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Autora
Carla Christina Pereira da Silva Godinho Martins
ÓLEOS ESSENCIAIS E SUA IMPORTÂNCIA 
NOS TRATAMENTOS COSMÉTICOS
Expediente
DIREÇÃO GERAL: PROF. ME. CLÁUDIO FERREIRA BASTOS
DIREÇÃO GERAL ADMINISTRATIVA: PROF. DR. RAFAEL RABELO BASTOS
DIREÇÃO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: PROF. DR. CLÁUDIO RABELO BASTOS
DIREÇÃO ACADÊMICA: PROF. DR. VALDIR ALVES DE GODOY
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: PROF. ME. ANTÔNIO ALEXANDRE IÓRIO FERREIRA
COORDENAÇÃO NEAD: PROFA. ME. LUCIANA RODRIGUES RAMOS DUARTE
FICHA TÉCNICA
AUTOR: CARLA CHRISTINA PEREIRA DA SILVA GODINHO MARTINS
DESIGN EDUCACIONAL: JASSON MATIAS PEDROSA / JOÃO PAULO S. CORREIA
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: FRANCISCO ERBÍNIO ALVES RODRIGUES /
LUCIANA RODRIGUES R. DUARTE
CAPA: FRANCISCO CLEUSON DO N. ALVES / PABLO VALENTIM DE FREITAS
TRATAMENTO DE IMAGENS: FRANCISCO ERBÍNIO ALVES RODRIGUES 
REVISÃO TÉCNICA: DIEGO DUARTE LIMA /
FRANCISCO ONIAS OLIVEIRA MOREIRA JUNIOR CANDICE MONTEIRO MARIANO
REVISÃO ORTOGRÁFICA: JOÃO PAULO DE SOUZA CORREIA /
ANA CARLA PONTE / NATASHA OLIVEIRA MENDES
REVISÃO METODOLÓGICA: JOSÉ EVALDO GONÇALVES LOPES JÚNIOR/
REGINA CELIA SANTOS DE ALMEIDA / RAFAELE TEIXEIRA BORGES
FICHA CATALOGRÁFICA
 
Índice para Catálogo Sistemático
1. Educação Ensino Superior I. Título
FATE : Faculdade Ateneu. Educação superior – graduação e pós-graduação:
Fortaleza, 2015.
 
Para alunos de ensino a distância – EAD.
1. Educação Superior I. Título
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou parcialmente, por 
quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia fotostática ou outros, sem a auto-
rização escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos para tal autorização, especifi cando a extensão 
do que se deseja reproduzir e o seu objetivo, deverão ser dirigidos à Direção.
O campo de atuação da estética vem evoluindo ao longo do tempo, mas a uti-
lização de recursos antigos e de grande eficácia ainda se mantém, como é o caso da 
aromaterapia.
A aromaterapia é um tratamento com o uso de aromas extraídos de plantas que 
apresenta origem nos tempos remotos e até hoje é utilizado por diversos profissionais 
da saúde.
Por apresentar pequeno risco de alergias e por ser natural, a utilização dos óle-
os essenciais potencializa a ação dos cosméticos tornando mais eficaz os resultados.
Neste material, faremos um breve levantamento histórico sobre a aromaterapia, 
os principais óleos essenciais, os seus efeitos e a sua aplicabilidade nas diversas afec-
ções estéticas.
Bons estudos!
Seja bem-vindo!
