Buscar

FILOSOFIA DO DIREITO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FILOSOFIA DO DIREITO
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0161_EX_V1 
	
	Aluno(a): HANNA CARDOSO 
	2020.3 EAD
	Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	*************
	
	 
		1
           Questão
	
	
	O Filósofo da Antiguidade Greco-Romana, em cuja obra, intitulada A República, há uma importante e bela reflexão filosófica sobre o que seria uma sociedade justa, sobre o sentido de justiça retributiva no transcendente e sobre a perspectiva ética da experiência jurídica e do sentido de bem comum é:
		
	 
	Platão.
	
	Sêneca.
	
	Aristóteles.
	
	Eratóstenes.
	 
	Sócrates.
	Respondido em 27/11/2020 09:33:47
	
Explicação:
Objetivamente, a resposta só pode ser a alternativa que traz o nome de  Platão.
	
	
	 
		2
           Questão
	
	
	Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia voltada para a realidade jurídica pode ser muito útil para os homens, uma vez que nos permite:
I- concentrar nossos estudos no passado unicamente;
II- desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica;
III-  garantir uma visão empobrecida, imediatista e meramente utilitária da experiência jurídica;
IV- permite aprofundar estudos de temas como Justiça, Liberdade, Igualdade, entre outros.
Estão corretos os enunciados:
		
	
	II, III e IV
	
	I, II e III
	
	I e IV
	 
	II e IV
	
	 I e III
	Respondido em 27/11/2020 09:33:58
	
Explicação:
Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia voltada para a realidade jurídica pode ser muito útil para os homens, uma vez que nos permite:
II- desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica;
IV- permite aprofundar estudos de temas como Justiça, Liberdade, Igualdade, entre outros.
	
	
	 
		3
           Questão
	
	
	A Filosofia do Direito se divide em Ontognoseologia, Epistemologia e Deontologia. Neste contexto, é correto afirmar que:
I-A Ontognoseologia tem como objeto de estudo a análise do que é o Direito e como ele se apresenta para a subjetividade na experiência jurídica do mundo da sociabilidade.
II- A Epistemologia investiga o Direito como uma ciência, delimitando seu campo científico de pesquisa, sem excluir suas conexões com outras ciências humanas.
III- a Deontologia indaga qual a natureza da dogmática jurídica, objetivando ao entendimento de como se produzem a sistematização e a integração dos institutos jurídicos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
		
	 
	I e II, apenas.
 
	
	I, apenas.
 
	 
	II, apenas.
 
	
	III, apenas.
 
	
	II e III e apenas.
	Respondido em 27/11/2020 09:34:20
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas, conforme se pode verificar no material didático da disciplina.
A afirmativa III traz incorretamente uma conceituação de Deontologia que é uma reflexão valorativa. Na verdade, a indagação sobre a natureza da dogmática jurídica está na Epistemologia Jurídica.
	
	
	 
		4
           Questão
	
	
	 O que podemos entender por Filosofia do Direito?
		
	
	Uma área da História que investiga as sociedades;
	 
	Uma área da Filosofia que investiga os fundamentos do Direito;
	
	Uma área da Filosofia que estuda a estética e o gosto;
	
	Uma área da Filosofia que estuda a metafísica;
	
	Uma área da sociologia que analisa as relações sociais;
	Respondido em 27/11/2020 09:34:34
	
Explicação:
A Filosofia do Direito é uma área da Filosofia que investiga os fundamentos do Direito e problematiza sua existência. Como uma área da Filosofia, trata-se de um pesnamento crítico-reflexivo.
	
	
	 
		5
           Questão
	
	
	Considerando as relações entre o Direito e a Filosofia, com base no material didático da disciplina, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A Filosofia é a crítica do Direito assim como o Direito é a crítica da Filosofia.
II- A Filosofia permite desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica.
III- A desvinculação entre os fundamentos do Direito e os princípios da Filosofia é algo que deve ser feito por conta desta última não constituir ramo do conhecimento científico.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
		
	
	III, apenas.
 
	 
	II, apenas.
 
	
	I e II, apenas.
 
	
	II e III e apenas.
	
	I, apenas.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:35:15
	
Explicação:
A afirmativa II está correta, em conformidade com o conteúdo apresentado no material didático da disciplina.
As afirmativas I e III estão incorretas.
A afirmativa I, em razão de que o Direito não é a crítica da Filosofia. A afirmativa II, em virtude de que não se pode desvincular o Direito da Filosofia, porque nela se tem o debate e a reflexão sobre aquilo que se entende como justo.
	
	
	 
		6
           Questão
	
	
	À pergunta ¿Que é filosofia do direito? ¿ Deve-se responder, portanto:
		
	 
	um saber que analisa o Direito sob o ponto de vista não valorativo;
	
	um saber que investiga a norma jurídica, sua validade e efetividade;
	 
	uma investigação sobre o Direito na sua universalidade, segundo o ideal de justiça;
	
	uma exposição sobre as condições legais e constitucionais da norma jurídica.
	
	uma exposição dogmática sobre a norma jurídica;
	Respondido em 27/11/2020 09:35:33
	
Explicação:
A única alternativa que atende ao enunciado só  pode ser a que diz:
uma investigação sobre o Direito na sua universalidade, segundo o ideal de justiça;
A alternativa um saber que investiga a norma jurídica, sua validade e efetividade pode ser associada à disciplina da Sociologia Jurídica.
A Filosofia Juridica é um saber que analisa o Direito sob o ponto de vista valorativo, e não o seu inverso.
O estudo da Ciência do Direito é que valorizaria uma exposição dogmática sobre a norma jurídica.
A alternativa uma exposição sobre as condições legais e constitucionais da norma jurídica se refere ao Direito como ciência.
	
	
	 
		7
           Questão
	
	
	Segundo Miguel Reale, a Filosofia do Direito divide-se em parte geral e parte especial. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta as áreas que integram a parte especial da Filosofia do Direito.
		
	
	Ontognoseologia, Epistemologia e Culturologia.
	
	Sociologia, Axiologia e Ontognoseologia.
	 
	Epistemologia, Deontologia e Culturologia.
	
	Gnosiologia, Axiologia e Metodologia.
	 
	Filosofia, Sociologia e Culturologia.
	Respondido em 27/11/2020 09:36:05
	
Explicação:
 De acordo com o material didático do Curso:
A Filosofia do Direito é um estudo reflexivo sobre o Direito, ou nos dizeres de Reale (2002, p. 10) “crítica da experiência jurídica” e se divide em:
· Parte geral - Ontognoseologia Jurídica;
· Parte especial - Epistemologia Jurídica e Deontologia Jurídica.
· Para Reale, existe uma terceira área da parte especial que é denominada de Culturologia Jurídica que investiga o Direito como fenômeno da cultura.
 
