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Introdução a Linguagem de Programação C/C++ Daniela G. Trevisan daniela@cesup.ufrgs.br Introdução Linguagem C Breve Histórico ◼ Em 1973 Dennis Ritchie reescreveu o sistema operacional UNIX em uma linguagem de alto nível (Ling. C). ◼ Surgem diversas implementações utilizando C, porém os códigos gerados eram incompatíveis. ◼ ANSI (American National Standard Institute), em 1983 padronizou a ling. C. Introdução Linguagem C C comparado a outras linguagens ◼ Devemos entender Nível Alto como sendo a capacidade da linguagem em compreender instruções escritas em “dialetos” próximos do inglês (Ada e Pascal, por exemplo). ◼ Nível Baixo para aquelas linguagens que se aproximam do assembly, que é a linguagem própria da máquina, compostas por instruções binárias e outras incompreensíveis para o ser humano não treinado para este propósito. Infelizmente, quanto mais clara uma linguagem for para o humano (simplicidade >) mais obscura o será para a máquina (velocidade <). Introdução Linguagem C C comparado a outras linguagens Nível Baixo Nível Médio Nível Alto Velocidade Clareza Assembler C COBOL Basic Pascal Ada Modula -2 Introdução Linguagem C Aplicações escritas em C ◼ Sistema Operacional: UNIX ◼ Planilhas: 1,2,3 e Excel ◼ Banco de Dados: dBase III, IV e Access ( gerenciador de base de dados). ◼ Aplicações Gráficas: Efeitos Especiais de filmes como Star Trek e Star War. Introdução Linguagem C Características da Linguagem C ◼ Portabilidade entre máquinas e sistemas operacionais. ◼ Alia características de linguagens de alto e baixo nível (liberdade ao programador). ◼ Programas Estruturados. ◼ Total interação com o Sistema Operacional. ◼ Código compacto e rápido, quando comparado ao código de outras linguagem de complexidade análoga. Introdução Linguagem C Características da Linguagem C ◼ C é uma linguagem compilada: lê todo o código fonte e gera o código objeto (ling. de máquina) uma única vez. ◼ Linguagens Interpretadas: lê o código fonte, traduz e executa cada vez que o programa for executado. Introdução Linguagem C Detalhes Importantes ◼ Sempre que o código fonte for alterado ele deve ser novamente compilado. ◼ C é “case senitive” ◼ Deve-se listar antecipadamente todas a as variáveis utilizadas no programa. Introdução Linguagem C Palavras reservadas ◼ São palavras que têm um significado especial para a linguagem. auto, break, case, if, for, while, begin, end, continue, return, const,.... ◼ C entende tais palavras apenas em letras minúsculas Introdução Linguagem C Bibliotecas ◼ Conjunto de funções para realizar tarefas específicas. ◼ Biblioteca padrão C - ANSI - funções básicas. ◼ As primeiras linhas do programa indicam as bibliotecas utilizadas #include “minha_biblioteca.h” ou #include <minha_biblioteca.h> Introdução Linguagem C Estrutura de um programa C /* Primeiro Programa em C */ #include <stdio.h> main() { printf(“Meu primeiro programa em C\n”); } Introdução Linguagem C Estrutura de um programa C /* Primeiro Programa em C */ comentários #include <stdio.h> /*biblioteca de E/S */ main() /*função principal – inicio do programa*/ { /*marca início da função*/ printf(“Meu primeiro programa em C\n”); /*função para escrever na tela*/ } /*marca fim da função*/ Introdução Linguagem C Variável ◼ Variável: “objeto” que pode assumir diversos valores; ◼ espaço de memória de um certo tipo de dado associado a um nome para referenciar seu conteúdo Main ( ) { int idade; idade = 30; printf (“ A idade é : %d”, idade); } Introdução Linguagem C Nomes de Variáveis ◼ quantos caracteres quiser (32); ◼ comece com letras ou sublinhado: Seguidos de letras, números ou sublinhados ◼ C é sensível ao caso: peso <> Peso <> pEso ◼ não podemos definir