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Introdução Redes de Computadores Nota: a maioria dos slides dessa apresentação são traduzidos ou adaptados dos slides disponibilizados gratuitamente pelos autores do livro KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Computer Networking: A Top-Down Approach. 7ª Edição. Pearson, 2016. Todo o material pertencente aos seus respectivos autores está protegido por direito autoral. https://amzn.to/2GL63HZ Introduction 1-2 Chapter 1 Introduction Computer Networking: A Top Down Approach A note on the use of these Powerpoint slides: We’re making these slides freely available to all (faculty, students, readers). They’re in PowerPoint form so you see the animations; and can add, modify, and delete slides (including this one) and slide content to suit your needs. They obviously represent a lot of work on our part. In return for use, we only ask the following: ▪ If you use these slides (e.g., in a class) that you mention their source (after all, we’d like people to use our book!) ▪ If you post any slides on a www site, that you note that they are adapted from (or perhaps identical to) our slides, and note our copyright of this material. Thanks and enjoy! JFK/KWR All material copyright 1996-2016 J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved 7th edition Jim Kurose, Keith Ross Pearson/Addison Wesley April 2016 Introduction Capítulo 1: introdução Objetivos: ❖ mostrar a “atmosfera” e a terminologia ❖ mais detalhes mais adiante no curso ❖ método: ▪ usar Internet como exemplo Visão Geral: ❖ o que é a Internet? ❖ o que é um protocolo? ❖ borda da rede; hospedeiros, rede de acesso, meio físico ❖ núcleo da rede: comutação de circuitos e de pacotes, estrutura da Internet ❖ desempenho: perda, atraso, vazão ❖ segurança ❖ camadas de protocolos, modelos de serviços ❖ história 1-3 Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda, vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-4 Introduction O que é a Internet: visão básica ❖bilhões de dispositivos de computação conectados: ▪ hospedeiros = sistemas finais ▪ executando aplicações de rede ❖enlaces de comunicação ▪ fibra, cobre, rádio, satélite ▪ taxa de transmissão: largura de banda ❖Comutadores de pacote: encaminham pacotes (pedaços de dados) ▪ Roteadores (routers) e comutadores (switches) enlaces com fio enlaces sem fio roteador smartphone PC servidor laptop sem fio 1-5 rede móvel ISP global ISP regional rede doméstica rede institucional Introduction Utensílios “legais” com acesso a Internet Porta Retratos Digital IP http://www.ceiva.com/ Torradeira Web com previsão do tempo Internet phones Geladeira com Internet Slingbox: assista e controle TV a cabo remotamente 1-6 Tweet-a-watt: monitora o uso de energia colchões com sensores Introduction ❖ Internet: “rede de redes” ▪ ISPs interconectados ❖ protocolos controlam o envio e recebimento de mensagens ▪ Ex.: TCP, IP, HTTP, Skype, IEEE 802.11 ❖ Padrões de Internet ▪ RFC: Request for comments ▪ IETF: Internet Engineering Task Force O que é a Internet: visão dos elementos básicos 1-7 rede móvel ISP global ISP regional rede doméstica rede institucional O que é a Internet: uma visão de serviços ❖ Infraestrutura que fornece serviços para aplicações: ▪ Web, VoIP, email, jogos, e- commerce, compartilhamento de arquivos, redes sociais, … ❖ Fornece interface de programação para aplicativos: ▪ Ganchos para programas que queiram enviar ou receber dados se “conectem” a Internet ▪ Fornecem opções de serviço análogas ao serviço postal Introduction 1-8 rede móvel ISP global ISP regional rede doméstica rede institucional Introduction O que é um protocolo? Protocolos humanos: ❖ “Que horas são?” ❖ “Tenho uma pergunta” ❖ Apresentações de pessoas … mensagens específicas enviadas … ações específicas tomadas quando uma mensagem é recebida, ou outros eventos Protocolos de rede: ❖ Máquinas em vez de humanos ❖ Toda atividade de comunicação na Internet é definida por protocolos protocolos definem formato, ordem de mensagens enviadas e recebidas entre entidades de rede, e ações tomadas em transmissão e recebimento de mensagens 1-9 Introduction Um protocolo humano e um protocolo de computadores: Q: outros protocolos humanos? Oi Oi Que horas são? 2:00 Resposta de conexão TCP Get http://www.awl.com/kurose-ross <arquivo> tempo Solicitação de conexão TCP O que é um protocolo? 