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BIO E MANEJO PLANTAS DANINHAS

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1 
 
 
FACULDADE DE QUIRINÓPOLIS 
AGRONOMIA 7° PERIODO 
BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS 
PROF. ENG. AGR. MÁRCIO S. DE OLIVEIRA 
 
CONCEITOS 
Erva daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas 
vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e 
momento indesejados, podendo interferir negativamente na agricultura. O 
conceito é considerado por biólogos como antropocêntrico, por considerar a 
utilidade das plantas para o uso humano apenas. Por sua vez, é considerado 
correto para que não seja confundido com o conceito de espécie invasora, já que 
muitas plantas daninhas à agricultura muitas vezes são originárias do 
lugar enquanto a atividade humana, esta sim é a invasora. 
Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter 
significado negativo: planta daninha, peste, inço, mato. Podem também aparecer 
com significações positivas: planta espontânea, planta indicadora, que sugerem 
uma certa possibilidade de convivência com as culturas comerciais. Entretanto, 
essa conceituação pode diferir conforme a ideologia (agricultura 
convencional e agricultura agroecológica) dos profissionais em ciências agrárias. 
 
- Características mais comuns: 
 Crescem rápido: usam uma alta eficiência de água; 
 Excelente adaptação climática; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_introduzida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropocentrismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_espont%C3%A2nea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_indicadora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_convencional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_convencional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_agroecol%C3%B3gica
2 
 
 Apresentam um curto intervalo entre floração e germinação; 
 Perenes, geneticamente poliploides (número de cromossomos alterados) e 
facultativamente auto compatíveis (fecundar com próprio pólen); 
 Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase todos os 
substratos úmidos sem uma fertilização específica; 
 Alta dormência; 
 Alta longevidade; 
 Alta produção, produção contínua; 
 Considerada como praga; 
(Mato competição por água, nutrientes e luz). 
 
 
- Tipos de Ervas Daninhas 
As ervas daninhas são classificadas com base no formato das folhas, em seu 
ciclo de vida e em sua preferência por um clima ou estação. 
 De folhas largas ou gramíneas. As folhas das ervas daninhas têm uma 
infinidade de formatos, mas as gramíneas, de folhas estreitas e longas, se 
distinguem claramente, sendo que todas as demais pertencem ao grupo de 
folhas largas, As ervas daninhas de folhas largas têm sementes com um par 
de órgãos de armazenamento os quais, após a germinação, se transformam 
nas primeiras ‘folhas’, na verdade, os cotilédones – daí o outro nome usado 
com frequência: dicotiledôneas. 
 
 As gramíneas são monocotiledôneas. Há algumas exceções nas quais uma 
monocotiledônea incomum pode ter folhas largas, como as ervas daninhas 
do gênero Commelina (figura a baixo), importantes região tropical. Outra 
classe semelhante às gramíneas com relativamente poucos membros são os 
caniços. Elas são importantes porque são difíceis de controlar. Na verdade, 
a tiririca, junça ou "barba de bode" (Cyperus rotundus) já foi chamada de "pior 
erva daninha do mundo". 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Folha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monocotiled%C3%B3nea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Commelina
3 
 
 
 
4 
 
 
5 
 
 
 
6 
 
 
 
 Tiririca, junça ou "barba de bode": um caniço perene (Cyperus rotundus). 
Anuais ou perenes. As anuais germinam, florescem e produzem sementes 
em uma só estação. As perenes têm órgãos de armazenamento 
subterrâneos, geralmente rizomas, que possibilitam seu crescimento por 
muitos anos. Elas podem se reproduzir tanto através de sementes quanto 
pela extensão do rizoma, do qual crescem plantas filhas. Um terceiro tipo 
germina em uma estação e floresce na outra. São as chamadas bianuais. O 
inverno as faz ‘soltar’ um ramo alto florescente. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cyperus_rotundus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dispers%C3%A3o_de_sementes
7 
 
 
 Estação fria ou estação quente, etc. As ervas daninhas evoluíram para 
crescer melhor em temperaturas e duração do dia específicas. Isso tende a 
definir o tipo de lavoura onde são encontradas e também em que época 
germinam, por exemplo, anuais de inverno ou anuais de verão. Além disso, 
em climas tropicais com estações secas e chuvosas, algumas espécies 
tendem a predominar mais em uma estação do que na outra. A sua doação 
de pólen é carregada pelo vento, animais e insetos. 
Planta daninha pode ser definida como toda planta cujas vantagens não têm 
sido ainda descobertas ou como a planta que interfere com os objetivos do 
homem (Fisher, 1973). Ashton & Mônaco (1991) definem planta daninha como 
sendo a planta que cresce onde não é desejada. Assim, uma planta de algodão, 
por exemplo, é considerada planta daninha num plantio de mamona. 
 
8 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_daninha 
https://pt.slideshare.net/aulasdotubao/semi-reino-vegetal 
 
HISTÓRICO 
Os cientistas das plantas daninhas não são historiadores, mas se um 
cientista de plantas daninhas pensar um pouco na história de seu trabalho, ele 
provavelmente assume que a história é semelhante à história de outros grupos 
de cientistas da área de Ciências Agrárias. No meu entender assumir esta 
similaridade é um erro. Embora tenha 25 anos de experiência em Ciência das 
Plantas Daninhas é evidente que o relato a seguir pode ser considerado 
incompleto quando outras pessoas experientes da área o lerem. Poucos 
cientistas das plantas daninhas têm pesquisado a história da Ciência das Plantas 
Daninhas. Embora as histórias relatadas na literatura seja minuciosa e rica em 
detalhes, todas elas estão relacionadas exclusivamente a história do controle 
químico das plantas daninhas. Upchurch (1969) diz que “um enfoque para estudo 
do surgimento do controle das plantas daninhas é examinar como surgiram os 
primeiros herbicidas”. Ele está correto, mas é interessante observar que este 
enfoque é aquele usado comumente pelas pessoas que descrevem a história da 
Ciência das Plantas Daninhas. Muitos historiadores citam que os primeiros 
trabalhos desenvolvidos por Boley em Dakota do Norte nos Estados Unidos da 
América do Norte (USA), e praticamente todos os demais trabalhos 
desenvolvidos na mesma época foram também com controle químico das 
plantas daninhas. 
 Cada um destes homens usou soluções de sais de cobre para o controle 
seletivo de plantas daninhas em cereais; e mais tarde sulfato de ferro e ácido 
sulfúrico foram usados. Trabalhos subseqüentes na Europa observaram o efeito 
seletivo de herbicidas a base de soluções de sais metálicos ou ácidos em 
culturas de cereais. Mais recentemente as sinopses históricas apontam sempre 
o surgimento do 2,4-D por Pokorny em 1941 (citado em 1941), a descoberta de 
sua propriedade de regulador de crescimento (Zimmerman & Hitchcock, 1942) e 
os primeiros relatos de sua ação herbicídica no campo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_daninha
https://pt.slideshare.net/aulasdotubao/semi-reino-vegetal
9 
 
2, 4-Dichlorophenoxyacetic 
 O trabalho foi desenvolvido também na Inglaterra ao mesmo tempo com 
o herbicida MCPA, um produto similar quimicamente ao 2,4-D (Slade et al., 
1945). O primeiro trabalho científico relatando o uso de produtos não derivados 
dos fenoxiacéticos foi por Bucha e Todd (1951) que descreveram as 
propriedades herbicida do herbicida orgânico monuron, que depois de 
diversificaram outras feniluréias. 
 
 
Quando um livro texto ou trabalho científico na área da Ciência das 
Plantas Daninhas discute a história, denota-se que as plantas daninhas têm 
estado com o homem desde que a agricultura começou a ser praticada pelo 
homem. Smith & Secoy (1976) relatamque os efeitos maléficos das plantas 
10 
 
daninhas já foram observados desde os primórdios da história do homem e cita 
a evidência de enxadas e equipamentos de capina que tem sido encontrado em 
épocas remotas da origem do homem. Eles também encontraram que quase 
todos os livros, desde Theophrastus “(372 aC – 287 aC)”, até os tempos 
modernos, têm mencionado as plantas daninhas e seus efeitos maléficos ao 
homem. Não é difícil encontrar exemplos da batalha do homem com as plantas 
daninhas. A parábola do semeador (Mat. 13:18-23), e outras existentes na Bíblia, 
estão entre as primeiras referências. O controle das plantas daninhas tem 
progredido desde o arranquio manual das plantas daninhas, que depois passou 
a ser feito por ferramentas primitivas também manuais, depois por implementos 
tracionados por animais. A Ciência das Plantas Daninhas e o controle planejado 
das plantas daninhas começou depois da segunda Guerra Mundial com a 
descoberta das propriedades herbicidas do 2,4-D. 
 
