Buscar

Processo Civil IV- Professora Amanda Paulin

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Processo Civil IV- Amanda Paulin
E-mail: amandapaulin@yahoo.com.br
Bibliografia: Marinoni- volume II e III- execução
Fred Didier- volume de execução
CPC comentado da OAB-PR
Marcos Vinícius- Processo Civil Esquematizado (internet)
1. Execução- Dar efetividade, se fazer concretizar o que ficou decidido
Petição Inicial- O que coloca vai dar o limite da cognição do juiz (princípio da congruência/ adstrição)
 Citação do réu
Contestação + e/ou Reconvenção
Sentença: Toda decisão judicial que põem fim a fase de conhecimento ou extingue a execução, é toda decisão judicial que se encaixa no art 487 (sentença sem apreciação do mérito- sem poder aplicar o direito ao caso concreto devido a um vício processual) ou 489 do CPC.
Apelação
Recurso Especial (não possui efeito suspensivo)
Recurso Extraordinário (não possui efeito suspensivo)
· Dar uma olhada em efeitos dos recursos: efeito devolutivo: devolver ao poder judiciário o poder de reanalisar a controvérsia e efeito suspensivo: parar a produção de efeitos daquele julgado. A regra da apelação é ter esses efeitos.
· Tutela antecipada: Receber agora o que eu teria só ao final da sentença.
· Fase de execução, não mais processo de execução.
Não tem como executar sem dois requisitos: Título executivo: é um documento que traz a certeza de uma obrigação, podendo ser pagar, fazer ou não fazer. 
Pode ser produto da atividade judiciária ou objeto de particulares., documentos, ainda que relativos, da certeza daquela obrigação, como um cheque. E precisa também de um inadimplemento: descumprimento da obrigação, podendo ser relativo (atraso, mora) ou absoluto (não tem mais utilidade a prestação para o credor, transformada em indenização).
Títulos executivos extrajudiciais
Cumprimento de sentença: execução de títulos judiciais
23.02.18 Teoria Geral da Execução
- Técnicas Executivas: ferramentas processuais para complementar as decisões judiciais
· Sub-rogação: meio especial de extinção da obrigação, o juiz ocupa o lugar de credor (colocar-se no lugar de), o estado faz o papel de credor, mas não é ele na verdade o credor.
Ex: vizinho barulhento, pedi indenização por barulho de som que foge do limite tolerável. O estado penhora então o carro do sujeito para satisfazer essa minha indenização, o estado ocupa lugar de credor.
· Coerção: O estado vai encorajar o cumprimento da obrigação.
 Pessoal: a prisão do devedor de alimentos
Astreintes: É a multa, tendo que ser tal que desincentive o descumprimento da obrigação. Pode o juiz de ofício alterar a multa caso perceba que esta não está sendo efetiva. Ex: multa para uma construtora multinacional para completar uma obra.
Art 139: O juiz utilizará todos os meios necessárias para implementar as suas decisões judiciais. Ex: Está devendo pensão alimentícia, utiliza o juiz a apreensão de passaporte, CNH, cartão de crédito para que haja o cumprimento.
“IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”.
Classificação das Execuções conforme o seu funcionamento
· Título executivo: todo documento que indica a existência de uma obrigação.
Judicial- art 515
 Extrajudicial- art 784 
Art. 515. (ROL TAXATIVO DO QUE SÃO TÍTULOS JUDICIAIS)
São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento (se materializa através de uma fase processual que se chama cumprimento de sentença) dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; (as decisões condenatórias). 
OBS: Tem como fazer cumprir uma sentença declaratória (aquelas que dizem se algo é ou não é)? O STJ entende que são passíveis de execução somente se possuem conteúdo condenatório.
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial (acordo entre as partes, questão endoprocessual, já tem um processo instaurado. Fica arquivado até cumprir o acordo, se não cumprir volta a execução.
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; (Qualquer acordo feito pelas partes pode ser levado para homologação do poder judiciário para que caso não se cumpra, vai direto para a execução/ cumprimento).
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; 
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; (ex: honorários periciais, o juiz fixa, mas as partes não pagam).
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; (Deve ser transitado em julgado pelo princípio da inocência no direito penal. Ex: Júri do Carmen filho, as famílias querem indenização pelas mortes, pode entrar com uma ação civil e penal? Sim, mas normalmente se suspende o cível até o julgamento da ação penal).
VII - a sentença arbitral; (A lei de arbitragem equipara a arbitragem com uma sentença judicial, por uma questão de coerência de sistemas jurídicos entre o CPC e a lei de arbitragem).
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;(precisa passar pelo STJ por uma questão de soberania, para cumprir decisões estrangeiras é obrigatório passar pelo STJ).
Art 109 CF (diz a competência da justiça federal)
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
X - (VETADO).
XI - requerer a intimação do titular das lajes, quando a penhora recair sobre a construção-base. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
28.02.18
Título executivo:
Art 515
Art 784
· Atributos da obrigação representada no título: art 783 e 786
· Inadimplemento 
MORA 
· Ex Re: mora automática, quando existe uma obrigação a termo/ evento futuro e certo
· Ex Persona: decorre de uma obrigação que não tem prazo para o seu cumprimento. 
· Momento da prova: art 514 e 787
Título de crédito: foi criado para circular riquezas, servem para circular dinheiro/ crédito. Posso repassar o crédito para frente.
Cárcula: o cheque, nota promissória, etc, podem ser chamados de cárcula também.
Feito em cartório, assinado por um notariado público, tem fé pública.
Art. 784.
São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; (quem não pode servir como testemunha? Ex: meu filho, minha mãe não podem. Deve ter duas testemunhas para valer como título executivo).
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; 
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor (bem móvel como garantia da dívida), anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;(servem para garantir um outro negócio jurídico, o que vai ser executado vai ser o contrato principal)
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; (o contrato ou a apólice segundo o STJ, se for outro contrato de seguro precisa ajuizar ação de cobrança)
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; (pequena aplicabilidade)
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; (Inovação do CPC.
Antigamente o condomínio tinha que entrar com uma ação de cobrança, hoje ele já tem o título executivo. Tem como perder o imóvel por estar devendo condomínio? Sim)
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução. (qualquer ação questionando um contrato, isso não retira o direito de realizar a execução. Pode ter seus bens penhorados mesmo rediscutindo a ação).
§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados. (Títulos extrajudiciais não são questões de soberania, por conta disso não precisa de homologação).
§ 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.
· A obrigação para ser exigível deve ser certa, líquida (sei de quanto estou falando) e vencida. Em regra, esses artigos estudados não comportam liquidação. Não basta ser 515 e 784, deve ser também certa, líquida e vencida. (Ex: Assinei um contrato de abertura de conta com 2 testemunhas, passei do limite do cartão e fiquei devendo. Pode o banco executar? Não, deve entrar com ação de cobrança, pois o contrato de abertura de conta não diz o quanto você deve, o que diz é o extrato da conta, mas isso não é título executivo).
OBS: Laudêmio é uma taxa sobre o valor venal ou da transação do imóvel a ser paga quando ocorre uma transação onerosa com escritura definitiva dos direitos de ocupação, ou aforamento de terrenos, como terrenos da Marinha.
