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Caderno de Encargos DEOP MG - Volume 2

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Pág. 1/844 
PARTE A – TERMINOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração contratada: regime de execução de um serviço e/ou obra, mediante 
remuneração fixa ou percentual sobre o custo, inclusive encargos e ônus legais. 
 
Anteprojeto: conjunto de estudos preliminares, discriminações técnicas, normas e 
projeções (gráficas e numéricas) necessários ao entendimento e a interpretação 
iniciais de um serviço, obra ou empreendimento de engenharia. 
 
Assistência técnica: serviços de acompanhamento da execução da obra, da 
fabricação e montagem de equipamentos e de elementos construtivos, de 
interpretação de levantamentos e de resultados de ensaios e de análises 
necessárias à verificação da conformidade da execução e fabricação com os 
projetos a também a elaboração de pareceres, cálculos, perícias, vistorias, 
avaliações, organização e racionalização do trabalho da produção e da operação de 
equipamentos e instalações. 
 
Ato convocatório: documento de convocação dos interessados para prestação de 
serviços e/ou obras de engenharia e arquitetura. 
 
Cadastro: conjunto de registros de pessoas físicas ou jurídicas interessadas na 
contratação de serviços e/ou obras promovidos pelo contratante. 
 
Caderno de encargos: conjunto de discriminações técnicas, críticas, condições e 
procedimentos estabelecidos pelo contratante para contratação, execução, 
fiscalização e controle de serviço e/ou obras, atendidas as normas brasileiras. 
 
Capacidade financeira: aptidão do interessado para execução de determinado 
volume de serviços e/ou obras, revelada pelos resultados da análise financeira e 
patrimonial traduzidos por um grau de liquidez suficiente. 
 
Recebimento parcial: documento pelo qual o contratante declara concluída e 
aprovada uma etapa definida de serviço ou obra executado pelo contratado. 
 
 
Pág. 3/844 
Recebimento final: documento pelo qual o contratante declara concluído, aprovado 
e aceito, em caráter definitivo, o serviço ou obra executado pelo contratado. 
 
Consultoria de Engenharia e Arquitetura: atividade relativa à prestação de 
serviços, exercida por pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada com o objetivo 
de elaborar estudos, anteprojeto ou projeto, dirimir dividas, acompanhar, analisar e 
equacionar os problemas apresentando as suas soluções econômicas e técnicas. 
 
Contrato: instrumento de Direito Público ou Privado, bi ou multilateral, formal, 
comutativo, oneroso, realizado “intuit personae”, firmado pelo contratante com 
pessoa jurídica ou física de Direito Privado, destinado à execução de serviços e/ou 
obras, pelo qual são ajustados o objeto, o modo, a forma, o tempo, o emprego e 
demais prestações a ele inerentes sob condições estabelecidas entre as partes. 
 
Contratante: pessoa física ou jurídica de direito privado que, mediante instrumento 
hábil de compromisso, promove a execução de serviço e/ou obra através do 
contratado, técnica, jurídica e financeiramente habilitado. 
 
Contratado: pessoa física ou jurídica de direito privado que, mediante instrumento 
hábil de compromisso se obriga à execução de serviços e/ou obras na forma 
estabelecida pelo contratante. 
 
Controle de fabricação e de execução: acompanhamento efetivo da produção da 
verificação da conformidade do produto bem como da verificação da conformidade 
do produto com as normas técnicas e com os projetos, através da interpretação de 
resultados de ensaios, quando necessários, visando a correção de eventuais 
desvios, e o fornecimento à fiscalização de elementos para a aceitação ou rejeição. 
 
Cronograma atualizado: resulta da revisão de cronograma anterior, feita de comum 
acordo pelas partes contratantes, sempre que ocorram circunstâncias que a 
determinem. 
 
 
Pág. 4/844 
Cronograma financeiro: representação gráfica dos valores dos serviços e obras a 
serem executados, de conformidade com o cronograma físico. 
 
Cronograma físico: representação gráfica da programação da execução e do 
desenvolvimento, parcial ou total, de um serviço ou obra. Cronograma aprovado 
pelas partes na ocasião da assinatura do contrato. 
 
Gasto: somatório dos dispêndios efetuados para elaboração do produto final, obra 
acabada ou a consecução de um serviço. 
 
Discriminação de materiais (relação de materiais): conjunto de materiais, 
equipamentos e técnicas de execução a serem empregados no serviço ou na obra 
determinada. 
 
Empreendimento de engenharia: conjunto de obras, instalações e operações com 
a finalidade de produzir bens, de proporcionar meios e/ou facilidades ao 
desenvolvimento e ao bem-estar social. 
 
Empreendimento com preço unitário: regime de execução de obras e/ou serviços 
na qual são fixados os preços unitários, reajustáveis ou não, a serem aplicados às 
quantidades obtidas de avaliações ou medições. 
 
Fiscalização de serviços e obras de Engenharia e Arquitetura: atividade 
exercida de modo sistemático pelo contratante ou preposto que designar, 
objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais em todos os 
seus aspectos. 
 
Fiscalização administrativa: atividade relativa à efetivação das avaliações e 
medidas possíveis, parciais e final, de levantamento e apropriação de custos e 
composições de preços, de processamento das faturas, verificação dos prazos 
contratuais e das demais condições contratuais da mesma natureza, de modo a 
 
Pág. 5/844 
assegurar o atendimento das disposições contratuais entre o contratante e o 
contratado. 
 
Fornecimento ou caso fortuito: ocorrência de fato ou acontecimento imprevisto 
que, independentemente da vontade do contratante e do contratado, prejudique ou 
empeça o cumprimento das prestações de serviço em geral, conforme Código Civil 
Brasileiro. 
 
Garantia: instrumento pelo qual o assegurado ao contratante ressarcimento, parcial 
ou total, de prejuízos decorrentes da inadimplência do contratado ou proponente, 
através de caução em dinheiro, títulos de dívida pública ou fidejussória, fiança 
bancária, seguro garantia. 
 
Índice inicial: índice econômico básico referido no edital e/ou proposta que deu 
origem ao contrato. 
 
Índice de liquidez: relação entre a soma dos valores disponíveis e realizáveis a 
curto e longo prazo e a soma dos valores exigíveis a curto e a longo prazo. 
 
Índice econômico: índice sistemático, periódico, de preferência calculado por 
entidade oficial e indicado nos atos convocatórios. 
 
Medição: apuração dos quantitativos e valores realizados, dos serviços ou das 
obras. 
 
Medição final: medição efetuada após a conclusão do serviço ou obra destinada a 
ratificar ou a retificar as medições provisórias ou parciais. 
 
Medição parcial: medição de partes concluídas dos serviços ou obras durante sua 
execução. 
 
 
Pág. 6/844 
Medição provisória: medição efetuada durante a execução de um serviço ou obra, 
quando de sua paralisação, computando as realizações havidas desde o seu início. 
 
Metodologia: descrição sistemática dos métodos utilizados no desenvolvimento dos 
serviços ou obras. 
 
Obra de engenharia e arquitetura: trabalho segundo as determinações do projeto e 
as normas adequadas, destinado a modificar, adaptar, recuperar ou criar um “bem” 
ou que tenha como resultado qualquer transformação, preservação ou recuperação 
do ambiente natural. 
 
Ordem de serviço: aquela pela qual o contratante determina o inicio da execução 
de um serviço ou mão-de-obra, ou parte. 
 
Plano de trabalho: descrição detalhada das etapas ou fases de um serviço ou obra, 
segundo determinada metodologia, elaborado tendo em vista o(s) objetivo(s) a 
atingir. 
 
Preço inicial: preço básico estabelecido no contrato. 
 
Preço parcial: preço de determinada quantidade ou etapa definida de um serviço ou 
obra. 
 
Preço reajustável: preço contratual que admite variações para mais ou menos, de 
acordo com os critérios de revisão estabelecidos no contrato. 
 
Preço total: preço de um serviço ouobra computado segundo a soma dos preços 
parciais, preços especiais e reajustes. 
 
Preço unitário: preço estabelecido previamente à execução de uma unidade de 
serviço, conforme critérios de seleção. 
 