 
11 
 
 
O Agente laranja é uma mistura de dois herbicidas: o 2,4-D e o 2,4,5-T. 
Foi usado como desfolhante pelo exército dos Estados Unidos na Guerra do 
Vietnã. Ambos os constituintes do Agente Laranja tiveram uso na agricultura, 
principalmente o 2,4-D vendido até hoje em produtos como o Tordon. Por 
questões de negligência e pressa para utilização, durante a Guerra do Vietnã, 
foi produzido com inadequada purificação, apresentando teores elevados de um 
subproduto cancerígeno da síntese do 2,4,5-T: 
a dioxina tetraclorodibenzodioxina. Este resíduo não é normalmente encontrado 
nos produtos comerciais que incluem estes dois ingredientes, mas marcou para 
sempre o nome do Agente Laranja, cujo uso deixou sequelas terríveis na 
população daquele país e nos próprios soldados norte-americanos. 
Desta forma, esta nova Ciência das Plantas Daninhas é, e tem sido por 
concepção, uma ciência pragmática. Nós somos solucionadores de problemas 
que as plantas daninhas causam. Existem herbicidas depois do 2,4-D, mas 
nenhum foi tão barato, efetivo, ou seletivo. Crafts (1960) descreveu um histórico 
do desenvolvimento dos herbicidas citando trabalhos desde antes de 1920 
quando foi descoberto que uma solução de arsenito de sódio controlava algumas 
espécies de plantas daninhas de forma seletiva. No estado do Colorado (USA), 
trabalhos publicados revelam a aplicação de bisulfato de carbono como 
fumigante de solo para o controle uma doença (Phylloxera) causadora de 
podridão de raízes em videiras. No entanto, foi observado que uma certa espécie 
perene de planta daninha era controlada eficientemente por este fumigante de 
solo, que subseqüentemente foi usado em áreas extensivas (mais de 300.000 
acres) no estado de Idaho (EUA). Crafts (1960) também descreveu trabalhos nos 
primórdios da história da Ciência das Plantas Daninhas com cloreto de sódio e 
arsenito de sódio. Sendo assim, fica evidente que a história do controle das 
plantas daninhas tem sido apresentada, e é entendida como a história do 
controle químico. 
Embora outros métodos foram amplamente utilizados. A necessidade do 
controle das plantas daninhas na agricultura tem sido reconhecida desde há 
muito tempo, mas a introdução de métodos de controle seletivo das plantas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbicida
https://pt.wikipedia.org/wiki/2,4-D
https://pt.wikipedia.org/wiki/2,4,5-T
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Vietn%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Vietn%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dioxina
https://pt.wikipedia.org/wiki/TCDD
12 
 
daninhas proporcionou um estímulo para o desenvolvimento de o que nós 
chamamos de Ciência das Plantas Daninhas. Timmons (1970) notou que de 
1860 a 1900 praticamente não existiam publicações na área de extensão rural 
nos EUA relativo a plantas daninhas. Poucas outras foram incluídas até os anos 
50. O assunto controle de plantas daninhas foi sempre uma parte pouco 
significativa da agronomia, botânica, horticultura e fisiologia vegetal até os anos 
50. Nos EUA a revista científica Weeds (agora denominada Weed Science) foi 
fundada em 1951 e a Weed Science Society of America foi fundada em 1959. A 
primeira revista científica européia, Weed Research, foi fundada em 1961. 
Através deste breve histórico podemos observar que o conhecimento da Ciência 
das Plantas Daninhas não é centrado de prestígio acadêmico, mas tem grande 
praticidade para a agricultura. Nossa opinião é de que é uma ciência dominada 
pelo pragmatismo. 
Prof. Assoc. Pedro Jacob Christoffoleti – Material de leitura para a disciplina – LPV 5713 
- Biologia de Plantas Daninhas – PPG em Fitotecnia. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4182069/mod_resource/content/13/1%20-
%20Artigo%201%20-%20Reflexoes%20sobre%20plantas%20daninhas.pdf 
(Pragmatismo é uma doutrina filosófica cuja tese fundamental é que a ideia que temos 
de um objeto qualquer nada mais é se não a soma das ideias de todos os efeitos imaginários 
atribuídos por nós a esse objeto, que passou a ter um efeito prático qualquer.) 
 
ORIGEM E DANOS CAUSADOS PELAS PLANTAS DANINHAS 
A Ciência que estuda as plantas daninhas ainda não tem nome definido. 
Alguns autores e a Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas a 
denominam Ciência das Plantas Daninhas. Outros autores a denominam 
Herbologia, o qual não seria um conceito totalmente apropriado devido ao termo 
herbo referir-se à erva (do hábito herbáceo – ver descrição do hábito de 
crescimento no capítulo 4) e ao fato de que nem toda planta daninha apresenta 
hábito herbáceo. Outros a denominam Matologia, ou seja, estudo do mato. 
(LEONARDO BIANCO DE CARVALHO – 2013) 
 De maneira geral, planta daninha causa impacto negativo em alguma 
atividade humana, seja ela agrícola, florestal, pecuária, ornamental, náutica, 
produção de energia etc. Os principais impactos negativos causados por plantas 
daninhas estão descritos a seguir. 
1 - Redução da produtividade e do valor da terra 
 A presença de plantas daninhas em áreas cultivadas resulta em redução 
da produtividade devido à interferência ........ causada pelas plantas daninhas. 
As perdas variam conforme a espécie e podem, inclusive, inviabilizar a colheita. 
Nesse sentido, dependendo da espécie e da densidade de indivíduos na área, o 
valor potencial da terra pode ser reduzido. Em áreas agrícolas, espécies de difícil 
controle, como tiririca (Cyperus spp.), grama-seda (Cynodon dactylon) etc., 
podem reduzir o valor da terra. Em áreas de pecuária, a presença de plantas 
tóxicas, como guanxuma (Sida spp.), mio-mio (Baccharis coridifolia), maria-mole 
(Senecio brasiliensis) etc., também podem reduzir o valor da terra. Em áreas de 
prática de esportes náuticos e criação de peixes, a presença de altas densidades 
13 
 
de plantas aquáticas, como aguapé (Eichornia crassipes), entre outras, também 
pode causar o mesmo problema. 
 
grama-seda 
 
Guanxuma - Vassorinha 
14 
 
 
Mio-mio; Falso alecrim 
 
maria-mole ou Flor das Almas Guapé 
15 
 
 
Santa Luzia (Foto: Zilmar Soares) 
 
2 - Perda da qualidade do produto agrícola 
 A presença de restos vegetais de plantas daninhas, por ocasião da colheita, 
além das impurezas, pode resultar em aumento no teor de água do produto, 
favorecendo a ocorrência de podridão. Além disso, há a questão de 
contaminação de lotes de sementes. Um exemplo é a presença de arroz-
vermelho (Oryza sativa) em lotes de sementes de arroz, entre outros, sendo que 
existe Legislação específica (Decreto 24.114 de 12/04/1934) para controlar a 
qualidade do lote de sementes no Brasil. Em áreas de produção de algodão e 
criação de ovelhas para lã, a presença de capim-carrapicho (Cenchrus 
echinatus), carrapicho-de carneiro (Acanthospermum hispidum) e picão-preto 
(Bidensspp.) pode causar problemas na produção e no beneficiamento do 
algodão e da lã, depreciando a qualidade do produto. 
16 
 
 
Arroz-vermelho Capim-carrapicho 
 
 Carrapicho-de carneiro Picão preto 
 
3- Disseminação de pragas e doenças 
As plantas daninhas são potenciais hospedeiras de pragas, doenças, 
nematoides, ácaros, bactérias e vírus, sendo, portanto, fonte de inóculo desses 
organismos em culturas de interesse comercial. As guanxumas - Vassourinha 
(Sida spp.) são hospedeiras de pulgões (Aphis spp.) e da mosca - branca 
(Bemisia tabaci), vetores do mosaico dourado em culturas como feijão, soja, 
algodão e outras. O leiteiro ou amendoim-bravo (Euphorbia heterohylla) é 
atacado pelo vírus mosaico anão; as guanxumas (Sida spp.) são atacadas pelo 
vírus mosaico crespo, doenças transmitidas pela mosca-branca. O capim 
massambará (Sorghum halepense) hospeda o vírus-do-mosaico da cana-de-
açúcar. O capim-marmelada ou papuã (Urochloa plantaginea) hospeda a 
bactéria da estria-vermelha da cana-de-açúcar. Outro problema potencial refere-
se aos nematoides. Muitas plantas daninhas hospedam nematoides, como: 
carurus (Amaranthus spp.) que hospedam Pratylenchus brachiurus e 
17 
 
Meloidogyne incognita; tiririca (Cyperus rotundus) que hospeda Meloidogyne 
incognita, 
 
Guanxuma ou Vassourinha Aphis spp 
 
mosca - branca (Bemisia tabaci) Mosaico dourado 
 
Amendoim-bravo Planta de Fumo com virose 
Meloidogyne javanica, Pratylenchus brachiurus e Pratylenchus zeae; capim-arroz 
(Echinochloa crus-galli) que hospeda Meloidogyne incognita, Pratylenchus zeae e 
Pratylenchus coffea; leiteiro (Euphorbia heterophylla) que hospeda Meloidogyne 
incognita e Pratylenchus coffea; entre outras. 
 