Lei 8009/90- Bens de Família
Princípios que regem a execução:
1. Princípios da patrimonialidade: art 789 CPC. O devedor responde com seus bens presentes e futuros pelo adimplemento das suas ações. Complementando são só os bens presentes e futuros, mas também os pretéritos. Mas existe uma “blindagem patrimonial” que a lei oferece ao devedor- bem de família (pode ser convencional, escolhe um para ser impenhorável no cartório, ou legal.)
O bem que a família mora é tido como impenhorável sem manifestação nenhuma da parte. Eu sou sozinha/ solteira pode ser impenhorável o meu imóvel? Não pode pela dignidade da pessoa humana.
Art 1721 CC
Os frutos civis do meu apartamento pode ser penhorado? Os frutos do meu bem são impenhoráveis. Ex: Minha mãe ficou doente e fui morar com ela e por conta disso aluguei meu imóvel.
Lei 8009/90. Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar (princípio da afetividade nas relações familiares), é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados.
Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
I- Revogado
II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato; (Ex: Financio um imóvel e não pago, pode penhorar).
III – pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela dívida;     (quando for débito alimentar posso penhorar o bem de família, mas se meu pai tiver casado com outra mulher, por exemplo, e o bem de família for dos dois, primeiro pago o cônjuge e depois o débito. Isso ocorre mesmo quando for comunhão universal de bens).  
IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar; (ex: se está devendo IPTU)
V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar; (será que não seria uma conduta abusiva entregar meu imóvel em hipoteca e depois dizer que é meu bem de família? Algumas decisões do STJ entendem que pode e outras entendem que a patê não pode abrir mão e, portanto, não poderia penhorar).
VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens. 
VII - por obrigação decorrente de fian]ça concedida em contrato de locação. (o bem de família do fiador de locação pode ser atingido por penhor, pois voluntariamente foi entregue o bem para garantia).         
 Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta lei aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para tra
nsferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga.
§ 1º Neste caso, poderá o juiz, na respectiva ação do credor, transferir a impenhorabilidade para a moradia familiar anterior, ou anular-lhe a venda, liberando a mais valiosa para execução ou concurso, conforme a hipótese.
§ 2º Quando a resicia familiar constituir-se em imóvel rural, a impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia, com os respectivos bens móveis, e, nos casos do art. 5º, inciso XXVI, da Constituição, à área limitada como pequena propriedade rural.
Parte do bem de família de alto valor pode ser penhorado? Não cabe penhora do bem de família mesmo de alto valor.
Penhora é constrição judicial, um bem que vai responder por uma dívida.
A prisão civil não paga a dívida, só existe uma hipótese no caso de prestação de alimentos.
Art. 831.  A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.
Art. 833.  São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; (O executado que deve provar que o bem é essencial para o seu trabalho).
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
§ 1o A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída
para sua aquisição.
§ 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o, e no art. 529, § 3o.
§ 3o Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária. 
2. Disponibilidade da execução pelo credor: O credor tem liberdade de desistir de realizar a cobrança de toda a execução ou de parte de algumas medidas executivas. Art 775- Se o executado já tiver embargado ou impugnado e essa defesa não é uma defesa unicamente de matéria processual, preciso da anuência do executado quando a defesa for de mérito. 
3. Exato adimplemento. Art 497 e 498 CPC: Vem do direito das obrigações. O credor não é obrigado a receber outra coisa diversa do acordado. O juiz quem deve balizar se converte ou não em perdas e danos. EX: Uma pessoa entrou com ação de obrigação de fazer, mas no curso do processo essa realização não era mais útil, pode a parte propor um pedido para que isso se transforme em perdas e danos ao juiz.
Art. 497.  Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único.  Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.
Art. 498.  Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único.  Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz.
4. Utilidade. Art 836
Art. 836.  Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
§ 1o Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica.
§ 2o Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz.
Não se faz a penhora se o produto daquela alienação não for ou for suficiente somente para pagar as custas para realizar isso. Olhar a relação do bem e da dívida. Vale penhorar um bem de 1000 reais para uma dívida de 100.000 reais.
5. Menor onerosidade. Art 805 CC: Quando por vários meios puder ser realizada a execução, essa será feita de forma menos gravosa/ onerosa para o devedor.
Art. 805.  Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.
Parágrafo único.  Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados.
Parcelamento compulsório na execução de título extrajudicial: o devedor pode se defender, pagar tudo ou pedir o parcelamento da dívida em até 6 vezes mensais. Art 916, nesse caso o devedor não tem oposição. (exemplo do princípio da menor onerosidade).
COMPETÊNCIA PARA A EXECUÇÃO
Art 41 e SS do CPC- Regras de Competência. 
Art 53,§ 5
Art 516. Execução de título judicial
Art. 516.  O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; (Pode acontecer de o cumprimento de sentença deva ser feito na 2° instância, mas pode o TJPR delegar para a primeira instância)
II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.
Parágrafo único.  Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. (direito potestativo do credor, não comporta oposição. Pela questão da celeridade processual, não viola a regra de competência).
Art 781 e 781- Execução de título Extrajudicial (não depende de nenhum processo anterior). 
Art. 781.  A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte:
I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente;
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
Art. 782.  Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos executivos, e o oficial de justiça os cumprirá.
§ 1o O oficial de justiça poderá cumprir os atos executivos determinados pelo juiz também nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana.
§ 2o Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego de força policial, o juiz a requisitará.
§ 3o A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes.
§ 4o A inscrição será cancelada imediatamente se for efetuado o pagamento, se for 
garantida a execução ou se a execução for extinta por qualquer outro motivo.
§ 5o O disposto nos §§ 3o e 4o aplica-se à execução definitiva de título judicial.
LEGITIMIDADE PROCESSUAL ATIVA- 778
Não dá para ser executado por quem não tem um título.
Art. 778.  Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.
§ 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei; (direitos coletivos, transindividuais e difusos pode o MP pedir)
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do executado (para sessão de crédito não precisa anuência do devedor).
LEGITIMIDADE PASSIVA: Quem vai responder a execução e quem vai ter seu patrimônio atingido devem andar juntos na execução no polo passivo.
 
Art. 779.  A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito; 
Traz uma ideia de responsabilidade extraordinária. Posso dar um bem móvel meu em garantia a um empréstimo do meu filho, mas essa pessoa titular do bem deve ser colocada no polo passivo da demanda.
VI - o responsável tributário, assim definido em lei.
· Ver artigo 513,§5 CPC: O coobrigado que não participou da fase de conhecimento não pode participar da execução.
· Súmula 268 STJ
“O fiador que não integrou a relação processual na ação de despejo não responde pela execução do julgado”.
· Fiador: art 794
Art. 794.  O fiador, quando executado, tem o direito de exigir que primeiro sejam executados os bens do devedor situados na mesma comarca, livres e desembargados, indicando-os pormenorizadamente à penhora.
§ 1o Os bens do fiador ficarão sujeitos à execução se os do devedor, situados na mesma comarca que os seus, forem insuficientes à satisfação do direito do credor.
§ 2o O fiador que pagar a dívida poderá executar o afiançado nos autos do mesmo processo.
§ 3o O disposto no caput não se aplica se o fiador houver renunciado ao benefício de ordem.
· Sócios: art 795
Art. 795.  Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em lei.
§ 1o O sócio réu, quando responsável pelo pagamento da dívida da sociedade, tem o direito de exigir que primeiro sejam excutidos(atingidos pela execução) os bens da sociedade.
§ 2o Incumbe ao sócio que alegar o benefício do § 1o nomear quantos bens da sociedade situados na mesma comarca, livres e desembargados, bastem para pagar o débito.