	
	
	 
		8
           Questão
	
	
	Considerando as relações entre o Direito e a Filosofia, com base no material didático da disciplina, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A diferença entre a Filosofia e a Ciência do Direito reside no modo pelo qual cada uma delas considera o Direito: esta no seu aspecto particular; aquela no seu aspecto universal. 
II- A perspectiva da Filosofia do Direito está na norma jurídica, desprezando-se quaisquer considerações históricas, ideológicas que podem esgotar a compreensão crítica da realidade jurídica.
III- A Ciência do Direito visa à compreensão dos fatos gerados nas estruturas das sociedades, enquanto que a Filosofia do Direito busca o estudo da dogmática, da aplicação literal e automática da norma.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
		
	
	II e III e apenas.
	 
	I, apenas.
 
	
	III, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	
	I e II, apenas.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:36:18
	
Explicação:
A afirmativa I está correta, em conformidade com o que está no material do curso.
A afirmativa II tem incorreção no fato de que a Filosofia do Direito vai além da norma jurídica, considerando(e não desprezando) questões históricas, ideológicas, as quais não esgotam a compreensão da realidade jurídica.
A afirmativa III tem incorreções. A primeira reside em que a Ciência do Direito não trabalha fatos sociológicos e sim a dogmática. A visão sociológica estaria na Sociologia Jurídica.
		FILOSOFIA DO DIREITO
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0161_EX_A2
	
	Aluno(a): HANNA CARDOSO
	2020.3 EAD
	Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	**************
	
	 
		1
           Questão
	
	
	Quando identificamos o Direito como normas expressas em leis que regulam o agir humano, estamos considerando do Direito como:
		
	
	Facultas agendi
	
	 Jus gentium
	
	Norma cogente
	
	Norma ethicae
	 
	Norma agendi
	Respondido em 27/11/2020 09:36:57
	
Explicação:
Quando identificamos o Direito como normas expressas em leis que regulam o agir humano, estamos considerando do Direito como norma agendi. São as regras jurídicas de um sistema jurídico determinado.
	
	
	 
		2
           Questão
	
	
	Uma palavra, ao longo do tempo, pode adquirir mais de um sentido. Um exemplo é a palavra grega "demos" que  designava "povo", isto é, um grupo de famílias identificadas na cidade de Atenas. Hoje, "povo" tem outros significados. A palavra Direito seria outro exemplo, sendo etimologicamente decorrente do termo latino "directus". Sobre a origem da palavra Direito, é correto afirmar que:
		
	
	originou-se com o sentido adjetivo de inclinação, desvio ou curvatura.
 
	
	é proveniente do latim falado pelas elites do Império Romano.
 
	 
	distancia-se do sentido dos verbos guiar, conduzir, alinhar, ordenar.
 
	 
	surgiu apenas na Idade Média, aproximadamente no século IV depois de Cristo.
	
	caiu em desuso em Roma com o surgimento do vocábulo "jus¿ que significaria licitude.
	Respondido em 27/11/2020 09:37:00
	
Explicação:
A palavra Direito originou-se com o sentido de correção, de qualidade e conformidade  com o que é reto.
Direito veio de "Directus" termo usado pela população, sendo, portanto, considerado como baixo latim.
Se aproxima do sentido dos verbos guiar, conduzir, alinhar, ordenar.
Na Roma Antiga, as palavras "jus" (lícitude) e injúria (ilicituede) eram utilizadas, ao invés de Direito (usada depois já com o início da Idade Média).
	
	
	 
		3
           Questão
	
	
	No material didático do Curso, na Aula 02, pode se ler o seguinte parágrafo:
"Para Filosofia do Direito, a busca de uma conceituação sobre o que é Direito é uma tarefa importante e filosófica. O rigor conceitual é uma das características da Filosofia. Trata-se de um tema típico da Filosofia do Direito e não há conceito mais complexo de se analisar que este. E, neste ponto, podemos destacar que existem dois critérios básicos que nos auxiliam nesta tarefa, a saber: o critério nominal e o critério real ou lógico (HERKENHOFF, 2010)."
Neste contexto, são feitas as afirmativas, abaixo:
I- O critério lógico deriva da necessidade de se investigar a carga valorativa das palavras ao longo do tempo.
II- O critério real tem o sentido de coerência, sendo mais importante que o critério nominal para a compreensão do que o Direito é efetivamente.
III- O critério nominal tem dois tipos de definições: o etimológico, com a origem da palavra; e o semântico, ou seja, sentido alterado da palavra com o passar do tempo.
É correto o que se afirma em:
		
	
	II, apenas.
 
	 
	III, apenas.
 
	
	I e II, apenas.
 
	
	II e III, apenas.
	
	I, apenas.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:37:26
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta. O critério lógico está relacionado com a concepção de realidade, como algo que é e, o termo lógico, no sentido de coerência.
A afirmativa II está incorreta. O critério real tem sim sentido de coerência, mas apresenta a mesma importância que o critério nominal para a compreensão do Direito.
A afirmativa III atende ao que pediu o enunciado.
	
	
	 
		4
           Questão
	
	
	São características da Filosofia de Direito:
I-  É um saber crítico a respeito das construções jurídicas e práticas do Direito;
II- busca os fundamentos do Direito;
III- consiste em uma reflexão atenta às modificações no mundo jurídico e seus institutos;
IV- Oferece suporte reflexivo ao legislador;
V- Desvela as ideologias que fundam certas práticas jurídicas.
		
	
	I, II, III e V
	
	II, III e IV
	 
	I, II, III, IV e V
	
	III, IV e V
	 
	III e V
	Respondido em 27/11/2020 09:37:33
	
Explicação:
São características da Filosofia de Direito:
I-  É um saber crítico a respeito das construções jurídicas e práticas do Direito;
II- busca os fundamentos do Direito;
III- consiste em uma reflexão atenta às modificações no mundo jurídico e seus institutos;
IV- Oferece suporte reflexivo ao legislador;
V- Desvela as ideologias que fundam certas práticas jurídicas.
	
	
	 
		5
           Questão
	
	
	Considerando-se diferentes acepções para a palavra Direito, são feitas as seguintes afirmativas:
I- O Direito que deve ser tirado da regra, o que é a mesma coisa que tirar a regra do Direito que existe.
II- O Direito, em seu sentido objetivo, tem a acepção de conjunto de normas jurídicas.
III- O Direito não se reduz à regra jurídica, ao contrário, as regras jurídicas descrevem parcialmente o Direito, o qual lhes é preexistente.
IV- O Direito não é fato social, à medida que surge da força do conhecimento científico em consonância com a vontade estatal.
É correto o que se afirma em:
		
	
	III e IV, somente.
 
