desgaste em caldeiras é o choque térmico. Este pode ocorrer em razão da frequente parada e recolocação em marcha da câmara de combustão, que é o responsável pelo aquecimento da água. As caldeiras que estão expostas a este tipo de risco, normalmente são operadas manualmente, on/off. Um exemplo que podemos dar para esse desgaste, é quando a caldeira é alimentada com água fria, descontinuamente. As temperaturas dos tubos das caldeiras variam consideravelmente devido às condições de trabalho. Devido a essas variações, ocorrem contrações e dilatações, originando o choque térmico. Defeitos de Mandrilagem A mandrilagem é a operação de expansão dos tubos juntos aos furos dos espelhos da caldeira. Será através dessa operação que os tubos ficam ancorados com a estanqueidade devida, ou seja, isento de furos, trincas ou porosidades. Porém, caso exista corpos estranhos na superfície externa das extremidades dos tubos ou nas paredes essa estanqueidade pode ficar comprometida, podendo comprometer a “saúde da caldeira” Corrosão dos componentes das caldeiras A corrosão – representada pela redução da espessura das superfícies da caldeira submetidas a pressão – é uma das principais responsáveis pela degradação deste equipamento. O processo corrosivo pode ocorrer de diversas formas, tais como corrosão interna, oxidação generalizada do ferro, corrosão galvânica, corrosão por aeração diferencial, corrosão salina, entre muitos outros. Falhas em Juntas Soldadas Toda caldeira passa por processos de soldagem que precisam ser muito bem feitos, já que estes ocorrem nos tubos, espelhos, tubulões, reforços, estais e muitas outras partes da caldeira. Assim, qualquer falha nas juntas soldadas certamente aumenta o risco de problemas, caso da explosão de caldeiras, pois estas são as regiões que apresentam menor resistência do metal. Neste caso, optar por bons fornecedores de caldeiras é parte fundamental para reduzir desgastes e falhas relacionadas aos processos de solda. Também é importante seguir a Norma ASME IX, que se relaciona à qualificação de soldadores e operadores de soldagem, ofertando a eles os critérios básicos para a soldagem e a brasagem que podem afetar o desempenho do equipamento. Vazamento de água ou de vapor Tanto o vazamento de água quanto o vazamento de vapor que podem ocorrer em caldeiras representam defeitos bastante comuns. As causas destes vazamentos são variadas, dentre as quais pode-se citar: Sede das válvulas danificadas ou emperradas; Junta de tampa ou de flanges mal colocadas; Tubo rachado ou até mesmo furado; Superaquecimento seguido de resfriamento rápido, fazendo com que tubos se soltem dos espelhos. Arraste de água Como o próprio nome diz, este fenômeno é caracterizado pelo arraste de água da caldeira para a linha de vapor, causando alguns problemas que comprometem o funcionamento da caldeira. Entre estes problemas pode-se citar a formação de depósitos nos superaquecedores, turbinas, válvulas e acessórios da seção pós-caldeira, além de queda no rendimento de equipamentos que utilizam vapor para aquecimento. Falta de manutenção e cuidados diários Possivelmente, todas as causas de problemas citadas neste post têm relação direta com a negligência na manutenção e cuidados diários, imprescindíveis para o bom funcionamento de caldeiras. Por isso, para evitar que todas as causas apresentadas se tornem problemas mais sérios, as caldeiras industriais devem receber constante manutenção, sempre de acordo com as recomendações do fabricante. 4) Faça um breve comentário da NR- 13 de caldeira bem como: Instalação, Segurança, manutenção e inspeção: Resposta: Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores. Onde nessa NR, é adota e verificado as instalações vasos de pressão destinados ao transporte de produtos, reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio, tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluidos não enquadrados em normas e códigos de projeto relativos a vasos de pressão; Onde temos os prazos para manutenção e inspeções, onde esta constituido a condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto nesta NR 13 que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade física do trabalhador. 