§ 3o O sócio que pagar a dívida poderá executar a sociedade nos autos do mesmo processo.
§ 4o Para a desconsideração da personalidade jurídica é obrigatória a observância do incidente previsto neste Código.
Se quer pegar patrimônio de todos os sócios solidários ou do fiador e do devedor deve colocar todos no polo passivo.
Por mais que os herdeiros possam ser executados, vão ter o seu patrimônio atingido na medida da herança do de cujos.
Inventário negativo: para mostrar que o de cujos não deixou nada.
Na sessão de débito é necessário a anuência do credor. Na cessão de crédito não precisa da anuência.
O fiador pode renunciar a denúncia de ordem, que visa ter seu patrimônio atingido em segundo plano. Essa cláusula deve ser expressa. Em regra, a responsabilidade é sempre subsidiária, para ser solidária deve estar escrita no contrato.
· A desconsideração da personalidade jurídica pode ser tanto direta, afasto a pessoa jurídica para chegar no sócio. E a desconsideração invertida, afasto o sócio para chegar na PJ. Art 133 e ss CPC.
FRAUDES DO DEVEDOR
Fraude contra credores: Art 158 165 CC. Para consideração da fraude contra credores não precisa de um processo. O devedor se coloca em uma posição de insolvência para não ter bens e assim não pagar a sua dívida. Dois requisitos: insolvência (ter mais dívida do que patrimônio) + consilium fraudis (conluio fraudulento)/ má-fé. Em alguns casos pode haver a premissa de que teve consilium fraudis, ex: se as pessoas são próximas.
14.03.18- Fraudes do Devedor
1. Fraude Contra Credores. Art 158 a 165 CC
Vício do negócio jurídico: invalidade 
STJ: ineficaz
Em um negócio jurídico oneroso para ser considerado fraudatório é preciso estar evidenciada a má fé e a insolvência.
Ex: tenho a execução de alimentos. Mas o devedor não tem bens, mas a mãe dele falece, terá direito a herança. Mas ele renuncia a herança, pode isso? É um negócio jurídico gratuito, nesse caso posso considerar que isso colocou o devedor na posição de insolvência? Sim, pode ser considerada. 
Ação Pauliana para caracterizar a fraude contra credores.
O autor é o credor e se o negócio oneroso é em litisconsórcio passivo necessário deve estar no polo passivo também o terceiro com que foi realizado o negócio.
 A invalidade e a ineficácia estão em planos distintos, a eficácia está na produção de efeitos, o efeito é gerar a abstenção de quem não está envolvido nele. Se você resolve uma fraude contra credores pelo CC no plano da invalidade, volta ao plano anterior, voltando o bem para patrimônio do devedor. Seria muito ineficaz, pois a pessoa poderia se desfazer desse bem novamente, além da possibilidade de outros credores que não participaram da ação pauliana pegar o bem. Por conta disso, a fraude contra credores se coloca que há uma ineficácia do negócio jurídico. A ineficácia retira a produção de efeitos desse negócio, foi isso que o STJ entendeu.
A fraude contra credores se constata no plano das relações, não no processo. Para se configurar não precisa ter um processo.
2. Fraude à execução
Pressupõe a existência de um processo. Deve ter sido realizada após a citação (serve para dar uma ciência inequívoca da situação). 
Mesmo com a habilitação provisória do advogado, pode ser considerado fraude contra credores mesmo sem a citação.
Art 774 e 792 CPC;
Art 828
Art. 774.  Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que:
I - frauda a execução;
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos;
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.
Parágrafo único.  Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material.
Art. 792.  A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na forma do art. 828;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária (quando o juiz faz a constrição daquele bem) ou outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência; (Tem um processo judicial e esse processo vai afetar de forma grave o patrimônio do devedor. Posso mexer no meu patrimônio desde que deixe um patrimônio mínimo para pagar aquela dívida.)
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1o A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente. (exceto se envolver o terceiro de boa-fé)
§ 2o No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro adquirente tem o ônus de provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição, mediante a exibição das certidões pertinentes, obtidas no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem.
§ 3o Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar.
§ 4o Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 828.  O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.
§ 1o No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas.
§ 2o Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados.
§ 3o O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício
ou a requerimento, caso o exequente não o faça no prazo.
§ 4o Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens efetuada após a averbação.
§ 5o O exequente que promover averbação manifestamente indevida ou não cancelar as averbações nos termos do § 2o indenizará a parte contrária, processando-se o incidente em autos apartados.
Art 179 CP trata do crime de fraude contra a execução.
Débito – multa sobre o montante atualizado do débito e honorários advocatícios 
Súmula 375 STJ: fala que a averbação na matrícula no imóvel de qualquer pendencia daquele bem, afasta a presunção da boa-fé. 
Deve analisar: Terceiro de boa-fé.
Aula 21.03.18
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA: ART 509 AO 512
Não cabe pensar liquidação para título executivo extrajudicial, mas judicial sim.
São permitidas as sentenças ilíquidas, ex: quando falo em danos estruturais.
A mera necessidade de cálculos aritméticos não retira a liquidez do título. Atualizações de valores também não atrasa a liquidez. 
1. Liquidação pelo Arbitramento: se faz necessária quando o juiz determinar na sentença, quando exigir a natureza da obrigação ou dado uma eventual combinação entre as partes. A liquidação pode ser promovida pelo credor ou pelo devedor, pois os dois querem saber o valor da dívida. Só preciso de uma análise técnica do que já existe.
O juiz nomeia um perito e a prova segue a dinâmica da prova pericial e ao final o juiz vai decidir-> essa decisão na liquidação de sentença é uma decisão interlocutória, mas a doutrina não é majoritária sobre isso.
2. Liquidação pelo Processo Comum: Sempre quando for necessária a prova de fatos novos, a discussão é de quanto estou falando e não se deve pagar ou não. Para provar de quanto estou falando vou precisar provar fatos novos, pois na sentença se discute se deve pagar ou não.
· O CÓGIGO PERMITE A LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA: se faz por conta e risco do liquidante, pois como tem recurso dá para mudar tudo.
Arts 523 e SS
DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA
Se pauta no trânsito em julgado, em um título executivo já julgado em obrigação de pagar quantia certa.
Art 524: A petição deve conter ... deve conter a memória de cálculo/ atualização do valor. Devendo ser totalmente justificada, devendo trazer um racional aritmético, pois caso contrário impossibilitaria a defesa. O cumprimento de sentença cabe ao credor.
At 517
A intimação via de regra vai ser feira na pessoa do advogado, art 513,§2. Mais de um ano do trânsito em julgado a intimação deve ser pessoal. Dessa intimação começa a fluir o prazo de 15 dias para pagar voluntariamente. Posso a partir do 16 dia promover a execução.
Posso na PI pedir que caso não se faça o pagamento voluntário tenha o devedor a sua conta bloqueada, o bacenjud. 
Art 526: Art. 526.  É lícito ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento da sentença, comparecer em juízo e oferecer em pagamento o valor que entender devido, apresentando memória discriminada do cálculo.
§ 1o O autor será ouvido no prazo de 5 (cinco) dias, podendo impugnar o valor depositado, sem prejuízo do levantamento do depósito a título de parcela incontroversa.
§ 2o Concluindo o juiz pela insuficiência do depósito, sobre a diferença incidirão multa de dez por cento e honorários advocatícios, também fixados em dez por cento, seguindo-se a execução com penhora e atos subsequentes.