1-10 Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda, vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-11 Introduction Uma visão mais próxima da estrutura da rede: ❖ Borda da rede: ▪ Hospedeiros: clientes e servidores ▪ Servidores frequentemente em data centers ❖ Redes de acesso, meios físicos: enlaces de comunicação com e sem fio ❖ Núcleo da rede: ▪Roteadores interconectados ▪Rede das redes 1-12 rede móvel ISP global ISP regional rede doméstica rede institucional Introduction Acesso a redes e meio físico Q: Como conectar sistemas finais ao roteador da borda? ❖ redes de acesso residencial ❖ redes de acesso institucional (escolas, empresas) ❖ redes de acesso móvel Tenha em mente: ❖ largura de banda (bits por segundo) da rede de acesso? ❖ compartilhado ou dedicado? 1-13 rede de telefone Internet modem discado doméstico modem do ISP (p. e., AOL) PC doméstico escritório central ❖ usa infraestrutura de telefonia existente ❖ casa conectada ao escritório central ❖ até 56 kbps de acesso direto ao roteador (geralmente menos) ❖ não pode navegar e telefonar ao mesmo tempo: não está “sempre ligado” Acesso a rede: Modem discado Introduction 2-15 Placa de Fax Modem U.S. Robotics ISA - 33,6 Kbps Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-862105012-placa-fax-modem-us- robotic-isa-336-kbps-usado-_JM Fax Modem Externo U.S. Robotics 33,6 Kbps – Conexão Serial Fonte: https://www.amazon.com/Robotics-Sportster-33-6K-External-000839- 09/dp/B00004Z7Y4 Fax Modem Externo 3Com OfficeConnect 56K Business Modem Conexão USB Fonte: arquivo pessoal https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-862105012-placa-fax-modem-us-robotic-isa-336-kbps-usado-_JM https://www.amazon.com/Robotics-Sportster-33-6K-External-000839-09/dp/B00004Z7Y4 ISP Introduction Acesso a rede: Digital Subscriber Line (DSL) Central telefônica Rede telefônica DSLAM voz, dados transmitidos em diferentes freqüências sobre linha dedicada até a central telefônica ❖ Usa a linha telefônica existente até a DSLAM na central telefônica ▪ Dados sobre a linha telefônica DSL vão para a Internet ▪ Voz sobre a linha DSL vão para a rede telefônica ❖ < 3,5 Mbps de taxa de transmissão upstream (tipicamente < 1 Mbps) ❖ < 24 Mbps de taxa de transmissão downstream (tipicamente < 10 Mbps) modem DSL splitter Multiplexador de acesso DSL 1-16 Linha telefônica existente: Telefone 0-4 KHz; dados upstream 26-138 KHz; dados downstream 138-2200 KHz Introduction 1-17 Splitter ADSL Fonte: arquivo pessoal Modem ADSL2+ TP-Link TD-W8960N (inclui funções de roteador e WiFi) Fonte: arquivo pessoal Modem ADSL D-Link DSL-500G Fonte: arquivo pessoalModem ADSL2+ Datacom DM2270 (inclui funções de roteador e WiFi) Fonte: arquivo pessoal ISP Introduction dados, TV transmitidos em frequências diferentes sobre cabo compartilhado da rede de distribuição cable modem splitter … cable headend CMTS cable modem termination system ❖ HFC: hybrid fiber coax ▪ Assimétrico: até 42,8 Mbps de taxa de transmissãodownstream, 30,7 Mbps de taxa de transmissão upstream (DOCSIS 2.0) ▪ DOCSIS 3.0 (2006) permite 1 Gbps de downstream e 200 Mbps de upstream ▪ DOCSIS 4.0 (2017) introduz suporte à simetria e até 10 Gbps ❖ rede de cabos e fibra conecta casas ao roteador do ISP ▪ casas compartilham o acesso a rede até o final do cabo de difusão (cable headend) ▪ diferente do DSL, que tem acesso dedicado até a central Acesso a rede: rede de TV a cabo 1-18 Introduction Acesso a rede: rede de TV a cabo cable modem splitter … cable headend Canais V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O D A T A D A T A C O N T R O L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Multiplexação por divisão de frequência: diferentes canais transmitidos em diferentes faixas de frequência 1-19 Alocação de frequências em um sistema típico de TV a cabo 20 Figura extraída do livro «Computer Networks» de Andrew S. Tanenbaum, 4ed, Prentice Hall Professional, 2003 Padrão DOCSIS 4.0 (2017) usa 0~1,2 GHz em ambas as direções permitindo até 10 Gbps de downstream e upstream Introduction 1-21 Cable Modem Thomson (inclui gateway de VoIP) Fonte: arquivo pessoal Acesso à rede via Rádio ❖ Utiliza os protocolos da família IEEE 802.11 (WiFi), porém com antenas externas ▪ Frequências de 2,4 GHz e 5 GHz ▪ Clientes com antenas direcionais ▪ Só funciona com linha de visada direta (sem obstáculos) ❖ Uso se tornou bastante comum em cidades do interior do Brasil, pelo baixo custo de implantação ▪ Downstream e upstream: tipicamente < 5 Mbps ▪ Vem sendo substituído por FTTH e FTTx Introduction 1-22 Introduction 2-23 Rádio WiFi Externo USB, com pigtail para conexão de antena externa Fonte: arquivo pessoal Rádio WiFi acoplado diretamente na Antena Externa e Cabo Ethernet PoE (Power Over Ethernet) Fonte: arquivo pessoal FTTH (Fiber To The Home) ❖ Tecnologia que leva a fibra óptica até a casa do cliente ▪ Arquiteturas competindo: • AON (Active Optical Networks) • PON (Passive Optical Networks) ❖ PON ▪ Cada casa tem um ONT (Optical Network Terminator), conectado por uma fibra dedicada em um splitter na vizinhança. ▪ Splitter combina o sinal de várias casas (<100) em uma única fibra que vai até o OLT (Optical Line Terminator) no provedor Introduction 1-24 FTTH (Fiber To The Home) ❖ Vem sendo adotado por grandes e pequenos provedores ▪ Substituindo rádio e ADSL, suprindo a demanda por mais largura de banda que tais tecnologias não conseguem atender ▪ Downstream e upstream tipicamente < 1 Gbps • GPON (Gigabit PON) permite até 2,5Gbps ▪ Pode integrar TV (IPTV) e telefone (VoIP) ▪ Alternativamente leva-se a fibra até próximo da casa do usuário (até um armário próximo, até o prédio, etc.), usando cobre na parte final • Chamados genericamente de FTTx Introduction 1-25 Introduction 2-26 ONT GPON Askey RTF3505VW-N1 (inclui funcionalidades de roteador, ponto de acesso WiFi e VoIP) Fonte: arquivo pessoal Introduction Acesso a rede: rede residencial de/para fim do cabo de difusão ou central Modem DSL, cable, etc. roteador, firewall, NAT Ethernet cabeada (1 Gbps) ponto de acesso sem fio (54 Mbps) dispositivos sem fio normalmente combinados em um único aparelho 1-27 Introduction 1-28 Roteador ASUS RT-AC86U com Gigabit Ethernet e Wireless-AC2900 Dual Band Fonte: arquivo pessoal Introduction Acesso à rede em empresas (Ethernet) ❖ Tipicamente usado em empresas, universidades, etc. ❖ Taxas de transmissão de 10 Mbps, 100Mbps, 1Gbps, 10Gbps ❖ Hoje, sistemas finais tipicamente se conectam a comutadores Ethernet Comutador Ethernet (switch) servidores institucionais web e e-mail roteador institucional link institucional ao ISP (Internet) 1-29 Introduction Redes de acesso sem fio ❖ Rede de acesso sem fio compartilhado conectando sistemas finais ao roteador ▪ Através de estação base, também chamada “ponto de acesso” LANs sem fio: ▪ Dentro de prédios (~30 metros) ▪ IEEE 802.11 (WiFi) ▪ 802.11b: 11 Mbps ▪ 802.11a/g: 54 Mbps ▪ 802.11n: até 600 Mbps ▪ 802.11ac: até 6,8 Gbps ▪ 802.11ax: até 9,6 Gbps Acesso sem fio de longa distância ▪ Fornecido por operadoras de telefonia celular (~10 km) ▪ Entre 1 e 10 Mbps ▪ 3G, 4G: LTE ▪ 5G à caminho para Internet para Internet 1-30 Hospedeiros: enviam pacotes de dados Função de envio do hospedeiro: ❖ Pega mensagem da aplicação ❖ Quebra em pequenos pedaços, chamados pacotes, de tamanho L bits ❖ Transmite pacotes em redes de acesso com taxa de transmissão R ▪ Taxa de transmissão do enlace, também chamada largura de banda do enlace R: taxa de transmissão do enlacehospedeiro 12 dois pacotes, L bits em cada Atraso de transmissão de pacote Tempo necessário para transmitir pacote de L-bit pelo enlace L (bits) R (bits/seg) = = 1-31 Introduction Meios físicos ❖ bit: propaga entre pares de transmissor/receptor ❖ enlace físico: fica entre transmissor e receptor ❖ meio guiado: ▪ sinais se propagam em meio sólido: cobre, fibra, coaxial ❖ meio não guiado: ▪ sinais se propagam livremente, p. e., rádio Par Trançado (TP) ❖ dois fios de cobre isolados ▪ Categoria 3: fios de telefone tradicionais, Ethernet a 10 Mbps ▪ Categoria 5: Ethernet a 100 Mbps e 1Gbps ▪ Categoria 6: 10Gbps 1-32 Par Trançado ❖ Existem basicamente dois tipos: sem blindagem (UTP – Unshielded Twisted Pair) e com blindagem (STP – Shielded Twisted Pair) ❖ Esse tipo de cabo utiliza o conector chamado RJ-45 ❖ Técnica de cancelamento: cada par transmite o mesmo sinal nos dois fios, porém com polaridade invertida. Foto CAT5e vs. CAT6 extraída de : https://www.blackbox.com.br/pt- br/page/43870/Recursos/Suporte-Tecnico/black-box-explica/Copper-Cable/Categorias-5e-e-6 https://www.blackbox.com.br/pt-br/page/43870/Recursos/Suporte-Tecnico/black-box-explica/Copper-Cable/Categorias-5e-e-6 Introduction Meio físico: cabo coaxial, fibra ótica cabo coaxial: ❖ dois condutores de cobre concêntricos ❖ bidirecional ❖ banda base: ▪ único canal no cabo ▪ Ethernet legado ❖ banda larga: ▪ múltiplos canais no cabo ▪ HFC cabo de fibra ótica: ❖ fibra de vidro conduzindo pulsos de luz; cada pulso um bit ❖ operação em alta velocidade: ▪ transmissão ponto a ponto de alta velocidade (Ex.: taxa de transmissão de dezenas a centenas de Gbps) ❖ baixa taxa de erro: ▪ repetidores bastante espaçados ▪ imune a ruído eletromagnético 1-34 Introduction Meio físico: rádio ❖ sinal transportado no espectro eletromagnético ❖ nenhum “fio” físico ❖ bidirecional ❖ efeitos no ambiente de propagação : ▪ reflexão ▪ obstrução por objetos ▪ interferência tipos de enlaces de rádio: ❖ microondas terrestre ▪ ex.: canais de até 45Mbps ❖ LAN (ex.: WiFi) ▪ 54 Mbps ❖ área ampla (WAN) (ex.: celular) ▪ Celular 4G: ~10 Mbps ❖ satélite ▪ canais de Kbps a 45Mbps (ou múltiplos canais menores) ▪ 270 ms de atraso fim a fim ▪ geoestacionário versus baixa altitude (próximo slide) 1-35 Comunicação por Satélite ❖ Satélite Geoestacionário ▪ Ficam permanentemente sobre o mesmo lugar da Terra ▪ Ficam em órbita a 36.000 Km acima da superfície terrestre ▪ Atraso de propagação de aproximadamente 270ms • Ruim para aplicações que exigem baixa latência (VoIP, jogos online, etc.) ❖ Satélite de Baixa Altitude ▪ Giram ao redor da Terra (como a Lua) ▪ São necessários muitos deles para prover cobertura contínua em uma determinada área Comunicação por Satélite 37 Satélites de comunicações e algumas de suas propriedades, inclusive altitude acima da Terra, tempo de atraso de ida e volta, e número de satélites necessário para cobertura global Figura extraída do livro Computer Networks de Andrew S. Tanenbaum, 4ed, Prentice Hall Professional, 2003. Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda,vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-38 Introduction ❖ malha de roteadores interconectados ❖ comutação de pacotes: hospedeiros quebram as mensagens da camada de aplicação em pacotes ▪ encaminham pacotes de um roteador ao próximo, através de enlaces no caminho da origem ao destino ▪ cada pacote é transmitido na capacidade total do enlace O núcleo da rede 1-39 Introduction Comutação de pacotes: armazenar e encaminhar ❖ leva L/R segundos para transmitir (push out) pacotes de L-bit em um enlace a R bps ❖ armazenar e encaminhar: o pacote inteiro precisa chegar ao roteador antes que possa ser transmitido no próximo enlace exemplo numérico de um salto: ▪ L = 7,5 Mbits ▪ R = 1,5 Mbps ▪ atraso de transmissão de um salto = 5 segundos mais sobre atraso logo mais… 1-40 origem R bps destino 123 L bits por pacote R bps ❖ atraso fim a fim = 2L/R (assumindo atraso de propagação zero) Introduction Comutação de Pacotes: atraso de fila, perdas 1-41 enfileiramento e perda: ❖ Se a taxa de chegada (em bits) para o enlace exceder a taxa de transmissão do enlace por um período de tempo: ▪ pacotes serão enfileirados, esperando para serem transmitidos no enlace ▪ pacotes podem ser derrubados (perdidos) se a memória (buffer) encher A B CR = 100 Mb/s R = 1,5 Mb/s D Efila de pacotes esperando pelo enlace de saída Network Layer 4-42 Duas funções chave do núcleo da rede encaminhamento: move pacotes da entrada do roteador para a saída apropriada roteamento: determina rota de origem-destino tomada por pacotes ▪ algoritmos de roteamento algoritmo de roteamento tabela local de encaminhamento valor de cabeçalho enlace de saída 0100 0101 0111 1001 3 2 2 1 1 23 endereço destino no cabeçalho do pacote que está chegando Introduction Núcleo alternativo: comutação de circuitos recursos fim a fim alocados e reservados para a “chamada” entre a origem e o destino: ❖ No diagrama, cada enlace tem quatro circuitos. ▪ chamada pega 2º circuito no enlace do topo e o 1º circuito no enlace da direita. ❖ recursos dedicados: sem compartilhamento ▪ desempenho tipo circuito (garantido) 1-43 ❖ segmento de circuito ocioso se não for usado pela chamada (sem compartilhamento) ❖ Comumente usado em redes de telefonia tradicionais Introduction Comutação de Circuitos: FDM versus TDM FDM frequência tempo TDM frequência tempo 4 usuários Exemplo: 1-44 Introduction Comutação de pacotes versus comutação de circuitos exemplo: ▪ Enlace de 1 Mb/s ▪ cada usuário: • 100 kb/s quando “ativo” • ativo 10% do tempo ❖comutação de circuitos: ▪ 10 usuários ❖comutação de pacotes: ▪ com 35 usuários, probabilidade > 10 ativos ao mesmo tempo menor que .0004 * Comutação de pacotes permite que mais usuários usem a rede! 1-45* Veja os exercícios online interativos para mais exemplos N usuários enlace de 1 Mbps Introduction ❖ ótima para dados em rajada ▪ compartilhamento de recursos ▪ mais simples, sem configuração para chamada ❖ possibilidade de congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes ▪ protocolos necessários para transferência de dados confiável, controle de congestionamento ❖ Q: Como oferecer comportamento tipo circuito? ▪ garantias de largura de banda necessárias para aplicações de áudio/vídeo ▪ Ainda é um problema não resolvido (capítulo 7) A comutação de pacote é a “grande vencedora”? Q: analogias humanas de recursos reservados (comutação de circuitos) versus alocação sob demanda (comutação de pacotes)? Comutação de pacotes versus comutação de circuitos 1-46 Estrutura da Internet: rede de redes ❖ Sistemas finais se conectam a Internet via provedores de acesso (access ISPs - Internet Service Providers) ▪ Existem provedores de acesso (access ISPs) residenciais, empresariais