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Aula 04
Controle Externo da Gestão Pública p/
TCM-SP (Auxiliar Técnico) Em PDF -
Pós-Edital
Autores:
Herbert Almeida, Time Herbert
Almeida
Aula 04
16 de Março de 2020
 
 
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SUMÁRIO 
1	 Membros do TCU ........................................................................................................ 2	
1.1	 Escolha dos membros do TCU ............................................................................................... 2	
1.2	 Escolha dos conselheiros dos tribunais de contas estaduais, do DF e dos Municípios .......... 6	
1.3	 Autonomia dos Tribunais de Contas ...................................................................................... 7	
2	 Organização do TCM/SP ............................................................................................. 8	
2.1	 Sede e composição ................................................................................................................ 8	
2.2	 Plenário ................................................................................................................................. 9	
2.3	 Atribuições e eleição dos membros do Plenário .................................................................. 11	
2.4	 Conselheiros ........................................................................................................................ 16	
2.5	 Câmaras .............................................................................................................................. 23	
2.6	 Juiz Singular ......................................................................................................................... 24	
2.7	 Serviços auxiliares ............................................................................................................... 24	
2.8	 Procuradoria da Fazenda Municipal ................................................................................... 25	
3	 Processo em geral ..................................................................................................... 31	
3.1	 Formação do processo ........................................................................................................ 31	
3.2	 Distribuição ......................................................................................................................... 32	
3.3	 Partes e o ingresso de interessado no processo .................................................................. 34	
3.4	 Intervenção da Procuradoria da Fazenda Municipal ........................................................... 36	
3.5	 Prazos .................................................................................................................................. 37	
3.6	 Exercício da Ampla Defesa .................................................................................................. 38	
3.7	 Impedimento e suspeição .................................................................................................... 39	
4	 Resumo .................................................................................................................... 47	
5	 Lista das questões .................................................................................................... 49	
6	 Gabarito ................................................................................................................... 53	
7	 Referências ............................................................................................................... 53	
 
 
Olá pessoal! Nesta aula, nós vamos estudar os seguintes itens do Regimento e da Lei Orgânica: 
à Organização do TCM/SP; 
Herbert Almeida, Time Herbert Almeida
Aula 04
Controle Externo da Gestão Pública p/ TCM-SP (Auxiliar Técnico) Em PDF - Pós-Edital
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à Processos em geral. 
O tema, especialmente processos em geral, não é dos mais exigidos em prova, até porque ele é 
específico de concurso do TCM/SP, por isso procurei abordar os principais aspectos. Dessa forma, 
alguns pontos não foram incluídos na aula e recomendo a leitura da Lei Orgânica e Regimento 
Interno do TCM. 
Além disso, quase todas as questões são inéditas. Elaborei elas no nível de dificuldade e no estilo 
das questões de concursos de tribunais de contas. Assim, acredito que vocês poderão treinar da 
melhor forma possível. 
Vamos ao conteúdo! 
Herbert Almeida 
1 MEMBROS DO TCU 
1.1 ESCOLHA DOS MEMBROS DO TCU 
Segundo a Constituição Federal, o Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, 
tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território 
nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.1 
Quando se fala em “TCU”, devemos saber que não estamos falando de todo aquele órgão, 
formado por milhares de servidores. Estamos falando, na verdade, dos nove ministros do Tribunal. 
Portanto, o Tribunal de Contas da União é formado pelos seus nove ministros. Mas aí você 
pergunta: professor, então onde trabalham todos aqueles milhares de servidores? Eles trabalham 
na Secretaria do TCU, prestando os mais diversos serviços de apoio à atividade de controle 
externo. 
Portanto, o TCU não é formado pelos auditores, ou pelos membros do Ministério Público junto ao 
Tribunal ou, ainda, pelos seus servidores efetivos. O Tribunal de Contas da União é formado pelos 
seus nove ministros e “ponto”! Por outro lado, funcionam, junto com o TCU, uma série de órgãos, 
como a Secretaria, o MPjTCU, etc. Vamos estudar todos esses órgãos logo mais. 
Além disso, observe que a sede do TCU é no Distrito Federal. Isso, por vezes, é utilizado como 
pegadinha de prova. A capital nacional fica, de fato, em Brasília. Além disso, o prédio físico do TCU 
também está localizado em Brasília. Porém, a Constituição Federal fala que a sede é “no Distrito 
Federal”. Logo, para fins de prova, a Constituição Federal determina que a sede do TCU é no 
Distrito Federal, ou seja, não é “na capital federal” nem “em Brasília”. 
Agora, vamos ao processo de escolha dos membros do TCU. 
Nesse contexto, os ministros do TCU serão nomeados entre brasileiros que satisfaçam os 
seguintes requisitos (CF, art. 73, § 1º): 
 
1 O art. 96 da Constituição Federal trata das competências que refletem a autonomia dos órgãos do Poder Judiciário. O TC, 
apesar de não compor o Judiciário, goza de algumas competências e garantias deste Poder. 
Herbert Almeida, Time Herbert Almeida
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a) mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; 
b) idoneidade moral e reputação ilibada; 
c) notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração 
pública; 
d) mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os 
conhecimentos mencionados no inciso anterior. 
Portanto, são cinco requisitos gerais, vejamos: 
 
Perceba que a Constituição exige que o possível ministro seja um brasileiro. Logo, tanto faz se for 
brasileiro nato ou naturalizado. 
Quanto à idade, trata-se de requisito para o ingresso no cargo. Porém, isso não impede que o 
ministro trabalhe após os 65 anos. Atualmente, a aposentadoria compulsória está fixada nos 75 
anos. Então, o Ministro deve ingressar antes dos 65 anos, mas nada impede que ele trabalhe até os 
75 anos, quando será aposentado compulsoriamente. 
Além disso, o requisito da idoneidademoral e da reputação ilibada é bastante subjetivo. 
Infelizmente, não são raras as tentativas ou até mesmo as indicações de pessoas condenadas por 
crimes contra a administração pública, ou por atos de improbidade ou ainda que tenham sido 
condenadas pelas próprias cortes de contas. 
Ademais, quanto aos conhecimentos jurídicos, não é demais lembrar que o candidato não precisa 
dotar de todos os conhecimentos. Ele deve ter conhecimentos jurídicos, ou contábeis, ou 
econômicos, ou financeiros ou de administração pública. Não precisa ter “todos”. 
Porém, existem milhares de pessoas que atendem a estas exigências. Então, como ocorre a escolha 
dos ministros do TCU? 
Segundo a Constituição, os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: 
Requisitos
Ser brasileiro
Idade Mínimo: 35 Máximo: 65
Idoneidade moral Reputação ilibada
Notórios conhecimentos
Jurídicos
Contábeis
Econômicos
Financeiros
Administração Pública
+ 10 anos atividade que exija os conhecimentos acima
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a) um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo: 
§ dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao 
Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e 
merecimento; 
§ um de sua livre escolha (mas tem que atender aos requisitos que vimos acima); 
b) dois terços pelo Congresso Nacional. 
Vamos detalhar isso aí! Dos nove ministros, três são escolhidos pelo Presidente da República e seis 
são escolhidos pelo Congresso Nacional. Os seis do Congresso são escolhidos “livremente”, entre 
as pessoas que atendam aos requisitos estabelecidos na Constituição. Portanto, o Congresso 
Nacional se encarrega da escolha, limitando-se apenas aos requisitos constitucionais. Porém, o 
nome indicado pelo Congresso não dependerá de aprovação de outra autoridade. 
Por outro lado, o Presidente da República faz uma escolha “limitada”. Apenas um dos ministros 
indicados pelo Presidente é efetivamente de sua livre escolha. Por outro lado, os outros dois são 
escolhidos entre os auditores e os membros do MP junto ao Tribunal, a partir de uma lista tríplice 
que é enviada pelo Tribunal. 
 