	
	II e IV, somente.
 
	 
	II e III, somente.
 
	
	I e  III, somente.
	
	I e II, somente.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:37:51
	
Explicação:
A afirmativa I estaria correta, caso indicasse que: não é o direito que deve ser tirado da regra, mas, do direito que existe, deve ser tirada a regra.
A  afirmativa II é correta.
A afirmativa III está correta.
A afirmativa IV tem incorreção logo em seu início: o Direito é  fato social, é cultural, localizado no tempo e no espaço geográfico.
	
	
	 
		6
           Questão
	
	
	Conforme as lições do filósofo do direito, João Baptista Herkenhoff, para conceituarmos o Direito precisamos considerar dois sentidos diferentes, a saber:
		
	
	o jurídico e o axiológico
	
	o hermenêutico e o epistemológico
	 
	o etimológico e o semântico
	 
	o normativo e o subjetivo
	
	o ontológico e o deontológico
	Respondido em 27/11/2020 09:38:38
	
	
	 
		7
           Questão
	
	
	Enquanto conjunto de normas jurídicas, ao lado das normas sociais e das normas morais, o Direito se manifesta em nossas vidas. Este direito como norma agendi poderá ser designado também como:
		
	
	direito subjetivo
	
	direito quântico
	
	direito natural
	 
	direito objetivo
	
	direito costumeiro
	Respondido em 27/11/2020 09:38:29
	
Explicação:
O Direito como  norma agendi, ou norma de agir,  refere-se a tudo aquilo que está previsto em lei, portanto,  é Direito objetivo. O Direito subjetivo virá posteriormente pela valoração da norma, da lei.
	
	
	 
		8
           Questão
	
	
	Com referência ao conceito de ordem jurídica, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A ordem jurídica é uma qualidade do Direito Positivo, trazendo coerência lógica das normas vigentes.
II-A noção de ordem significa harmonia entre as partes que forma o todo, o que significa a unicidade dos elementos pertencentes a um conjunto, a uma totalidade.
III- A ordem jurídica envolve o direito objetivo que está nas normas jurídicas e também as normas sociais e morais.
É correto o que se afirma em:
		
	 
	I e III, apenas.
	
	III, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	
	I, apenas.
 
	
	II e III, apenas.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:38:19
	
Explicação:
As afirmativas I e III estão corretas, conforme se pode ler pelo material didático do Curso.
A afirmativa II está incorreta, porque a noção de ordem não exclui a possibilidade de busca de pluralidade (e não de unicidade) de elementos que pertencem a uma totalidade.FILOSOFIA DO DIREITO
3a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0161_EX_A3_
	
	Aluno(a): HANNA CARDOSO 
	2020.3 EAD
	Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	**************
	
	 
		1
           Questão
	
	
	A respeito do positivismo jurídico, é correto afirmar:
		
	 
	É uma corrente de pensamento que defende a ideia segundo a qual só existe um direito - o positivo.
	
	representa uma doutrina que valoriza o direito natural como um sistema de normas aplicáveis à conduta em sociedade. 
	
	Representa uma escola de pensamento que defende tese da existência de um direito natural superior ao direito positivo e que lhe confere validade. 
	 
	Nesta corrente, compreende-se a natureza humana racional como ponto fundamental e, por conseguinte, através da reta razão somos todos capazes de deduzir prescrições morais válidas universalmente. 
	
	direito natural que possui anterioridade e superioridade em face do direito positivo e, por conseguinte, se afigura como importante legitimador das normas jurídicas e dos poderes do Estado. 
	Respondido em 27/11/2020 09:43:08
	
Explicação:
Positivismo jurídico é uma corrente de pensamento que defende a ideia segundo a qual só existe um direito -o positivo.
	
	
	 
		2
           Questão
	
	
	Na obra Teoria pura do Direito, Kelsen defendeu a autonomia do Direito como ciência que estuda:
		
	 
	 A norma jurídica
	
	A ética ou Teoria Moral
	
	Os costumes
	
	A justiça
	
	Os regramentos morais
	Respondido em 27/11/2020 09:45:56
	
Explicação:
Para Kelsen, o Direito é a norma jurídica, logo a Ciência do Direito possui um objeto específico, a norma jurídica.
	
	
	 
		3
           Questão
	
	
	Quando Kelsen menciona que existe uma fonte comum de validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa e que se torna o fundamento de validade comum, está falando:
		
	
	Da norma consuetudinária
	 
	Da norma internacional
	 
	Da norma fundamental
	
	Da norma moral
	
	Dos princípios
	Respondido em 27/11/2020 09:44:44
	
Explicação:
A norma fundamental é a fonte comum de validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa e que se torna o fundamento de validade comum para o sistema jurídico.
	
	
	 
		4
           Questão
	
	
	Com relação ao tema das escolas de pensamento jurídico, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Considera-se como escola de pensamento jurídico um grupo de autores que compartem uma visão específica das funções do direito, sem a concepção de regras de interpretação das normas jurídicas.
II- No campo das ideias encontramos teorias com afinidades entre si e outras que se opõem, isso não é congruente com o mundo jurídico que é o mundo da divergência.
III- Os pressupostos teóricos que, na prática forense,  embasam as defesas de ideias, de direcionamentos para se obter um decisão favorável desvelam a nossa visão de mundo.
É correto o que se afirma em:
		
	
	I e III, apenas.
	
	II, apenas.
 
	
	I, apenas.
 
	
	II e III, apenas.
 
	 
	III, apenas.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:48:51
	
Explicação:
Na afirmativa I, há uma mesma concepção de normas jurídicas entre os que se situam em uma determinada corrente ou escola de pensamento jurídico.
Na afirmativa II, a divergência é a marca do mundo jurídico, à medida que se tem como funções do Direito evitar e/ou compor direitos.
	
	
	 
		5
           Questão
	
	
	O jusnaturalismo é uma doutrina que se opõe ao:
		
	 
	Direito positivo
	
	Regramentos morais
	
	Costumes
	 
	Direito natural
	
	Princípios éticos
	Respondido em 27/11/2020 09:46:26
	
Explicação:
O jusnaturalismo é uma doutrina que somente valoriza o direito natural, portanto se opõe ao direito positivo que é o direito estatal.
	
	
	 
		6
           Questão
	
	
	Considerando a importância da obra de Hans Kelsen (1881-1873) para a evolução do pensamento jurídico, são feitas as seguintes afirmativas:
I- O modelo de Kelsen traz a concepção da ciência jurídica como ciência dogmática, circunscrita, deste modo, à norma jurídica, ao direito posto pelo Estado.
II- Na obra "Teoria Pura do Direito", Kelsen sustentou que o Direito não traz um corte axiológico, isto é, se relaciona diretamente com  a perspectiva moral de Justiça.
III- Kelsen não via o Direito como ciência com objeto próprio, apesar de ter um método específico, o princípio da pureza, que não opera um corte epistemológico.
É correto o que se afirma em:
		
	
	III, apenas.
 