5) Como devem ser montadas as tubulações de vapor, e com que objetivo. Resposta: As empresas que possuem tubulações e sistemas de tubulações enquadradas nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas abaixo: a)os fluidos transportados; b)a pressão de trabalho; c)a temperatura de trabalho;d)os mecanismos de danos previsíveis; e)as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente trazidas por possíveis falhas das tubulações. Deve estar sempre à disposição para fiscalização pela autoridade competente do Órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, e para consulta pelos operadores, pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo, ainda, o empregador assegurar o acesso a essa documentação à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, quando formalmente solicitado. 6) O que são Purgadores. Quais são os tipos e suas principais características. Resposta: Purgador de vapor - Válvula autônoma que drena o condensado automaticamente de um invólucro que contenha vapor e que ao mesmo tempo permaneça vedado para o vapor vivo, ou se necessário, que permita que o vapor flua à uma taxa controlada ou estabelecida. A maioria dos purgadores de vapor também passará gases não condensáveis enquanto permanecem vedadas ao vapor vivo. Por que os purgadores de vapor são necessários quando o vapor é usado para aquecimento? O vapor é um gás que é formado quando a água está em temperaturas altas e sob altas pressões, mas quando seu trabalho está finalizado (forneceu seu calor latente) o vapor se condensa e se torna condensado. Em outras palavras, o condensado não tem a capacidade de fazer o trabalho que o vapor faz. E é por causa disso, seja em uma tubulação de transporte de vapor ou em um trocador de calor, que o condensado deve ser objeto de rápida remoção. Tipos de purgadores: Purgadores mecânicos para vapor Purgadores mecânicos para vapor (também conhecidos como “purgadores de densidade”) incluem purgadores de pistão, de boia livre e boia com alavanca. Os purgadores mecânicos operam utilizando a diferença de densidade entre vapor (ou ar) e condensado Purgadores termodinâmicos para vapor Existem dois tipos de purgadores termodinâmicos: os de disco e os de pistão. Os purgadores termodinâmicos operam utilizando a diferença de energia cinética entre o vapor de alta velocidade (um gás) e o condensado de movimento mais lento (um líquido). Purgadores termostáticos para vapor Estes incluem bi-metal, pressão balanceada e purgador termostático de expansão. Os purgadores termostáticos operam pela diferença de temperatura entre o condensado que está próximo da temperatura do vapor e o condensado sub-resfriado (ou ar de baixa temperatura). 7) Quais são os principais acessórios usados em purgadores, Explique-os. Resposta: Valvulas Para controle de temperatura e pressão na entrada e saída. 8) Quais os fatores que devem ser considerados na escolha de purgadores. Resposta: Condições do sistema determinam as especificações mínimas para o purgador, tais como pressão, temperatura, capacidade de descarga, material e tipo de conexão. Tubulações Instaladas e Suas Conexões Tubulações instaladas influenciam no tipo de conexão e às vezes no material de corpo do purgador, portanto é importante ter a certeza de que o purgador selecionado atende às exigências das tubulações. Por exemplo, um purgador pode ter uma conexão padroniz Adicionalmente, outros requerimentos incluem que a capacidade de descarga deve ser adequada para carga máxima à mínima pressão diferencial sob todas as condições ambientais. Material do Corpo Material de corpo do purgador é um dos primeiros itens a ser visto quando estiver selecionando um purgador. O material é selecionado baseado em máxima temperatura e pressão de operação do local de descarga do condensado (LDC), ambiente ao redor e requisitos para mínima manutenção / longa vida. O material deve também atender teste de pressão e às pressões e temperaturas máximas da especificação