18 
 
 
Raiz atacada por nematoide Nematoide 
 
4- Maior dificuldade e custo do manejo agrícola 
Logicamente, uma lavoura com alta presença de plantas daninhas é mais 
difícil de ser manejada que outras com poucas plantas daninhas. Além disso, o 
custo de controle das plantas daninhas acarreta aumento no custo de produção 
da área. Em lavouras convencionais, há necessidade de preparo do solo mais 
intenso e cultivos adicionais. Em plantio direto, o uso de herbicidas pode ser 
maior. A presença de plantas daninhas, por ocasião da colheita, pode trazer 
transtornos operacionais, retardando o processo de colheita e, por 
consequência, aumentando as perdas e o custo de produção. 
5 - Problemas com manejo e perda de água 
Plantas daninhas aquáticas causam prejuízos a canais de irrigação, 
represas de hidroelétricas, lagos de produção de peixes etc. A perda de água e 
o consumo de oxigênio são elevados na presença de aguapé (Eichornia 
crassipes), devido à alta evapotranspiração, podendo levar à morte de peixes, 
diminuição da quantidade de água dos reservatórios etc. Plantas aquáticas 
submersas, de difícil controle, podem causar muitos danos a hidroelétricas, pois 
podem entupir grades e danificar turbinas, reduzindo a produção e o 
fornecimento de energia. Outra espécie importante é a taboa (Typha 
angustifolia), entre outras, cuja presença em lagos e represas limita as 
dimensões do espelho d’água, causando problemas no uso da água. 
6 - Danos à vida e à saúde do ser humano 
Nas atividades agrícolas, plantas com espinhos (Solanum viarum (Joá), 
Acacia plumosa (Monjoleiro), etc.) ou com diásporos dotados de estruturas 
pontiagudas (Cenchrus echinatus (Timbete), Bidens pilosa (Picão pretoetc.), 
plantas tóxicas ou irritantes (Conium maculatum (Salsão Bravo), Ricinus 
communis (Mamona), Mucuna pruriens (Feijão selvagem), etc.), entre outras, 
podem trazer transtornos na colheita manual e outras atividades de manejo 
agrícola. Além disso, em meio às plantas daninham podem ficar alojados animais 
peçonhentos, expondo o ser humano a perigos quando estiver exercendo 
alguma atividade de manejo. 
19 
 
 
Taboa Represa em assoreamento por vegetais 
 
Joá Monjoleiro 
 
Feijão Selvagem 
 
7 - Danos a outras áreas de atividade humana 
A presença de plantas daninhas em outras áreas de interesse humano, 
não-agrícolas, também se constitui em sério problema, sendo que muitos dos 
aspectos negativos já discutidos podem ocorrer em áreas como jardins, parques, 
20 
 
campos de futebol, terrenos-baldios, beira de rodovias e ferrovias, gramados e 
outras áreas urbanas etc. 
ASPECTOS POSITIVOS 
A presença de plantas daninhas como cobertura vegetal traz efeitos 
benéficos ao solo, podendo melhorar a estruturação do solo, manter a umidade 
e evitar a perda de água por evaporação, diminuir o potencial de escorrimento 
superficial (reduzindo a erosão) etc. Além disso, as plantas daninhas podem 
hospedar inimigos naturais de alguma praga ou patógeno da cultura de 
interesse, favorecendo o controle biológico natural. Outra maneira de se utilizar 
de algum benefício da presença de plantas daninhas pode ser através do seu 
uso em ornamentação (cordas-de-viola – Ipomoea spp. e Merremia spp. são 
usadas como trepadeiras) ou na farmacologia. Muitas plantas daninham 
apresentam propriedades medicinais, como flor-das-almas (Senecio 
brasiliensis), mamona (Ricinus communis), melão-de-são-caetano (Momocardia 
charantia), mentruz (Lepidium virginicum), fedegoso (Senna obtusifolia), entre 
muitas outras. Algumas plantas daninhas são usadas, ainda, na alimentação 
humana e/ou animal. É o caso de carurus (Amaranthus spp.), jitirana (Merremia 
spp.), trevos (Trifolium spp.), azevém (Lolium multiflorum) etc. No caso do caruru, 
há, inclusive, plantações para colheita de grãos, sendo, portanto, nesse caso, 
uma planta cultivada. 
(http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/leonardobian
codecarvalho/livro_plantasdaninhas.pdf) 
 
jitirana (Merremia spp.) Jitirana Cabeluda 
21 
 
 
Azevém (Lolium multiflorum) - Joio 
 
CLASSIFICAÇÃO 
-QUANTO AO GRUPO DE PLANTAS 
 a) Folhas largas – são plantas com limbo foliar largo e nervação peninérvea, incluindo as 
eudicotiledôneas; 
b) Folhas estreitas – são plantas com limbo foliar estreito e nervação paralelinérvea, 
incluindo as monocotiledôneas. 
-QUANTO AO HABITAT 
As plantas daninhas podem apresentar hábito terrestre ou aquático, sendo assim classificadas 
como plantas terrestres e plantas aquáticas, respectivamente. Podem ainda desenvolver-se 
tanto no solo quanto na água, sendo, assim, classificadas como plantas daninhas indiferentes 
(caso do arroz-vermelho – Oryza sativa). As plantas terrestres podem ainda ser classificadas 
como plantas de baixada, ou seja, adaptadas a solos úmidos e com alto teor de matéria orgânica 
(sete-sangrias – Cuphea carthaginensis, tripa-de-sapo – Alternanthera philoxeroides etc.). Há 
diversas classificações sobre as plantas daninhas aquáticas. As plantas daninhas aquáticas serão 
divididas em quatro grandes grupos: 
-plantas marginais (de talude);-algas (unicelulares e pluricelulares);-plantas submersas;-
macrófitas (flutuantes livres, flutuantes ancoradas e emergentes), como a seguir: 
a) Marginais (ou de talude) – ocorrem às margens de corpos d’água (capim-fino – Urochloa 
purpurascens, tiririca – Cyperus spp. etc.); 
b) Emergentes – ocorrem em locais com lâmina d’água estreita, com as folhas acima da 
superfície e as raízes ancoradas ao fundo do corpo d’água (capim-arroz – Echinochloa spp., taboa 
– Typha angustifolia etc.); 
c) Flutuantes livres – ocorrem com as folhas na superfície e as raízes não ancoradas ao fundo do 
corpo d’água (aguapé – Eichornia crassipes, alface-d’água – Pistia stratiotes, salvínia– Salvinia 
auriculata etc.); 
d) Flutuantes ancoradas – ocorrem com as folhas na superfície e as raízes ancoradas ao fundo 
do corpo d’água (vitória-régia – Victoria amazônica, sagitária – Sagittaria spp. etc.); 
e) Submersas livres – ocorrem com as folhas abaixo da superfície e as raízes não ancoradas ao 
fundo do corpo d’água (algas verdes); 
f) Submersas ancoradas – ocorrem com as folhas abaixo da superfície e as raízes ancoradas ao 
fundo do corpo d’água (elódea – Egeria densa, pinheirinho-d’água – Myriophyllum aquaticum 
etc.). 
22 
 
