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Pág. 1/844 PARTE A – TERMINOLOGIA Pág. 2/844 Administração contratada: regime de execução de um serviço e/ou obra, mediante remuneração fixa ou percentual sobre o custo, inclusive encargos e ônus legais. Anteprojeto: conjunto de estudos preliminares, discriminações técnicas, normas e projeções (gráficas e numéricas) necessários ao entendimento e a interpretação iniciais de um serviço, obra ou empreendimento de engenharia. Assistência técnica: serviços de acompanhamento da execução da obra, da fabricação e montagem de equipamentos e de elementos construtivos, de interpretação de levantamentos e de resultados de ensaios e de análises necessárias à verificação da conformidade da execução e fabricação com os projetos a também a elaboração de pareceres, cálculos, perícias, vistorias, avaliações, organização e racionalização do trabalho da produção e da operação de equipamentos e instalações. Ato convocatório: documento de convocação dos interessados para prestação de serviços e/ou obras de engenharia e arquitetura. Cadastro: conjunto de registros de pessoas físicas ou jurídicas interessadas na contratação de serviços e/ou obras promovidos pelo contratante. Caderno de encargos: conjunto de discriminações técnicas, críticas, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para contratação, execução, fiscalização e controle de serviço e/ou obras, atendidas as normas brasileiras. Capacidade financeira: aptidão do interessado para execução de determinado volume de serviços e/ou obras, revelada pelos resultados da análise financeira e patrimonial traduzidos por um grau de liquidez suficiente. Recebimento parcial: documento pelo qual o contratante declara concluída e aprovada uma etapa definida de serviço ou obra executado pelo contratado. Pág. 3/844 Recebimento final: documento pelo qual o contratante declara concluído, aprovado e aceito, em caráter definitivo, o serviço ou obra executado pelo contratado. Consultoria de Engenharia e Arquitetura: atividade relativa à prestação de serviços, exercida por pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada com o objetivo de elaborar estudos, anteprojeto ou projeto, dirimir dividas, acompanhar, analisar e equacionar os problemas apresentando as suas soluções econômicas e técnicas. Contrato: instrumento de Direito Público ou Privado, bi ou multilateral, formal, comutativo, oneroso, realizado “intuit personae”, firmado pelo contratante com pessoa jurídica ou física de Direito Privado, destinado à execução de serviços e/ou obras, pelo qual são ajustados o objeto, o modo, a forma, o tempo, o emprego e demais prestações a ele inerentes sob condições estabelecidas entre as partes. Contratante: pessoa física ou jurídica de direito privado que, mediante instrumento hábil de compromisso, promove a execução de serviço e/ou obra através do contratado, técnica, jurídica e financeiramente habilitado. Contratado: pessoa física ou jurídica de direito privado que, mediante instrumento hábil de compromisso se obriga à execução de serviços e/ou obras na forma estabelecida pelo contratante. Controle de fabricação e de execução: acompanhamento efetivo da produção da verificação da conformidade do produto bem como da verificação da conformidade do produto com as normas técnicas e com os projetos, através da interpretação de resultados de ensaios, quando necessários, visando a correção de eventuais desvios, e o fornecimento à fiscalização de elementos para a aceitação ou rejeição. Cronograma atualizado: resulta da revisão de cronograma anterior, feita de comum acordo pelas partes contratantes, sempre que ocorram circunstâncias que a determinem. Pág. 4/844 Cronograma financeiro: representação gráfica dos valores dos serviços e obras a serem executados, de conformidade com o cronograma físico. Cronograma físico: representação gráfica da programação da execução e do desenvolvimento, parcial ou total, de um serviço ou obra. Cronograma aprovado pelas partes na ocasião da assinatura do contrato. Gasto: somatório dos dispêndios efetuados para elaboração do produto final, obra acabada ou a consecução de um serviço. Discriminação de materiais (relação de materiais): conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados no serviço ou na obra determinada. Empreendimento de engenharia: conjunto de obras, instalações e operações com a finalidade de produzir bens, de proporcionar meios e/ou facilidades ao desenvolvimento e ao bem-estar social. Empreendimento com preço unitário: regime de execução de obras e/ou serviços na qual são fixados os preços unitários, reajustáveis ou não, a serem aplicados às quantidades obtidas de avaliações ou medições. Fiscalização de serviços e obras de Engenharia e Arquitetura: atividade exercida de modo sistemático pelo contratante ou preposto que designar, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais em todos os seus aspectos. Fiscalização administrativa: atividade relativa à efetivação das avaliações e medidas possíveis, parciais e final, de levantamento e apropriação de custos e composições de preços, de processamento das faturas, verificação dos prazos contratuais e das demais condições contratuais da mesma natureza, de modo a Pág. 5/844 assegurar o atendimento das disposições contratuais entre o contratante e o contratado. Fornecimento ou caso fortuito: ocorrência de fato ou acontecimento imprevisto que, independentemente da vontade do contratante e do contratado, prejudique ou empeça o cumprimento das prestações de serviço em geral, conforme Código Civil Brasileiro. Garantia: instrumento pelo qual o assegurado ao contratante ressarcimento, parcial ou total, de prejuízos decorrentes da inadimplência do contratado ou proponente, através de caução em dinheiro, títulos de dívida pública ou fidejussória, fiança bancária, seguro garantia. Índice inicial: índice econômico básico referido no edital e/ou proposta que deu origem ao contrato. Índice de liquidez: relação entre a soma dos valores disponíveis e realizáveis a curto e longo prazo e a soma dos valores exigíveis a curto e a longo prazo. Índice econômico: índice sistemático, periódico, de preferência calculado por entidade oficial e indicado nos atos convocatórios. Medição: apuração dos quantitativos e valores realizados, dos serviços ou das obras. Medição final: medição efetuada após a conclusão do serviço ou obra destinada a ratificar ou a retificar as medições provisórias ou parciais. Medição parcial: medição de partes concluídas dos serviços ou obras durante sua execução. Pág. 6/844 Medição provisória: medição efetuada durante a execução de um serviço ou obra, quando de sua paralisação, computando as realizações havidas desde o seu início. Metodologia: descrição sistemática dos métodos utilizados no desenvolvimento dos serviços ou obras. Obra de engenharia e arquitetura: trabalho segundo as determinações do projeto e as normas adequadas, destinado a modificar, adaptar, recuperar ou criar um “bem” ou que tenha como resultado qualquer transformação, preservação ou recuperação do ambiente natural. Ordem de serviço: aquela pela qual o contratante determina o inicio da execução de um serviço ou mão-de-obra, ou parte. Plano de trabalho: descrição detalhada das etapas ou fases de um serviço ou obra, segundo determinada metodologia, elaborado tendo em vista o(s) objetivo(s) a atingir. Preço inicial: preço básico estabelecido no contrato. Preço parcial: preço de determinada quantidade ou etapa definida de um serviço ou obra. Preço reajustável: preço contratual que admite variações para mais ou menos, de acordo com os critérios de revisão estabelecidos no contrato. Preço total: preço de um serviço ouobra computado segundo a soma dos preços parciais, preços especiais e reajustes. Preço unitário: preço estabelecido previamente à execução de uma unidade de serviço, conforme critérios de seleção. Pág. 7/844 Cronograma: descrição geral e coordenada de um elenco de atividades para a execução de um determinado serviço ou obra. Determinação das interdependências (precedências e subseqüências), prazos das atividades de um determinado programa e recursos financeiros. Projeto: definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de um serviço ou obra de Engenharia e Arquitetura, com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais. Projeto básico: projeto que reúne os elementos, discriminações técnicas necessárias e suficientes. Projeto executivo: projeto