Sumário
CAPÍTULO 1: FUNDAMENTOS DA AROMATERAPIA
1. Introdução ao estudo da aromaterapia ...............................................................7
2. Óleos essenciais ................................................................................................9
2.1. Métodos de extração .......................................................................................9
Curiosidade ............................................................................................................9
2.2. Mecanismo da ação aromaterapêutica .........................................................10
2.3. Indicações da aromaterapia .......................................................................... 11
2.4. Classifi cação dos óleos essenciais ............................................................... 11
CAPÍTULO 2: ÓLEOS ESSENCIAIS, EFEITOS E APLICAÇÕES
1. Óleo de alecrim ................................................................................................13
2. Óleo de bergamota ...........................................................................................13
Fique atento ..........................................................................................................14
3. Óleo de camomila .............................................................................................14
4. Óleo de canela .................................................................................................14
5. Óleo de capim-limão .........................................................................................14
6. Óleo de cravo ...................................................................................................14
7. Óleo de erva-doce ............................................................................................14
8. Óleo de eucalipto ..............................................................................................15
9. Óleo de gengibre ..............................................................................................15
10. Óleo de gerânio ..............................................................................................15
11. Óleo de grapefruit ...........................................................................................15
12. Óleo de rosa ...................................................................................................15
13. Óleo de ylang ylang ........................................................................................16
CAPÍTULO 3: PREPARAÇÃO DE ÓLEOS AROMATERÁPICOS
1. Óleo de abacate ...............................................................................................17
2. Óleo de amêndoa doce ....................................................................................18
3. Óleo de andiroba ..............................................................................................18
4. Óleo de argan ...................................................................................................18
5. Óleo de copaíba ...............................................................................................19
6. Óleo de gergelim ..............................................................................................19
7. Óleo de girassol ................................................................................................19
8. Óleo de gérmen de trigo ...................................................................................19
9. Óleo de jojoba ..................................................................................................19
10. Óleo de melaleuca ..........................................................................................19
11. Óleo de rosa mosqueta ..................................................................................20
12. Como preparar o óleo aromaterápico .............................................................20
CAPÍTULO 4: AROMATERAPIA NA ESTÉTICA
1. Afecções faciais ................................................................................................23
1.1. Acne...............................................................................................................23
1.2. Hipercromias .................................................................................................24
1.3. Rugas ............................................................................................................24
2. Afecções corporais ...........................................................................................25
2.1. Estrias ............................................................................................................25
2.2. Fibro edema gelóide ......................................................................................25
2.3. Lipodistrofi as .................................................................................................26
3. Afecções capilares ............................................................................................26
3.1. Alopecias .......................................................................................................26
3.2. Dermatite seborreica .....................................................................................26
Relembre ..............................................................................................................277
Objetivos de aprendizagem
• Conceituar aromaterapia;
• Conhecer o percurso histórico da aromaterapia. 
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA AROMATERAPIA
A aromaterapia é uma técnica que utiliza as propriedades de óleos essenciais 
para o tratamento de diversas alterações orgânicas.
Os primeiros registros do uso da aromaterapia remetem à Idade Antiga, 
período em que gregos e romanos faziam uso de plantas utilizadas para banhos 
medicinais ou curativos.
Capítulo 01 – Fundamentos da 
Aromaterapia
8
Figura 01: Uso da aromaterapia na Antiguidade.
 Fonte: https://goo.gl/IECWKQ
Hipócrates, o pai da Medicina, fazia uso de formulações pesticidas com 
plantas no combate às diversas doenças que atingiam a população de Atenas.
Os egípcios utilizavam plantas (cedro, manjericão, mirra, canela, gengibre 
e cravo) na aromaterapia de processos de embalsamamento, higiene e beleza.
Cleópatra, rainha egípcia, tinha como hábito usar as plantas em seus ba-
nhos e suas essências para perfumes. O povo acreditava que os deuses eram 
responsáveis pelos perfumes das plantas.
O médico árabe Avicena (980 d.C- 1037) foi o inventor do destilador a va-
por, técnica utilizada até os dias atuais para a extração dos óleos essenciais.
A Índia utiliza as propriedades de plantas como canela, manjericão, gen-
gibre e mirra dentre outras em banhos, perfumes e massagens há mais de 5000 
anos.
Os chineses extraem os óleos essenciais das plantas através da técnica de 
maceração que veremos mais adiante.
A utilização dos óleos essenciais foi introduzida no Ocidente através do 
químico francês René Maurice, que pesquisou a ação do óleo de lavanda no tra-
tamento de queimaduras além de outros óleos de ação antisséptica. Foi ele o res-
ponsável pela criação do termo Aromathérapie.
