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GIL RELATORIO PDF[1165]

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
GILVANETE INACIO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ALTA 
COMPLEXIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU-SE 
2020.1 
 
 
GILVANETE INÁCIO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ALTA 
COMPLEXIDADE 
 
 
 
 
 
Relatório referente á disciplina – Estágio curricular 
Supervisionado Alta Complexidade do curso de 
Gradução em Enfermagem como um dos pré-requisitos 
para obtenção de nota final. 
Prof.ª Mª. Diana Moura Leal 
 
 
 
 
 
ARACAJU-SE 
2020.1 
 
 
 SUMÁRIO 
RESUMO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5 
2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 6 
2.1 Atividades Desenvolvidas Pela Unidade............................................................................6 
2.2 Instituição deSaúde............................................................................................................6 
3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E ANALISE CRÍTICA............................................. 7 
3.1 Atividades desenvolvidas na instituição de ensino...........................................................7 
3.2 Parada Cardiorrespiratória / Ressuscitação Cardiopulmonar......................................7 
3.3 Apresentação do seminário destacando as medicações utilizada na UTI ................... 7 
3.4 Gasometria Arterial...........................................................................................................8 
3.5 Punção arterial..................................................................................................................10 
3.6 Interpretação do Caso Clínico.........................................................................................10 
3.7 Insuficiência Renal Aguda ou Crônica ..........................................................................10 
3.8 Escalas Neurológicas........................................................................................................11 
3.9 Balanço Hídrico................................................................................................................13 
3.10Aprazamento....................................................................................................................14 
3.11 Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar.................................14 
3.12 Monitorização Invasiva e NãoInvasiva........................................................................15 
3.13 Ventilação Mecânica......................................................................................................16 
3.14 Oficina do mercado de trabalho...................................................................................16 
3.15 Feedback das aulas e da avaliação................................................................................17 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................18 
 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................19 
APÊNDICE ............................................................................................................................22 
ANEXOS.................................................................................................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 As instituições de ensino superior dos Centros Universitários, têm buscado efetuar 
mudanças em seus projetos de ensino na área da saúde, buscando conhecimentos para a 
renovação dos seus currículos Este relatório tem por objetivo avaliar o processo de 
aprendizagem teórica- prática, visa abordar o Estágio Curricular Supervisionado de forma 
holística, baseando-se no desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atividades para a 
realização de ações de enfermagem voltada aos cuidados em unidade de alta complexidade. 
Utilizando como abordagem temas relacionados a disciplina, descrevendo-o de forma clara e 
objetiva as atividades ministradas em aulas teóricas-práticas, realizadas no Centro Universitário 
Estácio de Sergipe, e através do Microsoft Teams. É uma disciplina obrigatória do curso de 
enfermagem, permitindo que os acadêmicos coloquem em práticas seus conhecimentos, 
experiências e habilidades profissionais, adquiridas ao longo de sua vida acadêmica, além das 
atividades realizadas em sala de aula. A importância do trabalho em equipe, da contribuição 
para a formação, e do papel do docente como facilitador do processo de ensino aprendizagem, 
estimulando o senso crítico e a tomada de decisão. O estágio permite um novo olhar no processo 
saúde-doença, aliando as diversidades do cenário de prática, principalmente no cuidar e no 
cuidado com o paciente crítico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O estágio acadêmico de enfermagem é considerado o momento de aprendizagem essencial 
para o discente, em virtude de proporcionar não somente uma vasta experiência no âmbito 
acadêmico, capacitando-o para prestar o cuidado integral à saúde do paciente, como também, 
por oferecer um amplo crescimento pessoal e profissional. Não devendo restringir apenas aos 
princípios teóricos, mas também confrontar o conhecimento adquirido pelo aluno as práticas 
assistenciais em seu ambiente de atuação, através da interdisciplinaridade e a integração entre 
ensino-serviço-comunidade (LIMA TC, 2014). 
 O estágio supervisionado, traz ao discente não somente a ampliação de seus saberes, 
enfatizando a associação teórico-prático, mas também contribui para o desenvolvimento de 
competências transversais (responsabilidade, autonomia segurança) ao acadêmico no último 
ano do curso de graduação e início da sua trajetória profissional e com isso oportuniza uma 
maior empregabilidade dos recém-formados (EVANGELISTA DL, 2014; RIGOBELLO JL, et 
al., 2018). 
 No entanto para a prestação de serviços de enfermagem de qualidade, são necessárias 
intervenções, baseadas em pesquisas científicas, direcionadas à realização de gestão do cuidado, 
utilizando, para esse fim: o estabelecimento de indicadores que permitam a avaliação de 
resultados; o comprometimento e o envolvimento de todos no processo de melhoria contínua; 
o investimento no desenvolvimento das pessoas e do trabalho em equipe; a socialização das 
informações; o incentivo à inovação e à criatividade e, ainda, o atendimento das expectativas 
dos trabalhadores e dos pacientes (FREITAS ETAL,2014). 
 O estágio permite que os acadêmicos, coloquem em práticas seus conhecimentos, 
experiências e habilidades profissionais, adquiridas, além das atividades realizadas em sala de 
aula, visando fortalecer a relação teoria e prática baseado no princípio metodológico de que o 
desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos 
na vida acadêmica O estágio foi realizado através do Microsof Teams, um aplicativo utilizado 
para transmissão das aulas teóricas- práticas, devido ao surgimento da Pandemia do novo 
Coronavírus (Covid-19) o qual foram abordados temas relacionado a disciplina de alta 
complexidade, desenvolvidas em atividades práticas, sob a orientação e supervisão da 
professora: Diana Moura Leal. 
 