que reúne os elementos necessários e suficientes à execução completa do mesmo. Projeto concluído: definição qualitativa e quantitativa de todos os serviços executados, resultante do projeto executivo com as alterações e modificações havidas durante a execução. Seleção: processo peculiar a escolha de pessoa física ou jurídica a ser contratada para prestação de serviços ou obras de Engenharia ou Arquitetura. Seleção pública: processo de seleção pelo qual os interessados são informados da seleção através de edital público. Seleção pro rata: processo de seleção que se utiliza um número restrito de interessados, geralmente através de cadastro existente. Serviços de Engenharia e Arquitetura: trabalhos profissionais, inclusive interdisciplinares, que fundamentam e assistem um empreendimento de Engenharia ou Arquitetura ou dele decorrem, neles compreendidos o planejamento, estudo, Pág. 8/844 projetos, assistência técnica, bem como vistoria, avaliações, inspeções, pareceres técnicos, controle de execução e supervisão técnica. Subcontratado: ato pelo qual o contratado confia a outra pessoa física ou jurídica à execução de parte de serviço. Temos de referência: conjunto de informações e prescrições estabelecidas preliminarmente pelo contratante, no intuito de definir e caracterizar as diretrizes, o programa e a metodologia relativa a um determinado serviço ou obra a ser executado. Têmpera encruada leve (H55) (dobrável): aquela usada quando o tubo deve apresentar certa rigidez, mas pode ser dobrado se necessário. Têmpera encruada média (H58): aquela usada para aplicações gerais, onde não há necessidade de grande rigidez nem de que o tubo seja dobrável. Têmpera encruada dura (H80): aquela usada quando se necessita de um tubo com rigidez industrialmente possível para o tamanho solicitado. Têmpera recozida mole (O50): aquela caracterizada por um tamanho de grão de 0,040 mm máximo. Esta deve ser completamente recristalizada. Têmpera recozida extramole (O60): aquela caracterizada por um tamanho de grão de 0,040 mm mínimo. Esta deve ser completamente recristalizada. Dimensões - comprimento: distância entre as extremidades do tubo, medida segundo seu eixo longitudinal. Dimensões - comprimento nominal (L): comprimento solicitado e que serve de base para aplicar as tolerâncias correspondentes. Pág. 9/844 Dimensões - comprimento de produção: comprimento variável entre limites estabelecidos por acordo prévio entre o produtor e o comprador. Dimensões - espessura de parede nominal (e): espessura solicitada e que serve de base para aplicar as tolerâncias correspondentes. Dimensões - desvio de retilineidade: maior flecha do arco que se forma ao comparar um determinado comprimento do tubo com uma referência reta. Dimensões - Tubos de seção circular - diâmetro nominal (Dn): diâmetro solicitado de um tubo e que serve de base para aplicar as tolerâncias correspondentes. Dimensões - Tubos de seção circular - diâmetro médio (externo ou interno): média de duas medidas do diâmetro tiradas ortogonalmente na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto. Dimensões - Tubos de seção circular - ovalização: desvio da seção do tubo da forma circular, evidenciado pela diferença entre duas medidas do diâmetro externo na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto. Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - distância nominal entre superfícies paralelas: distância externa ou interna entre superfícies paralelas, ou ambas, conforme o caso, com que se solicita um tubo e que serve de base para aplicar as tolerâncias correspondentes. Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - torção: rotação, em torno do eixo longitudinal do tubo, de uma das suas extremidades em relação à outra. Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - cantos vivos: arestas nas quais a interseção das superfícies adjacentes é praticamente uma linha. Pág. 10/844 Dimensões - Tubos de seção retangular e quadrada - raio permissível nos cantos: raio máximo permitido na curva que se produz no encontro das superfícies planas. Adesão: valor mínimo das m6dias aritméticas dos grupos de 5(cinco) leituras obtidas num ensaio. Adesivo sensível à pressão: adesivo secativo que em condições ambientais normais tem um tato agressivo e permanente, aderindo firmemente a uma grande variedade de superfícies por simples pressão. Adesivo termoplástico: adesivo que amolece ou endurece com o aumento ou diminuição da temperatura, respectivamente. Adesivo termoendurecedor: adesivo que sofre endurecimento permanente quando submetido a um ciclo de cura em conseqüência da sua retícula molecular. Esta modificação é caracterizada por um sensível aumento da sua resistência interna e melhor resistência a solventes do que o adesivo teria antes de ser submetido ao referido ciclo de cura. Adesivo termoendurecedor resistência a solvente: adesivo termoendurecedor que oferece resistência a solventes antes de ser submetido a um ciclo de cura. Ciclo de cura: relação de tempo e temperatura necessária para produzir modificações físicas e químicas permanentes no adesivo. Desenrotamento: folga necessária para desenrolar um determinado comprimento de fita de rolo a uma determinada velocidade. Dorso: material flexível sobre o qual o adesivo é aplicado. Pág. 11/844 Alongamento: acréscimo percentual no comprimento de um material através do esticamento até o ponto de ruptura. Condicionamento: submeter um material à temperatura e umidade relativa pré- estabelecidas por um determinado período de tempo. Componentes da instalação Componente (de uma instalação elétrica): Termo empregado para designar itens da instalação que, dependendo do contexto, podem ser materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos (de geração, conversão, transformação, transmissão, armazenamento, distribuição ou utilização de eletricidade), máquinas, conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da instalação (por exemplo, linhas elétricas). Quadro de distribuição principal: primeiro quadro de distribuição após a entrada da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro de distribuição que seja o único de uma edificação. Proteção contra choques elétricos Elemento condutivo ou parte condutiva: elemento ou parte constituída de material condutor, pertencente ou não à instalação, mas que não é destinada normalmente a conduzir corrente elétrica. Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em condições normais. Proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. Pág. 12/844 Proteção adicional: Meio destinado a garantir a proteção contra choques elétricos em situações de maior risco de perda ou anulação das medidas normalmente aplicáveis, de dificuldade no atendimento plenodas condições de segurança associadas a determinada medida de proteção e/ou, ainda, em situações ou locais em que os perigos do choque elétrico são particularmente graves. Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (formas abreviadas: dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo diferencial, dispositivo DR): dispositivo de seccionamento mecânico ou associação de dispositivos destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial – residual atinge um valor dado em condições especificadas. NOTA : o termo dispositivo não deve ser entendido como significando um produto particular, mas sim qualquer forma possível de se implementar a proteção diferencial-residual. São exemplos de tais formas: o interruptor, disjuntor ou tomada com proteção diferencial-residual incorporada, os blocos e módulos de proteção diferencial-residual acopláveis a disjuntores, os relés e transformadores de corrente que se podem associar a disjuntores, etc. SELV (do inglês separated extra-low voltage): sistema de extrabaixa tensão que é eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico. PELV (do inglês protected extra-low voltage): sistema de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV. Proteção contra choques elétricos e proteção contra sobretensões e perturbações eletromagnéticas: Pág. 13/844 Eqüipotencialização: procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a eqüipotencialidade necessária para os fins desejados. Por extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. NOTA: a eqüipotencialização é um recurso usado na proteção contra choques elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma determinada eqüipotencialização pode ser satisfatória para a proteção contra choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra perturbações eletromagnéticas. Barramento de eqüipotencialização principal: barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos incluíveis na eqüipotencialização principal. NOTA: a designação barramento está associada ao papel de via de interligação e não a qualquer configuração particular do elemento. Portanto, em princípio o BEP pode ser uma barra, uma chapa, um cabo, etc. Barramento de eqüipotencialização suplementar ou barramento de eqüipotencialização local (BEL): barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos incluíveis numa eqüipotencialização suplementar ou eqüipotencialização local. Equipamento de tecnologia da informação (ETI): equipamento concebido com o objetivo de: a) receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada de dados ou via teclado); b) processar os dados recebidos (por exemplo, executando cálculos, transformando ou registrando os dados, arquivando-os, triando-os, memorizando-os, transferindo-os); e c) fornecer dados de saída (seja a outro equipamento, seja reproduzindo dados ou imagens). Pág. 14/844 NOTA: esta definição abrange uma ampla gama de equipamentos, como, por exemplo: computadores; equipamentos transceptores, concentradores e conversores de dados; equipamentos de telecomunicação e de transmissão de dados; sistemas de alarme contra incêndio e intrusão; sistemas de controle e automação predial, etc. Linhas elétricas Linha (elétrica) de sinal: linha em que trafegam sinais eletrônicos, sejam eles de telecomunicações, de intercâmbio de dados, de controle, de automação, etc. Linha externa: linha que entra ou sai de uma edificação, seja a linha de energia, de sinal, uma tubulação de água, de gás ou de qualquer outra utilidade. Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletricidade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade reguladora. Ponto de entrada (numa edificação): Ponto em que uma linha externa penetra na edificação. NOTA: em particular, no caso das linhas elétricas de energia, não se deve confundir ponto de entrega. A referência fundamental do ponto de entrada é a edificação, ou seja, o corpo principal ou cada um dos blocos de uma propriedade. No caso de edificações com pavimento em pilotis (geralmente o térreo) e nas quais a entrada da linha elétrica externa se dá no nível do pavimento em pilotis, o ponto de entrada pode ser considerado como o ponto em que a linha penetra no compartimento de acesso à edificação (hall de entrada). Além da edificação em si, outra referência indissociável de ponto de entrada é o barramento de eqüipotencialização principal (BEP), localizado junto ou bem próximo do ponto de entrada. Pág. 15/844 Ponto de utilização: ponto de uma linha elétrica destinado à conexão de equipamento de utilização. NOTA: um ponto de utilização pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a tensão da linha elétrica, a natureza da carga prevista (ponto de luz, ponto para aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado, etc.) e o tipo de conexão previsto (ponto de tomada, ponto de ligação direta). Uma linha elétrica pode ter um ou mais pontos de utilização. Um mesmo ponto de utilização pode alimentar um ou mais equipamentos de utilização. Ponto de tomada: ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a serem alimentados é feita através de tomada de corrente. NOTA: um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente. Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de corrente nele previsto, o tipo de equipamento a ser alimentado (quando houver algum que tenha sido especialmente previsto para utilização do ponto) e a corrente nominal da ou das tomadas de corrente nele utilizadas. Serviços de segurança: serviços essenciais, numa edificação, para a segurança das pessoas; para evitar danos ao ambiente ou aos bens. NOTA: são exemplos de serviços de segurança: a) Iluminação de segurança (iluminação de emergência), b) Bombas de incêndio, c) Elevadores para brigada de incêndio e bombeiros, d) Sistemas de alarme, como os de incêndio, fumaça, CO e intrusão, e) Sistemas de exaustão de fumaça, f) Equipamentos médicos essenciais. Pág. 16/844 Alimentação ou fonte normal: alimentação ou fonte responsável pelo fornecimento regular de energia elétrica. NOTA: uma determinada alimentação pode ser a normal durante certo período de tempo e não ser em outro. Por exemplo, em uma instalação cujo consumo de energia elétrica é suprido pela rede de distribuição pública durante certos períodos do dia, mas por geração própria em outros, a fonte normal pode ser a rede pública ou a geração local, dependendo do período considerado. Alimentação ou fonte de reserva: alimentação ou fonte que substitui ou complementa a fonte normal. Alimentação ou fonte de segurança: alimentação ou fonte destinada a assegurar o fornecimento de energia elétrica a equipamentos essenciais para os serviços de segurança. NOTA: o conceito de fonte de segurança está associado à função (serviços de segurança) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquanto o conceito de fonte de reserva está associado ao fato de a fonte complementar a fonte normal ou suprir a sua falta. Como se trata de atributos distintos, que não são incompatíveis, uma fonte pode ser ao mesmo tempo de segurança e de reserva, desde que reúna os dois atributos. Mas uma fonte de reserva destinada a alimentar exclusivamente equipamentos outros que não os de serviços de segurança não pode ser qualificada como de segurança.Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente. Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. Alimentador predial: tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. Pág. 17/844 Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertence à instalação predial de esgoto sanitário). Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras de hidromassagem, etc. Barrilete: tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular. Camisa: disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior. Cobertura: Qualquer tipo de recobrimento feito através de material rígido sobre um duto, um sulco ou um ponto de acesso, de resistência suficiente para suportar os esforços superficiais verificados na sua posição. Quando referida a reservatório domiciliar, define o fechamento superior horizontal do reservatório. Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Componente: qualquer produto que compõe a instalação predial de água fria e que cumpre individualmente função restrita. Exemplos: tubos, conexões, válvulas, reservatórios, etc. Concessionária: termo empregado para designar genericamente a entidade responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria dos casos esta entidade atua sob concessão da autoridade pública municipal. Em outros casos, a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. Pág. 18/844 Conexão cruzada: qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável. NOTA: através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação, sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas tubulações. A definição também se aplica à ligação física que se estabelece entre a água contida em uma tubulação da instalação predial de água fria e a água servida contida em um aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente que esteja sendo utilizado. Construtor: agente interveniente no processo de construção de um edifício, responsável pelo produto em que o mesmo se constitui e, conseqüentemente, pela instalação predial de água fria, respondendo, perante o usuário, pela qualidade da instalação predial de água fria. Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto. Dispositivo de prevenção ao refluxo: componente ou disposição construtiva, destinado a impedir o refluxo para a fonte de abastecimento. Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específicos, através da remoção de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui também o shaft que usualmente é entendido como um duto vertical. Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema Pág. 19/844 particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial. Galeria de serviços: espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele são instalados tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações. Instalação elevatória: sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados. Instalação predial de água fria: sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização. Instalador: agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria, responsável perante o construtor pela qualidade da sua execução. Junta: resultado da união de dois componentes através de um determinado processo, envolvendo ou não materiais complementares. Ligação hidráulica: arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao reservatório domiciliar. Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, Pág. 20/844 registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. Nível de transbordamento: nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor. Padrão de potabilidade: conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano, conforme determina a Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. Peça de utilização: componente na posição a jusante do sub-ramal que, através de sua operação (abrir e fechar), permite a utilização da água e, em certos casos, permite também o ajuste da sua vazão. Plástico sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero, fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, válvulas de descarga, chuveiros e duchas. Ponto de suprimento: extremidade a jusante de tubulação diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água para uso doméstico. Ponto de utilização (da água): extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina. Projetista: agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria, responsável perante o construtor pela qualidade do projeto. Pág. 21/844 Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub- ramais. Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária. Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização. Refluxo de água: escoamento de água ou outros líquidos e substâncias,proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes. Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado. Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais. Retrossifonagem: refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica. Pág. 22/844 Separação atmosférica: separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização. Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. Sulco: cavidade destinada a acomodar tubulações de água, aberta ou pré-moldada, de modo a não afetar a resistência da parte do edifício onde é executado e onde o acesso só pode se dar pela destruição da cobertura ou das coberturas. Tipo de abastecimento: forma como o abastecimento do ponto de utilização é efetuado. Pode ser tanto direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, como indireto, quando a água provém de um reservatório existente no edifício. Tubulação: conjunto de componentes basicamente formados por tubos, conexões, válvulas e registros, destinado a conduzir água fria. Tubulação aparente: tubulação disposta externamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo. Permite total acesso para manutenção. Pode estar instalada em galerias de serviço. Tubulação de aviso: tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observável. Tubulação de extravasão: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento. Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção. Pág. 23/844 Tubulação embutida: tubulação disposta internamente a uma parede ou piso, geralmente em um sulco, podendo também estar envelopada. Não permite acesso sem a destruição da cobertura. Tubulação recoberta: tubulação disposta em espaço projetado para tal fim. Permite o acesso mediante simples remoção da cobertura, somente implicando destruição da mesma em casos de cobertura de baixo custo. Uso doméstico da água: uso da água para atender às necessidades humanas, ocorrentes em edifício do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas atendidas por atividades como: preparação de alimentos, higiene pessoal, cuidados com roupas e objetos domésticos, cuidados com a casa, lazer e passatempo e outros como combate ao fogo e manutenção de instalações prediais. Usuário: pessoa física ou jurídica que efetivamente usa a instalação predial de água fria, ou que responde pelo uso que outros fazem dela, respondendo pelo correto uso da instalação e por sua manutenção, podendo delegar esta atividade a outra pessoa física ou jurídica. Recorre ao construtor nos casos em que há problema na qualidade da instalação predial de água fria. Vazão de projeto: valor de vazão, adotado para efeito de projeto, no ponto de utilização ou no ponto de suprimento. No caso de ponto de utilização, corresponde à consolidação de um valor historicamente aceito, referente ao maior valor de vazão esperado para o ponto. Concreto estrutural: termo que se refere ao espectro completo da aplicação do concreto como material estrutural. Elementos de concreto simples estrutural: elementos estruturais elaborados com concreto que não possui qualquer tipo de armadura ou que a possui em quantidade inferior ao mínimo exigido para o concreto armado. Pág. 24/844 Elementos de concreto armado: são aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto e armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da materialização dessa aderência. Elementos de concreto protendido: são aqueles nos quais parte das armaduras são previamente alongadas por equipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado limite último (ELU). Armadura passiva: qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja previamente alongada. Armadura ativa (de protensão): constituída por barra, fios isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré alongamento inicial. Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial): concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se só por aderência. Concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência posterior): concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizados, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto de modo permanente, através da injeção das bainhas. Pág. 25/844 Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência): concreto protendido em que o pré alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizados, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados. Junta de concretagem: qualquer interrupção do concreto com a finalidade de reduzir tensões internas que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da estrutura, principalmente em decorrência de retração ou abaixamento da temperatura. Junta de concretagem parcial: redução de espessura igual ou maior a 25 % da seção de concreto. Estado limite último (ELU): estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura. Estado limite de formação de fissuras: estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual a fct.. Estado limite de descompressão: estado no qual em um ou mais pontos da seção transversal a tensão normal é nula, não havendo tração no restante da seção. Estado limite de descompressão parcial: estado no qual se garante a compressão na seção transversal, na região onde existem armaduras ativas. Esta região deve se estender a uma distância maior que ap da face mais próxima da cordoalha ou da bainha de protensão. Estado limite de compressão excessiva: estado em que as tensões de compressão atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasião daaplicação da protensão. Pág. 26/844 Estado limite de vibrações excessivas: estado em que às vibrações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal da construção. Plastômero: polímero natural ou sintético que se caracteriza por apresentar deformação residual, quando submetido a tensões que ultrapassam seu limite elástico. Elastômero: polímero natural ou sintético que se caracteriza por apresentar deformação elástica, proporcional à tensão aplicada. Asfalto plastomérico: asfalto que tem suas características modificadas através da incorporação e mistura de polímeros plastoméricos, conferindo-lhe características inerentes ao polímero introduzido. Asfalto elastomérico: asfalto que tem suas características modificadas através da incorporação e mistura de polímeros elastoméricos, conferindo-lhe características inerentes ao polímero introduzido. Asfalto oxidado: asfalto obtido pela passagem de uma corrente de ar, através de uma massa de asfalto destilado de petróleo, em temperatura adequada. Faces lisas: faces que não apresentam materiais de revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de produção que resultam em uma superfície plana. Faces não lisas: faces que apresentam materiais de revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de produção que resultam em uma superfície não plana. NOTA: as faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura ou espessura maior que 0,2 mm são consideradas não lisas. Pág. 27/844 Carga máxima: valor máximo da força obtido no ensaio de tração. Alongamento na carga máxima: alongamento medido no momento em que a carga de tração é máxima. Pág. 28/844 PARTE B – CONDIÇÕES GERAIS 1. DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 0299 2. CRITÉRIO DE SIMILARIDADE ............................................................................. 