e de universidades ❖ Os provedores de acesso, por sua vez, precisam estar interconectados ❖ Para que quaisquer dois hospedeiros possam enviar pacotes entre si ❖ A rede de redes resultante é muito complexa ❖ A evolução foi guiada pela economia e políticas nacionais ❖ Vamos utilizar uma abordagem passo a passo para descrever a estrutura atual da Internet Estrutura da Internet: rede de redes Questão: dados milhões de provedores de acesso (ISPs), como conectá-los? rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso Estrutura da Internet: rede de redes Opção: conectar cada provedor de acesso a cada outro provedor de acesso? rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso access net rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso conectar cada provedor de acesso a todos os outros diretamente não escala: O(N2) conexões. Estrutura da Internet: rede de redes Opção: conectar cada provedor de acesso um provedor de trânsito global? Os provedores cliente e fornecedor tem acordos econômicos. rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso Introduction 1-50 ISP global Estrutura da Internet: rede de redes Mas se um provedor global é um negócio viável, haverão competidores …. ISP C ISP B ISP A rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso rede de acesso ISP C ISP B ISP A Estrutura da Internet: rede de redes rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso Introduction 1-52 rede de acesso Mas se um provedor global é um negócio viável, haverão competidores …. que devem estar interconectados IXP peering link (parceria) Internet exchange point (ponto de troca de tráfego) IXP Estrutura da Internet: rede de redes … e redes regionais podem surgir para conectar redes de acesso aos provedores globais ISP C ISP B ISP A rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso rede de acesso IXP IXPrede de acesso rede de acesso rede de acesso rede regional Estrutura da Internet: rede de redes … e redes de provedores de conteúdo (ex.: Google, Microsoft, Akamai ) podem ter suas próprias redes, para trazer serviços e conteúdo mais perto dos usuários finais ISP C ISP B ISP A rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acesso rede de acessorede de acesso rede de acesso rede de acesso IXP IXPrede de acesso rede de acesso rede de acesso rede regional Rede de provedor de conteúdo Introduction Estrutura da Internet: rede de redes ❖ no centro: pequeno # de grandes redes bem conectadas ▪ provedores comerciais de “nível-1” (ex.: Level 3, Sprint, AT&T, NTT), cobertura nacional e internacional ▪ redes de provedores de conteúdo (ex.: Google): rede privada que conecta seus data centers frequentemente ignorando provedores nível 1 e regionais 1-55 ISP de acesso ISP de acesso ISP de acesso ISP de acesso ISP de acesso ISP de acesso ISP de acesso ISP de acesso ISP Regional ISP Regional IXP IXP ISP Nível 1 ISP Nível 1 Google IXP IntroductionProvedor Nível 1: ex.: Sprint … de/para clientes parceria de/para backbone … ……… POP: ponto de presença 1-56 IX.br Introduction 1-57 Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda, vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-58 Introduction Como perdas e atrasos ocorrem? pacotes enfileiram nos buffers de roteadores ❖ taxa de chegada de pacotes no enlace de entrada (temporariamente) excede a capacidade do enlace de saída ❖ fila de pacotes, esperando a vez 1-59 A B pacote sendo transmitido(atraso) pacotes enfileirando (atraso) Buffers livres (disponíveis): os pacotes são descartados (perda) se não há buffers livres Introduction Quatro fontes de atraso de pacotes dproc: processamento nodal ▪ checagem de erros de bit ▪ determinar enlace de saída ▪ tipicamente microssegundos dqueue: enfileiramento ▪ tempo esperando por transmissão no enlace de saída ▪ depende do nível de congestionamento do roteador ▪ microssegundos a milissegundos 1-60 propagação processamento nodal enfileiramento dnodal = dproc + dqueue + dtrans + dprop A B transmissão Introduction dtrans: atraso de transmissão: ▪ L: tamanho de pacotes (bits) ▪ R: largura de banda do enlace (bps) ▪ microssegundos a milissegundos ▪ dtrans = L/R dprop: atraso de propagação: ▪ d: comprimento do enlace físico ▪ s: velocidade de propagação no meio (~2x108 m/seg) ▪ milissegundos (redes de longa distância) ▪ dprop = d/sdtrans e dprop muito diferentes Quatro fontes de atraso de pacotes 1-61 * veja o applet Java para uma animação interativa sobre atraso de transmissão versus atraso de propagação - link propagação processamento nodal enfileiramento dnodal = dproc + dqueue + dtrans + dprop A B transmissão https://media.pearsoncmg.com/aw/aw_kurose_network_2/applets/transmission/delay.html