6 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Atividades Desenvolvidas Pela Unidade 
 O HUSE é porta aberta, o que muitas vezes dificulta a prestação de atendimento satisfatório. 
Presta atendimento à populaçãode Aracaju, além de atender a pacientes da Bahia, Alagoas e 
até Pernambuco. Hoje é administrado pela Fundação Hospitalar de Sergipe (FHS) que uma 
Fundação Pública de direito privado, mas congrega em seu corpo profissional: celetistas, 
estatutários, contratos temporários, prestadores de serviço em várias áreas. 
 
2.2 Instituição de Saúde 
 Visita Técnica no Hospital de Urgência (HUSE) 
 O estágio estava previsto para ser realizado no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). 
Fundado oficialmente no dia 7 de novembro de 1986, desde então foi crescendo, tendo como 
ampliação os setores especializados, presta atendimentos de urgências e emergências de média 
e alta complexidade. 
O hospital possui hoje 596 leitos: unidades de leitos críticos, duas UTIs adultas, uma 
CTI pediátrica, atendimento de urgência em várias áreas, mas a especialidade desta 
unidade hospitalar é atendimento em trauma. Atende urgência adulta e pediátrica e possui um 
serviço ambulatorial de oncologia. Após sua fundação, o hospital passou por várias reforma em 
sua estrutura física. o qual foi feito uma visita técnica pelos acadêmicos de enfermagem da 
disciplina de Alta Complexidade, com a supervisão da professora Diana Moura Leal, para o 
conhecimento do funcionamento da instituição. Na visita foi observado a estrutura física, 
conhecendo cada setor especializado. 
 De acordo com a RDC nº 7, de 24 de fevereiro de 2010 o objetivo desta resolução é 
estabelecer padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando 
à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente sem essa portaria é 
impossível o funcionamento de uma UTI dentro de uma unidade hospitalar. É muito importante 
que o discente conheça a instituição hospitalar, uma vez que ele possa observar a estrutura fisica 
da unidade e fazer a comparação dos estabelecimentos de acordo com a RDC. Na visita tecnica, 
foi analisado cada setor, de acordo com os serviços prestados, e o desenvolvimento da 
ampliação de novos setores especializados, assim deu para fazer uma breve comparação com a 
RDC de acordo com suas alerções. 
 O discente teve a oportunidade de realizar uma análise reflexiva, pontuando o que está 
em desacordo a RDC 07 e 26. Com essa observação e conhecendo a RDC de nº 26 de 11 de 
7 
 
maio de 2012, Altera a Resolução RDC nº. 07, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os 
requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras 
providências (BRASIL 2012). Foi possível ver a importância de seguir protocolos da ANVISA 
para a segurança do serviço. 
 
 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E ANALISE CRÍTICA 
 3.1 Atividades desenvolvidas na instituição de ensino 
 Microsoft Teams online 
 Foi realizada aulas teóricas - práticas via Microsoft Teams, por causa da suspensão dos 
estágios supervisionados práticos em campos, por medida de segurança em virtude do 
surgimento da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Nesse período foi decretado isolamento 
social pelo Decreto: N° 40560 de 16/03/2020, O qual não foi possível realizar as atividades 
abordadas no campo de estágio, no entanto foram adquiridas novas estratégias, para os 
desenvolvimentos das atividades realizada, debatendo a importância, de cada tema citado. 
 
