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Cingulata e Pilosa Tatu e Tamanduá Pilosa - Tamanduás São mamíferos placentários que habitam todos os biomas brasileiros. Ausência de dentes, focinho longo e cônico, língua vermiforme, auxiliando na captura dos alimentos Membros torácicos fortes e providos de garras protegidas do apoio plantar, sendo este o único meio de defesa e também uma ferramenta de procura por alimento. A espécie tem hábito terrestre. É um animal de hábito solitário, exceto durante o período reprodutivo e o cuidado parental. Podem ter atividade ao longo do dia e da noite, dependendo da temperatura e da umidade. Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) Peso: Em torno de 31,5kg. Tamanho: De 1 a 1,2m. Hábito: Estritamente terrestre A cauda dos tamanduás-bandeira é grande, com pelos grossos e compridos. Tamanduá-mirim (Tamandua tetradacyla) Peso: Em torno de 5 a 8kg. Tamanho: Cerca de 47cm a 72cm e uma cauda de 40 a 67cm. Hábito: Predominantemente arborícola, mas também pode se deslocar, se alimentar e descansar no solo. Pelos: Sua pelagem varia de acordo com a distribuição geográfica. A cauda dos tamanduás-mirins é preênsil, com a extremidade desprovida de pelos. Tamanduaí (Cyclopes didactylus) O tamanduaí é o menor dos tamanduás. Peso: Varia de 215g a 254g. Tamanho: Cerca de 35cm e uma cauda de 20cm. Hábitos São animais estritamente noturnos; É um animal arborícola, que vive no dossel das árvores. Pelos: Coloração da pelagem varia conforme sua distribuição geográfica Nutrição Basicamente continuidade insetos, principalmente formigas e cupins. A dieta usual em cativeiro é constituída de leite com baixa lactose, ovos, carne moída, verduras, ração comercial para gato e suplementação vitamínico-mineral, com atenção especial na suplementação com vitamina K. Sua consistência deve ser pastosa e/ou granulosa e oferecida 1 ou 2 vezes/dia. Cingulata - Tatu Os membros são curtos e fortes, com grandes unhas nas extremidades adaptadas para escavar O tórax e o abdômen são robustos e a cabeça é pequena. As orelhas podem ser grandes ou pequenas O dorso é protegido por uma carapaça formada pela sobreposição de escamas dérmicas, muito rígidas. Hábitos noturnos, principalmente no verão, mas podem ser observados ao longo do dia. Cavam buracos que podem chegar a 3,5 metros de profundidade e 7,5 metros de comprimento Gestação de 120 dias, com ninhadas de quatro filhotes, sempre do mesmo sexo. Mamam até os quatro meses. Tatu-Peba Adultos medem mais de 40 cm de comprimento Cauda mede de 11,9 a 24,1cm Pesar entre 3,2 e 6,5kg São reconhecidos por serem bons cavadores de tocas Hábito de se alimentar de carcaças Tatu-Canastra É o maior tatu existente Mede 150 cm Pesa cerca de 50 kg Cava grandes tocas Destrói cupinzeiros Tatu-Bola Capacidade de curvar completamente sua carapaça sobre o corpo, ficando assim no formato de uma bola Não cava tocas, mas utiliza as feitas por outros animais Nutrição Os insetos constituem a dieta básica de algumas espécies, enquanto outras são onívoras, alimentando-se de matéria vegetal, invertebrados e pequenos vertebrados, normalmente em decomposição. Os alimentos mais consumidos são formigas, cupins, besouros, aves, serpentes e roedores. Pouco se sabe sobre a manutenção de tatus em cativeiro nem tampouco sobre suas exigências nutricionais. Dieta mais comumente utilizada para tatus consiste em uma mistura de carne bovina, frutas, legumes, ovos e suplementos vitamínicos-minerais. Ameaças e conservação Tatus e Tamanduás Perda de habitat (causada principalmente pela ocupação de extensas áreas com atividades agropecuárias), queimadas, atropelamentos, caça, ataque de cães O tamanduá-mirim e o tamanduaí são usados de forma ilegal como animal de estimação. O Instituto Tamanduá desenvolve ações de pesquisa, educação e fomento a políticas públicas, visando a conservação de tamanduás, tatus e preguiças em vida livre e cativeiro. http://www.tamandua.org/ link do site do Instituto Tamanduá Legislação Tatus e Tamanduás O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) pode ser criado em cativeiro, com objetivo a extração de sua matéria prima (carne e o casco para artesanato), a conservação (aumento da população no bioma), diminuição da caça. O criadouro de tatus exige registro e licenciamento do Ibama, e deve respeitar as suas exigências. Deve-se seguir as orientações da lei IN 169/2008. Os tamanduás também podem ser criados em cativeiros, em jardim zoológicos, seguindo as instruções do anexo IV da lei IN 169/2008 quanto às instalações, medidas higiênico-sanitárias e segurança. O tamanduá-mirim e o tamanduaí são ilegalmente utilizados como pet, sendo espécies que fazem parte do tráfico ilegal. Recinto ideal Tamanduá – bandeira - Piso de terra com vegetação arbustiva e touceiras. Tamanduá – mirim - Altura mínima de 3m. Piso de terra. Grande disposição de galhos. Toca em estrato superior. Tamaduaí - Devido à sua alimentação altamente especializada, não se recomenda sua manutenção em cativeiro. Os interessados deverão apresentar projeto específico. Tatu – instalações com controle térmico, piso de terra, A base das paredes do recinto (baldrame) deve ter ao menos 1m de cimento abaixo do nível do piso, e as telas laterais, que ficam perto do solo, devem estar cobertas por chapa de policarbonato. Não manter mais de dois animais no recinto já que possuem hábitos solitários. Enriquecimento ambiental Processo onde se cria ambientes interativos e complexos aos animais selvagens em cativeiro, possibilitando a eles apresentar comportamentos considerados naturais. Prover bem estar aos animais e aumentar a diversidade de comportamentos, de modo a reduzir gradativamente ou eliminar comportamentos anormais. Auxiliar na conservação de espécies ameaçadas, melhorando o sucesso da reprodução em cativeiro e dos programas de reintrodução Um ambiente de cativeiro adequado deve apresentar o maior número possível de características da natureza Técnicas de enriquecimento ambiental Físicas; Sociais; Sensoriais; Alimentares; Cognitivas; Principais enfermidades
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