Introduction Analogia da Caravana ❖ carros se “propagam” a 100 km/h ❖ cabines de pedágio levam 12s para atender carro (tempo de transmissão) ❖ carro~bit; caravana~pacote ❖ Q: Quanto tempo até que a caravana esteja alinhada antes da segunda cabine? ▪ tempo para “empurrar” a caravana toda através da cabine de pedágio para a auto estrada = 12*10 = 120 segundos ▪ tempo para que o último carro se propague da 1ª para a 2ª cabine: 100km/(100km/h)= 1 h ▪ R: 62 minutos cabinecabine caravana de dez carros 100 km 100 km 1-62 Introduction Analogia da Caravana (mais) ❖ suponha que agora os carros se “propaguem” a 1000 km/h ❖ e suponha que a cabine agora leva um minuto para atender um carro ❖ Q: Os carros chegarão na segunda cabine antes que todos os carros sejam atendidos na primeira cabine? ▪ R: Sim! após 7 minutos, o primeiro carro chega na segunda cabine; três carros ainda estão na primeira cabine. cabinecabine caravana de dez carros 100 km 100 km 1-63 Introduction ❖ R: largura de banda do enlace (bps) ❖ L: tamanho do pacote (bits) ❖ a: taxa média de chegada de pacotes Intensidade de tráfego = La/R ❖ La/R ~ 0: média de atraso de enfileiramento baixa ❖ La/R -> 1: média de atraso de enfileiramento alta ❖ La/R > 1: mais “trabalho” chegando do que pode ser atendido, média de atraso infinito! M é d ia d e a tr a s o d e e n fi le ir a m e n to La/R ~ 0 Atraso de enfileiramento (revisitado) La/R -> 1 1-64 * Confira a applet Java applet para ver uma animação interativa de filas e perdas - link https://media.pearsoncmg.com/aw/aw_kurose_network_2/applets/queuing/queuing.html Introduction 3 sondas 3 sondas 3 sondas 1-65 Atrasos e rotas “reais” da Internet ❖ como são os atrasos e perdas “reais” da Internet? ❖ programa traceroute : fornece medidas de atraso da origem até todos os roteadores no caminho fim a fim até o destino. Para todo i: ▪ envia três pacotes que irão atingir cada roteador i no caminho até o destino. ▪ roteador i retornará pacotes para o remetente. ▪ remetente mede o intervalo entre a transmissão e a resposta. Introduction Atrasos e rotas “reais” da Internet 1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr 3 medidas de atraso de gaia.cs.umass.edu para cs-gw.cs.umass.edu * significa sem resposta (sonda perdida, roteador não respondeu) enlace trans-oceânico 1-66 * Faça alguns traceroutes a partir de países exóticos em www.traceroute.org Introduction 1-67 Introduction 1-68 Introduction 1-69 Introduction 1-70 Introduction 1-71 Introduction Perda de pacote ❖ fila (ou buffer) antes do enlace tem capacidade finita ❖ pacote chegando à fila cheia descartado (ou perdido) ❖ pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pela origem ou não ser retransmitido 1-72* Confira a applet Java applet para ver uma animação interativa de filas e perdas - link A B pacote sendo transmitido pacote chegando no buffer cheio é perdido buffer (área de espera) https://media.pearsoncmg.com/aw/aw_kurose_network_2/applets/queuing/queuing.html Introduction Vazão ❖ vazão: taxa (bits/unidade de tempo) na qual os bits são transmitidos entre emissor/receptor ▪ instantânea: taxa em um dado instante no tempo ▪ média: taxa em um período de tempo maior server, with file of F bits to send to client link capacity Rs bits/sec link capacity Rc bits/sec servidor envia bits (fluído) no cano cano que pode levar fluído na taxa Rs bits/seg Cano que pode levar Fluído na taxa Rc bits/seg 1-73 Introduction Vazão (mais) ❖ Rs < Rc Qual é a vazão fim a fim média? Rs bits/sec Rc bits/sec ❖ Rs > Rc Qual é a vazão fim a fim média? enlace em caminho fim a fim que restringe a vazão fim a fim enlace de gargalo Rs bits/sec Rc bits/sec 1-74 Introduction Vazão: Cenário da Internet 10 conexões compartilham (de maneira justa) enlace de gargalo do backbone a R bits/seg Rs Rs Rs Rc Rc Rc R ❖ vazão fim a fim por conexão: min(Rc,Rs,R/10) ❖ na prática: Rc ou Rs é frequentemente o gargalo 1-75 Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda, vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-76 Introduction “Camadas” de procolos Rede são complexas com muitos “pedaços”: ▪ hospedeiros ▪ roteadores ▪ enlaces de vários meios ▪ aplicações ▪ protocolos ▪ hardware, software Questão: existe alguma esperança de organizar a estrutura de rede? …. ou pelo menos nossa discussão sobre redes? 