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Prévia do material em texto

BRB
BANCO DE BRASÍLIA
Pós-edital
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ESTRUTURA DO SFN E PRINCIPAIS ÓRGÃOS NORMATIVOS 
E REGULADORES
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Jéssica Souza, Kamilla Fernandes, Larissa Carvalho e Yasmin Magno
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro, Laís Rodrigues e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR(A): Nathália Souza Medeiros Rodrigues
DIAGRAMADOR: Washington Nunes Chaves
CAPA: Equipe Gran Cursos Online
Gran Cursos Online
SBS Quadra 02, Bloco J, Lote 10, Edifício Carlton Tower, Sala 201, 2º Andar, Asa Sul, Brasília-DF
CEP: 70.070-120
Capitais e regiões metropolitanas: 4007 2501
Demais localidades: 0800 607 2500 Seg a sex (exceto feriados) / das 8h às 20h
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autorais e do editor.
© 05/2019
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – SFN e Principais Órgãos Normativos 
e Reguladores ..........................................................................................11
1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional .................................................11
1.1. Conselho Monetário Nacional ...............................................................19
1.2. Banco Central do Brasil .......................................................................36
1.3. Comitê de Política Monetária – Copom ..................................................53
1.4. Comissão de Valores Mobiliários – CVM .................................................58
1.5. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN ................66
Resumo ...................................................................................................71
Questões de Concurso ...............................................................................79
Gabarito ................................................................................................ 101
Gabarito Comentado ............................................................................... 102
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
Apresentação
Olá, amigo(a)! Tudo certo? Seja bem-vindo(a)!
Edital do BRB na praça! Vamos em busca da sua vaga!
O concurso para o cargo de escriturário do Banco de Brasília (BRB) é uma 
oportunidade única. Um cargo de nível médio, muito bem remunerado, com 
carga horária reduzida e diversos benefícios. E são 100 vagas mais cadastro de 
reserva, com um prazo de 2 anos de validade do concurso!
É uma chance excelente, tanto para aqueles que pretendem construir uma car-
reira no banco, quanto para os que enxergam nesse concurso uma chance de 
conseguir emprego e remuneração estáveis, o que certamente lhe permitirá alçar 
novos voos.
Então, não há tempo a perder. Conhecimentos Bancários – a nossa disciplina – é 
o conteúdo programático de maior peso no concurso, e geralmente o que represen-
ta o maior desafio aos candidatos, pois envolve diversos assuntos com os quais a 
grande maioria jamais teve contato.
Mas fique tranquilo(a)! Você verá que cumpriremos nosso objetivo de adquirir o 
conhecimento necessário sobre a estrutura, o funcionamento e os produtos e servi-
ços oferecidos pelo Sistema Financeiro Nacional com tranquilidade, e vamos coroar 
essa saga com a sua vaga!
Anime-se! Juntos entraremos em contato com um mundo superinteressante e 
que, mesmo sem você perceber, já faz parte da sua vida o tempo todo! Você verá!
Bem, antes de iniciar, vou me apresentar rapidamente. Meu nome é Luís Felipe 
Pacheco, sou formado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janei-
ro – UFRJ, e desde 2014 exerço o cargo de Auditor do Estado no Rio Grande do Sul, 
em que atuo na Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, uma das 3 subsecretarias 
da Secretaria da Fazenda – SEFAZ-RS.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
Iniciei a minha vida profissional trabalhando no mercado financeiro, e sempre 
fui apaixonado por finanças. A partir do momento em que resolvi me tornar um 
servidor público, levei comigo o gosto por esse mundo. Meu primeiro cargo público 
foi como Analista do Banco Central, no qual ingressei em 1998, e onde pude apro-
fundar meus conhecimentos na área.
Ao longo da vida de concurseiro, fui aprovado e convocado em diversos con-
cursos públicos. Dentre eles, destaco – além do próprio Bacen – os concursos para 
Analista de Mercado de Capitais da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Analista 
de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional – AFC/STN (atual Auditor 
Federal de Finanças e Controle) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Go-
vernamental – EPPGG (Gestor/MPOG), cargo no qual tomei posse em 2010 e que 
ocupei até 2014, quando da minha vinda para a SEFAZ-RS.
E uma coisa eu digo a você: a sensação de ser aprovado, de conquistar sua 
vaga, é única, e vale cada sacrifício superado ao longo do caminho. Estaremos jun-
tos nessa, do início até a vitória!
Bem, e como faremos isso?
Metodologia utilizada
Nosso curso será baseado no conteúdo programático do edital publicado no 
último dia 03 de maio. Você terá um material completo, que abrangerá todo o 
conteúdo dos itens previstos nas disciplinas “Conhecimentos Bancários” e “Os 
Bancos na Era Digital” daquele edital.
Quando o conhecimento de alguma legislação for recomendável, reproduzirei no 
texto da aula aquilo que você precisará saber. A ideia, portanto, é que esse seja seu 
único material de leitura para o estudo de Conhecimentos Bancários. O sis-
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
tema financeiro possui uma infinidade de leis e normativos que o regulam. Muitas 
vezes, uma legislação superveniente altera ou revoga tacitamente alguma dispo-
sição anterior, que nem sempre tem seu texto atualizado.Por isso, evite estudar 
pela “lei seca”. Trarei aqui, para você, tudo aquilo que é necessário para a 
sua aprovação, sempre privilegiando uma linguagem fácil e acessível, que 
facilite o seu aprendizado.
A cada aula, você terá sempre contato com a teoria e, na sequência, mui-
tas, muitas questões. O concurso será organizado pelo Instituto Americano de 
Desenvolvimento – IADES. O IADES realizou poucas provas em que tenham 
a disciplina Conhecimentos Bancários tenha sido exigida. Mas você terá contato 
com essas questões já feitas pela banca e com muitas outras elaboradas re-
centemente pelas principais bancas (Cespe, FCC, Cesgranrio, FGV etc.), além de 
questões inéditas que prepararei no estilo utilizado pelo IADES. Faremos muitas 
questões, de todos os concursos realizados para bancos federais ou estaduais nos 
últimos anos.
Atenção: é fundamental que você resolva as questões trazidas em cada 
uma das aulas. Para utilizar uma frase usual no mercado financeiro, não existe 
almoço grátis! A resolução das questões te permitirá esclarecer dúvidas e aprimo-
rará seu aprendizado. A prática é o que te levará a aprovação.
Nosso edital trouxe o seguinte conteúdo:
1 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. 1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. 