 
-QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO 
Quanto ao hábito de crescimento, as plantas daninhas podem ser classificadas como: 
a) Herbáceas – são plantas de pequeno porte, eretas ou prostradas; em geral, apresentam caules 
ou colmos não lignificados. Constituem a maioria das plantas daninhas de importância agrícola. 
São exemplos: mentrasto (Ageratum conyzoides), caruru (Amaranthus spp.), espérgula 
(Spergula arvensis), gramíneas, ciperáceas (substantivo feminino plural Família de plantas 
monocotiledôneas do porte das gramíneas, mas de caule cheio e sem nós. (Ex.: junça, 
carriço, junco.)), entre outras; 
 
Ciperácias; Papiro Egipcio Capim Barba de Bode 
 
b) Arbustivas e Subarbustivas – são plantas de médio porte, com caule lignificado e ramificado 
desde a base. Constituem algumas plantas daninhas importantes em plantio direto, 
reflorestamento e pastagem. São exemplos de plantas daninhas subarbustivas: cheirosa (Hyptis 
23 
 
suaveolens), fedegoso (Senna obtusifolia), entre outras. Fruta-de-lobo, lobeira (Solanum 
lycocarpum), por sua vez, é exemplo de planta daninha arbustiva; 
 
Cheirosa, meloso (Hyptis suaveolens) fedegoso (Senna obtusifolia 
 
lobeira (Solanum lycocarpum) 
 
c) Arbóreas – são plantas eretas de grande porte, com caule lignificado e ramificações acima da 
base do caule. Constituem algumas espécies importantes em áreas de reflorestamento e 
pastagem. A embaúba (Cecropia peltata) é um exemplo de planta daninha arbórea; 
 
24 
 
d) Trepadeiras – são plantas que crescem sobre outras, utilizando-as como suporte. Podem ser 
divididas em: 
 Volúveis – sobem por enrolamento, como a corda-de-viola (Ipomoea spp.), o cipó-de-viado 
(Polygonum convolvulus) etc.; 
 
corda-de-viola (Ipomoea spp.) cipó-de-viado (Polygonum convolvulus) 
 
Cirríferas – prendem-se por meio de gavinhas, como o balãozinho (Cardiospermum 
halicacabum), o melão-de-são-caetano (Momocardia charantia) etc.; 
 
balãozinho (Cardiospermum halicacabum) melão-de-são-caetano (Momocardia charantia 
 
 e) Parasitas – plantas que se utilizam dos fotoassimilados da planta hospedeira. Parasitas da 
parte aérea podem ser holoparasitas (não contém clorofila e vivem exclusivamente do 
parasitismo, como o cipó-chumbo – (Cuscuta racemosa) e hemiparasitas (contém clorofila, 
fazem fotossíntese, mas parasitam o hospedeiro, como a erva-de-passarinho – (Struthanthus 
spp.). Parasitas do sistema radicular não foram registradas no Brasil, mas as mais comuns são a 
erva-de-bruxa (Striga spp.) e a orobanche (Orobanche spp.); 
25 
 
 
cipó-chumbo – (Cuscuta racemosa) erva-de-passarinho – (Struthanthus spp. 
 
f) Epífitas e Hemiepífitas – são plantas de hábito semelhante ao das parasitas, porém 
não utilizam os fotoassimilados da planta sobre a qual se desenvolve. 
Epífita 
Enquadram-se nesta categoria as espécies que completam todo o seu ciclo de vida 
sobre uma planta hospedeira. Como sabemos as epífitas não parasitam a planta 
utilizada como suporte. Entre as epífitas existem as formas de crescimento reptante 
(rasteira-baixa), rosulada (folhas próximas) e pendente. Orquideaas. 
 
Hemiepífita 
As hemiepífitas se caracterizam pelo desenvolvimento sobre outras plantas durante boa 
parte de sua existência. Podem originalmente estarem conectadas com o solo e depois 
subir no forófito (que serve de suporte) ou vice-versa. Anturios 
26 
 
 
-QUANTO AO CICLO DE VIDA 
Quanto ao ciclo: Anuais, bienuais, perenes: 
Anuais: germinam, desenvolvem, florescem, produzem sementes e morrem dentro de um ano. 
Propagam por frutos e sementes. Melhor época de controle - antes de produzir sementes. Ex.: 
carurú (Amaranthus hibridus); 
Bianuais: plantas cujo completo desenvolvimento se dá em 2 anos. No primeiro germinam e 
crescem. No segundo, p 
roduzem flores, frutos, sementes e morrem. Devem ser combatidas no 1º ano. Podem ser anuais 
em uma região e bianuais em outra. Ex.: Rubim (Leonurus sibiricus), flor das almas, carrapichão. 
27 
 
 
 Carrapição - Triumfetta bartramia 
 
Cordão de frade - Rubim (Leonurus sibiricus) 
 
Perenes (ou vivazes): podem dar flores e frutos durante anos consecutivos. Reproduzem por 
sementes e por meios vegetativos. São melhor controladas através de herbicidas sistêmicos 
pois, sistema mecânico de controle fazem com que se multipliquem ainda mais através de suas 
partes vegetativas. Ex.: guaxuma ou vassourinha (Sida rhombifolia). 
Dentro das perenes, tem-se: 
Perenes simples – reproduzem apenas por sementes. De fácil controle. Ex.: Guanxuma, 
cuscuta ou cipó chumbo. 
 
28 
 
Perenes complexas – órgãos subterrâneos, superficiais. Ex. grama seda, sapé. 
 
Perenes rizomatosas - produzem caule subterrâneo (rizoma) que se propaga e se 
reproduz à certa distância da planta mãe. Controle através de herbicida sistêmico. Ex.: 
capim massambará (Sorghum halepense). 
 
 
29 
 
Perenes estoloníferas - produzem estólons, os quais emitem nós e daí raízes e a nova 
planta. Ex.: capim angola (Brachiaria purpuracens). 
 
 
Perenes tuberosas - reproduzem basicamente por tubérculos (ou batatinhas). Ex.: 
tiririca (Cyperus rotundus). 
 
 
Lenhosas: perene, de porte maior. Infestam normalmente pastagens. Ex.: assa-peixe 
(Vermonia ferruginea). 
30 
 
 
 
- TAXONÔMICA 
Ciência que lida com a descrição, identificação e classificação dos organismos, 
individualmente ou em grupo, quer englobando todos os grupos (biotaxonomia) de 
grande importância e eficiência, quer se especializando em algum deles, como ocorre 
no caso da fitotaxonomia e da zootaxonomia. 
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/leonardobiancodecarvalh
o/livro_plantasdaninhas.pdf 
Como citado anteriormente, a classificação taxonômica é a mais importante, tendo 
intuito de identificar corretamente as espécies de plantas daninhas para que se possa 
escolher a melhor estratégia de controle das plantas daninhas que compõem as 
comunidades infestantes. A classificação taxonômica baseia-se no agrupamento de 
plantas com características semelhantes. 
Essas características podem ser apenas morfológicas (Morfologia vegetal é a parte da 
Botânica que estuda as formas e estruturas dos organismos vegetais.) (sistemas de 
Engler-Wettstein e Cronquist) ou mesmo filogenéticas (Em biologia, filogenia (ou 
filogênese) é o estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos (por exemplo, 
espécies, populações), que é descoberto por meio de sequenciamento de dados 
moleculares e matrizes de dados morfológicos.) (sistema APG). Ainda hoje, o sistema 
mais usado é o de Cronquist, porém a adoção ao sistema APG tem sido crescente, 
principalmente entre os botânicos. 
O sistema de Cronquist é um antigo sistema de classificação para as plantas com flor 
(angiospermas). Este sistema foi desenvolvido por Arthur Cronquist (1919-1992). O 
sistema de Cronquist coloca as plantas com flor em duas classes amplas, 
monocotiledóneas e dicotiledóneas. As ordens relacionadas estão colocadas em 
subclasses. 
O esquema ainda é bastante utilizado, tanto na sua forma original ou em versões 
adaptadas, mas muitos botânicos estão a adoptar a classificação Angiosperm 
Phylogeny Group (APG) para as ordens e famílias das plantas com flor: APG O sistemaAPG III um sistema de taxonomia vegetal moderno utilizado na classificação de plantas 
com flor. Foi publicado em 2009 pelo Angiosperm Phylogeny Group (APG). 
 