§ 3o Se o autor não se opuser, o juiz declarará satisfeita a obrigação e extinguirá o processo.
Funcionar como se fosse uma consignação em pagamento.
A jurisprudência aplica a multa de 10% apesar do §2, a jurisprudência entende que se pagou a menos não teve pagamento.
Se você utiliza o art 526, não pode se defender. Não tem como você pagar e pretender se defender.
Livro: Aroldo Lourenço- Direito processual civil sistematizado.
Aula 23.03.18
Solução da doutrina. O cumprimento definitivo da sentença começa com uma petição, seguindo os requisitos do art 523 e 524. Ocorre a intimação e abre o prazo de 15 dias para pagar as custas. Art 526 trata da proatividade do autor. 
916,§7- Cai uma questão de 1 ponto. 
Parcelamento compulsória, cabe somente na execução de título extrajudicial. Pois se fosse parcelar no processo judicial, seria um descrédito ao processo judicial. Mas se as partes chegarem a um acordo, nada impede. O que não cabe no cumprimento de sentença é uma imposição do parcelamento.
Quando acontece a penhora? A partir do 16º dia.
Cumprimento Provisório de Sentença 
Só cabe para título executivo judicial. Art 520 a 522. É quando aquela decisão proferida no processo civil, ela anda está sujeita a recurso. 
Sent----Pet-----Int----------------------------15 dias
Prova: Dá para fazer liquidação provisória? Sim
Se faz por conta e risco do exequente, se houver danos causados e há uma mudança nessa decisão, vou ser condenada a indenizar nos mesmos autos. A responsabilidade por danos processuais é uma responsabilidade objetiva, ou seja, não precisando provar a culpa.
Depois de intimado tem 15 dias para pagar.
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA
É a execução provisória. Cumprimento de sentença é o nome atribuído pelo legislador, pois pode ser cumprida inclusive em decisão interlocutória.
A partir do momento em que há um título executivo judicial, há três possibilidades:
a) A decisão judicial não á recorrida (não há recurso contra a decisão) – há o trânsito em julgado e, a partir do desse momento, há o cumprimento de sentença definitiva.
b) Recurso com efeito suspensivo (ele impede que a decisão impugnada gere seus efeitos, entre ele o da executabilidade). Nessa circunstância não cabe cumprimento de sentença.
c) Recurso sem efeito suspensivo. Se o recurso não tem efeito suspensivo, esse título executivo é executável, cabendo o cumprimento de sentença. Havendo recurso pendente de julgamento, pode haver a reforma ou anulação do título executivo judicial, razão pela qual o cumprimento de sentença será provisório.
Obs: No NCPC, não existe execução provisória de título executivo extrajudicial.
Os autos do recurso irão para o Tribunal; os autos do cumprimento de sentença provisória permanecem com o juiz de primeiro grau.
A criação de novos autos (chamados de carta de sentença) incumbe ao exequente, pois a necessidade produz a atividade. O exequente deve atender ao art. 522 do NCPC, sendo que, necessariamente, há o requerimento inicial (forma de dar inicio ao cumprimento de sentença). Na instrução deste requerimento, o exequente deve juntar cópia de peças dos autos principais (incisos do art. 522 NCPC).
Observações: 1) Instrução deficitária (deficiência total. Ex. O exequente não instrui e só faz o requerimento).Há um vício sanável (EMENDA – embora não seja PI, usa por analogia a regra da emenda a PI, sendo o prazo de 15 dias). Se essa emenda não for realizada há a extinção terminativa do cumprimento de sentença (será admitida a repropositura).
2) A autenticação não é necessária. Há uma exigência de declaração de autenticidade pelo advogado, no próprio requerimento inicial. Trata de requisito formal que já há no CPC/73 e está mantida no NCPC.
3) Novidade do NCPC: art. 522, p. Único – DISPENSA DA INSTRUÇÃO EM ELETRÔNICOS, pois o juízo que irá processar os autos de execução tem acesso aos autos principais.
3. CAUÇÃO
3.1. Função: o título executivo judicial, que fundamenta o cumprimento provisório de sentença, pode ser reformado ou anulado. Para criar uma garantia de ressarcimento desse dano, o sistema exige do exequente a prestação de caução.
3.2. Requisitos formais (art. 520, IV, NCPC)a) Idoneidade: uma caução idônea é confiável. Essa confiabilidade deve ser formal (sem vícios formais) e material (caução concretamente capaz de ressarcir o dano do executado, ou seja, de cumprir a sua função).b) Suficiência: é uma caução que tenha um valor suficiente para ressarcir o dano. O problema é que trata de dano futuro e eventual.
OBS: Se esses são os requisitos, a sua caução pode ser:
· Real;
· Fidejussória.
O art. 520, inciso IV do NCPC não impõe uma espécie especifica de caução.
Logo, o juiz não pode predeterminar a espécie de caução.
Essa caução acaba sendo “arbitrada de plano” e “prestada nos próprios autos”. Segundo Dinamarco, a caução depende de pedido do executado. A caução interessa exclusivamente ao executado. Não há nada que envolva matéria de ordem pública, mas sim de ordem privada. No entanto, a partir do momento que o NCPC fala em “de plano” entende-se arbitrada de oficio (sem a provocação das partes).
A caução no CPC/73 é uma das cautelares nominadas.
No Novo CPC não existe cautelares nominadas, bem como ação cautelar incidental.
3.3. Momento (art. 520, IV, NCPC). A propositura do cumprimento provisório de sentença INDEPENDE de caução, ou seja, a parte pode dar início da mesma forma que daria ao cumprimento definitivo. Isso porque a prestação da caução é DURANTE o cumprimento de sentença, e pode ser:
1) Levantamento de dinheiro, no caso de execução de pagar quantia certa, em que houve penhora de dinheiro.
2) Transferência de posse (execução de entregar coisa) ou alienação de propriedade.
3) Prática de ato do qual possa resultar grave dano ao executado (execução de fazer e não fazer).
3.5. D
 DISPENSA DA CAUÇÃO
A dispensa da caução não torna essa execução definitiva.
O art. 521 NCPC cria quatro hipóteses de dispensas da caução:
a) Crédito de natureza alimentar, independentemente de sua origem(pode ser credito alimentar de parentesco, família, remuneração de trabalho) – pode executar provisoriamente sem caução.
b) Sempre que o exequente demonstrar situação de necessidade.
Nesse caso, será exigido do credor a prova da:
I. Imprescindibilidade na satisfação imediata, ou seja, de grave dano de difícil ou incerta reparação;
II. Impossibilidade de prestar caução (necessidade).
c) Recurso de agravo em RE/REsp (art. 1042, I e II).
d) Sentença, que o fundamento é a súmula STF/STJ e tese fixada em julgamento de casos repetitivos
Vale ressaltar que no casos dos incisos I e II do supracitado artigo, a dispensa da caução tem como fundamento a tutela do exequente, que merece essa proteção. Já nos incisos III e IV, a dispensa da caução decorre por pequeno risco do titulo executivo judicial ser reformado ou anulado. 
Atualmente é pacífico o entendimento do STJ que não cabe a multa na execução provisória. No entanto, no Novo CPC, conforme previsão no art. 520, §§ 2º e 3º, a multa será cabível no cumprimento provisório de sentença.
Vale lembrar que no cumprimento de sentença definitivo só o pagamento afasta a multa.