um identificador com o mesmo nome que uma palavra chave auto static extern int long if while do ...... Introdução Linguagem C Declaração de Variáveis ◼ Instrução para reservar uma quantidade de memória para um certo tipo de dado, indicando o nome pelo qual a área será referenciada >> tipo nome-da-variável; ou >> tipo nome1, nome2,...,nomen EX: char nome; int idade, num; Introdução Linguagem C Tipos Básicos de Dados ◼ determinar um conjunto de valores e as possíveis operações realizadas sobre os mesmos ; ◼ informa a quantidade de memória (bytes); tipo bytes escala char 1 -128 a 127 int 2 -32.768 a 32.767 float 4 3.4e-38 a 3.4e+38 double 8 1.7e-308 a 1.7e+308 Introdução Linguagem C Diferentes tipos de inteiros Long ou Long int (4 bytes) Unsigned Char (0 a 255) Unsigned int (0 a 65.535) obs: int tem sempre o tamanho da palavra da máquina Introdução Linguagem C Programa Exemplo – Tipos de Dados e Variáveis #include <stdio.h> main( ) { int soma=10; float money=2.21; char letra= ´A´; double pi=2.01E6; printf (“valor da soma = %d\n”, soma); printf (“Valor de Money = %f\n”, money); printf(“Valor de Letra = %c\n”, letra); printf(“Valor de Pi = %e\n”, pi); } Introdução Linguagem C Comandos básicos Instruções de E/S Entrada de Dados Processamento de dados Saída de Dados Introdução Linguagem C Intruções de E/S – Scanf ( ) ◼ Leitura de dados tipados via teclado ◼ Scanf (“string de controle”, lista de argumentos); Exemplo: scanf(“%d”,&idade); OBS: Para seqüência de caracteres (%s), o caracter & não deverá ser usado. Introdução Linguagem C Comandos de E/S – printf ( ) ◼ Apresentação de dados no monitor ◼ printf(“string de controle”, lista de argumentos); Exemplo: printf (“Digite a sua idade:\n”); scanf (“%d”, &idade); printf(“Sua idade é: %d”, idade); Introdução Linguagem C String de controle %c → caracter %d → inteiro %e → número ou notação científica %f → ponto flutuante %o → octal %x → hexadecimal %s → string (cadeia de caracteres) %lf → double Introdução Linguagem C Exemplo strings de controle #include <stdio.h> main ( ) { char a ; printf ( “digite um caracter” ); scanf ( “ % c”, &a ); printf (“ \n %c = %d em decimal”, a, a); printf (“%o em octal, %x em hexadecimal”, a, a); } Digitando m: m = 109 em decimal, 155 em octal, 6d em hexadecimal Introdução Linguagem C Operador de Endereço & ◼ um endereço de memória é o nome que o computador usa para identificar uma variável ◼ toda variável ocupa uma área de memória e seu endereço é o primeiro byte por ela ocupado Ex : inteiro → 2 bytes float → 4 bytes char → 1 byte Introdução Linguagem C Operador de Endereço & ◼ Quando usamos & precedendo uma variável estamos falando do endereço desta variável na memória Ex: Main ( ) { int num; num = 2; printf (“valor = %d, endereço = %Iu”, num,&num); } Saída: valor = 2, endereço = 1230 Varia conforme memória da máquina Introdução Linguagem C Caracteres Especiais \n nova linha \r enter \t tabulação (tab) \b retrocesso \” aspas \\ barra Introdução Linguagem C Formatando as saídas - printf ◼ é possível estabelecer o tamanho mínimo para a impressão de um campo #include <stdio.h> main ( ) { printf (“os alunos são %2d \n”, 350); printf (“os alunos são %4d \n”, 350); printf (“os alunos são %5d \n”, 350); } Saída: os alunos são 350 os alunos são 350 os alunos são 350 Introdução Linguagem C Formatando as saídas - printf #include <stdio.h> main ( ) { printf (“ %3.1f \n”, 3456.78); printf (“ %10.3f \n”, 3456.78); } Saída: 3456.8 3456.780 Introdução Linguagem C Programando – Exercício 1 ◼ Faça um programa para ler e escrever na tela o seu nome e a sua idade. #include <stdio.h> main( ) { int idade; char nome[30]; printf (“Digite o seu nome:\n”); scanf(“%s”, nome); printf (“Digite a sua idade:\n”); scanf (“%d”, &idade); printf(“A idadedo(a) %s é %d”,nome, idade); } Introdução Linguagem C Programando – Exercício 2 ◼ Faça um programa para ler e escrever na tela os seguintes dados: ◼ Nome ◼ Endereço ◼ Telefone ◼ Cidade ◼ Cep Introdução Linguagem C Operadores Aritméticos Operador Ação + Adição * Multiplicação / Divisão % Resto da divisão inteira - Subtração (unário) -- Decremento ++ Incremento Introdução Linguagem C Operadores Relacionais e Lógicos Operador Ação > Maior que >= Maior ou igual que < Menor que <= Menor ou igual que == Igual a != Diferente de && Condição “E” || Condição “OU” ! Não Introdução Linguagem C Operadores - Observação ◼ Em C o resultado da comparação será ZERO se resultar em FALSO e DIFERENTE DE ZERO no caso de obtermos VERDADEIRO num teste qualquer. Introdução Linguagem C Operadores - Exemplo #include <stdio.h> main ( ) { int verdadeiro, falso; verdadeiro = (15 < 20); falso = (15 == 20); printf(“Verd.= %d,Falso= %d”, verdadeiro, falso); } Saída: Verd.=1 Falso = 0 Introdução Linguagem C Comparações e Testes ◼ Observemos antes de mais nada que ++x é diferente de x++! Se x = 10; y = ++x; /* x=x+1; y=x; */ então x = 11 e y = 11 porém Se x = 10; y = x++; /* y=x; x=x+1 */ então x = 11 e y = 10 Introdução Linguagem C Programa Exemplo – Pre/Pos Incremento #include<stdio.h> main() { int cont = 0, loop; loop=++cont; printf(“Loop=%d, Cont=%d\n”, loop, cont); loop=cont++; printf(“Loop=%d, Cont=%d\n”, loop, cont); Quais são as saídas deste programa ? Introdução Linguagem C Comparações e Testes Se x = 1; y = 2; printf(“%d == %d e’ %d\n”, x, y, x==y ) Qual seria a saída deste comando? resultaria em 1 == 2 0 (pois a expressão é falsa) Introdução Linguagem C Comparações e Testes if (10 > 4 && !(10 < 9) || 3 <= 4) Como seria avaliado esta instrução? resultaria em Verdadeiro, pois dez é maior que quatro E dez não é menor que nove OU três é menor ou igual a quatro Introdução Linguagem C Operador Sizeof ◼ Este operador retorna o tamanho da variável ou tipo que está em seu operando. ◼ Por exemplo “sizeof(char)” resultaria em 1. Introdução Linguagem C Conversões de Tipos ◼ Quando forem misturadas variáveis de diferentes tipos, o compilador C converterá os operandos para o tipo de operando maior, de acordo com as regras descritas a seguir: ◼ 1-Todo char e short int é convertido para int. Todo float é convertido para double. ◼ 2-Para os demais pares de operandos valem as seguintes regras em seqüência: ◼ 2.1- Se um operando for long double, o outro também o será. ◼ 2.2- Se um operando for double, o outro também o será. ◼ 2.3- Se um operando for long, o outro também o será. ◼ 2.4- Se um operando for unsigned, o outro também o será. Introdução Linguagem C Estruturas de Decisão ◼ Permitir testes para decidir ações alternativas: ◼ if ◼ if - else ◼ switch ◼ (?:) Operador Condicional Introdução Linguagem C Comando if if (condição) instrução; #include <stdio.h> main ( ) { char ch; ch = getchar ( ); if (ch == ‘p’) printf (“você pressionou a tecla p”); } if (condição) { instrução1; intrução2; } #include <stdio.h> main ( ) { if (getchar()) == ‘p’ ) { printf (“ você digitou p”); printf (“ pressione outra tecla ”); getchar( ); } } Introdução Linguagem C if aninhados ◼ Se um comando if está dentro do outro if, dizemos que o if interno está aninhado. #include <stdio.h> main ( ) { char ch; printf (“ digite uma letra entre A e Z”); ch = getchar ( ); if (ch >= ‘A’) if (ch < = ‘Z’) printf (“ você acertou”); } #include <stdio.h> main ( ) { char ch; printf (“ digite uma letra entre A e Z”); ch = getchar ( ); if ((ch >= ‘A’) && (ch < = ‘Z’)) printf (“ você acertou”); } Introdução Linguagem C Comando if-else ◼ O comando if só executa a instrução caso a condição de teste seja verdadeira, nada