e projeto da tubulação. Os materiais utilizados para o corpo do purgador de vapor, tampa e outras partes resistentes à pressão não são diferentes daqueles utilizados em outros tipos de válvulas. Alguns exemplos são: • Ferro Fundido Cinzento / Ferro Fundido Dúctil • Aço Carbono • Aço Inox As temperaturas e pressões máximas aplicáveis no material do corpo não são necessariamente equivalentes à pressão e temperatura máxima de operação do purgador. Isto é porque a pressão e temperatura de operação máxima pode ser limitado através da pressão/temperatura de resistência de outros componentes tais como gaxetas e outros componentes internos. Em adição, padrões diferentes tais como ASME ou DIN podem afetar a pressão / temperatura máxima de operação do material de purgador. Por exemplo, ferro fundido A126 possui uma pressão máxima permissível de 13 barg (190 psig) de acordo com a norma DIN, mas 16 barg (250 psig) se for de acordo com norma ASME. Também, purgadores de vapor em aço inox tem sido mais e mais popular recentemente porque estes são tipicamente mais fáceis de manter e oferecer uma vida útil mais longa. Dimensionamento Um grande número de usuários do vapor selecionam o tamanho do purgador de maneira inapropriada, baseado na dimensão da tubulação existente. No entanto, a dimensão do purgador deve ser precisamente ajustada na dimensão da tubulação do lado de saída do equi Normalmente, recomenda-se o dimensionamento da tubulação do condensado no lado de descarga do equipamento que fornece condensado para o purgador de vapor, de acordo com a tabela seguinte: Ca r g a M á x i m a d o Co n d e n s ad o D i m e n s ão d a T u b u l a çã o n a S a í d a d o E qu i p a m e n t o Inferior a 200 kg/h [440 lb/h] 15 mm [1/2 pol.] 200 - 500 kg/h [440 - 1100 lb/h] 20 mm [3/4 pol.] 0.5 - 1 t/h 25 mm [1 pol.] 1 - 2 t/h 32 mm [1 1/4 pol.] 2 - 3 t/h 40 mm [1 1/2 pol.] 3 - 5 t/h 50 mm [2 pol.] Acima de 5 t/h 65 - 100 mm [2 1/2 - 4 pol.] * Fornecido como referência geral. Por favor, consulte um especialista em vapor como a TLV, se você estiver incerto sobre a seleção do purgador ou projeto da tubulação. De uma maneira geral, o purgador nunca deve ser dimensionado num tamanho menor do que a tubulação de saída do equipamento, pois isto pode resultar em contínuo alagamento e/ou problemas de aquecimento. Em adição, o dimensionamento da tubulação de saída do purgador não deve ser baseado no tamanho do purgador, mas deve ser projetado para distribuir a taxa de fluxo requerido e considerar o limite da perda de pressão para fluxo bi-fásico. Para mais informações sobre este tópico, favor ler: Tubulação de Recuperação de Condensado Tipo de Conexão Maioria dos usuários de vapor, geralmente solicitam purgadores de vapor com conexões tipo rosca, solda de encaixe ou flange dependendo do padrão nacional, indústria ou normas e especificações da empresa. As conexões roscadas custam muito menos para instalar , se comparada às conexões flangeadas, mas precisam ser rosqueadas durante a instalação, significando dizer que há necessidade de manter desconectado(livre) a tubulação de saída ou necessita do uso de união para permitir a fácil reposição do purgador. Em purgadores de vapor roscados, é importante que as roscas sigam os padrões oficiais para ajudar a minimizar a pobre vedação nas conexões dos tubos. Purgadores com conexões de solda de encaixe são geralmente preferidos em algumas plantas para limitar a quantia de vazamentos dos vapores, mas as conexões de solda de encaixe podem ser mais difíceis de serem removidos durante a reposição, e podem também apresentar maior custo de instalação ou manutenção. E ainda, algumas áreas podem apresentar falta de soldadores qualificados, o que pode vir a reduzir a eficiência da reposição ou até mesmo de toda a instalação. Purgadores com conexões flangeadas podem ser facilmente removidos e substituídos somente se o novo purgador tiver exatamente a mesma dimensão e distância entre as conexões. É melhor exigir um rigoroso dimensionamento entre as conexões, de acordocom o padrão do fabricante de purgador quando especificar purgadores flangeados em novos projetos de construção. 