O uso da aromaterapia na estética iniciou com a austríaca Marguerite 
Maury, que trouxe cunho científico estudando a ação dos óleos essenciais no Sis-
tema Nervoso e nos tratamentos de rejuvenescimento.
9
??
Curiosidade
Baseado nas pesquisas de René Maurice, o também francês Dr. Jean Val-
net utilizou os óleos essenciais no tratamento de ferimentos de soldados e, pos-
teriormente, na área psiquiátrica. Valnet lançou, em 1964, o livro Aromathérapie, 
considerado uma referência nessa área.
2. ÓLEOS ESSENCIAIS
Os óleos essenciais são substâncias complexas, de alto poder volátil e 
fragrâncias variáveis originadas de folhas, flores, talos, caules, hastes, cascas e 
raízes.
Sua coloração varia de totalmente incolor a fortemente dourado, passando 
por nuances esverdeadas, ambarinas e amareladas de acordo com as plantas das 
quais são extraídos; geralmente, são instáveis na presença de luz, calor, umidade 
e metais.
Os óleos essenciais podem ser solúveis em água e em solventes orgânicos. 
Quando solúveis em água, apresentam solubilidade limitada. São empregados, 
principalmente, em perfumaria como fragrâncias, fixadores de fragrâncias e com-
posições farmacêuticas.
2.1. Métodos de extração
Os óleos essenciais podem ser extraídos de diversas formas:
• Mãos;
• Maceração;
• Destilação a vapor: rosas e flor-de-laranjeira;
• Effleurage: dissolvida em álcool, flores: gordura.
As técnicas de utilização das mãos e maceração são muito utilizadas pelos 
índios e consideradas a forma mais artesanal de extração do óleo essencial.
10
Maceração consiste na extração do óleo essencial em temperatura ambien-
te em local fechado por um período de horas ou dias.
A destilação a vapor é a técnica utilizada em uma mistura não miscível, 
onde a água é aquecida em um recipiente e o vapor agita as moléculas da planta. 
Dessa forma, o óleo essencial fica suspenso na água permitindo a sua extração.
Figura 2: Destilação.
Fonte: https://goo.gl/9VuvaE
Entende-se por effleurage a técnica que utiliza um solvente vegetal para 
extrair o óleo. Na extração com rosas brancas, o solvente utilizado é a gordura 
que é colocada sobre uma placa de vidro onde o óleo essencial será resultante da 
mistura da gordura com álcool. 
2.2. Mecanismo da ação aromaterapêutica
A aromaterapia age por dois mecanismos: aspiração do óleo essencial e 
absorção pelos nervos olfativos direcionando até o sistema nervoso.
As áreas de ação da aromaterapia são hipocampo, hipotálamo, glândula 
pituitária e glândulas sexuais. Quando atinge o hipocampo, vai apresentar efeitos 
sobre a memória e a emoção. No hipotálamo, vai atuar sobre o controle da agressi-
vidade e da emoção. Na pituitária, exercerá ação sobre as glândulas suprarrenais; 
quando apresenta ação nas glândulas sexuais, pode desencadear aumento da 
libido.
11
2.3. Indicações da aromaterapia
A aplicação da aromaterapia pode ser indicada em diversas patologias e 
alterações do organismo como:
• Desordens menstruais;
• Problemas digestivos;
• Dores e disfunções;
• Depressão;
• Ansiedade;
• Insônia;
• Cansaço físico e mental.
2.4. Classificação dos óleos essenciais
Os óleos essenciais são classificados de acordo com seu mecanismo de 
atuação:
• Afrodisíacos;
• Analgésicos;
• Ansiolíticos;
• Antidepressivos;
• Calmantes;
• Digestivos;
• Emagrecedores;
• Estimulantes;
• Rejuvenescedores da pele;
• Relaxantes;
• Respiratórios.
12
Fique atento
Os óleos essenciais devem ser armazenados em garrafas escuras devido à 
alta taxa de evaporação e por serem sensíveis à luz.