 3.2 Parada Cardiorrespiratória / Ressuscitação Cardiopulmonar 
A Parada Cardiorrespiratória (PCR) se define como uma perda súbita de oxigenação 
e função cardíaca que exige intervenção rápida e eficaz do profissional de saúde para garantir 
que a oxigenação e circulação seja restabelecida à vitima sem prejudicar órgãos vitais. Por 
ser o enfermeiro o profissional que está diante do paciente por período integral na Unidade 
de Terapia Intensiva (UTI), este é o primeiro a identificar os sinais de PCR, e desenvolver os 
primeiros passos do suporte básico de vida (SBV) juntamente de sua equipe até a chegada 
dos demais profissionais (CARVALHO; SANTOS; VIANA, 2015). 
Aula dialogada sobre PCR/RCP e Carro de Emergência abordando os aspectos mais 
importantes a ser priorizado pelo enfermeiro. 
O discente pode compreender a importância do enfermeiro em conduzir toda equipe 
de enfermagem na PCR/RCP realizando simulação de reanimação e a sua responsabilidade 
na conferência dos materiais e medicamentos utilizados para substituição no carro de 
emergência assim como validade, diluição e dose a ser administrada, essa atividade colocou 
em pratica conhecimentos aprendidos no decorrer de outros períodos e trouxe uma alerta da 
conduta correta do enfermeiro frente as emergências 
 3.3 Apresentação do seminário destacando as medicações utilizada na UTI, entre elas: 
Fenitoína / lidocaína 
8 
 
 A fenitoína é utilizada nas convulsões parciais e tônico-crônicas, sem, no entanto, causar 
depressão geral do Sistema Nervoso Central (SNC) (MACNAMARA, 2003). A sua 
farmacocinética é a mais complexa dentre os anticonvulsivantes. Após a administração oral, a 
absorção é lenta e, usualmente, completa, ocorrendo principalmente em nível de duodeno. Este 
fármaco liga-se, em cerca de 90%, às proteínas plasmáticas, sendo deslocado do seu sítio de 
ação quando associado a outros medicamentos (SILVA, 2006). 
 A lidocaína (LDC) é um anestésico do tipo amida que foi sintetizado pela primeira vez em 
1943 por NilsLöfgren (MOISES, 2008; ORLANDO et al., 2004; RUETSCH et al, 2001;). Seu 
uso na clínica foi implementado em 1948, para a realização de infiltração anestésica através do 
bloqueio nervoso regional, posteriormente devido ao seu mecanismo de ação, foi empregada 
também como droga antiarrítmica (MOISES, 2008). Destaca-se que a lidocaína é o fármaco de 
escolha na prática clínica, devido aos seus aspectos farmacocinéticos e bom perfil de segurança 
quando comparado a outros analgésicos. Por essas razões, que o uso da lidocaína foi 
amplamente disseminado em ambulatórios, especialmente na odontologia (FERREIRA, 2014; 
MOISES, 2008; YOU et al., 2017). 
 Esse anestésico pode ser encontrado em diversas apresentações, tais como creme, solução, 
colírio, e permite administração por diversas vias inclusive tópica, peridural, intramuscular, 
subcutânea e endovenosa. O método por qual ela vai ser aplicada interfere na sua taxa de 
absorção e em sua biodisponibilidade (MOISÉS, 2008; SILVA, 2009). 
Foi abordado as drogas vasoativas utilizada em UTI, para o desenvolvimento teórico-prático, 
entre elas: Diazepam, Fenitoina e Lidocaína, Atropina e Amiodarona, Norepinefrina e 
Midazolam. 
 A discente pode perceber como é importante que os profissionais de enfermagem, busquem 
novas atualizações no uso da Fenitoina e Lidocaína, como também outras drogas utilizadas no 
setor de alta complexidade para que tenham melhor conhecimento na ação de cada medicação, 
oferecendo maior segurança na administração e eficácia no tratamento do paciente crítico. 
 . 
 3.4 Gasometria Arterial 
 A gasometria arterial (GA) é um exame realizado frequentemente em pacientes internados 
em UTI, indicado para avaliação do distúrbio do equilíbrio ácido-base, da oxigenação do sangue 
arterial e da ventilação alveolar. Tem por objetivo mensurar os valores do pH sanguíneo, da 
pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) e oxigênio (PaO2), do íon bicarbonato (HCO3) e da 
saturação da oxi-hemoglobina, excesso de bases, estado metabólico ácido básico dentre outros 
9 
 