O sistema de Cronquist começou a ser descrito em 1968, sendo publicado pela primeira 
vez em 1981. O sistema APG é mais recente, surgindo em 1998, sendo sucedido pelo 
sistema APG II (2003) e APG III (2009). As diferenças entre os sistemas não serão 
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/leonardobiancodecarvalho/livro_plantasdaninhas.pdf
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/leonardobiancodecarvalho/livro_plantasdaninhas.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiospermas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Cronquist
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monocotiled%C3%B3nea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dicotiled%C3%B3nea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperm_Phylogeny_Group
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperm_Phylogeny_Group
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_APG_IV
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_sistemas_de_taxonomia_vegetal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantas_com_flor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantas_com_flor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperm_Phylogeny_Group
31 
 
tratadas nesta obra, pois não é objeto de estudo. O fato é que o sistema APG envolve 
estudos avançados em genética, sendo que a diferenciação entre famílias e espécies 
não é feita baseada em características morfológicas, o que torna o sistema muito pouco 
usual, ou praticamente não usual, em condições de campo (onde é necessário para o 
estudo e identificação das plantas daninhas). 
Além disso, a classificação filogenética passou a agrupar algumas plantas 
morfologicamente tão diferentes na mesma família, que torna a diferenciação a campo 
muito difícil, como é o caso do caruru (Amaranthus spp.) e da beterraba (Beta vulgaris). 
No caso específico das plantas daninhas, a identificação, na quase totalidade das vezes, 
ocorre baseada em características morfológicas e, principalmente, através de 
comparações visuais com outras plantas previamente identificadas por meio de fotos, 
exsicatas (Exsicata é uma amostra de planta prensada e em seguida seca numa estufa 
(herborizada), fixada em uma cartolina de tamanho padrão acompanhadas de uma 
etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta, para fins de 
estudo botânico.), imagens etc. 
Para alguns gêneros podem ser encontradas chaves dicotômicas; para outros, alguns 
trabalhos auxiliam na identificação, sugerindo diferenças que vão desde diferenciação 
na morfologia de folhas, flores e mesmo frutos e/ou diásporos. (Em botânica, diáspero é 
uma unidade de dispersão das plantas composta por 
uma semente ou esporo mais quaisquer tecidos adicionais que ajudem à dispersão). 
Portanto, a diferenciação por meio de características morfológicas predomina na 
identificação das espécies de plantas daninhas, embora também se possa adotar a 
classificação (não a identificação) em APG III. 
O mais usual, ainda, é dividir as plantas daninhas em duas Classes, segundo o sistema 
de Cronquist: Magnoliopsida (eudicotiledôneas) e Liliopsida (monocotiledôneas). A 
partir da Classe, a classificação em Ordem e Família é feita, muitas vezes, e 
dependendo do pesquisador, tanto em Cronquist como em APG III. Resumindo, não há 
consenso para esse tipo de classificação das plantas daninhas. 
Também é comum, destacar, dentro das monocotiledôneas, as plantas daninhas 
ciperáceas (Significado de Ciperáceas. substantivo feminino plural Família de plantas 
monocotiledôneas do porte das gramíneas, mas de caule cheio e sem nós. (Ex.: junça, 
carriço, junco.), em função da diferença e da dificuldade de controle dessas plantas em 
relação às outras monocotiledôneas. 
Seguindo a classificação, o que mais importa para o estudioso de plantas daninhas é 
identificar a Espécie para adotar a melhor estratégia de controle; quando não for 
possível, ao menos o Gênero. Muitas vezes, a identificação da espécie é difícil em 
função da plasticidade (que pode ser moldada) fenotípica das plantas daninhas. 
Diferenças morfológicas muitas vezes não expressam espécies distintas, sendo apenas 
expressão da adaptação da planta a diferentes ambientes, o que pode confundir o 
identificador. Além disso, há variabilidade genética muito grande em populações de 
plantas daninhas, o que, com o fluxo gênico, permite, ainda, o surgimento de biótipos 
realmente diferentes. 
Há ainda a questão da existência de subespécies, o que não está totalmente esclarecido 
pela comunidade científica. Enfim, a questão da classificação taxonômica e identificação 
correta das espécies de plantas daninhas é, ainda, problemática, porém se busca, da 
melhor maneira, identificar corretamente a planta daninha, analisando características 
ecobiológicas (principalmente tipo de reprodução e ciclo de vida) e morfológicas 
(principalmente as estruturas de reprodução sexuada e assexuada), para que se possa 
traçar a melhor estratégia para seu controle. Na lista a seguir estão listadas algumas 
das principais espécies de plantas daninhas que ocorrem no Brasil, divididas nas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Semente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporo
32 
 
Classes das eudicotiledôneas (Magnoliopsida) e das monocotiledôneas (Liliopsida) e 
subdivididas em Famílias. 
RECORDANDO 
A classificação básica dos seres vivos é, em ordem decrescente: 
Reino; 
Filo; 
Classe; 
Ordem; 
Família; 
Gênero; 
Espécie. 
Em muitos casos, há tantas especializações que esta classificação não é suficiente. 
Por isso foram criadas algumas subdivisões dentro de ordem, classe, e espécie. 
 
 
 
33 
 
Classificação do Reino Vegetal 
 
O Reino Vegetal é composto de plantas vasculares (pteridófitas, gimnospermas e 
angiospermas) que possuem vasos condutores de seiva, e plantas 
avasculares (briófitas), destituídas desses vasos. 
 
Briófitas 
Briófitas 
 
As briófitas são plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, uma vez que 
habitam locais úmidos, por exemplo, os musgos. 
A reprodução desse grupo ocorre através do processo de metagênese, ou seja, possui uma fase 
sexuada, produtora de gametas, e outra assexuada, produtora de esporos. 
Ademais, não possuem vasos condutores de seiva, o que as torna distintas dos outros grupos 
vegetais. Sendo assim, o transporte de nutrientes ocorre mediante um processo vagaroso de 
difusão das células. 
 
Pteridófitas 
 
As pteridófitas apresentam mais variedade que as briófitas. Elas são plantas que, em 
sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. Alguns exemplos 
desse grupo: samambaias, avencas e xaxins. 
Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que 
as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra 
assexuada. 
Quando o caule das pteridófitas é subterrâneo, denomina-se de rizoma. Já 
as epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes 
danos, como as samambaias e os chifres-de-veado. 
 
https://www.todamateria.com.br/briofitas/
https://www.todamateria.com.br/pteridofitas/
34 
 
Chifre-de-veado 
 
 
Gimnospermas 
Araucária 
35 
 
O grupo das gimnospermas é composto por uma grande variedade de árvores e 
arbustos de diversos portes. 
São plantas vasculares (presença de vasos condutores de seiva), que possuem raiz, 
caule, folha e sementes. Alguns exemplos de gimnospermas: sequoias, pinheiros, 
araucárias, dentre outras. 
A reprodução das Gimnospermas é sexuada. A fecundação ocorre nos órgãos femininos 
pelo pólen, que é produzido pelos órgãos masculinos e transportado com o auxílio da 
natureza através de vento, chuva, insetos e pássaros. 
O que as difere do grupo das Angiospermas são principalmente suas sementes, visto 
que apresentam as chamadas sementes nuas, ou seja, não envolvidas pelo ovário. 
 
 
Angiospermas 
Angiospermas 
 
As angiospermassão plantas vasculares, ou seja, possuem vasos condutores. Elas 
habitam diferentes ambientes e representam um grupo muito variado, composto de 
vegetais de pequeno e grande porte. 
 