1-77 Introduction Organização de viagem aérea ❖ uma série de passos passagem (comprar) bagagem(despachar) portões (embarcar) pista (decolagem) aeronave em rota passagem (reclamar) bagagem (retirar) portões (desembarque) pista (pouso) aeronave em rota aeronave em rota 1-78 Introduction Dispondo em camadas as funcionalidades da viagem camada: cada camada implementa um serviço ▪ por meio de suas próprias ações da camada interna ▪ contando com serviços fornecidos pela camada abaixo 1-79 passagem (comprar) bagagem (verificar) portões (embarcar) pista (decolar) rota da aeronave aeroporto de partida aeroporto de chegada centros de controle de tráfego aéreo intermediários rota da aeronave rota da aeronave passagem (reclamar) bagagem (retirar) portões (desembarcar) pista (pousar) rota da aeronave passagem bagagem portão decolagem/pouso rota da aeronave Introduction Por que usar camadas? lidando com sistemas complexos: ❖ estrutura explícita permite identificação e relação entre partes complexas do sistema ▪ modelo de referência em camadas para discussão ❖ modularização facilita a manutenção e atualização do sistema ▪ mudança na implementação de um serviço da camada é transparente para o restante do sistema ▪ ex.: mudança no procedimento de embarque não afeta o restante do sistema ❖ uso de camadas considerado prejudicial? ▪ duplicação de serviços, informações necessárias disponíveis apenas em outra camada 1-80 Introduction Pilha de protocolos da Internet ❖ aplicação: suporte a aplicações de rede ▪ FTP, SMTP, HTTP ❖ transporte: transferência de dados processo a processo ▪ TCP, UDP ❖ rede: roteamento de datagramas de origem a destino ▪ IP, protocolos de roteamento ❖ enlace: transferência de dados entre elementos de rede vizinhos ▪ Ethernet, 802.11 (WiFi), PPP ❖ física: bits “no fio” aplicação transporte rede enlace física 1-81 Introduction Modelo de referência ISO/OSI ❖ apresentação: permite às aplicações interpretarem o significado dos dados, ex.: criptografia, compressão, convenções específicas de máquina ❖ sessão: sincronização, verificação, recuperação de troca de dados ❖ Na pilha de Internet “faltam” estas camadas! ▪ estes serviços, se necessários, precisam ser implementados pela aplicação ▪ necessários? aplicação apresentação sessão transporte rede enlace física 1-82 Introduction origem aplicação transporte rede enlace físca HtHn M segmento Ht datagrama destino aplicação transporte rede enlace física HtHnHl M HtHn M Ht M M rede enlace física enlace física HtHnHl M HtHn M HtHn M HtHnHl M roteador comutador Encapsulamento mensagem M Ht M Hn quadro 1-83 Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda, vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-84 Introduction Segurança de Rede ❖ Campo de segurança de redes: ▪ como maus sujeitos podem atacar redes de computadores ▪ como podemos defender redes contra ataques ▪ como projetar arquiteturas que sejam imunes a ataques ❖ Internet não foi projetada originalmente com (muita) segurança em mente ▪ visão original: “um grupo de usuários mutualmente confiáveis conectados a uma rede transparente” ☺ ▪ projetistas de protocolos de Internet brincam de “pega pega” ▪ considerações de segurança em todas as camadas! 1-85 Introduction Maus sujeitos: colocam malware em hospedeiros via Internet ❖ malware pode chegar ao hospedeiro por: ▪ virus: infecção auto-replicante por receber/executar um objeto (ex.: anexo de e-mail) ▪ worm: infecção auto-replicante por passivamente receber um objeto que se executa por si próprio ❖ spyware malware pode gravar teclas pressionadas, web sites visitados, e enviar informações para um site de coleta ❖ hospedeiro infectado pode ser colocado em uma botnet, usada para spam e ataques DDoS 1-86 Introduction alvo Denial of Service (DoS): atacantes deixam os recursos (servidor, banda) indisponíveis para tráfego legítimo sobrecarregando os recursos com tráfego falso 1. selecionar alvo 2. invadir hospedeiros em torno da rede (veja botnet) 3. enviar pacotes para o alvo a partir de hospedeiros comprometidos Maus sujeitos: atacam servidores, infraestrutura de rede 1-87 Introduction Maus sujeitos podem farejar pacotes “farejamento” (sniffing) de pacotes: ▪ meios de difusão (ethernet compartilhada, redes sem fio) ▪ interfaces de rede promíscuas leem/gravam todos os pacotes (ex.: incluindo senhas!) passando por elas A B C org:B dest:A carga útil ❖ software wireshark usado nos laboratórios do final do capítulo é um farejador de pacotes (grátis) 1-88 Introduction Maus sujeitos podem falsificar endereços IP spoofing: enviar pacote com endereço de origem falso A B C org:B dest:A carga útil 1-89 … muito mais sobre segurança no Capítulo 8 Introduction Capítulo 1: roteiro 1.1 O que é a Internet? 