No cumprimento de sentença provisório, para afastar a multa deverá depositar o valor da multa e não pagá-la. Há garantia do juízo para afastar a multa e não o pagamento. Se pagar a multa nesse momento, o recurso perde o objeto, pois há a o fenômeno da aquiescência (só paga quem concorda com a decisão). Trata de NOVIDADE DO NCPC!
5. Responsabilidade do exequente
O art. 530, I, Novo CPC dispõe que o cumprimento provisório de sentença corre por iniciativa e responsabilidade do EXEQUENTE (o exequente tem uma responsabilidade OBJETIVA na execução provisória, que é aquela que prescinde da culpa). Assim, o exequente terá responsabilidade objetiva para ressarcir esses danos.
Acórdão do recurso: Título executivo judicial em favor do executado provisório. Esse acórdão que reforma ou anula o Título Executivo Provisório será usado como TEJ pelo executado contra o exequente. Ademais, esse acórdão não trata dos danos do executado. Esses danos do executado não estarão reconhecidos, devendo fazer uma liquidação de sentença. Apesar de existir um TEJ, a obrigação é ILÍQUIDA, deverá haver a liquidação da sentença.
Aula 28.03.18
Art. 517.  A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto (dar amplo e público conhecimento daquela decisão judicial), nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523.
§ 1o Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão.
§ 2o A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário.
§ 3o O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado.
§ 4o A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação.
Cumprimento definitivo da Sentença
Art. 523.  No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
§ 2o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no § 1o incidirão sobre o restante.
§ 3o Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Art. 524.  O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter:
I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o;
II - o índice de correção monetária adotado;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados;
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;
VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.
§ 1o Quando o valor apontado no demonstrativo aparentemente exceder os limites da condenação, a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada.
§ 2o Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se outro lhe for determinado.
§ 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência.
§ 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados adicionais em poder do executado, o juiz poderá, a requerimento do exequente, requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento da diligência.
§ 5o Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe.
· Os juros devem ser simples, de 1% ao mês, se o valor estiver errado pode impugnar o cumprimento de sentença. (forma de devesa do devedor na execução de título judicial).
· Depois dos 15 dias para o pagamento, abre-se o prazo para apresentar impugnação; Pode esperar os 15 dias úteis para apresentar a impugnação ou pode apresentar logo após a intimação, não é obrigatório esperar esses 15 dias. A impugnação ao cumprimento de sentença é um incidente processual. 
· Art 525. Defesa de fundamentação vinculada. Não pode apresentar toda a matéria que ele queira para se defender. Pois iria se transformar em um novo recurso. Para que se defenda não precisa dar uma garantia dessa obrigação, é independente de penhora. Ou seja, para se defender não precisa pagar a dívida. A impugnação como regra não para a execução, não tem efeito suspensivo, a minha conta
pode ser bloqueada, meus bens penhorados.
Art. 525.  Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; (Muitas vezes ocorre vício ou ausência de citação. A forma de impugnar é via querela nullitatis, nulidade de citação. Serve para desconstituir a decisão judicial pela falta de citação. Chegou a execução processual em um processo que você não se defendeu por não ter sido citado)
II - ilegitimidade de parte; (ilegitimidade de parte para a execução. Ex: O fiador que tem seus bens executados sem ter sido parte na fase de conhecimento)
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; (o título executivo deve ser certo, liquido e exigível).
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea; 
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; (Estão me cobrando mais do que consta no título, o excesso de penhora é quando penhoram mais bens do que o necessário para pagar a dívida).
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. (se liga ao §11 desse artigo. Qualquer causa modificativa o extintiva -> Ex: Pagou extrajudicialmente o valor para devedora mediante recibo, mas ela continuou promovendo a execução. É uma causa extintiva).
§ 2o A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148.
§ 3o Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229.
§ 4o Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
§ 5o Na hipótese do § 4o, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.
§ 6o A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
§ 7o A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6o não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens 
§ 8o Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.
§ 9o A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante.
§ 10.  Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz.
§ 11.  As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato.
§ 12.  Para efeito do disposto no inciso III do § 1o deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
§ 13.  No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica.
§ 14.  A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. (Algo que é inconstitucional é retroativo, mas podem modular os efeitos.).
§ 15.  Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
Art. 526.  É lícito ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento da sentença, comparecer em juízo e oferecer em pagamento o valor que entender devido, apresentando memória discriminada do cálculo.
§ 1o O autor será ouvido no prazo de 5 (cinco) dias, podendo impugnar o valor depositado, sem prejuízo do levantamento do depósito a título de parcela incontroversa.
§ 2o Concluindo o juiz pela insuficiência do depósito, sobre a diferença incidirão multa de dez por cento e honorários advocatícios, também fixados em dez por cento, seguindo-se a execução com penhora e atos subsequentes.
§ 3o Se o autor não se opuser, o juiz declarará satisfeita a obrigação e extinguirá o processo.
SE HOUVER VÁRIOS EXECUTADOS, COM ADVOGADOS DIFERENTES OU FIRMAS DIFERENTES, O PRAZO SERÁ EM DOBRO, A NÃO SER QUE O PROCESSO SEJA ELETRÔNICO. LITISCONSÓCIO COM ADVOGADOS DIFERENTES. O PRAZO PODE SER EM DOBRO PARA IMPUGANAR SE RESPEITAR O ART 229
§3 
Aula 04.04.18
Impugnação ao cumprimento de sentença.
Art 523 e 534
PI origina a intimação do devedor nos termos do art 513. O STJ passou a entender no final do ano passado no que caso de litisconsórcio passivo o prazo de 15 dias úteis para fazer o pagamento, seria em dobro (art 229)- Processo Físico. Transcorrido o prazo voluntário de 15 dias, abre o prazo para apresentar a impugnação, também 15 dias úteis, sem necessária nova intimação. 
Não é admitida conduta contraditória, impugnar o valor e pagar ao mesmo tempo. O que pode ser feito é pagar um valor parcial e impugnar sobre o outro.
Após os 15 dias abertos para pagamento os bens são sujeitos a penhora. Art 517: Cabe só para decisão transitada em julgado. Protesto- dar publicidade (suja o nome do devedor, cartório é interligado). Em regra, a impugnação não tem efeito suspensivo, não suspende a penhora e a expropriação de bens.
A impugnação não requer nova intimação, nem garantia do juízo. O legislador permitiu que fosse definido efeito suspensivo a impugnação. NA impugnação você pode pedir o efeito suspensivo, precisando para isso a garantia da execução ou do juízo (caução ou fiança bancária- o banco nunca quebra, sempre é uma garantia. Contratar uma fiança bancária: o banco garante a execução).
Mas quem não tem como garantir? Se não garante, não ganha efeito suspensivo. Além disso tem que ter uma relevante fundamentação e o risco de dano da execução.
Requerimento da parte + Garantia da execução (caução, penhora ou depósito) + relevante fundamento + risco de dano. 
Relevante fundamento + risco de dano (requisitos para tutela antecipada). Pede que o poder judiciário te entregue agora, algo que o poder judiciário entregaria só na sentença.
Fumus Bonis Iuris (aparência de verossimilhança, em um juízo raso de cognição tem aparência do direito) + Periculum in mora (risco de dano). 
Súmula 150 do STF: o prazo prescricional da execução é o mesmo prazo prescricional da ação. 
Art 206 do CC. Geral: prazo prescricional de 10 anos. Alimentos é 2 anos.
