Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação dos Índices Físicos e Ensaios do Solo Guabirotuba Com Adição de Cal e Pó de Mármore UNIFACEAR 1 Rodrigo Avila da Silva; Camillo Leon de Aguero Centro Universitário Unifacear, Campus Araucária RESUMO Este artigo apresenta um estudo preliminar com uma avaliação obtida através de índices fisicos de ensaios de laboratório de mecânica dos solos. O objeto da pesquisa é o Solo Guabirotuba, que se inicia com os ensaios de coleta de amostra deformada em um local específico definido pelo mapa da Mineropar, pertencendo a um grupo de solos específicos encontrados na Bacia de Curitiba, nomeado grupo Açungui, na hora da coleta identificamos e analisamos em campo o solo a ser estudado, com a classificação expedita tátil e visual, na coleta retiramos 50 kg de amostra representativa do local para darmos inicio aos processos de ensaios, iniciada com a preparação do solo destorroando e repartindo as amostras definidas para cada tipo de ensaio, compactação do solo puro, obtivemos a curva de compactação e a umidade ótima do solo, na sequência moldamos corpos de prova para (CBR) - California Beaing Ratio com solo puro, solo com adição de cal na porcentagem de 6%, 8%, 10% e solo com adição de pó de mármore na porcentagem de 15%, 25% e 35%, após realizamos o ensaio de Granulometria, do material solo puro, cal e pó de mármore, logo iniciamos o estudo do solo argilo mineral executando os ensaios de (LL) Limite de Liquidez, (LP) Limite de Plasticidade obtendo o índice de consistência, classificando o material na tabela HRB – “Highway Research Board” como A-7-6 classificando o material como pobre, após 4 dias de análises dos corpos de prova CBR avaliamos a expansão e a deformação a compressão, obtendo ótimos resultados nas avaliações com a adição dos estabilizantes. Palavras chave: Avaliação, Expansão, Estabilização, Deformação ABSTRACT This article presents a preliminary study with an evaluation obtained through physical indices of soil mechanics laboratory tests. The object of the research is to collect a deformed sample in a specific location defined by the Mineropar map, belonging to a group of specific soils found in the Curitiba Basin, named Açungui group, at the time of collection we identified and analyzed the soil in the field. studied, with the expeditious tactile and visual classification, in the collection we removed 50 kg of representative sample from the site to start the testing processes, starting with the preparation of the soil, breaking up and dividing the samples defined for each type of test, compaction of pure soil , we obtained the compaction curve and the optimum soil moisture, then we formed specimens for (CBR) - California Beaing Ratio with pure soil, soil with the addition of lime in the percentage of 6%, 8%, 10% and soil with addition of marble powder in the percentage of 15%, 25% and 35%, after carrying out the Granulometry test, of the pure soil material, lime and marble powder, we immediately started the study of the mineral clay soil by executing the tests (LL) Liquidity Limit, (LP) Plasticity Limit obtaining the consistency index, classifying the material in the HRB - “Highway Research Board” table as A-7-6 classifying the material as poor, after 4 days of analysis of the CBR specimens evaluated the expansion and compression deformation, obtaining excellent results in the evaluations with the addition of stabilizers. Key Words: Evaluation, Expansion, Stabilization, deformation. UNIFACEAR 2 1. INTRODUÇÃO Em algumas regiões do mundo ocorre escassez de solos adequados para obras de engenharia. Em virtude disto faz-se necessário melhorar algumas propriedades dos solos, como por exemplo compressibilidade e resistência ao cisalhamento. Dentre as técnicas utilizadas, para este fim, destaca-se a estabilização química e granulométrica. A estabilização de solos com estabilizantes convencionais é uma tecnologia difundida e que rende resultados satisfatórios, contudo, baseia-se em métodos empíricos e experiência prática (LATIFI et al., 2017). Diversos fatores contribuem para expansão dos solos. De acordo com a teoria da elasticidade, um solo estará sujeito a uma deformação de acordo com uma carga aplicada e a tensão por ela causada. Pode-se esperar, por tanto, que um solo quando descarregado, consiga recuperar seus espaços vazios, ainda que, não necessariamente voltar a seu estado original. Esta recuperação dos vazios em um solo pode provocar sua expansão. Na prática, este feito pode ser observado na escavação de subsolos de edifícios (TERZAGHI et al., 1960). 