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1 
 
 
Capítulo 4 – Depreciação, amortização e exaustão. 
Operações com mercadorias. 
1. Depreciação, Amortização e Exaustão 
 
1.1 Depreciação 
 
Consiste em considerar, como despesa ou custo do período, 
uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo 
duráveis necessários às atividades da empresa. Esses bens 
serão depreciados ao longo da sua vida útil, de modo que o 
valor gasto na sua aquisição seja considerado despesa ao longo 
dos anos de sua utilização. 
 
Lançamento 
 
D: Despesa de depreciação ou Encargos de depreciação 
(Despesa) 
C: Depreciação acumulada (Ativo Não Circulante – 
Imobilizado – retificadora) 
 
A depreciação ocorre em razão de desgaste pelo uso, ação da 
natureza (intempéries) ou obsolescência e alcança os bens 
tangíveis classificados no Ativo Não Circulante Imobilizado e 
bens de renda classificados no subgrupo de Investimentos do 
Ativo Não Circulante (exemplo: imóvel alugado). 
 
Importante ressaltar que o bem poderá ser depreciado a partir 
da data em que for instalado, colocado em serviço, ou esteja em 
condições de produzir, independentemente do dia do mês, ou 
seja, conta-se o primeiro mês integralmente, qualquer que seja o 
dia. 
 
A taxa de depreciação é calculada da seguinte forma: 100/vida 
útil do bem. 
 
Exemplos (considerando que os bens são utilizados por um 
período normal de 8 horas diárias): 
 
Veículos: vida útil = 5 anos – taxa de depreciação = 100/5 = 20% 
ao ano. 
 
Imóveis: vida útil = 25 anos – taxa de depreciação = 100/25 = 
4% ao ano. 
 
Máquinas e equipamentos = 10 anos – taxa de depreciação = 
100/10 = 10% ao ano. 
 
A depreciação pode ser calculada mensalmente, 
trimestralmente, ou ao final de cada ano, por ocasião da 
apuração do Resultado do Exercício. As taxas de depreciação 
normalmente admitidas pela Legislação Fiscal para uso normal 
de bens em turno de oito horas diárias são: 
 
 
A legislação fiscal admite que a empresa adote taxas diferentes 
de depreciação, desde que sejam baseadas em um laudo de 
alguma entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica (art. 
310, §2º, RIR/1999). Entretanto, não haverá problema algum se 
a empresa adotar taxas de depreciação menores que as 
admitidas pela legislação fiscal, visto que, nessa situação, as 
despesas com depreciação seriam menores. 
 
IMPORTANTE: 
 
(A) Vedações à depreciação de acordo com a legislação do 
Imposto de Renda: 
 
- terrenos, salvo os melhoramentos ou construções; 
- prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo 
proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados à 
revenda; 
- bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, tais 
como obras de arte ou antiguidades; 
- bens para os quais seja registrada quota de exaustão. 
 
(B) Valor Residual: valor provável de realização do bem após 
ser totalmente depreciado. Caso o valor residual seja 
diferente de zero, deverá ser subtraído do valor do custo 
de aquisição do bem a ser depreciado. Esse resultado será 
a base de calculo para a aplicação da taxa de depreciação 
(valor depreciável). 
 
(C) A base de cálculo da depreciação de um bem corresponde 
ao custo de aquisição, incluindo gastos necessários à 
colocação do bem em funcionamento. 
 
Custo de aquisição 
(+) Gastos necessários ao funcionamento 
2 
 
 
(+) acréscimos posteriores 
(-) Valor Residual 
(=) Base de Cálculo da Depreciação 
 
 
(D) Valor Contábil do bem: corresponde à diferença entre o 
custo de aquisição do bem e a depreciação acumulada. 
 
(E) Alienação de bens do Ativo Não Circulante Imobilizado: 
quando bens do ativo não circulante imobilizado são 
alienados, o resultado desta alienação pode ser um ganho 
de capital, quando o valor da alienação é maior que o valor 
contábil do bem, ou pode significar uma perda de capital, 
quando o valor da alienação é menor que o valor contábil 
do bem. 
 
Exemplo: 
Se um equipamento foi adquirido por R$ 20.000,00 e possui uma 
depreciação acumulada de 50%, teremos: 
 
Equipamentos..........................................20.000 
(-) Depreciação Acumulada = 50%.........(10.000) 
(=) Valor Contábil....................................10.000 
 
Exemplo: 
Se um equipamento foi adquirido por R$ 20.000,00, seu valor 
residual é de R$ 2.000,00 e possui uma depreciação acumulada 
de 50%, teremos: 
 
Base de cálculo da Depreciação = Custo de Aquisição – Valor 
Residual 
 
Base de Cálculo da Depreciação = 20.000 – 2.000 = 18.000 
 
No balanço a conta “Equipamentos” seria assim representada: 
 
Equipamentos.............................................20.000 
(-) Depreciação acumulada (50%x18.000)..(9.000) 
(=) Valor contábil........................................11.000 
 
Métodos de Depreciação 
 
Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método 
da Linha Reta 
 
Método de depreciação no qual a depreciação acumulada é 
diretamente proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. 
Pode-se calcular a depreciação, por esse método, de duas 
formas: 
 
(i) Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciável (valor 
de aquisição + acréscimos – valor residual); ou 
 
(ii) Divide-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil. 
 
Exemplo: 
A empresa ABC adquiriu um veículo por R$ 30.000,00, com 
tempo de vida útil estimado em 5 anos e um valor residual de 
R$ 5.000,00. Calcule o valor da depreciação anual: 
Base de cálculo da depreciação (Valor depreciável) = 30.000 – 
5.000 = 25.000 
 
Depreciação à taxa constante 
 
Taxa de depreciação anual = 100/5 = 20% ao ano 
 
Depreciação anual = 20% x 25.000 = 5.000 
 
Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole 
 
Por esse método, a depreciação é calculada da seguinte 
maneira: 
 
Decrescente: 
 
- somam-se os algarismos que compõem o número de anos da 
vida útil do bem; 
- multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração, 
cujo denominador é a soma calculada anteriormente. O 
numerador, para o primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem, 
“n”, para o segundo, é “n-1”, para o terceiro ano é “n-2”. Utiliza-
se essa metodologia até o último ano de vida útil, quando o 
numerador será igual a 1. 
 
Exemplo: 
Depreciação de um veículo adquirido por R$ 30.000,00, sem 
valor residual (suponha uma vida útil de 4 anos). 
 
Soma dos Dígitos = 1 + 2 + 3 + 4 = 10 anos 
 
3 
 
 
 
 
Observação 
 
É comum alguns autores afirmarem que este método seria o 
mais adequado, pois as quotas depreciação são decrescentes. 
Em contrapartida, os gastos com manutenção do bem seriam 
crescentes. Somando-se a depreciação crescente com os 
gastos crescentes de manutenção teríamos uma distribuição 
uniforme das despesas relacionadas ao ativo ao longo da sua 
vida útil. 
 