0299 3. REQUISITO........................................................................................................... 0300 4. VERIFICAÇÃO ........................................................................................................ 031 5. PAGAMENTO ......................................................................................................... 031 6. AFASTAMENTO DE MATERIAIS ........................................................................... 031 Pág. 29/844 1. DISPOSIÇÕES GERAIS Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfarão rigorosamente ás condições estipuladas na PARTE C – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS, salvo disposição expressa e diversa estabelecida pela Fiscalização, cujas prescrições prevalecerão. O Construtor só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da Fiscalização, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em desacordo com a PARTE C - DESCRIÇÕES DOS SERVIÇOS. Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada. As amostras de materiais aprovadas pela Fiscalização, depois de convenientemente autenticadas por esta e pelo Construtor, serão cuidadosamente conservadas no Canteiro de Obras até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados. Obriga-se o Construtor a retira do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela Fiscalização, dentro de 72 (setenta e duas) horas, a contar da Ordem de Serviço atinente ao assunto sendo expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a essas especificações. 2. CRITÉRIO DE SIMILARIDADE Se as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselhável à substituição de algum dos materiais especificados na PARTE C - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS, a substituição obedecerá ao disposto nas partes referentes a tal questão e só poderá ser efetuado mediante expressa autorização, por escrito, da Fiscalização, para cada caso. Consideram-se dois materiais ou equipamentos sejam similares total ou equivalentemente se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as Pág. 30/844 mesmas características exigidas na especificação ou no serviço que a eles se refiram. Dois materiais ou equipamentos apresentam similaridade parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas características exigidas na especificação ou no serviço que a eles se refiram. Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira para as partes, ou proprietário ou o Construtor. Na hipótese de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação financeira para uma das partes, ou proprietário ou o Construtor, conforme contrato. O critério de similaridade referido será estabelecido em cada caso pela Fiscalização, sendo objeto de registro no Diário de Obras. Nas especificações a identificação de materiais ou equipamentos por determinada marca, implica, apenas, a caracterização de uma similaridade, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada ao critério de similaridade estabelecido conforme orientações anteriores. A consulta sobre similaridade envolvendo equivalência ou semelhança será efetuada em tempo oportuno, pelo Construtor, não admitindo o proprietário, em hipótese nenhuma, que dita consulta sirva para justificar o não comprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual. 3. REQUISITO Os laboratórios que realizarem os ensaios e testes de materiais e equipamentos deverão estar credenciados pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Pág. 31/844 4. VERIFICAÇÃO Compete ao Construtor apresentar à Fiscalização o Certificado de Credenciamento, atualizado, expedido pelo INMETRO, sem o que poderá a Fiscalização considerar inaceitáveis os resultados dos ensaios e testes realizados por iniciativa do Construtor. A apresentação do certificado citado anteriormente será efetuada antes da realização dos testes e ensaios ou, quando muito, concomitantemente com os resultados desses ensaios e testes. 5. PAGAMENTO O pagamento será efetuado conforme preços unitários contratados, multiplicados pela quantidade medida, segundo critério acima. A remuneração contempla todos os materiais, mão-de-obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços. 6. AFASTAMENTO DE MATERIAIS Para efeito de medição, entende-se como afastamento de materiais a distancia menor ou igual a 10 m. Para distâncias superiores a 10 metros serão aplicados os valores constantes na PARTE E – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO, a saber: afastamento de materiais, transporte de materiais e demais serviços pertinentes aos assuntos. Quanto à disposição dos materiais afastados e/ou transportados, caberá á Fiscalização a orientação do Construtor quanto á disposição final dos materiais. Pág. 32/844 PARTE C – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Pág. 33/844 1. GRUPO 01 – INSTALAÇÕES INICIAIS DA OBRA............................................. 034 2. GRUPO 02 – DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES..................................................... 051 3. GRUPO 03 – TERRAPLENAGEM / TRABALHO EM TERRA............................ 053 4. GRUPO 04 – FUNDAÇÕES.................................................................................070 5. GRUPO 05 – ESTRUTURAS DE CONCRETO E METÁLICA.............................099 6. GRUPO 06 – ALVENARIA E DIVISÕES.. ...........................................................1477. GRUPO 07 - COBERTURAS E FORROS..........................................................176 8. GRUPO 08 – IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS.................................203 9. GRUPO 09 - INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS.................228 10. GRUPO 10 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS E SPDA..............294 11. GRUPO 11 – ESQUADRIA DE MADEIRA.........................................................343 12. GRUPO 12 – SERRALHERIA.. .........................................................................353 13. GRUPO 13 – REVESTIMENTOS. .....................................................................383 14. GRUPO 14 – PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS. ............................410 15. GRUPO 15 - VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS. .....................................461 16. GRUPO 16 – PINTURA. ....................................................................................469 17. GRUPO 17 – SERVIÇOS DIVERSOS...............................................................515 18. GRUPO 18 – DRENAGEM. ...............................................................................525 19. GRUPO 19 – PAVIMENTAÇÃO. .......................................................................542 20. GRUPO 20 – URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES.. ...................543 Pág. 34/844 1. GRUPO 01 – INSTALAÇÕES INICIAIS DA OBRA 1.1. SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA 1.1.1. OBJETIVO Antes do início de obras a CONTRATADA, obrigatoriamente terá de contratar o SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA do valor da obra de modo a garantir o ressarcimento a pessoas físicas e jurídicas quanto a possíveis danos que possam ser causados por obras ou equipamentos. Este SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA deverá ser segurado por empresa seguradora especializada nesta modalidade de seguro. E necessário, para atendimento legal, apresentar a anotação de responsabilidade técnica dos trabalhos. Os custos são considerados incluídos na composição ofertada pela CONTRATADA. 1.1.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO Com vista à execução da “Vistoria Cautelar” recomenda-se utilizar uma Ficha de Registro, que é um impresso padronizado de obtenção de informações necessárias e pertinentes, a qual deverá ser preenchida conforme instruções abaixo. 