1.1 Conselho Monetário Nacional. 1.2 Banco Central do Brasil. 1.3 COPOM – Co-
mitê de Política Monetária. 1.4 Comissão de Valores Mobiliários. 1.5 Conselho de 
Recursos do Sistema Financeiro Nacional. 1.6 Bancos múltiplos; bancos comer-
ciais; caixas econômicas; cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
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administradoras de consórcios; corretoras de câmbio; bancos de investimento; 
bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; 
sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores 
mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; sociedades 
de crédito imobiliário; associações de poupança e empréstimo. 1.7 BNDES – Banco 
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Agências de Fomento. 2 Socie-
dades de fomento mercantil (factoring). 3 Sociedades administradoras de cartões 
de crédito. 4 Produtos e serviços financeiros. 4.1 Depósitos e transferências. 4.2 
Letras de câmbio. 4.3 Cobrança e pagamento de títulos e carnês. 4.4 Transferên-
cias automáticas de fundos. 4.5 Cartões de crédito e débito. 4.6 Arrecadação de 
tributos e tarifas públicas. 4.7 Crédito rotativo. 4.8 Descontos de títulos. 4.9 Fi-
nanciamento de capital de giro. 4.10 Leasing: tipos, funcionamento, bens. 4.11 
Financiamento de capital fixo. 4.12 Crédito direto ao consumidor. 4.13 Crédito ru-
ral. 4.14 Cadernetas de poupança. 4.15 Cartões de crédito. 4.16 Títulos de capita-
lização. 4.17 Planos de aposentadoria e pensão privados. 4.18 Planos de seguros. 
4.19 Abertura e movimentação de contas: documentos básicos. 4.20 Pessoa física 
e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio. 4.21 
Tipos de sociedade: em nome coletivo, por quotas de responsabilidade limitada, 
anônimas, firma individual ou empresária. 4.22 Documentos comerciais e títulos 
de crédito: nota promissória, duplicata, fatura. 4.23 Cheque: requisitos essenciais, 
circulação, endosso, cruzamento e compensação. 4.24 Sistema de Pagamento Bra-
sileiro. 5 Mercado de capitais. 5.1 Ações: características e direitos. 5.2 Debêntures. 
5.3 Notas promissórias comerciais. 5.4 Diferenças entre companhias abertas e fe-
chadas. 5.5 Funcionamento do mercado à vista de ações. 5.6 Mercado de balcão. 
5.7 Operações com ouro. 6 Mercado de câmbio. 6.1 Instituições autorizadas a ope-
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
rar. 6.2 Operações básicas. 6.3 Características dos contratos de câmbio. 6.4 Taxas 
de câmbio. 6.5 Remessas. 7 Garantias do Sistema Financeiro Nacional. 7.1 Aval; 
fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo 
Garantidor de Crédito (FGC). 8 Crime de lavagem de dinheiro. 8.1 Conceito e eta-
pas. 8.2 Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei n. 9.613/1998, 
Circular Bacen 3.461/2009 e Carta-Circular Bacen 3.542/2012*. 9 COAF – Conse-
lho de Controle de Atividades Financeiras. 10 Autorregulação Bancária.
2 OS BANCOS NA ERA DIGITAL (presente e tendências). 1 Internet banking, 
banco virtual e “dinheiro de plástico”. 2 Mobile banking. 3 Open banking. 4 O com-
portamento do consumidor na relação com o banco. 5 A experiência do usuário. 6 
Segmentação e interações digitais. 7 Inteligência artificial cognitiva. 8 Banco digi-
talizado x banco digital. 9 Fintechs e startups. 10 Soluções mobile e service design. 
11 O dinheiro na era digital: Blockchain, Bitcoin e demais criptomoedas. 12 O de-
safio dos bancos na era digital.
Obs.:� O conteúdo sobre Lavagem de Dinheiro será oferecido por outro professor.
Cobriremos esse conteúdo, passo a passo, ao longo de 10 aulas, conforme o 
cronograma a seguir:
Cronograma das Aulas
Aula Título da Aula Conteúdo
01 Estrutura do SFN e principais 
Órgãos Normativos e Regula-
dores
1 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. 1 Estrutura do Sistema 
Financeiro Nacional. 1.1 Conselho Monetário Nacional. 
1.2 Banco Central do Brasil. 1.3 COPOM – Comitê de Polí-
tica Monetária. 1.4 Comissão de Valores Mobiliários. 1.5 
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
02 Instituições Financeiras e Não 
Financeiras
1.6 Bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econô-
micas; cooperativas de crédito; bancos comerciais coo-
perativos; administradoras de consórcios; corretoras de 
câmbio; bancos de investimento; bancos de desenvolvi-
mento; sociedades de crédito, financiamento e investi-
mento; sociedades de arrendamento mercantil; socieda-
des corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários; sociedades 
de crédito imobiliário; associações de poupança e emprés-
timo. 1.7 BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social. Agências de Fomento. 2 Sociedades 
de fomento mercantil (factoring). 3 Sociedades adminis-
tradoras de cartões de crédito.
03 Produtos e serviços financei-
ros – Parte I & Os Bancos na 
Era Digital – Parte I – O pre-
sente
4 Produtos e serviços financeiros. 4.1 Depósitos e trans-
ferências. 4.2 Letras de câmbio. 4.3 Cobrança e paga-
mento de títulos e carnês. 4.4 Transferências automáticas 
de fundos. 4.6 Arrecadação de tributos e tarifas públicas. 
2 OS BANCOS NA ERA DIGITAL (O presente). 1 Internet 
banking, banco virtual e “dinheiro de plástico”. 2 Mobile 
banking.
04 Produtos e serviços financei-
ros – Parte I
4.5 Cartões de créditoe débito. 4.7 Crédito rotativo. 4.8 
Descontos de títulos. 4.9 Financiamento de capital de giro. 
4.10 Leasing: tipos, funcionamento, bens. 4.11 Financia-
mento de capital fixo. 4.12 Crédito direto ao consumi-
dor. 4.13 Crédito rural. 4.14 Cadernetas de poupança. 
4.15 Cartões de crédito. 4.16 Títulos de capitalização. 
4.17 Planos de aposentadoria e pensão privados. 4.18 
Planos de seguros. 4.19 Abertura e movimentação de 
contas: documentos básicos. 4.20 Pessoa física e pessoa 
jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação 
e domicílio. 4.21 Tipos de sociedade: em nome coletivo, 
por quotas de responsabilidade limitada, anônimas, firma 
individual ou empresária. 4.22 Documentos comerciais 
e títulos de crédito: nota promissória, duplicata, fatura. 