fazendo se a expressão for falsa. ◼ O comando else executará uma instrução ou um conjunto de instruções se a expressão for falsa. Introdução Linguagem C Comando if-else if (condição) instrução; else instrução; #include <stdio.h> main ( ) { if (getchar ( ) == ‘p’) printf (“ você digitou p”); else printf (“ você não digitou p”); } Introdução Linguagem C Exemplo: Evitar-se divisões por Zero, usando recursos do comando if-else. include <stdio.h> main() { int a,b; printf(“Digite 2 números: “); scanf(“%d %d”,&a,&b); if (b) printf(“%f”,a/b); else printf(“Nao posso dividir por zero\n”); } Introdução Linguagem C Comando if-else aninhados if (condição1) instrução else if (condição2) instrução else if (condição3)... #include <stdio.h> main ( ) { int número; scanf (“ % d”, &número); if (número < 0) printf (“número menor que zero”); else if (número < 10) printf (“ número e < 10”); else if (número < 100) printf (“número 10 e < 100); else printf (“número 100”); } Introdução Linguagem C Como o computador decide de qual if o else pertence? EX1: if (n > 0) if (a > b){ z = a; calculafatorial(z); } else z = b; Ex1: Quando n > 0 e a < b Ex2: Quando n < 0 • else é sempre associado ao if mais interno • quando z = b será executado? Ex2: if (n > 0) { if (a > b) z = a; } else z = b; Introdução Linguagem C Exemplo 1: Programa Adulto, Jovem ou Velho. #include <stdio.h> main() { int i; printf(“Digite sua idade: “); scanf(“%d”,&i); if (i > 70) printf(“Esta Velho!”); else if (i > 21) printf(“Adulto”); else printf(“Jovem”); } Exemplo 2: Maior entre três números main() { int a,b,c; printf(“Digite o 1º Número: “); scanf(“%d”,&a); printf(“\nDigite o 2º Número: “); scanf(“%d”,&b); printf(“\nDigite o 3º Número: “); scanf(“%d”,&c); if (a > b) if (a > c) printf(“\nO Maior é %d”,a); else printf(“\nO Maior é %d”,c); else if (b > c) printf(“\nO Maior é %d”,b); else printf(“\nO Maior é %d”,c); } main() { int a,b,c,d; cls(); printf(“Digite o 1º Número: “); scanf(“%d”,&a); printf(“\nDigite o 2º Número: “); scanf(“%d”,&b); printf(“\nDigite o 3º Número: “); scanf(“%d”,&c); if (a > b) d = a; else d = b; if (c > d) printf(“\nO Maior é %d”,c); else printf(“\nO Maior é %d”,d); } Introdução Linguagem C Exemplo 3: Dados 2 números apresente-os ordenados. main() { int a,b,t; printf(“Digite o 1º Número: “); scanf(“%d”,&a); printf(“\nDigite o 2º Número: “); scanf(“%d”,&b); if (a < b) { t = a; a = b; b = t; } printf(“\nOrdenados: %d e %d “,b,a); } Introdução Linguagem C Comando ?: ◼ Forma compacta de expressar uma instrução if – else ◼ (condição) ? expressão1 : expressão2 ◼ Max = (num1 > num2) ? num1 : num2 ◼ Note: if (num1 > num2) max = num1; else max = num2; ◼ Exemplo: ABS = (num < 0) ? - num : num; Introdução Linguagem C Comando Switch ◼ Forma de se substituir o comando if – else ao se executar vários testes ◼ Diversas vezes precisamos determinar se um valor encontra-se numa lista de valores. Apesar de podermos usar uma seqüência de ifs, este recurso além de não ser elegante, por vezes confunde o entendimento do programa. Vejamos uma opção melhor: o comando switch. Comando Switch switch <variável> { case <constante 1> : <comandos>; [break;] case <constante 2> : <comandos>; [break;] case <constante 3> : <comandos>; [break;] [default : <comandos>;] } OBS: •“ variável” deve ser uma variável do tipo inteiro ou caracter; •“break” serve para terminar a seqüência de comandos em execução, por serem opcionais, se forem suprimidos permitem que o “case” a seguir seja executado, sem haver qualquer quebra na seqüência do processamento. Comando Switch - Ex: uma calculadora #include <stdio.h> main ( ) { char op; float num 1, num 2; printf (“ digite um n.o, um operador e um n.o”); scanf (“ %f %c %f”, &num1, &op, &num2); switch (op) { case ‘+’: printf (“ = %f”, num 1 + num 2); break: case ‘-’:printf (“ = %f”, num 1 - num 2); break; default: printf (“ operador inválido”); } } Introdução Linguagem C Exercício ◼ Seguindo a idéia do exercício anterior incremente a calculadora com mais funções matemáticas. ◼ Sugestão: use funções da biblioteca matemática math.h como por exemplo: ◼ sin(x) cos(x) log(x) sqrt(x) pow(x1,x2) ◼ Para compilar a biblioteca matemática : ◼ cc p1.c -o p1 -lm Introdução Linguagem C Estruturas de Repetição #include <stdio.h> main ( ) { printf (“1”); printf (“2”); : : : printf (“10”); } saída: 1 2 3 4 ... 10 Como imprimir os 1000 1os números a partir de 1? Introdução Linguagem C Estruturas de Repetição ◼ for, while, do-while ◼ repetir uma seqüência de comandos #include<stdio.h> main ( ) { int num; for (num = 1; num <= 1000; num++) printf (“ % d”, num); } Saída: 1 2 3 ... 1000 Introdução Linguagem C Comando for for (<início>;<condição>;<incremento>) <comando>; Na forma mais simples: • Inicialização: • expressão de atribuição • sempre executada uma única vez • Teste: • condição que controla a execução do laço • é sempre avaliada a cada execução • verdadeiro → continua a execução • falso → para a execução Comando for •Incremento: • define como a variável de controle será alterada • é sempre executada após a execução do corpo do laço Exemplo: imprimindo números pares #include<stdio.h> main ( ) { int número; for ( número = 2; número < 10; número += 2 ) printf (“ %d”, número); } Saída 2 4 6 8 Comando for ◼ Flexibilidade: qualquer expressão de um laço “for” pode conter várias instruções separadas por vírgula. for (x=0,y=0;x+y<100;++x,y=y+x) printf(“%d”,x+y); Esta instrução inicializaria x e y com zero, incrementando x de 1 em 1 e y receberia seu valor acrescido do de x. O resultado a cada iteração seria impresso desta forma: 0 (x=0 e y=0) 2 (x=1 e y=1) 5 (x=2 e y=3) 9 14 e assim sucessivamente. Comando for - Exemplo Exemplo 1: Contagem simples com condição no teste “for”. main() { int i,j,resposta; char feito = ‘ ‘; for (i=1;i<100 && feito != ‘N’;i++) { for (j=1;j<10;j++) { printf(“Quanto e’ %d + %d? “,i,j); scanf(“%d”,&resposta); getchar(); /* limpar o buffer do teclado */ if (resposta != i+j) printf(“Errou!\n); else printf(“Acertou!\n”); } printf(“Mais? (S/N) “); scanf(“%c”,&feito); getchar(); /* limpar o buffer do teclado */ } } Introdução Linguagem C Comando for – loop infinito ◼ A ausência de condições de inicialização, continuidade e terminação, causarão um processo contínuo e teoricamente infinito (veremos posteriormente a intrução break, que tem a capacidade de encerrar um processo assemelhado ao exemplificado). for(;;) printf(“Este loop rodará eternamente!\n”); Introdução Linguagem C Comando for – Loop Vazio ◼ A presença do ponto e vírgula finalizando o comando, força a execução do loop sem que seja executado qualquer outro comando. for(i=0;i<10;i++); Comando for – Loop Finito ◼ Ao contrário de outras linguagens que não permitem o término do loop a não ser quando a condição de finalização for satisfeita, a linguagem C permite que um loop seja interrompido antes de seu término normal (desestruturação) sem que exista qualquer tipo de inconveniente. O comando “break” causa essa interrupção. for(;;) { scanf(“%c”,&c); if (c == ‘A’) break; /*interrompe o que deveria ser um laço eterno*/ } printf(“Fim do Loop!”); Introdução Linguagem C Comando While while <condição> <comando>; Exemplo: Contagem #include <stdio.h> main() { int i=0; while (i < 10) { printf(“%d”,i); i++; } } • O loop se repete, enquanto a condição for verdadeira Comando do - while ◼ Ao contrário das estruturas “for” e “while” que testam a condição no começo do loop, “do / while” sempre a testa no final, garantido a execução ao menos uma vez da estrutura. do { <comandos>; } while <condição>; Exemplo: Término determinado pelo usuário. #include <stdio.h> main() { int num; do { scanf(“%d”,&num); } while (num < 100); } / * testa a capacidade de adivinhar uma letra * / #include <stdio.h> main ( ) { char ch; int tentativas; do { printf (“digite uma letra”); scanf(“%c”, ch); getchar ( ); tentativas = 1; while ( ch!