9) Cite as principais metodologias utilizadas para a inspeção de purgadores. Resposta: assim como todos instrumentos mecânicos, eles estão sujeitos ao desgaste que eventualmente irá exigir manutenção e reposição de acordo com as especificações do fabricante e prevenção. • Vazamento de vapor, ou • Bloqueio da descarga do condensado (i.e., purgadores frios) Vários métodos são usados para testar a condição de operação de um purgador de vapor para determinar se o mesmo está funcionando adequadamente, incluindo observação visual, medição de temperatura, medição de som/vibração ou ultrasom, e alguma combinação de outros métodos. Parte 1: Inspecionando purgadores através da observação visual Embora limitado, observação visual é um primeiro passo importante para determinar se um purgador está operando apropriadamente ou não. Por exemplo, certos sinais visuais tais como a ausência de qualquer descarga de condensado ou vazamento extremo de vapor sendo descarregado do purgador pode indicar a necessidade de reparo do purgador. No entanto, é claro que uma análise visual está limitada somente para inspeção em sistemas com saída aberta. Para casos em que recuperam o condensado em um sistema de tubulação fechado, a tubulação irá impedir o diagnóstico visual. Em alguns casos, a instalação de um visor na saída do purgador pode ajudar na indicação visual. Purgadores podem também serem inspecionados externamente através de furo, junta da conexão e vazamentos por gaxetas. Em maioria dos casos, a não ser que uma condição do problema possa ser claramente determinada visualmente, serão requeridos inspeção dos purgadores através do ultrasom e temperatura, e em alguns casos por termografia, para fornecer o diagnóstico correto. Parte 2: Inspecionando purgadores usando a temperatura Medição da temperatura do condensado na entrada do purgador é o primeiro passo no processo de inspeção de falha do purgador de vapor. Exceto os casos de subresfriamento intencional (tais como traceamento sob baixa temperatura), a temperatura do condensado na entrada do purgador deve ser próximo do vapor saturado. Purgadores frios (bloqueado) Temperatura pode ser extremamente útil quando estiver tentando determinar se: • Um purgador está bloqueado • sua capacidade é insuficiente Isto é porque tais problemas causam o acúmulo do condensado, abaixando a temperatura do purgador. Se a temperatura for significantemente baixa e a aplicação estiver "em serviço", a baixa leitura geralmente indica um purgador subdimensionado, sede (orifício) incorreto para a pressão do purgador, uma falha de descarga devido ao purgador/filtro bloqueado, ou possivelmente uma condição de pressão diferencial negativa ("estol") no caso de equipamento sendo alimentado através de uma válvula de controle modulante. Em uma condição de estol, o purgador pode estar em boa condição, mas um método alternativo de drenagem é requerido; e a troca de modelo do purgador não irá ter efeito na melhora da capacidade de drenagem. Para maiores informação sobre estol, visite: O que é estol? Imagem termográfica - Exemplo 1 Quando a capacidade de descarga do purgador for insuficiente, o condensado irá acumular e a temperatura superficial do purgador irá cair. Determinar vazamento de vapor através de temperatura? Uso da medição de temperatura para determinar se um purgador de vapor está vazando ou não, pode levar a uma análise errônea. Isto é porque um condensado com temperatura mais alta reevapora em forma de vapor flash quando for introduzido para dentro de um sistema de menor pressão. Como a temperatura do vapor flash é a mesma do vapor vivo vazando, não é possível diferenciá-la entre vazamento de vapor e descarga regular de condensado através da temperatura medida. Um reporte da condição errada baseada em temperatura pode levar a uma reposição não necessária de um purgador de vapor em boa condição. Imagem termográfica - Exemplo 2 Na imagem acima, é impossível determinar se o purgador está vazando vapor ou se está operando apropriadamente. Parte 