Os auditores mencionados na Constituição são conhecidos como “ministros 
substitutos”, no TCU, ou como “conselheiros substitutos” nos TCEs/TCDF/TCMs. Estes 
são autoridades, que prestam concurso específico para o cargo de auditor, gozando de 
garantias especiais. Com efeito, os auditores relatam determinados processos e, 
eventualmente, são convocados para substituir ministros ou conselheiros, conforme o 
caso. Vamos falar sobre eles logo mais. 
É importante não confundir o auditor com o cargo que, em muitos tribunais de contas, é 
chamado de “Auditor de Controle Externo”, ou, no caso do TCU, de “Auditor Federal de 
Controle Externo”. Este é cargo de servidor público sujeito ao regime estatutário próprio 
dos servidores do ente da Federação correspondente. 
Uma forma de diferenciar, é dizer que o “auditor” é o cargo de autoridade, ao passo que 
o “auditor de controle externo” é o cargo de servidor público. 
 
Voltando a falar da escolha dos ministros do TCU, o Tribunal de Contas da União enviará uma lista 
tríplice ao Presidente da República, de forma alternada, entre os auditores e os membros do 
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, segundo os critérios de antiguidade e 
merecimento. O Presidente deve escolher um nome, entre os três, e submeterá a escolha à 
apreciação do Senado Federal. 
O terceiro nome é de indicação livre do Presidente. Ele escolhe uma pessoa que preencha os 
requisitos constitucionais e, da mesma forma, submete a escolha à aprovação do Senado Federal. 
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Entre os membros indicados pelo Presidente da República, a participação do Senado é 
indispensável, porém cabe à Casa Legislativa somente aprovar ou rejeitar o nome indicado pelo 
Presidente da República. Se o nome for rejeitado, o Senado Federal não poderá indicar outra 
pessoa, mas apenas devolver o caso. Nessa situação, caberá ao Presidente da República indicar um 
novo nome, até que ocorra a aprovação pelo Senado. 
Este processo de aprovação, realizado pelo Senado Federal, é conhecido como sabatina, devendo 
ocorrer em arguição pública,2 por voto secreto (CF, art. III, “b”). 
Os outros seis ministros são escolhidos pelo Congresso Nacional. Nessa situação, basta que o nome 
atenda aos requisitos previstos na Constituição Federal, não existindo uma lista prévia ou outras 
restrições. Simplesmente o Congresso selecionará o nome de uma pessoa que atenda às exigências 
previstas na Constituição Federal. 
Vale destacar, ademais, que todos os ministros são nomeados pelo Presidente da República (CF, 
art. 84, XV). Logo, não confunda a indicação com a nomeação. A indicação, que é a escolha do 
ministro, é realizada conforme critérios que vimos acima; já a nomeação é sempre de competência 
do Presidente da República. 
Além disso, após a implementação do sistema constitucional, sempre que surgir uma nova vaga, o 
preenchimento deverá atender à regra da origem, ou seja, se a vacância surgir de um ministro 
indicado pelo Congresso Nacional, o novo ministro também será indicado pelo Congresso; se for de 
um ministro da “livre” indicação do Presidente, o novo também será de sua livre indicação; por 
fim, se for de um ministro das vagas dos auditores ou membros do MPjTCU, a nova indicação 
recairá, respectivamente, entre os auditores e membros do MPjTCU. Dessa forma, a composição 
determinada pela Constituição Federal sempre será preservada. 
 
Por fim, a Constituição dispõe que os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior 
Tribunal de Justiça (CF, art. 73, § 3º). Além disso, os ministros do TCU se submetem ao regime 
próprio de previdência social, nos termos do art. 40 da Constituição da República. 
O auditor, por sua vez, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e 
impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de 
Tribunal Regional Federal (CF, art. 73, § 4º). 
 
2 A arguição pública nada mais é do que uma sessão do Senado em que os membros farão determinadas perguntas à pessoa 
indicada para o cargo de ministro. 
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1.2 ESCOLHA DOS CONSELHEIROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS ESTADUAIS, DO DF E DOS 
MUNICÍPIOS 
Vamos começar este tópico com uma importante leitura do art. 75 da Constituição Federal, que 
dispõe que: 
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e 
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e 
Conselhos de Contas dos Municípios. 
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que 
serão integrados por sete Conselheiros. 
Logo, em virtude do princípio da simetria, os tribunais de contas estaduais e do DF seguem o 
mesmo modelo federal, com duas diferenças: 
a) os seus membros são chamados de conselheiros; 
b) são formados por sete membros. 
Portanto, não temos “ministros”, mas sim conselheiros. Ademais, no lugar de nove membros, 
temos sete membros nos tribunais de contas estaduais. 
Além disso, a escolha será de competência do respectivo Poder Legislativo e do governador do 
estado/DF. 
 
Como sete não é um número divisível por três, “2/3” e “1/3” ensejam números 
fracionados. Fazendo a divisão, teríamos “4,66” membros para serem indicados pelo 
Legislativo e “2,33” para indicação do Executivo. Logicamente que isso não é possível. 
Consequentemente, muita dúvida surgiu sobre a quantidade de membros que seria 
indicada por cada Poder, sendo que vários estados resolveram instituir que cinco vagas 
seriam indicadas pelo Legislativo e duas pelo Executivo. Porém, isso inviabilizaria a 
aplicação do modelo federal, uma vez que o Chefe do Executivo não teria como indicar 
um membro entre auditores, um entre os membros do MP de Contas e um de livre 
escolha. 
O caso chegou ao STF que entendeu que, nos tribunais de contas estaduais e do DF, o 
Poder Legislativo indicará quatro membros, enquanto o governador indicará os outros 
três. Logo, o governador terá como indicar os três membros, nos mesmos moldes 
previstos na Constituição Federal. 
 
Sobre a composição dos tribunais de contas dos municípios ou municipais, a Constituição Federal 
não fala nada. Porém, a nosso ver, os tribunais de contas dos municípios também deveriam seguir 
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o mesmo modelo definido pela Constituição Federal para os tribunais de contas estaduais. Tanto é 
assim que os três tribunais de contas dos municípios existentes são compostos por sete 
conselheiros. Consequentemente, quatro membros serão indicados pelo legislativo e três serão 
indicados pelo executivo, seguindo a regra da indicação de um entre os membros do MP junto ao 
Tribunal e outro entre os auditores (conselheiros-substitutos). 
Em relação aos dois tribunais de contas municipais existentes, o TCM/Rio segue o mesmo modelo 
dos demais tribunais de contas locais, ou seja, é composto por sete conselheiros. 
Todavia, como detalharemos mais adiante, o TCM/SP é composto por cinco conselheiros, sendo 
três indicados pela Câmara de Vereadores e dois pelo Prefeito Municipal. 
Dessa forma, ao longo da aula, vamos considerar a composição do TCM-SP como está previsto em 
sua legislação, até porque, em questões de prova, o assunto seria cobrado dessa forma. 
1.3 AUTONOMIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS 
A Constituição da República prevê que o TCU exercerá: “no que couber, as atribuições previstas no 
art. 96 da Constituição Federal”. O mencionado art. 96 trata de atribuições do Poder Judiciário, 
ligadas à sua autonomia quanto aos demais Poderes. 
Poder citar, como exemplos, as seguintes atribuições: 
a) eleger seus órgãos diretivos; 
b) elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias 
processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos 
órgãos; 
c) organizar suas secretarias e serviços auxiliares; 
d) prover, por concurso público, os cargos necessários à sua administração, exceto os de 
confiança assim definidos em lei; 
e) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e servidores que lhes forem 
imediatamente vinculados; etc. 
 
Organização do TCU (regras constitucionais) 
TCU 
§ nove ministros; 
§ sede no DF; 
§ jurisdição: todo território nacional 
§ autonomia: art. 96 da CF. 
Membros § brasileiros; 
§ + 35 / - 65 anos; 
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§ idoneidade moral + reputação ilibada; 
§ notórios conhecimentos: jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou 
de administração pública; 
§ + 10 anos de atividade que exija os conhecimentos mencionados acima. 
 