elementos. Esse exame também avalia a evolução de doenças respiratórias e de outros quadros 
clínicos que acometem os pulmões (FERNANDES et al., 2012; BARBAS et al., 2014). 
 Segundo Barbas et al. (2014) a coleta de gasometria deve ser realizada em todos os 
pacientes sob suporte ventilatório cerca de 20 minutos após o ajuste inicial dos parâmetros do 
ventilador e diariamente, enquanto durar a fase aguda do quadro e coletar nova amostra em caso 
de mudança no quadro clínico do paciente. Lima (2012)afirma que pacientes ventilados com 
valores de pressão positiva expiratória apresentam divergência em relação à oximetria de pulso 
quando comparada à gasometria arterial. De certa maneira, o estudo realizado pelo autor 
também demonstra, de forma controlada e randomizada, tal resultado, com menor repercussão 
da troca gasosa e da retenção de CO2 quando os pacientes foram transportados com ventilador 
mecânico. 
Gasômetro 
Os aparelhos utilizados para a determinação das variáveis de oxigenação, como a pressão 
parcial de gás carbônico no sangue arterial (PaCO2), pressão parcial de O2 (PaO2), excesso de 
base (BE), saturação de O2 (SatO2) e potencial hidrogeniônico (pH) são denominados 
gasômetros. A leitura é obtida pela comparação de parâmetros dos padrões internos do aparelho 
com a amostra. (SANDERSON, 2012). 
 Os aparelhos utilizados para a determinação das variáveis de oxigenação, como a pressão 
parcial de gás carbônico no sangue arterial (PaCO2), pressão parcial de O2 (PaO2), excesso de 
base (BE), saturação de O2 (SatO2) e potencial hidrogeniônico (pH) são denominados 
gasômetros. A leitura é obtida pela comparação de parâmetros dos padrões internos do aparelho 
com a amostra. (SANDERSON, 2012). 
 Através dos gasômetro e possível trazer de forma rápida, segura e precisa resultados para 
o processo de um diagnóstico, proporcionando uma melhor qualidade a vida, e ajudando a ter 
estratégias novas para ajuda no quadro clínico, além de ajudar a prevenir outros tipos de 
problemas a saúde. 
 A discente compreendeu que a Gasometria é um procedimento que contribui para a 
avaliação clínica do paciente de UTI, devendo ser valorizada como critério para o 
acompanhamento de sua evolução. 
 
 
10 
 
 3.5 Punção arterial 
 A escolha do local para punção arterial deve ser levado em consideração o fácil acesso aos 
vasos e o tipos de tecidos periarteriais, já que em outras regiões como: 
Músculos, tendões e gordura são menos sensíveis à dor que periósteo (membrana de tecido 
conjuntivo denso, vascularizada, fibrosa e resistente que envolve o osso, exceto nas articulações 
cartilaginosas). (VIEGAS, 2002; GUERRA et al, 2011). 
Cuidados devem ser tomados quanto à punção venosa acidental, devendo-se dar preferência a 
artérias que não possui veias importantes em suas proximidades. Aconselha-se como local 
apropriado a artéria radial, por atender os cuidados necessários na realização do procedimento 
de punção. Caso, a circulação colateral seja insuficiente ou de difícil acesso, utiliza-se da artéria 
umeral, ao nível da fossa antecubital, como segunda opção enquanto a artéria femoral, só deverá 
ser utilizada em casos excepcionais por estar próxima a vasos importantes. (VIEGAS, 2002). 
 A discente observou que devido à complexidade do procedimento se faz necessidade o 
conhecimento técnico-científico. 
 