3: Inspecionando purgadores usando som Condensado fluindo através de um purgador produz som e vibração, e assim faz o mecanismo de abertura e fechamento da maioria dor purgadores. Quando um purgador não estiver mais operando conforme o desejado (devido ao desgaste, bloqueio ou alguma outra razão), muitas vezes estes sons irão mudar. Reconhecimento destas diferenças pode ser um método para avaliar a condição de um purgador de vapor. Em purgadores de balde invertido, por exmplo, escória e outros detritos flutuantes podem bloquear o orifício eliminador de ar, que por sua vez, causa o bloqueio do balde invertido, pelo menos temporário, levando ao bloqueio da descarga do condensado e congelamentos em certos ambientes. Exemplo de vazamento em um purgador de balde invertido genérico Em um purgador do tipo balde invertido genérico, vapor vivo pode vazar se a carga do condensado for muito baixa. Vapor vivo vazando a partir de purgador pode também produzir um som distinto que pode ser explicado ao comparar a diferença entre "um apito e uma onda." Um apito é um som de tom alto gerado pelo vapor, mesmo gerado de maneira suave. É impossível duplicar mesmo tipo de som através de um líquido, seja este de grande quantidade como uma onda ou pequena como uma gota vindo de uma torneira. Condensado deve estar fluindo normalmente através do purgador, e o som deve ter um tom mais baixo. Então, se este som mudar e aparentar ser mais próximo do tom agudo como o fluxo de vapor, então o purgador pode ter uma grande quantidade de vapor flash ou pode estar vazando vapor vivo e deve ser inspecionado em detalhes. Tabela resumida: Inspecionando purgadores visualmente e por som Purgador ope rando ap rop r iadamen te I l us t ração Aparênc ia Pequeno volume do condensado descarregado Vapor flash e condensado descarregado continuamente Grande volume de condesado e vapor flash descarregado continuamente So m Quase sem som Som similar a um apito Apito mais forte Pu rgador vaza ndo I l us t ração Aparênc ia Vapor vivo (transparente) de alta velocidade descarregado com condensado Vapor vivo (transparente) de alta velocidade descarregado Descarga contínua do vapor vivo (transparente) a alta velocidade So m Similar ao vazamento de ar comprimido Similar ao vazamento de ar comprimido com um ligeiro apito Apito mais forte Pu rgador f r i o (b loquea do) Ca pac idade insuf i c ie n te I l us t ração Aparênc ia Nenhuma descarga de condensado ou vapor Baixa temperatura do purgador de vapor (Fácil de confundir com purgador fora de serviço) Descarga suave (Capacidade de descarga é insuficiente) So m Nenhum Som bem baixo Ferramentas para inspeção de purgadores Testando por temperatura Várias ferramentas podem ser usadas para testar purgadores de vapor usando temperatura, som, ou a combinação de ambos. Inspecionar um purgador somente com a temperatura, exige que o sensor de temperatura seja posicionado especificamente na entrada do purgador e não na saída. Testando temperatura - entrada ou saída? Temperatura deve sempre ser testada do lado de entrada de um purgador de vapor porque a temperatura do lado de saída irá variar com base na pressão à jusante da tubulação e outros fatores. Por exmplo, mesmo se a temperatura do vapor na entrada seja de 250 °C [482 °F], se o condensado descarregado for eliminado para a atmosfera, então a temperatura na saída do purgador de vapor não irá aumentar mais que 100 °C [212 °F]. Portanto, mesmo que o vapor esteja vazando, não se pode determinar uma correta diagnose da condição do purgador. A temperatura é melhor utilizada para determinar se os purgadores estão bloqueando adescarga do condensado, e não para detectar o vazamento de vapor. Instrumentos mais modernos, usados para medir a temperatura, possuem um termopar e um visor digital para o fácil uso e leituras mais precisas. No entanto, para fornecer a diagnose mais precisa para ambas as condições de bloqueio e vazamento, o instrumento deve ser provido de medição da temperatura e do nível de som/ultrasom. Testando através do som Estetoscópios podem ser usados para