Pratique
1. O que são óleos essenciais?
2. Faça uma pesquisa sobre o método de extração por destilação a vapor.
Relembre
Neste capítulo, fizemos uma breve abordagem sobre a história da aroma-
terapia, desde a Antiguidade até os dias atuais. Abordamos sobre os óleos es-
senciais, suas diversas formas de extração, mecanismo de ação no organismo e 
principais indicações.
13
Capítulo 02 – Óleos Essenciais, 
Efeitos e Aplicações
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer os principais efeitos dos óleos essenciais;
• Conhecer as diversas formas de aplicação dos óleos;
• Abordar os principais óleos essenciais bem como as suas principais ações.
1. ÓLEO DE ALECRIM
Rosmarinus officinalis é estimulante da circulação, apresenta efeitos
diuréticos, podendo ser utilizado em cansaço mental e físico. Quando aplicado no 
couro cabeludo, atua como estimulante do crescimento dos fios e no combate à 
caspa. Ajuda a aliviar o quadro de acne inflamada.
2. ÓLEO DE BERGAMOTA
Conhecida como tangerina a Citrus aurantium ssp bergamia é rica em ferro 
e vitaminas A, B1, B2 e C niacina, cálcio e fósforo. Ação antidepressiva e anti-in-
fecciosa, aumenta a resistência às infecções. Atua em quadros de insônia e an-
siedade. Possui propriedades diurética, digestiva, analgésica, cicatrizante, revigo-
rante, antisséptica, antivirótica, estimulante, expectorante, refrescante e aromática.
14
3. ÓLEO DE CAMOMILA
Apresentada com o nome científico Anthemis nobilis, a camomila tem ações 
anti-inflamatória e analgésica e grande eficácia no tratamento de dores muscu-
lares, dor de ouvido, cólicas, inflamações articulares além do tratamento de peles 
sensíveis.
4. ÓLEO DE CANELA
Tem como nome científico Cinnamomum zeylanicum. A canela é muito 
utilizada em alterações do trato gastrointestinal, por ser antiespasmódica, tem 
efeito secativo nas mucosas e, por isso, é considerada um expectorante natural. 
Apresenta antioxidantes, atua em processos de emagrecimento, pois diminui o 
apetite devido à presença de fibras e reduz o acúmulo de gordura, já que melhora 
a sensibilidade dos tecidos à insulina.
Fique atento
O óleo de canela é contraindicado em hipertensos, pois aumenta a pressão 
arterial.
5. ÓLEO DE CAPIM-LIMÃO
O Cymbopogon citratus é muito utilizado em alterações do sistema
nervoso como ansiedade, depressão, alterações de concentração. Apresenta
também efeito analgésico em casos de enxaqueca; muito utilizado na medicina 
Ayurvédica; a propriedade antibacteriana da erva é muito utilizada no tratamento 
da acne.
6. ÓLEO DE CRAVO
O Syzygium aromaticum apresenta ações fungicida e antisséptica, por 
isso, tem muita utilização no tratamento de micoses, patologias das unhas,dor de 
dente, gases, higiene bucal e vias respiratórias.
7. ÓLEO DE ERVA-DOCE
Pimpinella anisum é muito utilizado no combate à má digestão, gases, dor 
de barriga e artrite. As propriedades da erva-doce incluem suas ações expecto-
rante, tônica, cicatrizante, calmante, diurética e sudorífica.
15
8. ÓLEO DE EUCALIPTO
O Eucalyptus globulus é o óleo mais utilizado na aromaterapia, pois apre-
senta efeitos a nível orgânico e psicológico.
Dentre os orgânicos: antisséptico, antibacteriano, desodorante, antipirético, 
antiespasmódico, diurético, expectorante e descongestionante.
9. ÓLEO DE GENGIBRE
O Zingiber officinale está em grande atuação nos procedimentos estéticos 
corporais, pois apresenta efeito termogênico. O gengibre possui ação anticoagu-
lante, vasodilatadora, digestiva, anti-inflamatória, antiemética, analgésica, antipiré-
tica e antiespasmódica.