3.6 Interpretação do Caso Clínico 
 O caso clínico é uma descrição ordenada dos eventos que ocorrem a um paciente no decurso 
de uma doença, englobando as hipóteses diagnósticas, condutas adotadas e evolução do quadro. 
Busca apreender a totalidade de uma situação, descrever, compreender e interpretar a 
complexidade de um caso concreto. Surgiu na Medicina há mais de dois mil anos, tratando-se, 
portanto, de uma das mais antigas formas de investigação científica conhecida. (MARTINS, 
2008). Apesar do atual avanço. Tecnológico na área médica, a pedra angular da Medicina ainda 
é o método clínico. Nesse contexto, a exploração dos casos clínicos é importante no reforço da 
prática de elaboração da anamnese e exame físico, bem como na valorização do método clínico. 
(SILVA; REZENDE, 2008). 
 O discente coletou dados para estudo de caso de um paciente com um quadro de Insuficiencia 
Renal, uma grande pesquisa contribuindo de forma muito positiva para formação e despertando 
a atenção para todas as patologias e para a pesquisa preparando efetivamente para o mundo de 
trabalho. 
 3.7 Insuficiência Renal Aguda ou Crônica 
 A insuficiência renal aguda (IRA) pode ser definida como declínio abrupto e sustentado na 
filtração glomerular, daí o resultando azotemia. A azotemia pré-renal pode resultar de qualquer 
11 
 
distúrbio que diminua a perfusão renal ou que resulte em aumento da produção de ureia 
(ETTINGER & FELDMAN, 1997; BICHARD & SHERDING, 2003). 
 A IRA induzida por agentes tóxicos pode ser precipitada por fármacos como 
anfotericina B, aminoglicosídeos, quimioterápicos ou anti-inflamatórios não-esteroidais. 
Os agentes infecciosos, incluindo bactérias (pielonefrite aguda), Leptospira sp., 
microrganismos riquetsianos, e causam IRA por meio inflamatório direto ou por 
vasculite extensa. As causas iatrogênicas englobam hipotensão e hipovolemia 
relacionadas à cirurgia ou anestesia e tratamento com vasodilatadores A disfunção renal aguda 
também pode originar-se de neoplasia renal, hipercalcemia, traumatismo, raticidas e doenças 
imunumediada (SHAW & IHLE, 1999; WINGFIELD, 2001). 
 A prevenção da IRA é possível em alguns casos, mediante a identificação dos pacientes sob 
maior risco e também pela não aplicação de potenciais insultos renais ou pela utilização de 
medidas profiláticas, em caso de necessidade desses insultos potenciais (ETTINGER & 
FELDMAN, 1997; DUNN, 2001). 
 Os profissionais de enfermagem têm um papel fundamental no tratamento destes doentes. 
É importante que o Enfermeiro esteja presente nas sessões de hemodiálise coordenando a equipe 
e identificando as necessidades particulares de cada paciente. Além disso, o enfermeiro deve 
interver na educação da família e do paciente sobre a doença e suas complicações e fornecendo 
orientações sobre o plano terapêutico, com aspectos técnicos e psicológicos. 
 Diante disso, torna-se necessário e de fundamental importância a promoção de cuidados, em 
todos os aspectos, para esses pacientes que vivenciam essas alterações no estilo de vida. Estes 
convivem com limitações provocadas pela doença, com o tratamento doloroso e com um 
pensamento de morte, além de dúvidas e expectativas sobre a possibilidade do transplante renal 
e da melhora da qualidade de vida. 
 3.8 Escalas Neurológicas 
Escala de coma de Glasgow 
 É uma técnica que foi desenvolvida para avaliar situações de trauma, nomeadamente 
de traumatismo cranioencefálico, permitindo a identificação de problemas neurológicos, a 
avaliação do nível de consciência da pessoa e ainda prever o prognóstico. Permite determinar o 
nível de consciência da pessoa através da observação do seu comportamento. A avaliação faz-
12 
 