ampliar o som dentro de um purgador. Embora estes não tenham a mesma precisão dos instrumentos eletrônicos modernos, sua portabilidade e facilidade de uso podem torná-los equipamentos úteis quando combinados com equipamentos de inspeção mais modernos. O ponto onde a ponteira do estetoscópio é posicionado irá depender do tipo de som que o inspetor esteja tentando ouvir, e geralmente exige que o inspetor cheque vários pontos. Estetoscópios que amplificam os sons por meio de um diafragma em contato direto com o objeto (por exemplo, os usados por profissionais médicos) não são possíveis de serem usados em purgadores de vapor porque os mesmos normalmente não possuem uma grande superfície plana adequada para posicionamento do diafragma. Instrumentos médicos também podem ser muito frágeis para uso prolongado em condições típicas de plantas, razão pela qual um estetoscópio especializado com uma ponteira alongada é utilizado ao invés de um diafragma. Claro que, ao usar um instrumento eletrônico, baseado em diagnose de ultrasom irá proporcionar maior precisão na inspeção dos purgadores, do que um estetoscópio. Inspecionando um purgador através de som Embora menos preciso do que o equipamento mais moderno, estetoscópios são instrumentos de fácil utilização que podem amplificar os sons emitidos a partir de um orifício de purgador de vapor durante a operação. Como mencionado anteriormente, os instrumentos que medem temperatura e ultrasom são os ideais. A leitura da temperatura é necessária para determinar se o purgador está ou não está bloqueado, e ultrasom é o método preferido para verificar se há vazamento de vapor, porque um som de vapor vazando é significativamente diferente entre vapor e condensado. Quando devidamente filtrado, esses instrumentos à base de temperatura e ultrasom podem proporcionar uma leitura consistente e precisa sobre um equipamento de teste de purgador que permite um julgamento da condição. Alguns instrumentos de diagnósticos baseados em ultrasom, podem até mesmo fazer um julgamento da condição comparando automaticamente o resultado medido com as condições conhecidas e derivadas de experimentos de mesmos níveis de ultrasom, melhorando significativamente a precisão do julgamento. Recomendações A inspeção de purgadores de vapor é uma parte importante de gerenciamento da sua população de purgadores. Uma vez que a falha for confirmada, o purgador deve ser reparado ou substituído o mais rápido possível para coletar o máximo ganho sobre o investimento. Para um diagnóstico preciso da condição do purgador, é fundamental obter a ajuda de um profissional experiente que usa equipamento especializado. Por motivos acima expostos, é altamente recomendável que este equipamento seja capaz de medir a temperatura e ultrasom. Além do purgador em si, é importante também inspecionar os equipamentos periféricos incluindo válvulas manuais, válvulas bypass, válvulas de retenção , e a condição operacional do equipamento que utiliza vapor. Desta forma, a otimização regular do sistema de vapor pode ajudar a maximizar a eficiência do processo e muitas vezes, levar à significativa economia de energia. 10) Quais são os materiais mais utilizados no isolamento térmico de uma caldeira Resposta: Os materiais mais comumente usados em isolamento térmico nos sistemas de geração e distribuição de vapor são fibras de lã mineral (mantas); silicato de cálcio em tijolos (paredes) ou calhas (tubulações) rígidos; – fibra de vidro (mantas e calhas); – espuma rígida de polímeros orgânicos (forma especiais); – fibras e tijolos cerâmicos para altas temperaturas (paredes de fornalha), todos esses processos serão relatados sua eficiência neste trabalho. 