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Revestimento cerâmico

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Instituto Médio Politécnico 
Nampula 
2020 
 
 
 
Frederico Rodrigues Machoco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A qualidade do revestimento cerâmico em fachada no Município de Nampula 
Instituto Médio Politécnico 
Nampula 
2020 
 
Frederico Rodrigues Machoco 
 
 
 
 
 
 
 
 
A qualidade do revestimento cerâmico em fachada no Município de Nampula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de curso 
apresentada ao Instituto Médio 
Politécnico, para obtenção de Grau 
Académico de Técnico Médio de 
Construção Civil, sob orientação da Lic. 
Olinda Ernesto. 
 
i 
 
DECLARAÇÃO DE HONRA 
Eu, Frederico Rodrigues Machoco, declaro por minha honra que este trabalho nunca foi 
apresentado em nenhuma outra instituição académica, para obtenção de qualquer grau académico. 
Este trabalho, constitui o fruto de pesquisa bibliográfica, estando as fontes utilizadas registadas 
nas referências bibliográficas. 
 
 
Nampula, Novembro de 2020 
Assinatura do Autor 
 
 
(Frederico Rodrigues Machoco) 
 
ii 
 
AGRADECIMENTO 
Desde já começando por agradecer à Deus e especialmente, meu Pai Rodrigues Baniuane 
Mouzinho Machoco e minha Mãe Rabeca Elias Inguane, aos meus irmãos, Banuane Machoco, 
Leise Machoco e Iquiza Machoco (que Deus a tenha) que durante os três anos de formação 
reunidos defrontaram obstáculos para que eu pudesse formar. 
Aos meus colegas que juntos formamos uma amizade, enque com a nossa união produzimos uma 
força de trabalho e apoio mutou, meu muito obrigado há todos os meus docentes, que durante anos 
compartilharam seus conhecimentos comigo e acompanharam a minha caminhada académica e 
deram muito apoio em sala de aula, muito obrigado pela incansável dedicação e confiança. Não 
posso deixar de agradecer em especial o meu orientador, (ainda por colocar), que nunca contestou 
um auxílio durante o Curso, sou grato ao “Staff” da biblioteca e da Instituição. 
Por fim, manifesto aqui a minha gratidão a todos que direta e/ou indiretamente, deram forças e 
energia para realizar e concluir o Curso. 
 
iii 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
ABREVIATURA SIGNIFICADO 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
CCB Centro Ceramico Brasileiro 
 
NBR Norma Brasileira Registrada 
 
SRC Sistema de Revestimento Ceramico 
 
SRF Sistema de Revestimento de Fachada 
 
iv 
 
Índice 
DECLARAÇÃO DE HONRA ......................................................................................................... i 
AGRADECIMENTO ...................................................................................................................... ii 
LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................................... iii 
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................... vi 
LISTA DE TABELAS ................................................................................................................... vi 
RESUMO ...................................................................................................................................... vii 
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1 
1.1. Estrutura do Trabalho .............................................................................................................. 2 
1.2. Problematização ....................................................................................................................... 2 
1.3. Objetivos .................................................................................................................................. 2 
1.3.1. Objetivo Geral ....................................................................................................................... 2 
1.3.2. Objetivo especifico ............................................................................................................... 3 
1.4. Metodologia ............................................................................................................................. 3 
1.5. Justificativa .............................................................................................................................. 4 
1.6. Hipóteses .................................................................................................................................. 4 
CAPITULO II: REVISÃO LITERARIA ....................................................................................... 5 
2. Revestimento Cerâmico .............................................................................................................. 5 
2.1. Classificação do revestimento cerâmico externo ..................................................................... 6 
2.1.2. Aderidos ................................................................................................................................ 6 
2.1.3. Não aderidos ......................................................................................................................... 6 
2.2. Camadas Importantes que compõem o Revestimento Cerâmico ............................................. 6 
2.2.1. Substrato ou base (1) ............................................................................................................. 7 
2.2.2. Chapisco (2) .......................................................................................................................... 8 
2.2.2.1. Convencional ..................................................................................................................... 8 
2.2.2.2. Industrializado ................................................................................................................... 8 
2.2.2.3. Rolado ................................................................................................................................ 8 
2.2.3 Emboço (3) ............................................................................................................................. 9 
2.2.4. Reforço (3.1) ....................................................................................................................... 10 
2.2.5 Reboco (4) ............................................................................................................................ 10 
2.2.6 Revestimento final / Camada de fixação (5) ........................................................................ 10 
 
v 
2.2.6.1 Camada de fixação ............................................................................................................ 11 
2.2.6.2 Placa cerâmica (5) ............................................................................................................. 11 
2.3. Funções dos Revestimentos Ceramico Externos ................................................................... 12 
2.4. Fatores que Influenciam o Desempenho dos Revestimentos Externos .................................. 13 
3. Patologias do Revestimento Ceramico de Fachada .................................................................. 14 
3.1. Conceitos básicos ................................................................................................................... 14 
3.2. Quanto a origem ..................................................................................................................... 14 
3.2.1. Congênitas........................................................................................................................... 15 
3.2.2. Construtivas ........................................................................................................................ 15 
3.2.3. Adquiridas ........................................................................................................................... 15 
3.2.4. Acidentais ...........................................................................................................................15 
3.3. Patologia mais frequentes em revestimento cerâmico ........................................................... 16 
3.3.1. Destacamentos/descolamentos de placas ............................................................................ 16 
3.3.2. Trincas, gretamento e fissuras ............................................................................................. 17 
3.3.2.1 Trincas............................................................................................................................... 17 
3.3.2.2. Fissuras ............................................................................................................................ 18 
3.3.2.3. Gretamento ....................................................................................................................... 18 
3.3.3. Eflorescência ....................................................................................................................... 20 
3.3.4. Deterioração das juntas ....................................................................................................... 20 
3.3.5. Manchas e bolor .................................................................................................................. 21 
4. Projeto para Revestimento cerâmico......................................................................................... 22 
4.1. Importância do projeto ........................................................................................................... 23 
4.2. Diretrizes Básicas de um Projeto ........................................................................................... 23 
4.3. Manutenção ............................................................................................................................ 24 
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 26 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................................................... 27 
 