	 
	I, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	
	I e III, apenas.
	
	II e III, apenas.
 
	Respondido em 27/11/2020 09:46:34
	
Explicação:
Na afirmativa II, a incorreção está no fato de que  o Positivismo traz um corte axiológico, o que significa que não se relaciona com o sentido moral de Justiça.
Na afirmativa III, Kelsen via o Direito como ciência com objeto próprio, a norma jurídica, sendo o princípio da pureza produz uma separação em relação às demais ciências.
	FILOSOFIA DO DIREITO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0161_A1-V1
	
	
	
	
		Aluno: HANNA CARDOSO 
	Matr: ***********
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Atualmente o senso comum acredita que Direito é apenas a lei. Para os antigos a lei era a materialização de um hábito, uma prática social que envolvia hábitos, costumes, crenças religiosas e também o édito dos governantes. No séc. XIX, o positivismo apresentou uma tese sobre a relação entre Direito e Moral. Assinale a opção que apresenta a ideia positivista.
	
	
	
	para o positivismo jurídico o direito é uma parte importante da Moral como norma social.
	
	
	para o positivismo jurídico o Direito não se reduz ao sentido de Lei, mas integra hábitos e costumes.
	
	
	para o positivismo jurídico o direito e moral estão interligados como normas sociais morais.
	
	
	para a corrente do positivismo jurídico direito e moral são esferas autônomas, desconectadas.
	
	
	para o positivismo jurídico Direito e Moral são apenas aspectos diferentes de uma mesma legislação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quando estamos em  situações sociais corriqueiras, tais como: ir ao cinema, visitar amigos, viajar, ler um romance, ir ao futebol etc., sem implicar efeitos sobre  a vida de outras pessoas, estamos diante e um fato:
	
	
	
	Antiético
	
	
	Antijurídico
	
	
	Moral
	
	
	Amoral
	
	
	Imoral
	
Explicação:
Quando estamos em  situações sociais corriqueiras, tais como: ir ao cinema, visitar amigos, viajar, ler um romance, ir ao futebol etc., sem implicar efeitos sobre  a vida de outras pessoas, estamos diante e um fato amoral, sem implicações morais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"A _________________ reflete o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição , tendo-se em mira os últimos pressupostos. Começa  com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida" . No trecho acima, Reale (2002, p. 5-6) refere-se a que tipo de conhecimento?  
	
	
	
	filosofia
	
	
	mitologia
	
	
	ciência  
	
	
	escolarização
	
	
	Educação jurídica 
	
Explicação:
"A filosofia reflete o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição , tendo-se em mira os últimos pressupostos. Começa  com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida"(REALE, 2002, p. 5-6).
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A palavra "direito" é polissêmica, tendo seus significados evoluído ao longo da história.  Acerca da evoluçãoda palavra ou termo "direito" são feitas as seguintes afirmativas:
I- Pelo senso comum, "direito" tem o sentido daquilo que é o correto. Sob  o ponto de vista filosófico,  é um conceito semanticamente vazio, já que não há um conceito estabelecido como certo.
II- A palavra "direito" apresenta duas formas distintas em grego: jus e directum.  A primeira liga-se à relação entre as pessoas. A segunda conduz à ideia de retidão moral e jurídica.
III- Até o século XIX,  o termo "direito" estava vinculado a um conjunto de aspirações subjetivas de justiça, o que estava ligado diretamente ao advento do direito positivado pelo Estado.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I é correta.
A afirmativa II está incorreta, à medida que as duas formas da palavra "direito", isto é,  "jus" e "directum¿ são de origem latina e não grega.
A afirmativa III tem sua incorreção, ao vincular erradamente aspirações subjetivas de justiça ao advento do direito positivado pelo Estado.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		estudamos que a conceituação do Direito e sempre controvertida. Todavia, podemos partir de uma ideia comumente aceita que o Direito assinale a afirmativa que expressa a ideia mais comum de Direito que temos atualmente.
	
	
	
	um conjunto de princípios éticos norteadores da conduta social;
	
	
	um conjunto de fatos morais que exercem coatividade interna nos sujeitos
	
	
	um conjunto de normas sociais como espécie do gênero normas morais.
	
	
	um conjunto de normas positivadas criadas pelo Estado e que integram um ordenamento jurídico;
	
	
	um conjunto de normas sociais que não possuem coercitividade;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os autores em Filosofia do Direito  consideram haver dois grandes grupos ou escolas de pensamento: os jusnaturalistas e os positivistas. Sobre as diferenças teóricas e metodológicas que existem em cada grupo ou escola, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Os positivistas representam a escola de pensamento que defende a tese da existência de um direito natural superior ao direito positivado e que lhe confere validade.
II- Os jusnaturalistas podem ser  vistos também como jusracionalistas, porque acreditavam na existência de valores universais e imutáveis inerentes ao gênero humano.
III- Os positivistas vislumbram o direito como sinônimo de lei, de norma estatal, enquanto que para os jusnaturalistas o direito é sinônimo de justiça;
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I é a única incorreta, à medida que o positivismo jurídico não defende a tese de um direito natural superior, algo que venha da essência humana, e sim daquilo que é positivado pelo Estado.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Uma das escolas que compõem a Filosofia do Direito é reconhecida como Histórica, tendo sido o seu fundador o primeiro a usar a expressão ¿Filosofia do Direito¿, em 1797, na obra Tratado do Direito Natural ou Filosofia do Direito Positivo. O fundador da Escola Histórica, a propósito, foi:
	
	
	
	Charles de Montesquieu.
	
	
	Immanuel Kant.
	
	
	Gustav Von Hugo.
	
	
	Thomas Hobbes.
	
	
	Hugo Grotius.
	
Explicação:
Objetivamente, o fundador da Escola Histórica na Filosofia do Direito foi Gustav Von Hugo.
Hugo Grotius (1583-1645) é considerado um dos fundadores do Direito Internacional, sendo uma de suas obras mais importantes ¿O Direito de Guerra e Paz¿. Escrveu ainda sobre o Direito do Mar.
Immanuel Kant (1724-1804) fundou a Escola de Filosofia Crítica, sendo sua obra importantíssima para a formação em Ciências Sociais com destaque para a ¿Crítica da Razão Pura¿.
Charles de Montesquieu (1689-1755) foi um dos mais destacados filósofos iluministas,  em cuja obra defendeu o princípio da separação dos poderes em oposição ao absolutismo no livro ¿O Espírito das Leis.¿
Thomas Hobbes (1588-1679) filósofo político que é considerado como um dos pilares principais do Contratualismo. Foi autor de ¿O Leviatã¿.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Leia:
Direito e moral são independentes e não tem nem sequer uma área de interseção .
Agora, responda: o raciocínio acima poderia ser associado a que filósofo?
	