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Trabalhos marcantes sobre o comportamento dos solos foram desenvolvidos em séculos passados, como os clássicos de Colomb (1773); Rankine (1856); e Darcy (1856). Entretanto, um acúmulo de insucessos em obras de Engenharia Civil no início do século XX, dos quais se destacam as rupturas do Canal do Panamá e rompimentos de grandes taludes em estradas e canais em construção na Europa e Estados Unidos, mostrou a necessidade de revisão dos procedimentos de cálculo. Como apontou Terzaghi em 1936, ficou evidente que não podiam se aplicar aos solos leis teóricas de uso corrente em projetos que envolviam materiais bem definidos, como o concreto e o aço. Não era suficiente determinar em laboratório parâmetro de resistência e deformabilidade em amostras de solo e aplicá-los a modelos teóricos adequados aqueles materiais (PINTO, 2006). A necessidade de o homem trabalhar com os solos, encontra sua origem nos tempos mais remotos, podendo-se mesmo afirmar ser tão antiga quanto a civilização. Recordem-se, entre outros, os problemas de fundação e de obras de terra que terão surgido quando das grandes construções representadas pelas pirâmides do Egito, os templos da Babilônia, a Grande Muralha da China, os aquedutos do Império Romano (CAPUTO, 1988). UNIFACEAR 3 2.1 Solo Expansivo A identificação de solos expansivos é um estágio essencial no sucesso de projetos de engenharia. Falhas nesse estágio podem levar à ruptura ou a necessidade de recuperação. A identificação visual desses solos em campo não é fácil. Índices tradicionais utilizados para caracterizar o solo, como SPT, a granulometria, índice de consistência, não são capazes de identificar com exatidão se um solo é colapsivel ou expansivo. Diversos pesquisadores com o objetivo de determinar sustentabilidade da expansibilidade de um solo definiram certos critérios para identificar este comportamento. (CARVALHO et. al. 2015). 2.2 Solo Guabirotuba Os aspectos geológicos do sítio urbano de Curitiba e arredores estão ligados, principalmente, á Bacia Sedimentar de Curitiba, de idade oligo-miocênica, relativamente rasa e com área restrita, bem como ao embasamento da bacia, ou Complexo Atuba. A Formação Guabirotuba, que preenche a referida bacia é formada, no centro, principalmente por sedimentos friáveis argilosos, siltosos e com lentes arenosas e, na periferia, por sedimentos mais grossos, que podem chegar a tamanhos de seixos e calhaus. O Complexo Atuba, por sua vez, é formado por rochas cristalinas, bem estruturadas e firmes, mas cuja alteração química-intempérica no contato entre os sedimentos superiores torna- as igualmente friáveis (FIORI; SALAMUNI et. al. 2015). Os sedimentos da Formação Guabirotuba atingem espessuras na ordem de 60- 80 metros e compreendem sequências litológicas nas quais predominamas argilas e areias arcosianas (20-40% de feldspato). A parte basal é composta, por vezes, de cascalhos e arcozios de granulometria grosseira. Este pacote de sedimentos esta depositados sobre as rochas do Complexo Atuba, embasamento gnáissico-migmátítico e rochas metassedimentares do Grupo Açungui (FELIPE, 2011). 2.3 Coleta das Amostras A preparação das amostras é a etapa que antecede a realização dos ensaios de caracterização. O processo consiste em secar, destorroar quartear, pesar e peneirar a amostra para no final das operações, obter-se uma quantidade suficiente, homogênea e representativa do solo a ser realizado. No Brasil, há os seguintes documentos normativos para a realização da preparação das amostras (TEIXEIRA, et al.,2017). UNIFACEAR 4 DNER-ME 041/94 Solo, preparação de amostras para ensaios de caracterização, ABNT NBR-6457 Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. FIGURA 1 – PREPARAÇÃO DE AOSTRA DE SOLOS PARA OS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO FONTE: DNER-ME (1994). 2.4 Estabilização do Solo A estabilização de solos pode ser granulométrica, mecânica ou química. A estabilização granulométrica consiste na alteração da granulometria do material por meio de adições inertes. A mecânica consiste em alterar o estado do solo por meio de compactação ou vibração, ou por esforços mecânicos, a estabilização química consiste em melhorar as propriedades do solo por meio de estabilizantes que promovem a cimentação e consequente otimização dos parâmetros de resistência do solo (SANTIAGO, 2001). Entre os aditivos mais empregados na estabilização de solos pode-se destacar a cal e o cimento (ALMEIDA, 2016). Um aditivo alternativo como o resíduo de mármore também vem sendo estudado como estabilizante de solos (AKINWUMI; BOOTH, 2015). 