1.1.3. LOCALIZAÇÃO Informar no documento técnico o número do lote, número da quadra, nome da rua, número e bairro onde se situa o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento conforme a Lei de Uso e Ocupação do Solo. 1.1.4. INFRA-ESTRUTURA URBANA Identificar o pavimento da via e seu tipo. Registrar os equipamentos e serviços públicos constantes da via local, tais como rede de abastecimento de água, rede de esgoto, energia elétrica, telefonia e transporte coletivo. 1.1.5. DESCRIÇÃO DO LOTE/TERRENO Anotar, na descrição, a área total do lote ou terreno, formato da área, relevo topográfico, Confrontações laterais, de fundos e largura da frente para a via pública. 1.1.6. TIPO DE EDIFICAÇÃO Explicitar se o imóvel é residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, também, se é casa, edifício de apartamentos, edifícios de escritórios, galpão e também as benfeitorias de apoio como: barracões, edículas, garagens, anexos e cobertos. Pág. 35/844 1.1.7. POSTURAS MUNICIPAIS O vistoriador será orientado para levantar a real situação do imóvel em relação às posturas municipais. 1.1.8. DESCRIÇÃO DOS IMÓVEIS Elaborar “croquis” expedito da planta da edificação e benfeitorias se houver, contendo os cômodos e suas identificações. 1.1.9. DESCRIÇÃO DOS ACABAMENTOS Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado de conservação dos mesmos. 1.1.10. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS Descrever o atual estado de conservação destas instalações com observações eventuais quanto a mofos, umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de condutos elétricos desprotegidos, ligações provisórias de risco, sinais de curto- circuito, etc. 1.1.11. REGISTRO FOTOGRÁFICO Registrar, fotograficamente, todas as ocorrências notáveis, como fissuras, trincas, rachaduras, umidades, vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa iluminação e nitidez. Quando necessário, à imagem, referências em termos de objetos ou números de identificação, para melhor análise e referência de proporção. Pode-se observar no Anexo II o modelo de relatório a ser apresentado. 1.1.12. APRESENTAÇÃO FINAL Paginar 2 (duas) fotos em cada folha, sempre na posição horizontal, e apresentar os descritivos pertinentes, sobre a parte de cima das fotos. Fotografar a placa da obra, trecho e fachada do imóvel. A colocação de data nas fotos é importante para que a vistoria não perca seus efeitos legais. O documento deverá conter as assinaturas do engenheiro vistoriador e respectivo número de registro no CREA. O proprietário ou inquilino também assinará a vistoria concordando com o trabalho efetuado. Na situação de não ser permitido a vistoria ou recusa de sua assinatura, o vistoriador deve proceder na ficha de vistoria, breve informação devidamente assinada, acompanhada também, da assinatura de duas testemunhas com registro de identidade. Pág. 36/844 1.2. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS 1.2.1. OBJETIVO O canteiro de serviços, para efeito deste Caderno de Encargos, compreende todas as instalações provisórias executadas junto à área a ser edificada, com a finalidade de garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, além dos equipamentos e elementos necessários à sua execução e identificação. 1.2.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO A instalação do canteiro de serviços deverá ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que aprovará ou não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a CONTRATADA visitar previamente o local das obras informando-se das condições existentes. A CONTRATADA deverá apresentar disposição física do canteiro de serviços e submetê-lo à aprovação da FISCALIZAÇÃO, dentro do prazo máximo de dois dias, após a data de emissão da ordem de serviço. 1.2.3. INSTALAÇÕES O canteiro deverá conter todas as instalações necessárias ao seu funcionamento, de acordo com as prescrições contidas nas “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”, tais como: Escritório de obra/fiscalização; Escritório da CONTRATADA ou empreiteira; Vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do pessoal de obra; Depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos; Refeitório de acordo com o efetivo da obra; Instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra; Tapumes e portões limitando a área de construção; Abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios; Pág. 37/844 Ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, telefone, luz e energia. Prioritariamente, deverá ser executado o escritório de obras da FISCALIZAÇÃO. No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário da obra, segundo modelo padrão do DEOP, projeto executivo completo, edital, contrato, planilha, ordem de serviço inicial, cronograma, plano de segurança, projeto de sinalização, controle meteorológico, anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no INSS, alvará de instalação, caderno de encargos, caderno de padrões. Também ficarão à disposição cadastros de instalações da concessionárias de energia, serviços de água e esgotos, telefonia e infovias, a exemplo da CEMIG, COPASA, DMAEs, SAAEs, TELEMAR. Outros cadastros a considerar como os da CBTU, interferências de trânsito da cidade tais como semáforos e sinalizações, redes de tele-processamento e eventuais licenciamentos das Secretarias Municipais do Meio Ambiente e Saneamento Urbano. Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados, por se tratarem de fontes de consultasdiárias, objetivando qualidade, segurança e regularidade fiscal da obra. Determinados documentos constantes desta relação devem ser fixados em painel próprio, como: a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de instalação, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), inscrição no INSS e licenciamentos eventuais. Compete à CONTRATADA manter o Diário da Obra no escritório da FISCALIZAÇÃO, registrando no mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários, ocorrências, com os detalhes necessários ao entendimento da FISCALIZAÇÃO, que aprovará ou retificará as anotações efetuadas pela CONTRATADA. A escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo de 48 horas para encerramento de cada parte diária. Para definir com clareza o período de vigência do Diário da Obra, a FISCALIZAÇÃO formalizará os termos de abertura e encerramento, em páginas separadas somente para este fim. Os termos de abertura e encerramento do Diário de Obras serão formalizados na primeira e última página deste documento, além do texto principal, mencionando-se o número e data do edital, contrato e ordem de serviço inicial. Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executadas de modo a atender às necessidades da demanda de obra, devendo ser obedecidas as normas da ABNT e das concessionárias. Para a instalação do padrão provisório de energia, seguir a metodologia de execução para padrões, letra “a”, item 10.1.4, do Grupo 10 “Instalações elétricas, telefônicas e PDA”. Pág. 38/844 Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma fossa séptica atendendo, conforme padronizado, às observações contidas na norma NBR-7229 – “Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos” tanto em relação aos materiais a serem utilizados quanto à correta técnica operatória. O sumidouro será dimensionado em função da capacidade de absorção do solo. Observada a redução de capacidade de absorção do sumidouro, nova unidade deverá ser construída, para recuperação da capacidade perdida. Os sumidouros não devem atingir o lençol freático, sendo sua capacidade mínima, a mesma da fossa séptica contribuinte. Em relação ao sumidouro ou tanque absorvente e o tanque séptico, estes deverão ser limpos e aterrados no final da obra. Detalhe da Câmara de fossa séptica Pág. 39/844 Sumidouro e diagrama do sistema de tratamento de esgoto O canteiro de serviços deverá oferecer condições adequadas de proteção contra roubo e incêndio, e suas instalações, maquinário e equipamentos deverão propiciar condições adequadas de proteção e segurança aos trabalhadores e a terceiros, conforme as especificações contidas no “Ad. 170, Seções 1 a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Grupo 5 da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como as suas respectivas “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”. Todos os elementos componentes do canteiro de serviços deverão ser mantidos em permanente estado de limpeza, higiene e conservação. A critério da CONTRATADA, com a anuência da