Quem escolhe Como Nomeação 
PR escolhe 
1, entre os auditores 
Aprovação do Senado 
PR 
1, entre os membros do MP 
1, livre escolha 
CN 6 nomes indicados pelo CN 
 
TCEs e TCDF 
§ 7 conselheiros: 
§ 4 indicados pelo Legislativo; 
§ 3 pelo governador (1 auditor; 1 membro MP de Contas; 1 livre). 
Vacância § Provimento por meio da regra da origem (o novo membro deve ser indicado pela mesma regra de quem ele está substituindo). 
Autonomia 
§ Eleger órgãos diretivos; 
§ Elaborar o seu regimento interno; 
§ Organizar suas secretarias e serviços auxiliares; 
§ Prover seus cargos. 
2 ORGANIZAÇÃO DO TCM/SP 
2.1 SEDE E COMPOSIÇÃO 
De acordo com a Lei Orgânica do Município de São Paulo (LOMSP), o Tribunal de Contas, integrado 
por cinco conselheiros, tem sede no município de São Paulo, quadro próprio de pessoal e 
jurisdição em todo o município (art. 49). 
O Regimento Interno determina que são órgãos do Tribunal de Contas (arts. 4º e 5º): 
a) Plenário ou Tribunal Pleno, formado pelos cinco conselheiros; 
b) Primeira e Segunda Câmaras; 
c) Juiz Singular; 
d) Serviços auxiliares. 
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Além disso, funcionará junto ao Tribunal a Procuradoria da Fazenda Municipal, regida por lei 
própria, intervindo em todos os processos da Corte, com exceção daqueles relativos à 
administração interna do Tribunal (LOTCM/SP, art. 37). 
Assim, observamosque o Tribunal possui três instâncias de julgamento em sua estrutura: 
§ o Plenário, composto por todos os conselheiros; 
§ as Câmaras, formadas por parte dos conselheiros; 
§ Juiz Singular, ou seja, o conselheiro julga sozinho determinados processos. 
As competências e funcionamento de cada uma delas serão detalhadas a seguir, juntamente com 
os serviços auxiliares. 
Observação: vamos entrar em uma parte da aula que dependerá muito de reprodução do texto 
regimental. Vamos começar a falar das atribuições dos órgãos que compõem o TC. Em alguns 
casos, faremos observações pontuais e também vamos tentar resumir as atribuições. No entanto, 
todo capítulo será acompanhado da lista de atribuições. Sugiro que você faça a leitura, mas acima 
de tudo tente pegar a “linha geral”, para compreender as funções dos órgãos do TCM. Não tente 
decorar todas as competências, já que este não é um assunto tão exigido, porém é um pouco 
extenso. 
2.2 PLENÁRIO 
O Plenário é o órgão máximo do Tribunal, cujas atribuições são tomadas mediante deliberação, ou 
seja, mediante votação dos seus membros. 
Com efeito, o Plenário normalmente é encarregado exclusivo daquelas competências mais 
relevantes do Tribunal, como a deliberação: (i) sobre o parecer prévio sobre as contas do Prefeito e 
as do próprio TC; (ii) sobre as contas anuais da Mesa da Câmara Municipal e das entidades da 
Administração Indireta do município; (iii) pedidos de informação realizados pela Câmara Municipal 
ou por suas comissões; (iv) adoção e revogação de medidas cautelares; etc. 
Além disso, o Plenário também é competente para dispor sobre questões administrativas, como a 
aprovação da proposta orçamentária do Tribunal, bem como das propostas referentes a créditos 
adicionais; a aprovação e alteração do Regimento Interno; proposta ao Legislativo, de criação ou 
extinção de cargos dos seus quadros e a fixação e alteração das respectivas remunerações, etc. 
Uma competência peculiar do Plenário que observamos na Lei Orgânica e no Regimento Interno é 
a de deliberar sobre a composição da lista de substitutos de conselheiros, a ser enviada ao 
Prefeito para escolha. Isso porque o TCM/SP não criou o cargo de conselheiro-substituto, que nos 
demais tribunais de contas do país é provido mediante concurso público de provas e títulos. 
Veremos como se dá a substituição de conselheiros no TCM mais adiante. 
Agora que já vimos um “resumo” das atribuições do Plenário, vamos enumerar as competências, 
conforme prevê o art. 31 do Regimento Interno. Aqui, não tem jeito, vamos ter que partir para a 
leitura seca mesmo! Vamos lá: 
Art. 31 - O Plenário é o mais elevado órgão de deliberação do Tribunal. 
Parágrafo único - São atribuições exclusivas do Tribunal Pleno: 
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I - eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor; 
II - aprovar e alterar o Regimento Interno; 
III - conceder afastamentos, adicionais, aposentadorias, férias e outras vantagens legais aos 
integrantes do Colegiado; 
IV - aprovar a proposta orçamentária do Tribunal, bem como as referentes a créditos adicionais; 
V - apreciar, por meio de parecer prévio, as contas do Prefeito e as do Tribunal; 
VI - julgar as contas anuais da Mesa da Câmara Municipal e das entidades da Administração Indireta 
do Município de São Paulo; 
VII - julgar os recursos previstos no Capítulo XII, Título IV, deste Regimento; 
VIII - emitir parecer sobre as consultas de que trata o artigo 60, deste Regimento; 
IX - deliberar sobre o contido nos incisos VI, X e XI, do artigo 48, da Lei Orgânica do Município de São 
Paulo; 
X - apreciar as denúncias e representações, nos termos da Constituição Federal e da Lei Municipal nº 
9.167, de 3 de dezembro de 1980; 
XI - apreciar e julgar os contratos e processos relativos a auxílios e subvenções, de valor superior a R$ 
5.000.000,00 (cinco milhões de reais), atualizado anualmente por portaria do Presidente, nos termos 
da Lei Municipal nº 13.105, de 29 de dezembro de 2000; 
XI-A – apreciar e decidir a respeito das auditorias operacionais; 
XI-B – apreciar e decidir a respeito das auditorias transversais; 
XII - deliberar sobre a composição da lista de substitutos de Conselheiros ou de Conselheiros interinos; 
XIII - expedir instruções normativas; 
XIV - propor ao Legislativo, ouvido o Executivo sobre as repercussões financeiras, a criação ou a 
extinção de cargos dos seus quadros e a fixação e alteração das respectivas remunerações; 
XV – referendar as informações prestadas pelo Presidente ou Relator, quando solicitadas pela Câmara 
Municipal, por suas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre os resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
XVI - referendar as determinações do Relator aos órgãos e entidades licitantes da Administração 
Pública, para a adoção de medidas corretivas decorrentes do exame de cópia do edital de licitação, e 
a sustação do procedimento até o cumprimento das determinações expedidas. 
XVII – decidir a respeito da revogação de medida liminar eventualmente concedida, nos termos do 
inciso anterior. 
 
 
 
Plenário 
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Composição § cinco conselheiros 
Atribuições 
exclusivas 
§ parecer prévio das Contas do Prefeito e do próprio TC; 
§ referendar informações, solicitadas pela CM ou suas comissões, prestadas pelo 
Presidente ou Relator; 
§ deliberar sobre empréstimos a serem contraídos pelo município, sustação de 
atos e representação ao poder competente; 
§ apreciação de representações e denúncias; 
§ julgamento de prestação e tomada de contas; 
§ consulta sobre matéria de competência do Tribunal; 
§ deliberar sobre a composição da lista de substitutos de conselheiros; 
§ eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor; 
§ entre outras. 
 