Efeitos da prescrição:
Impedimento: não começa a contar
Suspeição: aconteceu alguma situação que para de contar
Interrupção: é
parar e voltar para o zero.
Parar a execução significa que não vai ter expropriação, perder. Mas posso realizar os atos anteriores a penhora, como bloqueio de conta. 
PI (523/524)-------------------INT(513)------------------ 15 dias para pagar.
Pode, mesmo com a concessão do efeito suspensivo, o credor continuar com a execução. Quer penhorar seguir com os atos de expropriação. Se continuar com a execução, vai trazer danos para parte, para isso o credor vai prestar caução dos autos. 
Art 525 §6 ao §10. 
Revisão
Se eu tenho recibo que paguei extrajudicialmente? Mas se mesmo assim foi feita a execução->Deve impugnar o cumprimento de sentença e utilizar o 525,§1, inciso VII. QUESTÃO DE PROVA
Se alego a prescrição, para a execução para todos os executados.
§4 e§5. Art 525. 
Excesso de execução: surge quando estão me cobrando mais do que está no título. Ex: faz a atualização dos juros compostos. Se isso for a única defesa e não faz a prova ou não trás a memória de cálculo- rejeição liminar na impugnação.
Se for uma das defesas, essa alegação não será apreciada. 
Qual o recurso cabível em sede da sentença da impugnação? Sempre vai ser em relação ao efeito da execução.
Sentença: se a impugnação põe fim põe fim a execução. Caberia apelação. Mas se for julgada improcedente, segue a execução, tendo dessa forma natureza interlocutória- cabendo agravo.
Aula 06.04.18
Requisitos para executivo.
a. Título executivo- princípio da taxatividade. 515 e 784
b. Inadimplemento
Obrigação condicional já se implementou - autor que deve provar- do credor, exequente.
Questões: Existe determinada relação de locação deduzida em um contrato, contento assinatura do locador e do locatário. O aluguel não foi pago da forma que foi convencionada.
Medida Cabível?
Nessa situação visualiza os requisitos para execução?
Art 784 foi tratando das várias possibilidades
O crédito de relação locatícia não inclui assinatura de duas testemunhas. 
Honorário advocatícia também não exige
Confissão de dívida exige duas testemunhas
Ata Notorial não precisa assinatura, pois é documento público. 
Por qualquer razão o executado procura a parte autora extrajudicialmente mediante recibo. Como advogado da parte posso alegar impugnação ao cumprimento de defesa.
Art 525. 
Existência de fato modificativo/ extintivo do direito do autor- isso que o advogado deve alegar.
Princípios:
Lei do Bem de Família. 8009/90. Exceção ao princípio da patrimonialidade.
Princípio da Patrimonialidade: responde pelos bens presentes, futuros e pretéritos.
Art 833. CUIDADO: No CPC 73 dizia que eram absolutamente impenhoráveis, agora já é mais relativizado. 
- A ideia da lei é assegurar o bem de família, ainda que esse imóvel esteja locado, mantém a impenhorabilidade sobre os frutos. Súmula 486 STJ.
“É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua família."
“Relativização da impenhorabilidade do bem de família, frente ao seu elevado valor- tese de monografia.”
Princípio da menor onerosidade- ex art 916. Parcelamento compulsório- na execução de título extrajudicial o devedor pode pagar a dívida de maneira parcelada. 30% a vista e requerimento em até 6 vezes o restante. Não se aplica ao cumprimento de sentença.
Partes na Execução
Competência
Liquidação de Sentença
Cumprimento Provisório de Sentença
Caução: cabe quando a decisão cabe recurso sem feito suspensivo. Art 1112,§1. 
Execução de débito alimentar: Consegui que meu pai me pagasse alimentar. Qual decisão cabível que concede liminar de tutela antecipada? Art 1115, agravo não tem efeito suspensivo, posso adiantar o cumprimento provisório. Preciso prestar caução? Não preciso. 
Art 523 e ss
Agravo de instrumento, recurso especial e extraordinário não possuem efeito suspensivo.
Cumprimento de obrigação para pagar quantia.
Impugnação ao cumprimento de sentença.
2º Bimestre- Processo Civil IV- Amanda Paulin
Aula 18.04.18
Cumprimento de sentença que reconheça obrigações de fazer e não fazer
Na obrigação de fazer é muito complicado pensar na técnica de sub-rogação. A principal técnica que o estado usa é a imposição de multa (art 537).
Até qual momento era possível fazer ou não fazer? Quando não é mais possível fazer, converte-se em perdas e danos.
Quem diz qual é o valor da multa é o juiz. Essa multa deve ser tal que desencoraje o descumprimento. A multa começa a valer quando decorre o prazo para o cumprimento voluntário, prazo esse também estabelecido pelo juiz. 
Depois que converte em perdas em danos deixa de incidir a multa.
A parte pode peticionar pedindo que seja convertido em perdas e danos, mas deve aceitar somente se no caso concreto não puder mais ser realizada a obrigação.
Liquidação------ execução por quantia certa. 
Embora tenha começado como obrigação de fazer, pode terminar como obrigação de pagar quantia certa.
Art 536 CPC
Aula 20.04.18
 Artigos 536,537 e 538
Quando se tem uma obrigação de fazer, não fazer ou entregar a ideia é que sempre se busque a tutela específica ou resultado prático equivalente. 
Aqui não cabe a sub-rogação, mas sim a coerção, imposição de multa.
Quando não é mais possível a prestação, converte-se em perdas e danos, ou seja, indenização. As perdas e danos englobam o que eu perdi (danos emergentes) e lucros cessantes (o que deixei de ganhar). Algo que começou como uma obrigação de fazer, termina em obrigação de pagar quantia.
Sentença transitou em julgado dia 01/02/2018 ---------- determinou obrigação de fazer sobre pena diária de R$ 1000,00 reais--------- se não fazer no período determinado pelo juiz, começa a incidir a multa.
Caso não realize e essa realização se torne inútil, converte em perdas e danos (mas de quanto? Precisa da liquidação). A conversão em perdas e danos transforma a obrigação de fazer em obrigação de pagar quantia.
Liquidação pelo procedimento comum quanto precisa provar fatos novos.
Obs: a multa não incide quando for transformada em perdas e danos, pois perdeu a sua finalidade (coerção para realizar a obrigação de fazer, não fazer ou entregar). Liquidação: Multa+ Perdas e Danos.
Se a prestação ainda for possível, não pode converter em perdas e danos.
A multa pode ser imposta e revista de ofício pelo juiz, se ela se revelar inútil, não cumprir a sua finalidade. Pode majorar, diminuir.
A obrigação de fazer contra a fazenda pública segue a mesma sistemática, só se altera quando é obrigação de pagar quantia. Quem em tese pagaria a multa? O estado. Mas existe decisões que impõe a multa do art. 527 para o agente público responsável.
· Pode a sistemática do art 538 ser aplicada em obrigação de entregar coisa certa e incerta? Não, obrigação incerta é aquela identificada pelo gênero e quantidade, até ter havido a individualização. Mas se estou falando de cumprimento de sentença, já vai ter havido a escolha, a individualização em momento anterior. Por isso não é lógico chegar aqui para obrigação de coisa incerta.
· Qual é a defesa do devedor no cumprimento de sentença? Impugnação ao cumprimento de sentença.