10. ÓLEO DE GERÂNIO
O gerânio, cujo nome científico é Pelargonium hybridum, é utilizado no alívio 
de tensão pré-menstrual, como antisséptico natural, antidepressivo, bactericida, 
diurético além de diminuir dores musculares, enxaqueca e ação sebo reguladora.
11. ÓLEO DE GRAPEFRUIT
Também conhecida como toranja, a Citrus paradisi é uma fruta que
combate os radicais livres e ajuda a retardar o envelhecimento precoce. Atua no 
combate aos altos índices de colesterol, ativa o funcionamento intestinal, combate 
os ácidos graxos e intensifica o metabolismo, por isso exerce grandes resultados 
em tratamentos para gordura localizada.
12. ÓLEO DE ROSA
Apresentando como nome científico Rosa damascena, esse óleo tem efeito 
adstringente e pode ser utilizado em peles sensíveis como a rosácea e fotoen-
velhecidas. Atua atenuando rugas e estimulando a elasticidade e a firmeza da 
pele. Devido à sua ação anti-inflamatória, é indicado em dermatites e eczemas de 
causas alérgicas.
16
13. ÓLEO DE YLANG YLANG
Flor considerada afrodisíaca, a Cananga odorata é muito utilizada na aro-
materapia. Pode ser empregada em forma de tônicos capilares ou loções para 
controle da oleosidade. Apresenta efeito calmante dos batimentos cardíacos além 
de diminuir os sintomas pré-menstruais. 
Fique atento
• Óleos contraindicados para gestantes: artemísia, canela, cipreste, citronela, 
cravo, erva-doce, gengibre, hortelã-pimenta, manjericão.
• Óleos contraindicados para os três primeiros meses de gestação: alecrim, 
cedro, eucalipto, gerânio, laranja, limão, olíbano, patchouli e tangerina. 
• Óleos contraindicados para crianças menores de dois anos: artemísia, cravo, 
erva-doce, hortelã-pimenta.
Pratique
1. Cite dois óleos utilizados em alterações do couro cabeludo.
2. Explique a ação fungicida do óleo de cravo.
Relembre
Neste capítulo, abordamos sobre os principais óleos utilizados na estética 
bem como os seus efeitos. Muitos têm ação fungicida e anti-inflamatória e outros 
atuam como analgésicos e calmantes.
17
Capítulo 03 – Preparação de Óleos
Aromaterápicos
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer os componentes do óleo aromaterápico;
• Caracterizar os óleos e os seus efeitos;
• Enumerar as etapas de elaboração de um óleo aromaterápico.
1. ÓLEO DE ABACATE
Um óleo aromaterápico apresenta três componentes: óleo vegetal (óleo bá-
sico), óleo antioxidante e óleo essencial.
O óleo básico é o que se encontra em maior quantidade na composição, ele 
tem a função de carrear os óleos essenciais.
Por serem os óleos essenciais altamente concentrados, recomenda-se sua 
diluição em um carreador. Os óleos vegetais são gorduras extraídas das plantas 
(sementes, grãos, nozes, castanhas, frutos e raízes). Dentre os óleos básicos mais 
utilizados, podemos citar abacate, amêndoa doce, argan, gérmen de trigo, girassol 
e semente de uva.
18
Persea americana apresenta alto teor de vitamina E. Possui propriedades 
antioxidantes, pois inibe a formação dos radicais livres atenuando o envelheci-
mento cutâneo. Estimula a síntese de colágeno, retardando o aparecimento de ru-
gas. Evita marcas de cicatrizes e queloides. Revitaliza a pele e os cabelos. Acelera 
a cicatrização em escaras, queimaduras e inflamações. Funciona como filtro solar 
natural com proteção dos raios UV.
Fique atento
O óleo de abacate apresenta resultados satisfatórios em casos de dermati-
te, psoríase e escaras.
2. ÓLEO DE AMÊNDOA DOCE
Prunus amygdalus dulcis é indicado em peles ressecadas, sensíveis e des-
camativas. Protege e regenera a pele dos danos e das queimaduras causados 
pelos raios solares. Apresenta efeitos anti-inflamatório e antiprurido. Previne es-
trias e devolve a elasticidade da pele.