2.3 ATRIBUIÇÕES E ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO PLENÁRIO 
Entre os membros do Plenário, três serão escolhidos pelos conselheiros para o exercício de 
atribuições específicas, desempenhando as funções de: 
a) Presidente; 
b) Vice-Presidente; 
c) Corregedor. 
Vamos estudá-las nos subtítulos seguintes! 
2.3.1 Presidente e Vice-Presidente 
O Plenário do Tribunal é dirigido por seu Presidente. Portanto, o Presidente é o representante do 
Tribunal de Contas. Em linhas gerais, o Presidente é quem “coloca o tribunal para rodar”. Ele é 
quem dirige os trabalhos e representa a Corte nas suas relações externas, em atos e solenidades 
(LO, art. 14, “d” e “e”). Nessa linha, é o Presidente que, por exemplo, assina os ofícios dirigidos às 
autoridades estaduais e federais, ao Prefeito, ao Presidente da Câmara Municipal de São Paulo e 
aos Vereadores – mas pode delegar ao Vice-Presidente essa atribuição, bem como a de 
representar o TC em suas relações externas (RI, art. 27, I). 
Nesse contexto, a Lei Orgânica do TC dispõe que compete ao Presidente do Tribunal (art. 14): 
a) prover os cargos da Secretaria-Diretoria Geral e das Secretarias Processual e Administrativa, 
na forma dalei; 
b) decidir sobre exonerações, demissões, aposentadorias, disponibilidade, férias, licenças ou 
outras vantagens legais do pessoal das Secretarias, bem como conceder adicionais e 
gratificações, nos termos da lei; 
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c) admitir, dentro das dotações orçamentárias próprias e da legislação aplicável, pessoal para 
serviços temporários ou de natureza técnica especializada; 
d) executar a direção suprema do Tribunal e de seus serviços; 
e) representar o Tribunal, em suas relações externas; 
f) dar posse e exercício aos Conselheiros e aos servidores do Tribunal; 
g) expedir os atos relativos às relações jurídico-funcionais dos Conselheiros e do pessoal das 
Secretarias; 
h) votar, em casos expressos, ou nos de empate; 
i) requisitar ou expedir ordens relativas às despesas, bem como autorizar os respectivos 
pagamentos; 
j) apresentar ao Tribunal, anualmente, até o dia 31 de março do ano seguinte, relatório dos 
trabalhos do exercício; 
k) autorizar a abertura de licitações e homologá-las, proceder ao seu cancelamento ou 
anulação, conforme o caso. 
Ou seja, ele possui várias atribuições de natureza administrativa, como autorizar despesas e 
pagamentos, dentro dos limites orçamentários; autorizar a abertura de licitações e homologá-las, 
ou proceder à sua revogação ou anulação; bem como atos relacionados à gestão de pessoal 
(exonerações, demissões, aposentadorias, disponibilidades, férias, licenças e outras vantagens 
legais dos servidores do Tribunal, bem como adicionais e gratificações, etc.). Embora a Lei Orgânica 
só mencione os conselheiros e servidores, o Regimento Interno dispõe que compete ao Presidente 
dar posse e exercício também aos conselheiros interinos ou substitutos de conselheiros. 
Segundo o Regimento Interno, também compete ao Presidente do Tribunal atribuições específicas 
sobre a atividade de controle externo. Entre as atribuições, podemos citar a convocação e 
presidência de sessões plenárias; a presidência da Primeira Câmara do TC; a emissão de voto de 
desempate, quando necessário; etc. 
Com efeito, o Presidente da Corte deve participar das deliberações, com voto, nos termos do 
Regimento (art. 26, IX): (a) nos casos de empate, ainda que, anteriormente, já tenha proferido 
voto sobre a matéria; (b) quando for Relator certo ou original, nos casos previstos no Regimento; 
(c) quando avocar as funções de Relator, nos casos previstos no RI; (d) para compor o “quórum” 
mínimo de três conselheiros sem qualquer impedimento. 
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Em suas férias, licenças, impedimentos e ausências, bem como em caso de vacância, o Presidente 
será substituído pelo Vice-Presidente (LO, art. 15). 
Para não ficar exaustivo, não citamos integralmente o art. 26 do Regimento Interno, assim como o 
art. 27, que lista quais das competências do Presidente são delegáveis ao Vice-Presidente, ao 
Corregedor, a Conselheiro, ao Secretário Geral e aos Subsecretários Administrativo e de 
Fiscalização e Controle. Porém, dada a relevância do tema, sugerimos que você faça a leitura 
integral do artigo diretamente no Regimento da Corte. 
O Regimento Interno também dispõe sobre as atribuições do Vice-Presidente, estabelecendo que 
ele será responsável por (RI, art. 28): 
a) substituir o Presidente em suas faltas, impedimentos, férias, licenças e afastamentos legais, 
bem como sucedê-lo no caso de vacância da Presidência; 
b) colaborar com o Presidente no exercício de suas funções, quando solicitado; 
c) presidir a Segunda Câmara do Tribunal; 
d) presidir as comissões de concurso para admissão de servidores no Tribunal; 
e) conhecer e processar as arguições de suspeição e impedimento do Presidente. 
 
 
Presidente
Dirigir o Tribunal
Dar posse e exercício
Conselheiros
Conselheiros 
substitutos/interinos
Servidores
Expedir atos de gestão de pessoal
(exoneração, demissão, aposentadoria, etc.)
Gestão financeira 
(autorizar despesas e pagamentos)
Presidir a Primeira Câmara do Tribunal
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No caso de afastamento ou impedimento do Vice-Presidente, ele será substituído pelo 
Conselheiro mais antigo (RI, art. 14). 
2.3.2 Corregedor 
A existência formal do Corregedor não está contemplada na Lei Orgânica da Corte. Com efeito, 
somente no Regimento foi acrescida a previsão de um Conselheiro específico para desempenhar a 
competência de Corregedor, por meio da Resolução nº 02 de 01/09/04. 
Em linhas gerais, o Corregedor é responsável por assegurar a disciplina no Tribunal, auxiliando o 
Presidente nas tarefas de fiscalização da ordem e da disciplina na Corte. Com efeito, o Corregedor 
pode realizar inspeções, propor medidas de racionalização administrativa, instaurar sindicâncias e 
processos administrativos, processar reclamações contra servidores e membros do Tribunal, etc. 
Segue, agora, a lista com as atribuições do Corregedor: 
I – realizar, de ofício ou mediante provocação, visando a assegurar a adequada distribuição dos 
processos, a observância dos prazos e demais requisitos legais e regimentais, inspeções e correições 
nas atividades das unidades da Secretaria Geral; 
II – assinar prazo para saneamento das irregularidades constatadas, representando ao Presidente, 
em caso de não atendimento; 
III – receber e processar reclamações e representações contra Conselheiros e servidores do Tribunal, 
as quais, formuladas por escrito, deverão conter necessariamente nome e qualificação do reclamante 
ou representante, e a descrição, tanto quanto possível, do fato irrogado a qualquer um daqueles; 
IV – decidir, por delegação do Presidente, sobre a instauração de inquérito administrativo, 
sindicância e demais procedimentos disciplinares, indicando-lhe os membros da comissão 
processante a serem nomeados; 
V – propor ao Presidente medidas de racionalização administrativa, objetivando a celeridade da 
tramitação processual, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos serviços do 
Tribunal; 
VI – auxiliar o Presidente nas funções de fiscalização e supervisão da ordem e da disciplina no 
Tribunal; 
Vice-Presidente
Substituir o Presidente
Suceder o Presidente, em caso de vacância
Colaborar com o Presidente, quando solicitado
Presidir a Segunda Câmara do Tribunal
Presidir as comissões de concurso 
Conhecer e processar arguições de impedimento e 
suspeição do Presidente 
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VII – exercer outras atribuições que, por correlatas e compatíveis com suas funções de Corregedor, lhe 
forem delegadas pelo Presidente. 
2.3.3 Eleição do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor 
O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor serão eleitos pelos conselheiros titulares, para 
mandato de um ano, podendo ser reeleitos para o mesmo cargo por mais um período (RI, art. 25, 
caput e §1º). 
Quando se fala em “conselheiros titulares” é porque somente os conselheiros “mesmo” é que 
farão a votação. Os conselheiros substitutos ou interinos, por exemplo, não terão direito a voto. 
Com efeito, os conselheiros que estiverem em gozo de férias ou de licença serão convocados para 
a eleição (LO, art. 13, §1º). 
E como funciona a eleição? Vamos lá! 
A eleição será realizada em escrutínio secreto na segunda quinzena de dezembro. Por exemplo, a 
eleição para os mandatos de 2019 foi realizada na segunda quinzena de dezembro de 2018. 
Em caso de vacância da Vice-Presidência ou Corregedoria, também teremos eleição, que, nesse 
caso, será realizada em até cinco dias após sua ocorrência. Já no caso de vacância da Presidência, 
não haverá eleição e o Vice-Presidente assumirá automaticamente, completando o tempo do 
mandato (RI, art. 25, §§2º e 8º). 
Eleição (Presidente, Vice-Presidente e Corregedor) 
Regra à Segunda quinzena do mês de dezembro 
Em caso de vacância à Da Vice-Presidência ou Corregedoria: até 5 dias 
à Da Presidência: Vice-Presidente assume e completa o mandato 
Há uma ordem na eleição. Primeiro ocorre a eleição do Presidente, depois do Vice-Presidente e, 
por fim, a eleição do Corregedor (RI, art. 25, § 7º). 
Ordem das eleições 
 
