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1ª série_Filosofia_TRILHA_semana_27_racionalismo

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Filosofia
1ª SÉRIE
SEMANA 27
Olá estudante!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de Filosofia sobre Racionalismo a partir de Descartes. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que teremos 2 aulas e vamos tratar sobre:
	AULA: 53
	Racionalismo – René Descartes II
	AULA: 54
	Racionalismo – René Descartes III
	Como você acompanhou na última trilha de aprendizagem, René Descartes (1596-1650) é considerado um dos mais célebres filósofos racionalistas. Ele entende que se não encontrar um fundamento sólido para servir de base para seu conhecimento, então é impossível elaborar conhecimento seguro e certo. Sendo que, como bom racionalista, entende que tudo que conhecemos tem por origem a razão humana. Assim, só é possível conhecer cientificamente um determinado objeto se puder demonstrar sua validade racional. Como filósofo racionalista, Descartes contribui até os atuais na maneira como obtemos ou produzimos conhecimento.
Com o objetivo de construir o edifício do saber, Descartes propõe a dúvida metódica como primeiro momento para uma investigação do conhecimento.
	A dúvida metódica é a radicalidade em conseguir duvidar (se propor a duvidar de maneira consciente) de absolutamente tudo até o limite. Começando por questionar toda a realidade, isto é, todas as coisas que existem fora de mim e depois duvidar principalmente sobre eu mesmo. Com isto se estabelece que os sentidos não servem para responder satisfatoriamente os meus questionamentos, pois os sentidos não me fornecem nenhum dado seguro sobre o que é a Verdade. 
Contudo, quando resolvo duvidar sobre o fato de estar duvidando, a coisa muda de figura. Pois, aqui se obtém a primeira certeza, a qual me informa que para duvidar eu preciso pensar, sendo que é impossível pensar que “Eu” não esteja pensando. Deste modo, tenho a certeza de que “Eu sou uma coisa pensante”, mas também isto me leva a afirmar a necessidade de ter que existir para poder pensar, o que gera assim a segunda certeza: “Eu sou algo que existe”. Dito de forma resumida isto se apresenta na famosa frase cartesiana: “Penso, logo existo”.
	Desta maneira, para construirmos conhecimento temos por material as ideias. Para Descartes existem três espécies de ideias, a saber: as ideias inatas, adventícias e factícias. 
As ideias inatas: referem-se ao fato de que o Eu as encontra nele mesmo, elas são nascidas junto à própria consciência. Já nascemos com elas. Por exemplo, a ideia de identidade, causalidade, eternidade, etc. Elas me permitem conhecer e referenciar as coisas. 
	As ideias adventícias: referem-se as coisas existentes fora de mim, num primeiro momento fora de minha consciência. Elas vêm de fora e me remetem às coisas inteiramente diferentes de mim mesmo. Por exemplo, as ideias de casa, flor, mesa, gato, etc.
	As ideias factícias: são ideias elaboradas, formadas por mim mesmo e se referem a ilusões e fantasias ou delírios e doenças mentais. Por exemplo, fantasmas, assombrações, cavalos alados, etc. 
	Todas elas são atos mentais que conferem a possibilidade ao conhecimento.
	Uma ideia, mais do que importante, para Descartes propor sua racionalista do conhecimento é a ideia de Deus. Os problemas que decorrem das ideias e de suas especificações, principalmente das ideias adventícias precisam se resolver, segundo Descartes, por meio da ideia inata de Deus. 
	Por ser capaz de conceber a ideia de eternidade, infinito, perfeição, minha consciência humana também percebe que somente uma ideia consegue representar todas estas ideias inatas: é a ideia de Deus. Pois, a qualidade da ideia Deus é ser perfeito, eterno, infinito. Com isso, Descartes entende que Deus é a fonte das ideias inatas e que as condiciona no sujeito. De modo que com isso, a consciência possa conhecer o mundo.
Se por acaso se pensasse em um deus enganador (um gênio maligno), seria o mesmo que pensar algo imperfeito, algo diferente da ideia divina. Então, reafirma-se o papel da ideia inata de Deus no conhecimento e explicação do mundo. 
	A filosofia cartesiana ainda possui uma importante contribuição à teoria do dualismo, na qual se defende que há na constituição humana dois princípios: o corpo (res extensa) e a consciência ou alma (res cogitan). Esta duas partes totalmente distinta, que podemos entender como sendo o corpo e a mente, se conectam (de acordo com a teoria de Descartes) por meio da glândula pineal. Este conexão permite que a mente comande as funções do corpo, ao passo que é por meio desta glândula que a sensibilidade é transmitida para consciência poder interpretar os dados que dela recebe. 
	Escola/Colégio:
	Disciplina:
	Ano/Série:
	Estudante:
LISTA DE EXERCÍCIOS
AULA – 53
1. Em O Discurso sobre o método, Descartes afirma:
Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que não se reconhece ser tal pela evidência, ou seja, evitar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim como nunca se deve abranger entre nossos juízos aquilo 
que não se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.
Após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
A) A evidência, apesar de apreciada por Descartes, permanece uma noção indefinível.
B) A evidência é a primeira regra do método cartesiano, mas não é o princípio metódico fundamental.
C) Ideias claras e distintas são o mesmo que ideias evidentes.
D) A evidência não é um princípio do método cartesiano.
2. Quais são os três tipos de ideias descritas por R. Descartes?
A) Factícias, adventícias e inatas.
B) Factícias, natalinas e inatas.
C) Comuns, diferentes e simples
D) verdadeiras, falsas e duvidosas.
AULA – 54
3. Marque a alternativa correta em relação ao dualismo corpo- consciência em Descartes.
A) R. Descartes postula que o ser humano é formado de duas partes: o corpo (Res extensa) e a mente (Res cogitans).
B) Para R. Descartes é o conceito emocional que garante a relação entre corpo, mente e coração.
C) Com a mente e o corpo em sintonia, não há como separar Res cogitans e Res Extensa.
D) Somente a ciência garante o conhecimento em Descartes.
4. Marque a alternativa correta em relação ao gênio maligno em R. Descartes
A) Deus é um conceito imperfeito que facilmente pode ser postulado como enganador.
B) Não existe relação do conceito de Deus cartesiano com o cristianismo.
C) Por ser todo poderoso, Deus pode enganar toda a humanidade, independentemente da racionalidade.
D) Sendo perfeito, Deus, no conceito cartesiano, não pode entrar em contradição consigo mesmo sendo um enganador.

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