	
	
	Hans Kelsen.
	
	
	Cícero.
	
	
	Miguel Reale.
	
	
	Aristóteles.
	
	
	Tomás de Aquino.
	
Explicação:
Objetivamente, a resposta é Hans Kelsen. Para este autor juspositivista, o Direito está separado da esfera da moral.
	
FILOSOFIA DO DIREITO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0161__V1
	
	
	
	
		Aluno: HANNA CARDOSO
	Matr.: ***********
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Na evolução do sentido de Justiça,  destaca-se a contribuição de Ulpiano, ainda no Império Romano, que considerava a busca por aquilo que é justo como a  ¿vontade constante e perpétua de dar a cada um o seu¿ (suun cuique tribure)¿,  o que, em outros termos, configura designar justiça como conformidade à lei. Essa perspectiva permaneceu entre alguns pensadores mais recentes, conforme o exemplo do contratualista Thomas Hobbes em sua principal obra, a propósito, intitulada:
	
	
	
	Teoria Pura do Direito.    
	
	
	Metafísica dos Costumes.
	
	
	O Leviatã 
	
	
	A República.
	
	
	Ética a Nicômaco. 
	
Explicação:
Livro:                                          Autor:
O Leviatã.                                 Thomas Hobbes.
Metafísica dos Costumes.        Immanuel Kant.
A República.                             Platão.
Ética a Nicômaco.                    Aristóteles.
Teoria Pura do Direito.             Hans Kelsen.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Questão 1: Reconhecemos que precisamos de regras para a vida em sociedade. Neste ponto, a justiça é uma condição importante ao pacto. Para alcançarmos a paz e evitarmos uma situação de violência generalizada, precisamos cumprir o acordo. Essa tese sobre a justiça foi elaborada por:
	
	
	
	Immanuel Kant;
	
	
	Hans Kelsen;
	
	
	Thomas Hobbes
	
	
	Aristóteles;
	
	
	David Hume;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Para Del Vecchio, filósofo italiano voltado ao universo do direito, há um tipo de saber fundamental que investiga o fenômeno jurídico a partir de dois elementos importantes, a saber: primeiro, olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica; segundo, conhecimento de nossa história para compreender o presente na sua relação com o passado. Nesse sentido, é correto dizer que tal saber que Del Vecchio está assinado é:
	
	
	
	Filosofia da História
	
	
	Filosofia Política
	
	
	Filosofia da Ciência
	
	
	Filosofia do Conhecimento
	
	
	Filosofia do Direito
	
Explicação: Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia do direito é fundamental porque investiga a realidade jurídica a partir de dois elementos importantes, a saber: conhecer a nossa história para compreender o presente na sua relação com o passado; desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Estudamos que numa possível diferenciação entre Direito e Moral o dever no âmbito da moral pode ser visto como puro, mas na esfera do direito como impuro, no sentido de ser influenciado por elementos externos à vontade. Esta tese foi formulada por:
	
	
	
	Cícero, Senador Romano.
	
	
	Hans Kelsen
	
	
	Immanuel Kant
	
	
	Miguel Reale
	
	
	André Gualtieri de Oliveira5.
		A relação entre justiça e liberdade aparece no pensamento do Filósofo:
	
	
	
	Ulpiano
	
	
	Kelsen
	
	
	Hobbes
	
	
	Kant
	
	
	Locke
	
Explicação:
Immanuel Kant ( 1724-1804) foi o filósofo que  relacionou justiça com liberdade ao dizer que justiça significa compatibilizar as liberdades na sociedade.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Acerca do que se entende como Direito Objetivo, são feitas as afirmativas abaixo:
I-É o conjunto de regras vigentes num determinado momento para reger as relações humanas e que são facultativamente colocadas pelo Estado para a consideração de seus cidadãos.
II-É designado comumente como o Direito, enquanto norma (jus est agendi), o que significa que vai além do significado atribuído pela corrente positivista.
III- Traz a aceitação de outros direitos em adição àqueles impostos pelo Estado, opondo-se diretamente ao entendimento de que há uma única matriz cultural na sociedade.
Sobre as afirmativas I, II e III, podemos dizer que:
	
	
	
	as afirmativas I, II e III  estão incorretas.
	
	
	a afirmativa II é a unica correta.
 
	
	
	as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	a afirmativa I é a unica correta.
 
	
	
	a afirmativa III é a unica correta.
	
Explicação:
Na afirmativa I, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo não é facultativo ao cidadão, é imposto pelo Estado, soberanamente.
Na afirmativa II, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo engloba as fontes de Direito estatal, conforme estrutura a corrente positivista.
Na afirmativa III, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo não é, obviamente, subjetivo. Ele se caracteriza pelo Direito produzido no âmbito do Estado.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No pensamento do filósofo Immanuel Kant, o sentido de Justiça está presente.  Uma característica da acepção de Justiça para Kant, a propósito, está em que ele:
	
	
	
	sustentou a tese de que a violência decorre do homem ser mal por natureza e, neste horizonte, somente um ordenamento justo poderia assegurar a paz.
	
	
	destacou relações entre a Justiça e a existência de liberdades compatibilizadas em uma dada sociedade.
	
	
	fundamentou-se na perspectiva de que a justiça seria um ideal irracional, não realizável, e, somente a norma jurídica seria capaz de assegurar a paz.
	
	
	produziu a uma divisão entre Justiça Universal e Justiça Particular, sendo que está última se subdividiria em Justiça Corretiva e Justiça Distributiva.
	
	
	considerou a igualdade na reciprocidade entre as pessoas, o que em outras palavras significa a existência de expectativas recíprocas entre os membros de uma mesma comunidade.
	
Explicação:
A opção "produziu a uma divisão entre Justiça Universal e Justiça Particular, sendo que está última se subdividiria em Justiça Corretiva e Justiça Distributiva" se refere a Aristóteles.
A opção ¿fundamentou-se na perspectiva de que a justiça seria um ideal irracional, não realizável, e, somente a norma jurídica seria capaz de assegurar a paz¿ se refere ao pensamento de H. Kelsen.
A opção ¿considerou a igualdade na reciprocidade entre as pessoas, o que em outras palavras significa a existência de expectativas recíprocas entre os membros de uma mesma comunidade¿ se refere ao pensamento de Pitágoras.
A opção "sustentou a tese de que a violência decorre do homem ser mal por natureza e, neste horizonte, somente um ordenamento justo poderia assegurar a paz" se basearia no pensamento de Thomas Hobbes.
	