se através da sua reatividade perante determinados estímulos, em que são observados 3 
parâmetros: abertura ocular, reação motora e resposta verbal. 
 O protocolo de Suporte Básico de vida do Samu define a Escala de Glasgow como um 
instrumento utilizado na avaliação neurológica para determinar o nível de consciência e 
detectar, precocemente alterações. Permite a avaliação objetivada função cerebral 
principalmente, em avaliações neurológicas seriadas (BRASIL, 2016). 
 A Escala de Ramsay 
 Avalia o grau de sedação de pacientes em uso de fármacos sedativos, o escore para avaliação 
do nível de sedação foi proposto por Michael A. E. Ramsay, nascido em Dublin na Irlanda e 
formado em Medicina na Universidade de Londres. (MENDES, et al 2008) 
 A Escala de Ramsay avalia o grau de sedação em pacientes de terapia intensiva com escala de 
valores de 0 a 6. São classificados da seguinte forma 
1. Ansioso, agitado ou inquieto, ou ambos; 
2. Tranquilo, cooperativo, orientado; 
3. Responde a comandos verbais; 
4. Sedado, com resposta rápida à leve toque da glabela ou estímulo sonoro auditivo; 
5. Sedado, responde lentamente a estímulo auditivo alto ou toque da glabela ou estimulo sonoro 
auditivo; 
6. Sedado, não responde aos mesmos estímulos dos itens 4 ou 5. 
Escala de RASS 
Tem quatro níveis de agitaçãograduados de forma crescente, e mais cinco níveis de sedação 
graduados de um a cinco negativos. A parte negativa da escala é equivalente ao proposto pela 
escala de Ramsay, enquanto que os escores positivos discriminam graus de agitação que vão de 
inquieto a combativo (agressivo). O manejo da sedação requer o acompanhamento de 
parâmetros essenciais para detectar e quantificar a sedação e a agitação. No paciente crítico a 
mensuração e avaliação constante desses parâmetros promove um rigoroso acompanhamento 
da evolução e resposta ao tratamento. A monitorização neurológica objetiva a prevenção ou a 
detecção precoce de eventos que podem desencadear lesões cerebrais secundárias ou agravar 
as lesões existentes. É um grande desafio para toda a equipe multidisciplinar, mas é por meio 
dela que se torna possível obter dados confiáveis e necessários para o tratamento. (Ely E , et al 
2003) 
13 
 
Escore Termos Descrição 
+4 Combativo 
Francamente combativo, violento, levando a perigo imediato da 
equipe de saúde 
+3 Muito agitado Agressivo, pode puxar tubos e cateteres 
+2 Agitado 
Movimentos não intencionais frequentes, briga com o respirador (se 
estiver em ventilação mecânica) 
+1 Inquieto Ansioso, inquieto, mas não agressivo 
0 Alerta e calmo 
-1 Torporoso 
Não completamente alerta, mas mantém olhos abertos e contato 
ocular ao estímulo verbal por aproximadamente 10 segundos 
-2 Sedado leve 
Acorda rapidamente, e mantém contato ocular ao estímulo verbal 
por menos de 10 segundos 
-3 Sedado moderado 
Movimento ou abertura dos olhos, mas sem contato ocular com o 
examinador 
-4 
Sedado 
profundamente 
Sem resposta ao estímulo verbal, mas tem movimentos ou abertura 
ocular ao estímulo tátil/físico 
-5 Coma Sem resposta aos estímulos verbais ou exame físico 
 FONTE: (Ely E, et al 2003) 
 
 Com essa pesquisa a discente pode aprimorar o conhecimento sobre a importância da 
avaliação do nível de consciência no processo da avaliação neurológica de pacientes acometidos 
por TCE e descrever a relevância das escalas de avaliação para a prática de enfermagem em 
neurocirurgia. 
 3.9 Balanço Hídrico 
 A equipe de enfermagem possui um conceito de balanço hídrico, embora seja desprovido de 
complexidade. A principal importância que geralmente são relatadas em pesquisa é a 
possibilidade de avaliar o equilíbrio hídrico do paciente fornecida pelos dados do balanço 
hídrico (OLIVEIRA; GUEDES; LIMA, 2010). 
14 
 
 O discente pode perceber com essa aula a importância do balanço hídrico para controle de 
entradas e saídas de líquidos no organismo além do equilíbrio hídrico aos pacientes críticos, foi 
possível realizar exercícios do correto preenchimento do impresso. É muito importante que o 
profissional de enfermagem registre toda ingesta e eliminação de líquidos ingerido pelo 
paciente, a fim de ter um controle ou monitorização de líquidos ingeridos e eliminados em 24h, 
para que possa ter um controle, quanto a perda ou ganho de líquidos. O enfermeiro deve 
observar junto a equipe se o controle está sendo realizado corretamente. 
3.10 Aprazamento 
 O aprazamento é o momento em que o enfermeiro analisa a prescrição medicamentosa e 
utiliza seus conhecimentos de farmacologia para estipular os horários de administração dos 
medicamentos, de acordo com os intervalos prescritos pelo profissional médico, evitando 
interações medicamentosas (IMs) e identificando possíveis falhas que possam comprometer a 
segurança medicamentosa e a segurança do paciente (OMS 2011) 
 O prática é responsabilidade do enfermeiro, pois este processo inclui uma avaliação clínica e 
laboratorial diária do paciente, com intuito de minimizar incidentes e eventos adversos 
relacionados à administração e/ou toxicidade dos medicamentos (OMS 2011) 
 A discente observou que diante do grande número de erros relacionados à administração de 
medicamentos nas instituições hospitalares é importante, conhecer quais as estratégias 
utilizadas para o aprazamento das medicações pela equipe de enfermagem. 
 3.11 Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar 
 A parada cardiorrespiratória cerebral é definida pela cessação abrupta das funções 
circulatória, respiratória e cerebral. É a cessação de pulso em grandes artérias e da ventilação 
espontânea ou presença de respiração agônica, ocorrendo a perda da consciência devido a 
deficiência abrupta de oxigenação tissular. Isso tudo acontece ao mesmo tempo em um 
indivíduo (BARTHOLOMAY et al., 2003; CAVALCANTE; LOPES, 2005; GOMES et al., 
2005; TIMERMAN et al., 2001). 
 De acordo com Zanini, Nascimento e Barra (2006), a parada cardiorrespiratória é um evento 
comum em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), devido ao fato de essas unidades 
assistirem pacientes gravemente enfermo. 
 A reanimação cardiorrespiratória cerebral é definida pelo conjunto de medidas 
diagnósticas e terapêuticas que tem o objetivo de reverter a parada cardiorrespiratória. Ela 
15 
 
