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0 FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO DE QUÍMICA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CROMATOGRAFIA Aluno(a):.......................................................................................................Turma:............ Profa Rosane Catarina dos Santos Atualização fevereiro de 2019 Apostila 6042 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=cromatografia+gasosa&source=images&cd=&cad=rja&docid=6mtlsDlQRabyLM&tbnid=Tinj3GZacu-4QM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.shimadzu.com.br%2Fanalitica%2Fprodutos%2Fgc%2Ftracera-3.shtml&ei=XUo-UdyEHIKsrQGc94CYDg&psig=AFQjCNGtECQx_X8pinayFrpLkdzPaPE5uQ&ust=1363123107945029 1 Introdução A cromatografia é uma técnica de separação baseada na distribuição dos componentes de uma mistura entre um fluido (fase móvel ou eluente) e um adsorvente (fase estacionária). A fase estacionária pode ser um sólido ou um líquido depositado num sólido inerte, empacotado numa coluna ou espalhado por uma superfície formando uma camada fina. A cromatografia de origem no termo grego “chroma+graphein” ganhou importância como método de separação por volta de 1903, com o botânico Mikhail Semenovich Tswett. Este investigador desenvolveu vários trabalhos no campo da separação de extratos de plantas. Nestas experiências, verificou-se a formação de bandas de cores diferentes nas colunas utilizadas devido à adsorção diferencial dos pigmentos corados, que eluiam com velocidades diferentes e emergiam separadamente da coluna. Tswett foi mais tarde considerado o pai da cromatografia. A classificação da cromatografia, segundo o modo de separação, tem em conta os princípios físicos e químicos subjacentes na partição dos solutos entre as duas fases conforme é apresentado no esquema abaixo: Tipo de suporte coluna Planar (papel/camada delgada) Modo de separação Adsorção Partição Troca iônica Exclusão de tamanho Afinidade Natureza da fase móvel Cromatografia gasosa, CG Cromatografia líquida, LC Cromatografia com fluido super crítico, SFC Objetivo da separação Analítica Preparativa (produção, purificação) Composição da fase móvel Isocrática (composição constante) Gradiente (variável) C R O M A T O G R A F I A 2 2. Principais técnicas cromatográficas 2.1 Em relação ao modo de separação, as principais técnicas cromatográficas são: Cromatografia de adsorção: as separações ocorrem através de interações entre a fase estacionária (sólido) e os componentes a separar da fase móvel (líquido ou gás). Cromatografia de partição: é baseada nas diferenças de solubilidade dos componentes na fase estacionária (líquido) e na fase móvel (líquido). Cromatografia de troca iônica: a separação ocorre devido diferentes tendências dos componentes iônicos ou ionizados permutarem com íons da fase estacionária, que, assim, são deslocados para a fase móvel. A afinidade entre os íons da fase móvel e o suporte pode ser controlada por alteração do pH e da força iônica do eluente. Cromatografia de exclusão molecular: Divide-se em cromatografia por filtração em gel e cromatografia de permeação em gel (GPC). Separa os componentes segundo o tamanho efetivo das moléculas, isto é, moléculas grandes não penetram no interior do suporte e movem-se mais rapidamente ao longo da coluna de onde emergem primeiro, enquanto as moléculas pequenas vêm a sua velocidade de deslocamento retardada porque penetram no gel, portanto, emergem da coluna mais tardiamente. A Cromatografia de Permeação em Gel (figura 1) é uma técnica na qual existe um suporte fixo, um gel, que não é a fase estacionária, mas que a contém. Além disto, não deve haver interações entre os componentes da amostra a separar e o suporte fixo, de modo que todo o processo cromatográfico deve se dar apenas devido ao tamanho dos componentes da mistura. Permite obter a distribuição de Massa Molar, bem como os valores relativos de Massa Molar Numérica Média (Mn) e de Massa Molar Ponderal Média (Mw). O aparelho usado para esta análise possui um fluído, que é bombeado a uma velocidade determinada do reservatório, é misturado com a amostra a ser alisada, passa pela coluna cromatográfica, onde há a separação das substâncias da amostra, e finalmente passa pelo analisador de sinal. Dependendo do tamanho das moléculas e da sua interação com o gel, as moléculas da amostra se movem com diferentes velocidades dentro da coluna, acabando por saírem separadas. Pode-se descrever o modo como a separação ocorre de duas maneiras: • as moléculas pequenas o bastante para entrarem nos poros da resina, ao longo da coluna, são momentaneamente removidas do fluxo principal de solvente (exclusão), necessitando de mais tempo para atravessar a coluna. • as moléculas que são pequenas o bastante para entrar nos poros da coluna têm acesso a um volume maior da mesma. Na técnica de exclusão por tamanho, a separação ocorre exclusivamente pelo tamanho molecular. A parte interna das colunas é preenchida com gel, formando partículas, que contém poros de diversos tamanhos. O volume total da fase móvel corresponde ao volume de poros mais o volume intersticial, ou volume morto. O volume 3 de poros é o volume ocupado pela fase móvel retida nos poros e o volume intersticial, o volume ocupado pela fase móvel fluindo entre os poros. As aplicações da GPC relacionam-se a análise de polímeros sintéticos, tais como: • A obtenção da curva de distribuição de massa molar de uma amostra polimérica não só pode levar dados importantes para a clássica análise de determinação das massas molares médias, mas também podem fornecer outras informações úteis. • Degradação Termomecânica: envolve conjunto de reações que envolvem quebra de ligações primárias da cadeia principal do polímero e a formação de outras com a consequente mudança da estrutura química e redução da massa molar. Cromatografia de afinidade: ocorre uma ligação molecular específica e reversível entre o soluto e um ligante imobilizado na fase estacionária. Esta técnica utiliza-se especificamente para separar produtos biológicos: ligações enzimas e substratos, anticorpos e substratos e receptores de hormônios. 