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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Disciplina: Física Experimental I Aluno: Lucas Hariel Cavalcanti de Oliveira Professor: Alexandre Gama Período: 2020.1 Matrícula: 116110106 Turma: RELATÓRIO DO EXPERIMENTO: ASSOCIAÇÃO DE MOLAS CAMPINA GRANDE, NOVEMBRO DE 2020 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2. OBJETIVO ............................................................................................................... 5 3. MATERIAL UTILIZADO ...................................................................................... 6 4. MONTAGEM ........................................................................................................... 8 5. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES ....................................................................... 8 5.1. PROCEDIMENTOS ........................................................................................ 8 5.2. DADOS E TABELA ...................................................................................... 10 5.3. ANÁLISE ........................................................................................................ 10 6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 14 ANEXO I ........................................................................................................................ 15 ANEXO II ....................................................................................................................... 22 2 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Animação da associação em série ................................................................... 6 Figura 2 – Animação da associação em paralelo .............................................................. 6 Figura 3 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em série) ....................... 7 Figura 4 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em paralelo) .................. 7 Figura 5 – Dados coletados pelo professor (associação em série) ................................... 7 Figura 6 - Dados coletados pelo professor (associação em paralelo) ............................... 8 Figura 7 – montagem do experimento .............................................................................. 8 Figura 8 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em série) ....................... 9 Figura 9 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em paralelo) ................ 10 Tabela 1 – dados coletados pelo professor (associação em série) .................................. 10 Tabela 2 – dados coletados pelo professor (associação em paralelo)............................. 10 Figura 10 – Gráfico esboçado em papel milimetrado..................................................... 11 Figura 11 – Gráfico esboçado em papel milimetrado..................................................... 11 3 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – dados coletados pelo professor (associação em série) .................................. 10 Tabela 2 – dados coletados pelo professor (associação em paralelo)............................. 10 4 1. INTRODUÇÃO Neste relatório está descrito o experimento de Associação de Molas, promovido pela disciplina Física Experimental I e realizado na terça-feira, dia 27 de outubro de 2020, através de uma aula remota na plataforma Google Meet ministrada pelo professor Alexandre Gama, no período do Regime Acadêmico Extraordinário (RAE). Todos os dados presentes no relatório foram obtidos pelo professor no Laboratório de Física da UFCG e apresentados durante a aula remota, tendo em vista a impossibilidade de acessarmos os materiais e realizarmos o experimento. Vimos também uma simulação e um esquema do experimento. Na física, vemos que é possível associar duas ou mais molas de duas formas diferentes: em série ou em paralelo. A associação de molas em série se refere a conexão de duas ou mais molas à partir das