possui indicações e contra indicações. Há poucas intervenções na medicina que atingem o 
impacto de salvar vidas, como a reanimação cardiorrespiratória cerebral (BARTHOLOMAY et 
al., 2003; MOREIRA et al., 2002). 
 De acordo com Timerman et al. (2001), essa técnica representa um grande avanço na medicina 
intensiva. Ela tem preservado muitas vidas e consiste em realizar compressões torácicas 
externas. 
 Segundo Vanheusden et al. (2007), a aplicação correta da corrente de sobrevida é uma 
medida importante para melhorar. É definida como: acesso precoce, manobras de ressuscitação 
cardiorrespiratória, desfibrilação e acesso rápido ao hospital. 
 De acordo com Zanini, Nascimento e Barra (2006), as questões que fundamentam a 
reanimação cardiorrespiratória cerebral devem ser conhecidas pelos enfermeiros, devendo os 
mesmos estar aptos para reconhecer quando um paciente está em parada cardiorrespiratória ou 
prestes a desenvolver uma. Segundo Bertelli, Bueno e Sousa (1999), além de salvar vidas, cabe 
a equipe possibilitar uma sobrevivência com qualidade após a parada cardiorrespiratória 
 
 3.12 Monitorização Invasiva e Não Invasiva 
Invasiva 
A monitorização hemodinâmica é de grande importância na assistência do paciente grave, 
ressalta Silva (2015). Monitorização invasiva do sistema arterial e venoso, é empregada para 
mensurar pressões intracardíacas, intrapulmonares, intravasculares e também para determinar 
a eficiência terapêutica (AZEVEDO; OLIVEIRA, 2014). A Pressão Arterial Invasiva (PAI) é 
de inteira importância no cuidado ao paciente grave, visto que favorece a legitimidade, pois 
oferece os parâmetros hemodinâmicos para uma terapêutica eficiente, permitindo assim uma 
assistência de enfermagem mais assertiva, logo livre de falhas Benedet (2014). 
 Esta monitorização é feita por meio da utilização de cateteres e transdutores que ligados ao 
sistema, mostram os resultados encontrados em forma de onda no monitor cardíaco (Dias et al., 
2006). Os pressionais de saúde envolvidos nos cuidados com o paciente crítico são responsáveis 
por garantir a validade da informação sobre a hemodinâmica do doente. Para isso, é 
indispensável que o enfermeiro saiba interpretar a morfologias das ondas, para poder analisar e 
responder adequadamente aos valores indicados no ecrã (Nunes & Terzi, 1999). 
16 
 