2.2 Cromatografia Líquida A cromatografia líquida é uma técnica adequada para a separação dos componentes (espécies iónicas, macromoléculas, constituintes termolábeis) de soluções líquidas e utiliza-se para fins analíticos e para fins preparativos e em escala comercial. A amostra é injetada na coluna usando uma microsseringa (na cromatografia analítica) ou uma válvula de injeção (em sistemas preparativos) e é homogeneamente distribuída no topo da coluna. A fase móvel transportando a amostra é forçada a percolar através da coluna por uma ação externa que pode ser a simples força da gravidade – cromatografia de baixa pressão – ou uma força mais intensa gerada por uma bomba – cromatografia de alta pressão também chamada cromatografia de alta resolução (CLAE/HPLC) de modo a superar a resistência da coluna ao escoamento da fase móvel. No processo de percolação os componentes os componentes migram com velocidades diferentes e são identificados à saída da coluna num detector que fornece um registro contínuo da composição da amostra analisada - cromatograma. Os detectores mais usados são os fotométricos (UV), de fluorescência (sensíveis a espécies que fluorescem) e os de índice de refração. O enchimento da coluna cromatográfica (fase estacionária) é constituído por partículas porosas esféricas e pode suportar pressões que em HPLC podem ser superiores a 350 bar. Quando a fase estacionária é mais polar que a fase móvel, a cromatografia líquida é denominada de cromatografia de fase normal. Na situação inversa, ou seja, quando a fase estacionária apresenta menor polaridade que o solvente, a cromatografia recebe a denominaçãode cromatografia de fase reversa. Os adsorventes mais utilizados na cromatografia de fase normal são a sílica e a alumina, enquanto que para a fase reversa são empregues substâncias polares quimicamente ligadas, tendo como grupos funcionais cadeias com terminações do tipo 4 ciano, diol, fenil, amino ou apolares. Os eluentes mais utilizados são: água, metanol e acetonitrila. Relativamente ao modo de operação, a técnica de uso mais corrente é a cromatografia de eluição. Nesta, o eluente flui continuamente através da coluna e a amostra a analisar é injetada rapidamente no eluente, à entrada da coluna. Os constituintes da amostra que se deslocam gradualmente através da coluna a velocidades diferentes, de acordo com os respectivos graus de afinidade em relação ao adsorvente, são progressivamente separados à saída coluna e, posteriormente, identificados como uma sucessão de “picos” num cromatograma. 2.3 Cromatografia Planar 2.3.1 Cromatografia em papel A cromatografia em papel é uma técnica muito útil para a separação de componentes de uma mistura e realização da análise qualitativa dos mesmos em função dos fatores de retenção e cores apresentadas. A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua utilização em termos analíticos. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte (fase estacionária polar). A medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a fase móvel orgânica (pouco polar) e a fase estacionária. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel. Quando a fase móvel alcança uma seção do papel que não contém soluto, o fenômeno de partição ocorre novamente, só que agora o soluto é transferido da fase móvel para a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de solvente, o efeito desta partição entre as fases móvel e estacionária possibilita a transferência do soluto do seu ponto de aplicação no papel, para outro ponto localizado a alguma distância do local de aplicação no sentido do fluxo de solvente. O conhecimento sobre a polaridade das moléculas das substâncias é muito importante na cromatografia em papel. Sabe-se que as substâncias cujas moléculas são polares interagem mais intensamente com solventes polares. As substâncias apolares têm mais afinidade com solventes apolares. Assim, variando a polaridade do solvente, ou misturas de solventes, podem-se separar os componentes de uma amostra. Na cromatografia em papel se marca no papel com um lápis o ponto de partida da amostra a ser aplicada no papel que é colocado em um frasco de vidro com tampa (cuba cromatográfica), com solvente suficiente para molhar apenas a parte inferior do papel, não tocando a amostra. O solvente sobe, por capilaridade, pelo papel separando os componentes da mistura. As manchas dos componentes da mistura que são menos adsorvidos ao papel deslocam-se mais (maior Rf, figura 1)) do que os componentes mais adsorvidos ao papel (menor Rf). A separação dos componentes de uma mistura neste tipo de cromatografia está baseada nas diferenças de solubilidade dos seus componentes na fase móvel e estacionária. Os componentes com menor solubilidade na fase estacionária têm um deslocamento mais rápido ao longo do papel. De outra parte, os componentes com maior solubilidade na fase estacionária serão consequentemente retidos e terão uma movimentação mais lenta. Portanto, o processo 5 de separação envolve a interação dos solutos com as duas fases. Existem outros fatores que influenciam nas interações do soluto com as duas fases, como: adsorção na superfície da fase estacionária e carga do composto. Logo, os componentes de uma mistura, devido a diferentes interações com a fase estacionária e móvel, são separados em seus componentes. Para se reproduzir a análise cromatográfica precisamos utilizar as mesmas condições experimentais. 2.3.2 Cromatografia em camada delgada Na cromatografia em camada delgada (CCD) a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária. A figura 1 mostra um cromatograma obtido por CCD no qual se pode observar a diferença de afinidade das substâncias 1 e 2 pela fase estacionária, sendo a substância 1 é mais retida que a 2. Por ser um método simples, rápido, visual e econômico, a CCD é a técnica predominantemente escolhida para o acompanhamento de reações orgânicas, sendo também muito utilizada para a purificação de substâncias e para a identificação de frações coletadas em cromatografia líquida clássica. O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. A CCD pode ser usada tanto na escala analítica quanto na preparativa. Normalmente as placas utilizadas são de vidro, com espessura de 3 a 4 mm. Placas analíticas usualmente têm 10 cm x 2,5 cm e preparativas 20 cm x 20 cm. A sílica gel é a fase estacionária mais utilizada, sendo seguida pela alumina. Para a preparação das placas, faz-se uma suspensão do adsorvente em água, sendo a mesma depositada sobre a placa manualmente ou com o auxílio de um espalhador. Após a deposição, deixa-se a placa secar ao ar. A etapa final da preparação da placa é sua ativação. A sílica, por exemplo, é ativada a 105-110 °C por 30 a 60 minutos. A espessura da camada de sílica a ser depositada é de 0,25 mm para placas analíticas e de 1,0 mm para placas preparativas. Na preparação de placas preparativas, costuma se adicionar sulfato de cálcio para melhorar a adesão à placa de vidro. No mercado existem placas analíticas e preparativas pré-fabricadas, as quais apresentam a fase estacionária depositada sobre uma lâmina de alumínio, sendo estas de maior eficiência. As amostras a serem analisadas por CCD devem ser aplicadas a aproximadamente 1 cm da base inferior da placa, com a ajuda de um capilar. Após a aplicação da(s) amostra(s) sobre a placa, a mesma deve ser introduzida numa cuba contendo a fase móvel adequada. As cubas devem ter fundo chato, e devem ter suas paredes laterais internas recobertas com papel de filtro, para facilitar sua saturação com os vapores do solvente. A escolha da fase móvel, que geralmente é constituída por um ou mais solventes, não é tarefa simples. No entanto, uma vez que as fases estacionárias mais usadas são extremamente polares, não devem ser utilizados solventes pouco polares, que não removeriam os compostos do ponto de aplicação, nem solventes muito polares, capazes de arrastar os componentes da amostra até o topo da placa. Em vista disso, melhores resultados são obtidos com misturas de solventes, de modo a se obter uma polaridade média em relação à polaridade dos componentes da amostra. A placa é deixada na cuba, onde o solvente irá subir por capilaridade, até que ele esteja a aproximadamente 2 cm da extremidade superior. Ao ascender, o solvente irá arrastar mais os compostos menos adsorvidos na fase estacionária, separando-os dos mais adsorvidos. A linha de chegada da fase móvel deve ser marcada e a placa deve estar seca. 6 Como a maioria dos compostos orgânicos é incolor, faz-se necessária a utilização de um processo de revelação para que se possa analisar o resultado. Para a revelação de placas de CCD, existem processos destrutivos e não destrutivos para revelação: • a utilização de placas onde a fase estacionária é fluorescente: baseia-se na utilização de substâncias fluorescentes misturadas à sílica quando da preparação das placas, possibilitando a revelação dos compostos emcâmaras de luz ultravioleta. • Os compostos analisados são fluorescentes: neste caso, basta examinar a placa sob luz UV. • Iodo: neste caso, o iodo complexa-se com compostos insaturados, de modo que placas que os contenham, ao serem colocadas em uma câmara contendo cristais de iodo, apresentarão pontos amarronzados. • Os processos destrutivos consistem na oxidação dos compostos sobre a placa, pulverizando-os com solução aquosa de um oxidante orgânico e/ou um ácido mineral, submetendo-se a placa a altas temperaturas (~110 °C) por alguns minutos. Os compostos orgânicos oxidados serão revelados na forma de pontos escuros. Figura 1. Cromatografia planar em papel e em camada delgada Fonte: Degani, A. L. G. et al Química Nova na Escola n° 7, MAIO 1998 Principais aplicações: síntese orgânica, química forense, análise de aminoácidos, análise de pigmentos, etc. 3. Cromatografia Gasosa 3.1 Introdução A cromatografia gasosa é uma técnica que permite a separação de substâncias voláteis e termicamente estáveis arrastadas por um gás através de uma fase estacionária. A fase estacionária pode ser um sólido ou um líquido que propicia a 7 distribuição dos componentes da mistura entre as duas fases através de processos físicos e químicos, tais como a adsorção, diferenças de solubilidades, volatilidades ou partilha. A fase móvel é um gás, denominado gás de arraste, que transporta a amostra através da coluna cromatográfica até ao detector onde os componentes separados são detectados. Os gases mais utilizados são o hidrogênio, nitrogênio, hélio e argônio. A cromatografia gasosa é usada em geral para fins analíticos. A amostra é vaporizada e introduzida em um fluxo de um gás adequado denominado de fase móvel ou gás de arraste (figura 2). Este fluxo de gás com a amostra vaporizada passa por um tubo contendo a fase estacionária FE (coluna cromatográfica), onde ocorre a separação da mistura. A FE pode ser um sólido adsorvente (cromatografia gás-sólido) ou, mais comumente, um filme de um líquido pouco volátil, suportado sobre um sólido inerte (Cromatografia gás-líquido com coluna empacotada ou recheada) ou sobre a própria parede do tubo. Figura 2. Esquema básico de um cromatógrafo a gás Fonte: EMBRAPA, 2014. 3.2 Aspectos Teóricos 3.2.1 Cromatograma O cromatograma é um registro gráfico da análise, e indica: • O tempo de retenção e área do pico • A concentração de cada um destes componentes na amostra • Qualquer aumento na concentração dos componentes da amostra causará um aumento proporcional na área do pico referente ao componente • Trás informações importantes sobre o desempenho da separação 8 O tempo de retenção tR = tempo transcorrido desde de o momento da injeção até que o máximo do pico seja obtido tR é uma característica do soluto , da fase liquida , do fluxo do gás e da temperatura de trabalho na coluna , Mantendo-se todas as condições de trabalho o tR será sempre o mesmo tM = o tempo desde a injeção até obter-se o pico inerte (ex. ar ) . O tempo tM é uma medida do tempo em cada componente permanece na fase gasosa . 3.2.2 Retenção Relativa O fator de retenção () é a relação existente entre o tempo que dois picos permanecem na fase liquida, sendo proporcional aos coeficientes de partição, = )( )( )(' )(' AK BK At Bt R R = - É a medida da seletividade da fase liquida com relação a dois componentes . - Para = 1 os dois componentes terão a mesma solubilidade na fase estacionária e não apresentarão separação nesta fase . quanto maior for o valor de , maior a seletividade da fase liquida , melhor a separação entre os picos. 3.2.3 Pratos Teóricos A eficiência de uma coluna cromatográfica = número de pratos teóricos (N) Definição = É o equilíbrio de distribuição do soluto entre as duas fases , quanto maior o numero de pratos teóricos , mais equilíbrios existirão e melhor será a separação. Na prática se calcula o N a partir do próprio cromatograma obtido. 9 tR é o tempo de retenção e Wb a largura da base do pico , obtido a partir das tangentes da curva gaussiana interceptando a linha de base , N = 16 2 b R W t 3.2.4 Altura equivalente a um prato teórico (A.E.P.T. ou H) Diversos fatores afetam o número de pretos teóricos: Tempo de retenção Comprimento da coluna Temperatura da coluna Soluto Fluxo do gás Tamanho da amostra Técnicas de injeção e etc. Assim uma coluna pode ser melhor avaliada operacionalmente a partir de um artificio chamado de Altura Equivalente a Um Prato Teórico (A.E.P.T. ou H ) , que esta relacionado com o comprimento da coluna , L ( cm ou mm ) e o número de pratos teóricos N . H = N L Portanto H é o comprimento necessário de uma coluna para gerar um prato teórico, quanto maior N menor será o H e mais eficiente será a coluna. 3.2.5 Temperatura do forno (coluna) Análise Isotérmica: Temperatura constante do forno do inicio ao final da analise Programação de Temperatura: Temperatura do forno é alterada durante a análise, podemos usar uma ou mais rampas (taxa de aumento de temperatura do forno). Temperatura inicial: normalmente é inferior (de 50 a 90 °C) ao ponto de ebulição do componente mais volátil presente na amostra 10 Velocidade do aquecimento: O Valor ótimo é um compromisso entre a Resolução e o Tempo de Analise. Na prática tipicamente variamos de 5 a 10 °C / min. a rampa de temperatura Temperatura final: Deve ser próxima ao ponto de ebulição do componente mais volátil, levando-se em conta a temperatura máxima de operação da coluna.. 3.2.6 Resolução e eficiência 3.2.7 Gás de arraste Pra a seleção do gás de arraste deve-se considerar alguns parâmetros: - Não interagir com a fase estacionária e nem com a amostra (inerte) - Adequado ao detector - Custo acessível e estar disponível no mercado - Pureza 11 Tipo de Detector Gás de Arraste Ideal Condutividade Térmica H2 , He Ionização de Chama H2 , He , N2 Captura de Elétrons N2 ultra puro ou Argônio + 5% Metano 3.3 Sistemas de injeção de amostras É a parte do cromatógrafo onde a amostra é introduzida. Funções: • Vaporizar a amostra (solvente + compostos alvo) • Misturar vapor com fase móvel (gás de arraste) • Transferir vapor para dentro da coluna A temperatura do injetor deve ser: • Suficiente para vaporizar a amostra rapidamente • Não deve decompor a amostra • Em geral, 30 a 50 °C acima do P.E. do composto menos volátil da amostra. Forma mais simples: • Câmara de aquecimento • Injetor liner/glass insert • Linhas de fluxo de gás A forma de injeção da amostra é muito importante na cromatografia gasosa e ponto crítico numa análise quantitativa. Existem diversos modos de injeção de acordo com as características operacionais: • quantidade de amostra • diâmetro da coluna, espessura do filme da fase líquida da coluna • concentração e estabilidade térmica da amostra Modos de injeção Injeção Split A amostra é dividida em duas porções diferentes: a menor irá para a coluna, prevenindo uma sobrecarga da mesma, e a maior será descartada. A razão de split é a relação entre o número de moles de um componente da amostra colocada na coluna e o número de moles deste componente na amostra descartada. Pode-se ter razões de split, 1:10, 1:50, 1:100, etc. Numa taxa de split de 1:100 uma parte da amostra entre na coluna e 99 partes são desprezadas. A injeção split proporciona vaporização instantânea da amostra. Características tais como peso molecular da amostra, concentração e polaridade da amostra, volume injetado e temperatura do injetor influenciam o processo. Alguns efeitos indesejados podem ser minimizados com o uso de liners. Sobre os liners: • Fornecem maior eficiência na transferência de calorpara a amostra 12 • Mistura total da amostra com o gás de arraste • Evitam que o material não volátil não alcance a coluna. Como desvantagens da injeção split podemos citar: dificuldade para uma análise quantitativa. Figura 3. Injetores e liners Fonte: http://teaching.shu.ac.uk/hwb/chemistry Injeção tipo splitless Não tem divisão de amostra, toda a amostra entra na coluna. É recomendada para amostra muito diluídas e análise de traços. A amostra é vaporizada no injetor e arrastada para a coluna. Para melhorara a eficiência do processo é recomendado que o PE do solvente seja menor do que o PE dos componentes da amostra. Injeção on column O significado inicial de introdução on column era a injeção diretamente na coluna de separação, porém atualmente a utilização de pré-colunas não empacotadas tem sido comum. Quando um sistema de saída de vapor é utilizado, frequentemente ele é retido na pré-coluna, surgindo o termo injeção on-precolumn. Este termo parece mais apropriado para definir injeção/transferência on column através da vaporização da amostra pelas paredes do capilar na temperatura do forno. Em GC capilar, na injeção on column necessariamente a amostra é introduzida como um líquido, sendo que o injetor e a cabeça da coluna estão a uma temperatura abaixo do ponto de ebulição do solvente, com correção de pressão. Para distinguir entre este método e a injeção on column em colunas empacotadas (quente), é utilizado o termo "injeção fria na coluna" (cold on column). As técnicas de vaporização envolvem uma câmara termostatizada independente do forno, estando com a temperatura permanentemente acima da temperatura do forno, ou com programação de temperatura no vaporizador. Resumindo: • A amostra líquida é injetada diretamente na cabeça da coluna. • A coluna é instalada até encostar no septo. O empacotamento é retirado da entrada da coluna. • Elimina perdas, possibilita um largo intervalo de volatilidade de amostras • Melhor para amostras limpas e diluídas http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=injetores+liners+cromatografia+gasosa&source=images&cd=&cad=rja&docid=HO5YM9ccbPb-NM&tbnid=Yt6zaztp6rsBZM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.caseanalitica.com.br%2Fcromatografia.php&ei=jrs8UYPmOoHA9QSJ2YHIDg&bvm=bv.43287494,d.dmQ&psig=AFQjCNHWNzXcdJvnM99f075VtS2rnip5Dw&ust=1363021037468870 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=injetor+split++cromatografia+gasosa&source=images&cd=&cad=rja&docid=1Er4jwInNDkb2M&tbnid=gqNYk48w37eLtM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fteaching.shu.ac.uk%2Fhwb%2Fchemistry%2Ftutorials%2Fchrom%2Fgaschrm.htm&ei=Arw8UfmLAYT68QSnvYC4Cg&bvm=bv.43287494,d.dmQ&psig=AFQjCNGWYyqdVtWwEld7mg67c_HPqTiHhA&ust=1363021115641961 http://teaching.shu.ac.uk/hwb/chemistry 13 Figura 4. Injetor on column Injeção com válvula de amostragem/ loop A injeção com válvulas de amostragem e loop muitas vezes é utilizada no controle de processos, onde as amostras gasosas (coletadas em cilindros de aço inox, figura 5) ou líquidas fluem continuamente através de uma espiral. A espiral de amostra enche em posição off-line com uma seringa ou uma bomba automática. Portanto, o loop é conectado em série com a coluna e a amostra é transferida à fase móvel. Figura 5. Injeção de amostras gasosas Fonte: Gás natural, UFBA, 2005. 3.4. Detectores Detectores são dispositivos cuja função é acusar a presença e medir a quantidade de componentes no efluente da coluna. As substâncias presentes na amostra passam através da coluna, onde são separadas, e chegam ao sistema de detecção. Algumas 14 características são muitos importantes na seleção do tipo de detector. Na prática nem sempre é possível atender a todas e escolhe-se o que melhor atenda ao tipo de análise que será executada. Entre elas destacam-se: Sensibilidade: é definida como a mudança na resposta do detector em função da quantidade detectada. Os detectores são classificados em duas categorias, de acordo com seu princípio de operação. Os detectores cuja resposta não depende da vazão do gás de arraste são os ditos sensíveis á velocidade do fluxo de massa. Nesses detectores, a sensibilidade é definida como a razão da área do pico pela massa injetada. Nos detectores sensíveis a concentração, a resposta varia em função da vazão da fase móvel. Nesse caso, a sensibilidade é definida como o produto da área do pico pela vazão da fase móvel dividido pela massa da amostra. A medida de sensibilidade é utilizada como termo de comparação entre detectores da mesma categoria. Seletividade: os detectores podem responder a todas as substâncias, geralmente medindo a variação da composição do gás de arraste que sai da coluna, e, nesse caso, são chamados de detectores universais. Detectores seletivos respondem a apenas uma classe de substâncias. Existem também os detectores específicos, que respondem a um ( ou a poucos) elementos(s), independentemente das substâncias que os contém. Ruído: deflexões na linha de base com certo período de tempo, representando efeitos eletrônicos do sistema de detecção. Este ruído pode ser estático, quando representa a instabilidade do detector isolado do cromatógrafo, e/ou dinâmico, observado em condições normais de operação. Idealmente, ambos os valores devem ser próximos. Quantidade mínima detectável: alguns detectores conseguem detectar quantidades de uma substância na faixa de picogramas (10-12 g), ou menos enquanto outros detectam apenas 10-8g. O nível de ruído do detector determina essa quantidade mínima detectável, definida como a quantidade de amostra que gera uma resposta três vezes maior que o nível de ruído. A quantidade mínima detectável é dependente de parâmetros relacionados com a coluna e pode ser usada para comparara detectores quanto à sua resposta quantitativa. Faixa linear: uma análise quantitativa depende da relação entre a concentração e resposta do detector, ou seja, intensidade do sinal gerado para uma determinada quantidade de amostra. Faixa linear é definida como a razão entre a maior e a menor concentração da amostra, onde a resposta do detector é linear (desvio de 5%). O detector deve responder de maneira linear a uma grande faixa de concentração da substância presente na amostra. Demais características: os detectores devem ser, quando possível, insensíveis a alterações de vazão e de temperatura e, também, resistentes às condições de trabalho. 3.4.1 Detector de Ionização de Chama Princípio: formação de íons quando um composto é queimado em uma chama de hidrogênio e oxigênio. Características: 15 • Resposta proporcional ao fluxo de massa e proporcional ao n° de átomos de carbono reduzidos na chama. Ideal para hidrocarbonetos. • Grupos funcionais, tais como carbonila, álcool, amina, halogênios produzem poucos íons na chama. • Não responde a gases não combustíveis: NHx, SO2, H2O, O2, N2, CO2, CO, NO, etc. • A presença de heteroatomos diminui a sua resposta. • Quantidade mínima detectável: 10-11g • Destrutivo, seletivo, altamente sensível, excelente estabilidade • He, H2 ou N2 como gases de arraste. Figura 6. Detector de ionização de chama - FID O fluxo de gases para esse detector depende da coluna: Coluna empacotada: 30 ml/min capilar: 1-2ml/min Geralmente usa-se a proporção: Gases N2 H2 Ar sintético Fluxo, ml/min 30 30 300 Proporção: 1 1 1 3.4.2 Detector de condutividade Térmica São detectores de resposta universal, sensíveis a concentração. Seu funcionamento baseia-se no princípio de que um corpo quente perde calor a uma velocidade que depende da composição dos gases que o circundam. Assim, a velocidade de perda do calor pode ser usada como uma medida da composição do gás. 16 Características: • Detecta na ordem de ppm, não é dos mais sensíveis. • Resposta universal e boa estabilidade. • Sensível ao fluxo de gás de arraste. • Usa-se He ou H2 como gás de arraste (gases comalta condutividade térmica), N2 não é adequado para este detector. Sugestões para a sua operação: certeza que há gás de arraste passando no detector antes de ligar a corrente do filamento, desconectar a corrente do filamento antes de trocar a coluna ou qualquer outra operação, ruído excessivo pode indicar corrosão do filamento ou condensação. Figura 7. Configuração tradicional do DCT: bloco metálico com quatro celas interligadas em par por duas passa o efluente da coluna e por duas, gás de arraste puro: Quando ocorre a eluição de um composto com condutividade térmica menor que a do gás de arraste puro: Adaptado de: Del Grande, M. Cromatografia Gasosa Princípios Básicos, SINC do Brasil 3.4.3 Detector de Captura de Elétrons Este detector é seletivo e não destrutivo. Responde muito bem a halogenetos orgânicos, aldeídos conjugados, nitrilas e organometálicos. É praticamente insensível a hidrocarbonetos, alcoóis e cetonas. Este detector é particularmente útil na análise de compostos organoclorados. Quando o gás de arraste (N2) passa pelo detector, é ionizado por partículas emitidas por fontes radiativas, tais como de H3 ou Ni63. Os elétrons produzidos neste processo são coletados em um ânodo, gerando uma corrente que é amplificada por eletrômetro, resultando a linha de base. Moléculas eluindo da coluna, capazes de capturar elétrons, diminuem esta corrente, gerando um sinal proporcional a sua 17 concentração. O detector por captura de elétrons necessita de nitrogênio de alta pureza como fase móvel. Traços de H2O ou O2 afetam sua sensibilidade. Características: • Q.M.D. 10-12 a 10-13 gramas • Altamente seletivo, não destrutivo, estabilidade razoável • Temperatura limite: 225 °C para trítio e 350°C para Ni63 • Gases para o detector: N2 ou Ar +10% de CH4 (20 a 60 ml/min) • É facilmente contaminado, sensível a água e O2 (usar filtros para água e O2/peneiras moleculares). O gás de arraste deve ser seco. Exige licença da CNEN para fonte radiativa. Jamais condicionar coluna conectada a esse detector. 3.4.4 Detector Seletivo de Massas Princípio: Picos eluídos da coluna cromatográfica → fragmentação em íons → ↑bombardeamento → íons separados → detecção de íons → espectro de massas A amostra proveniente da coluna cromatográfica entra na fonte de íons, onde através de um processo de impacto (bombardeamento) de elétrons de alta energia são gerados íons positivos e negativos. Os íons formados são acelerados em direção ao analisador de massas, no caso, um quadropolo. Variando-se o campo elétrico no quadropolo pode-se efetuar uma varredura das massas. ✓ Fragmenta a amostra, logo, é destrutivo. ✓ É universal ✓ É sensível, pode fornecer informações estruturais a respeito dos compostos eluídos da coluna Limitações: só podem ser analisadas amostras com massa maior do que 12 u.m.a., seu custo é alto e é aplicável apenas para colunas capilares. 18 Figura 8. Detalhes relativos ao detector seletivo de massas 19 Fonte: http://chemkeys.com/br/category/todos-os-artigos/cromatografia/ 3.4.5 Detector Termiônico - Chama Alcalina - NPD Os detectores termiônicos são detectores por ionização. O princípio de operação destes detectores envolve a geração de um plasma pela aplicação de um potencial elétrico adequado e um fluxo de ar e hidrogênio na presença de metal alcalino. Sua Tmax de operação é em torno de 300°C. Nestes detectores existe uma pérola de um sal de metal alcalino (Brometo de Césio ou Sulfato de Rubídio), eletricamente aquecida e colocada entre o queimador e o eletrodo coletor. Na região da pérola existe a chama ou plasma suportados pelo fluxo de ar e hidrogênio. A ação catalítica do metal alcalino em compostos contendo nitrogênio ou fósforo forma íons com carga negativa, que são coletados no ânodo (eletrodo coletor) para produzir uma corrente. Os gases de arraste utilizados para este tipo de detector são N2 (para organofosforados) e He para nitrogenados, sendo que a sensibilidade para esses gases é de 10-14 e 10-13 (g/s) respectivamente. Apresentam estabilidade regular e são do tipo destrutivo. Quanto à seletividade, detectam compostos que contém fósforo ou nitrogênio em sua estrutura. Devido a isso são usados em análises ambientais, biomédicas, para determinação de pesticidas (nitrogenados e organofosforados), herbicidas e drogas. 3.4.6 Detector de Fotoionização –PID • Específico: compostos ionizados por UV • Q.M.D. 10-12 g Linearidade ~107, altamente seletivo • Estabilidade razoável, não destrutivo http://chemkeys.com/br/category/todos-os-artigos/cromatografia/ 20 • Modo de detecção: a luz UV é usada para ionizar diretamente os componentes da amostra e a corrente resultante é medida. • Sensibilidade: > para > no de carbonos alcanos<alcenos< aromáticos alcanos< alcoois< ésteres< aldeídos< cetonas cíclicos> alifáticos F< Cl < Br < I ara aromáticos: grupos doadores de elétrons aumentam a sensibilidade, receptores, diminuem. Exceção: aromáticos halogenados. Muito utilizado para análise de traços de PAHs. Figura 9. Detector PID 3.4.7 Detector de Condutividade Eletrolítica – Detector Hall Responde a compostos que formam espécies ionizáveis quando oxidados ou reduzidos. O sistema é constituído de: um pirolisador, um misturador gás/líquido, um par de eletrodos de platina, circuito com fonte de corrente contínua, ponte de Kohlrausch. Converte halogênios, enxofre e nitrogênio ligados a compostos orgânicos, em substâncias oxidadas ou reduzidas que se ionizam na presença de um solvente (H2O). Limitações: detector relativamente caro, baixo limite de temperatura (250° C), baixa linearidade. Vantagens: detecção em nível de traços para compostos contendo nitrogênio e halogênios. Exemplos: hidrocarbonetos clorados, pesticidas nitrogenados, aromatizantes e aminoácidos. 3.4.8 Detector Fotométrico de Chama (FPD) • Específico: detecta compostos com S ou P em sua estrutura. • Destrutivo • Limites de detecção: S (10-9 g) e P (10-11 g) • Linearidade: ~ 104 P e ~103 S • Estabilidade: boa 21 • Modo de operação: medida direta da luz produzida durante a combustão (em chama rica em H2) dos compostos contendo S ou P. Compostos contendo P ou S resultam na formação de espécies quimiluminescentes que emitem luz de característicos aos átomos de P (526 nm) e S (394 nm) na chama. 3.5 Colunas A coluna cromatográfica é a parte mais importante em um cromatógrafo gasoso. É nela que o processo de separação dos componentes da amostra acontece. É composta por três partes: tubo cilíndrico, suporte sólido e fase estacionária. 3.5.1 Colunas empacotadas O recheio da coluna pode ser um sólido com grande superfície adsorvente (cromatografia de adsorção) ou um suporte sólido recoberto com uma fina camada de uma fase líquida (cromatografia de partição). Os diâmetros desse tipo de coluna variam de 1/ 4 a 1/8 de polegada. Figura 10. Representação da separação cromatográfica 3.5.2 Coluna capilares São preparadas em tubos de vidro, sílica fundida ou aço inox. O diâmetro interno varia de 0,20 a 0,30mm. O comprimento varia de 25 a 100m. De um modo geral as fases estacionárias são polímeros líquidos suportados em pequenas partículas de suporte ou nas paredes internas do tubo. São chamadas de colunas tubulares abertas. Algumas possuem a fase quimicamente ligada ao tubo, sendo, portanto, mais resistentes. As colunas do tipo megabore são usadas quando é necessário uma maior quantidade de fase estacionária (maior capacidade de amostra) e seu diâmetro é em torno de 0,53 mm. As colunas capilares podem ser classificadas em função da forma de fixação da fase estacionária: SCOT: fase líquida suportada em partículas finas de um sólido inerte, maior diâmetro (~0,50mm) devido ao tamanho das partículasdos suportes sólidos revestidos pela fase líquida, maior capacidade de amostras (compostos voláteis). WCOT: fase líquida suportada nas paredes internas do tubo, menor diâmetro (chegando a diâmetros de 0,100 mm). FQL: fase estacionária ligada (ligações covalentes) às paredes internas do tubo de sílica fundida. Permite que se atinjam temperaturas mais elevadas na coluna, sem provocar a sangria da mesma. PLOT: para cromatografia gás-solido com colunas tubulares abertas. Nesta coluna uma camada fina de adsorvente é fixada às paredes internas do capilar (em inglês porous-layer open tubular). http://2.bp.blogspot.com/-s5tVyUBqG_s/TmdhUzV7RuI/AAAAAAAAALc/Mq2YPa6jqAw/s1600/arrastre+fase+m%25C3%25B3vil.jpg 22 Figura 11. Colunas capilares 3.5.3 Cromatografia de adsorção ou gás-sólido Neste tipo de sistema o mecanismo de interação soluto/fase estacionária envolve a adsorção na superfície do sólido poroso (adsorvente). Este tipo de cromatografia é indicado para análise de gases de baixo peso molecular. Exemplos: • Peneira molecular: separação de He, O2, CH4, N2 e CO. • Sílica gel: separação de Ar, H2, CO, CH4 (e outros hidrocarbonetos) • Carbopack (carbono grafitizado): tem superfície apolar, separa por diferença de geometria molecular e polaridade. • Porapak Q (poliestireno-divinilbenzeno): constitui-se na melhor fase para separa água. Exemplo: H2O, CH3OH, C2H5OH, dioxano, DMF. 3.5.4 Cromatografia de partição ou gás-líquido Nesta modalidade o mecanismo de interação soluto/fase estacionária envolve a partição da amostra entre o gás (fase móvel) e o líquido (fase estacionária). A fase líquida deve estar suportada ou nas paredes da coluna ou em um sólido poroso e inerte. A substância que será usada como fase líquida deve ter as seguintes características: elevado ponto de ebulição, baixa viscosidade e solubilização diferenciada da amostra. O suporte sólido, neste caos, fornece uma sustentação física para uma camada fina e uniforme de fase estacionária. O mesmo deve apresentar as seguintes características: grande superfície específica (1 a 3 m2/g), inércia química, estabilidade térmica, não absorver os componentes da amostra, resistência mecânica e tamanho de partícula uniforme). Exemplos: chromossorb, gaschrom, anakrom, celite, teflon e esferas de vidro. 23 Principais fases líquidas A escolha da fase liquida é um processo difícil e não existe procedimento básico. Como alternativa recomenda-se seguir as seguintes etapas: obter o máximo de informação sobre a amostra, quais os componentes prováveis, faixa de ebulição, polaridades e estrutura química. O ponto de partida é semelhante dissolve semelhante. Quanto maior a similaridade entre a fase Liquida e a amostra, mais simples a separação e maior a eficiência. Tabela 1. Exemplos de fases líquidas mais usadas em cromatografia gasosa. SE-30 DOW-11 DB-1 OV-1 SP-2100 Polidimetilsiloxana Si CH 3 O CH 3 Si CH 3 O CH 3 r OH CH 2 CH 2 O H n Carbowax Polipropilenoglicol PPG Durabond Wax PEG-20 CH 3 Si O CH 3 Si CH 3 O CH 3 O Si O CH 3 n Polimetilfenilsiloxana 5% fenila SE-52 DOW-710 DB-5 OV-73 Si(CH3 ) 3 OO CH 3 Si(CH 3 ) 3 CH 2 Si CH 2 C N n Polimetilcianoetilsiloxana XF-1150 Substituintes Nomes Comerciais Observações - - SE-30 OV-1 OV-101 SP-2100 mais apolares da série pouco seletivas carborano ? - Dexsil 300GC similar a PDMS estável até > 400oC fenil 5 % - SE-52 SE-54 OV-3 OV-5 OV-73 pouco polar cianopropil 7% fenil 7% OV-1701 SPB-7 CP-Sil 19CB moderadamente polar fenil 50 % - OV-17 SP-2250 HP-50+ SPB-50 moderadamente polar retém aromáticos trifluoropropil 50% - OV-210 QF-1 moderadamente polar retém compostos carbonílicos cianopropil 50% fenil 50% OV-225 SP-2300 CP-Sil 43CB polar retem doadores de elétrons cianopropil 100% - SP-2340 SP-2330 Silar-9 CP altamente polar 24 3.6 Análise Qualitativa Quando usada com outras técnicas, a cromatografia gasosa torna-se um valioso instrumento na identificação dos componentes de uma amostra. Diversos fatores devem ser considerados antes da análise cromatográfica, tais como: origem da amostra, composição provável, pH, curva de destilação, solubilidade, polaridade. Figura 12. Detalhes da análise qualitativa por cromatografia gasosa Fonte: http://chemkeys.com/br/category/todos-os-artigos/cromatografia/ http://chemkeys.com/br/category/todos-os-artigos/cromatografia/ 25 3.7 Análise Quantitativa A análise quantitativa em cromatografia é baseada em estabelecer o valor da área da banda cromatográfica. Na cromatografia em coluna, isto é, gasosa (CG) e em cromatografia líquida (comumente de alta eficiência, CLAE) a banda é registrada como um pico que, idealmente deve ter formato gaussiano. O parâmetro quantitativo fundamental em cromatografia é a área da banda cromatográfica. É medindo-se as áreas cromatográficas que se estabelecem as quantidades de analitos em amostras analisadas e a melhor forma de realizar quantificações é a baseada numa Curva Analítica. A Curva Analítica (Figura Y) é a relação entre sinais – no caso as áreas – e quantidades do analito a ser quantificado. Figura 13 Esboço de uma curva analítica linear, representada pela equação da reta. Fonte: Valente, A. L. P. et al. Análise Quantitativa por Cromatografia, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química A análise quantitativa implica na obtenção de uma curva analítica para o analito a ser quantificado. Dificilmente pode-se usar outro composto para obter a curva, porque a sensibilidade de resposta do detector (a inclinação da curva analítica) costuma ser típica do composto. Com a equação da curva interpolam-se valores de quantidade (que pode ser concentração quando o volume aplicado é constante) do analito em amostras desconhecidas. 