FISCALIZAÇÃO, os escritórios de obra (fiscalização e empreiteira), podem ser substituídos por “containers”, e mesmo até, quando a situação assim o recomendar, poderá ser alugado um imóvel próximo à obra, visando melhor abrigar a estrutura.Nestas situações, não haverá acréscimo de nenhum ônus ao DEOP-MG, e toda as registrando exigências referenciadas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho deverão ser respeitadas e atendidas. A escolha do tipo de escritório de obra, barracão, vestiário, instalações sanitárias, refeitório, depósito e ferramentaria a ser utilizado, será realizada mediante a consulta ao Quadro 1 em anexo, função do valor da obra e/ou do seu efetivo médio de funcionários, de acordo com o DEOP-MG. Quando estes dados não forem conhecidos, será escolhida uma obra, com características bastante similares, da qual se conheça o valor e/ou o efetivo. Com estas informações, será realizada a escolha, mediante consulta ao Quadro 1. Pág. 40/844 Compartimento Tipo Porte Efetivo Valor Escritório da Fiscalização I Escritório da Empreiteira I Vestiário de pessoal I Pequeno até 30 até Depósito e ferramentas I R$ 250.000,00 Instalações sanitárias I Escritório da Fiscalização I Escritório da Empreiteira I R$ 250.000,00 Vestiário de pessoal II Média 30 a 60 até Depósito e ferramentas II R$ 1.000.000,00 Instalações sanitárias II Refeitório I Escritório da Fiscalização II Escritório da Empreiteira II Vestiário de pessoal III Grande >60 >R$ 1.000.000,00 Depósito e ferramentas III Instalações sanitárias III Refeitório II Quadro 1 Figura 1- Escritório da Fiscalização Tipo I Pág. 41/844 Figura 2 – Escritório da Fiscalização Tipo II Figura 3 – Escritório da Empreiteira Tipo I Pág. 42/844 Figura 4 – Escritório da Empreiteira Tipo II Figura 5 – Vestiário Tipo I Pág. 43/844 Figura 6 - Vestiário Tipo II Figura 8 - Depósito e Ferramentaria Tipo I Pág. 44/844 Figura 9 – Depósito e Ferramentaria Tipo II Figura 10 - Depósito e Ferramentaria Tipo III Pág. 45/844 Figura 11 – Depósito de Materiais Ensacados Figura 12 – Instalação Sanitária Tipo I Pág. 46/844 Figura 13 - Instalação Sanitária Tipo II Figura 14 - Instalação Sanitária Tipo III Pág. 47/844 Figura 15 – Refeitório Tipo I Figura 16 – Refeitório Tipo II 1.3. MÓDULOS METÁLICOS 1.3.1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO Pág. 48/844 Atendendo a norma regulamentadora – NR 18 que estabelece diretrizes de ordem administrativa de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção, os compartimentos do canteiro na sua totalidade ou alguns módulos, poderão ser instalados em contêineres ou módulos metálicos. A condição básica para a aceitação é a aprovação antecipada da fiscalização do lay-out integral das instalações. Nas Áreas de Vivência os Canteiros de obras devem dispor de: a) Escritório de obra/fiscalização; b) Instalações sanitárias ; c) Vestiário ; d) Alojamento; e) Local de refeições ; f) Cozinha, quando houver preparo de refeições ; g) Lavanderia ; h) Área de lazer ; i) Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. O cumprimento do disposto na alíneas “c”, “f” e “g” é obrigatório nos casos onde houver trabalhadores alojados. Modelos e lay outs de instalações em módulos metálicos: Pág. 49/844 Figura 17 – Modelo de canteiro módulo metálico Figura 18 – Modelo de dormitório módulo metálico Pág. 50/844 Figura 20 – Modelo de canteiro módulo metálico Pág. 51/844 2. GRUPO 02 – DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES 2.1. DEMOLIÇÕES COM EXPLOSIVOS É obrigatória a observação e atendimento a Lei estadual abaixo relacionada e também a NR 18, em especial os ítens e sub-ítens arrolados a seguir: LEI 7302 de 21 de julho de 1978, Grupo ll, art 4°, FEAM, Governo do Estado de Minas Gerais: dispõe sobre o horário para uso de explosivos para demolições de 7 às 12 horas. NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (118.000-2) 18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas. 18.6.3. Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente habilitado. (118.141-6 / I4) 18.6.17. Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação dascargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações. (118.156-4 / I4) 18.6.18. A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando expuser a risco trabalhadores e terceiros. (118.157-2 / I4) 18.6.19. Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro. (118.158-0 / I4) 2.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS Na ocasião do “check list” o DEOP-MG irá definir: As situações em que se fizer necessário, o transporte em carrinho de mão e carga manual. Estes serviços só serão executados quando não for possível a utilização e/ou o acesso de máquinas e equipamentos pesados; A utilização ou não de caçambas, cujo quantitativo será medido separadamente, porém, utilizando o mesmo critério dos caminhões. Quando o transporte for efetuado em carrinho de mão e posteriormente em caçambas, não será considerada a carga manual; Pág. 52/844 As situações em que o transporte será executado em carrinho de mão, nas quais, já está incluída a operação de carga, devendo este volume ser coincidente com o volume a ser transportado, seja em caminhão ou caçamba; Utilização de cargas manuais ou mecânicas, cujo levantamento do quantitativo será efetuado utilizando-se o mesmo critério do transporte, devendo seus valores serem coincidentes. Material proveniente de demolição não poderá em hipótese alguma ser carregado em caçambas ou caminhão, juntamente com outros materiais provenientes de escavações, desmatamento, etc. Pág. 53/844 3. GRUPO 03 – TERRAPLENAGEM / TRABALHO EM TERRA 3.1. ESCAVAÇÃO MECÂNICA INCLUSIVE TRANSPORTE ATÉ 50 m 3.1.1. OBJETIVO Aplicação aos serviços de escavação com trator de esteira, exclusivamente usado na execução de cortes, onde a distância de transporte do material não ultrapasse 50 m, no interior dos limites das seções do projeto que definem o greide e a plataforma ou em seções mistas onde o material de corte é lançado no aterro lateral. 3.1.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 3.1.2.1. SERVIÇOS As operações deste processo de escavação compreendem: Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, até o greide da terraplenagem indicado no projeto; Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em espessuras abaixo do greide da terraplenagem, iguais a 60 cm, quando se tratar de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do projeto, complementadas por observações da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços; Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras. Quando do início da obra, o DEOP-MG, solicitará uma equipe de topografia da empresa CONTRATADA, que verificará as seções primitivas, possibilitando a confirmação do levantamento topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a ser adotada para efeito de medição. A escavação fica condicionada aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA e constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, segundo as recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, garantindo as condições de circulação e segurança, para todos os funcionários, pedestres e para o trânsito de um modo geral. Pág. 54/844 O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro. Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra. Para tanto a CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO o escopo básico das soluções propostas para cada uma das situações. Quando, ao nível da plataforma dos cortes for verificada ocorrência de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-à rebaixamento na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados. Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha ou matacões nos taludes, que possam colocar em risco a segurança de usuários. O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: Variação de altura máxima de + ou - 0,10 m para o eixo e bordos; Variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitido variação para menos. A FISCALIZAÇÃO deverá atentar-se para a possibilidade de haver na região próxima à obra em execução, outras obras do DEOP-MG ou da municipalidade que possam ceder, ou a ela ser fornecida, terra a ser utilizada em aterros. 