3. ÓLEO DE ANDIROBA
Carapa guianensis atua em afecções respiratórias, como pneumonia, 
bronquite, faringite, amigdalite. É repelente de insetos e cicatrizante para ferimen-
tos, picadas de insetos, coceiras, dermatite, escoriações e úlceras. Apresenta efei-
to hidratante. 
4. ÓLEO DE ARGAN
Argania spinosa é ativador da circulação e analgésico. Atua em proces-
sos de emagrecimento, pois inibe o apetite e estabiliza o colesterol. Apresenta 
propriedades hipotensoras e estimuladora cerebral. É indicado em peles secas, 
desidratadas, envelhecidas, dermatites, psoríase e escaras além de clareador.
19
5. ÓLEO DE COPAÍBA
Copaifera officinalis é indicado para afecções do trato urinário como infec-
ções renais, incontinência urinária e cistite. É depurativo, analgésico e cicatrizante. 
Apresenta resultados no tratamento de inflamação de garganta, amigdalite, tos-
se, resfriados, feridas, psoríase, seborreia, artrite, herpes, hemorroidas, sinusite, 
asma, gastrite, úlceras estomacais.
6. ÓLEO DE GERGELIM
Sesamum indicum é ativador cerebral, indicado para falta de memória, es-
quecimento e calmante em casos de ansiedade, estresse, irritabilidade ou insônia. 
Apresenta ação lipolítica e hipoglicemiante. Atua também fortalecendo tendões 
e ossos. Hidrata, traz maciez e protege a pele dos raios UV.
7. ÓLEO DE GIRASSOL
Helianthus annuus apresenta efeito lipolítico, principalmente na região ab-
dominal. Estimula o peristaltismo. É emoliente e hidratante. Aumenta a elasticidade 
da pele. Indicado especialmente para peles sensíveis e delicadas. 
8. ÓLEO DE GÉRMEN DE TRIGO
Triticum vulgare é estimulante das glândulas sexuais, diminui os índices 
de colesterol ruim, regulador intestinal e equilibra as taxas glicêmicas. Apresenta 
efeito antioxidante, por isso, é muito utilizado em peles envelhecidas.
9. ÓLEO DE JOJOBA
Simmondsia chinensis é fonte rica em vitamina E. Devido ao seu efeito
antioxidante, costuma-se adicionar algumas gotas a outros óleos para evitar
oxidação. É indicado para todos os tipos de pele, inclusive as acneicas e
inflamadas. Usado pelos indígenas norte-americanos como protetor solar natural. 
10. ÓLEO DE MELALEUCA
Melaleuca alternifólia ou tea tree apresenta propriedades bactericida,
antifúngica, germicida, expectorante, antisséptica, antivirótica e cicatrizante.
20
11. ÓLEO DE ROSA MOSQUETA
Rosa canina apresenta ação cicatrizante, por isso é muito utilizado em
pós-operatórios e processos alérgicos.
Previne e reverte os efeitos do fotoenvelhecimento atenuando rugas e li-
nhas de expressão. Indicado para peles secas e descamativas.
Fique atento
O óleo de gérmen de trigo é indicado para pés diabéticos devido aos seus 
efeitos hidratante, regenerador e formador de melanina.
 
12. COMO PREPARAR O ÓLEO AROMATERÁPICO
Conforme comentado no início do capítulo, o óleo aromaterápico é composto
por óleo básico, óleo antioxidante e óleo essencial. Veja, a seguir, a receita 
mais utilizada na preparação desse óleo.
Para preparação de 100 ml, adiciona-se 90 ml de óleo básico, 5 ml de óleo 
antioxidante e 3 a 6 gotas de óleo essencial. Exemplo: 
Óleo de lavanda: 
• 90 ml de óleo de amêndoa doce;
• 5 ml de óleo de gérmen de trigo (antioxidante);
• 3 a 6 gotas de óleo essencial de lavanda.
Considerações importantes na preparação do óleo aromaterápico:
• Tratamento individual;
• O aroma tem que agradar o cliente;
• Não se deve retirar o óleo antes de 6 a 8 horas após a aplicação;• O uso em excesso pode ocasionar problemas, não os combater;
• Evite que qualquer tipo de óleo atinja os olhos;
• Problemas renais não combinam com erva-doce e zimbro;
• Nunca passe óleo essencial antes de se expor ao sol;
• Óleos que nunca devem ser usados sobre a pele: arruda, jaborandi, 
boldo, cravo e mostarda.
21
Pratique
1. O que são óleos básicos? Qual o seu papel na aromaterapia?
2. Quais os óleos que atuam como germicida e fungicida?
Relembre
Neste capítulo, abordamos sobre os principais óleos vegetais e suas ações 
no corpo e na pele. Vimos que muitos atuam na recuperação cutânea como rege-
nerador, hidratante e antioxidante.
Apresentamos uma receita de óleo aromaterápico e os cuidados adotados 
na sua preparação.
22
Anotações
23
Capítulo 04 – Aromaterapia na Estética
Objetivo de aprendizagem
• Conhecer as principais afecções tratadas na estética;
• Conhecer os principais óleos utilizados na estética de acordo com a afecção 
apresentada.
1. AFECÇÕES FACIAIS
1.1. Acne
Afecção dermatológica que ocorre por um transtorno da unidade pilosse-
bácea que acomete 80% da população jovem.
Ocorre devido a uma hiperatividade da glândula sebácea, promovendo uma 
queratinização folicular com obstrução do conduto e do óstio, resultando em co-
medões (popularmente chamados de cravos), proliferação de microrganismo como 
a bactéria propionibacterium acnes que favorecerá um processo inflamatório com 
alteração química constitucional do sebo.
A acne apresenta causas endógenas como alterações hormonais, por isso 
afeta mais os adolescentes e tem causas exógenas, como ação comedogênica, 
provocadas por certas substâncias e por radiação UV.
São classificadas em graus que apresentam desde comedões a pústulas e 
pápulas, de acordo com o comprometimento da região.
24
Os principais óleos utilizados no tratamento dessa afecção são: alecrim, 
bergamota, canela, capim-limão, copaíba, cravo, gerânio, lavanda, melaleuca e 
ylang ylang.
Fique atento
A ação dos óleos no tratamento da acne visa o controle seborregulador 
agindo sobre as glândulas sebáceas.
1.2. Hipercromias
Alterações que ocorrem quanto à coloração da pele e que se classificam 
em hiper ou hipocrômicas.
Ocorrem devido ao aumento ou à diminuição da quantidade de melanina e 
melanócitos em determinadas regiões da pele.
As hipercromias mais comuns são sardas ou efélides, manchas senis ou 
lentigos e melasmas.
Os principais óleos utilizados no tratamento dessas hipercromias são ber-
gamota e copaíba.
1.3. Rugas
Alterações na pele devido à contração muscular repetida ao longo dos 
anos e como consequência do envelhecimento.
As rugas podem ser estáticas (quando aparecem sem a contração muscu-
lar) e dinâmicas (quando aparecem apenas com a mímica facial). As regiões mais 
comuns de surgimento de rugas são a área glabelar (entre as sobrancelhas) e na 
região frontal (testa).
Elas podem ser superficiais e profundas. A superficiais desaparecem quan-
do estiramos a pele e as profundas não desaparecem ao estiramento.
Os principais óleos utilizados no tratamento para atenuar as rugas são ale-
crim, copaíba, eucalipto, gerânio, grapefruit e lavanda.
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2. AFECÇÕES CORPORAIS
2.1. Estrias
As estrias são atrofias lineares, sinuosas, a princípio avermelhadas, de-
pois esbranquiçadas e abrilhantadas. Elas dispõem-se paralelamente umas às 
outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele.
Apresentam desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma 
lesão da pele. Manifestam caráter de bilateralidade, isto é, existe uma tendência a 
distribuir-se simetricamente e em ambos os lados.