= ‘t’) { printf (“%c é incorreto \n”, ch); tentativas++; printf (“tente novamente \n”); } printf (“%c é correto”, ch); printf (“acertou em %d vezes”, tentativas); printf (“continua? (s / n):”); scanf(“%c”,ch); getchar( ); } while (ch == ‘s’); } Introdução Linguagem C Funções / Procedimentos ◼ Dividir uma tarefa complexa em tarefas menores, permitindo esconder detalhes de implementação ◼ Evita-se a repetição de um mesmo código Tipo Nome (lista de parâmetros) { corpo } Procedimentos ◼ “Funções” que não retornam valores ◼ Tipo: void #include <stdio.h> void desenha(); void desenha( ) { int i; for (i = 0; i < = 10; i++) printf (“-”); } main ( ) { desenha ( ); printf (“ usando funções”); desenha ( ); } ___________usando funcoes___________ Funções Retornam valores #include <stdio.h> int fatorial (int); int fatorial (int n) { int i, resultado = 1; for ( i = 1; i <= n; i ++) resultado *= i; return resultado; } main ( ) { printf (“ o fatorial de 4 = %d”, fatorial(4) ); printf (“ o fatorial de 3 = %d”, fatorial(3) ); } Introdução Linguagem C Variáveis locais ◼ Variáveis declaradas dentro de uma função são denominadas locais e somente podem ser usadas dentro do próprio bloco ◼ São criadas apenas na entrada do bloco e destruídas na saída (automáticas) Variáveis Locais void desenha ( ) { int i, j; . . . } main ( ) { int a; desenha(); a = i; erro . . . } void desenha ( ) { int i, j; . . . . . . } void calcula ( ) { int i, j; . . . . . . } i, j em desenha são variáveis diferentes de i, j em calcula. Introdução Linguagem C Variáveis Globais ◼ Variável que é declarada externamente podendo ser acessada por qualquer função #include <stdio.h> main ( ) { int i; ......... ......... desenha ( ); calcula ( ); } void desenha ( ) { int j; i = 0; . . . } void calcula ( ) { int m; i = 5; . . . } Introdução Linguagem C Comando Return ◼ Causa a atribuição da expressão a função forçando o retorno imediato ao ponto de chamada da função. #include <stdio.h> main ( ) { char letra; printf (“ digite uma letra em minúsculo”); letra = minúsculo ( ); if (letra == ‘a’) printf (“ok”); } char minúsculo ( ) { char ch; scanf(“%c”, ch); if ( (ch >= ‘A’) && (ch <= ‘Z’)) return (ch + ‘a’ - ‘A’); else return (ch); } Introdução Linguagem C ◼ Note pelo exemplo anterior que a função minúsculo lê um valor internamente convertendo-o para minúsculo. Como usar esta função se já temos uma letra e desejamos convertê-la para minúsculo? Introdução Linguagem C Passando dados para função ◼ Passagem de parâmetro por valor - uma cópia do argumento é passada para a função ◼ O parâmetro se comporta como uma variável local Introdução Linguagem C Passando dados para função main ( ) { printf (“ %c”, minúsculo (‘A’) ); parâmetro real } char minúsculo (char ch) parâmetro formal { if (( ch >= ‘A’)&& (ch <= ‘Z’)) return (ch + ‘a’-, ‘A’); else return (ch); } Passando dados para função - Exemplo #include <stdio.h> main ( ) { int num, b; printf (“ entre com um número > o”); scanf (“ %d”, &num ); b = abs (num); . . . printf (“ Valor absoluto de num = %d”, abs(num) ); . . . b = abs(-3); } int abs (int x) { return ( ( x < 0 ) ? -x : x ); } Introdução Linguagem C Passando vários argumentos Ex 1: float área_retângulo (float largura, float altura) { return (largura * altura); } Ex 2: float potência (float base, int expoente) { int i; float