3.1.2.2. MATERIAIS Os materiais ocorrentes nos cortes, cuja implantação será efetuada, serão classificados em três categorias, de acordo com a tipologia dos materiais a serem escavados conforme determinação do DEOP-MG durante o “Check List” e de acordo com descrição abaixo: Pág. 55/844 Materiais de Primeira Categoria: Solo em geral, residual ou sedimentar, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros; Materiais de Segunda Categoria: Constituído por rocha em decomposição que permitem a remoção com o uso de escarificador, lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem a utilização de desmonte especializado (ex.: explosivo, perfuratriz, etc.) Estão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume inferior a 2,0 m e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 e 1,0 m; Materiais de terceira categoria: Constituído por rocha sã, em que será necessário o uso de explosivo ou perfuratriz para sua remoção. Inclui- se neste seguimento, blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,0 m ou volume igual ou superior a 2,0 m3. 3.1.2.3. EQUIPAMENTOS A escavação de cortes nas condições desta especificação será executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados que possibilite a execução dos serviços com a produtividade requerida . Serão empregados tratores de esteiras equipados com lâminas e, quando for o caso, escarificador. A potência do trator empregado será aquela requerida para a execução do serviço, não podendo ser inferior a 140 HP. A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de equipamento, toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado, bem como a necessidade de se proporcionar o desenvolvimento dos trabalhos, em respeito às exigências de prazo da citada obra. 3.2. ESCAVAÇÃO E CARGA MECANIZADA 3.2.1. OBJETIVO Aplicação aos serviços de escavação e carga mecanizada usados para implantação de corte ao longo do eixo e no interior dos limites das seções transversais, construção de caminhos de serviços, bem como a execução de cortes para empréstimos ou para remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos ao final,o greide de terraplenagem estabelecido no projeto. 3.2.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 3.2.2.1. SERVIÇOS Pág. 56/844 Quando do início da obra, a FISCALIZAÇÃO juntamente com o Supervisor de Projetos, solicitará uma equipe de topografia da empresa CONTRATADA, que verificará as seções primitivas, possibilitando a confirmação do levantamento topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a ser adotada para efeito de medição. A escavação fica condicionada aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA e constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, segundo as recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, garantindo as condições de circulação e segurança para todos os funcionários, pedestres e para o trânsito de um modo geral. A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas às exigências de segurança, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos, bem como de uma programação de trabalho aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Assim, apenas serão transportados, para constituição ou complementação dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro. Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra. Para tanto a CONTRATADA deverá apresentar â FISCALIZAÇÃO o escopo básico das soluções propostas para cada uma das situações. Quando, no nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-à rebaixamento na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados. Constatada a conveniência técnica e econômica de materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos materiais, em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO, para sua oportuna utilização. Pág. 57/844 Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha ou matacões nos taludes, que possam colocar em risco a segurança dos usuários. O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a se alcançar a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: Variação de altura máxima de + ou - 0,10 m para o eixo e bordos; Variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitido variação para menos. No caso de escavação em material de 3ª categoria, deverão ser atendidas as prescrições específicas do Grupo - Terraplenagem - do Caderno de Encargos de Infra-Estrutura, ou a FISCALIZAÇÃO do DEOP-MG. A FISCALIZAÇÃO deverá atentar-se para a possibilidade de haver na região próxima à obra em execução, outras obras do DEOP-MG ou da municipalidade que possam ceder, ou a ela ser fornecida, terra a ser utilizada em aterros. 3.2.2.2. MATERIAIS Os serviços de escavação mecânica serão classificados em três categorias, de acordo com a tipologia dos materiais a serem escavados conforme determinação da FISCALIZAÇÃO do DEOP-MG durante o “Check List” e de acordo com descrição abaixo: Materiais De Primeira Categoria: Solo em geral, residual ou sedimentar, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros. Materiais De Segunda Categoria: Constituído por rocha em decomposição, que permitem a remoção com o uso de escarificador, lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem a utilização de desmonte especializado (ex.: explosivo, perfuratriz, etc.). Estão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume inferior a 2,0 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 e 1,0m. Materiais de Terceira Categoria: Constituído por rocha sã, em que será necessário o uso de explosivo ou perfuratriz para sua remoção. Inclui-se neste seguimento, blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,0 m ou volume igual ou superior a 2,0 m3. 3.2.2.3. EQUIPAMENTOS Pág. 58/844 A escavação e carga dos materiais de cortes, empréstimos ou bases de aterros, nas condições desta especificação, serão executadas mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços com a produtividade requerida. Para a escavação serão empregados tratores de esteiras ou pneus, equipados com lâmina e, quando for o caso, escarificador. A potência dos tratores empregados será aquela requerida para a execução dos serviços, não podendo ser inferior a 140 HP. Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus com potência mínima de 100 HP para materiais sem ou com pouca umidade, e de esteiras quando houver teor de umidade que obrigue esta opção, principalmente no caso de preparação das bases dos aterros. A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de equipamento, toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado, bem como a necessidade de se proporcionar o desenvolvimento dos trabalhos, em respeito ás exigências de prazo da citada obra. 3.3. CARGA DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÕES 3.3.1. OBJETIVO Aplicação somente ao serviço de carga mecanizada de material de qualquer categoria, em caminhões basculantes ou , eventualmente, de carroceria fixa, ou em outro equipamento transportador, com utilização de pás carregadeiras ou escavadeiras. O material pode ser oriundo de corte ou empréstimos utilizados para complementação de aterro, substituição de materiais inservíveis retirados dos cortes, ou quaisquer outras finalidades. 3.3.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 3.3.2.1. SERVIÇOS O material a ser carregado deverá ser adequadamente preparado e amontoado de maneira a possibilitar o trânsito das pás carregadeiras ou das escavadeiras. As praças de trabalho desses equipamentos deverão permitir a movimentação necessária ao ciclo de trabalho. A carga mecanizada será precedida da escavação do material e de sua colocação na praça de trabalho em condições de ser manipulado pelo equipamento carregador (pás carregadeiras ou escavadeiras). As praças de trabalho deverão merecer da CONTRATADA especial atenção quanto à sua conservação, em condições de boa circulação e manobra, não só do equipamento carregador como do transportador. Pág. 59/844 O material deverá ser lançado na caçamba do caminhão, de maneira que o seu peso fique uniformemente distribuído e não haja possibilidade de derramamento pelas bordas laterais ou traseira. 3.3.2.2. MATERIAIS Os materiais carregados são de qualquer das categorias estabelecidas para os serviços de escavação em terraplenagem, independente de sua natureza. 3.3.2.3. EQUIPAMENTO Para se efetuar o carregamento do material no equipamento transportador deverão ser usadas pás carregadeiras com potência mínima de 100 HP, ou escavadeiras quando o material assim o exigir. 3.4. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÃO INCLUSIVE DESCARGA 3.4.1. OBJETIVO Determinar as diretrizes para execução do transporte e descarga
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