FILOSOFIA DO DIREITO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0161_A6_V1
	
	
	
	
		Aluno: HANNA CARDOSO
	Matr.: *************
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		No final do século XVIII, um dos mais importantes filósofos políticos, na obra O Contrato Social, conceituou liberdade positiva, num contexto em que as pessoas são legisladoras de suas próprias normas, na qualidade que são de membros de uma comunidade política. Ao obedecerem às leis que elas mesmas criaram para salvaguardar sua existência coletiva, conquistam a liberdade.
 O filósofo em questão é:
	
	
	
	Thomas Hobbes.
	
	
	Immanuel Kant.
	
	
	John Locke.
	
	
	Benjamin Constant.
	
	
	Jean-Jacques Rousseau.
	
Explicação:
Objetivamente, o filósofo em questão é Jean-Jacques Rousseau.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação aos conceitos de liberdade positiva e liberdade negativa, são feitas as afirmativas:
I-A liberdade positiva pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
II-A liberdade negativa pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
III-A liberdade negativa e a liberdade positiva habitam em cada um de nós como indivíduos como indivíduos particulares e como cidadãos com compromissos coletivos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade negativa pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
 
A afirmativa II estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade positiva pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
 
A afirmativa III está correta.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A distinção entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos foi apresentada por Benjamin Constant, em 1819.
A respeito dos conceitos de liberdade para Benjamin Constant, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A liberdade dos antigos seria positiva, uma vez que existia na Antiguidade a soberania do indivíduo na esfera privada e a sua escravidão na esfera pública.
II-Os modernos conquistaram uma liberdade de característica positiva, em que o indivíduo tem independência na esfera privada, mas convive com restrições no campo público.
III-A liberdade na Antiguidade seria positiva, em razão da soberania do cidadão na esfera pública, apesar das restrições vividas pelo indivíduo em sua esfera privada.
IV- A liberdade dos modernos seria negativa, sendo associada ao caráter burguês da sociedade, sociedade essa em que o cidadão viveria numa democracia representativa.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, porque a liberdade seria negativa. Não existia a percepção de indivíduo que se passou a ter com o advento da sociedade capitalista ou burguesa. Neste ponto, Benjamin Constant destocou que, no mundo antigo, o indivíduo é soberano na esfera pública, mas escravo na esfera privada.
A afirmativa II está incorreta. Os modernos conquistaram uma liberdade de características negativas, ou seja, o indivíduo é livre e independente na esfera privada, mas sua soberania é restrita aos poderes de representação política.
As afirmativas III e IV estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Considerando o conceito de liberdade negativa, são feitas as afirmativas, a seguir:
I-Pressupõe a possibilidade de sermos legisladores de nós mesmos.
II- Configura-se na possibilidade de fazer ou não fazer, desde que não proibido em lei, porque vivemos em sociedade.
III-Define-se como aquela em que o sujeito poderá agir ou não sem sofrer qualquer influência ou constrangimento.
IV-É a faculdade do indivíduo de não obedecer a quaisquer leis externas, até que o mesmo indivíduoentenda lhes dar consentimento.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas II e III atendem ao que pede o enunciado (liberdade negativa).
As afirmativas I e IV não atendem ao que pede o enunciado, pois se referem ao conceito de liberdade positiva.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O tipo de liberdade que evidencia a possibilidade de autodeterminação ou autonomia recebeu o nome de:
	
	
	
	Ética
	
	
	Positiva
	
	
	Moral
	
	
	Neutra
	
	
	Negativa
	
Explicação:
O tipo de liberdade que evidencia a possibilidade de autodeterminação ou autonomia recebeu o nome de liberdade positiva.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Pelo senso comum, liberdade seria sinônimo de livre-arbítrio.  Contudo, a partir dos pontos de vista de importantes autores da Filosofia, observa-se que há duas formas de liberdade: a liberdade positiva e a liberdade negativa. Com relação a essas duas formas de liberdade são feitas as afirmativas, a seguir:
I-Por liberdade negativa, entende-se aquela que se direciona à esfera individual, à vida privada.
II- Sob o ponto de vista jurídico, a liberdade negativa engloba as liberdades do cidadão como agente promotor das deliberações coletiva.
III-Por liberdade positiva,  entende-se aquela que se volta para o campo particular, numa perspectiva histórica ligada à ascensão burguesa.
IV-A liberdade positiva provém da vontade coletiva, o que, em termos políticos, significa que se dirige à esfera política numa dinâmica de autodeterminação do grupo social.
É o correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa II está errada, porque  seriam as liberdades negativas aquelas ligadas à conquista de liberdades civis ao longo da história.
A afirmativa III está errada, porque  liberdade positiva se  relaciona ao campo público e não à esfera privada.
As afirmativa I e IV estão corretas.
	FILOSOFIA DO DIREITO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0161_A7_V1
	
	
	
	
		Aluno: HANNA CARDOSO 
	Matr.: *************
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Quando Aristóteles, na Ética a Nicômaco, utiliza uma figura para falar de equidade, trabalha a ideia de uma reta com dois extremos e o justo meio, a justa medida equidistante a estes extremos. Esta figura ficou conhecida como:
	
	
	
	Geometria de Lesbos
	
	
	Liberdade de Lesbos
	
	
	Justiça distributiva
	
	
	Régua de Lesbos
	
	
	Igualdade entre os iguais
	
Explicação:
Quando Aristóteles, na Ética a Nicômaco, utiliza uma figura para falar de equidade, trabalha a ideia de uma reta com dois extremos e o justo meio, a justa medida equidistante a estes extremos. Esta figura ficou conhecida como régua de Lesbos. Era uma régua flexível usada pelos arquitetos na ilha de Lesbos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Norberto Bobbio sugere separar ¿igualdade perante a lei de igualdade de direito; de igualdade nos direitos e igualdade jurídica¿.
Acerca do que esse filósofo escreveu a respeito desses conceitos, fazemos as seguintes afirmativas:
I-A igualdade dos e nos direitos é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
II-A igualdade de direito significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
III-A igualdade perante à lei decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou direitos.
IV-Por igualdade jurídica, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas III e IV se referem corretamente à conceituação proposta por Norberto Bobbio.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
A igualdade de direito é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
A afirmativa II estaria correta, se tivesse  a redação, abaixo:
A igualdade dos e nos direitos significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O filósofo italiano Norberto Bobbio separa ¿igualdade perante a lei de igualdade de direito; de igualdade nos direitos e igualdade jurídica¿.
Acerca dessa separação, fazemos as seguintes afirmativas:
I- A igualdade jurídica decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou os direitos.
II-A igualdade nos ou dos direitos significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
III- A igualdade de direito é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
IV-Por igualdade perante à lei, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I e IV, apenas.
 