 
Pág. 7/844 
Cronograma: descrição geral e coordenada de um elenco de atividades para a 
execução de um determinado serviço ou obra. Determinação das interdependências 
(precedências e subseqüências), prazos das atividades de um determinado 
programa e recursos financeiros. 
 
Projeto: definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e 
financeiros de um serviço ou obra de Engenharia e Arquitetura, com base em dados, 
elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, 
normas, projeções e disposições especiais. 
 
Projeto básico: projeto que reúne os elementos, discriminações técnicas 
necessárias e suficientes. 
 
Projeto executivo: projeto que reúne os elementos necessários e suficientes à 
execução completa do mesmo. 
 
Projeto concluído: definição qualitativa e quantitativa de todos os serviços 
executados, resultante do projeto executivo com as alterações e modificações 
havidas durante a execução. 
 
Seleção: processo peculiar a escolha de pessoa física ou jurídica a ser contratada 
para prestação de serviços ou obras de Engenharia ou Arquitetura. 
 
Seleção pública: processo de seleção pelo qual os interessados são informados da 
seleção através de edital público. 
 
Seleção pro rata: processo de seleção que se utiliza um número restrito de 
interessados, geralmente através de cadastro existente. 
 
Serviços de Engenharia e Arquitetura: trabalhos profissionais, inclusive 
interdisciplinares, que fundamentam e assistem um empreendimento de Engenharia 
ou Arquitetura ou dele decorrem, neles compreendidos o planejamento, estudo, 
 
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projetos, assistência técnica, bem como vistoria, avaliações, inspeções, pareceres 
técnicos, controle de execução e supervisão técnica. 
 
Subcontratado: ato pelo qual o contratado confia a outra pessoa física ou jurídica à 
execução de parte de serviço. 
 
Temos de referência: conjunto de informações e prescrições estabelecidas 
preliminarmente pelo contratante, no intuito de definir e caracterizar as diretrizes, o 
programa e a metodologia relativa a um determinado serviço ou obra a ser 
executado. 
 
Têmpera encruada leve (H55) (dobrável): aquela usada quando o tubo deve 
apresentar certa rigidez, mas pode ser dobrado se necessário. 
 
Têmpera encruada média (H58): aquela usada para aplicações gerais, onde não 
há necessidade de grande rigidez nem de que o tubo seja dobrável. 
 
Têmpera encruada dura (H80): aquela usada quando se necessita de um tubo com 
rigidez industrialmente possível para o tamanho solicitado. 
 
Têmpera recozida mole (O50): aquela caracterizada por um tamanho de grão de 
0,040 mm máximo. Esta deve ser completamente recristalizada. 
 
Têmpera recozida extramole (O60): aquela caracterizada por um tamanho de grão 
de 0,040 mm mínimo. Esta deve ser completamente recristalizada. 
 
Dimensões - comprimento: distância entre as extremidades do tubo, medida 
segundo seu eixo longitudinal. 
 
Dimensões - comprimento nominal (L): comprimento solicitado e que serve de 
base para aplicar as tolerâncias correspondentes. 
 
 
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Dimensões - comprimento de produção: comprimento variável entre limites 
estabelecidos por acordo prévio entre o produtor e o comprador. 
 
Dimensões - espessura de parede nominal (e): espessura solicitada e que serve 
de base para aplicar as tolerâncias correspondentes. 
 
Dimensões - desvio de retilineidade: maior flecha do arco que se forma ao 
comparar um determinado comprimento do tubo com uma referência reta. 
 
Dimensões - Tubos de seção circular - diâmetro nominal (Dn): diâmetro 
solicitado de um tubo e que serve de base para aplicar as tolerâncias 
correspondentes. 
 
Dimensões - Tubos de seção circular - diâmetro médio (externo ou interno): 
média de duas medidas do diâmetro tiradas ortogonalmente na mesma seção 
transversal do tubo, em qualquer ponto. 
 
Dimensões - Tubos de seção circular - ovalização: desvio da seção do tubo da 
forma circular, evidenciado pela diferença entre duas medidas do diâmetro externo 
na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto. 
 
Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - distância nominal entre 
superfícies paralelas: distância externa ou interna entre superfícies paralelas, ou 
ambas, conforme o caso, com que se solicita um tubo e que serve de base para 
aplicar as tolerâncias correspondentes. 
 
Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - torção: rotação, em torno 
do eixo longitudinal do tubo, de uma das suas extremidades em relação à outra. 
 
Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - cantos vivos: arestas nas 
quais a interseção das superfícies adjacentes é praticamente uma linha. 
 
 
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Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - raio permissível nos 
cantos: raio máximo permitido na curva que se produz no encontro das superfícies 
planas. 
 
Adesão: valor mínimo das m6dias aritméticas dos grupos de 5(cinco) leituras 
obtidas num ensaio. 
 
Adesivo sensível à pressão: adesivo secativo que em condições ambientais 
normais tem um tato agressivo e permanente, aderindo firmemente a uma grande 
variedade de superfícies por simples pressão. 
 
Adesivo termoplástico: adesivo que amolece ou endurece com o aumento ou 
diminuição da temperatura, respectivamente. 
 
Adesivo termoendurecedor: adesivo que sofre endurecimento permanente quando 
submetido a um ciclo de cura em conseqüência da sua retícula molecular. Esta 
modificação é caracterizada por um sensível aumento da sua resistência interna e 
melhor resistência a solventes do que o adesivo teria antes de ser submetido ao 
referido ciclo de cura. 
 
Adesivo termoendurecedor resistência a solvente: adesivo termoendurecedor 
que oferece resistência a solventes antes de ser submetido a um ciclo de cura. 
 
Ciclo de cura: relação de tempo e temperatura necessária para produzir 
modificações físicas e químicas permanentes no adesivo. 
 
Desenrotamento: folga necessária para desenrolar um determinado comprimento 
de fita de rolo a uma determinada velocidade. 
 
Dorso: material flexível sobre o qual o adesivo é aplicado. 
 
 
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Alongamento: acréscimo percentual no comprimento de um material através do 
esticamento até o ponto de ruptura. 
 
Condicionamento: submeter um material à temperatura e umidade relativa pré-
estabelecidas por um determinado período de tempo. 
 
Componentes da instalação 
 
Componente (de uma instalação elétrica): Termo empregado para designar itens 
da instalação que, dependendo do contexto, podem ser materiais, acessórios, 
dispositivos, instrumentos, equipamentos (de geração, conversão, transformação, 
transmissão, armazenamento, distribuição ou utilização de eletricidade), máquinas, 
conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da instalação (por exemplo, linhas 
elétricas). 
 
Quadro de distribuição principal: primeiro quadro de distribuição após a entrada 
da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro de 
distribuição que seja o único de uma edificação. 
 
Proteção contra choques elétricos 
 
Elemento condutivo ou parte condutiva: elemento ou parte constituída de material 
condutor, pertencente ou não à instalação, mas que não é destinada normalmente a 
conduzir corrente elétrica. 
 
Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em 
condições normais. 
 
Proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos 
quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. 
 
 
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Proteção adicional: Meio destinado a garantir a proteção contra choques elétricos 
em situações de maior risco de perda ou anulação das medidas normalmente 
aplicáveis, de dificuldade no atendimento plenodas condições de segurança 
associadas a determinada medida de proteção e/ou, ainda, em situações ou locais 
em que os perigos do choque elétrico são particularmente graves. 
 
Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (formas abreviadas: 
dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo diferencial, dispositivo 
DR): dispositivo de seccionamento mecânico ou associação de dispositivos 
destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial – residual 
atinge um valor dado em condições especificadas. 
 
NOTA : o termo dispositivo não deve ser entendido como significando um produto 
particular, mas sim qualquer forma possível de se implementar a proteção 
diferencial-residual. São exemplos de tais formas: o interruptor, disjuntor ou tomada 
com proteção diferencial-residual incorporada, os blocos e módulos de proteção 
diferencial-residual acopláveis a disjuntores, os relés e transformadores de corrente 
que se podem associar a disjuntores, etc. 
 
SELV (do inglês separated extra-low voltage): sistema de extrabaixa tensão que é 
eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência 
de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico. 
 
PELV (do inglês protected extra-low voltage): sistema de extrabaixa tensão que 
não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, 
todos os requisitos de um SELV. 
 