As angiospermas caracterizam o maior grupo do reino vegetal, com aproximadamente 
200 mil espécies. 
São distintas das Gimnospermas na medida em que suas sementes são guardadas no 
interior do fruto. Sua reprodução é sexuada e a fecundação ocorre com a presença do 
pólen masculino. 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/gimnospermas/
https://www.todamateria.com.br/angiospermas/
36 
 
Lista de algumas plantas daninhas de importância 
 
Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas) 
Magnoliopsida é a designação de uma classe de angiospérmicas, isto é, de plantas com 
flor. Este termo é utilizado muitas vezes como sinonimo de dicotiledónea, dependendo 
do sistema de classificação utilizados. Esta classe encontra-se associada às 
dicotiledóneas, sendo por isso uma designação muito inclusiva, que varia consoante a 
classificação utilizada. 
Esta classe divide-se em 6 subclasses sendo o clado magnoliids uma delas. Esta classe 
não se encontra definida no sistema APG, visto este sistema não classificar os 
espécimes acima da ordem. (Em cladística, um clado (do grego klados, ramo) ou ramo 
é um grupo de organismos originados de um único ancestral comum exclusivo. Em 
biologia se chama clado cada um dos ramos da árvore filogenética. Por conseguinte 
um clado é um grupo de espécies com um ancestral comum exclusivo). 
A classe Magnoliopsida reúne mais de 250000 espécies, tornando-o num dos maiores 
e mais diversos grupos de plantas com flor, no entanto, este grupo não é considerado 
monofilético, não sendo por isso reconhecido como um grupo filogenético natural. (Em 
biologia, filogenia (ou filogênese) é o estudo da relação evolutiva entre grupos de 
organismos (por exemplo, espécies, populações), que é descoberto por meio de 
sequenciamento de dados moleculares e matrizes de dados morfológicos). 
A designação Magnoliopsida vem da relação que os membros desta classe possuem 
com o género Magnolia, pois estas apresentam características que as tornam 
semelhantes. 
REINO: Plantae 
FILO: Magnilophyta 
CLASSE: Magnoliopsida 
A maioria dos indivíduos pertencentes a classe Magnoliopsida possui um porte arbóreo 
ou arbustivo, com presença de lenhina e crescimento secundário. 
Além de árvores e arbusto, estes indivíduos também podem ser herbáceas, lianas, 
epífitas, aquáticas e parasitas entre outras. Muitos destes indivíduos são anuais ou 
bianuais, podendo por isso ser caducifólios ou perenes, consoante as espécies. A sua 
dimensão pode variar de alguns centímetros até vários metros de altura. 
Os embriões pertencentes a esta classe possuem pelo menos dois cotilédones, o que 
os torna dicotiledóneas. O seu sistema radicular é composto por uma raiz principal, 
podendo ser acompanhada por um conjunto de raízes adventícias. 
As suas folhas são geralmente simples, com forma pinada ou palmada, segundo a 
espécie, apresentando geralmente uma venação paralela. No entanto, nem sempre 
surgem folhas com estas características. 
A corola é formada por um número definido de partes, geralmente os membros do 
perianto surgem em número de 5, podendo ocorrer variações desse número. 
As pétalas podem ser distintas ou indistintas das sépalas, surgindo numa grande gama 
de colorações, como forma de atrair os insetos polinizadores. O odor podem também 
estar presente, normalmente adocicado, muitas vezes característico da espécie. 
O pólen destes indivíduos apresenta 3 poros, com exceção de algumas famílias mais 
primitivas. O formato e o tipo de frutos produzido variam consoante o género e a espécie. 
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/magnoliopsida-classe/ 
 
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/classe/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/angiospermica/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/dicotiledonea/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/magnoliidea-clado-magnoliidas/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/especie/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/genero-biologia/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/lignina/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/planta-herbacea/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/especies-caducifolias/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/especies-perenes/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/cotiledone/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/graos-de-polen/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/fruto-biologia/
37 
 
Família Amaranthaceae 
Amaranthaceae é uma família do Reino Plantae pertencente às angiospérmicas e à 
ordem Caryophyllales Juss. ex Bercht. & J.Presl.[1] Estão incluídas nas Eudicotiledônias, que 
possuem como principal característica o desenvolvolvimento de dois ou mais cotilédones. 
Possuí cerca de 180 gêneros, compostos por aproximadamente 2000 espécies distribuídas 
por todo o planeta, com predominância em regiões tropicais e subtropicais. 
Ex.: 
tripa-de-sapo Alternanthera philoxeroides 
Caruru - Amaranthus deflexus; Amaranthus hybridus; Amaranthus lividus; Amaranthus 
retroflexus; Amaranthus spinosus; Amaranthus viridis. 
 
 
Apaga-fogo - Alternanthera tenella Caruru - Amaranthus sp 
 
 Rabo de burro Suspiro - Celosia cristata 
Família Asteraceae 
Asteraceae é uma família botânica pertencente a ordem Asterales, um dos membros 
das eudicotiledôneas. Também conhecidas por Compositae ou compostas, são uma 
das famílias com maior número de espécies entre as Angiospermas. Muitas espécies 
são usadas no cultivo devido ao seu valor biológico, e alguns representantes dessa 
família são o absinto (Artemisia absinthium), a alface (Lactuca 
sativa), o girassol (Helianthus), o crisântemo (Chrysanthemum sp.), a margarida (Bellis 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caryophyllales
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaranthaceae#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudicotyledoneae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cotil%C3%A9dones
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_bot%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudicotiled%C3%B4neas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Girassol
38 
 
perenis), entre muitas outras. Elas encontram-se em regiões tropicais, subtropicais e 
temperadas, vegetando nos mais diversos habitats. 
Ex.: 
 
carrapicho-de-carneiro Acanthospermum australe Acanthospermum hispidum 
 
 
 mentrasto Ageratum conyzoides 
 
 osna-do-campo Ambrosia elatior 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_tropical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat
39 
 
 
Anbrosia grupo das losnas ou losma 
Ambrosia polystachya 
Ambrosia tenuifolia artemísia 
Artemisia verlotorum 
 
falso-mio-mio Aster squamatus 
 
Família Baccharis 
 
Carqueija 
 
40 
 
Sinônimo: Baccharis montevidensis e Eupatorium montevidense 
Mio-mio, vassourinha, Falso alecrim 
Espécie tóxica, infestante em pastagens. A intoxicação ocorre em animais provenientes 
de outras regiões que não conhecem a planta. Surge apenas em solos rasos e firmes. 
Preferem terrenos que, na estação das chuvas, estaguinam água, do subsolo até a 
superfície, mas que na época de estiagem, são muito secos. Dependem da pobreza do 
solo em molibdênio. Roçando-se a vassourinha com roçadeira de ferro ou faca sem fio, 
aumenta a infestação. Tem um agente tóxico mortal para o gado. 
 
 
carqueja Baccharis articulata Baccharis trimera mio-mio Baccharis coridifolia 
vassoureira Baccharis dracunculifolia assa-peixe Baccharis trinervis picão -preto Bidens 
alba Bidens pilosa Bidens subalternans erva -palha Blainvillea biaristata Blainvillea 
rhomboidea cardoCirsium arvense Cirsium vulgare buva Conyza bonariensis Conyza 
canadensis Conyza sumatrensis erva -botão Eclipta Alba Eclipta prostrata erva -de -
veado Elephantopus mollis falsa -serralha Emilia coccínea Emilia sonchifolia mata -
pasto Eupatorium laevigatum Eupatorium macrocephalum Eupatorium maximilianii 
41 
 
Eupatorium pauciflorum Eupatorium squalidum picão -branco Galinsoga parviflora 
Galinsoga quadriradiata macela Gnaphalium pensylvanicum Gnaphalium purpureum 
Gnaphalium spicatum almeirão -do -campo Hypoch aeris brasiliensis Hypochaeris 
radicata botão -de -ouro Jaeria hirta botão -de -ouro Melampodium paniculatum botão -
de -ouro Siegesbeckia orientalis losna -branca Parthenium hysterophorus verbasco 
Pterocaulon lanatum Pterocaulon virgatum flor -das -almas Senecio brasiliensis erva -
de -lagarto Solidago chilensis serralha Sonchus asper Sonchus oleraceus agriãozinho 
Synedrellopsis grisebachii dente-de-leão Taraxacum officinale erva-de-touro Tridax 
procumbens assa-peixe Vernonia ferruginea Vernonia nudiflora Vernonia polyanthes 
Vernonia scorpioides carrapichão Xanthium strumarium. 
 