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III se referem corretamente à conceituação proposta por Norberto Bobbio.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
A igualdade perante a lei decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou  direitos.
A afirmativa IV estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
Por igualdade jurídica, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A igualdade é um conceito polissêmico, sendo também percebida como um valor, para todos que habitam o gênero humano. A evolução do que se entende por igualdade teve seu início ainda na Antiguidade. Na Grécia, a propósito, a ideia de igualdade aparece como isonomia (igual repartição de poder e riqueza) e como isegoria (igualdade do discurso) no cenário da democracia, em 508 a.C., associada a:
 
	
	
	
	Platão.
	
	
	Pitágoras.
	
	
	Clístenes.
	
	
	Sócrates.
	
	
	Aristóteles.
	
Explicação:
Em termos objetivos, a opção que atende ao enunciado da questão é a que traz o nome de Clístenes, em razão de sua associação à democracia.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A respeito do conceito de equidade, podemos afirmar que;
I-Thomas Hobbes foi o filósofo que introduziu o conceito de equidade, a partir da observação de que a índole do ser humano é ruim, tornando o mundo uma guerra de todos contra todos.
II-A equidade vem do pensamento aristotélico, no qual o equitativo é por natureza uma correção da lei, onde esta é omissa devido à sua generalidade.
III-A perspectiva positivista enfraqueceu a perspectiva da equidade, porque se fundamenta numa ideia de que o juiz é um meroaplicador de um direito, estabelecido, antes, pelo legislador.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III estão corretas.
A afirmativa I está incorreta, porque não atende ao enunciado da questão. Thomas Hobbes introduziu o tema do igualitarismo no contexto do contratualismo, considerando o Homem como o Lobo do próprio Homem.
A equidade é um conceito que foi introduzido na Antiguidade Grega por Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, julgue os itens a seguir. Após, assinale a opção correta. I- É constitucional a lei que estabeleceu políticas públicas para inserir os portadores de necessidades especiais na sociedade, pois atende ao princípio da dignidade da pessoa humana, definindo meios para que eles sejam alcançados. II- A cláusula da reserva do possível ¿ que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição ¿ encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. III- Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. IV- O direito ao nome insere-se no conceito de dignidade da pessoa humana, princípio alçado a fundamento da República Federativa do Brasil. Estão corretos apenas:
	
	
	
	os itens I e II.
	
	
	os itens I e III.
	
	
	todos os itens estão corretos.
	
	
	os itens II, III e IV.
	
	
	os itens I, II e III.
,
	FILOSOFIA DO DIREITO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0161_A9_V1
	
	
	
	
		Aluno: HANNA CARDOSO
	Matr.: *************
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Leia a afirmativa abaixo:
No campo do Direito, vigora o primado da relatividade.
O que isso quer dizer?
I- Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos iguais, uma vez que as manifestações humanas não estão inseridas em processos históricos.
II-Que o intérprete do texto da lei define os critérios para a definição do que é justo, correto e legítimo.
III-Que no mundo jurídico a relatividade se impõe a partir de verdades absolutas contidas nas leis.
IV- Que diferentes pontos de vista se configuram na esfera jurídica, mesmo com a letra da lei como ponto de partida.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	I e II, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão corretas.
A afirmativa I está incorreta. Sua redação, uma vez corrigida, seria:
Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos diferentes, uma vez que as manifestações humanas estão inseridas em processos históricos.
A afirmativa III estaria correta, caso sua redação fosse:
Que no mundo jurídico a relatividade se coloca, porque não há verdades absolutas no Direito.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No estudo da Hermenêutica, podemos identificar e classificar algumas espécies de interpretação, levando-se em consideração os agentes, a natureza e os efeitos. Quanto à natureza, poderíamos identificar como uma dessas espécies a interpretação do tipo:
	
	
	
	Judicial.
	
	
	Administrativa.
	
	
	Casuística.
	
	
	Gramatical.
	
	
	Autêntica.
	
Explicação:
As opções Autêntica, Judicial, Administrativa e Casuística se referem ao agente e não à natureza.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na evolução do processo hermenêutico, há fases distintas: a fase grega, a romana, a medieval, a moderna (humanismo e iluminismo) e a contemporânea. Destaca-se a importância do sentido de uma hermenêutica filosófica no pensamento filosófico do séc. XIX e XX.
Sobre os expoentes  da hermenêutica filosófica  no pensamento filosófico dos séculos XIX e XX, são as afirmativas, a seguir:
I- Friedrich Schleiermacher (1768-1834) - promoveu uma reflexão que destaca a distinção essencial entre os estudos humanísticos e as ciências naturais;
II- Wilhelm Dilthey (1833-1911) - formulou sua tese do ¿círculo hermenêutico¿ (compreendemos algo quando o comparamos com algo que já conhecemos).
III- Hans-Georg Gadamer (1900-2002) - Analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas ¿pré-suposições¿, carregadas de expectativas que se configuram em ¿pré-juízos¿, em ¿pré-compreensões¿.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
Friedrich Schleiermacher (1768-1834) formulou sua tese do ¿círculo hermenêutico¿ (compreendemos algo quando o comparamos com algo que já conhecemos).
Wilhelm Dilthey (1833-1911)promoveu uma reflexão que destaca a distinção essencial entre os estudos humanísticos e as ciências naturais.
Hans-Georg Gadamer (1900-2002) analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas ¿pré-suposições¿, carregadas de expectativas que se configuram em ¿pré-juízos¿, em ¿pré-compreensões¿.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Nos estudos de hermenêutica jurídica, encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que se admite, além da norma jurídica, há a existência de outras formas do Direito e ressalta a autoridade do intérprete da norma, o uso da analogia e a livre adoção de outras fontes para os casos concretos.
	
	
	
	Livre-pesquisa.
	
	
	Dogmática.
 
	
	
	Lógica.
 
	
	
	Gramatical.
 
	
	
	Histórico-evolutiva.
 