Quanto ao procedimento da eleição, o Regimento detalha que será considerado eleito o 
Conselheiro que obtiver o mínimo de 3 votos. Dessa forma, se não houver quórum, será realizado 
um segundo escrutínio. Se, ainda assim, não for atingido o mínimo de 3 votos, haverá novo 
escrutínio, considerando-se eleito o que obtiver maioria relativa de votos. Em caso de empate, 
será escolhido o Conselheiro mais antigo no cargo (RI, art. 25, §§3º a 6º). 
Presidente Vice-Presidente Corregedor
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2.4 CONSELHEIROS 
Já vimos que a Constituição Federal estipula regras para escolha dos ministros do TCU, sendo que 
tais disposições também se aplicam aos conselheiros dos demais Tribunais de Contas. Com efeito, 
os conselheiros do TCM serão nomeados pelo Prefeito, após aprovação da Câmara Municipal, 
dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
a) mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; 
b) idoneidade moral e reputação ilibada; 
c) notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração 
pública; 
d) mais de dez anos de exercício de função ou de formação profissional que exija os 
conhecimentos mencionados no inciso anterior. 
A Lei Orgânica do Município de São Paulo inclui o requisito de que o nomeado não incida nos 
casos de inelegibilidade, nos termos da legislação federal (LOM, art. 49, § único, V). Ainda nesse 
sentido moralizador, os Conselheiros farão declaração de bens, no ato da posse e no término do 
exercício do cargo (LOM, art. 49, § 3º). 
 
A Lei Orgânica do TCM traz algumas diferenças em relação à Lei Orgânica do Município 
de São Paulo. Lembramos que a esta última prevalece sobre a LOTCM, mas, caso sejam 
cobrados na prova os requisitos conforme a literalidade da Lei Orgânica do TCM, os 
conselheiros serão nomeados dentre (LOTCM, art. 5º): 
§ brasileiros natos; 
§ maiores de trinta e cinco anos; 
§ de idoneidade Moral; 
§ com notórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros ou de administração 
pública, portadores de diploma universitário correspondente. 
Já adiantamos que o TCM/SP é composto por cinco conselheiros: três deles são escolhidos pela 
Câmara Municipal, enquanto os outros dois são escolhidos pelo Prefeito, com aprovação da 
Câmara (LOM, art. 50). 
Ou seja, além da peculiaridade de ser o único Tribunal de Contas do país composto por apenas 
cinco conselheiros, observamos também que nenhum conselheiro é oriundo dos cargos de 
carreira, sendo todos de indicação política. Ao contrário dos demais Tribunais de Contas, o TCM/SP 
não criou o cargo de conselheiro-substituto e não possui a própria carreira de membro do 
Ministério Público de Contas. 
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O tema já chegou no STF, no julgamento das ADIs 346 e 4.776, com julgamentos suspensos. 
Porém, até o momento, há uma forte indicação de que o STF concordará com esta composição, 
uma vez que os oito ministros que votaram entenderam que é constitucional a composição TCM-
SP.3 
Tanto a escolha dos 3 membros do TC de indicação da Câmara, quanto a aprovação dos 2 
conselheiros indicados pelo Prefeito, ocorrerão após arguição em sessão pública na CM (LOM, art. 
14, XVI e XVII). 
Em todos os casos, a nomeação é realizada pelo Prefeito e quem dá posse é o Presidente do 
Tribunal de Contas. 
 
Os conselheiros ocupam cargo público vitalício, sendo que não poderão perder o cargo senão por 
sentença judicial transitada em julgado. Com efeito, eles não são servidores públicos efetivos, mas 
também não são comissionados. 
Dessa forma, a LO e o RI do TCM preveem que os Conselheiros terão as mesmas garantias, 
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Conselheiros do Tribunal de Contas 
do Estado de São Paulo e só poderão se aposentar com as vantagens do cargo quando o tiverem 
exercido, efetivamente, por mais de 05 anos (LO, art. 72; RI, art. 10). 
Ainda sobre os direitos, os conselheiros gozarão de férias anuais por sessenta dias (RI, art. 20). 
Isso mesmo, 60 dias! 
Em regra, a posse dos conselheiros ocorrerá em sessão especial do Tribunal Pleno, mas o ato da 
posse também poderá ser formalizado no Gabinete da Presidência, ou em local especialmente 
designado, em cerimônia simples, a critério do Tribunal (RI, art. 13, caput e §2º). Ademais, eles 
terão o prazo de trinta dias consecutivos para posse, a partir da publicação do ato de nomeação, 
prorrogável por igual período, mediante solicitação escrita (RI, art. 13, §4º). 
No ato de posse, o Conselheiro prestará o compromisso de desempenhar bem e fielmente o 
cargo, respeitar as leis e cooperar, quanto ao que lhe couber, para a sua boa execução. 
 
3 Não vamos aprofundar neste tema, já queo processo ainda se encontra em fase de julgamento. Porém, caso queria fazer uma 
leitura complementar, dê uma olhada neste artigo do Procurador do MPjTCU Júlio Marcelo de Oliveira: 
https://www.conjur.com.br/2018-jul-31/contas-vista-manter-tcm-sp-reduzido-dizer-importa-outros 
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Ademais, é vedado ao Conselheiro, sob pena de perda do cargo, mediante sentença judicial 
transitada em julgado (LO, art. 8º): 
a) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outro cargo ou função no serviço público, 
nas entidades da Administração Indireta, exceto um cargo de magistério público ou 
particular, de nível universitário, observada a correlação de matérias, compatibilidade de 
horários e vedado, em qualquer hipótese, o desempenho de função de direção administrativa 
ou técnica de estabelecimento de ensino; 
b) exercer profissão liberal, qualquer atividade profissional remunerada ou emprego em 
empresa privada; 
c) exercer comércio, bem como gerência ou cargo diretivo de sociedade comercial; 
d) celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público interno, com entidade da 
Administração Indireta ou empresa concessionária de serviço público ou contratada pela 
União, Estado ou Município, para execução de obras, fornecimento ou execução de serviços, 
exceto quando o contrato obedecer a normas uniformes; 
e) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, vantagens pecuniárias ou de qualquer 
outra natureza, em razão de processos submetidos a seu exame e decisão, ou que devam ser 
apreciados pelo Tribunal; 
f) exercer atividade político-partidária; 
g) exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer 
natureza ou finalidade, salvo de associação de classe e sem remuneração. 
Sobre a possibilidade de firmar contratos com normas uniformes, um Conselheiro poderia firmar 
um contrato, agindo como pessoa física, com uma empresa pública prestadora de serviço público 
de distribuição de energia elétrica. Este tipo de contrato possui cláusulas uniformes para todos os 
usuários, motivo pelo qual não haveria qualquer vedação. 
O julgamento no Tribunal deve ser impessoal e objetivo. Agora, imagine que você e seu(ua) 
cônjuge sejam conselheiros do TCM. Isso com certeza seria bastante complicado, já que o marido 
nunca iria contrariar o voto da sua esposa, certo? Se assim o fizesse, certamente ele teria 
problemas ao chegar em casa, rsrsrs. 
Conselheiros
Direitos, garantias, prerrogativas, 
impedimentos, vencimentos e vantagens Conselheiro do TCE-SP
Aposentadoria c/ vantagens do cargo Só após 5 anos de efetivo exercício
Férias: 60 dias /ano
Prazo p/ posse: 30 dias consecutivos, 
prorrogável por mais 30 dias
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Para evitar este tipo de situação, não podem ser Conselheiros, simultaneamente, parentes na 
linha ascendente ou descendente, na linha colateral até o segundo grau, ou ligados pela 
afinidade (LO, art. 7º). Exemplos de parentes de segundo grau são: irmãos e os avôs. Já os sogros e 
os cunhados são exemplos dos ligados por afinidade. É importante notar que essas 
incompatibilidades se aplicam entre conselheiros titulares, substitutos e interinos (RI, art. 17, 
§1º). 
O Regimento Interno estabelece que, em caso de eventual problema de incompatibilidade por 
parentesco, o Tribunal comunicará o fato ao Prefeito ou ao Presidente da Câmara Municipal de 
São Paulo, dependendo da autoridade a quem competia a escolha do conselheiro, para os fins de 
direito (RI, art. 11, parágrafo único c/c art.13, §5º). Lógico que se trata de uma regra sem aplicação 
prática, pois ninguém realizaria a nomeação de dois parentes para ocupar cargo de Conselheiro já 
sabendo da vedação prevista na legislação. Porém, ainda que seja “lei morta”, o tema pode cair em 
prova. 
Sobre a antiguidade dos conselheiros, a legislação dispõe que ela será determinada na seguinte 
ordem (RI, art. 9º): 
a) pela data do início do exercício; 
b) pela data da nomeação, se a do exercício for a mesma; 
c) pelo tempo de serviço público, se coincidirem as datas anteriores; 
d) pela idade, se não suficientes os critérios acima estabelecidos. 
Antiguidade 
 