Crescente 
(i) Somam-se os algarismos que compõem o número de anos 
da vida útil do bem; 
(ii) Multiplica-se o valor depreciável (a ser depreciado) a cada 
ano pela fração, cujo denominador é a soma calculada 
anteriormente. O numerador, para o primeiro ano, é “1”, para o 
segundo ano é “2”, para o terceiro ano é “3”. Utiliza-se essa 
metodologia até o último ano de vida útil, quando o numerador 
será igual à vida útil. 
 
Exemplo: 
Depreciação de um veículo adquirido por R$ 30.000,00, sem 
valor residual (suponha uma vida útil de 4 anos). 
 
Soma dos dígitos = 1 + 2 + 3 + 4 = 10 
 
 
 
Método das Unidades Produzidas 
 
Esse método se baseia no total de unidades que devem ser 
produzidas pelo bem a ser depreciado. 
Segundo esse método, a quota anual de depreciação é 
calculada dividindo-se a quantidade de unidades produzidas no 
ano pela quantidade de unidades que se estima que o bem seja 
capaz de produzir ao longo da sua vida útil. 
 
Método das Horas de Trabalho 
 
Esse método se baseia na estimativa da vida útil do bem, 
representadas em horas de trabalho. 
 
1.1.1. Tipos de Depreciação 
 
Quanto ao tipo, a depreciação pode ser normal ou acelerada. 
 
Depreciaçãonormal é aquela utilizada quando o bem for 
empregado em apenas um turno de 8 horas diárias, sendo o 
cálculo realizado com base na taxa normal de depreciação. 
 
Depreciação Acelerada é aquela utilizada quando o bem for 
empregado em mais de um turno de oito horas diárias, devendo 
a taxa normal de depreciação do bem ser multiplicada por um 
coeficiente, conforme a tabela a seguir: 
 
 
 
 
1.1.2. Depreciação de bens adquiridos usados 
 
De acordo com o RIR/1999, a depreciação de bens usados 
ocorrerá no maior dos dois prazos: 
 
I – metade da vida útil do bem adquirido novo; ou 
II – o restante da vida útil, considerada em relação à primeira 
instalação para utilização do bem. 
 
Exemplo: a Cia ABC adquiriu um equipamento novo, em 
10/03/2004, com tempo de vida útil estimado em 4 anos. Em 
25/11/2006, a referida empresa vendeu esse equipamento, 
agora usado, para a empresa BOTAFOGO. Qual será a taxa 
anual de depreciação utilizada pela Cia BOTAFOGO para o 
referido bem? 
4 
 
 
 
Solução 
 
Metade da vida útil = 2 anos 
 
Tempo restante = 1 ano e 4 meses 
 
Portanto, prevalecerá o tempo de 2 anos. Logo a taxa de 
depreciação anual será de 50% (1/2). 
 
 
1.1.3. Depreciação de Edificações 
 
Para depreciação de edificações, deverão ser seguidas as 
seguintes normas: 
 
I – a depreciação deve ser registrada a partir da conclusão da 
obra e do início da utilização do bem; 
 
II – o valor das edificações deve estar destacado do valor do 
custo de aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado 
em laudo pericial. 
 
 
Importante: 
 
I – apesar de a Lei nº 6.404/76 estabelecer a depreciação 
apenas para bens do Ativo Não Circulante Imobilizado, é 
admitida também a depreciação no Ativo Não Circulante 
Investimentos, como é o caso dos imóveis alugados. 
 
Projetos florestais destinados à exploração de seus frutos 
também são passíveis de depreciação, por exemplo: pomares – 
depreciação inicia a partir do momento em que se encontram em 
condições de produzir (colheita). 
 
 
 
1.2 Amortização 
 
1.2.1. Bens do Ativo Não Circulante Intangível 
 
De acordo com o art. 183, § 2º, da Lei nº 6.404/76, a 
amortização corresponde à perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedade industrial, comercial ou 
quaisquer outros com existência ou exercício de duração 
limitada, cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado. 
 
Importante: 
 
As benfeitorias em bens de terceiros somente se sujeitam à 
amortização caso sejam atendidas as seguintes condições 
cumulativas: 
 
I – o contrato de locação, arrendamento ou cessão seja 
celebrado por prazo determinado; e 
 
II – não haja direito de indenização das benfeitorias edificadas 
por ocasião do término do prazo contratual estabelecido. 
 
Caso o contrato seja por prazo indeterminado, serão 
computados os encargos de depreciação. 
 
As benfeitorias em bens de terceiros são construções, 
restaurações e reformas, recebidos pela empresa a título de 
locação ou empréstimo. 
 
Caso haja direito à restituição do valor gasto com as benfeitorias 
em imóveis de terceiros, essas devem ser registradas no Ativo 
Circulante ou no Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo. 
 
 
1.3 Exaustão 
 
Corresponde a perda de valor, decorrente da exploração de 
direitos, cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou 
bens aplicados nessa exploração. 
 
De acordo com a Lei nº 6.404/76, os bens aplicados na 
exploração de recursos minerais e florestais estão sujeitos à 
exaustão. 
 
A Legislação do Imposto de Renda estabeleceu que a quota de 
depreciação, registrável em cada período de apuração, dos bens 
aplicados exclusivamente nas minas, jazidas e florestas, cujo 
período de exploração total seja inferior ao tempo de vida útil 
desses bens, poderá ser determinada, opcionalmente, em 
função do prazo de concessão, do contrato de exploração ou do 
volume de produção de cada período de apuração e sua relação 
com a possança conhecida da mina ou dimensão da floresta 
explorada. 
 
5 
 
 
Lançamento 
 
Despesas de Exaustão ou Encargos de Exaustão 
a Exaustão Acumulada 
 
As máquinas e equipamentos de extração mineral ou florestal, 
opcionalmente, podem ser depreciados, ao invés de exauridos; 
 
Somente se sujeitam à exaustão as minas que estejam sob 
regime de concessão. A exploração de recursos minerais, sob 
forma de arrendamento ou licenciamento, não pode ser objeto 
de exaustão. 
 
1.3.1. Exaustão de Recursos Minerais 
 
Há dois métodos para cálculo de exaustão de recursos minerais: 
 
Método 1: exaustão e função do prazo de concessão. 
Exemplo: 
 
Custo da Concessão = $ 200.000,00 
Prazo da concessão = 20 anos 
Taxa de exaustão anual = 1/20 anos = 5% ao ano 
Despesa de Exaustão (anual) = 5%x200.000 = 10.000,00. 
 
Método 2: exaustão em função da relação entre a produção 
do período e a possança conhecida da mina. 
 