4.23 Cheque: requisitos essenciais, circulação, endosso, 
cruzamento e compensação.
05 SPB – Sistema de Pagamentos 
Brasileiro
4.24 Sistema de Pagamento Brasileiro.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
06 Mercado de capitais 5 Mercado de capitais. 5.1 Ações: características e direi-
tos. 5.2 Debêntures. 5.3 Notas promissórias comerciais. 
5.4 Diferenças entre companhias abertas e fechadas. 5.5 
Funcionamento do mercado à vista de ações. 5.6 Mer-
cado de balcão. 5.7 Operações com ouro.
07 Mercado de câmbio 6 Mercado de câmbio. 6.1 Instituições autorizadas a 
operar. 6.2 Operações básicas. 6.3 Características dos 
contratos de câmbio. 6.4 Taxas de câmbio. 6.5 Remessas.
08 Garantias 7 Garantias do Sistema Financeiro Nacional. 7.1 Aval; 
fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; 
fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
09 COAF & Autorregulação Ban-
cária
9 COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras. 
10 Autorregulação Bancária.
10 Os Bancos na Era Digital – 
Parte II – Tendências
2 OS BANCOS NA ERA DIGITAL (Tendências). 3 Open 
banking. 4 O comportamento do consumidor na relação 
com o banco. 5 A experiência do usuário. 6 Segmentação 
e interações digitais. 7 Inteligência artificial cognitiva. 8 
Banco digitalizado x banco digital. 9 Fintechs e startups. 
10 Soluções mobile e service design. 11 O dinheiro na era 
digital: Blockchain, Bitcoin e demais criptomoedas. 12 O 
desafio dos bancos na era digital.
Vamos dar início à nossa boa luta! Daqui para frente é foco, disciplina e deter-
minação!
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
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ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN 
E PRINCIPAIS ÓRGÃOS NORMATIVOS E REGULADORES
1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
A estrutura base do Sistema Financeiro Nacional – SFN está prevista na Lei n. 
4.595, de 31 de dezembro de 1964. Foi essa lei que, ao apagar das luzes de 1964, 
criou o Conselho Monetário Nacional – CMN, e o Banco Central do Brasil – BC, BCB 
ou Bacen, como preferirem.
Veja, portanto, que a atual estrutura de nosso sistema financeiro é relativamen-
te jovem, tem apenas 54 aninhos. A moeda comemorativa dos 50 anos do BC, de 
R$ 1,00, foi lançada em 2015, e ainda circula por aí, você já deve ter visto!
Logicamente que, apesar do curto período de tempo, muita coisa mudou de lá 
para cá. A tecnologia, a estabilização da moeda, o surgimento de novos produtos, 
a alteração no relacionamento entre as instituições financeiras e o consumidor ban-
cário... Enfim, diversos fatores alteraram profundamente a forma de atuar do siste-
ma financeiro, e isso gerou impactos diversos na normatização de suas operações 
e na forma de atuar de suas instituições.
Essas alterações quase sempre ocorreram e ainda ocorrem de forma paulatina 
e espaçada, dificultando o estudo diretamente pela chamada “lei seca”, que muitas 
vezes não está devidamente “atualizada” em relação a alterações feitas em outras 
legislações. Por isso, como já disse, vamos concentrar o estudo de Conhecimentos 
Bancários apenas nesse material, em que trarei sempre a versão mais atualizada 
do conteúdo programático.
E o que é o Sistema Financeiro Nacional?
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
Prof. Felipe Pacheco
É o conjunto de entidades e instituições que tem por função principal promo-
ver a intermediação financeira, utilizando-se de diferentes instrumentos finan-
ceiros para possibilitar a transferência de recursos dos agentes econômicos 
(pessoas, empresas e governo) superavitários (credores, investidores, poupado-
res) para os deficitários (os tomadores de recursos, de crédito).
A intermediação financeira é a função principal do SFN, mas não é a 
única. É lógico que os bancos e demais operadores do sistema exercem inúmeras 
outras funções hoje – muito por conta de todo o avanço e das facilidades surgidas 
nos últimos tempos. Conheceremos, ao longo do curso, outras dessas atividades.
A Constituição Federal de 1988 trouxe o artigo 192, em que define que o Siste-
ma Financeiro Nacional será estruturado de forma a promover o desenvolvimen-
to equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as 
partes que o compõem.
A CF trouxe, portanto, uma função social ao SFN, que está diretamente ligada a 
uma adequada intermediação financeira, que certamente propicia desenvolvimen-
to, geração de emprego e de renda.
Mas o que é exatamente a tal “intermediação financeira”? Vamos simplificar: 
quando você exagera nas compras de Natal e falta grana para pagar as contas em 
janeiro, ou quando resolve que mesmo sem grana não vai ficar em casa nesse car-
naval nem que a vaca tussa, o que você faz? Não vem me dizer que pede dinheiro 
emprestado para o cunhado ou para a sogra que aí não vale... Normalmente, vai no 
banco e pega um empréstimo, né? Ou então joga tudo no cartão de crédito e deixa 
para resolver depois... Depois do Carnaval!
Todos nós, pessoas físicas, empresas, governos, somos agentes econômicos. 
Nessa situação acima, você era um agente econômico deficitário ou tomador de 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do SFN e Principais Órgãos Normativos e Reguladores
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recursos. E você recorreu ao SFN para obter recursos que outro agente econômi-
co (que por sinal está numa situação financeira melhor que a sua hehehe) entre-
gou aos cuidados de alguma instituição financeira, em troca de uma remuneração 
oriunda da aplicação de uma taxa de juros sobre o capital entregue. Esse era o 
agente econômico superavitário ou doador de recursos.
Ou seja, o queo sistema financeiro faz é possibilitar que aqueles que precisam 
de recursos consigam acesso aos recursos daqueles que os tem em excesso. Isso 
é a intermediação financeira.
Só que essa intermediação não pode ser feita assim, de qualquer jeito, por qual-
quer um. Afinal, estamos lidando com dinheiro, e sabemos como isso complica as 
coisas... Então, há a necessidade de que exista uma estrutura bem definida, 
normatizada e regulada para tocar essa engrenagem, para fazer essa roda girar.
Essa estrutura de que falei é a estrutura do Sistema Financeiro Nacional.
Nós podemos dividir o Sistema Financeiro Nacional em três níveis de atuação. 
No primeiro nível, temos os órgãos normativos. São eles que definem o regramento 
geral a ser seguido pelo mercado. Porém, é importante entender que não se tratam 
de órgãos executores, não possuem uma estrutura física nem servidores de quadro 
próprio. Eles apenas ditam as regras.