extremidades de ambas. Já a associação de molas em paralelo se refere ao posicionamento de duas ou mais molas de modo que uma esteja paralela a outra. As propriedades elásticas dos materiais são amplamente utilizados em diversos tipos de produtos. Peças de usinagem para equipamentos, amortecedores de veículos, colchões de espuma flexível ou de molas são exemplos de aparatos com delineamento tecnológico fundamentado em propriedades elásticas de materiais, possuindo uma grande capacidade de deformação. Na física, um material é elástico quando não sofre deformações irreversíveis; ou seja, ao ser deformado por uma força, é capaz de retornar à sua forma original quando essa força cessa. A força que garante o retorno de um material elástico a sua forma original é denominada de força restauradora, que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material, sobre o qual atua uma força, sofrerá uma deformação, que pode ou não ser observada. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde a deformação nos materiais pode ser observada com facilidade. Mesmo ao pressionar uma parede com a mão, tanto o concreto quanto a mão sofrem deformações, apesar de não serem visíveis. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou átomos unidos. Assim, por exemplo, uma 5 mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido à ação da força restauradora. As propriedades elásticas dos materiais são tradicionalmente abordadas através dos estudos sobre o comportamento de molas a partir da denominada Lei de Hooke, que é a base teórica deste trabalho. Tal lei relaciona a força restauradora da mola com a sua deformação da seguinte forma. Pretende-se descrever o comportamento elástico das associações de molas por uma única mola, denominada de mola equivalente. Assim, definimos a mola equivalente como sendo uma mola qualquer que se comporta como um sistema de associação de molas, realizando forças iguais ao próprio sistema de associação de molas quando submetida a elongações iguais a esse sistema. 2. OBJETIVO Este experimento teve como objetivo determinar as constantes de elasticidade de molas pela combinação de duas outras, de constantes conhecidas, associadas em série e em paralelo, e apresentar uma experimentação explicitando uma falha no processo de modelagem do fenômeno físico, possibilitando uma melhor compreensão sobre o comportamento das molas. Tal exemplo pode ser explorado por professores de Física para a abordagem de conceitos importantes da Mecânica, como a própria Lei de Hooke, de forma integrada com debates sobre epistemologia na Física. Nesses debates, podem ser discutidas questões sobre, por exemplo, como o conhecimento científico é construído, sobre os objetivos dessa construção, e sobre as potencialidades e limitações desse conhecimento, proporcionando aos alunos a oportunidade para o desenvolvimento de criticidade sobre temas centrais em reflexões sobre a natureza da Ciência. Este experimento também nos permite relacionar o estudo presente com a elasticidade de diversos materiais, pois a teoria da elasticidade abrange diversas áreas de conhecimento. Robert Hooke, cientista inglês contemporâneo de Isacc Newton, dedicou-se a pesquisas em diferentes áreas, realizando avanços na física e na biologia. Uma de suasprincipais descobertas, que lhe deu maior notoriedade, é a relação observada entre a força aplicada em uma mola e a deformação produzida, hoje conhecida como a Lei de Hooke. 6 Já em 1675, Hooke escrevia em seu diário: “todas as molas em liberdade dobram espaços iguais por igual aumento de peso”. 3. MATERIAL UTILIZADO • Animações Figura 1 – Animação da associação em série Figura 2 – Animação da associação em paralelo As imagens acima são cenas das animações que mostram duas molas associadas em série, em que uma está conectada a outra, e em paralelo, respectivamente. No decorrer da animação, é adicionada sobre as bandejas alguns pesos representados por pequenos 7 quadrados coloridos e, em seguida, a mola é alongada em x cm de comprimento, como indicado na animação. Figura 3 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em série) Figura 4 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em paralelo) Essas imagens ilustrativas mostram a deformação de uma mola, o sentido da deformação e as forças que atuam sobre o sistema. As duas primeiras imagens mostram o processo de deformação da mola e a terceira imagem mostra, além da deformação, o quanto a mola foi deformada (representada por x) e as forças que atuam sobre a mola e sobre a bandeja (representadas por F). • Dados coletados pelo seu professor. Figura 5 – Dados coletados pelo professor (associação em série) 8 Figura 6 - Dados coletados pelo professor (associação em paralelo) Esta última imagem são tabelas com os dados do experimento realizado pelo professor no laboratório com os equipamentos mostrados a seguir na seção 4. 4. MONTAGEM Originalmente, o experimento era realizado pelos alunos no laboratório de Física Experimental da UFCG. Entretanto, o experimento foi adaptado para atender as exigências do RAE. A seguir, podemos visualizar uma representação da montagem original dos materiais. Figura 7 – montagem do experimento 5. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES 5.1. PROCEDIMENTOS 1) Duas molas (1 e 2) foram enganchadas uma na extremidade da outra pelo seu professor, formando uma nova mola 1 (associação em série). A primeira animação e também a primeira figura abaixo mostra a nova mola 1 em seu 9 tamanho normal, e a segunda figura mostra a nova mola 1 elongada, devido aos pesos colocados na bandeja. Figura 8 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em série) 2) Foram anotadas as medidas na Tabela 1. Note que na figura acima ∆y 1 é a deformação da mola de cima e ∆y 2 é a deformação da mola de baixo. 3) Foi aumentado o peso de 15 em 15 gf. Consequentemente, a deformação da mola equivalente ∆y 1 + ∆y 2 , conforme pode ser observado na Tabela 1. 4) Para a associação em paralelo, uma nova mola 2, foi obtida conforme a animação anterior e a montagem mostrada nas figuras a seguir. 10 Figura 9 – Figuras ilustrativas do fenômeno físico (associação em paralelo) 5) Para a segunda montagem, refez-se os passos da montagem anterior, anotando as medidas na Tabela 2. Note que, na Figura 10, tanto a mola em (1) quanto a mola em (2) foram esticadas em x cm. As deformações da associação em paralelo estão descritas a seguir. 5.2. DADOS E TABELA Dados coletados Tabela 1 – dados coletados pelo professor (associação em série) 1 2 3 4 5 P (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 x (cm) 22,5 44,0 68,0 90,5 112,0 Tabela 2 – dados coletados pelo professor (associação em paralelo) 1 2 3 4 5 P (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 x (cm) 4,9 10,2 14,7 20,5 24,7 5.3. ANÁLISE Observando os gráficos esboçados em papel milimetrado, podemos perceber que, na associação em série, a relação entre a deformação (x) e o peso (P) pode ser definida pela fórmula P = 0,67x − 0,08 E na associação em paralelo P = 3x + 0,3 11 Figura 10 – Gráfico esboçado em papel milimetrado Figura 11 – Gráfico esboçado em papel milimetrado 12 Os valores teóricos obtidos para os coeficientes de elasticidade e o erro percentual de ambos (ϵp) seguem abaixo: Associação em série Depois de deduzida a fórmula do coeficiente de elasticidade (kt) para a associação em série, foi obtido o seguinte valor: kt = 0,69 gf cm⁄ E para o erro percentual de kt, o valor obtido foi: ϵp = 2,90% Associação em paralelo Depois de deduzida a fórmula do coeficiente de elasticidade (kt) para a associação em paralelo, foi obtido o seguinte valor: kt = 3,09 gf cm⁄ E para o erro percentual de kt, o valor obtido foi: ϵp = 2,9% Os cálculos estão disponíveis na seção ANEXO I e ANEXO II. 13 6. CONCLUSÃO Ao analisarmos os resultados obtidos na associação em série, percebemos que os efeitos de um possível aumento no número de espiras acarretaria uma diminuição do coeficiente de elasticidade da mola equivalente do sistema, o que a torna mais flexível. Por outro lado, quando analisamos os resultados obtidos na associação em paralelo, percebemos que a mola equivalente do sistema é mais rígida do que as molas que compõem o próprio sistema, uma vez que o coeficiente de elasticidade da mola equivalente é maior do que o coeficiente de elasticidade das demais. No ponto de vista conceitual, as variáveis dependente e independente do experimento são a força elástica (F) e a deformação (x) respectivamente, uma vez que a deformação do sistema provocada pela força peso (ou por uma força de tração) gera uma força que atua no sentido de restaurar o formato original do próprio sistema. A essa força dá-se o nome de força elástica. Em geral, percebemos que os modelos de associação em paralelo apresentam uma carga suspensa numa bandeja posicionada no centro de uma haste. Nesta situação, caso haja diferença significativa entre as constantes elásticas das molas, k1 ≠ k2 ≠ k3, a condição x1 = x2 = x3 não seria satisfeita. A dedução só poderia ser aplicada para k1 ≠ k2 ≠ k3 se a carga fosse deslocada do centro, de modo que as elongações de ambas as molas fossem iguais. Se há diferença significativa entre as constantes elásticas, necessariamente as forças nas duas molas não podem ser consideradas iguais, ou seja, a força aplicada na haste não é distribuída igualmente nas duas molas. Para a haste permanecer na posição horizontal, é necessário que a carga seja deslocada do centro da haste, como vamos discutir. Molas de maneira geral são elásticas, mas não necessariamente lineares. Somente para elongações da mola em que a distribuição espacial dos elos se torna aproximadamente uniforme, os espaçamentos entre as espiras podem ser considerados iguais e espera-se que a Lei de Hooke seja válida. Neste artigo usamos molas cilíndricas e nos concentramos na região em que a Lei de Hooke é satisfeita, dentro de certo domínio de validade e grau de aproximação. 14 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOMANES, R. R.; HEIDEMANN, L. A.; VEIT, Eliane Angela. Modelo de associação em paralelo em atividades de Física: uma análise do domínio de validade. Cuiabá: UFMG, 2020. Porto Alegre: UFRS, 2020. MACEDO, Jose Marcos Herculano. Relatório de Experimento: Associação de Molas. Campina Grande, PB: UFCG, 2020. DIAS, Leticia Dornellas. Relatório de Experimento: Associação de Molas. Campina Grande, PB: UFCG 2020. 15 ANEXO I GRÁFICO DA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE Escala em x 1. Inclusão da origem Sendo a maior medida xf = 112,0 cm e a primeira medida x1 = 22,5 cm, temos 22,5 < 112 2 ⇒ x1 < xf 2 Assim, o eixo x começa a partir de x0 = 0 cm. 2. Módulo da escala em x (Lx = 𝟏𝟓𝟎 mm) mx = Lx xf − x0 mx = 150 112,0 − 0 mx = 1,339285714 ⋯ mx = 1 mm cm⁄ 3. Equação da escala em x 𝑙x = 𝑚x(x − x0) 𝑙x = 1 ∙ (x − 0) 𝑙𝑥 = x 4. Passo da escala em x (∆𝒍x) ∆𝑙x = 20 mm 5. Degrau da escala em x (∆x) ∆𝑙x = ∆x 16 ∆x = 20 cm Escala em P 1. Inclusão daorigem Sendo a maior medida Pf = 75,0 gf e a primeira medida P1 = 15,0 gf, temos 15 < 75 2 ⇒ P1 < Pf 2 Assim, o eixo P começa a partir de P0 = 0 gf. 2. Módulo da escala em P (LP = 𝟏𝟓𝟎 mm) mP = LP Pf − P0 mP = 150 75,0 − 0 mP = 2 mm gf⁄ 3. Equação da escala em P 𝑙P = 𝑚P(P − P0) 𝑙P = 2 ∙ (P − 0) 𝑙P = 2P 4. Passo da escala em P (∆𝒍P) ∆𝑙P = 20 mm 5. Degrau da escala em P (∆P) ∆𝑙P = 2∆P 20 = 2∆P 17 ∆P = 20 2 ∆P = 10 gf Determinação da fórmula que relaciona P e x Pelo gráfico podemos perceber uma relação linear entre as variáveis P e x. Assim, existem a e b tais que P = a ∙ x + b Substituindo o primeiro e o último ponto do gráfico na expressão anterior, temos { 75 = a ∙ 112 + b 15 = a ∙ 22,5 + b Agora, subtraindo a primeira e a segunda equação do sistema, segue que 75 − 15 = a ∙ (112 − 22,5) Logo, 60 = 89,5 ∙ a ⇒ a = 60 89,5 = 0,670391061 ⋯ ⇒ a ≈ 0,67 gf cm⁄ Para descobrir o valor de b, podemos usar a segunda equação. Então, 15 = a ∙ 22,5 + b ⇒ 15 = (0,7) ∙ 22,5 + b ⇒ b = 15 − (0,67) ∙ 22,5 ⇒ b ≈ −0,08 gf Portanto, a fórmula que define o gráfico x versus P é P = a ∙ x + b ⇒ 18 P = 0,67x − 0,08 GRÁFICO DA ASSOCIAÇÃO EM PARALELO Escala em x 1. Inclusão da origem Sendo a maior medida xf = 24,7 cm e a primeira medida x1 = 4,9 cm, temos 4,9 < 24,7 2 ⇒ x1 < xf 2 Assim, o eixo x começa a partir de x0 = 0 cm. 2. Módulo da escala em x (Lx = 𝟏𝟓𝟎 mm) mx = Lx xf − x0 mx = 150 24,7 − 0 mx = 6,072874494 ⋯ mx = 6 mm cm⁄ 3. Equação da escala em x 𝑙x = mx(x − x0) 𝑙x = 6 ∙ (x − 0) 𝑙𝑥 = 6x 4. Passo da escala em x (∆𝒍x) ∆𝑙x = 20 mm 5. Degrau da escala em x (∆x) ∆𝑙x = 6∆x 19 20 = 6∆x ∆x = 20 6 ∆x = 3,333333333 ⋯ ∆x = 3 cm Escala em P 1. Inclusão da origem Sendo a maior medida Pf = 75,0 gf e a primeira medida P1 = 15,0 gf, temos 15 < 75 2 ⇒ P1 < Pf 2 Assim, o eixo P começa a partir de P0 = 0 gf. 2. Módulo da escala em P (LP = 𝟏𝟓𝟎 mm) mP = LP Pf − P0 mP = 150 75,0 − 0 mP = 2 mm gf⁄ 3. Equação da escala em P 𝑙P = 𝑚P(P − P0) 𝑙P = 2 ∙ (P − 0) 𝑙P = 2P 4. Passo da escala em P (∆𝒍P) ∆𝑙P = 20 mm 20 5. Degrau da escala em P (∆P) ∆𝑙P = 2∆P 20 = 2∆P ∆P = 20 2 ∆P = 10 gf Determinação da fórmula que relaciona P e x Pelo gráfico podemos perceber uma relação linear entre as variáveis P e x. Assim, existem a e b tais que P = a ∙ x + b Substituindo o primeiro ponto e um ponto aleatório do gráfico na expressão anterior, temos { 30 = a ∙ 10 + b 15 = a ∙ 4,9 + b Agora, subtraindo a primeira e a segunda equação do sistema, segue que 30 − 15 = a ∙ (10 − 4,9) Logo, 15 = 5,1 ∙ a ⇒ a = 15 5,1 = 2,941176471 ⋯ ⇒ a ≈ 3 gf cm⁄ Para descobrir o valor de b, podemos usar a segunda equação. Então, 15 = a ∙ 22,5 + b ⇒ 15 = 3 ∙ 4,9 + b ⇒ b = 15 − 3 ∙ 4,9 ⇒ 21 b ≈ 0,3 gf Portanto, a fórmula que define o gráfico x versus P é P = a ∙ x + b ⇒ P = 3x + 0,3 22 ANEXO II Além disso, os coeficientes de elasticidades de cada mola foram obtidos no laboratório e valem k1 = 2,05 gf cm⁄ e k2 = 1,04 gf cm⁄ . A partir dos valores de k1 e k2, podemos determinar o valor teórico para o coeficiente de elasticidade de ambas associações de molas. De início, considere • F: módulo da força elástica da associação de molas • F1: módulo da força elástica da primeira mola • F2: módulo da força elástica da segunda mola • kt: valor teórico do coeficiente de elasticidade da associação de molas • kex: valor experimental do coeficiente de elasticidade da associação em série • x: deformação da associação de molas • x1: deformação da primeira mola • x2: deformação da segunda mola Associação em série Aplicando a Lei de Hooke na associação em série, temos F = ktx ⇒ x = F kt Como força elástica da associação em série atua tanto no sistema quanto em ambas as molas separadamente, segue que F1 = F2 = F. Logo, F1 = k1x1 ⇒ F = k1x1 ⇒ x1 = F k1 F2 = k2x2 ⇒ F = k2x2 ⇒ x2 = F k2 A deformação do sistema corresponde a x = x1 + x2 Assim, 23 F kt = F k1 + F k2 1 kt = 1 k1 + 1 k2 Substituindo k1 = 2,05 gf cm⁄ e k2 = 1,04 gf cm⁄ , temos 1 kt = 1 2,05 + 1 1,04 1 kt = 1,44934334 ⋯ kt = 0,689967637 ⋯ kt = 0,69 gf cm⁄ Sendo kex = a = 0,67 gf cm⁄ , podemos obter o erro percentual (ϵp) da seguinte forma ϵp = |kex − kt| kt × 100 ϵp = |0,67 − 0,69| 0,69 × 100 ϵp = 2,898550725 ⋯ ϵp = 2,90% Associação em paralelo Aplicando a Lei de Hooke na associação em paralelo, temos F = ktx F1 = k1x1 F2 = k2x2 24 Como a associação em paralelo está em equilíbrio, podemos afirmar que a força resultante do sistema é nula. Além disso, a força elástica da associação em paralelo é contrária às forças elásticas da primeira e da segunda mola. Assim, F + (−F1) + (−F2) = 0 F − F1 − F2 = 0 F = F1 + F2 Assim, ktx = k1x1 + k2x2 Na associação em paralelo, a deformação do sistema (x) é igual a deformação da primeira e da segunda mola. Logo, ktx = k1x + k2x kt = k1 + k2 Substituindo k1 = 2,05 gf cm⁄ e k2 = 1,04 gf cm⁄ , temos kt = 2,05 + 1,04 kt = 3,09 gf cm⁄ Sendo kex = a = 3 gf cm⁄ , podemos obter o erro percentual (ϵp) da seguinte forma ϵp = |kex − kt| kt × 100 ϵp = |3 − 3,09| 3,09 × 100 ϵp = 2,912621359 ⋯ ϵp = 2,9%
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