Família Bignoniaceae 
Bignoniaceae é uma família que inclui árvores, arbustos e lianas, com 
aproximadamente 110 gêneros e 800 espécies. Possui vasta distribuição, nas regiões 
tropicais e subtropicais, sendo pouco frequente nos subtrópicos. Os maiores gêneros 
são Handroanthus, com 100 espécies, Arrabidaea, com 70 espécies, Adenocalymma, 
com 50 espécies e Jacaranda, com 40 espécies. Suas flores são polinizadas por 
abelhas, vespas, borboletas, mariposas, pássaros e morcegos, e as sementes são 
dispersadas principalmente pelo vento (GENTRY, 1980). E, ainda, são muito utilizadas 
como plantas ornamentais: espécies dos gêneros Spathodea, Campsis, Pyrostegia 
 e Tabebuia. 
Ex.: 
 
 amarelinho Tecoma stans 
 
42 
 
 
 Ipé amarelo – Handroanthus sp Dolichandra unguis - Unha de Gato 
Mostarda Brassica rapa 
Sinapis arvensis 
 
 Mentruz Coronopus didymus nabiça Raphanus raphanistrum 
 
Mastruz Lepidium virginicum 
 Raphanus sativus 
 
Família Caryophyllaceae 
A família botânica das Caryophyllaceae, conhecida geralmente por suas espécies 
ornamentais, tais como cravos(Dianthus), ou outras cariofiláceas silvestres, é 
constituída por plantas Eudicotiledónea da ordem Caryophyllales. É constituída por 91 
gêneros e aproximadamente mais de 2200 espécies. 
É uma família facilmente identificável de ervas, arbustos ou subarbustos, anuais, 
bianuais ou vivazes. Geralmente monoicas; caules prostrados (rasteiro), ascendentes 
ou eretos, geralmente nós intumescidos (inchado, avolumado); ramos pilosos ou glabros 
(sem pelos); rizomas às vezes presente. (Plantas monoicas são aquelas que 
apresentam ambos os sexos no mesmo indivíduo, porém em flores separadas. Uma flor 
só com estrutura masculina e outra flor com estrutura apenas 
feminina. Plantas hermafroditas apresentam ambos os sexos na mesma flor. A flor 
produzida terá estruturas femininas e masculinas), 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cravo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudicotyledoneae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caryophyllales
43 
 
 
alfinete-da-terra Silene gallica espérgula Spergula arvensis 
erva-de-passarinho Stellaria media 
 
Família Chenopodiaceae 
Chenopodioideae é uma subfamília botânica da família Amaranthaceae. 
 
ançarinha-branca Chenopodium album 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaranthaceae
44 
 
Família Convolvulaceae 
Convolvulaceae (ou convolvulácea) é uma família pertencente à ordem Solanales, 
família da batata-doce, dentro do clado das Angiospermas (plantas com flores). As 
espécies desta família são frequentemente reconhecidas pelas suas flores em forma de 
cone e por se apresentarem como trepadeiras sem gavinhas, com frequência 
rizomatosas, como ervas ou subarbustos. A família possui distribuição cosmopolita 
(Um cosmopolita ou cidadão do mundo é uma pessoa, indivíduo que deseja 
transcender), sendo menos diversas em regiões de clima frio, compreendendo 
aproximadamente 58 gêneros e mais de 1900 espécies. 
corda-de-viola Ipomoea acuminata Ipomoea grandifolia Ipomoea hederifolia Ipomoea nil 
Ipomoea purpurea Ipomoea quamoclit Ipomoea ramosissima Merremia aegyptia 
Merremia cissoides 
 
Merremia dissecta 
Família Cucurbitaceae 
Cucurbitaceae é uma família de plantas eudicotiledôneas fabídeas, de haste 
rastejante, rupícolas ou terrícolas, frequentemente com gavinhas de sustentação, que 
reúne cerca de mil espécies entre as quais várias domesticadas e de grande importância 
econômica tais como abóbora, melão, melancia, bucha, cabaça 
(cuia), abobrinha, pepino, etc. 
As plantas dessa família podem ser dióicas (é a designação dada 
em botânica e micologia às espécies em que os sexos se encontram separados em 
indivíduos diferentes) ou monóicas (uma espécie em que cada indivíduo 
apresenta órgãos sexuais dos dois sexos. As estruturas reprodutoras também podem 
receber essa denominação) e a maioria são anuais, ou seja, morrem depois de se 
reproduzirem. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solanales
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudicotyledoneae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fabidae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rup%C3%ADcola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gavinha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ab%C3%B3bora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mel%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Melancia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bucha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caba%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caba%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abobrinha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pepino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dioicia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Micologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monoicia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_anual
45 
 
Possuem uma ampla distribuição global, mas ocorrem principalmente nos trópicos e 
subtrópicos. 
Os frutos desta família são do tipo perônio (abobora, bucha, pepino, melancia), às vezes 
referidos como pseudobagas. 
melão-de-são-caetano Momocardia charantia 
 
 
Família Euphorbiaceae 
 
erva-de-santa-luzia Chamaesyce hirta gervão Croton glandulosus 
 
quebra-pedra Phyllanthus niruri leiteiro Euphorbia heterophylla 
Croton lundianus Phyllanthus tenellus mamona Ricinus communis. 
 
Família Fabaceae 
Caesalpinioideae e Mimosoideae. A existência de dois nomes igualmente válidos para a 
família - Leguminosae e Fabaceae - se deve à possibilidade de uso de nomes alternativos 
consagrados em algumas famílias botânicas, regra prevista no Código Internacional de 
Botânica. Houve durante certo tempo uma confusão a respeito de se tratar o grupo como 
uma única família (Leguminosae/Fabaceae) composta por três subfamílias 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%B3pico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudobaga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caesalpinioideae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mimosoideae
46 
 
(Faboideae/Papilionoideae, Mimosoideae e Caesalpinioideae) ou ainda como três famílias 
separadamente (Fabaceae, Mimosaceae e Caesalpiniaceae). Atualmente os sistemas que 
trazem as três subfamílias como famílias separadas estão em desuso e os nomes 
Fabaceae, Mimosaceae e Caesalpiniaceae devem ser evitados. Estudos morfológicos, 
moleculares e filogenéticos recentes suportam a hipótese de que Fabaceae é 
monofilética,[10] indicando que seria mais apropriadamente tratada como uma única família. 
As leguminosas ocorrem em quase todas as regiões do mundo, exceto nas 
regiõesárticas e antárticas e em algumas ilhas. A família é considerada como a de maior 
riqueza de espécies arbóreas nas florestas neotropicais, além de haver grande número de 
táxons endêmicos nesta região. Alguns ecossistemas brasileiros, como a floresta amazônica 
e o cerrado, são centros de diversidade para o grupo e muitas das espécies que são 
exclusivas destes ambientes. No Brasilocorrem cerca de 222 gêneros e 2822 
espécies, sendo mais da metade delas são endêmicas. Juntamente com cereais, alguns 
frutos e raízes tropicais, um número elevado de Fabaceae tem sido utilizado como alimento 
humano há mais de um milênio e a utilização dessas plantas está intimamente relacionada 
com a evolução humana. Diversas plantas alimentícias podem ser citadas como: Glycine 
max (soja), Phaseolus vulgaris (feijão), Pisum sativum (ervilha), Cicer arietinum (grão-de-
bico), Medicago sativa (alfafa), Arachis hypogaea (amendoim) entre outras. 
Uma das hipóteses de surgimento do nome do Brasil relaciona o nome do país à árvore pau-
brasil (Caesalpinia echinata), que é uma árvore nativa da Mata Atlântica, pertencente à 
família Fabaceae e à subfamília Caesalpinioideae. 
 
fedegoso Senna obtusifolia Senna occidentalis 
 
arranha-gato Acacia bonariensis Acacia plumosa 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fabaceae#cite_note-:4-10
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%A1rtida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neotropical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cereal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_humana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glycine_max
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glycine_max
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pisum_sativum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cicer_arietinum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicago_sativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arachis_hypogaea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caesalpinia_echinata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Atl%C3%A2ntica
47 
 
 
leucena Leucena leucocephala dormideira Mimosa pudica 
 
guiso-de-cascavel Crotalaria incana pega-pega Desmodium incanum 
Crotalaria lanceolata Crotalaria micans Crotalaria pallida Crotalaria spectabilis 
Desmodium tortuosum soja-perene Glycine wightii anileira Indigofera hirsuta Indigofera 
truxillensis meladinha Stylosanthes guianensis Stylosanthes viscosa trevo-vermelho 
Trifolium pratense trevo-branco Trifolium repens tojo Ulex europaeus 
Família Lamiaceae 
A família botânica das Lamiaceae (antiga Labiatae, Adanson - ou Labiadas, Lamiales) é 
a 7ª maior família de plantas com flores, compreende atualmente conforme a APG, de 236 
a 258 gêneros e de 6970 a 7193 espécies, subdividida em 7 subfamílias. São arbustos, 
ervas e raramente árvores. A maioria das plantas desses grupo são aromáticas e geralmente 
são utilizadas no paisagismo por possuírem diversidade no tipo de flores e também na 
culinária. Podem ser perenes ou anuais. 
São popularmente conhecidas como "família da hortelã". Outro exemplos de plantas dessa 
família são: Alecrim, Orégano, Timo, Menta, Hortelã, Lavândula, Sálvia, etc. 
 