Vimos aqui as principais definições sobre os conselheiros na legislação, mas lembramos que é 
fundamental a leitura literal da Lei Orgânica e do Regimento Interno. 
Agora, vamos ao nosso resuminho! 
 
Conselheiros 
Noções 
gerais 
§ Número: 5; 
§ 2 indicados pelo Prefeito, aprovados pela CM. 
§ 3 pela CM. 
§ Nomeação: Prefeito; 
§ Posse: Presidente do TC; 
§ Prazo para posse: 30 dias, prorrogável por mais 30 dias; 
Exercício Nomeação Tempo de serviço público Idade
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Direitos 
§ Direitos, garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens: 
mesmas dos Conselheiros do TCE-SP; 
§ Aposentadoria com vantagens do cargo: após 5 anos de efetivo exercício; 
§ Férias: 60 dias anuais. 
Vedações 
 
§ exercer outro cargo ou função, exceto magistério de nível universitário; 
§ exercer profissão liberal, atividade profissional remunerada ou emprego em 
empresa privada; 
§ exercer comércio, gerência ou cargo diretivo de sociedade comercial; 
§ celebrar contrato com entidade pública, empresa concessionária de serviço 
público ou contratada pela União, Estado ou Município, exceto com normas 
uniformes; 
§ receber vantagens pecuniárias ou de qualquer natureza; 
§ exercer atividade político-partidária; 
§ exercer cargo de direção ou técnica em sociedade civil, associação ou 
fundação, exceto de associação de classe, sem remuneração. 
Parentesco 
§ Não podem ocupar, simultaneamente, cargos de Conselheiro, parentes 
consanguíneos ou afins, na linha ascendente ou descendente ou na colateral, 
até o segundo grau. 
Antiguidade § exercício -> nomeação -> tempo de serviço público -> idade. 
 
2.4.1 Substitutos de Conselheiros e Conselheiros interinos 
Já vimos que o TCM/SP não criou o cargo de Auditor, também conhecido como conselheiro-
substituto, que nos demais tribunais de contas é provido mediante concurso público de provas e 
títulos. Então agora vamos estudar como funciona a substituição dos conselheiros no TCM/SP, 
quando necessário, por meio dos Substitutos de Conselheiros e Conselheiros Interinos. 
A Lei Orgânica do TCM estabelece que os Conselheiros serão substituídos, em suas férias, licenças 
ou impedimentos e,em caso de vacância do cargo (até o provimento), por integrante de uma lista 
de 10 nomes que o Tribunal deve enviar ao Prefeito, anualmente. O Regimento Interno 
complementa que a lista será enviada até o dia 1º de março e que a indicação dos nomes será feita 
em reunião reservada do Colegiado (RI, art. 16, caput e § único). 
Ou seja, o Tribunal elabora uma lista de 10 nomes, mas é o Prefeito quem escolherá um deles para 
substituição do conselheiro. Já a posse e exercício será dada pelo Presidente do TC. 
Os integrantes dessa lista devem (LO, art. 10): 
§ satisfazer os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro no art. 5º da LO; 
§ serem titulares de cargos na Administração Municipal há mais de 5 anos. 
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Já vimos que os requisitos previstos para o cargo de conselheiro na Lei Orgânica do 
Município de São Paulo e na Lei Orgânica do TCM possuem algumas diferenças, 
devendo prevalecer a primeira, a menos que a prova cobre a literalidade da LO/TCM. 
Agora sabemos que a LOM exige que o Conselheiro tenha 10 anos de função 
profissional em determinadas áreas de conhecimento, enquanto a LO do TCM exige 
apenas 5 anos de função pública ao Substituto de Conselheiro. 
Nesse caso, o requisito previsto na LOM prevalece sobre o da LO do TCM? 
A resposta é NÃO! A própria Lei Orgânica do Município prevê que a substituição dos 
Conselheiros será definida por lei (art. 50, §2º). No caso, essa lei é a Lei Orgânica do 
TCM, que estabeleceu o Conselheiro Substituto deve satisfazer os requisitos exigidos 
para o cargo de Conselheiro no art. 5º e ser titular de cargo na Administração Municipal 
há mais de 5 anos. 
Lembramos que o art. 5º da LO prevê que o Conselheiro deve: (i) ser brasileiro nato; (ii) 
maior de 35 anos; (iii) idoneidade moral; (iv) notórios conhecimentos jurídicos, 
econômicos, financeiros ou de administração pública, portadores de diploma 
universitário correspondente. Ou seja, não há exigência de 10 anos de função 
profissional na LO do TCM. 
Portanto, não há incompatibilidade entre a LOM e a LO do TCM em relação aos 
requisitos para Substituto de Conselheiro. Dessa forma, lembre-se que o Substituto de 
Conselheiro não precisa satisfazer os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro 
na LOM, mas sim os dispostos na LO do TCM. 
 
É no Regimento Interno que encontramos a distinção entre Conselheiro Interino e Substituto de 
Conselheiro (art. 17): o primeiro é aquele escolhido para exercer interinamente suas funções no 
caso de vacância do cargo de conselheiro, até o seu provimento; já o segundo, é o indicado para 
substituir o conselheiro em suas férias, licenças ou impedimentos. Nesse caso, os processos 
distribuídos ao Conselheiro titular que se afastar do exercício serão assumidos por seu substituto, 
retornando à direção daquele quando cessado o afastamento (RI, art. 19, §2º). 
Ocorrendo vaga de cargo de Conselheiro, o Prefeito submeterá à aprovação da Câmara Municipal, 
dentro do prazo de 15 dias, o nome da pessoa que pretende nomear. Se a Câmara não estiver 
funcionando, ou não for convocada a reunir-se extraordinariamente, a mensagem será enviada no 
primeiro decêndio dos trabalhos legislativos imediatos (LO, art. 12, caput e § único). 
Enquanto durar a substituição, o Conselheiro Interino ou Substituto de Conselheiro não poderá ser 
afastado do cargo, assegurados apenas os afastamentos provisórios para gozo de férias, licença, 
nojo (no caso de falecimento de um de seus pais, irmãos, filhos ou cônjuge), gala (casamento) e 
para prestar serviços obrigatórios por lei (LO, art. 11). 
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Lembramos que, ao indicado para substituir Conselheiro ou assumir interinamente suas funções 
no caso de vacância, se aplicam as mesmas incompatibilidades previstas para os conselheiros 
titulares: não podem ser Conselheiros, simultaneamente, parentes na linha ascendente ou 
descendente, na linha colateral até o segundo grau, ou ligados pela afinidade. Verificada a 
incompatibilidade, o Presidente comunicará o fato ao Prefeito, para nova designação (RI, art. 17, 
§§1º e 2º). 
Eles também prestarão o compromisso de desempenhar bem e fielmente o cargo de Conselheiro, 
respeitar as leis e cooperar, quanto ao que lhe couber, para a sua boa execução, e possuem as 
mesmas prerrogativas e impedimentos do titular enquanto no exercício das funções do cargo 
(arts. 17 e 19). 
Além das exceções expressamente estabelecidas em lei, o substituto de Conselheiro, ou 
Conselheiro interino, não poderá participar da elaboração da lista de substitutos/interinos, nem 
de deliberação acerca de matéria funcional de natureza administrativa interna do Tribunal (RI, 
art. 18). 
Agora, que tal um resuminho? 
 