Proteção contra choques elétricos e proteção contra sobretensões e 
perturbações eletromagnéticas: 
 
 
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Eqüipotencialização: procedimento que consiste na interligação de elementos 
especificados, visando obter a eqüipotencialidade necessária para os fins desejados. 
Por extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. 
 
NOTA: a eqüipotencialização é um recurso usado na proteção contra choques 
elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma 
determinada eqüipotencialização pode ser satisfatória para a proteção contra 
choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra 
perturbações eletromagnéticas. 
 
Barramento de eqüipotencialização principal: barramento destinado a servir de 
via de interligação de todos os elementos incluíveis na eqüipotencialização principal. 
 
NOTA: a designação barramento está associada ao papel de via de interligação e 
não a qualquer configuração particular do elemento. Portanto, em princípio o BEP 
pode ser uma barra, uma chapa, um cabo, etc. 
 
Barramento de eqüipotencialização suplementar ou barramento de 
eqüipotencialização local (BEL): barramento destinado a servir de via de 
interligação de todos os elementos incluíveis numa eqüipotencialização suplementar 
ou eqüipotencialização local. 
 
Equipamento de tecnologia da informação (ETI): equipamento concebido com o 
objetivo de: 
a) receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada de 
dados ou via teclado); 
b) processar os dados recebidos (por exemplo, executando cálculos, 
transformando ou registrando os dados, arquivando-os, triando-os, 
memorizando-os, transferindo-os); e 
c) fornecer dados de saída (seja a outro equipamento, seja reproduzindo dados 
ou imagens). 
 
 
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NOTA: esta definição abrange uma ampla gama de equipamentos, como, por 
exemplo: computadores; equipamentos transceptores, concentradores e 
conversores de dados; equipamentos de telecomunicação e de transmissão de 
dados; sistemas de alarme contra incêndio e intrusão; sistemas de controle e 
automação predial, etc. 
 
Linhas elétricas 
 
Linha (elétrica) de sinal: linha em que trafegam sinais eletrônicos, sejam eles de 
telecomunicações, de intercâmbio de dados, de controle, de automação, etc. 
 
Linha externa: linha que entra ou sai de uma edificação, seja a linha de energia, de 
sinal, uma tubulação de água, de gás ou de qualquer outra utilidade. 
 
Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora 
de eletricidade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que 
delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade reguladora. 
 
Ponto de entrada (numa edificação): Ponto em que uma linha externa penetra na 
edificação. 
 
NOTA: em particular, no caso das linhas elétricas de energia, não se deve confundir 
ponto de entrega. A referência fundamental do ponto de entrada é a edificação, ou 
seja, o corpo principal ou cada um dos blocos de uma propriedade. No caso de 
edificações com pavimento em pilotis (geralmente o térreo) e nas quais a entrada da 
linha elétrica externa se dá no nível do pavimento em pilotis, o ponto de entrada 
pode ser considerado como o ponto em que a linha penetra no compartimento de 
acesso à edificação (hall de entrada). Além da edificação em si, outra referência 
indissociável de ponto de entrada é o barramento de eqüipotencialização principal 
(BEP), localizado junto ou bem próximo do ponto de entrada. 
 
 
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Ponto de utilização: ponto de uma linha elétrica destinado à conexão de 
equipamento de utilização. 
 
NOTA: um ponto de utilização pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo 
com a tensão da linha elétrica, a natureza da carga prevista (ponto de luz, ponto 
para aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado, etc.) e o tipo de conexão 
previsto (ponto de tomada, ponto de ligação direta). Uma linha elétrica pode ter um 
ou mais pontos de utilização. Um mesmo ponto de utilização pode alimentar um ou 
mais equipamentos de utilização. 
 
Ponto de tomada: ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou 
equipamentos a serem alimentados é feita através de tomada de corrente. 
 
NOTA: um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente. Um 
ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a 
tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de corrente nele previsto, o 
tipo de equipamento a ser alimentado (quando houver algum que tenha sido 
especialmente previsto para utilização do ponto) e a corrente nominal da ou das 
tomadas de corrente nele utilizadas. 
 
Serviços de segurança: serviços essenciais, numa edificação, para a segurança 
das pessoas; para evitar danos ao ambiente ou aos bens. 
 
NOTA: são exemplos de serviços de segurança: 
a) Iluminação de segurança (iluminação de emergência), 
b) Bombas de incêndio, 
c) Elevadores para brigada de incêndio e bombeiros, 
d) Sistemas de alarme, como os de incêndio, fumaça, CO e intrusão, 
e) Sistemas de exaustão de fumaça, 
f) Equipamentos médicos essenciais. 
 
 
Pág. 16/844 
Alimentação ou fonte normal: alimentação ou fonte responsável pelo fornecimento 
regular de energia elétrica. 
 
NOTA: uma determinada alimentação pode ser a normal durante certo período de 
tempo e não ser em outro. Por exemplo, em uma instalação cujo consumo de 
energia elétrica é suprido pela rede de distribuição pública durante certos períodos 
do dia, mas por geração própria em outros, a fonte normal pode ser a rede pública 
ou a geração local, dependendo do período considerado. 
 
Alimentação ou fonte de reserva: alimentação ou fonte que substitui ou 
complementa a fonte normal. 
 
Alimentação ou fonte de segurança: alimentação ou fonte destinada a assegurar o 
fornecimento de energia elétrica a equipamentos essenciais para os serviços de 
segurança. 
 
NOTA: o conceito de fonte de segurança está associado à função (serviços de 
segurança) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquanto o 
conceito de fonte de reserva está associado ao fato de a fonte complementar a fonte 
normal ou suprir a sua falta. Como se trata de atributos distintos, que não são 
incompatíveis, uma fonte pode ser ao mesmo tempo de segurança e de reserva, 
desde que reúna os dois atributos. Mas uma fonte de reserva destinada a alimentar 
exclusivamente equipamentos outros que não os de serviços de segurança não 
pode ser qualificada como de segurança.Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente. 
 
Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela 
Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. 
 
Alimentador predial: tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório 
de água de uso doméstico. 
 
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Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de 
dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertence à instalação predial de 
esgoto sanitário). Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, 
lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, 
banheiras de hidromassagem, etc. 
 
Barrilete: tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de 
distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de 
abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao 
ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular. 
 
Camisa: disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a 
proteger e/ou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior. 
 
Cobertura: Qualquer tipo de recobrimento feito através de material rígido sobre um 
duto, um sulco ou um ponto de acesso, de resistência suficiente para suportar os 
esforços superficiais verificados na sua posição. Quando referida a reservatório 
domiciliar, define o fechamento superior horizontal do reservatório. 
 
Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar 
ramais. 
 
Componente: qualquer produto que compõe a instalação predial de água fria e que 
cumpre individualmente função restrita. Exemplos: tubos, conexões, válvulas, 
reservatórios, etc. 
 
Concessionária: termo empregado para designar genericamente a entidade 
responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria dos casos esta 
entidade atua sob concessão da autoridade pública municipal. Em outros casos, a 
atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. 
 
 
Pág. 18/844 
Conexão cruzada: qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro 
arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra 
água de qualidade desconhecida ou não potável. 
 
NOTA: através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação, 
sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas 
tubulações. A definição também se aplica à ligação física que se estabelece entre a 
água contida em uma tubulação da instalação predial de água fria e a água servida 
contida em um aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente que esteja sendo 
utilizado. 
 
Construtor: agente interveniente no processo de construção de um edifício, 
responsável pelo produto em que o mesmo se constitui e, conseqüentemente, pela 
instalação predial de água fria, respondendo, perante o usuário, pela qualidade da 
instalação predial de água fria. 
 
Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma 
tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de 
cada produto. 
 
Dispositivo de prevenção ao refluxo: componente ou disposição construtiva, 
destinado a impedir o refluxo para a fonte de abastecimento. 
 
Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes 
em geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao 
longo de seu comprimento como em pontos específicos, através da remoção de uma 
ou mais coberturas, sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de 
coberturas de baixo custo. Inclui também o shaft que usualmente é entendido como 
um duto vertical. 
 
Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação 
predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema 
 
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particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a 
fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial. 
 