· Art 538, §1
· Se era possuidor de boa-fé e quer indenização pelas benfeitorias ou direito de retenção, deve ser feito no processo de conhecimento, aqui já precluiu.
· É possível cumprimento provisório na obrigação de fazer, não fazer e entregar? Sim, desde que tenha prestação de caução.
Art. 536.  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1o Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.
§ 2o O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido
por 2 (dois) oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1o a 4o, se houver necessidade de arrombamento.
§ 3o O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de desobediência.
§ 4o No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
Art. 537.  A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.
§ 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que:
I - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
§ 2o O valor da multa será devido ao exequente.
§ 3º  A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.                  
 § 4o A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver cominado.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
Seção II
Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Entregar Coisa
Art. 538.  Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.
§ 1o A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.
§ 2o O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento.
§ 3o Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer.
Cumprimento de sentença que reconhece obrigação de pagar alimentos- art 528 a 533
Origem dos alimentos:
1. Decorrente da relação de parentesco ou entre ex-cônjuges. (consanguinidade e afinidade)
2. Existência de ato ilícito (tudo aquilo que viola o dever de cuidado- de abstenção).
Alimento definitivo: Já há formação de coisa julgada formal em relação aquele valor, não mais sujeita a recurso.
Não faz coisa julgada material. A obrigação alimentar não transita em julgado, aquele valor sempre pode ser alterado. Por isso é uma coisa julgada formal. Analisa-se necessidade/ possibilidade. Também se analisa a razoabilidade. 
Ação judicial: ação revisional de pensão. Ação autônoma, distribuída por dependência aos autos principais. 
STJ começa a trazer a figura dos alimentos temporários, muito comum entre ex-cônjuges. É justo o ex-marido ficar pagando alimentos indefinitivamente? 
Alimentos provisórios: ainda sujeitos a recurso, fixados provisoriamente no processo.
Ex: Devedor está devendo o ano de 2017 inteiro. Está com 16 meses de atraso. Pegarei as ultimas 3 parcelas e essas parcelas serão executadas no rito do artigo 528 (prisão). Só sai quando pagar as 3 parcelas e as que vencerem no curso do processo. 
O CPC coloca que a prisão vai se dar em regime fechado. Para não esvaziar a figura coercitiva da prisão do devedor de alimentos.
Prazo prescricional para cobrar alimentos vencidos: 2 anos. Começa a correr quando o filho tem 18 anos. 
· Faz uma petição com as 3 últimas parcelas, com a memória de cálculo, prazo de 3 dias para pagar, provar que já pagou ou justificar ou a impossibilidade absoluta de realizar o pagamento. Se não faz nenhuma dessas coisas nos 3 dias, vai ser determinado a sua ordem de prisão.
· Faz outra petição do 523/524 em relação aos débitos anteriores as últimas 3. O devedor vai ser intimado para pagar em 15 dias. 
· Prisão, Protesto (vai ficar com o nome sujo) e Penhora.
· A prisão pode ser de 1 a 3 meses. O que não pode é a prisão 2x pelo mesmo débito. A prisão não paga o débito. 
· Mas se o sujeito ficou preso e não pagou mesmo assim. O que fazer? Pedir a conversão do rito da restrição da liberdade para o rito da expropriação (penhora). Converte em execução por quantia certa. 
(Preso e não pagou-> conversão de rito). 
· Art 139, IV 
· Obs: STF entende que o desemprego não se encaixa em impossibilidade absoluta para afastar a prisão. Deve entrar com ação revisional.
· Enquanto a discussão continua, você vai ser preso e executado no valor vigente. A ação não é alegação para não pagar pensão.
· Cabe HC para devedor de pensão alimentícia? se essa ordem for abusiva. Não cabe para provar a impossibilidade de fazer. 
Art 529 + Art 833: Possibilidade de desconto em pagamento das parcelas vencidas e vincendas. Desde que não ultrapasse 50% dos ganhos líquidos.
Art 533: Constituição de Capital. 
Nas obrigações decorrentes de ato ilícito.
Pela expectativa média de vida no tangente ao pagamento de pensão.
Constituir capital: constituir um bolo que tem que render 2 mil reais durante 40 anos. O quanto eu tenho que imobilizar para gerar esses 2 mil durante 40 anos, pode gerar um problema de caixa para a empresa.
Art 534 e 535
Aula dia 27.04.18
OBS: Pagamento parcial não afasta a prisão, mas sim integral e tem que pagar tudo, não pode parcelar. Mas não posso entrar em acordo com o devedor de alimentos? Sim, disposição das partes, se assim convencionarem.
Art 528: no silencio da lei, pode se pensar na prisão de devedor de alimentos decorrente de ato ilícito?
Como o CPC não faz a exceção, em tese seria cabível.
Art 533: Obrigação de alimentos decorrente de ato ilícito cabe constituição de capital. 
Ex: preciso ter um bolo de capital que garanta o valor da obrigação de alimentos por x anos.
Saída: pede para incluir em folha de pagamento de PJ de notória capacidade econômica. Art 833
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
Art 534 e 535 CPC
Art 534: Só cabe quando quer cobrar dinheiro da fazenda pública. Se for outra modalidade faz o cumprimento de sentença normal.
STJ: apenas a obrigação de pagar valores que se sujeita a regime de precatórios. Se tem qualquer outro crédito é uma execução normal.
Para fazenda pública cobrar: execução fiscal.
Expedição de precatório:
O estado deve indenizar quando não funciona, funciona mal ou funciona atrasado, com razoabilidade.
Transitou em julgado----- Pet nos termos do 534 ---------Int da Fazenda Pública (a fazenda pública não pode pagar voluntariamente, pode apresentar impugnação ao cumprimento de sentença em 30 dias úteis). 
A impugnação impede o trânsito em julgado e com isso a emissão de precatório.
Fazenda Pública tem prazo em dobro para se manifestar nos autos
 Impug (30dias). Art 535-> impede o trânsito em julgado
PI---------Int------- Não faz nada, deixa transcorrer os 30 dias-> vai ser 
 feito o precatório daquele valor
· Para prof não faz sentido entrar com cumprimento provisório em face da fazenda pública.
· A multa do 523 não se aplica a fazenda pública, pois ela não tema a possibilidade de pagar voluntariamente. 
Art 100 CF
Revisão:
STJ decidiu que o ex cônjuge devedor de alimentos pode ser preso por pensão alimentícia.
O debito alimentar pode ter duas origens: relação de parentesco e por ato ilícito. Pela leitura do 528, aquele que deve por conta de ato ilícito e está inadimplente, pode ser preso? 
Na vigência do código de 73 não era possível e o STJ de posicionava também de forma contrária a essa
prisão.
Mas hoje a lei não fala nada, no silencio poderia ser preso? 
Para professora parece que a prisão do devedor sempre foi colocada pela relação de parentesco, mas como o CPC não faz essa exceção, em tese seria cabível. 
São duas petições diferentes, uma com as três últimas parcelas, pedindo a prisão. E outro com o pedido das demais parcelas atrasadas. Pelo 528 e 523.
Art 533:indenização por ato ilícito que acarreta no pagamento de pensão alimentícia pode usar a Constituição de capital.
Problema desse artigo: quanto preciso imobilizar para que isso garanta juros de x reais por mês. O rendimento dessa quantidade teria que garantir a pensão. Imobilização uma grande quantia de dinheiro. 
Obs: se procedente o pedido de verba alimentar poderá ser aplicado mesmo na justiça do trabalho a Constituição de capital. Comprometimento do fluxo de caixa.