Exemplo: 
 
Custo da Concessão = $ 200.000,00 
Possança Conhecida = 100.000 m³ 
Produção do ano = 2.000 m³ 
Tempo previsto para esgotamento da mina = 100.000 m³/2.000 
m³ = 50 anos. 
Taxa de exaustão anual = 2.000/100.000 = 1/50 ou 2% ao ano. 
Despesa de Exaustão (anual) = 2% x 200.000 = $ 4.000,00. 
 
Se o prazo de concessão for menor que o prazo previsto para o 
esgotamento dos recursos, a exaustão deverá ser calculada em 
função do prazo de concessão. Ou seja, no caso dos dois 
exemplos supracitados, deveria ser adotado o cálculo do método 
1, pois o prazo de concessão (20 anos) é menor que o tempo 
previsto para esgotamento dos recursos (50 anos). 
 
1.3.2. Exaustão de Recursos Florestais 
 
De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), 
somente haverá exaustão de recursos florestais quando o 
esgotamento dos recursos estiver previsto para terminar antes 
da conclusão do prazo contratual ou quando o prazo de 
exploração de recursos for indeterminado. 
 
Importante 
 
I – quando o prazo contratual for inferior ao período previsto para 
o esgotamento dos recursos florestais, a perda de valor será 
contabilizada como amortização, e não como exaustão, pois 
antes do esgotamento dos recursos, o direito de exploração 
haverá terminado; 
 
II – quando o esgotamento dos recursos florestais estiver 
previsto para ocorrer antes do fim do prazo contratual, a perda 
de valor será contabilizada como exaustão; 
 
III – quando o prazo de exploração dos recursos florestais for 
indeterminado, a perda de valor será contabilizada como 
exaustão; 
 
IV – os projetos florestais, destinados à exploração dos 
respectivos frutos sujeitam-se à depreciação, calculada com 
base na vida útil estimada dos recursos florestais objeto da 
exploração. 
 
IMPORTANTE – REDUÇÃO AO VALOR RECUPEÁVEL 
 
Em consequência das recentes alterações na legislação 
societária, os ativos imobilizados, entre outros tipos de ativos, 
devem ser avaliados, pelo menos uma vez ao ano, quanto a sua 
recuperabilidade. Trata-se do teste de recuperabilidade, o qual 
poderá resultar no registro da perda por desvalorização 
(impairment), caso se verifique que o valor contábil do bem 
supere seu valor recuperável. 
 
A Redução ao Valor recuperável é tratada no CPC 01, o qual 
prescreve que o valor recuperável de um ativo será o maior 
entre os seguintes: 
 
- valor justo líquido de despesa de venda, ou seja, o montante 
a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de 
caixa em transações em bases comutativas, entre partes 
conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de 
venda. 
 
6 
 
 
- valor em uso, ou seja, valor presente de fluxos de caixa 
futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade 
geradora de caixa. 
 
Exemplo: 
 
No encerramento do exercício, o valor contábil de determinado 
equipamento de uso era de R$ 20.000,00. Após o teste de 
recuperabilidade, verificaram-seos seguintes resultados: 
 
Valor justo líquido das despesas de venda = R$ 18.000,00 
 
Valor em uso = R$ 17.000,00 
 
Portanto, o valor recuperável é de R$ 18.000,00, ou seja, o 
maior entre o valor justo líquido das despesas de venda e o valor 
em uso. 
 
Como o valor contábil excede o valor recuperável na data de 
encerramento, deve ser reconhecida uma perda por 
desvalorização no valor de R$ 2.000,00 (R$ 20.000,00 – 
R$ 18.000,00). 
 
Lançamento 
 
Despesa com perdas por desvalorização 
a perdas estimadas por desvalorização – impairment 
(retificadora do 
ativo)......................................................................................2.000 
 
A perda por desvalorização poderá ser revertida até o limite do 
valor contábil reconhecido, caso nenhuma perda tivesse sido 
lançada. 
 
O teste de recuperabilidade pode ser aplicado a uma unidade 
geradora de caixa quando não for possível diferenciar os fluxos 
de um ativo em relação aos demais. 
 
O Goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura) também 
deve ser testado e quando houver perda por desvalorização esta 
não poderá ser revertida. 
 
2. Operações com mercadorias 
 
O controle das mercadorias pode ser realizado periodicamente, 
ou seja, em intervalos fixos de tempo faz-se a contagem e 
apura-se o valor do estoque (inventário periódico). Entretanto, o 
valor do estoque de mercadorias também pode ser atualizado 
permanentemente, ou seja, a cada operação de compra e venda 
(inventário permanente) 
 
Conta Mercadorias com função Mista 
 
Quando o inventário é periódico, pode-se empregar a conta 
„Mercadorias‟ com função mista. Neste caso, a conta 
Mercadorias apurará o resultado das operações com 
mercadorias e também mostrará o valor em estoque ao final do 
período. 
 
Os lançamentos relativos às compras de mercadorias (entradas) 
e às receitas das vendas de mercadorias são efetuados na conta 
Mercadorias, quando ela tem função mista. 
Ao final do período, deve-se calcular o Resultado com 
Mercadorias (RCM) da seguinte forma: 
 
RCM = Estoque final - saldo DEVEDOR Mercadorias 
OU 
RCM = Estoque final + saldo CREDOR Mercadorias 
 
Cabe antecipar que o RCM equivale ao „Lucro Bruto‟ a ser 
apurado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 
 
Exemplo: 
 
A conta Mercadorias apresentava, no início do período, saldo de 
$ 700. Houve compras no valor de $ 300. As vendas 
representaram receitas de $ $1.100 e o estoque final foi de 
$ 200. 
Contabilização da entrada de mercadorias em estoque (compra 
de mercadorias): 
Mercadorias 
a Bancos ou Caixa...............................300 
Lançamento da receita de vendas: 
Caixa ou Bancos ou Títulos a receber 
a Mercadorias..........................................1.100 
 
Saldo da conta Mercadorias ao final do período: 
7 
 
 
1.100(C) - 700 (D) - 300(D)= 100 (C) 
Cálculo do RCM: 
RCM = 200 (Estoque final) + 100 = 300 
Lançamento de ajuste da conta Mercadorias: 
Mercadorias 
a Resultado do Exercício......................................300 
Após este lançamento, o saldo da conta Mercadorias refletirá o 
valor do estoque final. 
Conta Mercadorias Desdobrada 
Quando as mercadorias são controladas pelo método da conta 
Mercadorias desdobrada, isto significa que há várias contas para 
o registro das operações com mercadorias. 
Haverá uma conta para registro do estoque inicial, outra para o 
controle das compras do período e outra para o lançamento das 
receitas de vendas. 
Exemplo: 
- estoque inicial de $ 600 
- compras de $ 100 
- vendas no valor de $ 900 
- estoque final de $ 300 
 
Neste método o cálculo do resultado da venda de mercadorias 
deve ser precedido da determinação do Custo das Mercadorias 
Vendidas (CMV): 
 
CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque final 
 
CMV = 600 + 100 – 300 = 400 
Apurado o CMV, pode-se calcular o lucro bruto da venda de 
mercadorias: 
 
Lucro Bruto = 900 (vendas) – 400 (CMV) = 500 
 
Quando o Inventário é permanente, as mercadorias poderão ser 
controladas pelos seguintes métodos: 
 
 - Preço específico: o custo de cada unidade do estoque é o 
preço efetivamente pago pela aquisição da mercadoria. É o caso 
de lojas de revenda de automóveis. 
 