vi 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: - Camadas constituintes do Revestimento Cerâmico de Fachada ....................................7 
Figura 2: Base, camadas e componentes dos revestimentos .......................................................... 8 
Figura 3: Chapiscos mais usuais..................................................................................................... 10 
Figura 4: - Tela de reforço… ..........................................................................................................11 
Figura 5: - Destacamento devido ao encurtamento da base ............................................................ 17 
Figura 6: Destacamento da cerâmica por falta de argamassa ..........................................................18 
Figura 7: Trincas de peça cerâmica .................................................................................................19 
Figura 8: Características das Fissuras .............................................................................................19 
Figura 9: Manifestação do Gretamento ..........................................................................................20 
Figura 10: Eflorescência .................................................................................................................21 
Figura 11: Deterioração das juntas .................................................................................................22 
Figura 12: Vista geral da fachada com destacamentos, Manchas e bolor .......................................23 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Matérias constituintes nas camadas do revestimento cerâmico de fachada .................. 13 
Tabela 2: Origens de problemas Patológicos ..................................................................................16 
Tabela 3: Classificação quanto ao Manchamento ...........................................................................22 
 
vii 
 
RESUMO 
Este trabalho visa trazer uma visão ampla daquilo que é o revestimento cerâmico de fachada, se 
destacando e sendo largamente utilizado na construção civil, a fim de proporcionar um rico 
acabamento às obras e dar uma margem de valorização desejada pela empresa ou construtora. 
O revestimento cerâmico em fachada é utilizado em nosso Município, assim, sua importância é 
caracterizada pelo seu uso intenso nos últimos anos, quanto por desempenhar importantes funções 
estéticas e de proteção do edifício. A respeito de patologias em revestimento cerâmico de fachada, 
abordou-se os principais problemas verificados em edificações, que fazem com que o revestimento 
cerâmico de fachada não cumpra as funções para o qual foi idealizado. 
Estas funções como as de: proteção contra infiltração externa, proporcionar maior conforto térmico 
no interior, oferecer boas resistências a intempereis, proporcionar longa vida útil, fácil limpeza e 
manutenção e oferecer diferencial estético, mas todos esses impactos negativos podem ser 
maximizados quando é elaborado um projeto abordando o assentamento do revestimento 
cerâmico, tendo em conta a estrutura do mesmo edifício onde no mesmo projeto deve-se detalhar 
todas as etapas que irão ser feitas durante no canteiro de obra, isto para evitar improvisações 
durante à execução da obra. 
O envelhecimento do material por agentes naturais ou humanos, também deve ser colocado em 
conta, que a manutenção tem por objetivo preservar ou recuperar as condições adequadas para a 
edificação. 
 
 
Palavras-chaves: Revestimento de fachada, Manutenção, Projeto e Patologias. 
1 
I. INTRODUÇÃO 
De modo geral as edificações são concebidas na construção civil para abrigar diversas atividades 
humanas, sendo composta de fases que vão desde a sua concepção até o uso para a qual foi 
projetada. As fachadas dessas edificações recebem, em geral, cerâmicas e/ou texturas que têm 
diversas funções, sendo a mais importante a de proteger a edificação contra intempéries e ações 
adversas, prolongando a durabilidade de seus elementos constitutivos contra agentes agressivos. 
Também exercem papel de decoração proporcionando efeito visual através de cores e efeitos de 
acabamento, valorizando a parte mais visível da edificação, sua fachada. 
 
O mercado da construção civil tem adotado em sua maioria, o revestimento das fachadas de seus 
edifícios com valorização do imóvel em torno de 30% a 40%, além de prolongar a durabilidade 
que pode chegar a 20, 30 anos, dependendo do correto emprego e de sua manutenção ao longo dos 
anos. (CAPOZZI, 1998). 
 
Cada sistema de revestimento Ceramico desempenha um papel específico na edificação, 
apresentando vantagens e desvantagens. Para maximizar primeiramente, deve-se observar as boas 
práticas da engenharia, com foco no detalhamento do projeto, especificação de materiais e o 
emprego correto por profissionais habilitados. Deve-se atentar também quanto ao especto da 
manutenabilidade ao longo da vida útil da edificação, incorporando diversas práticas como 
vistorias e pequenos reparos. 
 
O desempenho do processo de revestir uma fachada depende da relação de vários aspetos, sendo 
os mais importantes o projeto, a técnica executiva e o emprego de mão-de-obra qualificada. 
Qualquer escolha que envolva o abandono de quaisquer desses três elementos conduz a uma obra 
com perda de qualidade, contribuindo para a ocorrência de patologias nas edificações (REBELO, 
2010). 
2 
1.1. Estrutura do Trabalho 
O trabalho foi estruturado em capítulos. 
 
 Capitulo I – Contextualização da pesquisa: Analise de como a investigação foi 
procedida, fazendo-se a apresentação dos motivos que conduziram na formulação do 
problema de estudo, junto com as prováveis hipóteses e os objetivos a alcançar. 
 Capitulo II, III e IV – Revisão Literária: É composta por teorias identificadas nas 
diversas bibliografias e documentos com assuntos relacionadoscom o estudo para o 
enriquecimento teórico da investigação. 
 Capitulo V – Conclusões e Sugestão: Encerra-se a investigação com conclusões e 
sugestão que se julgaram pertinentes ao assunto em causa e por fim, as bibliografias e 
documentos consultados que foram fontes de sustentação na elaboração do trabalho. 
 Capitulo VI – Referências Bibliográficas: Constituído pelas fontes que sustentaram na 
investigação do trabalho. 
 
1.2. Problematização 
Problematização para Kerlinger (1980, p.35), “é uma questão que mostra uma situação necessitada 
de discussão, investigação decisão ou solução”, simplificando, problematização é uma questão que 
a pesquisa pretende responder. 
Em ma obra onde queira-se realizar trabalhos de revestimento cerâmico, sempre deve ter consigo 
um projeto de revestimento cerâmico muito bem detalhado para evitar improvisos no canteiro de 
obra e assim evitará o aparecimento de certas patologias. 
O problema verificado para este trabalho, é a falta de projeto e detalhamento para a orientação do 
assentamento dos revestimentos cerâmico, que resulta em inúmeras patologias verificadas nas 
edificações. 
1.3. Objetivos 
1.3.1. Objetivo Geral 
De acordo com Cervo e Bervian (2002), no objetivo geral, procura-se determinar com 
transparência e objetividade, o propósito do estudante com a realização da pesquisa. 
 Perceber o funcionamento do sistema de revestimento cerâmico, de modo a melhorar as 
técnicas utilizadas hoje em dia evitando assim aparecimento precoce de patologia em obras, 
3 
Possibilitando a melhoria da execução de obra, visando o aumento da qualidade e grau de satisfação do 
consumidor final. 
 