Parágrafo 2. Pj de notável saúde financeira, é possível incluir o credor de alimentos na folha de pagamento ao invés de constituir capital. 
Art 534 e 535. Cumprimento de sentença contra a fazenda pública.
Só quando quer cobrar dinheiro da fazenda pública. Se for qualquer outra modalidade de obrigação, vai pelo 536 ao 538, é um litigante normal das outras modalidades.
Como recebo dinheiro da fazenda pública? Precatório
Art 100 CF
Transitou em julgado----cumprimento de sentença--- petição conforme o 534. 
Necessidade de intimação da fazenda pública. Essa intimação não inaugura os 15 dias voluntários para pagar. Não pode pagar voluntariamente. 
A fazenda pública pode apresentar impugnação ao cumprimento de sentença no prazo de 30 dias úteis. 535. 
Essa impugnação impede o transito em julgado da decisão e com isso impede o precatório.
Outra possibilidade da fazenda pública é de não fazer nada, deixar transcorrer o prazo de 30 dias e ai vai haver a expedição de precatório.
É possível cumprimento provisório contra a fazenda pública? 
CPC comentado da OAB diz que pode, mas não faz sentido pois não existe precatório provisório, necessita do trânsito em julgado.
A multa do 523 não se aplica a fazenda pública. Não cabe a multa e os honorários de 10%, justamente por não ter a possibilidade de pagar voluntariamente.
RPV – paga em no máximo dois meses, valor máximo de 60 salários mínimos.
Se a impugnação for parcial a parte pode promover desde logo a execução da parte incontroversa.
Penhora- Aula 11/05/18
Art 831 a 836 CPC
Penhora Online 854 CPC
Penhora é constrição judicial. A penhora recairá quantos bens necessários para satisfazer a obrigação. Exceção art 833 CPC. 
No CPC anterior dizia ser absolutamente impenhoráveis, hoje diz que são impenhoráveis. O próprio CPC traz a exceção.
STJ: já teve decisões do STJ em diz que a ideia de salário é o necessário para subsistência e se sobra pode ter constrição judicial, pois perde o caráter ligado a subsistência. 
STJ: Esses 40 salários mínimos não precisam estar necessariamente na cardeneta de poupança, mas em outras contas também, ou seja, em diferentes aplicações. Deixar como impenhorável seria como preservação de um mínimo existencial.
Tenho um saldo de salário que pode ser penhorado, mas se eu colocar em cardeneta de poupança?
Avaliação de bens: art 870 a 875
Art 854
· Penhora Online ou via bacenjud (convênio entre banco central e poder judiciário).
· Bacenjud: sistema em que vai ser feita uma varredura para ver se o devedor tem aquele dinheiro em alguma conta. Se é encontrado dinheiro esse dinheiro é bloqueado. Essa ordem eletrônica é feita sem intimação do executado. Não opera por exclusão, bloqueia o valor total em todas as contas que achar. Depois que volta a resposta dizendo o que foi achado, o juiz de ofício teria 24 horas para pedir a liberação do excesso de penhora (em termos práticos esse dispositivo não tem eficácia). Os bancos também teriam 24 horas para liberar essa penhora depois que o juiz determinar.
 Depois disso que vou intimar a parte executada para se 
manifestar em 5 dias. 
 Se perder esse prazo? Posição predominante é que esse prazo de 5 dias é um prazo preclusivo, se não impugna aquele bloqueio, perdeu o direito de fazer.
Art 525. Uma da possibilidade de defesa é o excesso de penhora (30 dias úteis a partir da intimação para pagar). A possibilidade de alegação em impugnação ao cumprimento de sentença do excesso de penhora é quando ainda está no prazo. Mas se já passou todo esse prazo e perdeu o prazo para impugnar a penhora online, só vai ao final da execução liberar esse valor. POSIÇÃO DOMINANTE. 
Quando o juiz acolhe essa impugnação, o Banco tem 24 horas para liberar.
Art 833: Os valores dos partidos políticos é penhorável somente da unidade partidária que deu causa ao ato. O restante é impenhorável.
Art 835: Penhora de dinheiro: A penhora de dinheiro é uma penhora prioritária.
Penhora de dinheiro pode ser convertia em penhora de fiança bancária (o banco não quebra, não estão sujeitas a falência. O que o banco está dando de garantia sempre existe. Vai precisar ser o valor da dívida + 30%, para fazer a fiança bancária).
Posso trocar o bem penhorado, pela menor onerosidade, a parte autora deve concordar.
Avaliação de Bens: Quantos bens serão necessários para garantir a dívida? O oficial de justiça vai afetar aquele bem e dizer o quanto vale. A regra é que avaliação seja feita pelo oficial de justiça.
Se o bem for complexo de avaliação, pode ser feita por um avaliador. O oficial de justiça vai certificar que não tem o conhecimento técnico para avaliar aquele bem e o juiz vai decidir quanto tempo teria o avaliador para realizar essa avaliação.
Aula dia 23.05.18 - Continuação de Penhora
Art 838. A Penhora será realizada mediante auto ou termo. Auto de penhora é aquele feito pelo Oficial de Justiça, vai lavrar um ato de penhora constando os bens e faz a avaliação. É o responsável por fazer a constrição daquele bem.
Termo de Penhora é aquele lavrado pela Serventia, pelo chefe da secretaria. Algumas vezes a penhora não vai passar por diligências administrativas.
Começa a discutir a realização de um instrumento de informatização, hoje precisa ir nos 8 cartórios de registro de imóvel para saber se a pessoa tem algum imóvel.
Depositário: quem vai ficar responsável por aquele bem.
A partir 2007 não há mais prisão do depositário infiel. Na maioria das vezes o depositário é o próprio devedor. Ninguém é obrigado a ser depositário sem a sua vontade, vai ter que zelar por aquele bem, custear eventuais despesas, deve conservar aquele bem. Dependendo da comarca há um depositário público.
Toda vez que traz um terceiro para esse encargo, tem o direito a remuneração.
Art. 838.  A penhora será realizada mediante auto ou termo, que conterá:
I - a indicação do dia, do mês, do ano e do lugar em que foi feita;
II - os nomes do exequente e do executado;
III - a descrição dos bens penhorados, com as suas características;
IV - a nomeação do depositário dos bens.
Art 839-> realização penhora
Art. 839.  Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos bens, lavrando-se um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia.
Parágrafo único.  Havendo mais de uma penhora, serão lavrados autos individuais.
Não necessariamente a Penhora importa em desapossamento total. 
Livro: Marcelo Abelha.
Pode ter múltiplas penhoras incidentes sobre o mesmo bem? Sim, quem recebe primeiro? Se tenho credor especial, tributário, garantia real vai ter prioridade. Mas se todos forem credores quirografários, aquele sem preferência, quem vai receber primeiro é aquele que faz primeiro a Penhora, quando tem a apreensão e o depósito.
Se for por termo é intimado da Penhora. Se foi por oficial de Justiça vai ser considerado intimado na data da lavratura. Se mudei o endereço e não avisei, vai ser considerado intimado naquele endereço anterior.
· Penhoras especiais. Art 855 a 861
Individualizar os bens do devedor que responderão pela dívida
Penhora no rosto dos autos: Art 860. A possibilidade é de pedir o comunicado dos juízos, pede a penhora dos autos. 
AxB (a está executando R$ 150 mil de B) e B está executando

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando