Apol2 Leis de Incentivo e projetos culturais em artes visuais

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Questão 2/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia a passagem de texto a seguir:
 “No governo Sarney, em 1986, foi criada a primeira lei brasileira de incentivos fiscais para financiar a cultura: a chamada lei Sarney [...]. A lei foi concebida em um momento de fragilidade institucional da área, ainda que, de modo ambíguo, o governo estivesse criando diversos órgãos em cultura, a exemplo do próprio ministério e de outros organismos [...]. No governo seguinte, a Lei Sarney foi extinta, mas deu origem à outra lei de incentivo, a Lei Rouanet [...]. Tal legislação é vigente até hoje, depois de duas reformas nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 11-36. Salvador: Edufba, 2007. p. 24, 25.
 
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre algumas das diferenças entre a Lei Rouanet e sua antecessora, a já extinta Lei Sarney, assinale a alternativa correta:
	
	A
	A Lei Rouanet reduziu a participação dos representantes dos setores artísticos e empresariais nos processos de gestão de recursos públicos.
	
	B
	A Lei Rouanet criou a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), da qual participam representantes dos Poderes Públicos e da sociedade civil.
	
	C
	O Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) foi criado pela Lei Sarney, mas nunca foi implantado.
	
	D
	A Lei Sarney permitia apenas a participação de projetos culturais propostos por pessoas físicas, ou seja, para projetos de pequeno porte.
	
	E
	A Lei Rouanet atende apenas os segmentos artísticos e culturais já profissionalizados e os eventos de grande porte.
Questão 4/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia a passagem de texto a seguir:
 “O primeiro ponto a se considerar na formulação de uma política nacional de cultura é uma definição clara do papel do Estado na gestão pública da cultura. Qual sua função e espaço de atuação? Como pode atuar respeitando a liberdade de criação, mas garantindo os direitos culturais e a preservação do patrimônio cultural, fomentando a produção e fortalecendo a economia da cultura?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Ministério da Cultura. Conselho Nacional de Política Cultural Secretaria de Articulação Institucional. Estruturação, Institucionalização e Implementação do Sistema Nacional de Cultura. Brasília: Ministério da Cultura, 2011. p. 30.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a atuação do Estado brasileiro em relação às políticas públicas para as artes e a cultura, assinale a alternativa correta.
	
	A
	No plano federal, as instituições para a atuação direta do Estado no campo da cultura, como o Serviço de Radiodifusão Educativa e o Serviço de Patrimônio Artístico Nacional,  foram criadas nos anos 1990.
	
	B
	A gestão do escritor Mário de Andrade frente ao Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, entre 1935 e 1938, foi um marco inaugural das políticas culturais no Brasil.
	
	C
	A criação do Ministério da Educação e Cultura, em 1953, foi marcada pela especial atenção à cultura erudita, com o objetivo de elevar o padrão cultural brasileiro.
	
	D
	O golpe militar de 1964 suspendeu os investimentos na área da cultura, especialmente nas áreas ligadas à comunicação.
	
	E
	A Fundação Nacional das Artes (Funarte) é um organismo administrativo muito recente, criado depois das Leis de Incentivo
Questão 10/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Em 1995, [o ministro da cultura Francisco] Weffort modificou a Lei Rouanet e introduziu a figura do captador de recursos – o agente intermediário entre o artista e o empresário. Na avaliação de Cesnik e Malagodi [...], a possibilidade de contratar esse prestador de serviço viabilizou a ligação dos produtores culturais com as grandes agências publicitárias e fortaleceu a adoção, por parte das empresas, do marketing cultural, evitado até então por sua baixa lucratividade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARBALHO, Alexandre. Políticas culturais no Brasil: identidade e diversidade sem diferença. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 37-60. Salvador: Edufba, 2007. p. 48.
 
Levando em consideração estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a fase de captação de recursos para projetos aprovados pela Lei Rouanet na modalidade incentivo (mecenato), assinale a afirmativa correta.
	
	A
	Apenas empresas (pessoas jurídicas) podem incentivar projetos culturais.
	
	B
	A lei permite que a captação de recursos seja feita por profissional especializado.
	
	C
	Os honorários destinados aos captadores de recursos profissionais devem corresponder a 50% do valor do projeto, de acordo com a lei.
	
	D
	Ao término do projeto, o empreendedor cultural encaminha sua prestação de contas para aprovação para as empresas que incentivaram o projeto.
	
	E
	Como o projeto é acompanhado durante todo o processo, não é necessário apresentar a prestação de contas ao seu término.
Questão 9/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia o excerto de texto a seguir:
 “A renúncia fiscal não é o único mecanismo de fomento previsto pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura, instituído pela Lei Rouanet em 1991. À época, também foi criado o Fundo Nacional da Cultura, com o objetivo de financiar projetos com menor apelo comercial. A legislação autorizou ainda a constituição de Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart), destinados à captação de recursos no mercado financeiro para grandes projetos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARTINS, Miguel; MARTINS, Rodrigo. Na cultura, os fracos não têm vez: o modelo de renúncias fiscais aprofunda o sistema de castas na cultura. Carta Capital, 09 mar. 2016. <https://www.cartacapital.com.br/revista/890/os-fracos-nao-tem-vez>. Acesso em 22 ago. 2017.
 Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre os diferentes mecanismos para a aplicação da Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991), assinale a alternativa correta:
	
	A
	O Fundo Nacional de Cultura é o mecanismo destinado ao investimento direto do Estado em projetos culturais.
	
	B
	O incentivo, também chamado de mecenato, se caracteriza pela destinação direta de recursos públicos para realizadores culturais, ou seja, sem precisar buscar recursos financeiros  junto à iniciativa privada.
	
	C
	O Fundo Nacional de Cultura é um mecanismo de repasse indireto de recursos públicos a projetos culturais, ou seja, depois de ter o projeto aprovado, o proponente precisa buscar recursos financeiros junto a empresas e pessoas físicas.
	
	D
	Os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) são destinados a produções que não têm caráter comercial.
	
	E
	A Lei Rouanet tem apenas um mecanismo de incentivo: o mecenato.
Questão 8/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Considere o excerto de texto a seguir:
 “Os 10 maiores beneficiários dos incentivos proporcionados pela Lei Rouanet, foram as atividades e programas das grandes fundações privadas, com origem nos setores bancários, as multinacionais da área de telecomunicações ou de grandes conglomerados. Sem analisar o mérito e a qualidade das ações empreendidas, é possível afirmar que se financiou nopaís uma ação regionalmente e setorialmente concentradora, de renda inclusive, que sob a égide do gosto dos homens de marketing e comunicação das empresas, ditaram aquilo que a população brasileira poderia ver financiado ou nas casas de espetáculos dos centros urbanos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PORTO, Marta. Cultura para a política cultural. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 157-179. Salvador: Edufba, 2007. p. 164.
Tendo em vista essas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a concentração dos investimentos da modalidade mecenato da Lei Rouanet na região sudeste do Brasil, assinale a alternativa correta.
	
	A
	O fato de grandes corporações estarem baseadas em São Paulo permite uma melhor distribuição dos investimentos no território nacional.
	
	B
	A concentração dos investimentos na Região Sudeste não indica a submissão dos interesses públicos aos interesses comerciais.
	
	C
	Os investimentos (mecenato) privilegiam linguagens bem estabelecidas pelos meios de comunicação de massa
	
	D
	Os grandes veículos de comunicação de massa estão localizados na região Norte do país.
	
	E
	A Lei Rouanet sempre colocou em primeiro plano as produções de pequeno porte.
Questão 7/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Atente para este trecho de texto a seguir:
 “A constituição de um Sistema Nacional de Cultura, que articula os governos federal, estaduais e municipais, [...] é um projeto vital nesta perspectiva de institucionalização de mais largo prazo. O Plano Nacional de Cultura, votado pelo Congresso Nacional, como política de Estado, também é fundamental para uma institucionalização da cultura, que supere [os] limites das instáveis políticas de governo. A criação de Câmaras Setoriais para debater com criadores as políticas de cultura, também dá maior institucionalização à atuação do Ministério, pois possibilita a elaboração, interagindo com a sociedade civil, de políticas públicas, em lugar de meras políticas estatais de cultura”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. Salvador: Edufba, 2007. p. 11-36, p. 31.
 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre o Sistema Nacional de Cultura (SNC), assinale a alternativa correta.
	
	A
	O Sistema Nacional de Cultura é um programa que foi extinto ao fim do governo que o instituiu.
	
	B
	O Sistema Nacional de Cultura não é uma política do Estado brasileiro, mas apenas um programa de governo que pode, ou não, ser mantido pelos governos futuros.
	
	C
	O Sistema Nacional de Cultura não permite a participação da sociedade civil em seus Conselhos de Cultura.
	
	D
	A criação de Sistemas de Financiamento à Cultura estaduais e municipais, como as leis de incentivo, é opcional para estados e municípios que aderem ao Sistema Nacional de Cultura.
	
	E
	O Sistema Nacional de Cultura é uma política do Estado brasileiro, ou seja, foi incluído na Constituição e, por isso, precisa ser mantido pelos governos futuros.
Questão 6/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A Lei Sarney, que vinha apresentando alguns problemas na forma de aplicação também foi revogada. Entre março de 1990 e dezembro de 1991, o governo federal não realizou investimentos na área da cultura. A retirada do governo federal de cena fez com que uma maior parte das atividades culturais passassem a ser mantidas pelos estados e municípios. [...] Em 23 de dezembro de 1991, foi promulgada a Lei° 8.313, que instituiu o Programa Nacional de Apoio à Cultura. A nova lei, que ficou conhecida como Lei Rouanet, era um aprimoramento da Lei Sarney e começou, lentamente, a injetar novos recursos financeiros no setor através do mecanismo de renúncia fiscal”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 87-107. Salvador: Edufba, 2007. p. 94.
 
De acordo com os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento referentes às ações federais para incentivo à cultura no Brasil com base em isenções fiscais, relacione corretamente a Lei Sarney (Lei nº 7.505/1986) e a Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991) às suas respectivas características:
 
1. Lei Sarney (Lei nº 7.505/1986)
2. Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991)
 
(  ) Seus beneficiários poderiam ser apenas pessoas jurídicas de natureza cultural.
(  ) Esta lei está ainda vigente.
(  ) Foi o primeiro modelo de lei de incentivo criado no Brasil.
(  ) Sem necessidade de elaboração e aprovação prévias de projeto cultural.
(  ) Na modalidade mecenato, pessoas físicas ou jurídicas podem ser beneficiárias dos incentivos.
Agora, assinale a sequência correta:
	
	A
	1 –2 – 1 – 1 –2
	
	B
	1 – 2 – 2 – 2 – 1
	
	C
	2 –1 – 1 – 2 –1 
	
	D
	1 –2 – 2 – 1 –1
	
	E
	2 –1 – 1 – 2 –2
Questão 5/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia o excerto de texto a seguir:
 “Cada vez mais concentrados nas mãos de poucos artistas e produtores, os incentivos fiscais respondem por 80% do fomento público à cultura no País. Criada para estimular o mecenato, a legislação tem produzido efeito inverso. Nos projetos aprovados pela Lei Rouanet em 2015, apenas 4,4% do total investido proveio de patrocínios diretos. Em compensação, o Estado deixou de arrecadar 1,17 bilhão de reais no ano passado para financiar a cultura, dos quais mais de três quartos foram destinados à Região Sudeste. Segundo o Minc, 50% do dinheiro fomentado beneficiou apenas 3% daqueles que inscreveram projetos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARTINS, Miguel; MARTINS, Rodrigo. Na cultura, os fracos não têm vez: o modelo de renúncias fiscais aprofunda o sistema de castas na cultura. Carta Capital, 09 mar.2016. <https://www.cartacapital.com.br/revista/890/os-fracos-nao-tem-vez>. Acesso em 22 ago. 2017.
De acordo com estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a de centralização dos recursos provenientes da Lei Rouanet, na modalidade incentivo (mecenato), na região Sudeste, assinale a alternativa que apresenta um dos fatores responsáveis por esse fenômeno.
	
	A
	A Lei Rouanet oferece benefícios extras aos incentivadores que apoiam projetos diversificados, fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo e que representem maior diversidade cultural.
	
	B
	Não há faixas diferenciadas para a participação de artistas que têm reconhecimento público em relação aos artistas iniciantes.
	
	C
	Há faixas diferenciadas para a participação de instituições que representam os poderes públicos, como as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs).
	
	D
	Entre artistas reconhecidos nacionalmente e artistas iniciantes, há maior interesse das empresas em associar suas marcas aos iniciantes.
	
	E
	O reconhecimento dos artistas envolvidos não influencia na escolha dos incentivadores por um projeto.
Questão 4/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia o excerto de texto a seguir:
 “A montagem ou formatação do projeto cultural é a mais importante fase da concepção do produto cultural incentivado. É nela que são definidos todos os aspectos do produto final, a estratégias de ação para chegar ao produto pronto, além do resumo das fontes de financiamentos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente,ele está disponível em: CESNIK, Fábio de Sá. Guia do Incentivo à Cultura. São Paulo: Manole, 2012, p. 38.
 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre o processo de validação de propostas na modalidade de incentivo a projetos culturais (mecenato) para a Lei Rouanet, assinale a alternativa correta.
	
	A
	Para estar apto a receber recursos da iniciativa privada através da Lei Rouanet, o empreendedor cultural, pessoa física ou jurídica, não precisa encaminhar um projeto para a aprovação da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC).
	
	B
	A CNIC realiza uma análise meramente técnica do projeto, restrita apenas à adequação entre o orçamento proposto e o objeto da ação
	
	C
	A CNIC não analisa as propostas, apenas elabora um cadastro geral de projetos.
	
	D
	A análise realizada pela CNIC avalia o mérito artístico ou cultural da proposta.
	
	E
	A CNIC é formada exclusivamente por técnicos do Ministério da Cidadania, aptos a avaliar a qualidade artística da proposta.
Questão 3/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia a seguinte citação:
 “Com o governo Collor e o ensaísta Sérgio Paulo Rouanet na Secretaria de Cultura, criou-se a Lei 8.313 de Incentivo à Cultura [...], também conhecida como Lei Rouanet e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (FICART) que funcionava como carteiras de crédito disciplinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para Candido Almeida [...], o ineditismo do FICART era o reconhecimento do caráter comercial da cultura, disseminando seu entendimento como ‘investimento de possibilidades’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARBALHO, Alexandre. Políticas culturais no Brasil: identidade e diversidade sem diferença. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 37-60. Salvador: Edufba, 2007. p. 47-48.
Tendo em vista estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a modalidade de Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart), assinale a alternativa correta.
	
	A
	Embora tenha sido criado há mais de duas décadas, como um dos mecanismos de aplicação da Lei Rouanet, o Ficart nunca foi posto em prática.
	
	B
	O Ficart não permite a obtenção de lucros por parte dos investidores.
	
	C
	O Ficart é um fundo de investimentos que não envolve riscos financeiros aos possíveis investidores.
	
	D
	Para que sejam considerados aptos a receber recursos do Ficart os projetos culturais e artísticos não podem contemplar a produção comercial de bens e serviços, como instrumentos musicais e espetáculos teatrais com venda de ingressos.
	
	E
	O Ficart não difere das outras modalidades com relação ao tipo de repasse financeiro e à natureza dos projetos.
Questão 2/10 - Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Leia o seguinte fragmento de texto:
 
“A cultura e sua relação com o desenvolvimento econômico e social só foram objeto de uma conferência internacional específica promovida pela Unesco, em 1970. A partir desta data – quando também teve início o questionamento geral da eficiência de um modelo de desenvolvimento baseado essencialmente em critérios de rentabilidade econômica e racionalidade técnica –, os fatores de ordem cultural começaram a se afirmar como estratégicos na busca de novos modelos. Em 1982, durante a Conferência Mundial sobre as Políticas Culturais, a Unesco recomendou oficialmente que as políticas culturais para o desenvolvimento deveriam estar centradas nas forças vivas da cultura: patrimônio, identidade e criatividade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Cecília Rodrigues dos. Novas fronteiras e novos pactos para o patrimônio cultural. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, nº 2, p. 43-48, abr./jun., 2001. p. 46.
 
Considerando os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre as leis estaduais e municipais de incentivo à cultura, assinale a alternativa correta:
	
	A
	O modelo seguido para a estruturação das leis estaduais e municipais de incentivo foi a Lei Rouanet, com o emprego de Fundos Estaduais ou Municipais de Cultura e do mecenato.
	
	B
	Estados e municípios implantaram apenas o mecanismo do mecenato.
	
	C
	Estados e municípios utilizam apenas os fundos estaduais e municipais de incentivo à cultura.
	
	D
	Os projetos inscritos nas leis estaduais e municipais de incentivo à cultura não são submetidos a comissões de análise.
	
	E
	As leis estaduais e municipais de incentivo à cultura seguem calendário unificado de editais, além de  formulários e procedimentos de inscrição padronizados para todo o Brasil.
Questão 1/10- Leis de Incentivo e projetos Culturais em Artes Visuais
 “[A] busca pelo patrocínio privado reflete o movimento mundial iniciado nos anos 80 e motivado pela crise econômica e pelas soluções procuradas dentro do chamado quadro neoliberal, no qual os governos começaram a cortar seus financiamentos para as áreas sociais e, mais particularmente, para a cultura. Poucos são os países que não acompanharam esse movimento, sendo a França o que mais se destaca nesse panorama, mantendo a tradição de presença maciça do Estado no financiamento às atividades artísticas e culturais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, nº 2, p. 73-83, abr./jun., 2001. p. 77.
 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre alguns dos mecanismos de incentivo à cultura existentes no mundo, é correto afirmar que:
	
	A
	Em vários países, o Estado participa das políticas públicas para as artes e as culturas através de mecanismos de financiamento público direto e também de leis de incentivo.
	
	B
	O modelo de financiamento que estabelece parcerias entre a iniciativa privada e o Poder Público através de isenções fiscais só ocorre no Brasil.
	
	C
	Entre os países analisados, as parcerias público-privadas através de isenções fiscais não exigem contrapartidas sociais.
	
	D
	Há uma tendência mundial para enfraquecer o modelo de gestão pública baseado em parcerias público-privadas através de leis de incentivo.
	
	E
	Na maior parte dos países, o Estado não oferece os mecanismos de financiamento público direto para a cultura, recorrendo apenas às parecerias público-privadas através de leis de incentivo.