	
Explicação:
Objetivamente, a opção que corresponde ao que pede o enunciado é a que traz a livre-pesquisa. Na escola da livre criação do Direito, admite-se a existência de lacunas, da limitação legal, além da norma jurídica existem outras fontes do Direito, ressaltam a autoridade do intérprete da norma, ressaltam o uso da analogia e livre adoção de outras fontes para os casos concretos. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em Hermenêutica, o filósofo que observou que o intérprete sempre analisa textos e a vida a partir de suas pré-compreensões e juízos foi:
	
	
	
	Schleiermacher
	
	
	Kelsen
	
	
	Kant
	
	
	Dilthey
	
	
	Gadamer
	
Explicação:
Em Hermenêutica, o filósofo que observou que o intérprete sempre analisa textos e a vida a partir de suas pré-compreensões e juízos foi Hans-Georg Gadamer (1900-2002).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Estudamos que o cotidiano forense é o mundo da relatividade porque as manifestações humanas estão inseridas num processo histórico e, é nesse horizonte, que devem ser explicadas. Essa concepção é atribuída ao:
	
	
	
	pensamento de Dworkin.
	
	
	pensamento de Dilthey;
	
	
	pensamento de Heidegger;
	
	
	pensamento de Schleiermacher;
	
	
	pensamento de Gadamer;
	
	
	
FILOSOFIA DO DIREITO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0161_A10_V1
	
	
	
	
		Aluno: HANNA CARDOSO
	Matr.: ************
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício éopcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Questão 2:
Considerando a obra de Luís Recaséns Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo:
I-A lógica do razoável não traz a única regra para que o julgador alcance uma decisão justa, pois toda ponderação parcial.
II-O clássico silogismo  no Direito é próprio à lógica em que a norma jurídica é vista como premissa maior em relação ao caso fático.
III- A tese de Siches sustenta que a produção do Direito não termina com a promulgação da lei, mas com a individualização no mundo real, em que se desvela o real papel do julgador.
É  correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a única regra, na concepção de Siches, ao alcance de quem julga, permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Frequentemente, a hermenêutica jurídica é vista como uma ciência de importância significativa para o Direito na contemporaneidade. Como uma ciência, a hermenêutica deve orientar-se com vistas a atingir  seus objetivos. Neste contexto, são exemplos de objetivos da hermenêutica jurídica, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a linguagem jurídica.
	
	
	verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis para sua superação.
	
	
	resolver o problema das antinomias.
	
	
	invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara.
	
	
	garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos concretos.
	
Explicação:
A única opção que não se adequa ao que pede o enunciado da questão é:
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara. Todas as demais são objetivos da hermenêutica.
A ideia central da hermenêutica é aquela segundo a qual as normas precisam de interpretação. Por quê? Porque a tese latina in claris cessat interpretativo (a interpretação cessa quando a lei é clara) não deve ser mais invocada, porque sabemos que a lei pode apresentar imprecisões, ou seja, poderá apresentar palavras/termos fora do seu significado usual. E mais. Poderá apresentar um pensamento incompleto ou, até mesmo, confuso. Nesta tarefa, o intérprete busca o sentido e alcance da norma em conformidade com o expresso no art. 5º, da LINDB, que menciona que se deve considerar "fins sociais" e o "bem comum".
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em sua obra acerca da lógica do razoável, o jurista Luís Siches sugeriu um esquema com situações que podem se apresentar a um magistrado em seu cotidiano. Entre tais situações, teríamos:
I-Existe, aparentemente, uma norma vigente, aplicável a um caso em julgamento, de modo a  produzir uma solução satisfatória. Nesta situação, o magistrado não realiza quaisquer juízos axiológicos, uma vez que a norma em seu sentido abstrato e geral naturalmente alcança a significação concreta do caso em análise.
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de normas de mesma hierarquia, mas de conteúdo diferente, o magistrado deve escolher aquela que conduza a uma solução que, de acordo com sua valoração, melhor alcance o sentido de justiça.
III-O magistrado não deve se colocar nunca em contingência de lacuna, mesmo quando percebe que a aplicação da norma a um caso concreto pode gerar efeitos diversos ao que a mesma norma propõe ou que teria pretendido o legislador no processo de sua elaboração.
Acerca das situações, são feitas as seguintes afirmativas:
	
	
	
	A situação I está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação III está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações I e II estão de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações II e III estão de acordo com o que se considera como razoável.
	
	
	A situação II está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
Explicação:
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende como razoável, porque:
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em julgamento, de modo a lhe produzir uma solução satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para adequar o sentido abstrato e geral da norma à significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II,   há concordância com a lógica do razoável proposta pro Siches.
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, conforme se lê abaixo:
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos em uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação levaria a uma consequência diversa do resultado a que a norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que teria pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável à espécie e colocar-se em contingência de lacuna.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Com referência a modelos teóricos e ao emprego dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos ligados à Hermenêutica, são feitas as afirmativas, a seguir:
I. Os enfoques dogmático e zetético não se excluem mutuamente, podem ser complementares, mas a utilização de um ou outro poderá ensejar consequências distintas na interpretação da lei.
II. O modelo zetético se aproxima de fatores metajurídicos, utilizando-se frequentemente do método racional-dedutivo.
III. A corrente do jusnaturalismo nos ofertou o método dedutivo por influência do modelo do racionalismo matemático que vigorou no séc. XVII e XVIII.
IV. O olhar do método indutivo parte sempre de regras gerais para aspectos particulares.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e IV, somente.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão incorretas.
A afirmativa II estaria correta, se o modelo mencionado fosse o modelo dogmático.
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse a redação:
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos particulares para a elaboração e proposição de regras gerais.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Considerando a relevância para a feitura de Justiça do debate sobre a lógica do razoável, são feitas as seguintes afirmativas:
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de justo, sem fazer uma crítica elaborada da lógica tradicional aplicada ao Direito.
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a norma jurídica é vista num contexto em que o caso fático não é premissa menor e a conclusão uma mera subsunção deste àquela.
III- A aplicação da lógica da razoabilidade está relacionada a situações com especificidades com a  possibilidade de que o juiz ou intérprete recorra nos costumes e na  analogia diante da falta de norma adequada.
	
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora uma interessante crítica à lógica tradicional aplicada ao Direito em que podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica como premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão como subsunção do fato na norma jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Considerando os estudos da lógica do razoável, assinale a opção que apresenta uma característica desta formade interpretação:
	
	
	
	Exige obediência única à lei positivada sem recurso à criatividade.
	
	
	Busca a congruência entre fins e a realidade concreta.
	
	
	Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção formal.
	
	
	Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência histórica.
	
	
	Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência.
	
Explicação:
São características vindas da aplicação da lógica do razoável: 
· Não se ampara no silogismo;
· Não se apoia na subsunção formal;
· Fundamenta-se na prudência;
· Baseia-se na equidade e no sentido de justo;
· Está condicionada pela realidade concreta do mundo;
· Está impregnada de critérios estimativos ou axiológicos;
· Reporta-se a uma determinada situação real;
· É regida por razões de congruência ou adequações entre valores e fins/entre fins e a realidade concreta;
· Está orientada pelos ensinamentos de vida e experiência histórica;
· Enseja a aplicação das normas jurídicas segundo princípios de razoabilidade.

Continue navegando