Galeria de serviços: espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões 
tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou 
aberturas de visita. Nele são instalados tubulações, componentes em geral e outros 
tipos de instalações. 
 
Instalação elevatória: sistema destinado a elevar a pressão da água em uma 
instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de 
abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento 
do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o 
caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização 
localizados. 
 
Instalação predial de água fria: sistema composto por tubos, reservatórios, peças 
de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria 
da fonte de abastecimento aos pontos de utilização. 
 
Instalador: agente interveniente no processo de construção de uma instalação 
predial de água fria, responsável perante o construtor pela qualidade da sua 
execução. 
 
Junta: resultado da união de dois componentes através de um determinado 
processo, envolvendo ou não materiais complementares. 
 
Ligação hidráulica: arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao reservatório 
domiciliar. 
 
Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de 
utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço 
e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, 
 
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registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e 
duchas, bicas de banheira. 
 
Nível de transbordamento: nível do plano horizontal que passa pela borda do 
reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor 
associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível 
inferior do extravasor. 
 
Padrão de potabilidade: conjunto de valores máximos permissíveis das 
características de qualidade da água destinada ao consumo humano, conforme 
determina a Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. 
 
Peça de utilização: componente na posição a jusante do sub-ramal que, através de 
sua operação (abrir e fechar), permite a utilização da água e, em certos casos, 
permite também o ajuste da sua vazão. 
 
Plástico sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de 
utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço 
e outros ambientes do gênero, fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, 
registros de pressão e gaveta, válvulas de descarga, chuveiros e duchas. 
 
Ponto de suprimento: extremidade a jusante de tubulação diretamente ligada à 
fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água para uso doméstico. 
 
Ponto de utilização (da água): extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde 
a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação 
predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as 
características da água para o uso a que se destina. 
 
Projetista: agente interveniente no processo de construção de uma instalação 
predial de água fria, responsável perante o construtor pela qualidade do projeto. 
 
 
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Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-
ramais. 
 
Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de 
água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de 
distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela 
concessionária. 
 
Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, 
colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, 
destinado a levar água aos pontos de utilização. 
 
Refluxo de água: escoamento de água ou outros líquidos e substâncias,proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, 
para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, 
neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, 
aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes. 
 
Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a 
interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente 
aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em 
ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área 
igual à da seção interna da tubulação onde está instalado. 
 
Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar 
a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou 
válvula-globo em sub-ramais. 
 
Retrossifonagem: refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho 
sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à 
sua pressão ser inferior à atmosférica. 
 
 
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Separação atmosférica: separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o 
ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do 
reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de 
utilização. 
 
Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. 
 
Sulco: cavidade destinada a acomodar tubulações de água, aberta ou pré-moldada, 
de modo a não afetar a resistência da parte do edifício onde é executado e onde o 
acesso só pode se dar pela destruição da cobertura ou das coberturas. 
 
Tipo de abastecimento: forma como o abastecimento do ponto de utilização é 
efetuado. Pode ser tanto direto, quando a água provém diretamente da fonte de 
abastecimento, como indireto, quando a água provém de um reservatório existente 
no edifício. 
 
Tubulação: conjunto de componentes basicamente formados por tubos, conexões, 
válvulas e registros, destinado a conduzir água fria. 
 
Tubulação aparente: tubulação disposta externamente a uma parede, piso, teto ou 
qualquer outro elemento construtivo. Permite total acesso para manutenção. Pode 
estar instalada em galerias de serviço. 
 
Tubulação de aviso: tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água 
no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser 
dirigida para desaguar em local habitualmente observável. 
 
Tubulação de extravasão: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de 
água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento. 
 
Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para 
permitir sua limpeza e manutenção. 
 
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Tubulação embutida: tubulação disposta internamente a uma parede ou piso, 
geralmente em um sulco, podendo também estar envelopada. Não permite acesso 
sem a destruição da cobertura. 
 
Tubulação recoberta: tubulação disposta em espaço projetado para tal fim. Permite 
o acesso mediante simples remoção da cobertura, somente implicando destruição 
da mesma em casos de cobertura de baixo custo. 
 
Uso doméstico da água: uso da água para atender às necessidades humanas, 
ocorrentes em edifício do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas atendidas 
por atividades como: preparação de alimentos, higiene pessoal, cuidados com 
roupas e objetos domésticos, cuidados com a casa, lazer e passatempo e outros 
como combate ao fogo e manutenção de instalações prediais. 
 
Usuário: pessoa física ou jurídica que efetivamente usa a instalação predial de água 
fria, ou que responde pelo uso que outros fazem dela, respondendo pelo correto uso 
da instalação e por sua manutenção, podendo delegar esta atividade a outra pessoa 
física ou jurídica. Recorre ao construtor nos casos em que há problema na qualidade 
da instalação predial de água fria. 
 
Vazão de projeto: valor de vazão, adotado para efeito de projeto, no ponto de 
utilização ou no ponto de suprimento. No caso de ponto de utilização, corresponde à 
consolidação de um valor historicamente aceito, referente ao maior valor de vazão 
esperado para o ponto. 
 
Concreto estrutural: termo que se refere ao espectro completo da aplicação do 
concreto como material estrutural. 
 
Elementos de concreto simples estrutural: elementos estruturais elaborados com 
concreto que não possui qualquer tipo de armadura ou que a possui em quantidade 
inferior ao mínimo exigido para o concreto armado. 
 
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Elementos de concreto armado: são aqueles cujo comportamento estrutural 
depende da aderência entre concreto e armadura, e nos quais não se aplicam 
alongamentos iniciais das armaduras antes da materialização dessa aderência. 
 
Elementos de concreto protendido: são aqueles nos quais parte das armaduras 
são previamente alongadas por equipamentos especiais de protensão com a 
finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os 
deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta 
resistência no estado limite último (ELU). 
 
Armadura passiva: qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de 
protensão, isto é, que não seja previamente alongada. 
 
Armadura ativa (de protensão): constituída por barra, fios isolados ou cordoalhas, 
destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré 
alongamento inicial. 
 
Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência 
inicial): concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito 
utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento do 
concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios 
desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se só 
por aderência. 
 
Concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência 
posterior): concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é 
realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizados, como apoios, partes 
do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto de 
modo permanente, através da injeção das bainhas. 
 
 
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Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem 
aderência): concreto protendido em que o pré alongamento da armadura ativa é 
realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizados, como apoios, partes 
do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto, 
ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados. 
 
Junta de concretagem: qualquer interrupção do concreto com a finalidade de 
reduzir tensões internas que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de 
movimentação da estrutura, principalmente em decorrência de retração ou 
abaixamento da temperatura. 
 
Junta de concretagem parcial: redução de espessura igual ou maior a 25 % da 
seção de concreto. 
 
Estado limite último (ELU): estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer 
outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura. 
 
Estado limite de formação de fissuras: estado em que se inicia a formação de 
fissuras. Admite-se que este estado limite é atingido quando a tensão de tração 
máxima na seção transversal for igual a fct.. 
 
Estado limite de descompressão: estado no qual em um ou mais pontos da seção 
transversal a tensão normal é nula, não havendo tração no restante da seção. 
 
Estado limite de descompressão parcial: estado no qual se garante a compressão 
na seção transversal, na região onde existem armaduras ativas. Esta região deve se 
estender a uma distância maior que ap da face mais próxima da cordoalha ou da 
bainha de protensão. 
 
Estado limite de compressão excessiva: estado em que as tensões de 
compressão atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto 
protendido na ocasião daaplicação da protensão. 
 
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Estado limite de vibrações excessivas: estado em que às vibrações atingem os 
limites estabelecidos para a utilização normal da construção. 
 
Plastômero: polímero natural ou sintético que se caracteriza por apresentar 
deformação residual, quando submetido a tensões que ultrapassam seu limite 
elástico. 
 
Elastômero: polímero natural ou sintético que se caracteriza por apresentar 
deformação elástica, proporcional à tensão aplicada. 
 
Asfalto plastomérico: asfalto que tem suas características modificadas através da 
incorporação e mistura de polímeros plastoméricos, conferindo-lhe características 
inerentes ao polímero introduzido. 
 