2.4.1 Estabilização com Cal A cal estabelece um dos mais antigos aglomerantes ultilizados pela humanidade, a registros do seu emprego em obras ao redor do globo como a via de Àpia, sul da Itália, construída em 312 a.C e em trechos da muralha da China construídos em 228 a.C (SILVANI, 2017). UNIFACEAR 5 O processo de troca catiônica pode ser melhor compreendido por meio do comportamento das superfícies de clivagem dos argilos minerais. Na parte superior da FIGURA 2, está ilustrado um argilo mineral com íons de sódio entre a superfície de clivagem. Essas são eletricamente instáveis e tem sua estabilidade alcançada por meio da troca catiônica. Na parte inferior da FIGURA 2 os íons de sódio foram substituídos por íons de cal devido a maior valência destes íons, vacância de dois elétrons. Como consequência da troca catiônica ocorre a redução da distância entre as superfícies de clivagem pois os íons de cálcio apresentam maior densidade de carga positiva (SILVANI, 2017). FIGURA 2 – POCESSO DE TROCA CÁTIONICA FONTE: Plusinski e Bhattacharja (1999). Para um solo estabilizado com cal os cátions de cálcio substituem os de sódio e potássio da superfície de clivagem. A maior densidade de carga dos Ca²+ implica em redução da distância das superfícies de clivagem dos argilos minerais. Consequentemente o processo de troca catiônica acarreta floculação, aglomeração e redução da tendência de expansão (PRUSINSKI; BHATTACHARJA, 1999). A aplicação de cal como estabilizante está intimamente ligada ao tipo do solo. Para desencadear a reação pozolânica faz-se necessário a presença de sílica ou ferro silicato ou alumínio silicato. Estes elementos são comuns em solos argilosos (SAMANIEGO, 2015). UNIFACEAR 6 FIGURA 3 – PROCESSO DE TROCA CÁTIONICA FONTE: Samaniego (2015). O estudo de Cheng et al., (2018) ilustra a utilização de cal como estabilizante e apresenta tanto os efeitos da troca catiônica quanto os efeitos das reações pozolânicas. 2.4.2 Estabilização com Resíduos de Mármore Mármores são rochas metamórficas constituídas por 50% ou mais de minerais carbonáticos, com ênfase na calcita (𝐶𝑎𝐶𝑂3) e dolomita (𝑀𝑔𝐶𝑂3) (ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA, 1998), tendo como principal aplicação a produção de rochas ornamentais para indústria da construção civil. O processo de corte do mármore produz resíduos extremamente finos, menores que 2 mm, e que pode desencadear problemas ambientais quando sua disposição final é realizada de forma inadequada em barragens de rejeito clandestinas ou mesmo em córregos e valas. Os resíduos podem ocasionar o comprometimento da produtividade agrícola, as partículas também podem ser transportadas pelo ar e água comprometendo a qualidade da água e fauna, assim como causam poluição atmosférica (BALKIS, 2017) Estudos recentes no setor de agronomia indicam a viabilidade da utilização do resíduo de mármore como corretor de acides do solo. A EQUAÇÃO 1 exemplifica como ocorre a reação química que conduz a correção do pH do solo (TOZSIN et al., 2014). 𝐶𝑎𝐶𝑂3 + 2𝐻 + +𝐻2𝑂 → 𝐶𝑎 2 + + 𝐶𝑂2 + + 𝐻2𝑂 EQUAÇÃO (1) Na EQUAÇÃO 1 o segundo elemento (2H+) representa a acides do solo que em contato com o bicarbonato de Cálcio (𝐶𝑎𝐶𝑂3), oriundo do resíduo de mármore, produz UNIFACEAR 7 gás carbônico, água e íons de cálcio. Em teoria os íons de cálcio (Ca²+) podem promover a floculação de argilo minerais e consequente o aumento de resistência ao cisalhamento e redução da tendência de expansão (TOZSIN et al., 2014). 2.5 Caracterização dos Solos A definição da caracterização dos solos não saturados é feita através das seguintes caracteristicas: estrutura do solo, textura do solo, porosidade, cor e consistência. Desse modo, a física dos solos estuda e define, qualitativa e quantitativamente, as propriedades físicas, bem como sua medição predição e controle, com o objetivo principal de entender os mecânismos que governam a funcionalidade dos solos. A importância prática de se entender o comportamento físico do solo esta associada ao seu uso e manejo apropriado (CARVALHO, et al, 2015). A caracterização física é feita habitualmente recorrendo aos ensaios de rotina simples nomeadamente: análise granulométrica, determinação dos limites de consistência, determinação de água natural (solos finos), ensaios de compactação, determinação da massa volumétrica através das amostras representativas e determinação da densidade das partículas sólidas, estes conjuntos de ensaios extremamente expeditos proporcionam a obtenção de parâmetros e índices que identificam não só a natureza, bem como pode ser correlacionados como suas propriedades mecânicas (DIRKSEN, 2018). TABELA 1 – ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS FONTE: José Camapum de Carvalho (2015). UNIFACEAR 8 2.6 Compactação de Solos Compactação é o processo de aumentar a densidade de um solo agrupando as partículas com uma redução do volume de ar; não a mudanças significativa no volume de água do solo.