Veremos que, na realidade, todos esses órgãos normativos são Conselhos, co-
legiados compostos por diferentes autoridades ligadas ao setor de mercado que se 
pretende normatizar e regular, e que se reúnem periodicamente.
No segundo nível, temos as entidades supervisoras. São autarquias fe-
derais que cumprem e fazem cumprir aquele regramento estabelecido pelos 
órgãos normativos.
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Por fim, tempos os operadores. São as instituições financeiras, públicas e 
privadas, que atuam nos diversos ramos do SFN promovendo a intermediação 
financeira e oferecendo produtos e serviços aos seus consumidores.
Vamos fazer um paralelo para tentar simplificar o entendimento. Pense em uma 
empresa qualquer, um comércio por exemplo, ok? Aquela loja em que você vai 
comprar a roupa para arrasar no primeiro dia de trabalho, por exemplo.
Vamos imaginar a loja tenha a seguinte estrutura organizacional:
Vários comércios possuem uma estrutura parecida, não é? Há um dono, que diz 
como as coisas devem funcionar; um gerente, que cuida para que as coisas saiam 
como o patrão quer; e os demais funcionários, que executam o trabalho propria-
mente dito.
Pois é, guarde isso na sua memória. Isso vai te ajudar a entender os papéis de 
cada um dos órgãos e instituições do SFN, e vai te auxiliar na resolução de ques-
tões na sua prova.
Como assim, professor?
Pense da seguinte forma: os órgãos normativos são os donos, os “patrões” do 
SFN. Eles ditam as regras, dizem como as coisas devem funcionar e aquilo que pode 
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e o que não pode ser feito. Como já foi dito, não são entidades, pois não possuem 
uma estrutura e quadro próprio de servidores. São Conselhos, órgãos formados por 
diferentes autoridades que se reúnem periodicamente para elaborar o regramento 
de suas áreas de competência.
Já os supervisores – o segundo nível – são os “gerentões”. Eles trabalham zelan-
do para que os operadores cumpram o que foi determinado pelos órgãos normati-
vos, tomam conta de sua atuação.
E os operadores são os vendedores, os que estão na frente da loja! Eles querem 
vender seus produtos e serviços, querem faturar atendendo as demandas de seus 
clientes.
É isso. Parece simples, e é mesmo! Se você guardar isso, vai ver que sua com-
preensão vai ficar bem mais fácil e, por consequência, as questões da prova tam-
bém. Se dá para facilitar, não vamos complicar! O importante é entender o conte-
údo e mandar bem na prova.
Agora, veja como o próprio Banco Central, em seu site, define a organização 
do SFN:
O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores. Os órgãos nor-
mativos determinam regras gerais para o bom funcionamento do sistema. As entidades 
supervisoras trabalham para que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras 
definidas pelos órgãos normativos. Os operadores são as instituições que ofertam ser-
viços financeiros, no papel de intermediários.
Tranquilo, não? Então vamos adiante. Vamos ver como os diversos segmentos 
do SFN estão organizados. A figura a seguir é a forma pela qual o Banco Central 
demonstra a organização do SFN.
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Obs.:� * Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são 
fiscalizadas pela CVM.
 � ** As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e 
fiscalizadas pelo BCB, conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN.
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Perceba que, no primeiro nível, temos 3 órgãos normativos: o Conselho Mo-
netário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Con-
selho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Cada um desses conselhos 
determina as regras gerais (diretrizes) dos mercados sob sua responsabilidade. 
Vamos a eles:
Conselho Monetário Nacional  O CMN define as regras para os mercados 
monetário, de crédito, de câmbio e de capitais. É responsável por fixar as diretrizes 
e normas das políticas monetária, creditícia e cambial.
Conselho Nacional de Seguros Privados  O CNSP fixa as diretrizes e nor-
mas para os mercado de seguros privados, que abrange os setores de seguros, 
resseguros, capitalização e previdência complementar aberta.
Conselho Nacional de Previdência Complementar  O CNPC é órgão nor-
mativo que regula regimes de previdência complementar operados por entidades 
fechadas de previdência complementar, os chamados fundos de pensão.
Fique atento(a): órgãos normativos são sempre Conselhos!
No segundo nível, abaixo dos órgãos normativos, estão os supervisores, 
também chamados de entidades supervisoras. São as entidades que atuam de 
forma preventiva e reativa para o cumprimento das regras emitidas pelos órgãos 
normativos. São elas: o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Su-
perintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
No último e terceiro nível vemos os operadores do SFN. Essas são as insti-
tuições – públicas e privadas – que executam a intermediação financeira, atuando 
diretamente com o público.
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Questão 1   (CESPE/CAIXA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2010) Na atual estrutura 
do Sistema Financeiro Nacional, considera-se como órgão normativo (ADAPTADA)
a) o BACEN.
b) a CVM.
c) a Superintendência de Seguros Privados.
d) a Superintendência Nacional de Previdência Complementar.
e) CMN.
Letra e.
Como acabamos de ver, são 3 os órgãos normativos do SFN – os “patrões”, 
os “donos” do pedaço, aqueles que ditam as regras, que dizem como as coisas 
devem funcionar e aquilo que pode e o que não pode ser feito: O CMN, o CNSP e 
o CNPC.
Bacen, CVM, Susep e Previc são supervisores, são os “gerentões” do SFN, cada 
qual atuando em determinados mercados. Eles serão estudados, um a um, na se-
quência das aulas.
Lembre-se: órgãos normativos são sempre Conselhos. Só com essa lembrança 
você já mataria a questão.
Dentre as opções, portanto, só a letra “e” atende ao comando da questão.
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Bem, dentre os órgãos normativos e supervisores, nosso edital abrange apenas 
o Conselho Monetário Nacional – CMN, o Banco Central do Brasil – BC ou 
Bacen e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
Então, vamos a eles!!!
1.1. Conselho Monetário Nacional
O Conselho Monetário Nacional – CMN é o principal órgão normativo do SFN, 
e tem, conforme previsto no artigo 2º da Lei n. 4.595/1964, a finalidade de formu-
lar a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômico e 
social do País.
É responsável pelas diretrizes e normas das políticas monetária, creditícia e 
cambial.
É o CMN, portanto, que coordena a política macroeconômica do governo.