1.3.2. Objetivo especifico 
Para Cervo e Bervian (2002), objetivos específicos significa aprofundar as intenções expressas nos 
objetivos gerais, as quais podem ser: mostrar novas relações para o mesmo problema e identificar 
novos aspetos ou utilizar os conhecimentos adquiridos para intervir em determinada realidade. 
 Descrever as funcionalidades indispensáveis do revestimento cerâmico; 
 Compreender a importância do uso do projeto para a execução do revestimento; 
 Contribuir com Engenheiros, Arquitetos e demais profissionais da área de construção civil, 
com informações que levem ao entendimento das patologias nos revestimentos cerâmicos 
de fachada, de modo a evita-las; 
 Relacionar as patologias mais comumente observadas nos revestimentos de fachada, e suas 
causas principais; 
 
1.4. Metodologia 
De acordo com LAKATOS & MARCONI (1991, p.40), “método é o conjunto das atividades 
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – 
conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e 
auxiliando as decisões do cientista.” 
Para realização deste trabalho foram feitas pesquisas em diferentes Mídias, tais como, livros, 
fotografias/ilustrações, documentos e outros materiais extraídos de sites especializados em 
engenharia. 
Utilizou-se o método hipotético dedutivo com procedimentos bibliográfico e documental, para tal, 
tomou-se como preferência do presente trabalho, a investigação sustentada por Bibliografias e 
Documentos, físicos e eletrônicos, de forma a trazer conceitos e teorias relacionados com o tema 
em tese, para atingir o objetivo as seguintes atividades são desenvolvidas. 
 Realizar revisão bibliográfica referente as finalidades dos revestimentos das fachadas e sua 
execução, levar em consideração as características dos materiais escolhidos, podendo desta 
forma discutir as formas existentes de execução; 
4 
 Apresentar exemplos de patologias que poderiam ser evitadas se fossem seguidos os 
procedimentos existentes no projeto de revestimento cerâmico. 
 
1.5. Justificativa 
A justificativa se refere a todo ato que da respaldo a uma suposta teoria ou hipótese de 
conhecimento. Cervo e Bervian (2002) 
Tendo em conta o aumento da procura na utilização de revestimento cerâmico em fachadas no 
Município de Nampula, o uso do revestimento proporciona inúmeras vantagens relacionadas ao 
conforto funcional e estético oferecido, desde o aumento da durabilidade até a facilidade de 
manutenção do imóvel. A má qualidade da mão-de-obra, é responsável por muitas patologias 
verificadas, a vida útil de uma construção irá depender e será relacionada com os cuidados que 
forem tomados na fase de execução. Igualmente importantes estão os cuidados nas fazes de projeto 
e manutenção. 
Mas as ações ambientais e a incorreta escolha e aplicação dos materiais podem provocar tensões 
no revestimento exigindo cuidados especiais, como a elaboração de um projeto específico e o 
acompanhamento da execução da produção da fachada. Existem casos de edifícios novos, 
localizados no Município, que apresentam perda de aderência das placas cerâmicas. Embora ocorra 
essa patologia, o mercado local tem utilizado, de forma crescente, o revestimento cerâmico nas 
fachadas, motivado, principalmente, por ser um diferencial na venda do imóvel. Assim, os 
responsáveis pela construção devem empregar corretamente soluções para eliminar essa patologia 
 
1.6. Hipóteses 
Na visão de (Pardinas 1969, p.132) se conceituarmos a hipótese, podemos entende-la como uma 
proposição enunciada para resolver tentativamente um problema. 
 Fazer com que as obras possuam projetos de Assentamento de Revestimento cerâmico, 
evitando o mau planeamento na gestão dos projetos, que pode trazer resultados 
indesejáveis para o assentamento de revestimento cerâmico em fachada; 
 A escolha de material de qualidade, e profissionais que tenham conhecimento 
consolidado do assentamento do material cerâmico. 
 Aumentar o acompanhamento na execução das obras por parte da Fiscalização para 
almejar à boa prática na construção; 
5 
CAPITULO II: REVISÃO LITERARIA 
 
2. Revestimento Cerâmico 
O revestimento cerâmico de fachada de edifícios é identificado por Medeiros e Sabbatini (1999) 
como o conjunto monolítico de camadas, inclusive emboço de substrato, aderidas à base suporte 
da fachada do edifício seja alvenaria ou estrutura, cuja capa exterior é constituída de placas 
cerâmicas, assentadas e rejuntadas com argamassas ou material adesivo. 
De acordo com a NBR 13755 (ABNT, 1996), revestimento externo é um conjunto de camadas 
superpostas e intimamente ligadas, constituído pela estrutura suporte, alvenarias, camadas 
sucessivas de argamassas e revestimento final, cuja função é proteger a edificação da ação da 
chuva, humidade, agentes atmosféricos, desgaste mecânico oriundo da ação conjunta do vento e 
partículas sólidas, bem como dar acabamento estético. 
Mas porem segundo, (Costa Franco A.L. - 2009). Parra que o revestimento cerâmico de fachadas 
de edifícios seja seguro, é essencial ter um projeto de assentamento desenvolvido por consultores 
especializados. Nele serão considerados as condições climáticas, o tipo de cerâmica apropriada e 
as interfaces com vigas, caixilhos, varandas e outros revestimentos, de acordo com o trabalho de 
cada material. Também serão detalhadas as juntas estruturais (de movimentação), que são 
obrigatórias e devem ficar aparentes. 
Ainda, (Costa Franco A.L. - 2009). Desde a concepção do projeto até a execução da obra, escolher 
corretamente os materiais construtivos é uma etapa complexa e de grande importância. No entanto 
escolher um revestimento cerâmico não significa apontar aleatoriamente ou mesmo esteticamente 
mais interessante ou mesmo, o de custo inferior. É necessária uma análise detalhada de três fatores 
simultaneamente para que a escolha seja correta: 
 O factor estético desejado; 
 O factor custo; 
 O desempenho técnico necessário do revestimento cerâmico, de acordo com o locar onde 
se deseja revestir. 
6 
2.1. Classificação do revestimento cerâmico externo 
Segundo Medeiros e Sabbatini (1999) os revestimentos cerâmicos externos de edifícios podem ser 
classificados de acordo coma técnica construtiva e pela forma como eles se comportam depois de 
aplicados. 
 
2.1.2. Aderidos 
Revestimento cerâmico tradicional que trabalha aderido sobre a base e substrato que lhe servem 
de suporte; 
 
2.1.3. Não aderidos 
Que não permitem aderência entre as camadas, revestimentos que possuem camadas com função 
de isolamento térmico, acústico e de impermeabilização, precisam ser fixados por meio de 
dispositivos especiais. 
 
 
Figura 1: - Camadas constituintes do Revestimento Cerâmico de Fachada 
Fonte: Medeiros e Sabbatini (1999). 
 
2.2. Camadas Importantes que compõem o Revestimento Cerâmico 
Cada uma das camadas deve apresentar características particulares no sentido de proporcionar ao 
revestimento as melhores condições para que o seu desempenho seja satisfatório. 
Analisando sistematicamente esse subsistema, o revestimento cerâmico é composto dos seguintes 
componentes: substrato ou base, camada de regularização ou emboço, camada de fixação, 
revestimento cerâmico, rejuntes e juntas (COSTA E SILVA, 2004). 
7 
 
 
Figura 2: Base, camadas e componentes dos revestimentos. 
Fonte: Revista Equipe de Obra, 2004 
 
2.2.1. Substrato ou base (1) 
Componente de sustentação dos revestimentos, sendo em via de regra, formado por alvenaria e/ou 
estrutura, sendo importante avaliar seu papel de influenciar no desempenho dos revestimentos, 
principalmente nos seguintes aspetos: 
 Capacidade de sucção de água 
Capacidade de influenciar positivamente na ancoragem física, química ou mecânica de seus 
componentes, podendo ser comprometida caso haja contaminações na base ou tardoz da peça 
cerâmica (sujeira, óleo, pó, graxa) que impedem o contato da argamassa com a superfície e 
reduzem a área de contato; 
8 
 Textura superficial (rugosidade) 
Quanto mais rugosa a superfície, tanto maior será a resistência de aderência, sobretudo devido ao 
incremento gerado na resistência ao cisalhamento. 
 
2.2.2. Chapisco (2) 
É a etapa de preparo da base com o objetivo de torná-la mais rugosa e homogênea à absorção de 
água. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. A NBR 13.755 (ABNT, 1996b) recomenda 
traço de 1:3 em volume de cimento e areia grossa lavada, com consistência fluida. Por isso, requer 
uma argamassa de alta resistência mecânica. Para aplicação do chapisco, importante remover todo 
tipo de sujeira presente a fim de melhorar sua aderência à base. Há três tipos de chapisco mais 
usuais: 
 
2.2.2.1. Convencional 
Consiste no lançamento vigoroso de uma argamassa fluida sobre a base com uma colher de 
pedreiro. A textura final é rugosa, aderente e resistente. Pode ser aplicado por projeção em 
fachadas. 
 
2.2.2.2. Industrializado 
Usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto, esse tipo de chapisco é feito com argamassa 
industrializada. É aplicado com desempenadeira denteada. 
 
2.2.2.3. Rolado 
Usa argamassa fluida obtida pela mistura de cimento e areia, com adição de água e aditivo. Pode 
ser aplicado tanto na estrutura como na alvenaria, com rolo para textura acrílica. É mais 
comumente aplicado em revestimentos internos. 
9 
 
 
Figura 3: Chapiscos mais usuais. 
Fonte: Revista Equipe de Obra,2004. 
 
2.2.3 Emboço (3) 
O emboço é a camada de regularização aplicada sobre o chapisco, cuja função é definir o plano 
vertical e dar sustentação ao revestimento cerâmico, devendo de maneira geral, apresentar 
resistência de aderência compatível com os esforços a que permanecerá sujeita, suportando a 
camada de acabamento aderida sobre ela sem apresentar descolamento. 
A NBR 13.755 (ABNT, 1996b) recomenda traço de 1:0,5:5 e 1:2:8 em volumes de cimento, cal 
hidratada e areia media húmida, respetivamente. Deve apresentar textura áspera e espessura 
máxima de 25 mm. 
10 
2.2.4. Reforço (3.1) 
O uso de telas metálicas é indicado para estruturar camadas de revestimento espessas e/ou atenuar 
o aparecimento de fissuras provenientes de movimentações. Esses reforços geralmente são 
aplicados numa posição intermediária da espessura do emboço. A camada final de argamassa deve 
proporcionar cobrimento mínimo da tela. 
 
Figura 4: - Tela de reforço. 
Fonte: Revista Equipe de Obra,2003 
 
2.2.5 Reboco (4) 
Também chamado de massa fina, é a camada final que torna a textura da parede mais lisa para 
receber pintura. Pode ser substituído pela aplicação de massa corrida. O reboco usa argamassa de 
areia e cal com granulometria mais fina que a do emboço. É aplicado com desempenadeira em 
movimentos circulares. No caso de placas cerâmicas e pastilhas, o reboco não é aplicado. 
 
2.2.6 Revestimento final / Camada de fixação (5) 
Após a cura da argamassa, o que leva cerca de 25 dias, a superfície estará pronta para receber o 
revestimento final, como pintura ou constituída de placas cerâmicas, juntas entre as placas e 
rejunte. Sendo esta camada que estará exposta a ação das intempéries é a que mais sofre com as 
variações térmicas e de humidade. 
11 
2.2.6.1 Camada de fixação 
É a camada (argamassa colante) responsável por unir e manter a fixação das placas cerâmicas ao 
emboço, devendo resistir as tensões de tração e cisalhamento que ocorrem nas interfaces emboço/ 
argamassa colante e argamassa colante/ cerâmica 
 
2.2.6.2 Placa cerâmica (5) 
Tecnicamente, chama-se de placa o elemento construtivo em que duas dimensões são bem maiores 
que a terceira. Na placa cerâmica, comprimento e largura são predominantes em relação a sua 
espessura. 
Segundo a NBR 13.816 (ABNT, 1997a), placa cerâmica para revestimento e definida como sendo 
um material composto por argila e outras matérias-primas inorgânicas, geralmente utilizada para 
revestir pisos e paredes, sendo formada por extrusão ou por prensagem, podendo também ser 
conformado por outros processos, e queimadas a altas temperaturas. 
A placa cerâmica adquire propriedades, mecânicas e químicas tais como: 
 Dureza: A dureza resulta de estruturas vitrificadas que se formam durante a queima, com 
alto grau de compacidade e coesão interna, resultando na força responsável pela resistência 
mecânica do material; 
 Rigidez: É a resistência da placa cerâmica a deformação, quando submetida a esforços; 
 Fragilidade: Sujeita a esforços, a placa cerâmica pode quebrar sem deformação prévia 
resultando dai sua fragilidade, que deve ser considerada como uma propriedade da placa; 
 Inercia: Sua inercia refere-se a não reagir quimicamente com outros matérias. 
A principal finalidade da utilização da placa cerâmica para revestimento é a proteção do substrato 
onde ela é assentada, contribuindo grandemente para a não insalubridade dos ambientes, devido a 
impermeabilidade de seu esmalte. 
Esta placa cerâmica possibilita inúmeras vantagens quando usada como material de acabamento. 
As principais, de acordo com a Revista Showroom (2001), são: 
 Facilidade de limpar, reduzindo o custo de manutenção, por dispensar procedimentos 
complicados e caros; 
 Como anti inflamável: não propaga fogo, como outros materiais de acabamento (carpetes 
e madeira, por exemplo). Trata-se, portanto, de um material que oferece segurança; 
12 
 Na durabilidade: sua composição química estável permite um longo tempo de uso, sem que 
suas características técnicas ou estéticas se alterem; 
 Possui elevada impermeabilidade; 
 Propicia excelente isolamento; 
 O custo final do SRC é compatível com os benefícios; 
 Beleza estética: a cerâmica evoluiu muito nos últimos anos, no campo do design, 
desenvolvendo novos produtos, cada vez mais adequados ao bom gosto dos usuários. 
A seguir ilustra-se uma tabela com os Principais matérias encontrados nas camadas de 
revestimento cerâmico em Fachada. 
Matérias constituintes Denominação da camada 
Betão armado 
Alvenaria de blocos cerâmicos 
Alvenaria de blocos de cimento 
Base ou Suporte 
Argamassa de cimento e areia, podendo ou não conter adesivos 
(chapisco) 
Preparação da base 
(camada de regularização) 
Argamassade cimento, areia e/ou outro agregado fino, com adição 
ou não de cal e aditivos finos (emboço) 
Substrato 
(camada de regularização) 
Argamassa adesiva ou colante, à base de cimento, areia e/ou outros 
agregados finos, inertes ou reativos, com adição de um ou mais 
aditivos químicos 
Assentamento ou Fixação 
(camada de fixação) 
Placa cerâmica 
Argamassa de rejunte a base de cimento, areia e/ou outros 
agregados finos, inertes não reativos, com adição de um ou mais 
aditivos químicos 
Cerâmica 
(camada de acabamento) 
Tabela 1: Matérias constituintes nas camadas do revestimento cerâmico de fachada. 
Fonte: Medeiros e Sabbatini (1999). 
 
2.3. Funções dos Revestimentos Ceramico Externos 
Juntamente com a estrutura, com as vedações verticais e horizontais, demais revestimentos e os 
sistemas prediais, o revestimento cerâmico de fachada é um dos elementos que compõe o edifício 
proporcionando o acabamento final. 
Mais Segundo Campante e Baía (2003), sendo uma parte integrante do edifício, é necessário que 
o revestimento apresente propriedades específicas e cumpra as suas funções, contribuindo para o 
adequado desempenho do edifício como um todo. 
13 
2.3.1. As principais funções do revestimento cerâmico são: 
 Proteger os elementos de vedação do edifício; 
 Auxiliar as vedações no cumprimento das suas funções: isolamento térmico e acústico, 
estanqueidade à água e aos gases, segurança contra o fogo, dentre outras; 
 Regularizar a superfície dos elementos de vedação; 
 Proporcionar acabamento final aos revestimentos de pisos e paredes. 
No que diz respeito à segurança, as exigências devem ser atendidas pela parede como um todo, 
podendo ou não haver a contribuição do revestimento. A função primordial que um determinado 
revestimento deverá desempenhar deve ser considerada como importante fator quando da 
elaboração do projeto. 
 
2.4. Fatores que Influenciam o Desempenho dos Revestimentos Externos 
Tendo em vista as funções principais dos revestimentos externos de argamassa, resulta que a 
durabilidade é um dos seus principais requisitos de desempenho e, depende principalmente, dos 
seguintes fatores: 
 Proteção dos revestimentos por detalhes arquitetónicos convenientes; 
 Penetração da humidade de infiltração; 
 Efeito da poluição atmosférica; 
 Natureza da base do revestimento, por questões de capacidade de ancoragem e problemas 
associados à reação de sulfatos e à movimentação de retração de secagem; 
 Tipo de revestimento, composição e traço da argamassa, que têm influência intrínseca nas 
suas propriedades e compatibilidades com as características da base; 
 Grau de humedecimento da base, em função de sua influência na aderência e surgimento 
de eventuais eflorescências nos revestimentos; 
 O método de aplicação, principalmente, em função da natureza da base; 
 Danos causados por abrasão ou impactos; 
 Manutenção periódica. 
Todos esses e mesmo outros específicos a cada situação deverão ser considerados quando do 
desenvolvimento do projeto de revestimento. 
14 
3. Patologias do Revestimento Ceramico de Fachada 
As patologias associadas às fachadas são um dos problemas mais temidos pelos construtores. O 
revestimento de fachada responde pela proteção, vedação da edificação contra a ação de agentes 
externos agressivos e durabilidade da edificação quanto ao efeito estético e de valorização 
patrimonial, devem apresentar as propriedades para os fins a que se destinam mas pode também 
por em risco a vida de pessoas quando apresenta alguma patologia. 
As falhas de execução de uma fachada no seu conjunto podem estar comprometidas e as 
consequências patológicas tendem a aumentar, interferindo diretamente na durabilidade, 
impermeabilidade, nos riscos de quedas acidentais de placas e nos custos de manutenção. 
 
3.1. Conceitos básicos 
Patologia, no que se refere à construção civil, para Lichtenstein (1985) apud Luz (2004), é “a 
ciência que estuda as origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestações e consequências 
das situações nas quais o edifício, ou suas partes não apresente um desempenho mínimo 
preestabelecido”. 
Segundo Gripp (2008), as patologias são estudadas para diagnosticar as prováveis causas, sendo 
que, geralmente não ocorrem devido a uma única razão. A ocorrência se deve a um procedimento 
inadequado no processo construtivo, ou seja, planeamento, projeto, materiais e componentes, 
execução e uso, que gera uma alteração no desempenho de um componente ou elemento da 
edificação. 
 
3.2. Quanto a origem 
De acordo com Campante e Baía (2003), a patologia dá-se quando uma parte do edifício, em algum 
momento de sua vida útil, deixa de apresentar desempenho previsto. As patologias nos 
revestimentos cerâmicos podem ter origem na fase de projeto - quando são escolhidos materiais 
incompatíveis com as condições de uso, ou quando os projetistas desconsideram as interações do 
revestimento com outras partes do edifício (esquadrias, por exemplo), ou na fase de execução - 
quando os assentadores não dominam a tecnologia de execução, ou quando os responsáveis pela 
obra não controlam corretamente o processo de produção. 
A tabela a seguir exemplifica a necessidade de utilização de projetos para diminuição de 
patologias, apesar de abranger de forma global todos os setores da execução de uma obra. 
15 
 
Origem das Patologias Índice percentual 
Projetos 60% 
Construção 26.4% 
Equipamentos 2.1% 
Outros 11.5% 
Tabela 2: Origens de problemas Patológicos 
Fonte: ABRANTES, 1995. 
 
3.2.1. Congênitas 
São aquelas originárias da fase de projeto, em função da não observância das Normas Técnicas, 
ou de erros e omissões dos profissionais, que resultam em falhas no detalhamento e concepção 
inadequada dos revestimentos. São responsáveis por grande parte das avarias registradas em 
edificações. 
 
3.2.2. Construtivas 
Sua origem está relacionada à fase de execução da obra, resultante do emprego de mão-de-obra 
despreparada, produtos não certificados e ausência de metodologia para assentamento das peças, 
o que, segundo pesquisas mundiais, também são responsáveis por grande parte das anomalias em 
edificações. 
 
3.2.3. Adquiridas 
Ocorrem durante a vida útil dos revestimentos, sendo resultado da exposição ao meio em que se 
inserem, podendo ser naturais, decorrentes da agressividade do meio, ou decorrentes da ação 
humana, em função de manutenção inadequada ou realização de interferência incorreta nos 
revestimentos, danificando as camadas e desencadeando um processo patológico. 
 
3.2.4. Acidentais 
Caracterizadas pela ocorrência de algum fenômeno atípico, resultado de uma solicitação incomum, 
como a ação da chuva com ventos de intensidade superior ao normal, recalques e, até mesmo 
incêndio. Sua ação provoca esforços de natureza imprevisível, especialmente na camada de base e 
sobre os rejuntes, quando não atinge até mesmo as peças, provocando movimentações que irão 
desencadear processos patológicos em cadeia. 
16 
3.3. Patologia mais frequentes em revestimento cerâmico 
Dentre as patologias comumente vistas nos revestimentos cerâmicos de fachada, estão: 
 Destacamentos/descolamentos de placas; 
 Trincas, gretamento e fissuras; 
 Eflorescências; 
 Deterioração das juntas; 
 Manchas e bolor. 
 
3.3.1. Destacamentos/descolamentos de placas 
Os destacamentos são caracterizados pela perda de aderência das placas cerâmicas do substrato, 
ou da argamassa colante, quando as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a 
capacidade de aderência das ligações entre a placa cerâmica e argamassa colante e/ou emboco. 
As situações mais comuns de descolamento costumam ocorrer por volta de cinco anos após a 
conclusão da obra, diz Medeiros (1999). Explica que a ocorrência cíclica das solicitações, somadas 
às perdas naturais de aderência dos materiais de fixação, em situações de sub-dimensionamento 
do sistema, caracterizam as falhas que costumamresultar em problemas de quedas. 
De acordo com Campante e Baía (2003), o primeiro sinal desta patologia é a ocorrência de um 
som cavo (oco) nas placas cerâmicas (quando percutidas), ou ainda nas áreas em que se observa o 
estufamento da camada de acabamento (placas cerâmicas e rejuntes), seguido do destacamento 
destas áreas, que pode ser imediato ou não. 
 
 
Figura 5: - Destacamento devido ao encurtamento da base 
Fonte: Junginger (2007) 
Geralmente estas patologias ocorrem nos primeiros e últimos andares do edifício, devido ao maior 
nível de tensões observados nestes locais. As causas destes problemas são: 
17 
 Utilização da argamassa colante com um tempo em aberto vencido; 
 Assentamento sobre superfície contaminada e má limpeza da estrutura para retirada de 
impurezas; 
 Instabilidade do suporte, devido a acomodação do edifício como um todo; 
 Imperícia ou negligencia da mão-de-obra na execução e/ou controle dos serviços 
(assentadores, mestres e engenheiros); 
 Mau espalhamento da argamassa colante; 
 Ou ainda, ausência de dupla colagem, no caso de pecas com superfície maior que 400𝑐𝑚2; 
 
 
Figura 6: Destacamento da cerâmica por falta de argamassa 
Fonte: Pacelli & Ragueb 
 
3.3.2. Trincas, gretamento e fissuras 
Estas patologias aparecem por causa da perda de integridade da superfície da placa cerâmica, que 
pode ficar limitada a um defeito estético (no caso de gretamento), ou pode evoluir para um 
destacamento (no caso de trincas). 
 
3.3.2.1 Trincas 
As trincas são rupturas no corpo da placa cerâmica provocadas por esforços mecânicos (ex.: tração 
axial, compressão axial ou excêntrica, flexão, cisalhamento ou torção), que causam a separação 
das placas em partes, com aberturas superiores a 1 mm enquanto as rachaduras as aberturas maiores 
que 2-3 mm. 
18 
 
 
Figura 7: Trincas de peça cerâmica 
Fonte: Pacelli & Ragueb 
 
3.3.2.2. Fissuras 
As fissuras são rompimentos nas placas cerâmicas, com aberturas inferiores a 1 mm e que não 
causam a ruptura total das placas. 
Variações de temperatura também podem provocar o aparecimento de fissuras nos revestimentos, 
devidas as movimentações diferenciais que ocorrem entre esses e as bases. (THOMAZ, 1989) 
 
Figura 8: Características das Fissuras 
Fonte: Toten Engenharia 
 
3.3.2.3. Gretamento 
O gretamento é uma série de aberturas inferiores a 1mm e que ocorrem na superfície esmaltada 
das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha. Estas patologias aparecem por causa da 
perda de integridade da superfície da placa cerâmica, que pode ficar limitada a um defeito estético 
(no caso de gretamento), ou pode evoluir para um destacamento (no caso de trincas). 
19 
 
 
Figura 9: Manifestação do Gretamento 
Fonte: Junginger (2007) 
 
As trincas, fissuras e gretagem do SRC são manifestações patológicas que podem induzir às outras 
patologias. As trincas, por exemplo, podem abrir espaços para a penetração de água e surgimento 
da eflorescência, que por sua vez podem enfraquecer as camadas do sistema e ocorrer o 
descolamento de placas cerâmicas (LUZ, 2004). 
De acordo com Campante e Baía (2003) são relatadas as causas das trincas, gretamentos e fissuras 
como: 
Ausência de detalhes construtivos: A falta de alguns detalhes construtivos, tais como vergas, 
contra vergas nas aberturas de janelas e portas, pingadeiras nas janelas, platibandas e juntas de 
movimentação, podem ajudar a dissipar as tensões que chegam até os revestimentos. 
 
Deformação estrutural excessiva: Esta deformação do edifício pode criar tensões na alvenaria 
que, quando não são completamente absorvidas, podem ser transferidas aos revestimentos. Estes, 
por sua vez, podem não resistir ao nível de tensões, rompendo-se e, muitas vezes, destacando-se 
do substrato; 
 Cura debilitada por condições ambientais agressivas; 
 Retração excessiva da argamassa; 
 Aplicação do rejunte em juntas com restos de argamassa e/ou sujidades e poeira; 
 Excesso de água de amassamento; 
 Movimentação excessiva do substrato; 
 Fadiga do rejunte por ciclos hidrotérmicos. 
20 
3.3.3. Eflorescência 
Segundo Franco (2008), eflorescência é um fenômeno causado pela movimentação da água nos 
vazios e canais localizados no interior da argamassa. A água sobe nestes vazios por capilaridade 
e/ou pressão, transportando sais solúveis presentes no substrato, fluxo este ligado relacionado 
diretamente às propriedades de absorção e permeabilidade das argamassas. O fenômeno é 
entendido como a formação do depósito cristalino (sal) na superfície da placa, devido à ação do 
meio ambiente ou a ação físico-química. Tal patologia afeta não somente a estética da fachada, 
como também a aderência dos revestimentos; ela é o efeito de problemas mais graves na 
edificação, como a presença de humidade. 
 
Para Campante e Baía (2003), algumas precauções podem ser tomadas para evitar a eflorescência: 
 
 Utilizar placas cerâmicas de boa qualidade, ou seja, queimadas em altas temperaturas (o 
que elimina os sais solúveis de sua composição e a humidade residual); 
 Garantir o tempo necessário para secagem de todas as camadas anteriores à execução do 
revestimento cerâmico. 
 
 
Figura 10: Eflorescência 
Fonte: Junginger (2007) 
 
3.3.4. Deterioração das juntas 
Segundo Franco (2008), a perda de estanqueidade das juntas entre componentes e juntas de 
movimentação, inicia-se, na maioria das vezes, logo após a sua execução em função da limpeza 
inadequada. 
Estes procedimentos de limpeza podem causar deterioração de parte do material aplicado, (uso de 
ácidos e bases concentrados, pressão do jato da mangueira por exemplo) que acaba deteriorando 
21 
parte de seu material constituinte, que somados a ataques de agentes atmosféricos agressivos e/ou 
solicitações mecânicas por movimentações estruturais, podem causar fissuração (ou mesmo 
tricas), bem como infiltração de água, levando o revestimento ao colapso (descolamento). 
 
 
Figura 11: Deterioração das juntas 
Fonte: Franco (2008) 
 
3.3.5. Manchas e bolor 
O termo “emboloramento”, de acordo com Allucci (1988), constitui-se numa “alteração observável 
macroscopicamente na superfície de diferentes materiais, sendo uma consequência do 
desenvolvimento de microrganismos pertencentes ao grupo dos fungos”. O desenvolvimento de 
fungos em revestimentos internos ou de fachadas causa alteração estética de tetos e paredes, 
formando manchas escuras indesejáveis em tonalidades preta, castanha e verde, ou 
ocasionalmente, manchas claras esbranquiçadas ou amareladas. 
A tabela seguinte mostra a classificação quanto á resistência ao manchamento: 
 
Classe Descrição da remoção das manchas 
Classe 5 Máxima facilidade de ser removida de Mancha 
Classe 4 Mancha pode ser removida com produto de limpeza fraco 
Classe 3 Mancha pode ser removida com produto de limpeza forte 
Classe 2 Mancha pode ser removida com ácido clorídrico ou acetona 
Classe 1 Mancha não pode ser removida sem danificar a peça 
Tabela 3: Classificação quanto ao Manchamento 
Fonte: ABNT, 1997c. 
22 
Normalmente são provocadas por infiltrações de água e frequentemente estão associados aos 
descolamentos e desagregação dos revestimentos como pode ser observado na figura abaixo. 
 
 
Figura 12: Vista geral da fachada com destacamentos, Manchas e bolor 
Fonte: Toten Engenharia. 
 
4. Projeto para Revestimento cerâmico 
A elaboração do projeto é a primeira etapa de uma sequência logica de qualquer empreendimento. 
Com toda a segurança, a experiencia tem mostrado que o custo final de uma atividade realizada de 
modo não planejado e muito superior ao de uma adequadamente projetada, mesmo incorporando 
o custo de elaboração do projeto. 
Com frequência, o revestimento cerâmico é entendido apenas como um material decorativo, sendo 
especificado e detalhado de modo muito precário no projeto arquitetónico. Deve-se salientar, 
porem, a necessidade da elaboração de um projetoconstrutivo, que contemple todas as 
informações e parâmetros necessários para que se exerça total domínio sobre a execução do SRC. 
Neste projeto devem estar determinados os materiais, as técnicas, os equipamentos e o tipo de 
mão-de-obra a serem empregados, bem como os procedimentos de controlo de qualidade a serem 
implementados. 
Os detalhes de projetos são extremamente importantes tanto do ponto de vista do comportamento 
final do revestimento (resistência mecânica, resistência de aderência, estanqueidade, etc.) como 
também para a otimização dos serviços de execução, pois, com todos os problemas resolvidos a 
este nível, o desperdício de materiais torna-se praticamente nulo, a produtividade é otimizada e 
incrementa-se o nível de qualidade dos serviços executados. 
23 
Na fase de projeto são definidas a natureza, as características, as propriedades e o desempenho 
esperado dos materiais, através da identificação das solicitações a que os mesmos estarão 
submetidos. Deve-se levar em consideração as exigências funcionais de estética, estabilidade, 
permeabilidade a água, durabilidade e manutenção. 
Também nesta etapa são definidas as técnicas executivas a serem utilizadas. O projeto executivo 
deve apresentar um nível de detalhes suficiente para que se reduza as improvisações no canteiro. 
 