resultado = 1; if (expoente == 0) return 1; for (i = 1; i <= expoente; i++) resultado*= base return resultado; } Usando várias funções: calcular a seguinte seqüência S(x, n) = x/1! + x2/2! + x3/3! + ... + xn/ n! #include <stdio.h> float serie (float , int ); float potencia (float , int) int fat (int); main( ) { float x; int termos; printf(“entre com o numero de termos: “); scanf(“%d”, &termos); printf(“entre com o valor de X: “); scanf(“%f”, &x); printf(“O valor de série = %f “, serie(x, termos)); } float potencia (float base, int expoente) { int i; float resultado = 1; if (expoente == 0) return 1; for (i = 1; i <= expoente; i++) resultado *= base; return resultado; } float serie (float x, int n) { int i; float resultado = 0; for ( i = 1; i <= n; i++) resultado += potência( x, i ) / fat( i ); return resultado; } int fat (int n) { int i, resultado = 1; for ( i = 1; i <= n; i ++) resultado *= i; return resultado; } Introdução Linguagem C Vetores ◼ tipo de dado usado para representar uma coleção de variáveis de um mesmo tipo ◼ estrutura de dados homogênea unidimensional Ex: Ler a nota de 3 alunos e calcular a média int nota0, nota1, nota2; printf(“entre com a 1a. nota”); scanf(“%d”, ¬a0); : : : printf(“média = %f”, (nota0 + nota1 + nota2) / 3)); Ex: Calcular a média de 300 alunos #include<stdio.h> #define N_ALUNOS 40 main( ) { int i; float notas [ N_ALUNOS ], media = 0; for ( i = 0; i < N_ALUNOS; i++ ) { printf (“entre com a nota %d”, i+1); scanf (“%f”, ¬as[ i ]); media += notas [ i ]; } printf (“ Média = %f \n”, media / N_ALUNOS); for ( i = 0; i < N_ALUNOS; i++ ) { printf (“\n Nota do aluno %d = ”, i+1); printf (“%f \n”, notas[ i ]); } } Introdução Linguagem C Vetores – Observações importantes ◼ em ‘C’ não existe declaração de vetor dinâmico ◼ o tamanho de um vetor tem que ser determinado em tempo de compilação Ex: int alunos; int notas [ alunos ]; : : : printf (“entre com o número de alunos”); scanf (“%d”, &alunos); NÂO É ACEITO !!! Introdução Linguagem C Vetores – Observações importantes Solução: declarar um vetor que suporte um número máximo de elementos Ex: int alunos; int notas [ 70 ]; : : : printf (“entre com o número de alunos”); scanf (“%d”, &alunos); Introdução Linguagem C Vetores – Observações importantes ◼ C não realiza verificação de limites em vetores ◼ nada impede o acesso além do fim do vetor ◼ faça sempre que necessário a verificação dos limites Vetores – Obs importantes #include <stdio.h> #define TAMANHO 100 main( ) { int quantidade, media = 0; float notas [ TAMANHO ]; // quantidade deve ser TAMANHO printf ( “quantas notas devo ler ?”); scanf(“%d”, &quantidade); for ( i = 0; i < quantidade; i++) { printf ( “entre com a nota %d”, i+1); scanf(“%d”, ¬as [ i ]); } : : : for ( i = 0; i < quantidade; i++) media += notas [ i ]; : : : } Introdução Linguagem C Passando um vetor para uma função #include <stdio.h> int maximum( int [] ); /* ANSI function prototype */ main( ) { int values[5], i, max; printf("Entre com 5 numeros:\n"); for( i = 0; i < 5; ++i ) scanf("%d", &values[i] ); max = maximum( values ); printf("\nValor Maximo: %d\n", max ); } Introdução Linguagem C int maximum( int values[5] ) { int max_value, i; max_value = values[0]; for( i = 0; i < 5; ++i ) if( values[i] > max_value ) max_value = values[i]; return max_value; } Saída: Entre com 5 numeros: 7 23 45 9 121 Valor Maximo: 121 Introdução Linguagem C Matrizes ◼ em ‘C’ podemos definir um vetor em que cada posição temos um outro vetor (matriz). ◼ estrutura de dados homogênea multidimensional ◼ Note: int matéria [ 4 ] [ 40 ]; temos 4 matérias, cada uma com 40 alunos Introdução Linguagem C Matrizes - Leitura int i, j, matéria [ 4 ] [ 40 ]; for ( i = 0 ; i < 4; i++ ) { printf (“entre com as