De acordo com o artigo 3º da Lei n. 4.595/1964, os objetivos do CMN são:
I – Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia 
nacional e seu processo de desenvolvimento;
II – Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos 
inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas 
e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;
De forma simplificada, podemos dizer que meios de pagamento são os re-
cursos financeiros – o dinheiro em espécie na sua carteira e o saldo da sua 
conta-corrente – que estão à disposição do setor não bancário (pessoas físi-
cas, empresas, órgãos governamentais). Essa é, na verdade, a definição do M1, 
o agregado monetário (representado pelo somatório do papel-moeda em 
poder do público + depósitos à vista) mais restrito, que não inclui outros ativos 
de menor liquidez.
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Cabe ao CMN fazer com que o volume de recursos financeiros disponíveis ao pú-
blico esteja adequado às necessidades da economia: nem tanto dinheiro em circula-
ção, que faça com que a moeda perca valor e cause inflação; e nem tão pouco, que 
faça com que a moeda se valorize demais, diminuindo o consumo e causando re-
cessão, por exemplo. Dessa forma, ele poderá regular o valor interno da moeda.
E como CMN faz isso? Formulando, disciplinando e coordenando a política mo-
netária, que será executada pelo Banco Central.
III – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento 
do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
Quando se fala em valor externo da moeda, estamos nos referindo à taxa de 
câmbio, isto é, ao valor do real frente às demais moedas. Esse valor impacta di-
retamente na nossa capacidade de comprar produtos fabricados em outros países 
(importar) e de vendar os nossos produtos para outras nações (exportar).
Caso o real esteja “barato” (desvalorizado), conseguimos exportar nossos pro-
dutos com mais facilidade, mas enfrentamos dificuldades para importar. Com o real 
“caro” (valorizado), ocorre o inverso.
O ideal então é a busca pelo equilíbrio que melhor beneficie nossa economia. 
Novamente, o papel do CMN será formular, disciplinar e coordenar a política 
cambial, que será executada pelo Banco Central.
IV – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, 
quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições 
favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
O CMN define regras gerais de atuação para os diversos tipos de instituições 
financeiras, estabelecendo os segmentos em que podem atuar. Pode ainda dife-
renciar certas regras conforme as regiões do País, buscando diminuir desi-
gualdades regionais.
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V – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financei-
ros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de re-
cursos;
O CMN deve buscar também o aperfeiçoamento das instituições financeiras e 
de seus produtos e serviços, objetivando facilitar e fortalecer a intermediação 
financeira.
VI – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
A liquidez e a solvência das instituições financeiras impactam na segurança e 
no grau de confiabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Trata-se, portan-
to, de permanente preocupação do CMN.
VII – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pú-
blica, interna e externa.
O CMN é, portanto, o grande coordenador das políticas econômicas do País.
Lembre-se de que o CMN é um órgão apenas normativo, não é um órgão executivo. 
Formular a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso eco-
nômico e social do País, é sua principal atribuição. Então, tudo que a ele se 
referir, se relacionará a emissão de normas, a definição de regras.
Fique sempre atento(a) ao verbo utilizado na questão. Verbos de ação – fazer, 
executar, efetuar, realizar, fiscalizar – geralmente não se enquadram nas ativi-
dades do CMN, que não possui atividades executivas.
Ele é o patrão, e como tal, não trabalha, dá ordens!
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Questão 2   (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2008)O Conselho Mone-
tário Nacional (CMN), instituído pela Lei n. 4.595/1964, é um órgão normativo, 
responsável pelas políticas e diretrizes monetárias para a economia do país.
Acerca do CMN, julgue o item que se segue.
Entre as funções do CMN, estão a de adaptar o volume dos meios de pagamento às 
reais necessidades da economia e a de regular o valor interno e externo da moeda 
e o equilíbrio do balanço de pagamentos.
Certo.
Como vimos, de acordo com o artigo 3º da Lei n. 4.595/1964, o CMN é responsá-
vel por:
�a) Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia;
�b) Regular o valor interno da moeda;
�c) Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento;
�d) Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
�e) Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
�f) Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; e
g) Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pú-
blica, interna e externa.
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Agora que sabemos quais são os objetivos do CMN, vamos conhecer algumas 
de suas competências e características que merecem nossa atenção, e que estão 
definidas em diferentes legislações.
Lei n. 4.595/1964
O art. 4º da Lei n. 4.595/1964 traz as competências do CMN previstas naquela 
Lei. Ele é um tanto quanto extenso, mas você precisa conhecê-lo (o que é diferente 
de decorá-lo, ok?). Sempre que for necessário trarei informações adicionais logo a 
seguir do texto legal.
Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo 
Presidente da República: (Redação dada pela Lei n. 6.045, de 15/05/74)
I – Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia dependência de au-
torização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central 
da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do 
artigo 49 desta Lei.(Vide Lei n. 8.392, de 30.12.91)
O Conselho Monetário Nacional pode, ainda autorizar o Banco Central da Repú-
blica do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios 
de pagamentos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender as 
exigências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do País, devendo, 
porém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presiden-
te da República, para as emissões que, justificadamente, se tornarem necessárias 
além daquele limite.
Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas ativi-
dades o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões 
que se fizerem indispensáveis, solicitando imediatamente, através de Mensagem 
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do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões 
assim realizadas.
Nesse momento, vamos chamar a atenção para dois pontos importantes, para 
os quais é necessário atentar ao texto constitucional:
a) A Constituição Federal de 1988, no § 1º de seu art. 164, vedou ao Banco 
Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacio-
nal e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
Posteriormente, no mesmo sentido, o inciso I do art. 39 da Lei de Responsabili-
dade Fiscal, veda ao Banco Central adquirir títulos públicos diretamente do 
Tesouro Nacional, exceto para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver 
vencendo na sua carteira.
Logo, não cabe ao Banco Central financiar, direta ou indiretamente, o deficit 
fiscal do Tesouro Nacional.
b) A Constituição também definiu, em seu art. 48 inciso XIV, que cabe ao Con-
gresso Nacional dispor moeda e seus limites de emissão.
Regra geral, as bancas costumam cobrar sobre quem autoriza a emissão (CMN) 
e quem emite (Banco Central). Mas é sempre bom ficar atento(a).
II – Estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita mo-
eda-papel de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as 
normas reguladoras do meio circulante;
III – Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República 
do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
IV – Determinar as características gerais das cédulas e das moedas;
V – Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda 
de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangei-
ra; (Redação dada pelo Del n. 581, de 14/05/69)
VI – Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em 
todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por 
parte das instituições financeiras;
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VII – Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do 
Governo Federal;
VIII – Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem ativida-
des subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
IX – Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e qualquer 
outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive 
os prestados pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas 
aos financiamentos que se destinem a promover:
– recuperação e fertilização do solo;
– reflorestamento;
– combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;
– eletrificação rural;
– mecanização;
– irrigação;
– investimento indispensáveis às atividades agropecuárias;
Esse inciso dá competência ao CMN para autorizar taxas de juros diferenciadas 
para operações direcionadas ao crédito agrícola em geral. É um benefício que a lei 
traz para o setor do agronegócio e da agricultura familiar.
X – Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras po-
derão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
XI – Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras 
relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras;
XII – Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas 
instituições financeiras;
XIII – Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das insti-
tuições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de 
suas sedes e agências ou filiais;
XIV – REVOGADOXV – Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de 
pessoas jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como 
dos das respectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se 
refere o inciso anterior;
XVI – Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subse-
quente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios,
XVII – Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-
desconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e 
privadas de natureza bancária;
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XVIII – Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de 
câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias 
razões para prever a iminência de tal situação;
XIX – Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil 
em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;
XX – Autorizar o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públi-
cas federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos 
ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;
XXI – Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;
XXII – Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para 
preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;
XXIII – Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o li-
mite além do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão reco-
lhidos ao Banco Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas 
que o Conselho estabelecer;
XXIV – Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo 
máximo de trinta (30) dias;
XXV – REVOGADO
XXVI – REVOGADO
XXVII – Aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir 
sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma 
e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da 
competência do Tribunal de Contas da União. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 2.376, 
de 25.11.1987) (Vide art. 10, inciso III)
XXVIII – Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou 
restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos 
brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer – se;
XXIX – Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos 
externos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do dis-
posto no art. 63, n. II, da Constituição Federal;
XXX – Expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do 
art. 7º, desta lei. (Vide Lei n. 9.069, de 29.6.1995)
XXXI – Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando 
limites, taxas, prazos e outras condições.
XXXII – Regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades 
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas 
ao mesmo controle acionário ou coligadas. (Redação dada pelo Decreto-lei n. 2.290, 
de 1986)
§ 1º O Conselho Monetário Nacional, no exercício das atribuições previstas no inciso 
VIII deste artigo, poderá determinar que o Banco Central da República do Brasil recuse 
autorização para o funcionamento de novas instituições financeiras, em função de con-
veniências de ordem geral.
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§ 2º Competirá ao Banco Central da República do Brasil acompanhar a execução dos or-
çamentos monetários e relatar a matéria ao Conselho Monetário Nacional, apresentando 
as sugestões que considerar convenientes.
§ 3º As emissões de moeda metálica serão feitas sempre contra recolhimento de igual 
montante em cédulas.
§ 4º O Conselho Monetário nacional poderá convidar autoridades, pessoas ou entidades 
para prestar esclarecimentos considerados necessários.
§ 5º Nas hipóteses do art. 4º, inciso I, e do § 6º, do art. 49, desta lei, se o Congresso 
Nacional negar homologação à emissão extraordinária efetuada, as autoridades respon-
sáveis serão responsabilizadas nos termos da Lei n. 1059, de 10/04/1950.
§ 6º O Conselho Monetário Nacional encaminhará ao Congresso Nacional, até 31 de 
março de cada ano, relatório da evolução da situação monetária e creditícia do País no 
ano anterior, no qual descreverá, minudentemente as providências adotadas para cum-
primento dos objetivos estabelecidos nesta lei, justificando destacadamente os mon-
tantes das emissões de papel-moeda que tenham sido feitas para atendimento das 
atividades produtivas.
§ 7º O Banco Nacional da Habitação A Caixa Econômica Federal* é o principal instru-
mento de execução da política habitacional do Governo Federal e integra o sistema fi-
nanceiro nacional, juntamente com as sociedades de crédito imobiliário, sob orientação, 
autorização, coordenação e fiscalização do Conselho Monetário Nacional e do Banco 
Central da República do Brasil, quanto à execução, nos termos desta lei, revogadas as 
disposições especiais em contrário. (Vide Lei n. 9.069, de 29.6.1995)
* Observação do Professor – O BNH foi extinto e incorporado à Caixa Econômica Fe-
deral – que o sucedeu em todos os seus direitos e obrigações – pelo Decreto-Lei n. 
2.291/1986
Sobre as competências do CMN previstas no art. 4º da Lei n. 4.595/1964, o im-
portante é que você observe que:
1. As competências listadas estão relacionadas a:
a) Política monetária (moeda);
b) Política creditícia (crédito e juros);
c) Política cambial; ou
d) Aperfeiçoamento das instituições e instrumentos financeiros e solidez do SFN.
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2. Os verbos utilizados sempre estão relacionados com o fato do CMN ser um 
órgão normativo. Veja, os incisos sempre começam com autorizar, estabelecer, 
aprovar, determinar, fixar, disciplinar, coordenar, regular, estipularetc.
Compreendendo e fixando essas características, você irá matar qualquer ques-
tão que aborde as competências do CMN na sua prova!
Lei n. 6.385/1976
A Lei n. 6.385/1976 é o diploma legal que instituiu a Comissão de Valores Mobi-
liários – CVM, entidade supervisora responsável por fiscalizar, normatizar, discipli-
nar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
Ela também traz alguns dispositivos que definem competências e atribuições 
ao CMN.
Art. 3º Compete ao Conselho Monetário Nacional:
I – definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado de 
valores mobiliários;
II – regular a utilização do crédito nesse mercado;
III – fixar, a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no 
exercício de suas atribuições;
IV – definir as atividades da Comissão de Valores Mobiliários que devem ser exercidas 
em coordenação com o Banco Central do Brasil.
V – aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários, 
bem como fixar a retribuição do presidente, diretores, ocupantes de funções de confian-
ça e demais servidores. (Inciso Incluído Pela Lei n. 6.422, de 8.6.1977)
VI – estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas para 
negociação de contratos derivativos, independentemente da natureza do investidor, po-
dendo, inclusive: (Incluído pela Lei n. 12.543, de 2011)
a) determinar depósitos sobre os valores nocionais dos contratos; e (Incluído pela Lei 
n. 12.543, de 2011)
b) fixar limites, prazos e outras condições sobre as negociações dos contratos derivati-
vos. (Incluído pela Lei n. 12.543, de 2011)
§ 1º Ressalvado o disposto nesta Lei, a fiscalização do mercado financeiro e de capitais 
continuará a ser exercida, nos termos da legislação em vigor, pelo Banco Central do 
Brasil. (Incluído pela Lei n. 12.543, de 2011)
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§ 2º As condições específicas de que trata o inciso VI do caput deste artigo não poderão 
ser exigidas para as operações em aberto na data de publicação do ato que as estabe-
lecer. (Incluído pela Lei n. 12.543, de 2011)
Art. 4º O Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores Mobiliários exercerão 
as atribuições previstas na lei para o fim de:
I – estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários;
II – promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, 
e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias aber-
tas sob controle de capitais privados nacionais;
III – assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão;
IV – proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
a) emissões irregulares de valores mobiliários;
b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, 
ou de administradores de carteira de valores mobiliários.
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários. (Alí-
nea incluída pela Lei n. 10.303, de 31.10.2001)
V – evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições 
artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
VI – assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negocia-
dos e as companhias que os tenham emitido;
VII – assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores 
mobiliários;
VIII – assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito fixa-
das pelo Conselho Monetário Nacional.
A Lei n. 6.385/1976 traz, portanto, competências e atribuições do CMN relacio-
nadas ao mercado de capitais.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão normativo responsável por 
definir as regras para os mercados monetário, de crédito, de câmbio e de capitais.
Subordinadas ao CMN temos duas entidades supervisoras: o Banco Central e a Co-
missão de Valores Mobiliários (CVM).
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art4.
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O Banco Central é o supervisor dos mercados monetário, de crédito e de 
câmbio. Já a CVM é o órgão supervisor do mercado de capitais. Falaremos sobre 
ambos na sequência desta aula.
Lei n. 9.069/1995
A Lei n. 9.069/1995 foi a Lei que instituiu o Plano Real.
Ela alterou a composição do CMN e a lista das Comissões que atuam junto ao 
Conselho (anteriormente previstas nos arts. 6º e 7º da Lei n. 4.595/1964, que 
não estão mais em vigor), e foi recentemente modificada, pela Medida Pro-
visória n. 870/2019 em função da nova organização ministerial estabele-
cida pelo governo.
Além disso, traz outros pontos importantes sobre o CMN, frequentemente abor-
dados em concursos. Vamos a ela:
Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 
1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado da Economia, que o presidirá; (Redação dada pela Medida Provi-
sória n. 870, de 2019)
II – Presidente do Banco Central do Brasil; e (Redação dada pela Medida Provisória n. 
870, de 2019)
III – Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia. (Redação dada pela 
Medida Provisória n. 870, de 2019)
§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao 
Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad 
referendum dos demais membros.
§ 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao 
colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação.
§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como repre-
sentantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes 
sendo permitido o direito de voto.
§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, 
sempre que for convocado por seu Presidente.
§ 5º O Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv870.htm#art63
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§ 6º O regimento interno do Conselho Monetário Nacional será aprovado por decreto 
do Presidente da República, no prazo máximo de trinta dias, contados da publicação 
desta Lei.
§ 7º A partir de 30 de junho de 1994, ficam extintos os mandatos de membros do Con-
selho Monetário Nacional nomeados até aquela data.
Art. 9º É criada junto ao Conselho Monetário Nacional a Comissão Técnica da Moeda e 
do Crédito, composta dos seguintes membros:
I – Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil;
II – Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III – Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do 
Ministério da Economia; (Redação dada pela Medida Provisória n. 870, de 2019)
§ 1º A Comissão será coordenada pelo Presidente do Banco Central do Brasil.
§ 2º O regimento interno da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito será aprovado por 
decreto do Presidente da República.
Art. 10. Compete à Comissão Técnica da Moeda e do Crédito:
I – propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do 
Conselho Monetário Nacional;
II – manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as 
matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas cons-
tantes da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
III – outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as seguintes 
Comissões Consultivas:
I – de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II – de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
III – de Crédito Rural;
IV – de Crédito Industrial;
V – de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
VI – de Endividamento Público;
VII – de Política Monetária e Cambial.
§ 1º A organização, a composição e o funcionamento das Comissões Consultivas serão 
objeto de regimento interno, a ser aprovado por Decreto do Presidente da República.
Agora, vou destacar alguns pontos que você precisa saber:
1. O CMN é composto da seguinte forma:
I – Ministro de Estado da Economia, que é o seu presidente;
II – Presidente do Banco Central do Brasil; e
III – Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.
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2. O Conselho Monetário Nacional delibera mediante Resoluções, por maioria 
de votos.
Resoluções, portanto, são normativos emitidos pelo Conselho Monetário 
Nacional. O Banco Central não emite Resoluções!
Após a aprovação, essas Resoluções são publicadas no Diário Oficial da União 
(DOU) e divulgadas no site do Banco Central.
Também são publicados no DOU extratos das atas de todas as reuniões do CMN.
3. Nos casos de urgência e relevante interesse o Presidente do CMN pode deli-
berar ad referendum do Conselho, submetendo a decisão ao colegiado na primeira 
reunião que se seguir àquela deliberação.
Isso significa que, havendo urgência e relevante interesse, o Presidente do CMN 
– o Ministro da Economia – pode deliberar sobre determinado assunto, e submeter 
sua decisão aos demais membros na próxima reunião do Conselho.
4. O Conselho reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinaria-
mente, sempre que for convocado por seu Presidente.
5. De acordo com seu Regimento Interno (Decreto n. 1.307/1994), participam 
das reuniões do CMN:
a) Os Conselheiros;
b) Os membros da Comoc,
c) Os Diretores do Banco Central não integrantes da Comoc,
d) Representantes das Comissões Consultivas, quando convocados pelo Presi-
dente do CMN.
Ainda de acordo com o Regimento Interno, poderão assistir as reuniões 
do CMN:
a) assessores credenciados individualmente pelos conselheiros;
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b) convidados do presidente do conselho;
c) funcionários da secretaria executiva do conselho, credenciados pelo Presiden-
te do Banco Central do Brasil.
As decisões do CMN são tomadas por maioria simples de votos. Somente aos 
conselheiros é dado o direito de voto.
6. A Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), é composta dos seguin-
tes membros:
I – Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil;
II – Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III – Secretário-Executivo do Ministério da Economia;
IV – Secretário do Tesouro Nacional; e
V – Secretário de Política Econômica.
A Comoc é coordenada pelo Presidente do Banco Central, e atua como ór-
gão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédi-
to. A Comoc manifesta-se previamente sobre assuntos de competência do CMN.
Segundo seu regimento interno, são “quatro diretores do Banco Central do Bra-
sil, indicados pelo seu Presidente”, que participarão da Comissão. Como esta in-
dicação é alterada de acordo com a pauta das reuniões, todos os diretores do BC 
tornam-se membros potenciais da Comoc.