Asfalto elastomérico: asfalto que tem suas características modificadas através da 
incorporação e mistura de polímeros elastoméricos, conferindo-lhe características 
inerentes ao polímero introduzido. 
 
Asfalto oxidado: asfalto obtido pela passagem de uma corrente de ar, através de 
uma massa de asfalto destilado de petróleo, em temperatura adequada. 
 
Faces lisas: faces que não apresentam materiais de revestimento (por exemplo: 
lâmina metálica, grânulos de ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de 
produção que resultam em uma superfície plana. 
 
Faces não lisas: faces que apresentam materiais de revestimento (por exemplo: 
lâmina metálica, grânulos de ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de 
produção que resultam em uma superfície não plana. 
 
NOTA: as faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de 
profundidade, altura ou espessura maior que 0,2 mm são consideradas não lisas. 
 
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Carga máxima: valor máximo da força obtido no ensaio de tração. 
 
Alongamento na carga máxima: alongamento medido no momento em que a carga 
de tração é máxima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTE B – CONDIÇÕES GERAIS 
1. DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 0299 
2. CRITÉRIO DE SIMILARIDADE ............................................................................. 0299 
3. REQUISITO........................................................................................................... 0300 
4. VERIFICAÇÃO ........................................................................................................ 031 
5. PAGAMENTO ......................................................................................................... 031 
6. AFASTAMENTO DE MATERIAIS ........................................................................... 031 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. DISPOSIÇÕES GERAIS 
Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de 
primeira qualidade e satisfarão rigorosamente ás condições estipuladas na PARTE C 
– DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS, salvo disposição expressa e diversa estabelecida 
pela Fiscalização, cujas prescrições prevalecerão. 
O Construtor só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e 
aprovação da Fiscalização, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em 
desacordo com a PARTE C - DESCRIÇÕES DOS SERVIÇOS. 
Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser 
comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada. 
As amostras de materiais aprovadas pela Fiscalização, depois de convenientemente 
autenticadas por esta e pelo Construtor, serão cuidadosamente conservadas no 
Canteiro de Obras até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a 
verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já 
empregados. 
Obriga-se o Construtor a retira do recinto das obras os materiais porventura 
impugnados pela Fiscalização, dentro de 72 (setenta e duas) horas, a contar da 
Ordem de Serviço atinente ao assunto sendo expressamente proibido manter no 
recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a essas especificações. 
2. CRITÉRIO DE SIMILARIDADE 
Se as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselhável à substituição de 
algum dos materiais especificados na PARTE C - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS, a 
substituição obedecerá ao disposto nas partes referentes a tal questão e só poderá 
ser efetuado mediante expressa autorização, por escrito, da Fiscalização, para cada 
caso. 
Consideram-se dois materiais ou equipamentos sejam similares total ou 
equivalentemente se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as 
 
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mesmas características exigidas na especificação ou no serviço que a eles se 
refiram. 
Dois materiais ou equipamentos apresentam similaridade parcial ou semelhança se 
desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas 
características exigidas na especificação ou no serviço que a eles se refiram. 
Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver 
compensação financeira para as partes, ou proprietário ou o Construtor. 
Na hipótese de uma semelhança, a substituição se processará com a 
correspondente compensação financeira para uma das partes, ou proprietário ou o 
Construtor, conforme contrato. 
O critério de similaridade referido será estabelecido em cada caso pela Fiscalização, 
sendo objeto de registro no Diário de Obras. 
Nas especificações a identificação de materiais ou equipamentos por determinada 
marca, implica, apenas, a caracterização de uma similaridade, ficando a distinção 
entre equivalência e semelhança subordinada ao critério de similaridade 
estabelecido conforme orientações anteriores. 
A consulta sobre similaridade envolvendo equivalência ou semelhança será efetuada 
em tempo oportuno, pelo Construtor, não admitindo o proprietário, em hipótese 
nenhuma, que dita consulta sirva para justificar o não comprimento dos prazos 
estabelecidos na documentação contratual. 
3. REQUISITO 
Os laboratórios que realizarem os ensaios e testes de materiais e equipamentos 
deverão estar credenciados pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial. 
 
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4. VERIFICAÇÃO 
Compete ao Construtor apresentar à Fiscalização o Certificado de Credenciamento, 
atualizado, expedido pelo INMETRO, sem o que poderá a Fiscalização considerar 
inaceitáveis os resultados dos ensaios e testes realizados por iniciativa do 
Construtor. 
A apresentação do certificado citado anteriormente será efetuada antes da 
realização dos testes e ensaios ou, quando muito, concomitantemente com os 
resultados desses ensaios e testes. 
5. PAGAMENTO 
O pagamento será efetuado conforme preços unitários contratados, multiplicados 
pela quantidade medida, segundo critério acima. A remuneração contempla todos os 
materiais, mão-de-obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços. 
6. AFASTAMENTO DE MATERIAIS 
Para efeito de medição, entende-se como afastamento de materiais a distancia 
menor ou igual a 10 m. Para distâncias superiores a 10 metros serão aplicados os 
valores constantes na PARTE E – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO, a saber: afastamento 
de materiais, transporte de materiais e demais serviços pertinentes aos assuntos. 
Quanto à disposição dos materiais afastados e/ou transportados, caberá á 
Fiscalização a orientação do Construtor quanto á disposição final dos materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTE C – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS 
 
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1. GRUPO 01 – INSTALAÇÕES INICIAIS DA OBRA............................................. 034 
2. GRUPO 02 – DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES..................................................... 051 
3. GRUPO 03 – TERRAPLENAGEM / TRABALHO EM TERRA............................ 053 
4. GRUPO 04 – FUNDAÇÕES.................................................................................070 
5. GRUPO 05 – ESTRUTURAS DE CONCRETO E METÁLICA.............................099 
6. GRUPO 06 – ALVENARIA E DIVISÕES.. ...........................................................1477. GRUPO 07 - COBERTURAS E FORROS..........................................................176 
8. GRUPO 08 – IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS.................................203 
9. GRUPO 09 - INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS.................228 
10. GRUPO 10 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS E SPDA..............294 
11. GRUPO 11 – ESQUADRIA DE MADEIRA.........................................................343 
12. GRUPO 12 – SERRALHERIA.. .........................................................................353 
13. GRUPO 13 – REVESTIMENTOS. .....................................................................383 
14. GRUPO 14 – PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS. ............................410 
15. GRUPO 15 - VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS. .....................................461 
16. GRUPO 16 – PINTURA. ....................................................................................469 
17. GRUPO 17 – SERVIÇOS DIVERSOS...............................................................515 
18. GRUPO 18 – DRENAGEM. ...............................................................................525 
19. GRUPO 19 – PAVIMENTAÇÃO. .......................................................................542 
20. GRUPO 20 – URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES.. ...................543 
 
 
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1. GRUPO 01 – INSTALAÇÕES INICIAIS DA OBRA 
1.1. SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA 
1.1.1. OBJETIVO 
Antes do início de obras a CONTRATADA, obrigatoriamente terá de contratar o 
SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA do valor da obra de modo a garantir o 
ressarcimento a pessoas físicas e jurídicas quanto a possíveis danos que possam 
ser causados por obras ou equipamentos. 
Este SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA deverá ser segurado por empresa 
seguradora especializada nesta modalidade de seguro. E necessário, para 
atendimento legal, apresentar a anotação de responsabilidade técnica dos trabalhos. 
Os custos são considerados incluídos na composição ofertada pela CONTRATADA. 
1.1.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
Com vista à execução da “Vistoria Cautelar” recomenda-se utilizar uma Ficha de 
Registro, que é um impresso padronizado de obtenção de informações necessárias 
e pertinentes, a qual deverá ser preenchida conforme instruções abaixo. 
1.1.3. LOCALIZAÇÃO 
Informar no documento técnico o número do lote, número da quadra, nome da rua, 
número e bairro onde se situa o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento 
conforme a Lei de Uso e Ocupação do Solo. 
1.1.4. INFRA-ESTRUTURA URBANA 
Identificar o pavimento da via e seu tipo. Registrar os equipamentos e serviços 
públicos constantes da via local, tais como rede de abastecimento de água, rede de 
esgoto, energia elétrica, telefonia e transporte coletivo. 
1.1.5. DESCRIÇÃO DO LOTE/TERRENO 
Anotar, na descrição, a área total do lote ou terreno, formato da área, relevo 
topográfico, Confrontações laterais, de fundos e largura da frente para a via pública. 
1.1.6. TIPO DE EDIFICAÇÃO 
Explicitar se o imóvel é residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, 
também, se é casa, edifício de apartamentos, edifícios de escritórios, galpão e 
também as benfeitorias de apoio como: barracões, edículas, garagens, anexos e 
cobertos. 
 