notas da matéria %d”, i+1); for ( j = 0; j < 40; j++) { printf (“entre com a nota do aluno %d”, j+1); scanf (“%d”, &materia [ i ] [ j ]); } } Introdução Linguagem C Lendo Strings ◼ scanf : lê o string até que um branco seja encontrado Ex: main ( ) { char nome[40]; printf ( “Digite seu nome: “ ); scanf ( “%s”, &nome[ 0 ] ); //scanf ( “%s”, nome ); printf ( “Bom dia %c”, nome[0] ); } Saída: Digite seu nome: Jose Maria Bom dia Jose Introdução Linguagem C Lendo Strings ◼ Gets lê caracteres até encontrar ‘\n’ substitui ‘\n’ por ‘\0’ Ex: main ( ) { char nome[40]; printf ( “Digite seu nome: “ ); gets ( &nome[ 0 ] ); // ou gets(nome); printf ( “Bom dia %s”, nome ); } Saída: Digite seu nome: Jose Maria Bom dia Jose Maria Introdução Linguagem C Imprimindo Strings ◼ printf ◼ puts Ex: main ( ) { char nome[40]; printf ( “Digite seu nome: “ ); gets ( &nome[ 0 ] ); puts ( “Bom dia ” ); puts ( nome ); } Saída: Digite seu nome: Jose Maria Bom dia Jose Maria Introdução Linguagem C Ponteiros ◼ Ponteiros, como o próprio nome diz, é um tipo de variável que aponta para outra (de um tipo qualquer). Na verdade um ponteiro guarda o endereço de memória (local onde se encontra na memória) de uma variável. Introdução Linguagem C Ponteiros int teste=20; int *p; p=&teste; ◼ p irá armazenar o endereço de memória da variável teste. Ou seja, p não armazena o valor 20, mas sim o endereço de teste que, este sim, armazena o valor 20. ◼ como chegar ao valor 20 usando a variável p? int teste=20; int *p; p=&teste; printf("%d\n",*p); Introdução Linguagem C Ponteiros Outro exemplo: char algo[5] = { 5, 4, 3, 2, 1 }; char *c; c=&algo[2]; Colocamos em c o endereço do terceiro elemento de algo: c[0]=3, c[1]=2 e c[2]=1. Se tivéssemos feito c=&algo[3], então: c[0]=2 e c[1]=1. Ponteiros int vet_notas[50]; int *pont_notas; pont_notas=vet_notas; Para imprimir a primeira e a décima nota de nosso vetor, temos duas opções: print ("A primeira nota é: %d", vet_notas[0]); print ("A primeira nota é: %d", *pont_notas); print ("A décima nota é: %d", vet_notas[9]); print ("A décima nota é: %d", *(pont_notas+9)); Introdução Linguagem C Equivalência entre vetores e ponteiros vet_notas[0]==*(pont_notas); vet_notas[1]==*(pont_notas+1); vet_notas[2]==*(pont_notas+2); Introdução Linguagem C Malloc e Free ◼ Alocação dinâmica #include <stdio.h> main() { int *notas, numero, i; Printf(“Entre com o número total de alunos\n’”); scanf(“%d”, &numero); notas=(int *)malloc(numero * sizeof(int)); for (i=0; i,numero; i++) { printf(“Digite a nota do aluno %d”, i+1); scanf(“%d”, ¬as[i]); printf(“\n A nota do aluno %d é :%d: , i+1, notas[i]); } free(notas); } Introdução Linguagem C Estruturas ◼ Uma estrutura é um conjunto de variáveis dentro de um mesmo nome. ◼ Em geral, uma variável é de um tipo específico, por exemplo, temos uma variável do tipo inteira e estamos fechados a nos referenciar aquele nome que lhe foi dado sempre por um número do tipo inteiro, logicamente. ◼ Já as estruturas, dentro de um mesmo nome podemos nos referenciar a uma gama de variáveis pré-definidas. Introdução Linguagem C Estruturas struct molde_conta { char nome[50]; int telefone; float saldo ; }; Definido o molde, devemos agora declarar a variável que utilizará desse molde: struct molde_conta conta; Introdução Linguagem C Estruturas struct molde_conta { char nome[50]; int telefone; float saldo; } conta1, conta2; equivalente a: struct molde_conta conta1, conta2; Introdução Linguagem C Vetores de Estruturas ◼ struct molde_conta conta[100]; ◼ conta[1].telefone=2212324; ◼ conta[1].nome=“joao carlos”; ◼ conta[1].saldo=1245.89; ◼ conta[5].telefone=2212888; ◼ conta[5].nome=“Maria dos Santos”; ◼ conta[5].saldo=6908.79;
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