- PEPS ou FIFO (Primeiro que entra é o primeiro que sai): no 
momento da venda, são baixadas as mercadorias mais antigas 
no estoque, ou seja, aquelas que entraram primeiro. 
 
- UEPS ou LIFO (Último a entrar é o primeiro a sair): no 
momento da venda, são baixadas as mercadorias mais recentes 
no estoque, ou seja, aquelas que deram entrada por último. 
 
- Média Ponderada Móvel: à medida que entram novas 
mercadorias, o preço médio é atualizado. Vale dizer que a cada 
nova compra, a média dos valores das mercadorias em estoque 
é atualizada. 
 
Cabe observar que a legislação do Imposto de Renda aceita 
apenas os métodos do Preço Específico, Média Ponderada 
Móvel e PEPS. 
 
IMPORTANTE 
 
O CPC 16 – Estoques determina que os estoques, exceto 
aqueles sujeitos à identificação específica do custo, devem ser 
valorados pelo critério PEPS ou da Média Ponderada Móvel. 
 
Compras Líquidas de Mercadorias 
 
Para a apuração do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é 
necessária a correta contabilização do valor de aquisição das 
mercadorias. 
 
Quando da aquisição de mercadorias devem-se adicionar 
valores tais como: 
 
- fretes pagos pelo comprador 
- seguros pagos pelo comprador 
- carga paga pelo comprador 
- descarga paga pelo comprador 
- tributos não recuperáveis 
 
Em contrapartida, há valores que devem ser excluídos do valor 
de aquisição das mercadorias, tais como: 
 
- tributos recuperáveis (ICMS, IPI, PIS/COFINS) 
- devolução de compras 
- abatimentos 
 
Tributos Recuperáveis 
8 
 
 
 
Tributos recuperáveis são aqueles que podem ser compensados 
entre operações de uma mesma empresa. 
Exemplo: a empresa ABC comprou mercadorias no valor de 
$ 500 com ICMS incluso no preço de $50. A venda destas 
mercadorias ocorreu por $ 700, gerando ICMS a pagar de $ 70. 
Neste caso, o ICMS a ser efetivamente recolhido é de 20 = 70 – 
50, pois aos contribuintes deste imposto é permitido compensar 
o tributo pago nas operações anteriores com o devido nas 
operações seguintes. 
 
O mesmo cálculo pode ser aplicado ao IPI (Imposto sobre 
Produtos Industrializados) e a PIS/COFINS, observando as 
respectivas legislações. 
 
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) 
 
O cálculo do valor deste tributo é realizado “por dentro”, ou seja, 
sobre o valor total da nota fiscal referente à operação, sendo sua 
indicação mero destaque. 
 
Exemplo: compra de mercadorias no valor de $ 500, com ICMS 
de 15% incluso no preço. 
 
Valor das mercadorias.........................500 
ICMS....................................................75 
Valor total da Nota Fiscal................... 500 
 
Verifica-se que o valor total da nota já inclui o ICMS incidente 
sobre a operação. 
 
Caso o preço das mercadorias inclua o frete, o ICMS também 
incidirá sobre este valor. 
 
Contabilização 
 
Diversos 
a Bancos ou Caixa ou Fornecedores 
Mercadorias............................................425 
ICMS a recuperar.....................................75..500 
 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
 
Este tributo também pode ser recuperável, entretanto seu valor é 
cobrado „por fora‟. 
 
Exemplo: compra de mercadorias no valor de $ 500, com IPI de 
10%. 
 
Valor das mercadorias..........................500 
IPI ..........................................................50 
Valor total da Nota Fiscal......................550 
 
Contabilização 
Diversos 
a Bancos ou Caixa ou Fornecedores 
Mercadorias.........................................500 
IPI a recuperar........................................50....550 
 
Incidência cumulativa de ICMS e IPI 
 
Quando a operação configurar fato gerador dos dois impostos,ocorrer entre contribuintes do ICMS e as mercadorias se 
destinarem à COMERCIALIZAÇÃO ou à INDUSTRIALIZAÇÃO, 
o IPI não integrará a base de cálculo do ICMS. 
 
Exemplo: operação, entre contribuintes de ICMS, relativa à 
compra de mercadorias, no valor de $ 800, para 
comercialização, com incidência de IPI a 10% e ICMS de 20%. 
 
Valor das Mercadorias...............................800 
IPI (10%)......................................................80 
ICMS (20%)................................................160 
Total da Nota Fiscal...................................880 
 
Observe que para o cálculo do ICMS, não foi considerado o IPI 
na base de cálculo. 
 
Contabilização 
 
Diversos 
a Bancos ou Caixa ou Fornecedores 
Mercadorias.........................................640 
IPI a recuperar.......................................80 
ICMS a recuperar.................................160...880 
 
Programa de Integração Social e de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e Contribuição 
para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). 
 
O PIS/PASEP está previsto na Lei 10.637/02 e a COFINS, na 
Lei 10.833/03. Ambos são tributos calculados por dentro e 
9 
 
 
incidem sobre o faturamento mensal bruto após algumas 
deduções. 
 
A sua incidência poderá ser cumulativa ou não-cumulativa, caso 
em que a empresa terá créditos para compensar com as 
operações seguintes, assim como ocorre com o ICMS e o IPI. 
 
Estão sujeitas à incidência cumulativa as pessoas jurídicas de 
direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do 
Imposto de Renda, que apurem o IRPJ com base no Lucro 
Presumido ou Arbitrado. 
 
Estão sujeitas à incidência não-cumulativa as pessoas jurídicas 
de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação 
do Imposto de Renda, que apurem o IRPJ com base no Lucro 
Real, exceto: instituições financeiras, cooperativas de crédito, 
pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de 
créditos imobiliários e financeiros, operadoras de planos de 
assistência à saúde, empresas particulares que explorem 
serviços de vigilância e de transporte de valores e sociedades 
cooperativas (exceto sociedades cooperativas de produção 
agropecuária e sociedades cooperativas de consumo). 
 
