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Maria Leônia Chaves de Resende Rafael José de Sousa M ar ia L eô n ia C h av es d e R es en d e R af ae l Jo sé d e So u sa Em nome do Santo Oficio: cartografia da Inquisição nas Minas Gerais é um inventário nominal dos acusados e processados de Minas Gerais pela atuação do Tribunal da Inquisição de Lisboa (séculos XVIII-XIX). Tem o propósito de ser um guia de consulta para os pesquisadores e consulentes interessados nas práticas religiosas e culturais das gentes de Minas Gerais durante a época colonial. Pelo nome e descritor de cada caso delatado é possível identificar as principais informações dos implicados, as razões das acusações bem como localizar, pela página na internet, a documentação de interesse através da cota dos manuscritos depositados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal. Esse instrumento de pesquisa democratiza o acesso às informações privilegiadas dos acervos da Inquisição, trazendo à luz casos inéditos e curiosos sobre o universo multicultural das Minas Gerais. Maria Leônia Chaves de Resende Professora Associada do DECIS- UFSJ onde leciona na graduação e pós-graduação em História (PGHIS). É doutora em História pela UNICAMP e Pós-Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa / Portugal (CAPES). Dedica-se à pesquisa sobre o mundo atlântico ibero-americano, com ênfase em temáticas sobre as identidades culturais e religiosas na história colonial e em Minas Gerais. Participa de grupos de investigação no CNPq (“Cia da Indias – Núcleo de História Ibérica e colonial na Época Moderna” e “A modernidade ibero-americana, seus impérios e a capitania de Minas Gerais”). É integrante do Centro de História d´Aquém e d´Além-Mar (CHAM) da Universidade Nova de Lisboa onde é pesquisadora pelo Marie Curie International Incoming Fellowship – 7th Community Framework Programme. Rafael José de Sousa Licenciado, bacharel e mestre em História pelo PGHIS / Universidade Federal de São João del-Rei com a dissertação intitulada “Minas infeccionada: proposições heréticas, manifestações blasfematórias e livros proibidos (1700-1821)”. Atuou na rede de ensino público como professor de história geral e foi estagiário do Arquivo histórico do ET II do IPHAN. É membro integrante do grupo de pesquisa “Inquisição na América Portuguesa” na UFSJ. Que “tesouros” Minas Gerais ainda escondem? Esse livro revela pela primeira vez os nomes, as famílias, os lugares, os delitos, dos envolvidos em denúncias e processos do Tribunal do Santo Oficio. Resultado de uma pesquisa vastíssima nos fundos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), em Portugal, traz um inventário inédito e detalhado dos implicados – africanos, indígenas, europeus e mestiços - pela ação do tribunal inquisitorial em Minas Gerais durante os séculos XVIII e princípios do XIX. Em nome do Santo Oficio: cartografia da Inquisição nas Minas Gerais oferece o mapeamento dos casos delatados, apresentando a natureza das acusações que íam desde as práticas de judaísmo, feitiçaria, bigamia, solicitação, sodomia, às blasfêmias e proposições heréticas, entre outros. Divulga ainda um descritor dos casos com as cotas para a pesquisa, pela internet, dos documentos originais na página do ANTT, indicando o número do manuscrito, nome e informações básicas do denunciador e do denunciado (como condição, procedência, filiação, moradia, estado civil, ocupação), motivo (breve detalhamento do delito), local de ocorrência, ano da denúncia e outras observações. Esta obra é consulta obrigatória para os investigadores interessados na atuação do tribunal, de sua malha de agentes e dos envolvidos na sua teia. É do mesmo modo de grande proveito para qualquer consulente que poderá localizar a documentação dos seus antepassados ou de sua terra, forjando um relato vívido das práticas religiosas e culturais das gentes de Minas Gerais nos tempos do ouro. Cartografia da Inquisição nas Minas Gerais Em nome do SantoSanto OfícioOfício Sa n to C ar to g r af ia d a In q u is iç ão n a s M in a s G er ai s Em n o m e d o S an to O fí c io : O fí c io :
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