3.7.1Cálculos 3.7.1.1 Normalização Consiste no cálculo da % de um comente da amostra (A), a partir da % de área que este pico representa na área total do cromatograma, % A = 100x AreaTotal AreaA Limitações: assume que todos os picos foram eluídos e detectados, e que o detector apresenta a mesma resposta para todos os picos. 3.7.1.2 Normalização de Área Corrigida / Fator de Resposta (ou Fator de Resposta do Detector) São Fatores utilizados para converter as áreas obtidas em valores proporcionais a % das massas. 26 • Preparam-se soluções de Massa (m) conhecida para cada um dos Componentes de Interesse • Após obter a área (A) de cada um dos picos, calcula-se a razão A/m, fator de resposta para aquele pico A área corrigida do componente é obtida, dividindo-se a área do cromatograma pelo fator de resposta • Então a % em massa do componente é dada por % A = 100 )( x gidasAreascorri corrigidaAArea Cálculo para Normalização de Área Corrigida Pico Massa Injetada m Área A Cm² Fator de resposta A / m Área Corrigida A / ( A/m) % massa pico A 10 100 10 10 25 B 10 150 15 10 25 C 10 300 30 10 25 D 10 600 60 10 25 % A = 100 / /)( x FAreaTotal FAArea % A = 100 40 10 x = 25 % Apesar de melhor que a Normalização simples este método ainda assume que todos os picos eluiram da coluna 3.7.1.3 Padronização Externa • A % em massa de uma amostra desconhecida é determinada a partir de um gráfico de calibrarão • Prepara-se a curva de Calibração lançando-se as áreas obtidas a partir de soluções de padrões de massas conhecidas • A % em massa da amostra é dada por % massa = 100x m m a d 27 • Este método é melhor que os métodos anteriores, mas requer o uso de padrões de alta pureza e controle exato dos volumes injetados. 3.7.1.4 Padronização Interna O Padrão Interno (PI) é um composto que se adiciona a amostra possui os seguintes requisitos:• Não estar presente na amostra • Não interferir na analise • Possuir alto grau de pureza • Ser adicionado em concentrações similares ao composto de interesse • Ser bem resolvido em relação aos outros picos • Ser da mesma família química Preparo da curva de Calibração • Prepara-se varias soluções com o padrão do componente a ser analisado e o PI • Construir a curva de calibração de área x massa; • Lançar no Gráfico: • A área do Padrão (Ap) dividida pela área do PI (API) contra a massa do Padrão mp dividida pela massa do PI (mPI ) • A seguir, adiciona-se um a quantidade de PI a Amostra (desconhecida), e analisando a mistura tem-se, Aa e API • Calcula-se a razão Aa / API e obtém-se um valor • Este valor é interpolado no gráfico de calibração para se encontrar a razão das massas da amostra e do PI (ma / mPI ) • Multiplicando-se este valor (ma / mPI) pela massa do padrão interno conhecido, temos a massa do componente em questão ma = PI PI a xm m m 28 3.8 Preparo de amostras Durante o desenvolvimento de métodos cromatográficos, estão associadas diversas etapas prévias para preparação das amostras, podendo incluir matrizes gasosas (ar, misturas de gases, emissões de plantas, etc.), líquidas (água, misturas de solventes, fluídos biológicos, etc.) ou sólidas (sedimentos, produtos farmacêuticos, polímeros, etc.), conforme o(s) tipo(s) de analito(s) em estudo, tais como compostos voláteis, semi- voláteis ou não voláteis. Estas etapas contemplam fundamentalmente a extração ou enriquecimento dos analitos da matriz, mas também limpeza ou fracionamento, concentração e em certos casos derivatização. Estes procedimentos envolver até cerca de 80% do tempo analítico despendido. O principal objetivo dos métodos de preparação de amostras é transferir os analitos com interesse da matriz original, numa forma mais adequada para introdução na instrumentação cromatográfica, podendo a análise ser direta no caso de estarmos em presença de teores significativos ou com recurso a estratégias para o enriquecimento de traços vestigiais, no sentido de ganho de sensibilidade. Do ponto de vista da análise de compostos orgânicos voláteis (VOCs1), o headspace estático (SHS) e dinâmico (DHS ou purge & trap) são as metodologias utilizadas há muitos anos, para enriquecimento de matrizes líquidas e sólidas. Figura 13. Fases do frasco headspace Por outro lado, a extração líquido-líquido (LLE) convencional tem sido a técnica de eleição em química analítica nas últimas décadas, particularmente usada no enriquecimento de compostos orgânicos semi-voláteis, onde o fenômeno de distribuição 29 ou partição é descrito por diferenças de polaridade ou solubilidade do(s) analito(s) entre a amostra em estudo, geralmente uma matriz aquosa e uma fase orgânica imiscível (ex. n-hexano, diclorometano, etc.). Para operação laboratorial, a LLE descontínua recorre às tradicionais peras de decantação, requerendo volumes consideráveis de amostra para ganho de sensibilidade e de solvente orgânico, no sentido de recuperar eficazmente os analitos. O enriquecimento de compostos orgânicos semi-voláteis provenientes de matrizes sólidas pode igualmente ser efetuado por métodos clássicos, concretamente por lixiviação com solventes orgânicos (LSE) ou Soxhlet e mais recentemente com recurso a extração ultrassônica (UE), extração supercrítica (SFE), extração por solventes acelerada (ASE) e extração assistida por micro-ondas (MASE). Contudo, qualquer que seja a metodologia adotada no enriquecimento de compostos orgânicos semi-voláteis em que estejam pressupostamente envolvidos solventes orgânicos, é imperativo um passo de concentração posterior com o intuito de eliminar o excesso de solvente tendo por objetivo a diminuição dos limites de detecção dos compostos alvo, podendo esta etapa incrementar consideravelmente eventuais contaminantes interferentes. Finalmente, somente parte do extrato resultante é analisado no sistema cromatográfico. Apesar da abrangência e eficácia demonstradas, as metodologias de preparação de amostras para análise cromatográfica envolvendo solventes orgânicos, já não se coadunam com as atuais exigências de redução do tempo despendido e automatização, necessárias à maior eficácia do trabalho de rotina nos laboratórios analíticos. Por outro lado, a miniaturização tem vindo a assumir-se como tendência em química analítica, sendo cada vez mais usada em diversos processos de enriquecimento, com o objetivo de reduzir o volume da amostra em estudo. Um exemplo prático é a aplicação da micro- extração líquido-líquido (μLLE) no