Substitutos de Conselheiros e Conselheiros interinos 
Noções 
gerais 
§ Conselheiro interino: vacância do cargo de conselheiro; 
§ Substituto de conselheiro: afastamentos do conselheiro titular; 
Requisitos 
§ ser brasileiro nato; 
§ maior de 35 anos; 
§ idoneidade moral; 
§ notórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros ou de 
administração pública, portadores de diploma universitário 
correspondente; 
§ ser titular de cargo na Administração Municipal há mais de 5 anos. 
Escolha 
§ TC envia ao Prefeito lista de 10 nomes que satisfaçam os requisitos; 
§ Prefeito designa um dos nomes para substituição. 
§ Em caso de vacância: o Prefeito deverá submeter um novo nome à CM em 
15 dias 
§ Posse: Presidente do TC. 
Prerrogativas, 
impedimentos e 
incompatibilidades 
§ mesmas do Titular. 
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Vedações 
§ não podem participar da elaboração da lista de substitutos/interinos; 
§ não podem deliberar acerca de matéria funcional de natureza 
administrativa interna do Tribunal. 
 
2.5 CÂMARAS 
São órgãos do Tribunal a Primeira e Segunda Câmaras, as quais funcionam como “pedaços” do 
tribunal encarregados de julgar determinados processos. Com efeito, o Regimento Interno dispõe 
que compete às Câmaras (art. 32): 
§ apreciar e julgar contratos cujo valor, quando da distribuição, seja superior a R$ 
500.000,00 e não ultrapasse R$ 5.000.000,00, atualizados anualmente por portaria do 
Presidente; 
§ apreciar os processos relativos a auxílios e subvenções até o limite máximo previsto no 
inciso anterior; 
§ decidir os embargos de declaração de suas próprias decisões. 
O Regimento também dispõe que essas matérias, com exceção dos embargos de declaração, 
poderão ser remetidas ao Tribunal Pleno pelo Relator ou por deliberação darespectiva Câmara, se 
suscitada por Conselheiro, quando a relevância da matéria assim justificar (art. 32, § único). 
Quanto à composição, temos que a Primeira Câmara é presidida pelo Presidente do Tribunal e 
composta pelo Vice-Presidente e pelo Conselheiro mais antigo (art. 183). Já a Segunda Câmara é 
presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal e composta pelos demais Conselheiros (art. 184). 
 
O Regimento prevê que nas férias, licenças e afastamentos legais do Presidente de qualquer das 
Câmaras, ele será substituído pelo Presidente da outra Câmara (art. 15). Por exemplo, durante as 
férias do Vice-Presidente do Tribunal, o Presidente da Corte presidirá as duas Câmaras. 
Primeira Câmara
Presidente do TC (preside)
Vice-Presidente do TC
Conselheiro mais antigo
Segunda Câmara
Vice-Presidente do TC (preside)
Demais conselheiros (2)
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Os membros integrantes das Câmaras são renovados, anualmente, a partir da posse do Presidente 
e do Vice-Presidente do Tribunal (art. 185). 
2.6 JUIZ SINGULAR 
O Tribunal também funciona em regime de juízos singulares, ou seja, cada conselheiro pode julgar, 
isoladamente, determinados processos de natureza mais simples ou que envolvam valores 
menores do que aqueles de competência dos órgãos colegiados. Dessa forma, o Juiz Singular 
preside a instrução dos feitos que lhe forem distribuídos, bem como ordena as providências que 
entender necessárias à formação de sua convicção (RI, art. 189). 
O Regimento Interno dispõe que são competências do Juiz Singular (art. 33): 
§ apreciar, para fins de registro, a concessão inicial de aposentadorias e pensões, 
compreendidas a legalidade do ato e a exatidão das verbas que compõem os proventos ou a 
pensão; 
§ julgar as prestações de contas relativas a despesas feitas sob o regime de adiantamento; 
§ apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, excetuadas as nomeações para 
cargo de provimento em comissão, e das contratações por prazo determinado para atender 
a necessidade temporária de excepcional interesse público; 
§ apreciar e julgar os contratos cujo valor, quando da distribuição, não ultrapasse R$ 
500.000,00, atualizado anualmente por portaria do Presidente. 
§ decidir os embargos de declaração de suas próprias decisões. 
Sobre os contratos de até R$ 500.000,00, o Regimento estabelece que poderão ser remetidos ao 
Plenário pelo Juiz Singular ou por proposta de Conselheiro, quando a relevância da matéria assim 
justificar. 
2.7 SERVIÇOS AUXILIARES 
Segundo o Regimento Interno do TCM, os serviços auxiliares relativos à fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração 
Direta e Indireta do Município, bem como os de administração interna do Tribunal, serão 
supervisionados e coordenados pela Secretaria Geral, e distribuídos entre (RI, art. 34): 
§ a Subsecretaria Administrativa, e 
§ a Subsecretaria de Fiscalização e Controle. 
A Subsecretaria Administrativa tem por fim gerenciar as atividades e os recursos administrativos 
de apoio ao funcionamento do Tribunal, competindo-lhe, sob o aspecto processual, a instrução 
dos feitos que envolvam matéria administrativa de cunho interno (art. 37). 
Já a Subsecretaria de Fiscalização e Controle tem por finalidade prover o apoio técnico-executivo 
necessário ao exercício do controle externo pelo Tribunal, cabendo-lhe o planejamento e a 
execução das atividades inerentes a esse fim (art. 39). 
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2.8 PROCURADORIA DA FAZENDA MUNICIPAL 
O Regimento Interno dispõe que funcionará, junto ao Tribunal, a Procuradoria da Fazenda 
Municipal, na forma estabelecida em lei (art. 6º). 
A Lei Orgânica do TCM estabelece que a PFM exercerá o procuratório da Fazenda Pública junto ao 
Tribunal e intervirá, obrigatoriamente, em todos os processos submetidos à apreciação da Corte, 
salvo os processos relativos à administração interna do Tribunal (art. 37). 
Ou seja, a PFM atua para defender os interesses da Fazenda Pública perante o TCM/SP, 
manifestando-se por escrito nos autos e, oralmente, nas sessões do Tribunal Pleno ou das Câmaras 
(art. 110). 
 