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1.1.7. POSTURAS MUNICIPAIS 
O vistoriador será orientado para levantar a real situação do imóvel em relação às 
posturas municipais. 
1.1.8. DESCRIÇÃO DOS IMÓVEIS 
Elaborar “croquis” expedito da planta da edificação e benfeitorias se houver, 
contendo os cômodos e suas identificações. 
1.1.9. DESCRIÇÃO DOS ACABAMENTOS 
Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado 
de conservação dos mesmos. 
1.1.10. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS 
Descrever o atual estado de conservação destas instalações com observações 
eventuais quanto a mofos, umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de 
condutos elétricos desprotegidos, ligações provisórias de risco, sinais de curto-
circuito, etc. 
1.1.11. REGISTRO FOTOGRÁFICO 
Registrar, fotograficamente, todas as ocorrências notáveis, como fissuras, trincas, 
rachaduras, umidades, vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa 
iluminação e nitidez. Quando necessário, à imagem, referências em termos de 
objetos ou números de identificação, para melhor análise e referência de proporção. 
Pode-se observar no Anexo II o modelo de relatório a ser apresentado. 
1.1.12. APRESENTAÇÃO FINAL 
Paginar 2 (duas) fotos em cada folha, sempre na posição horizontal, e apresentar os 
descritivos pertinentes, sobre a parte de cima das fotos. 
Fotografar a placa da obra, trecho e fachada do imóvel. A colocação de data nas 
fotos é importante para que a vistoria não perca seus efeitos legais. 
O documento deverá conter as assinaturas do engenheiro vistoriador e respectivo 
número de registro no CREA. O proprietário ou inquilino também assinará a vistoria 
concordando com o trabalho efetuado. 
Na situação de não ser permitido a vistoria ou recusa de sua assinatura, o vistoriador 
deve proceder na ficha de vistoria, breve informação devidamente assinada, 
acompanhada também, da assinatura de duas testemunhas com registro de 
identidade. 
 
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1.2. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS 
1.2.1. OBJETIVO 
O canteiro de serviços, para efeito deste Caderno de Encargos, compreende todas 
as instalações provisórias executadas junto à área a ser edificada, com a finalidade 
de garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos 
os elementos envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, além dos 
equipamentos e elementos necessários à sua execução e identificação. 
1.2.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
A instalação do canteiro de serviços deverá ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que 
aprovará ou não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a 
CONTRATADA visitar previamente o local das obras informando-se das condições 
existentes. 
A CONTRATADA deverá apresentar disposição física do canteiro de serviços e 
submetê-lo à aprovação da FISCALIZAÇÃO, dentro do prazo máximo de dois dias, 
após a data de emissão da ordem de serviço. 
1.2.3. INSTALAÇÕES 
O canteiro deverá conter todas as instalações necessárias ao seu funcionamento, de 
acordo com as prescrições contidas nas “Normas Regulamentadoras de Segurança 
e Medicina do Trabalho”, tais como: 
 Escritório de obra/fiscalização; 
 Escritório da CONTRATADA ou empreiteira; 
 Vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do 
pessoal de obra; 
 Depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e 
equipamentos; 
 Refeitório de acordo com o efetivo da obra; 
 Instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra; 
 Tapumes e portões limitando a área de construção; 
 Abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios; 
 
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 Ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, 
telefone, luz e energia. 
Prioritariamente, deverá ser executado o escritório de obras da FISCALIZAÇÃO. 
No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário da obra, segundo modelo padrão 
do DEOP, projeto executivo completo, edital, contrato, planilha, ordem de serviço 
inicial, cronograma, plano de segurança, projeto de sinalização, controle 
meteorológico, anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no INSS, 
alvará de instalação, caderno de encargos, caderno de padrões. 
Também ficarão à disposição cadastros de instalações da concessionárias de 
energia, serviços de água e esgotos, telefonia e infovias, a exemplo da CEMIG, 
COPASA, DMAEs, SAAEs, TELEMAR. Outros cadastros a considerar como os da 
CBTU, interferências de trânsito da cidade tais como semáforos e sinalizações, 
redes de tele-processamento e eventuais licenciamentos das Secretarias Municipais 
do Meio Ambiente e Saneamento Urbano. 
Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima 
relacionados, por se tratarem de fontes de consultasdiárias, objetivando qualidade, 
segurança e regularidade fiscal da obra. 
Determinados documentos constantes desta relação devem ser fixados em painel 
próprio, como: a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de 
instalação, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), inscrição no INSS e 
licenciamentos eventuais. 
Compete à CONTRATADA manter o Diário da Obra no escritório da 
FISCALIZAÇÃO, registrando no mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, 
número de operários, ocorrências, com os detalhes necessários ao entendimento da 
FISCALIZAÇÃO, que aprovará ou retificará as anotações efetuadas pela 
CONTRATADA. A escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo de 48 horas 
para encerramento de cada parte diária. Para definir com clareza o período de 
vigência do Diário da Obra, a FISCALIZAÇÃO formalizará os termos de abertura e 
encerramento, em páginas separadas somente para este fim. 
Os termos de abertura e encerramento do Diário de Obras serão formalizados na 
primeira e última página deste documento, além do texto principal, mencionando-se 
o número e data do edital, contrato e ordem de serviço inicial. 
Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser 
executadas de modo a atender às necessidades da demanda de obra, devendo ser 
obedecidas as normas da ABNT e das concessionárias. Para a instalação do padrão 
provisório de energia, seguir a metodologia de execução para padrões, letra “a”, item 
10.1.4, do Grupo 10 “Instalações elétricas, telefônicas e PDA”. 
 
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Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser 
executada uma fossa séptica atendendo, conforme padronizado, às observações 
contidas na norma NBR-7229 – “Projeto, construção e operação de sistemas de 
tanques sépticos” tanto em relação aos materiais a serem utilizados quanto à correta 
técnica operatória. O sumidouro será dimensionado em função da capacidade de 
absorção do solo. Observada a redução de capacidade de absorção do sumidouro, 
nova unidade deverá ser construída, para recuperação da capacidade perdida. Os 
sumidouros não devem atingir o lençol freático, sendo sua capacidade mínima, a 
mesma da fossa séptica contribuinte. Em relação ao sumidouro ou tanque 
absorvente e o tanque séptico, estes deverão ser limpos e aterrados no final da 
obra. 
 
 
Detalhe da Câmara de fossa séptica 
 
 
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Sumidouro e diagrama do sistema de tratamento de esgoto 
O canteiro de serviços deverá oferecer condições adequadas de proteção contra 
roubo e incêndio, e suas instalações, maquinário e equipamentos deverão propiciar 
condições adequadas de proteção e segurança aos trabalhadores e a terceiros, 
conforme as especificações contidas no “Ad. 170, Seções 1 a XIV, da Lei 6.514/77 
que altera o Grupo 5 da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como as suas 
respectivas “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”. 
Todos os elementos componentes do canteiro de serviços deverão ser mantidos em 
permanente estado de limpeza, higiene e conservação. A critério da CONTRATADA, 
com a anuência da FISCALIZAÇÃO, os escritórios de obra (fiscalização e 
empreiteira), podem ser substituídos por “containers”, e mesmo até, quando a 
situação assim o recomendar, poderá ser alugado um imóvel próximo à obra, 
visando melhor abrigar a estrutura.Nestas situações, não haverá acréscimo de 
nenhum ônus ao DEOP-MG, e toda as registrando exigências referenciadas pelas 
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho deverão ser respeitadas e 
atendidas. 
A escolha do tipo de escritório de obra, barracão, vestiário, instalações sanitárias, 
refeitório, depósito e ferramentaria a ser utilizado, será realizada mediante a consulta 
ao Quadro 1 em anexo, função do valor da obra e/ou do seu efetivo médio de 
funcionários, de acordo com o DEOP-MG. Quando estes dados não forem 
conhecidos, será escolhida uma obra, com características bastante similares, da 
qual se conheça o valor e/ou o efetivo. Com estas informações, será realizada a 
escolha, mediante consulta ao Quadro 1. 
 