Não Invasiva 
É importante ressaltar que a capacitação do profissional enfermeiro nesse procedimento é de 
suma importância, visto que o mesmo passa um tempo maior no cuidado direto ao paciente 
grave e pode inicialmente reconhecer e estabelecer a necessidade desse tipo de monitorização. 
3.13 Ventilação Mecânica 
 Ventilação mecânica (VM) ou o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para 
o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada 
(CARVALHO; JUNIOR; FRANÇA, 2007). Este suporte devida é utilizado em Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI) para diminuir o trabalho respiratório. Sua indicação é médica, porém 
os profissionais de Enfermagem que estão presentes beira-leito nas 24 horas, prestando 
assistência e vigilância continua tem participação ativa quando esta terapia é adotada 
(NEPOMUCENO; DA SILVA, 2009 
 O enfermeiro, independente do diagnóstico ou do contexto clínico, deve estar apto a cuidar 
de todos os doentes e, ao cuidar de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva 
(UTI), unidade hospitalar destinada ao atendimento de pacientes graves e recuperáveis, o 
enfermeiro e sua equipe defrontam-se, constantemente, com o binômio vida/morte e, devido às 
características tecnológicas e científicas desse local, faz-se necessária a priorização de 
procedimentos técnicos de alta complexidade, fundamental para manter a vida do ser humano 
(MARTINS, 2009). 
 A atenção aos pacientes sob Ventilação Mecânica (VM) na UTI torna-se responsabilidade 
dos enfermeiros, partindo-se do pressuposto de que a evolução positiva deles depende de 
cuidados contínuos, capazes de promover a identificação de problemas que atinjam diretamente 
suas necessidades. Para uma prestação de cuidado de qualidade é necessário que os enfermeiros 
tenham uma ampla compreensão dos princípios da VM, além de reconhecer a tolerância 
fisiológica específica de cada paciente (SMELTZER; BARE, 2009) 
 Com esse estudo o discente obteve uma grande relevância no aprendizado, visto que é 
muito utilizado na UTI. Consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com 
insuficiência respiratória aguda ou crônica. 
 3.14 Oficina do mercado de trabalho 
17 
 
 O mercado estar cada vez mais exigente e a quantidade de candidatos preparados, o avanço 
da tecnologia, as urgências da sociedade moderna e as exigências dos consumidores requerem 
profissionais sempre atualizados. 
 A discente participou de uma aula dinâmica sobre esta temática e houve a oportunidade 
de realizar uma roda de discussão sobre as principais especializações e a importancia da carga 
horario minima. Foi abordado sobre os campos e oportunidade para atuação e crescimento 
profissional, no plano de carreira. E a necessidade de realizarmos cursos de especializações 
para que possarmos nos manter atualizados e no mercado de trabalho. 
 
 3.15 Feedback das aulas e da avaliação 
 O conceito de feedback, na área educacional, refere-se à informação dada ao aluno que 
descreve e/ou discute seu desempenho em determinada situação ou atividade, como por 
exemplo nas avaliações escritas (ZEFERINO; DOMINGUES; AMARAL, 2007). Esse 
processo de retorno fornece ao aluno uma orientação clara e objetiva de como melhorar sua 
aprendizagem e desempenho. Com isso, o estudante se permite evoluir constantemente em todo 
o processo de ensino. 
 Cabe ressaltar a importância do professor nesse processo avaliativo, uma vez que além de 
orientar e acompanhar individualmente o processo de aprendizagem do aluno indica-lhe os seus 
pontos fortes e os seus pontos fracos. Orsmond et al. (2011) afirmam que é imprescindível o 
papel do professor no feedback educacional, uma vez que esses retornos deveriam ser 
inseparáveis e quando esta ligação se quebra, o papel formativo da avaliação esvanece-se. 
 Durante toda trajetória acadêmica, houve uma interação entre a discente e a docente, visto 
que a análises da aprendizagem faz parte do processo de avaliação, com base nas temáticas 
desenvolvidas, por isso é muito importante que haja o feedback professor -aluno para que venha 
orientar quanto as dificuldades da aprendizagem e os desafios que o acadêmico podem 
encontrar durante sua vida profissional e pessoal. 
 
 
 
 
 
18 
 
 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Considera-se que para exercer o exercício da enfermagem o melhor caminho é o domínio 
do conhecimento, bem como da prática e a utilização destes para o cuidado da saúde. Por isso, 
a importância da vivência do estágio supervisionado possibilitou fazer reflexões acerca da 
prática no campo e a contribuição para o aprendizado, baseado em conhecimentos previamente 
discutidos e vivenciado em aulas teóricas da graduação. Esta vivência é primordial e 
extremamente válida para o fortalecimento dos conhecimentos necessários para um bom 
desempenho, e, portanto para a formação profissional. 
 É preciso pensar no que se vê enquanto profissional de saúde, tomando consciência do seu 
papel e que a promoção da saúde vai além de simples cuidados no tocante às patologias, onde 
caberá a cada um a sensibilização para abordagem holística. Sabe-se que grandes mudanças 
ocorrem de forma lenta e para que aconteçam são necessárias as constantes reflexões, 
discussões com embasamentos científicos e pesquisas 
19 
 
 
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 APÊNDICE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS

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