11) Cite alguns equipamentos que consomem vapor nas industrias. Dê exemplos de aplicação. Resposta: Vapor é utilizado em uma vasta gama de indústrias. Aplicações comuns para vapor são, por exemplo, processos aquecidos a vapor em usinas , fábricas e turbinas movidos a vapor em usinas de energia elétrica, mas os usos de vapor na indústria vão muito além disso. Atualmente, a geração de energia elétrica a partir do vapor baseia-se, conforme mostra a abaixo, nos seguintes equipamentos: Queimador; Caldeira; Turbina; Gerador; Condensador; Trocador de Calor e Bomba. Aqui estão algumas aplicações típicas para vapor na indústria: • Aquecimento/Esterilização • Propulsão/Movimento • Motriz • Atomização • Limpeza • Hidratação • Umidificação 12) Quem são os acumuladores de vapor e como funcionam. Resposta: Injeção uniforme e repartida do vapor no interior do equipamento, garantindo assim valores de pressão e de temperaturas ótimos. - Pressões de design de base de até 16 Bares. Desenhos especiais para valores superiores aos 16 Bares. - Modelos adaptáveis às necessidades específicas de cada cliente e instalação. - Isolamento com lã de rocha de 100 milímetros de espessura, garantindo uma perda mínima de energia mantendo assim a máxima eficiência do equipamento. 13) Quais o tipos de Retorno que aparecem em uma caldeira. Explique-os. Resposta: Caldeira Multitubular: Como o nome já diz, essa caldeira apresenta inúmeros tubos internos, podendo apresentar três diferentes tipos de tubos: de fogo direto (os gases passam apenas uma vez pelo tubo), de retorno (fazendo com que os gases circulem pela tubulação) ou ainda podendo ser uma mistura dos dois (os gases vão pelo tubo de fogo direto e voltam pelo de retorno). Além disso, pode apresentar fornalha interna ou externa. Temos também a proteção contra o retorno de condensado Retorno de água do interior da caldeira 14) O que venha ser estolagem em um sistema de caldeira . Quais as suas causas. Resposta: Uma condição que ocorre quando o diferencial de pressão em um dispositivo de drenagem, como um purgador, torna-se negativo e não permite mais a descarga do condensado através do dispositivo de dreno, causando o alagamento no interior de um trocador, ao invés de drená-lo. Estol está muitas vezes ligado a seguintes problemas: • Aquecedores rompidos • Golpe de aríete • Temperaturas de aquecimento desigual Portanto, se um sistema de vapor está tendo qualquer um desses problemas, há uma grande probabilidade de o Estol estar ocorrendo. Estol em Equipamento Alagamento do condensado em equipamento pode não só afetar a qualidade da produção, mas também causa danos ao equipamento. Purgadores de vapor não possuem função de expulsar o condensado por si só. O condensado é descarregado através do diferencial de pressão entre a entrada (primária) e saída (secundária) do purgador. Portanto, a pressão de entrada do purgador deve ser mais alta em relação à pressão de saída para permitir o fluxo adequado do condensado. Enquanto os sistemas de vapores são projetados para descarregar condensado através deste diferencial de pressão, vários fatores podem interferir com este mecanismo. Por exemplo, o uso de uma válvula de controle de temperatura na entrada, pode causar a reversão em um purgador operando sob diferencial de pressão e causar o Estol. No geral, Estol pode ocorrer devido às seguintes condições: • Vácuo sempre presente no interior do equipamento • Pressão diferencial constantemente negativa • Variação da pressão diferencial positiva para negativa O Mecanismo de Causa do Estol em Aquecedores de Ar que Utilizam Vapor Normalmente, trocadores de calor são projetados para atingir a máxima cargaesperada. A área de transferência do calor de um trocador de calor é fixo e não pode ser modificado, mas a carga varia de acordo com as condições de operação. Por exemplo, se o fluxo de ar for reduzido em um aquecedor de ar quente, a única maneira de manter a temperatura atual do ar quente é reduzir a temperatura (pressão) do vapor que está sendo utilizado como fonte de calor. Se a quantidade de abertura de uma válvula de controle de temperatura for estrangulada em direção ao fechamento total, a pressão interna do trocador de calor irá reduzir. Como resultado, a pressão de entrada do purgador irá reduzir e ficar mais baixa que a pressão de saída, e o condensado não será mais descarregado através do purgador, causando o alagamento dentro do equipamento. Estol em Aquecedor de Ar Quente Explicação: Em um