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Compartimento Tipo Porte Efetivo Valor
Escritório da Fiscalização I
Escritório da Empreiteira I
Vestiário de pessoal I Pequeno até 30 até
Depósito e ferramentas I R$ 250.000,00
Instalações sanitárias I
Escritório da Fiscalização I
Escritório da Empreiteira I R$ 250.000,00
Vestiário de pessoal II Média 30 a 60 até
Depósito e ferramentas II R$ 1.000.000,00
Instalações sanitárias II
Refeitório I
Escritório da Fiscalização II
Escritório da Empreiteira II
Vestiário de pessoal III Grande >60 >R$ 1.000.000,00
Depósito e ferramentas III
Instalações sanitárias III
Refeitório II 
Quadro 1 
 
 
Figura 1- Escritório da Fiscalização Tipo I 
 
 
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Figura 2 – Escritório da Fiscalização Tipo II 
 
Figura 3 – Escritório da Empreiteira Tipo I 
 
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Figura 4 – Escritório da Empreiteira Tipo II 
 
Figura 5 – Vestiário Tipo I 
 
 
 
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Figura 6 - Vestiário Tipo II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 - Depósito e Ferramentaria Tipo I 
 
 
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Figura 9 – Depósito e Ferramentaria Tipo II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 - Depósito e Ferramentaria Tipo III 
 
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Figura 11 – Depósito de Materiais Ensacados 
 
Figura 12 – Instalação Sanitária Tipo I 
 
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Figura 13 - Instalação Sanitária Tipo II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14 - Instalação Sanitária Tipo III 
 
 
 
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Figura 15 – Refeitório Tipo I 
 
 
Figura 16 – Refeitório Tipo II 
 
1.3. MÓDULOS METÁLICOS 
1.3.1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
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Atendendo a norma regulamentadora – NR 18 que estabelece diretrizes de ordem 
administrativa de planejamento e de organização, que objetivam a implementação 
de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas 
condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção, os 
compartimentos do canteiro na sua totalidade ou alguns módulos, poderão ser 
instalados em contêineres ou módulos metálicos. A condição básica para a 
aceitação é a aprovação antecipada da fiscalização do lay-out integral das 
instalações. 
Nas Áreas de Vivência os Canteiros de obras devem dispor de: 
a) Escritório de obra/fiscalização; 
b) Instalações sanitárias ; 
c) Vestiário ; 
d) Alojamento; 
e) Local de refeições ; 
f) Cozinha, quando houver preparo de refeições ; 
g) Lavanderia ; 
h) Área de lazer ; 
i) Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) 
ou mais trabalhadores. 
O cumprimento do disposto na alíneas “c”, “f” e “g” é obrigatório nos casos onde 
houver trabalhadores alojados. 
Modelos e lay outs de instalações em módulos metálicos: 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 17 – Modelo de canteiro módulo metálico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18 – Modelo de dormitório módulo metálico 
 
 
 
 
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Figura 20 – Modelo de canteiro módulo metálico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. GRUPO 02 – DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES 
2.1. DEMOLIÇÕES COM EXPLOSIVOS 
É obrigatória a observação e atendimento a Lei estadual abaixo relacionada e 
também a NR 18, em especial os ítens e sub-ítens arrolados a seguir: 
LEI 7302 de 21 de julho de 1978, Grupo ll, art 4°, FEAM, Governo do Estado de 
Minas Gerais: dispõe sobre o horário para uso de explosivos para demolições de 7 
às 12 horas. 
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção (118.000-2) 
 18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas. 
 18.6.3. Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas 
devem ter responsável técnico legalmente habilitado. (118.141-6 / I4) 
 18.6.17. Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, 
deve haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação 
dascargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e 
retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de 
explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações. 
(118.156-4 / I4) 
 18.6.18. A área de fogo deve ser protegida contra projeção de 
partículas, quando expuser a risco trabalhadores e terceiros. (118.157-2 
/ I4) 
 18.6.19. Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro. 
(118.158-0 / I4) 
2.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Na ocasião do “check list” o DEOP-MG irá definir: 
 As situações em que se fizer necessário, o transporte em carrinho de 
mão e carga manual. Estes serviços só serão executados quando não 
for possível a utilização e/ou o acesso de máquinas e equipamentos 
pesados; 
 A utilização ou não de caçambas, cujo quantitativo será medido 
separadamente, porém, utilizando o mesmo critério dos caminhões. 
Quando o transporte for efetuado em carrinho de mão e posteriormente 
em caçambas, não será considerada a carga manual; 
 
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 As situações em que o transporte será executado em carrinho de mão, 
nas quais, já está incluída a operação de carga, devendo este volume 
ser coincidente com o volume a ser transportado, seja em caminhão ou 
caçamba; 
 Utilização de cargas manuais ou mecânicas, cujo levantamento do 
quantitativo será efetuado utilizando-se o mesmo critério do transporte, 
devendo seus valores serem coincidentes. 
Material proveniente de demolição não poderá em hipótese alguma ser carregado 
em caçambas ou caminhão, juntamente com outros materiais provenientes de 
escavações, desmatamento, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. GRUPO 03 – TERRAPLENAGEM / TRABALHO EM TERRA 
3.1. ESCAVAÇÃO MECÂNICA INCLUSIVE TRANSPORTE ATÉ 50 m 
3.1.1. OBJETIVO 
Aplicação aos serviços de escavação com trator de esteira, exclusivamente usado 
na execução de cortes, onde a distância de transporte do material não ultrapasse 50 
m, no interior dos limites das seções do projeto que definem o greide e a plataforma 
ou em seções mistas onde o material de corte é lançado no aterro lateral. 
3.1.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
3.1.2.1. SERVIÇOS 
As operações deste processo de escavação compreendem: 
 Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, até o greide 
da terraplenagem indicado no projeto; 
 Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno 
natural, em espessuras abaixo do greide da terraplenagem, iguais a 60 
cm, quando se tratar de solos de elevada expansão, baixa capacidade 
de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do projeto, 
complementadas por observações da FISCALIZAÇÃO durante a 
execução dos serviços; 
 Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras. 
Quando do início da obra, o DEOP-MG, solicitará uma equipe de topografia da 
empresa CONTRATADA, que verificará as seções primitivas, possibilitando a 
confirmação do levantamento topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a 
ser adotada para efeito de medição. 
A escavação fica condicionada aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA 
e constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. 
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, 
destocamento e limpeza. 
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, 
segundo as recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Medicina do Trabalho, garantindo as condições de circulação e 
segurança, para todos os funcionários, pedestres e para o trânsito de um modo 
geral. 
 
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O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização 
adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados 
para constituição dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as 
especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. 
Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da 
FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser 
integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos 
taludes ou bermas de equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a 
etapa inicial da construção do aterro. 
Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as 
proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e 
demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra. Para tanto a 
CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO o escopo básico das soluções 
propostas para cada uma das situações. 
Quando, ao nível da plataforma dos cortes for verificada ocorrência de solos de 
expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, 
promover-se-à rebaixamento na espessura indicada em projeto, procedendo-se à 
execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados. 
Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal 
utilização do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos 
de rocha ou matacões nos taludes, que possam colocar em risco a segurança de 
usuários. 
O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a 
alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes 
tolerâncias: 
 Variação de altura máxima de + ou - 0,10 m para o eixo e bordos; 
 Variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não 
se admitido variação para menos. 
A FISCALIZAÇÃO deverá atentar-se para a possibilidade de haver na região 
próxima à obra em execução, outras obras do DEOP-MG ou da municipalidade que 
possam ceder, ou a ela ser fornecida, terra a ser utilizada em aterros. 
3.1.2.2. MATERIAIS 
Os materiais ocorrentes nos cortes, cuja implantação será efetuada, serão 
classificados em três categorias, de acordo com a tipologia dos materiais a serem 
escavados conforme determinação do DEOP-MG durante o “Check List” e de acordo 
com descrição abaixo: 
 