As exclusões da base de cálculo do PIS e da COFINS se 
referem às receitas: 
 
- isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou 
sujeitas à alíquota 0 (zero); 
 
- não-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente 
(atualmente refere-se aos subgrupos: investimento, imobilizado 
e intangível do ativo não circulante); 
 
- auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de 
mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da 
empresa vendedora, na condição de substituta tributária; 
 
- de venda de álcool para fins carburantes; 
- referentes a: 
a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais 
concedidos; 
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados 
como perda que não representem ingresso de novas receitas, o 
resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de 
investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham 
sido computados como receita. 
- decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do 
Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias 
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de créditos de ICMS 
originados de operações de exportação, conforme o disposto no 
inciso II do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87, de 13 de 
setembro de 1996. 
Dos valores do PIS e COFINS apurados, a pessoa jurídica 
sujeita à incidência não-cumulativa poderá descontar créditos, 
calculados com base nas alíquotas de 1,65% (PIS) e 7,6% 
(COFINS) sobre os valores: 
- das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês; 
- das aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços 
utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à 
venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis ou 
lubrificantes; 
- dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de 
venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, 
e tenha sido tributada no regime de incidência não cumulativa; 
- das despesas e custos incorridos no mês, relativos: 
 a) à energia elétrica consumida nos estabelecimentos da 
pessoa jurídica; 
b) a aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados 
nas atividades da empresa; 
c) a contraprestação de operações de arrendamento mercantil 
pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta for optante pelo 
Simples; 
d) armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, 
quando pagos pelo vendedor. 
- dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no 
mês, relativos a máquinas e equipamentos e outros bens 
incorporados ao ativo imobilizado adquiridos a partir de maio de 
2004, para utilização na produção de bens destinados à venda, 
ou na prestação de serviços. Opcionalmente, o contribuinte 
poderá calcular este crédito, em relação a máquinas e 
equipamentos, no prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a 
cada mês, das alíquotas de 7,6% (COFINS) e 1,65% (PIS) sobre 
o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem; 
10 
 
 
- dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no 
mês, relativos a edificações e benfeitorias em imóveis próprios 
ou de terceiros, adquiridas ou realizadas a partir de maio de 
2004, utilizados nas atividades da empresa. 
O direito de crédito aplica-se, exclusivamente, em relação: 
a) Aos bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas 
domiciliadas no país; 
b) Aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados 
a pessoa jurídica domiciliada no país; 
c) Aos encargos de depreciação e amortização de bens 
adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no país. 
Atualmente as alíquotas podem ser resumidas conforme a tabela 
a seguir: 
Incidência PIS COFINS 
Cumulativa 0,65% 3% 
Não-cumulativa 1,65% 7,6% 
Exemplo: certa companhia adquiriu um lote de 1.000 unidades 
de determinada mercadoria para revenda, pagando R$ 500,00 
por cada. Posteriormente, vendeu 60% do referido lote por 
R$ 900,00 a unidade. A companhia está sujeita à incidência do 
PIS e da COFINS no regime não cumulativo, com alíquotas, 
respectivamente, de 1,65% e 7,6%, bem como à incidência do 
ICMS à alíquota de 18% nas operações de compra e venda. 
Solução 
Neste caso, ICMS, PIS e COFINS, por serem tributos 
recuperáveis, não integram o custo de aquisição do estoque. 
1.000X500 = 500.000 
ICMS incluído (18%) = 90.000 
PIS incluído (1,65%) = 8.250 
COFINS incluída (7,6%) = 38.000 
Custo de aquisição = 500.000 – 90.000 – 8.250 – 38.000 
= 363.750 
 
Como os 3 tributos incidem por dentro, poderia ser feito o cálculo 
por meio da soma das alíquotas: 
 
500.000X(18% + 1,65% + 7,6%) = 136.250 
 
O custo unitário será 363.750/1.000 = 363,75 
 
Considerando-se que foram vendidos 60% do estoque, tem-se o 
CMV de R$ 218.250. Se a receita bruta de vendas é de 
R$ 540.000 (600x900), também pode-se calcular a receita 
líquida por meio da alíquota total de 27,25%. 
 
Receita líquida = 540.000X(100%- 27,25%) = 392.850 
 
Lucro bruto = Receita líquida – CMV 
 
Lucro Bruto = 392.850 – 218.250 = 174.000 
 
EXERCÍCIOS 
DEPRECIAÇÃO, AMORIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
1. (CESGRANRIO – CONTADOR JR PETROBRAS 2011) Uma 
máquina, adquirida em segunda mão pela Companhia Lourival 
S/A, está evidenciada no Balanço Patrimonial, ao final do 
primeiro ano de sua utilização, da seguinte forma: 
 
 
Ativo Não Circulante 
Imobilizado 
Máquina R$ 125.000,00 
(–) Depreciação Acumulada (R$ 50.000,00) 
 
Informações adicionais apresentadas pela Companhia Lourival: 
 
• A máquina foi vendida por R$ 60.000,00, exatamente no dia 
seguinte ao do encerramento do terceiro ano de sua utilização. 
• Utilização da máquina: 1o ano - regime de três turnos;2o ano - 
regime de dois turnos e 3o ano - regime de turno único. 
• Método de depreciação: quotas constantes. 
• Valor residual da máquina: 0 (zero). 
 
Considere as informações recebidas e a boa técnica teórico-
conceitual aplicável ao caso e desconsidere a incidência de 
qualquer tipo de imposto. Nesse contexto, o resultado apurado 
na venda da máquina, em reais, é 
 
(A) ganho de 12.500,00 
(B) ganho de 47.500,00 
(C) ganho de 60.000,00 
(D) perda de 52.500,00 
(E) perda de 65.000.00 
 
Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, 
um bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo 
que esse bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, 
11 
 
 
possuía vida útil remanescente de dez anos e foi registrado pelo 
custo de R$ 54.000,00, julgue os itens 2 e 3 que se seguem. 
 
2. (CESPE – CONTADOR CORREIOS 2011) Será registrado 
um prejuízo na alienação, caso a empresa utilize o método da 
linha reta para depreciação desse bem. 
 
3. (CESPE – CONTADOR CORREIOS 2011) Caso a empresa 
utilize o método da soma dos dígitos para depreciação do bem, 
será registrado um lucro superior a R$ 10.000,00 na alienação. 
 
4. (ESAF AFRFB 2009) A empresa Revendedora S.A. alienou 
dois veículos de sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. 
 
O primeiro desses carros já era da empresa desde 2005, tendo 
entrado no balanço de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e 
depreciação acumulada de 55%. 
 
O segundo veículo foi comprado em primeiro de abril de 2008 
por R$ 10.000,00, não tendo participado do balanço do referido 
ano de 2007. 
 
A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em 
períodos mensais. 
 