enriquecimento de analitos para injeção direta na instrumentação cromatográfica, embora a sensibilidade alcançada não seja por vezes a mais desejável, particularmente em análise vestigial. A miniaturização permite ainda, facilidade de automatização com possibilidade de acoplamento on-line a instrumentação cromatográfica, reduzindo simultaneamente o tempo analítico e o consumo excessivo de solventes orgânicos. Na busca por uma "química verde", as técnicas de preparação de amostras para análise cromatográfica buscam evitar o consumo excessivo de solventes orgânicos tóxicos, tendo em vista o impacto ambiental que isso acarreta. Nesta perspectiva, têm surgido novos conceitos aliados a metodologias que conseguem conjugar a miniaturização analítica com redução ou mesmo eliminação do consumo de solventes orgânicos para enriquecimento de compostos alvo particularmente de traços em diversos tipos de matrizes. Destacam-se a extração em fase sólida e mais recentemente, a micro extração em fase sólida e a extração sortiva em barra de agitação, que além de reduzirem a manipulação analítica, proporcionam significativa sensibilidade na recuperação de analitos alvo, elevada reprodutibilidade, rapidez, baixo custo e facilidade de automatização. 30 Figura 14. Esquema (A) da microextração em fase sólida (SPME) e (B) da extração sortiva em barra magnética (SBSE) Fonte: Sergiane Souza Caldas et al. Quim. Nova, Vol. 34, No. 9, 1604-1617, 2011 3.9 Aplicações práticas A detecção e registro dos picos permitem usar a CG como instrumento de análise química quali e quantitativa. Os dados referentes aos tempos de retenção e áreas dos picos podem auxiliar na identificação e quantificação dos componentes de uma mistura. Servem também para avaliar a pureza de compostos orgânicos, bem como acompanhamento de reações em síntese orgânica e processos na indústria química. A seguir temos exemplos de diversas áreas onde a cromatografia gasosa é amplamente utilizada: Combustíveis: querosene, nafta leve, gasolina, diesel, etanol, biodiesel, etc. Petroquímica: análise de monômeros (eteno, butadieno, etc), análises de matérias primas, processos e produtos acabados. Medicina, farmácia e toxicologia: síntese de medicamentos, exame antidoping e medicina ocupacional. Química forense: drogas e análises toxicológicas diversas Química ambiental: monitoramento da qualidade do ar, água, solo, alimentos, fungicidas, herbicidas, efluentes, etc. Indústrias diversas: tintas, adesivos, solventes, oleoquímica, cosmética, fumo, bebidas, etc. 4. Exercícios 1. Qual a aplicação prática da cromatografia de permeação em gel? Quais os tipos de informações que podem ser obtidos nesta técnica? 2. Como é possível usar a cromatografia plana para análise qualitativa? 3. Quais os principais sistemas de injeção de amostras utilizados na CG? Para que tipos de amostras eles são usados (critérios de escolha)? 4. O que é e qual a função do liner nos sistemas de injeção de amostras líquidas? 5. Cite 3 causas de erros em CG e explique como elas afetam a precisão e exatidão dos resultados de uma análise via CG. 6. Em relação às características dos detectores usados em CG, duas delas são muito importantes: seletividade e sensibilidade. Explique o significado de cada umadelas. 7. Dos detectores estudados, quais são destrutivos e quais não são? Em que situação isto pode ser relevante? 8. Cite exemplos de possíveis aplicações da cromatografia gasosa, em análises quali e/ou quantitativas, nas seguintes áreas: toxicologia, petroquímica e ambiental. 9. Você tem uma amostra constituída por Hélio, Neônio, Argônio, Nitrogênio, O2, CO2 e metanol. Qual detector você escolheria para analisá-la? E neste caso, qual o melhor gás de arraste? Justifique suas respostas. 31 10. Quais as principais vantagens do uso de colunas capilares em relação às colunas empacotadas? 11. Qual a diferença entre cromatografia líquida de fase normal e de fase reversa quanto a fase móvel e a fase estacionária? 12. Muitas vezes, a amostra a ser analisada via CG necessita de um preparo prévio. a) exemplifique situações em que isto é necessário. b) comente resumidamente como funciona a técnica denominada headspace . 13. O benzeno, devido à sua toxicidade, é um coproduto indesejável na etapa de fermentação alcoólica para produção de bebidas. Uma amostra de uma de bebida suspeita foi analisada por cromatografia gasosa utilizando uma fase estacionária apolar. Num cromatograma dessa amostra, qual componente indesejável deve apresentar menor tempo de retenção: benzeno ou isopropanol? Os pontos de ebulição são semelhantes (80,1 e 82,3 ºC, respectivamente), não proporcionando a separação por causa desta propriedade? Explique. 14. Qual detector seria adequado (estabeleça uma relação custo/benefício) para analisar uma amostra, via CG, composta por tolueno, etilbenzeno, o-xileno, estireno, o-cresol, hexano, n- octano e éter de petróleo? Justifique sua resposta. A seguir, sugira o gás, ou gases necessários para o funcionamento otimizado deste detector. 15. Numa amostra constituída por Hélio, Neônio, Argônio, N2, O2, CO2 e metanol, qual detector você escolheria para analisá-la? Qual o melhor gás de arraste? Justifique suas respostas. 16. De que modo o tempo de retenção e a temperatura a que a coluna está exposta estão correlacionados? 17. Quais tipos de misturas ou amostras podem ser separadas ou analisadas por CG? 18. Diferencie cromatografia gás-líquido/CGL de cromatografia gás-sólido/CGS. 19. Disserte sobre o sistema de gases necessário para abastecer um cromatógrafo a gás. Apresente as qualidades essenciais e os critérios de escolha para um gás ser utilizado como gás de arraste. Comente, também, sobre como deve ser uma central de gases especiais adequada. 5. Bibliografia http://chemkeys.com/br/category/todos-os-artigos/cromatografia/ acesso em 21.12.2012 http://hiq.linde-gas.com/international acesso em 29.01.2013 Collins, C. H. et al. Fundamentos de Cromatografia , Editora Unicamp, Campinas, 2010. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa, 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos S.A., 2001. http://www.cpatc.embrapa.br/eventos/seminariodequimica acesso em 21/01/2013 http://chasqueweb.ufrgs.br/~ruth.santana/analise_instrumental/index.html acesso em 21.01.2013 Almeida, C. et al. Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, p 69-77 no 95, Lisboa, 2004 Peralba, M do Carmo Métodos Cromatográficos de Análise – Apostila de Aula, IQ UFRGS, 2002. Sergiane Souza Caldas et al. Quim. Nova, Vol. 34, No. 9, 1604-1617, 2011 Hage, D. S.; Carr, J. D. Química Analítica e Análise Quantitativa, Pearson Editora, São Paulo, 2012. www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas acesso em 22/02/2013 Mühlen, C.; Lanças, M. Química Nova vol.27 n.5 São Paulo Sept./Oct. 2004 http://chemkeys.com/br/category/todos-os-artigos/cromatografia/ http://hiq.linde-gas.com/international http://www.cpatc.embrapa.br/eventos/seminariodequimica http://chasqueweb.ufrgs.br/~ruth.santana/analise_instrumental/index.html http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas%20%20%20%20acesso%20em%2022/02/2013
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