1.2 Borda da rede ▪ Sistemas finais, redes de acesso, enlaces 1.3 Núcleo da Rede ▪ Comutação de pacotes, comutação de circuitos, estrutura de rede 1.4 Atraso, perda, vazão em redes 1.5 Camadas de protocolos, modelos de serviços 1.6 Redes sob ataque: segurança 1.7 História 1-90 Introduction História da Internet ❖ 1961: Kleinrock - teoria do enfileiramento mostra eficácia da comutação de pacotes ❖ 1964: Baran - comutação de pacotes em redes militares ❖ 1967: ARPAnet concebida pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) ❖ 1969: primeiro nó ARPAnet operacional ❖ 1972: ▪ Demonstração pública da ARPAnet ▪ NCP (Network Control Protocol) – primeiro protocolo hospedeiro-hospedeiro ▪ Primeiro programa de e-mail ▪ ARPAnet tem 15 nós 1961-1972: Primeiros princípios da comutação de pacotes 1-91 Introduction ❖ 1970: rede por satélite ALOHAnet no Hawaii ❖ 1974: Cerf e Kahn - arquitetura para interconexão de redes ❖ 1976: Ethernet na Xerox PARC ❖ Final dos 70’s: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA ❖ Final dos 70’s: comutação de pacotes de tamanho fixo (precursor da ATM) ❖ 1979: ARPAnet tem 200 nós Princípios de interconexão de redes de Cerf e Kahn: ▪ minimalismo, autonomia – sem mudanças internas exigidas para interconexão de redes ▪ modelo de serviço pelo melhor esforço ▪ roteadores sem estado ▪ controle descentralizado define arquitetura da Internet de hoje 1972-1980: Comunicação entre redes, redes novas e proprietárias História da Internet 1-92 Introduction ❖ 1983: implantação do TCP/IP ❖ 1982: protocolo de e-mail SMTP definido ❖ 1983: DNS definido para tradução entre nome- endereço IP ❖ 1985: protocolo FTP definido ❖ 1988: controle de congestionamento TCP ❖ novas redes nacionais: CSNET, BITNET, NSFNET, Minitel ❖ 100.000 hospedeiros conectados à confederação de redes 1980-1990: novos protocolos, uma ploliferação de redes História da Internet 1-93 Introduction ❖ início dos 1990’s: ARPAnet retirada de serviço ❖1991: NSF remove restrições para uso comercial da NSFnet (aposentada em 1995) ❖ início dos 1990s: Web ▪ hipertexto [Bush 1945, Nelson 1960’s] ▪ HTML, HTTP: Berners-Lee ▪ 1994: Mosaic, depois Netscape ▪ final 1990’s: comercialização da Web final dos 1990’s – 2000’s: ❖ mais aplicações matadoras: mensagens instantâneas, compartilhamento de arquivos P2P ❖ segurança de rede ao primeiro plano ❖ est. 50 milhões de hospedeiros, mais de 100 milhões de usuários ❖ enlaces de backbone rodando em Gbps 1990, 2000’s: comercialização, a Web, novas aplicações História da Internet 1-94 Introduction 2005-presente ❖ 5 bilhões de hospedeiros na Internet (2016) ▪ Smartphones e tablets ❖ Implantação agressiva do acesso de banda larga ❖ Aumento da ubiquidade do acesso sem fio de alta velocidade ❖ Emergência das redes sociais online: ▪ Facebook: 2,7 bilhões de usuários (junho de 2020) ❖ Provedoresde serviços (Google, Microsoft) criam suas próprias redes ▪ Contornam a Internet, fornecendo acesso “instantâneo” à busca, email, etc. ❖ Comércio eletrônico, universidades, empresas executando seus serviços em “nuvem” (ex.: Amazon EC2) História da Internet 1-95 Introduction Introdução: resumo cobrimos muito material! ❖ visão geral da Internet ❖ o que é protocolo? ❖ borda da rede, núcleo, rede de acesso ▪ comutação de pacote versus comutação de circuitos ▪ estrutura da Internet ❖ desempenho: perda, atraso, vazão ❖ camadas, modelos de serviço ❖ segurança ❖ história agora você tem: ❖ contexto, visão geral, ❖ mais detalhes e aprofundamento a seguir! 1-96 Introduction 1-97 Chapter 1 Additional Slides Transporte (TCP/UDP) Rede (IP) Enlace (Ethernet) Física aplicações (navegador www, cliente de e-mail) aplicação SO captura de pacotes (pcap) analizador de pacotes cópia de todos os quadros Ethernet enviados / recebidos Leitura Recomendada e Complementar Leitura Recomendada KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Computer Networking: A Top-Down Approach. 7ª Edição. Pearson, 2016. Capítulo 1 – Computer Networks and the Internet. TANENBAUM, Andrew S. e WETHERALL, David. Redes de Computadores. 5ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Capítulo 1 – Introdução. Leitura Complementar FOUROUZAN, Behrouz A. e FIROUZ, Mosharraf. Redes de Computadores: uma abordagem top-down. Porto Alegre: AMGH, 2013. Capítulo 1 – Introdução. TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: Curso Completo. Axcel Books, 2001. Capítulos 1 e 2. COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP. Volume 1: Princípios, protocolos e arquitetura. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Capítulos 1 a 4. 99 https://amzn.to/3lsbt9A https://amzn.to/2FirGyY https://amzn.to/33F144w https://amzn.to/2GL5xd1 https://amzn.to/33G5oAh https://amzn.to/3lsbt9A https://amzn.to/2FirGyY https://amzn.to/33F144w https://amzn.to/33G5oAh https://amzn.to/2GL5xd1
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