As estrias atróficas mostram-se, de início, como vergões lineares vermelho 
purpúricos, que, eventualmente, nivelam-se, deixando listras rugosas, atróficas e 
hipopigmentadas, sem as marcas normais da pele.
No estágio inicial, muitas vezes, há um componente inflamatório, mas logo 
depois surge a fase atrófica.
Geralmente, as estrias atróficas são assintomáticas, embora alguns pacien-
tes apresentem um leve prurido no estágio inflamatório.
Os principais óleos utilizados no tratamento para atenuar as estrias são 
alecrim, eucalipto e capim-limão.
2.2. Fibro edema gelóide
O fibro edema gelóide, popularmente chamado de celulite, é uma alteração 
do tecido conjuntivo subcutâneo característica da mulher, com desequilíbrio do 
metabolismo, da circulação e das fibras de sustentação. 
Tem como causas hereditariedade: equilíbrio da produção hormonal, qua-
lidade da circulação sanguínea e biótipo; fatores hormonais: influência dos hor-
mônios femininos e uso de medicamentos; circulatórios: maior permeabilidade 
vascular e presença de varizes.
São classificadas de acordo com o grau que apresentam desde o aspecto 
de “casca de laranja” até nódulos dolorosos e dificuldade de deambulação.
Os principais óleos utilizados no tratamento para atenuar o fibro edema 
gelóide são alecrim, bergamota, erva-doce e eucalipto.
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2.3. Lipodistrofias
Entende-se por lipodistrofias alterações que afetam a estética corporal.
A pessoa tem uma proporção de gordura maior, quando comparada com os 
tecidos magros (músculos, órgãos e ossos), isso pode ocorrer com ou sem exces-
so de peso. Portanto, mesmo pacientes magros, podem ter excesso de gordura na 
composição, pessoas com peso baixo e até mesmo aletas, com pouca gordura no 
corpo.
Os principais óleos utilizados no tratamento das lipodistrofias são alecrim, 
bergamota, copaíba, erva-doce e gengibre.
3. AFECÇÕES CAPILARES
3.1. Alopecias
Define-se alopecia como a perda parcial ou total de cabelos e pelos em uma 
área do corpo. Ela apresenta várias causas, podendo ser genética, adquirida ou 
hormonal. Classifica-se em areata, androgenética e universal.
A areata, também chamada de calvície, é uma das condições que mais 
preocupa o ser humano, não por ser algo grave, visto pelo lado da saúde física, 
mas por alterar a aparência do indivíduo. Sendo uma problemática que acomete 
ambos os sexos, mais comum no sexo masculino. A androgenética afeta os folí-
culos pilosos e as unhas, de etiologia desconhecida, provavelmente, multifatorial. 
Pode ser reversível, pois ocorre a interrupção do processo de formação do cabelo 
e não a sua destruição. Quando afeta todos os pelos do corpo, é chamada de 
alopecia universal.
Os principais óleos utilizados no tratamento da alopecia são alecrim, copa-
íba, erva-doce, eucalipto, melaleuca e ylang ylang.
3.2. Dermatite seborreica
É uma afecção crônica não contagiosa que acomete o couro cabeludo, a 
face e o dorso devido ao acúmulo de oleosidade nessa área.
Caracteriza-se por placas eritematosas e descamativas acompanhadas de 
processo inflamatório.
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A caspa é um tipo de dermatite seborreica que ocorre devido à ação do 
fungo Pityrosporum ovale, que se manifesta na presença excessiva de oleosidade.
Os principais óleos utilizados no tratamento das dermatites são alecrim, 
bergamota, gerânio, lavanda e melaleuca.
Pratique
1. Disserte acerca da ação do óleo de alecrim no tratamento da acne.
2. Pesquise produtos utilizados nas afecções capilares que fazem uso de óleo 
essencial.
Relembre
Neste capítulo, abordamos as principais afecções faciais, corporais e capi-
lares, enfatizando sua fisiopatologia, seu quadro clínico além dos principais óleos 
utilizados nos seus tratamentos.
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