hortelã Hyptis lophanta Hyptis mutabilis Hyptis pectinata Hyptis suaveolens rubim 
Leonorus nepetifolia Leonorus siribicus urtiga-mansa Stachys arvensis Família 
Malvaceae guanxuma Sida carpinifolia Sida cordifolia Sida rhombifolia Sida 
santaremnensis Sida spinosa Sida urens malvisco Urena lobata malva Wissadula 
subpeltata Família Nyctaginaceae erva-tostão Boerhavia difusa 
Família Onagraceae 
Onagraceae é uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor - 
divisão Magnoliophyta), pertencente à ordemMyrtales. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/APG
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnoliophyta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia)
48 
 
A ordem à qual pertence esta família está por sua vez incluida 
na classe Magnoliopsida (Dicotiledóneas): desenvolvem portanto embriões com dois ou 
mais cotilédones. 
 
cruz-de-malta Ludwigia elegans Ludwigia leptocarpa Ludwigia octovalvis Ludwigia 
sericea Ludwigia tomentosa Ludwigia uruguayensis Família Oxalidaceae trevo Oxalis 
corniculata Oxalis latifolia Família Plantaginaceae tanchagem Plantago major Plantago 
tomentosa 
 
Família Polygonaceae 
Polygonaceae é uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor - da 
divisão Magnoliophyta), pertencente à ordem Caryophyllales. 
A ordem à qual pertence esta família está por sua vez incluída nas Eudicotiledôneas, usadas 
como veneno medicinal lento: desenvolvem portanto embriões com dois ou 
mais cotilédones. 
São ervas, arbustos, árvores ou lianas. 
Folhas simples, alternas, com estípulas. 
Presença de Ócrea (concrescimento de estípulas axilares que envolvem o caule). 
Ex.: Polygonum persicaria (erva de bicho - hermafrodita); Triplaris sp. 
(dioica); Rumex spp.(língua de vaca). 
Apresenta duas subfamílias: usado como sangue de bicho tripaulo, e tem como função, e 
uso para eliminar animais, humanos e/ou qualquer ser biológico, derivado de água e sangue. 
O uso de seu sumo pode ser altamente nocivo a saúde, causando problemas cardíacos e 
respiratórios. Quando em contato com a pele, causa uma espécie de mucosa, ou ferida, 
podendo infeccionar o local, causando até mutilações no membro. 
Seu poder depende da quantidade usada. Quando em grandes escalas, pode vir a causar 
cânceres, a até a morte lenta. Seu uso é altamente nocivo, e proibido em diversos países 
Africanos e Asiáticos como Gana, Nigéria, Gabão, Japão, e Índia. 
 Polygonoideae 
 Eriogonoideae 
 
cataia Polygonum acumunatum Polygonum convolvulus Polygonum hydropiperoides 
Polygonum lapathifolium Polygonum perspicaria língua-de-vaca Rumex acetosella 
Rumex crispus Rumex obtusifolius 
-Família Rubiaceae 
poaia-branca Richardia brasiliensis Richardia grandiflora Richardia scabra erva-quente 
Spermacoce capitata Spermacoce latifolia Spermacoce verticillata 
-Família Sapindaceae 
balãozinho Cardiospermum halicacabum 
 
-Família Solanaceae 
quinquilho Datura stramonium joá-de-capote Nicandra physaloides fisális Physalis 
angulata Physalis pubescens maria-pretinha Solanum americanum joá-vermelho 
Solanum capsicoides joá-bravo Solanum palinacanthum Solanum sisymbrifolium 
Solanum viarum 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnoliopsida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Semente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cotil%C3%A9done
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnoliophyta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caryophyllales
https://pt.wikipedia.org/wiki/Semente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cotil%C3%A9done
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Polygonoideae&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Eriogonoideae&action=edit&redlink=1
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-Família Urticaceae 
urtiga-brava Urtica dioica 
-Família Verbenaceae 
Lantana câmara Lantana canasens Lantana fucata Lantana trifolia gervão Verbena 
bonariensis Verbena litoralis Classe Liliopsida (monocotiledôneas) 
-Família Alismataceae 
chapéu-de-couro Echinodorus grandiflorus sagitária Sagittaria guyanensis Sagittaria 
montevidensis Família Araceaealface-d’água Pistia stratiotes 
-Família Commelinaceae 
trapoeraba Commelina benghalensis Commelina diffusa 
-Família Cyperaceae 
alecrim Bulbostylis capillaris Bulbostylis juncoides tiririca Cyperus difformis Cyperus 
distans Cyperus esculentus Cyperus ferax Cyperus iria Cyperus lanceolatus Cyperus 
meyenianus Cyperus polystachyos Cyperus rotundus Cyperus sesquiflorus Cyperus 
surinamensis junco Eleocharis acutangula Eleocharis elegans Eleocharis interstincta 
Eleocharis sellowiana falso-alecrim Fimbristylis autumnalis Fimbristylis dichotoma 
Fimbristylis miliacea tiririca-do-brejo Pycreus decumbens 
-Família Hydrocharitaceae 
elódea Egeria densa Família Hypoxidaceae falsa-tiririca Hypoxis decumbens Família 
Juncaceae junquinho Juncus microcephalus 
-Família Marantaceae 
caeté Thalia geniculata 
-Família Molluginaceae 
molugo Mollugo verticillata 
-Família Nymphaeaceae 
mururé Nymphaea ampla 
-Família Poaceae 
capim-peba Andropogon bicornis capim-colchão Andropogon leucostachyus capim-
barba-de-bode Aristida longiseta grama-sempre-verde Axonopus compressus cevadilha 
Bromus catharticus capim-carrapicho Cenchrus echinatus capim-de-rhodes Chlorisn 
barbata Chloris distichophylla Chloris gayana Chloris polydactyla Chloris radiata capim-
dos-pampas Cortaderia selloana grama-seda Cynodon dactylon capim-mão-de-sapo 
Dactyloctenium aegyptium milhã Digitaria ciliaris Digitaria horizontalis Digitaria 
sanguinalis Digitaria nuda capim-amargoso Digitaria insularis capim-arroz Echinochloa 
colona Echinochloa crus-galli Echinochloa crus-pavonis Echinochloa elodes 
Echinochloa polystachya capim-flecha Echinolaena inflexa capim-pé-de-galinha 
Eleusine indica capim-barbicha-de-alemão Eragrostis pilosa capim-de-várzea Eriochloa 
punctata capim-sapé Imperata brasiliensis capim-macho Ischaemum rugosum grama-
boiadeira Leersia hexandra Luziola peruviana capim-olímpio Leptochloa virgata azevém 
Lolium multiflorum capim-gordura Melinis minutiflora arroz-preto Oryza sativa arroz-
vermelho Oryza sativa capim-colonião Panicum maximum capim-santa-fé Panicum 
rivulare capim-do-brejo Paspalum conspersum Paspalum modestum capim-quicuio 
Pennisetum clandestinum capim-elefante Pennisetum purpureum Pennisetum setosum 
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pastinho-de-inverno Poa annua capim-favorito Rhynchelytrum repens capim-camalote 
Rottboellia exaltata capim-rabo-de-burro Schizachyrium condensatum capim-rabo-de-
raposa Setaria geniculata Setaria vulpiseta capim-canoão Setaria poiretiana capim-
massambará Sorghum halepense capim-moirão Sporobolus indicus papuã Urochloa 
plantaginea capim-braquiária Urochloa decumbens capim-angola Urochloa mutica 
Família Pontederidaceae aguapé Eichornia azurea Eichornia crassipes Eichornia 
paniculata língua-de-cervo Heteranthera limosa Heteranthera reniformis mururé 
Pontederia cordata Pontederia rotundifolia 
-Família Portulacaceae 
beldroega Portulaca oleraceae maria-gorda Talinum paniculatum Talinum triangulare 
-Família Typhaceae 
tabôa Typha angustifolia 
-Família Umbeliferae 
gertrudes Apium leptophyllum caraguatá Eryngium elegans Eryngium horridum 
Eryngium pandanifolium. 
 
 
 
ESTRATÉGIAS EVOLUTIVAS E DISSEMINAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS 
BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS 
COMPETIÇÃO E ALELOPATIA 
METODOS DE CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS 
INTERAÇÕES HERBICIDAS PLANTAS 
COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS NAS PLANTAS 
SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS 
INTERAÇÃO DOS HERBICIDAS X SOLO 
IMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS 
EQUIPAMENTO PARA APLICAÇÃO DOS HERBICIDAS 
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CULTURAS ANUAIS E PERENES

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