sistema de aquecedor de ar que utiliza o vapor,são utilizados válvulas de controle, sensores de temperatura e controladores para regular a pressão e manter a temperatura uniforme. A animação acima é um exemplo de tal sistema.Vapor a 0,3 MPaG (44 psig) é utilizado para atingir ar quente a 80 °C (176°F).Estol ocorre com frequência neste tipo de situação. • O aquecedor inicia com a mesma temperatura da sala. Vapor regulado por uma válvula de controle fornece o calor necessário requerido para atingir a temperatura alvo, neste caso 80ºC (176°F). • À medida em que a temperatura se aproxima de 80ºC (176°F), a abertura da válvula de controle é reduzida, diminuindo a pressão do vapor e o fornecimento de calor. • À medida em que o ar é aquecido, a pressão e temperatura do vapor dentro do aquecedor começa a cair. O aquecimento de ar com vapor de baixa pressão, leva à queda ainda maior da pressão interna do trocador de calor. Isto pode resultar em pressão diferencial insuficiente para operação do purgador e levar ao alagamento do condensado no interior do aquecedor. • A válvula de controle, então responde para abrir ainda mais (aumentando a pressão do vapor), e o condensado alagado é descarregado. • O ciclo então se repete por si só, levando ao alagamento do condensado sempre que a pressão diferencial do purgador for inadequada. Problemas Resultantes a partir do Estol Mesmo que o condensado alagado possa ser eliminado repondo a pressão na entrada do purgador (pressão primária), problemas ainda ocorrem durante o tempo que leva para recuperar a pressão de entrada e descarregar o condensado acumulado.Condições de estol pode sujar o equipamento, afetar a quantidade e qualidade do produto, e causar danos severos através do golpe de aríete, incluindo os danos aos tubos e gaxetas de canais dos cabeçotes. Golpe de Aríete Golpe de aríete pode ocorrer caso o vapor venha a entrar em contato com o condensado alagado e condensa instantaneamente devido à diferença nas temperaturas. Em equipamento que possui tubos estreitos tal como o trocador de calor do tipo casco e tubo ilustrado abaixo, o impacto do golpe de aríete sobre as tubulações pode levar à ruptura da tubulação. Animação do golpe de aríete Quando o vapor quente entra em contato com o condensado acumulado que teve sua temperatura reduzida, parte do vapor se condensa instantaneamente e forma o golpe de aríete. Animação do dano na tubulação Quando a condensação instantânea do vapor forma o golpe de aríete, são criadas áreas localizadas de vácuo. Tiros de condensado acumulado ocorrem então ao longo do fluxo, e a força com a qual esses tiros se chocam nas laterais da tubulação estreita podem provocar sérios danos ao equipamento. Para maiores detalhes sobre Golpe de Aríete, favor visitar: Tutorial do Golpe de Aríete Temperatura Não-homogênea Estol que ocorre em equipamento, tal como chaleiras revestidas, podem levar a sérios problemas de temperatura não-homogênea do produto. Temperaturas Desiguais Ocorrem na Fonte de Aquecimento (Superfície de Transferência de Calor) Quando ocorre o bloqueio, há um acúmulo de condensado. A temperatura das porções menores de condensado acumulado dentro da jaqueta cai. Trocadores de calor deste tipo de construção têm temperaturas desiguais na superfície de transferência de calor, o que pode ter um efeito negativo na qualidade do produto. Mera reposição do purgador não previne a ocorrência do Estol porque isto não irá resolver a pressão diferencial negativa que ocorre ao longo do purgador. Então, prevenção de Estol geralmente envolve um dos dois métodos: • Aumento da pressão de entrada(primária) do purgador, ou • Redução da pressão de saída (secundária) do purgador Temperaturas Uniformes na Fonte de Aquecimento (Superfície de Transferência de Calor) Se o bloqueio não ocorrer, o interior da jaqueta permanecerá preenchido por vapor e o aquecimento uniforme característico do vapor saturado, isto é, ”se a pressão for a mesma, a temperatura em todas as áreas será a mesma,” poderá ser totalmente usado.
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