Em 30 de setembro de 2008, quando esses veículos foram 
vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital 
com o seguinte lançamento de fórmula complexa: 
 
 
5. (ESAF AFRFB 2009) Na Contabilidade da empresa 
Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis eram apresentados 
com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma 
Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 
200.000,00, nessa data. 
 
Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens 
depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em 
decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens 
com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00. 
 
Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens 
depreciáveis à taxa anual de 10%, podemos dizer que no 
balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 
2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de 
 
a) R$ 340.000,00. 
b) R$ 305.000,00. 
c) R$ 325.000,00. 
d) R$ 320.000,00. 
e) R$ 290.000,00. 
 
12 
 
 
6. (CESPE – CONTADOR ABIN 2010) Determinada empresa 
comprou uma máquina para uso no valor de R$ 100.000,00. A 
vida útil desse ativo é estimada em 10 anos, ao fim dos quais a 
empresa espera um valor residual de R$ 20.000,00. Nessa 
situação, admitindo-se que a empresa utilize o método de 
depreciação linear, ela deverá contabilizar, anualmente, uma 
despesa de depreciação no valor de R$ 8.000,00. 
 
7. (CESPE – CONTADOR ABIN 2010) Uma fábrica de móveis 
que utiliza o método de depreciação linear para todo o 
imobilizado adquiriu uma nova máquina para melhorar a 
fabricação de seus produtos. Os gastos com a aquisição da 
máquina, em reais, são apresentados na tabela abaixo. 
 
 
Nessa situação, considerando que o tempo estimado de vida 
econômica da máquina seja de 15 anos, com valor residual zero, 
após o segundo ano de uso, deverá estar contabilizado na conta 
depreciação acumulada vinculada a esta máquina o valor de 
R$ 60.000,00. 
 
8. (CESPE – CONTADOR DPU 2010) Determinada empresa 
adquiriu um caminhão em 1º de maio de 2006 por 
R$ 120.000,00, colocando-se imediatamente em uso. O valor 
residual deste imobilizado foi estimado em R$ 19.200,00 e sua 
vida útil em 4 anos. Anualmente, contudo, são realizadas 
despesas de manutenção no veículo estimadas em R$ 4.000,00, 
anuais. O setor de contabilidade reconhece mensalmente as 
despesas, incluindo a de depreciação. 
 
Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a 
despesa de depreciação somou 
 
a) Em 2006, R$ 25.200,00 
b) Em 2007, R$ 29.200,00 
c) Em 2008, R$ 67.200,00 
d) Em 2009, R$ 25.200,00 
e) Em 2010, R$ 12.400,00 
 
9. (FUNIVERSA - M TUR CONTADOR 2010) Considere que 
um bem do ativo imobilizado adquirido por R$ 100.000,00 tenha 
vida útil estimada de 5 anos e valor residual de R$ 10.000,00. 
Com relação ao método de depreciação utilizado, assinale a 
alternativa incorreta. 
(A) Pela soma dos dígitos dos anos, o encargo do segundo ano 
corresponderá a R$ 24.000,00. 
(B) Quando se utilizam cotas de depreciação decrescentes, há 
uma maior equalização dos custos ao longo da vida útil, tendo 
em vista as despesas de manutenção e reparos. 
(C) Pelo método das quotas constantes, o encargo mensal de 
depreciação será igual a R$ 1.667,00. 
(D) Considerando-se que o bem é capaz de produzir 15.000 
unidades ao longo de sua vida útil estimada, se, ao final de dois 
anos, essa quantidade já tiver sido produzida, o valor contábil do 
bem será igual a zero. 
(E) Pelo método de horas de trabalho, se, ao final de cinco anos, 
não tiverem sido despendidas todas as horas de trabalho 
previstas de vida útil do bem, ele será automaticamente baixado 
da contabilidade. 
10. (ESAF - AFTE MG 2005) A empresa Paulistinha S/A possuía 
uma máquina, adquirida por R$ 7.680,00, instalada para 
utilização em 12 anos. Após nove anos de uso desse 
equipamento, tendo a depreciação adequada sido 
oportunamente contabilizada, foi ele vendido, ocasionando perda 
de R$ 720,00. 
Para que as afirmações acima sejam corretas podemos dizer 
que o valor obtido na venda foi de 
 
a) R$ 6.960,00 
b) R$ 5.040,00 
c) R$ 1.920,00 
d) R$ 1.200,00 
e) R$ 48,00 
 
11. (ESAF - AFTE RN 2005) A empresa Comércio de Linhas S/A 
promove, anualmente, a depreciação de seus ativos 
permanentes segundo o costume mercantil, mas sempre 
observando o valor residual de 15%. Este ativo está composto 
das contas 
Móveis e Utensílios R$ 120.000,00 
Veículos R$ 200.000,00 
Edificações R$ 300.000,00 
Terrenos R$ 100.000,00 
 
Todos esses elementos foram adquiridos há mais de dois anos, 
mas estão contabilizados pelo valor original de aquisição, 
apenas com as atualizações decorrentes dos princípios 
fundamentais de contabilidade. 
No exercício de 2003, para fins de encerramento do exercício 
social, a empresa deverá contabilizar encargos de depreciação 
no valor de 
13 
 
 
 
a) R$ 68.000,00. 
b) R$ 64.000,00. 
c) R$ 57.800,00. 
d) R$ 54.400,00. 
e) R$ 46.800,00. 
 
12. (CESPE – ANALISTA DE CONTABILIDADE/PERITO MPU 
2010) A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível da companhia deve ser registrada 
periodicamente nas contas de depreciação, de amortização ou 
de exaustão, sendo vedada qualquer alteração nos critérios 
utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada 
do bem e para o cálculo da redução de valor a contabilizar. 
 
13. (CESPE – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO MPU 
2010) Determinado ativo imobilizado apresentou resultado 
econômico pior que o esperado. A empresa estimou, com base 
em estudo técnico, que o valor contábil líquido era maior que o 
valor recuperável. 
Nessa situação, no balanço patrimonial, o valor do imobilizado 
deve ser reduzido pelas perdas estimadas por valor não 
recuperável. 
14. (CESPE - UNIPAMPA CONTADOR 2009) Uma empresa do 
ramo siderúrgico cujo imobilizado é constituído por diversas 
usinas realizou, devido à recente crise financeira, testes de 
recuperação desse imobilizado, com base em projeções de 
fluxos de caixa descontados que levaram em consideração 
premissas como custo de capital, taxa de crescimento e ajustes 
aplicados aos fluxos em perpetuidade, metodologia para 
determinação de capital de giro, plano de investimentos e 
projeções econômico-financeiras de longo prazo. Nessa 
situação, como os testes realizados não identificaram qualquer 
perda por impairment para o imobilizado,os ajustes contábeis 
efetuados para encerramento do exercício limitaram-se à 
depreciação do período. 
 