1. (Cespe – Agente/TCE PB/2018 – adaptada) 
Conforme o RI, é permitido aos conselheiros do TCM/SP 
a) dedicar-se a atividade político-partidária. 
b) exercer cargo de gerência em sociedade comercial. 
c) exercer direção remunerada de fundação sem finalidades lucrativas. 
d) exercer, concomitantemente ao cargo de conselheiro, profissão liberal ou emprego em 
empresa privada. 
e) exercer, concomitantemente ao cargo de conselheiro, uma função de magistério. 
Comentário: as vedações aplicáveis aos Conselheiros constam no art. 8º da LO Vejamos aquelas 
que interessam para a resolução da questão: 
Art. 8º - Desde a posse, é vedado, aos Conselheiros, sob pena de perda do cargo, mediante sentença 
judicial transitada em julgado: 
I - Exercer: 
a) ainda que em disponibilidade, qualquer outro cargo ou função no serviço público, nas entidades da 
Administração Indireta, exceto um cargo de magistério público ou particular, de nível universitário, 
observada a correlação de matérias, compatibilidade de horários e vedado, em qualquer hipótese, o 
desempenho de função de direção administrativa ou técnica de estabelecimento de ensino; (letra E) 
Serviços 
Auxiliares Secretaria Geral
Secretaria de Fiscalização e 
Controle
Secretaria de 
Administração
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b) profissão liberal, qualquer atividade profissional remunerada ou emprego em empresa privada; 
(letra D) 
c) comércio, bem como gerência ou cargo diretivo de sociedade comercial. (letra B) 
IV - Exercer atividade político-partidária. (letra A) 
V - Exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer 
natureza ou finalidade, salvo de associação de classe e sem remuneração. (letra C) 
Portanto, o Conselheiro do TC pode exercer função de magistério, conforme prevê o art. 8º, I, “a”, 
da LO. 
Gabarito: alternativa E. 
2. (Cespe – Auditor de Controle Externo/TCE PA/2016 – adaptada) 
Se dois conselheiros tomarem posse no TCM na mesma data, será considerado mais antigo 
aquele que tiver sido nomeado primeiro; caso a data da nomeação tenha sido a mesma, o de 
idade maior será considerado mais antigo.Comentário: segundo o Regimento, a antiguidade do Conselheiro será determinada na seguinte 
ordem (art. 9º): (i) pelo exercício; (ii) pela nomeação; (iii) pelo tempo de serviço público; (iv) pela 
idade. Agora, vamos analisar a questão. 
O primeiro critério é a data do início do exercício. Porém, se eles entraram em exercício na mesma 
data (e também foram nomeados na mesma data), aplicaremos o terceiro critério, qual seja, o 
tempo de serviço público. Assim, o de maior idade seria o mais antigo somente se a questão 
tivesse informado que possuíam o mesmo tempo de serviço público. 
Gabarito: errado. 
3. (Cespe – Auxiliar Técnico de Controle Externo/TCE PA/2016 – adaptada) 
Se dois irmãos forem nomeados na mesma data para cargos de conselheiro do TCM, o mais 
novo não poderá tomar posse. 
Comentário: não podem ocupar, simultaneamente, cargos de Conselheiro, parentes na linha 
ascendente ou descendente, na linha colateral até o segundo grau, ou ligados pela afinidade (LO, 
art. 7º). O Regimento Interno diz apenas que, em caso incompatibilidade por parentesco, o 
Tribunal comunicará o fato ao Prefeito ou ao Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, 
dependendo da autoridade a quem competia a escolha do conselheiro, “para os fins de direito”. 
Portanto, a legislação não define a idade ou qualquer outro critério para resolução de 
incompatibilidade por parentesco. 
Gabarito: errado. 
4. (Cespe – Procurador/MPjTCDF/2013 - adaptada) 
O conselheiro do TCM, à semelhança do que ocorre com o procurador-geral do município, é 
indicado pelo Prefeito, e sua indicação deve ser aprovada pela CM, após arguição pública. 
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Controle Externo da Gestão Pública p/ TCM-SP (Auxiliar Técnico) Em PDF - Pós-Edital
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Comentário: os conselheiros do TCM serão indicados pela Câmara Municipal (três deles) e pelo 
Prefeito (os outros dois), sendo que os indicados pelo Prefeito se submeterão à aprovação da CM. 
Segundo a LOM, a aprovação ocorrerá após arguição em sessão pública (LOM, art. 14, XVI e XVII). 
Gabarito: errado. 
5. (Cespe – Auditor de Controle Externo/TCE ES/2012 – adaptada) 
Os auditores do TCM podem substituir os conselheiros em seus impedimentos, mediante 
convocação do presidente do TC. 
Comentário: uma das principais atribuições dos auditores no demais Tribunais de Contas é 
justamente substituir os conselheiros em seus impedimentos. Porém, o TCM/SP não criou o cargo 
de Auditor, também conhecido como conselheiro-substituto. Segundo a LO do TCM, os 
Conselheiros serão substituídos, em suas férias, licenças ou impedimentos e, em caso de vacância 
do cargo (até o provimento), por integrante de uma lista de 10 nomes que o Tribunal deve enviar 
ao Prefeito, anualmente (LO, art. 9°). 
Gabarito: errado. 
6. (Cespe – Assessor Jurídico/TCE RN/2015 – adaptada) 
Os substitutos de conselheiro ou conselheiros interinos do TCM/SP, no exercício de 
substituição dos conselheiros, têm prerrogativas e impedimentos em grau idêntico ao dos 
conselheiros do TCE/SP. 
Comentário: os conselheiros do TCM possuem as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (LO, art. 
32). Já os substitutos de conselheiro ou conselheiros interinos do TCM/SP, enquanto no exercício 
das funções do cargo, possuem as mesmas prerrogativas e impedimentos do titular (RI, art.19). 
Portanto, questão correta. 
Gabarito: certo. 
7. (Cespe – Auditor de Controle Externo/TCDF/2014- adaptada) 
Segundo o Regimento Interno do TCM, o substituto de conselheiro ou conselheiro interino 
terá as prerrogativas e os impedimentos do conselheiro, quando o substituir. 
Comentário: já vimos que o substituto de conselheiro ou conselheiro interino, quando estiver 
substituindo conselheiro, terá as mesmas prerrogativas, impedimentos e incompatibilidades do 
titular (RI, art. 19). 
Gabarito: correto. 
8. (Estratégia Concursos – Inédita) 
Segundo a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, o tribunal deve 
encaminhar ao Prefeito lista de candidatos à substituição de Conselheiro, que satisfaçam os 
requisitos exigidos para o cargo e tenham mais de cinco anos de função pública na 
Administração Municipal. 
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Comentário: isso mesmo. A Lei Orgânica do TCM estabelece que os Conselheiros serão 
substituídos, em suas férias, licenças ou impedimentos e, em caso de vacância do cargo (até o 
provimento), por integrante de uma lista de 10 nomes que o Tribunal deve enviar ao Prefeito, 
anualmente. Além disso, os integrantes dessa lista devem satisfazer os requisitos exigidos para o 
cargo de Conselheiro no art. 5º da LO e serem titulares de cargos na Administração Municipal há 
mais de 5 anos (LO, art. 10). 
Gabarito: correto. 
9. (Estratégia Concursos – Inédita) 
O Tribunal de Contas do Município de São Paulo compõe-se de sete Conselheiros e tem sede 
na cidade de São Paulo. 
Comentário: o TCM compõe-se, na verdade, de cinco conselheiros. A sede realmente é em São 
Paulo (LOM, art. 49). 
Gabarito: errado. 
10. (Estratégia Concursos – Inédita) 
 O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor serão eleitos pelos Conselheiros titulares, 
para mandato de um ano, podendo ser reeleitos para mais um período. 
Comentário: a questão reproduziu corretamente o art. 25, caput e §1º, do Regimento, que assim 
dispõe: 
Art. 25 - Os Conselheiros elegerão, entre seus pares, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor do 
Tribunal, para mandato correspondente a um ano, podendo ser reeleitos para o mesmo cargo por 
mais um período. 
§ 1º - Terão direito a voto apenas os Conselheiros titulares, devendo ser convocados para a eleição 
aqueles que não estiverem em exercício. 
Gabarito: correto. 
11. (Estratégia Concursos – Inédita) 
O Presidente do Tribunal de Contas do Município de SP possui competência para participar 
das deliberações, com direito a voto, nos casos de empate, ainda que já tenha proferido voto 
sobre a matéria anteriormente. 
Comentário: nos termos do art. 26, IX, do Regimento, compete ao Presidente proferir voto: 
a) nos casos de empate, ainda que, anteriormente, já tenha proferido voto sobre a matéria, 
observado o disposto no parágrafo único do artigo 172 deste Regimento; 
b) quando for Relator certo ou original, nos casos previstos neste Regimento; 
c) quando avocar as funções de Relator, nos casos previstos neste Regimento; 
d) para compor o “quorum” mínimo previsto no artigo 154, deste Regimento; 
Gabarito: correto. 
12. (Estratégia Concursos – Inédita) 
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As competências do Presidente do TCM devem ser somente por ele exercidas, sendo vedada 
a delegação. 
Comentário: na verdade, o Presidente poderá sim delegar, algumas de suas atribuições, como a de 
representar o TC em suas relações externas (RI, art. 27, I). 
Gabarito: errado. 
13. (Estratégia Concursos – Inédita) 
Os Conselheiros do TCM são nomeados pelo Presidente do Tribunal, e devem satisfazer aos 
seguintes requisitos: ter mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; 
idoneidade moral e reputação ilibada; notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, 
econômicos e financeiros ou de administração pública; mais de dez anos de exercício de 
função ou de formação profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso 
anterior. 
Comentário: a assertiva está quase perfeita. O único erro é que a nomeação dos conselheiros é 
feita pelo Prefeito, e não pelo Presidente do Tribunal, na forma do art. 5º da LO. O Presidente do 
Tribunal

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