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Sistema nervoso autônomo - Fisiologia

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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: 
Realiza ações de maneira independente, sem 
interferência direta do individuo 
➔ Exemplos: frequência cardíaca, frequência 
respiratória, regulação da pressão, 
regulação da temperatura (mas também 
com muita regulação do hipotálamo), 
movimento do globo ocular (reflexo 
ocular), motilidade gastrointestinal 
DIVISÃO: 
 
Agem como gangorra: ou o indivíduo está 
prevalecendo e simpático e inibindo o 
parassimpático ou tenho indivíduo que está 
inibindo o simpático e prevalecendo o 
parassimpático. 
Funções da prevalência da via simpático: 
a. Aumento da frequência cardíaca e 
respiratória 
b. Sudorese 
c. Vasoconstrição 
d. Midríase (aumento do diâmetro pupilar) – 
que aumenta o campo visual 
e. Redução da motilidade GI 
f. Armazenamento da urina 
Funções da prevalência da via parassimpática: 
a. Redução da frequência cardíaca e 
respiratória 
b. Vasodilatação 
c. Miose (diminuição do diâmetro pupilar 
d. Aumento da motilidade GI 
e. Micção 
 
ENERVAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: 
 
Parassimpático: enervações que vem das 
extremidades tronco encefálico e região lombo 
sacral, e chegam aos órgãos. 
Simpático: enervações vem do componente 
central e que saem do segmento torácico e 
lombar e chegam aos órgãos. 
Na contração muscular: 
Componente central → axônio → junção 
neuromuscular → musculo 
Essa via é uma via que o indivíduo tem controle 
(atividade motora voluntaria). É uma via única 
Já no sistema nervoso autônomo: 
Componente central → axônio (NEURÔNIO PRÉ 
GLANGLIONAR) → comunicação com outro 
neurônio (NEURONIO PÓS GLANGLIONAR) → chega 
ao órgão efetor. 
Ou seja, a diferença da via somática (voluntária) 
com a autônoma, é que 99% do autônomo tem 
essa característica de ter um neurônio se 
comunicando com outro até que chegue ao órgão 
efetor. (ou seja, dois neurônios na via) → ISSO 
FORMA UM GLÃNGLIO (conjunto de corpo de 
neurônio). Isso serve tanto para o simpático 
quanto para o parassimpático. 
 
 
Parassimpático: Para o neurônio pré ganglionar 
se comunicar com o neurônio pós ganglionar, ele 
precisa liberar neurotransmissores, e 
consequentemente precisa haver um receptor 
(nicotínico) no neurônio pós ganglionar que 
recebam esse neurotransmissor. 
Para que o neurônio pós ganglionar se comunique 
com o órgão efetor, ele também precisa de 
neurotransmissores e consequentemente 
receptores (muscarínicos) no órgão efetor. 
 
Simpático: a comunicação entre os neurônios 
também ocorre através de neurotransmissores, 
que são recebidos pelos receptores (nicotínicos) 
do neurônio pós ganglionar. 
Para o neurônio pós ganglionar se comunicar com 
o órgão efetor, ele também necessita de 
neurotransmissores, recebidos pelos receptores 
(adrenérgicos) do órgão efetor. 
 
E para ambos os casos, precisa de uma enzima 
que posteriormente quebre o neurotransmissor. 
Para o SN autônomo, o principal 
neurotransmissor é a acetilcolina, quebrada pela 
acetilcolinesterase. 
A diferença (que no desenho está em vermelho) é 
que o neurotransmissor liberado pelo neurônio 
pós ganglionar para o órgão efetor é a 
noradrenalina, que é degradada pela enzima MAO 
(mono amino oxidase). 
 
RECEPTORES DE ACH: 
São os receptores colinérgico, há dois tipos: 
a. Nicotínicos: sempre pré ganglionares 
b. Muscarínicos: sempre pós ganglionares 
RECEPTORES DE NORADRENALINA: 
São os receptores adrenérgicos, há dois tipos: 
a. Alpha: alpha 1 e alpha 2 
b. Beta: Beta 1 e beta 2 
 
A Vasodilatação ocorre nos músculos e fígado, 
através do B2, pois o tecido muscular precisa 
estar recebendo mais energia para promover o 
relaxamento e contração. Já o fígado, precisa de 
maior fluxo sanguíneo para fazer a quebra e 
produção de energia → fuga e luta 
Prevalência da via simpática → ativando 
receptores adrenérgicos. 
Alfa 2: Não está localizado em um órgão 
propriamente dito. Tem papel de feedback 
negativo/ inibitório. Indica para o neurônio que 
pode parar de liberar neurotransmissores 
(quando está na fenda sináptica). 
➔ Medicamentos: um agonista alfa 2, onde 
o neurônio parara de liberar 
neurotransmissor. Inibe. (Ex: Xilazina). 
CONTRADIÇÕES: 
I. Se a via simpática (luta, fuga e estresse) 
é responsável pelo armazenamento da 
urina, por que em situações de medo 
extremo o indivíduo pode urinar 
(considerando que é a via parassimpática 
que faz a micção)?? 
Quando há muito estresse, a via simpática é 
ativada e há uma alta liberação de noradrenalina, 
adrenalina e cortisol. Como há um pico muito 
grande de liberação desses neurotransmissores, o 
organismo faz juntamente uma liberação de 
acetilcolina, justamente para criar um “limite” e 
equilíbrio, e não ter um “piripaque” 
Alta descarga adrenérgica é equilibrada com alta 
descarga colinérgica. 
 
II. 99% do autônomo tem a característica de 
ter um neurônio se comunicando com 
outro até que chegue ao órgão efetor. (ou 
seja, dois neurônios na via), formando um 
gânglio. Qual é o “1%” em que isso não 
ocorre (ou seja, só tem um neurônio)? 
Na glândula adrenal, onde há um neurônio só 
fazendo comunicação com ela. Lá isso não 
ocorre, pois quando a estimulação simpática 
ocorre, ela é gerada pela liberação de adrenalina, 
que é percursor da noradrenalina. 
Por ser a própria adrenal que produz a 
adrenalina, não pode haver uma comunicação 
muito longa, tem que ser uma liberação rápida e 
curta para

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