4.1. Importância do projeto 
Mesmo com tantas manifestações patológicas que ainda ocorrem nos SRC, não existe a 
preocupação por parte dos construtores em exigir um projeto executivo para o sistema de 
revestimento cerâmico. O projetista, por sua vez, por falta de solicitação, não elabora este projeto. 
Torna-se um círculo vicioso e que resulta nas diversas falhas do SRC. 
Ainda pouco difundidos, os projetos executivos de sistemas de revestimentos externos podem 
contribuir para a diminuição das manifestações patológicas nestes sistemas. 
A implantação de um projeto de produção de revestimentos de fachada, segundo MEDEIROS; 
SABBATINI (1998) permite evitar uma série de problemas que podem conduzir a falhas nos 
revestimentos e facilitar as ações de controlo e melhoria de qualidade de produção. 
A origem para grande parte das manifestações patológicas presentes nos sistemas de revestimento 
cerâmico de fachada, segundo GOMES (1997) é proveniente da falta de planeamento, na etapa de 
projeto. O descolamento de revestimento cerâmico de fachada também tem origem nos aspetos 
relacionados com o projeto, desde a concepção da edificação, a falta de coordenação entre projetos, 
a escolha de materiais inadequados até a negligência quanto a aspetos básicos como o 
posicionamento das juntas de dilatação e telas metálicas. 
 
4.2. Diretrizes Básicas de um Projeto 
Segundo MEDEIROS;SABBATINI (1998) algumas diretrizes para ajudar os projetistas na 
elaboração do projeto de sistema de revestimento de fachada: 
1. Para pisos externos, paredes externas e fachadas, recomenda-se a execução quando a 
temperatura ambiente estiver compreendida entre 5°C e 40°C e as temperaturas dos 
componentes do sistema de revestimento cerâmico (bases, placas cerâmicas e argamassas) 
estiver entre 5°C e 27°C. 
24 
2. Quando a temperatura da base, por incidência do Sol, estiver acima de 27°C, deve-se 
humedece-la levemente, porem sem satura-la. Revestimentos externos devem ser 
executados em períodos de estiagem e sem ventos fortes. Deve-se evitar a incidência direta 
do Sol nos horários de maior temperatura diária. 
3. É interessante que o emboço tenha sido executado sobre alvenaria chapiscada, para 
melhorar a aderência do sistema ao substrato. O tempo mínimo recomendado para cura do 
emboco é de 28 dias 
4. É importante também que, apos sua mistura, as argamassas colante e de rejunte sejam 
totalmente utilizadas num período inferior a 2:30 horas. Não se deve aproveitar restos de 
argamassa que caem no chão, remisturando-a e etc. 
O segredo da qualidade no revestimento cerâmico de fachada está em um conjunto de fatores que 
envolvem a correta especificação de todos os componentes do sistema, base adequadamente 
executada, bom projeto de assentamento, mão-de-obra qualificada, supervisão técnica permanente 
durante a execução e atendimento as normas técnicas referentes a todas as etapas do processo. 
 
4.3. Manutenção 
Outro projeto complementar que pode auxiliar na durabilidade do sistema e consequente a vida 
útil do edifício, é o projeto de manutenção preventiva deste sistema de revestimento, respeitando 
as diretrizes do projetista do SRF. 
Manutenção tem por objetivo preservar ou recuperar as condições adequadas da edificação, para 
o uso e o desempenho previstos em seus projetos. Fazem parte da manutenção as inspeções, as 
ações preventivas, a conservação e a reabilitação. 
Este plano deve levar em conta, também, o envelhecimento natural dos materiais, os padrões de 
manutenção exigidos, a escala de prioridades e a disponibilidade financeira. 
As vistorias visuais podem ser intercaladas com as vistorias instrumentadas, ou seja, aquelas em 
que se realizam alguns ensaios para aferição do estado dos materiais ou da estrutura. 
A etapa de manutenção coincide com a vida útil do revestimento. Deve-se observar sempre o seu 
desgaste natural, a interferência deste no seu desempenho e avaliar a periodicidade de intervenções 
para garantia da manutenção de sua qualidade. 
De acordo com as recomendações do CCB, as fachadas devem ser lavadas a cada dois anos, com 
“hidrojateamento”. No processo, não se deve usar produto químico, sobretudo o que tenha acido,
25 
Que degrada o revestimento e camadas internas. A pressão da lavadora não pode exceder 1000 
libras por polegada quadrada. 
Além da lavagem, deve-se aplicar biocidas, para eliminar fungos, e produtos repelentes a agua no 
rejuntamento. 
26 
CONCLUSÃO 
No decorrer deste trabalho de pesquisa ficou evidente que geralmente a escolha pelo tipo de 
material segue dinâmicas próprias como preferência pelo projetista (Engenheiro ou arquiteto). No 
entanto a durabilidade do material escolhido para emprego em fachadas depende necessariamente 
de detalhamento eficiente em projeto, especificação correta de matérias de acordo com o ambiente 
aplicado, bem como execução por profissionais habilitados. 
A durabilidade dos revestimentos também é obtida se os mesmos forem objeto de manutenção ao 
longo de sua vida útil. A inspeção periódica dos elementos externos pode identificar o início de 
diversas patologias e apontar ações corretivas, visando o reparo das mesmas e o prolongamento de 
sua durabilidade ao longo dos anos. Pequenos reparos, em geral, sanam problemas localizados, 
com custos pequenos, impedindo o agravamento das patologias que podem comprometer toda a 
fachada, se não forem sanadas a tempo. 
O presente trabalho ilustrou e apresentou as peculiaridades de cada material para aplicação em 
fachadas, apontando vantagens, métodos de aplicação, servindo de base para aprimorar o 
conhecimento e incentivar novas pesquisas de materiais e técnicas construtivas. 
Apresentou também que a escolha por um ou outro depende de critérios objetivos como 
preferência, custo e prazo de execução, sendo que a aplicação de cerâmicas e têm durabilidade e 
qualidade comprovadas, se atendidas as exigências definidas em normas técnicas. 
Espera-se que esse controle de qualidade no serviço elimine ou diminua a possibilidade de uma 
eventual patologia, trazendo elevada durabilidade e impermeabilidade, que é inerente a este tipo 
de revestimento. 
27 
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Outros materiais