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NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UFSJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REY PÓLO: SÃO JOÃO DA BOA VISTA-SP DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO PROFESSOR: BRUNO CUNHA ALUNO (A): FLÁVIO DIAS DA SILVA Tanto a arte, quanto a religião e a filosofia possuem, no pensamento de Hegel, níveis de realidade diferentes, estes correspondem aos seguintes significados: natureza, espírito e ideia. Sendo estas manifestações do espírito absoluto. Ademais, é no homem ou mais propriamente em sua intuição que a arte em sua representação, como também a religião em seu conceito e a filosofia o espírito que essencialmente se manifesta como o absoluto. Sendo assim, estas fortalecem o pensamento contemporâneo fundindo-se aos três níveis já mencionados, somando-se a imagem da realidade tão eficaz para a elucidação desta temática intrínseca por si somente em sua natureza filosófica. Todavia, há diversos modos pelos quais as imagens podem ser reproduzidas. A imagem distorcida, desfocada, ou até mesmo transfigurada até chegar à realidade. Levando-nos a intuir esse pensamento se torna pertinente o pensamento Hegeliano. Qual a relação entre a arte, à religião e a filosofia cujos níveis se manifestam ao homem através do espírito absoluto? Qual seria a relação da religião com a arte e com a filosofia? São indagações instigantes que nos induzem a averiguar sobre o assunto para obtermos maiores esclarecimentos do ponto de vista do conhecimento que são úteis para a compreensão humana. Uma das questões primordiais que perpassa o pensamento de Hegel é a relação com o absoluto, sendo esta a dimensão mais profunda do homem. Por outro lado, o conceito que corresponde ao espírito tem sua realidade nele, isto é, intrínseco, inerente, portanto o conceito, o denominamos de o saber da ideia absoluta que implica o aspecto necessário em que podemos dizer que a inteligência em sua efetividade, seja em si livre. O espírito absoluto pode ser denominado, segundo Hegel, como a identidade eternamente em si, Uma vez que ele conhece por si mesmo. Além disso, a substância infinita é una e universal, não enquanto particular e finita, sendo dividida por meio do juízo em si mesma, em um saber para o qual ela exista como tal. Quanto à religião, esta pode ser designada como algo que se parte do sujeito pertencente a ele o espírito absoluto, isto é, a subjetividade. Cogita-se que o espírito absoluto é espirito enquanto universal e não particular finito. Seria o mesmo que receber a verdade de uma verdade universal. Certamente, isso se torna um hábito ao colocarmos o espírito ao lado da natureza como se estes tornassem iguais em dignidade. Por outro lado, a relação entre espírito e natureza pode-se dizer que serão simultaneamente iguais. O espírito absoluto de Hegel é o conhecimento próprio de si mesmo. Esse espírito absoluto é que se manifesta no homem através de três relevantes níveis: a arte, religião e filosofia. A relação da religião com a arte e com a filosofia pode- se dizer que, a religião é a representação, a arte é a intuição e a filosofia o conceito. Desta maneira, o espírito absoluto somente pode ser pensado corretamente, se o compreendermos de fato, como uma manifestação que se dá pelo espírito absoluto ao qual Hegel trata essa dimensão profunda a qual o homem tem a primazia de se relacionar. A percepção hegeliana, na contemporaneidade, tematiza a dialética do espírito como reflexão em torno do âmbito da ética e da moral. O homem não está inserido na história, ele é história.
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