7. O Banco Central do Brasil exerce a Secretaria-Executiva do CMN e tam-
bém da Comoc. Compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões deli-
berativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar as atas 
e manter seu arquivo histórico).
8. Além da Comoc, funcionam junto ao Conselho Monetário Nacional as seguin-
tes Comissões Consultivas:
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I – de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II – de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
III – de Crédito Rural;
IV – de Crédito Industrial;
V – de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
VI – de Endividamento Público;
VII – de Política Monetária e Cambial.
A Medida Provisória n. 870/2019 alterou a Lei n. 9.069/1995, estabelecendo que o 
CMN agora é composto da seguinte forma:
I – Ministro de Estado da Economia, que o presidirá;
II – Presidente do Banco Central do Brasil; e
III – Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.
A MP também atualizou a composição do Comissão Técnica da Moeda e do Cré-
dito (Comoc), que passou a ser composta dos seguintes membros:
I – Presidente e quatro Diretores do Banco Centraldo Brasil;
II – Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III – Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômi-
ca do Ministério da Economia.
A Comissão é coordenada pelo Presidente do Banco Central do Brasil.
As bancas sempre gostaram de perguntar sobre a composição do CMN e/ou da 
Comoc. Com a recente alteração, estou apostando um cafezinho nesta questão! 
Fique atento(a)!
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Decreto n. 3.088/1999
Com o Decreto n. 3.088, de 21 de junho de 1999, o Brasil passou a adotar como 
um dos pilares de sua política monetária o regime de metas para a inflação. Tra-
ta-se de um regime monetário no qual o Banco Central se compromete a atuar de 
forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta preestabele-
cida, anunciada publicamente.
O decreto trouxe, então, novas atribuições ao CMN.
Art. 1º Fica estabelecida, como diretriz para fixação do regime de política monetária, 
a sistemática de “metas para a inflação”.
§ 1º As metas são representadas por variações anuais de índice de preços de ampla 
divulgação.
§ 2º As metas e os respectivos intervalos de tolerância serão fixados pelo Conselho Mo-
netário Nacional – CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda, ...
Art. 2º Ao Banco Central do Brasil compete executar as políticas necessárias para cum-
primento das metas fixadas.
Art. 3º O índice de preços a ser adotado para os fins previstos neste Decreto será es-
colhido pelo CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda.
Art. 4º Considera-se que a meta foi cumprida quando a variação acumulada da inflação 
– medida pelo índice de preços referido no artigo anterior, relativa ao período de janeiro 
a dezembro de cada ano calendário – situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de 
tolerância.
Parágrafo único. Caso a meta não seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Bra-
sil divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao 
Ministro de Estado da Fazenda, que deverá conter:
I – descrição detalhada das causas do descumprimento;
II – providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e
III – o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
Art. 5º O Banco Central do Brasil divulgará, até o último dia de cada trimestre civil, 
Relatório de Inflação abordando o desempenho do regime de “metas para a inflação”, 
os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da 
inflação.
Cabe ao CMN, portanto:
1. Fixar as metas e respectivos intervalos de tolerância para a inflação anual.
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Para esse ano de 2019, a meta está fixada em 4,25%, com intervalo de tolerân-
cia de menos 1,50% e de mais 1,50%.
Para 2020, a meta para a inflação é de 4,00%, com intervalo de tolerância de 
1,50%, para mais ou para menos.
Já para o ano de 2021, a meta foi fixada em 3,75%, com intervalo de tolerância 
de 1,50%.
2. Escolher, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda (atual 
Ministro de Estado da Economia), o índice de preços a ser adotado como refe-
rência para o cumprimento da meta. Atualmente, adota-se o Índice de Preços 
ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE).
Caso a meta não seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil di-
vulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao 
Ministro de Estado da Fazenda (atual Ministro da Economia).
Bem, com isso, encerramos o estudo do CMN. Agora, vamos às entidades su-
pervisoras que estão a ele subordinadas.
1.2. Banco Central do Brasil
O Banco Central é uma autarquia federal vinculada – mas não subordinada – 
ao Ministério da Economia e, como já falamos, foi criado pela Lei n. 4.595/1964.
É a entidade supervisora dos mercados monetário, de crédito e de câmbio. Sua 
missão é “Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema 
financeiro sólido e eficiente”.
Como tal, é o responsável pelo controle da inflação. Atua para regular a 
quantidade de moeda na economia, de maneira a manter a estabilidade de preços.
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Além disso, é responsável pela segurança e confiabilidade do SFN. Por 
isso, regula e supervisiona as instituições financeiras.
Atua sempre executando as orientações do Conselho Monetário Nacional. É, 
portanto, órgão executivo.
No exercício de suas atribuições, conduz as políticas monetária, cambial, de 
crédito, e de relações financeiras com o exterior; a administração do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro (SPB) e os serviços do meio circulante.
Agora, veremos o que a Lei n. 4.595/1964, que o criou, dispõe sobre o Banco 
Central, em seus artigos 8º a 16. Passo a passo, ao mesmo tempo em que você 
estuda a lei, irá conhecer as funções da Autoridade Monetária, como o BC também 
é chamado.
Será como se você estivesse estudando pela Lei Comentada, mas bem melhor 
que isso, você verá!
Ao final, você – ao mesmo tempo em que terá o conhecimento do conteúdo 
atualizado da lei – saberá para que serve e quais são as funções desempenhadas 
pelo Banco Central, a principal entidade supervisora do SFN e, por isso, um dos 
assuntos mais cobrados nas questões de Conhecimentos Bancários.
Art. 8º A atual Superintendência da Moeda e do Crédito é transformada em autarquia 
federal, tendo sede e foro na Capital da República, sob a denominação de Banco Central 
da República do Brasil, com personalidade jurídica e patrimônio próprios este constitu-
ído dos bens, direitos e valores que lhe são transferidos na forma desta Lei e ainda da 
apropriação dos juros e rendas resultantes, na data da vigência desta lei, do disposto 
no art. 9º do Decreto-Lei n. 8495, de 28/12/1945, dispositivo que ora é expressamente 
revogado.
Parágrafo único. Os resultados obtidos pelo Banco Central do Brasil, consideradas 
as receitas e despesas de todas as suas operações, serão, a partir de 1º de janeiro de 
1988, apurados pelo regime de competência e transferidos para o Tesouro Nacional, 
após compensados eventuais prejuízos de exercícios anteriores. (Redação dada pelo Del 
n. 2.376, de 25/11/1987)
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http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Decreto-Lei/Del2376.htm#art9
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