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 Materiais de Primeira Categoria: Solo em geral, residual ou 
sedimentar, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 
metros; 
 Materiais de Segunda Categoria: Constituído por rocha em 
decomposição que permitem a remoção com o uso de escarificador, 
lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem a 
utilização de desmonte especializado (ex.: explosivo, perfuratriz, etc.) 
Estão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume 
inferior a 2,0 m e os matacões ou pedras de diâmetro médio 
compreendido entre 0,15 e 1,0 m; 
 Materiais de terceira categoria: Constituído por rocha sã, em que será 
necessário o uso de explosivo ou perfuratriz para sua remoção. Inclui-
se neste seguimento, blocos de rocha com diâmetro médio superior a 
1,0 m ou volume igual ou superior a 2,0 m3. 
3.1.2.3. EQUIPAMENTOS 
A escavação de cortes nas condições desta especificação será executada mediante 
a utilização racional de equipamentos adequados que possibilite a execução dos 
serviços com a produtividade requerida . Serão empregados tratores de esteiras 
equipados com lâminas e, quando for o caso, escarificador. 
A potência do trator empregado será aquela requerida para a execução do serviço, 
não podendo ser inferior a 140 HP. 
A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de 
equipamento, toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta 
de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado, bem como a necessidade 
de se proporcionar o desenvolvimento dos trabalhos, em respeito às exigências de 
prazo da citada obra. 
3.2. ESCAVAÇÃO E CARGA MECANIZADA 
3.2.1. OBJETIVO 
Aplicação aos serviços de escavação e carga mecanizada usados para implantação 
de corte ao longo do eixo e no interior dos limites das seções transversais, 
construção de caminhos de serviços, bem como a execução de cortes para 
empréstimos ou para remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos ao 
final,o greide de terraplenagem estabelecido no projeto. 
3.2.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
3.2.2.1. SERVIÇOS 
 
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Quando do início da obra, a FISCALIZAÇÃO juntamente com o Supervisor de 
Projetos, solicitará uma equipe de topografia da empresa CONTRATADA, que 
verificará as seções primitivas, possibilitando a confirmação do levantamento 
topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a ser adotada para efeito de 
medição. 
A escavação fica condicionada aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA 
e constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. 
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, 
destocamento e limpeza. 
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, 
segundo as recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Medicina do Trabalho, garantindo as condições de circulação e 
segurança para todos os funcionários, pedestres e para o trânsito de um modo geral. 
A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela FISCALIZAÇÃO, 
obedecidas às exigências de segurança, mediante a prévia seleção de utilização ou 
rejeição dos materiais extraídos, bem como de uma programação de trabalho 
aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Assim, apenas serão transportados, para 
constituição ou complementação dos aterros, os materiais que sejam compatíveis 
com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. 
Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da 
FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser 
integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos 
taludes ou bermas de equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a 
etapa inicial da construção do aterro. 
Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as 
proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e 
demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra. Para tanto a 
CONTRATADA deverá apresentar â FISCALIZAÇÃO o escopo básico das soluções 
propostas para cada uma das situações. 
Quando, no nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de 
expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, 
promover-se-à rebaixamento na espessura indicada em projeto, procedendo-se à 
execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados. 
Constatada a conveniência técnica e econômica de materiais escavados nos cortes, 
para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito 
dos referidos materiais, em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO, para sua 
oportuna utilização. 
 
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Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal 
utilização do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos 
de rocha ou matacões nos taludes, que possam colocar em risco a segurança dos 
usuários. 
O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a se 
alcançar a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes 
tolerâncias: 
 Variação de altura máxima de + ou - 0,10 m para o eixo e bordos; 
 Variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não 
se admitido variação para menos. 
No caso de escavação em material de 3ª categoria, deverão ser atendidas as 
prescrições específicas do Grupo - Terraplenagem - do Caderno de Encargos de 
Infra-Estrutura, ou a FISCALIZAÇÃO do DEOP-MG. 
A FISCALIZAÇÃO deverá atentar-se para a possibilidade de haver na região 
próxima à obra em execução, outras obras do DEOP-MG ou da municipalidade que 
possam ceder, ou a ela ser fornecida, terra a ser utilizada em aterros. 
3.2.2.2. MATERIAIS 
Os serviços de escavação mecânica serão classificados em três categorias, de 
acordo com a tipologia dos materiais a serem escavados conforme determinação da 
FISCALIZAÇÃO do DEOP-MG durante o “Check List” e de acordo com descrição 
abaixo: 
 Materiais De Primeira Categoria: Solo em geral, residual ou 
sedimentar, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 
metros. 
 Materiais De Segunda Categoria: Constituído por rocha em 
decomposição, que permitem a remoção com o uso de escarificador, 
lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem a 
utilização de desmonte especializado (ex.: explosivo, perfuratriz, etc.). 
Estão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume 
inferior a 2,0 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio 
compreendido entre 0,15 e 1,0m. 
 Materiais de Terceira Categoria: Constituído por rocha sã, em que 
será necessário o uso de explosivo ou perfuratriz para sua remoção. 
Inclui-se neste seguimento, blocos de rocha com diâmetro médio 
superior a 1,0 m ou volume igual ou superior a 2,0 m3. 
3.2.2.3. EQUIPAMENTOS 
 
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A escavação e carga dos materiais de cortes, empréstimos ou bases de aterros, nas 
condições desta especificação, serão executadas mediante a utilização racional de 
equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços com a 
produtividade requerida. Para a escavação serão empregados tratores de esteiras 
ou pneus, equipados com lâmina e, quando for o caso, escarificador. A potência dos 
tratores empregados será aquela requerida para a execução dos serviços, não 
podendo ser inferior a 140 HP. 
Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus com potência 
mínima de 100 HP para materiais sem ou com pouca umidade, e de esteiras quando 
houver teor de umidade que obrigue esta opção, principalmente no caso de 
preparação das bases dos aterros. 
A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de 
equipamento, toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta 
de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado, bem como a necessidade 
de se proporcionar o desenvolvimento dos trabalhos, em respeito ás exigências de 
prazo da citada obra. 
3.3. CARGA DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÕES 
3.3.1. OBJETIVO 
Aplicação somente ao serviço de carga mecanizada de material de qualquer 
categoria, em caminhões basculantes ou , eventualmente, de carroceria fixa, ou em 
outro equipamento transportador, com utilização de pás carregadeiras ou 
escavadeiras. O material pode ser oriundo de corte ou empréstimos utilizados para 
complementação de aterro, substituição de materiais inservíveis retirados dos cortes, 
ou quaisquer outras finalidades. 
3.3.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
3.3.2.1. SERVIÇOS 
O material a ser carregado deverá ser adequadamente preparado e amontoado de 
maneira a possibilitar o trânsito das pás carregadeiras ou das escavadeiras. As 
praças de trabalho desses equipamentos deverão permitir a movimentação 
necessária ao ciclo de trabalho. 
A carga mecanizada será precedida da escavação do material e de sua colocação 
na praça de trabalho em condições de ser manipulado pelo equipamento carregador 
(pás carregadeiras ou escavadeiras). 
As praças de trabalho deverão merecer da CONTRATADA especial atenção quanto 
à sua conservação, em condições de boa circulação e manobra, não só do 
equipamento carregador como do transportador. 
 
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O material deverá ser lançado na caçamba do caminhão, de maneira que o seu 
peso fique uniformemente distribuído e não haja possibilidade de derramamento 
pelas bordas laterais ou traseira. 
3.3.2.2. MATERIAIS 
Os materiais carregados são de qualquer das categorias estabelecidas para os 
serviços de escavação em terraplenagem, independente de sua natureza. 
3.3.2.3. EQUIPAMENTO 
Para se efetuar o carregamento do material no equipamento transportador deverão 
ser usadas pás carregadeiras com potência mínima de 100 HP, ou escavadeiras 
quando o material assim o exigir. 
3.4. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÃO 
INCLUSIVE DESCARGA 
3.4.1. OBJETIVO 
Determinar as diretrizes para execução do transporte e descarga

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