15. (FGV – FISCAL DE RENDAS SEFAZ/RJ 2010) A Cia Barra 
Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo 
Imobilizado: equipamentos – custo R$10.000,00. Esses ativos 
entraram em operação em 01.01.2007 e têm vida útil estimada 
em 5 anos, sendo depreciados pelo método linear. No início de 
2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores, conforme 
previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. 
Assim, constatou as seguintes informações: 
 
Valor Justo R$ 4.500,00. 
Valor Residual R$ 4.800,00. 
 
Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que 
indique corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a 
partir de 01.01.2010. 
 
(A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de 
R$ 2.000,00 ao ano. 
(B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez 
que o valor residual aumentou. 
(C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma 
vez que o valor residual está maior que o valor contábil. 
(D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma 
vez que o valor justo está maior que o valor contábil. 
(E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez 
que o valor justo aumentou. 
 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
1. (FCC – CONTADOR DNOCS 2010) A seguinte nota fiscal de 
entrada foi registrada na contabilidade da Cia. Alfa, que produz 
bens sujeitos à incidência do ICMS e do IPI e que está sujeita à 
incidência do PIS e da COFINS na sistemática cumulativa: 
 
 
 
A companhia pagou frete para transporte da matéria-prima até 
seu estabelecimento no valor de R$ 2.000,00, no qual estava 
incluso ICMS de R$ 360,00 (desconsidere a substituição 
tributária). 
 
Na ficha de estoque, referente à essa matéria-prima, o custo 
unitário do quilo dessa aquisição deve ser registrado, em R$, no 
valor de 
 
(A) 262,40. 
(B) 246,00. 
(C) 266,00. 
(D) 300,00. 
(E) 278,40. 
 
2. (ESAF – ANALISTA/NORMAS CONTÁBEIS E DE 
AUDITORIA CVM 2010) Assinale a opção que não corresponde 
à verdade. 
 
O Conselho Federal de Contabilidade - CFC aprovou a 
Resolução NBC T 19.20, relativa a Estoques, para entrar em 
vigor a partir de 1º de janeiro de 2010. 
Referida resolução leciona que: 
 
14 
 
 
a) o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de 
aquisição e de transformação, bem como outros custos 
incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização 
atuais. 
b) os estoques, objeto desta Norma, devem ser mensurados 
pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois, o 
menor. 
c) o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de 
compra, os impostos de importação e outros tributos, os custos 
de transporte, seguro, manuseio e outros, deduzido de 
descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes. 
d) o custo dos estoques que não possa ser avaliado pelo valor 
específico, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a 
entrar, primeiro a sair (PEPS), último a entrar, primeiro a sair 
(UEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. 
e) Os custos de transformação de estoques incluem os custos 
diretamente relacionados com as unidades produzidas e a 
alocação sistemática de custos indiretos de produção, que sejam 
incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. 
 
3. (ESAF – ANALISTA/NORMAS CONTÁBEIS E DE 
AUDITORIA CVM 2010) Ao fim do exercício social, a empresa 
Mel & Doces Ltda., ao inventariar três dos seus produtos para 
venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de 
aquisição: 
 
Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de R$ 3,00; 
Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de R$ 12,00; 
Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de R$ 20,00. 
 
As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço 
de custo. O preço de venda em vigor no dia do balanço era o 
seguinte: R$ 3,50 para o item ALFA; R$ 10,00 para o item BETA 
e R$ 20,00 para o item ZETA. 
 
Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e 
provisões necessárias ao cumprimento das normas, a empresa 
levará a balanço, como saldo representativo desses três 
estoques, o valor de 
 
a) R$ 7.780,00 
b) R$ 7.880,00 
c) R$ 8.500,00 
d) R$ 8.750,00 
e) R$ 8.700,00 
 
4. (ESAF AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, 
que ele, orgulhosamente, chama de Supermercado Barateiro, o 
Contador recebeu a seguinte documentação: 
 
Inventário físico-financeiro de mercadorias: 
 
elaborado em 31.12.2007: R$ 90.000,00 
elaborado em 31.12.2008: R$ 160.000,00 
 
Notas-fiscais de compras de mercadorias: 
 
Pagamento a vista R$ 120.000,00 
Pagamento a prazo R$ 80.000,00 
 
Notas-fiscais de vendas de mercadorias: 
 
Recebimento a vista R$ 90.000,00 
Recebimento a prazo R$ 130.000,00 
 
Os fretes foram cobrados à razão de R$ 25.000,00 sobre as 
compras e de R$ 15.000,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a 
Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 
15% sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre 
os fretes, nem outro tipo de tributação nas operações. 
 
Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar 
as operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. 
Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um 
lucro bruto de vendas, no valor de 
 
a) R$ 90.000,00. 
b) R$ 47.000,00. 
c) R$ 87.000,00. 
d) R$ 62.000,00. 
e) R$ 97.000,00. 
 
5. (CESPE – CONTADOR ABIN 2010) Determinada empresa 
comercial adquiriu mercadorias no valor de R$ 20.000,00. Os 
valores do ICMS e do IPI resultantes da transação foram iguais a 
R$ 3.400,00 e R$ 1.000,00, respectivamente. Nessa situação, a 
empresa compradora deverá contabilizar como tributos a 
recuperar o valor de R$ 4.000,00. 
 
6. (CESPE – CONTADOR ABIN 2010) Compra a prazo de 
matérias-primas por empresa industrial 
 
Débito em: estoque de matérias-primas 
 ICMS a recuperar 
 IPI a recuperar 
 
Crédito em: fornecedores 
 
7. (CESPE – CONTADOR ABIN 2010) Considerando que 
razonetes são registros simplificados que contrapõem em suas 
colunas os débitos e créditos de cada conta contábil, cada um 
dos próximos itens apresenta uma conta e os fatos que a 
alteram. Julgue os razonetes apresentados nos próximos itens 
de acordo com a conta que representam. 
15 
 
 
 
 
 
Com base na tabela a seguir, responda às questões de 8 a 14. 
 
 
A partir das informações da tabela acima, que apresenta os 
controles das movimentações de compra e venda de 
determinada mercadoria, realizadas por uma empresa comercial 
em janeiro de 2009, julgue os itens a seguir. 
 
8. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) No final do mês de 
janeiro de 2009, o valor total do custo das mercadorias vendidas, 
apurado com base no critério do PEPS, foi de R$ 1.080,00. 
 
9. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) Considerando-se o 
critério da média ponderada móvel, o valor do custo das 
mercadorias vendidas no final do referido mês foi de 
R$ 1.008,00. 
 
10. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) O saldo final do 
estoque no dia 30/1/2009, se fosse utilizado o critério UEPS, 
seria de R$ 2.970,00. 
 
11. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) Com base no critério 
da média ponderada móvel, o saldo final do estoque no dia 
7/1/2009 foi de R$ 1.792,00. 
 
12. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) Considerando-se o 
critério UEPS, no dia 20/1/2009, o saldo final do estoque foi de 
R$ 2.150,00. 
 
13. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) O valor total das 
compras dessa mercadoria ocorridas em janeiro de 2009 foi de 
R$ 4.050,00. 
 
14. (CESPE – CONTADOR BASA 2010) Entre os critérios de 
avaliação dos estoques UEPS, PEPS e o da média ponderada 
móvel, o critério UEPS é o que apresenta o maior saldo final de 
estoque no dia 30/1/2009. 
 
15. (UNIVERSA - SEJUS/DF ESPECIALISTA EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS 2010) Quanto aos métodos de avaliação dos 
estoques, bem como dos efeitos inflacionários sobre o 
patrimônio da empresa, assinale a alternativa incorreta. 
 
(A) No método de avaliação de estoques primeiro a entrar, 
primeiro a sair (PEPS), a mercadoria que primeiramentedeu 
entrada na empresa é aquela que será vendida em primeiro 
lugar. 
(B) As empresas que atuam em países com economia 
inflacionária pagariam menos impostos sobre o lucro, caso 
decidissem usar o método PEPS, em vez do método UEPS. 
(C) As economias inflacionárias, em que os preços dos produtos 
estão aumentando, tendem a fazer que o lucro mensurado pelo 
PEPS seja maior que o apurado pelo UEPS ou pelo método da 
média ponderada. 
(D) Quando ocorrem variações nos preços de compra dos 
produtos, os métodos PEPS e UEPS produzem resultados 
diferentes. 
(E) Em economias que apresentam uma taxa de inflação 
negativa, o método da média ponderada é aquele que faz a 
empresa pagar mais imposto de renda, pois tende a obter um 
maior lucro. 
 
16. (UNIVERSA - SEJUS/DF ESPECIALISTA EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS 2010) Suponha que em determinado exercício 
financeiro tenham ocorrido as seguintes movimentações nos 
estoques de certa companhia: 
 
I janeiro – aquisição de 10 unidades pelo valor unitário de R$ 
100,00 
II março – aquisição de 20 unidades pelo valor unitário de R$ 
150,00 
III julho – venda de 15 unidades pelo valor unitário de R$ 200,00 
 
De acordo com as informações apresentadas e com os critérios 
para apuração dos custos dos estoques, assinale a alternativa 
incorreta. 
 
(A) O custo da mercadoria vendida, usando-se o critério UEPS, 
foi de R$ 2.150,00. 
(B) A tendência de avaliação do custo pelo método UEPS é 
maior do que a do método PEPS. 
(C) Usando-se o método PEPS, observa-se um maior reflexo no 
lucro do que se utilizado o método UEPS. 
(D) O custo da mercadoria vendida, usando-se o critério da 
média ponderada, foi de R$ 2.000,00. 
(E) São computados como custo dos estoques os gastos 
necessários à aquisição das mercadorias, como o preço pago 
pela mercadoria, o frete, o seguro do frete e os impostos não 
recuperáveis. Os gastos não relacionados à compra das 
mercadorias, como as despesas de propaganda para revenda, 
não são incorporados ao valor do estoque. 
16 
 
 
 
17. (UNIVERSA - CEB CONTADOR 2010) Em uma operação de 
compra de mercadorias para revenda no valor de R$ 
400.000,00, com ICMS incluído no valor da nota fiscal à alíquota 
de 10% e a venda de 80% desta mesma mercadoria com a 
margem de 40%, ICMS à alíquota de 10%, observa-se que 
 
(A) R$ 4.800,00 é o valor do ICMS a recolher. 
(B) R$ 310.000,00 é o valor do CMV – Custo da Mercadoria 
Vendida. 
(C) R$ 44.752,00 é o lucro da operação. 
(D) R$ 44.000,00 é o lucro da operação. 
(E) R$ 32.000,00 é o valor do ICMS a recolher. 
 
18. (UNIVERSA - CEB CONTADOR 2010) Assinale a alternativa 
que apresenta os valores relativos ao custo das mercadorias 
vendidas pelos critérios PEPS, UEPS e Preço Médio Móvel, 
respectivamente, desprezando os centavos. 
 
dia 1 – entrada de 2.000 kg a R$ 40.000,00 
dia 2 – entrada de 4.000 kg a R$ 120.000,00 
dia 3 – saída de 4.100 kg 
 
(A) R$ 103.000, R$ 122.000 e R$ 109.306. 
(B) R$ 105.000, R$ 80.000 e R$ 109.306. 
(C) R$ 103.000, R$ 122.000 e R$ 112.500 
(D) R$ 105.000, R$ 80.000 e R$ 112.500. 
(E) R$ 103.000, R$ 80.000 e R$ 112.500. 
 
19. (ESAF - STN AFC Contábil-financeira 2005) A firma 
Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de 
controle de estoques de sua mercadoria “X”, cuja tributação 
ocorre com a incidência de ICMS de 17%, com as seguintes 
informações: 
 
30/09 - estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 
06/10 - compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 
07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 
08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12 
09/10 - vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14 
 
Os cálculos de controle dos estoques foram feitos a partir dos 
dados acima, considerando o critério de avaliação Last In, First 
Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo da não permissão de uso 
desse critério para fins fiscais, a organização mandou refazer os 
cálculos para contabilizar as transações segundo o critério First 
In, First Out (FIFO ou PEPS). A mudança de critério provocou 
uma variação para menos no valor de 
 
a) R$ 69,70 no ICMS a Recuperar. 
b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher. 
c) R$ 410,00 no RCM. 
d) R$ 410,00 no CMV. 
e) R$ 410,00 no estoque final. 
20. (FGV – SENADO FEDERAL ANALISTA LEGISLATIVO 
CONTABILIDADE 2008) Em 31/12/X0, a Companhia H tinha em 
seu estoque 10 unidades da mercadoria x, sendo seu estoque 
avaliado em $ 400. 
Durante o mês de janeiro de X1 a Companhia H realizou as 
seguintes operações: 
 
1. compra de 20 unidades de x por 840; o frete de $ 80 é pago 
pelo fornecedor; 
2. venda de 15 unidades de x por $ 60 cada; 
3. compra de 10 unidades de x por $ 450; o frete de $ 50 é pago 
pelo comprador; 
4. venda de 20 unidades de x por $ 65 cada. 
 
Em 31/01/X1, os valores do estoque final de acordo com os 
métodos PEPS e Custo Médio Ponderado Fixo são, 
respectivamente: 
(A) $ 1.570 e $ 1.592,50. 
(B) $ 230 e $ 223,75. 
(C) $ 250 e $ 217,50. 
(D) $ 250 e $ 223,75. 
(E) $ 250 e $ 227,50. 
 
 
GABARITOS

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