(CRAIG, 2012). A técnica de compactação em laboratório, aí incluindo-se, dentro do possível, a preparação da amostra, deve buscar simular a compactação que será feita no campo.No campo, em obras pontuais, tais como em aterros pré-existentes, é usada a compactação dinâmica, que consiste em deixar cair, de uma determinada altura, uma sobrecarga sobre o solo de modo a gerar a densificação de camadas métricas. Em laboratório, quando se pretende definir as condições de umidade e de peso específico aparente seco a serem utilizadas em campo, a técnica de compactação mais utilizada é a compactação dinâmica, tipo Proctor (CARVALHO, et al, 2015). GRAFICO 1 – RELAÇÃO ENTRE APARENTE SECA E A UMIDADE. FONTE: Pinto (2006) Para fins práticos prefere-se utilizar o h s 1 , traçando-se, assim, a curva s =F(h), que é chamada curva de compactação. Esta curva nos mostra que a um indeterminado ponto, para o qual o s é máximo. As umidades correspondentes a este ponto de peso especificam aparente máximo ( s , máx) é denominado umidade ótima (ℎ𝑜𝑡𝑖𝑚𝑎), o solo torna-se mais trabalhável, da resultandos s maiores e teores de ar menores. Como, porém, não é possível expulsar todo o ar existente nos vazios do solo, a curva de compactação não poderá nunca alcançar a curva de saturação (que é, UNIFACEAR 9 teoricamente, a curva de Var = 0), justificando-se, assim, a partir de s , máximo, o ramo descendente (CAPUTO, 2015). 2.7 Classificação Expedita A cor, a textura e outras propriedades físicas do solo são utilizadas na classificação expedita. A textura do solo descreve o tamanho das partículas do solo. As partículas minerais mais grosseiras são normalmente incorporadas, e cobertas, por argila e outros materiais coloidais (BRADY; WEIL, 2013). FIGURA 4 – TRIÂNGULO DE GRUPAMENTO TEXTURAL FONTE: Embrapa (2016). Quando houver predomínio de partículas minerais de maior diâmetro, o solo é classificado como cascalhento, ou arenoso; quando houver predomínio de minerais coloidais, o solo é classificado como argiloso. A estrutura do solo descreve a maneira como as partículas do solo estão agregadas. Esta propriedade, por tanto, defini a configuração em sistema poroso de um solo (BRADY; WEIL, 2013). TABELA 2 – FRAÇÕES GRANULOMETRICAS DO SOLO (SISTEMA DE ATTERBERG) FONTE: Oliveira, (2009) UNIFACEAR 10 2.8 Limite de Consistência Os limites de consistência dos solos são três e são conhecidas como limites de contração (LC) de plasticidade (LP) e de liquidez (LL). O LC corresponde à transição entre os estados sólido e semissólido, o LP corresponde à transição entre o estado semissólido e liquido, e o LL define o teor de umidade acima do qual o solo passa do estado plástico ao estado liquido . (FIORI; CARMIGNANI, 2011). FIGURA 5 – ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS FONTE: Fiori; Carmignani (2011). Atterberg sugeriu que a diferença em percentagem, entre os limites de plasticidade denomina índice de plasticidade (IP), em forma quanto a amplitude da faixa de plasticidade, e que este índice poderia ser empregado para classificar os solos (J.A.R.ORTIGÃO, 2007). 2.9 Granulometria Os solos recebem designações segundo as dimensões das partículas compreendidadas entre determinados limites convencionais, conforme classificações adotadas. Assim, a medição do diâmetro das diferentes partículas que compõe o solo é chamado de granulometria. Esses diâmetros podem variar desde intervalos de micra até centímetros (CARVALHO; et al 2015). A classificação dos tamanhos das partículas é apresentada na TABELA 3 TABELA 3 – CLASSIFICAÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS FONTE: Das, (2013) UNIFACEAR 11 De posse dos dados dos ensaios, é comum o traçado da curva granulométrica (GRAFICO 2), uma representação gráfica dessa distribuição (ROZA, 2016). GRAFICO 2 – CURVA GRANULOMETRICA FONTE: Roza, (2016) Segundo a forma da curva, podemos distinguir os seguintes tipos de granulometria: uniforme (curva A), bem graduada (curva B), mal graduada (curva C), (ROZA, 2016). Desse agrupamento segue, convencionalmente, a divisão em solo de boa graduação, graduação uniforme e graduação aberta (FIGURA 6) (CAPUTO, 1989). FIGURA 6 – GRADUÇÃO DE SOLO FONTE: Caputo, (1989). 2.10 Classificação HRB A classificação HRB (Highway Research Board), é resultante de alterações da classificação do Bureau of Public Roads (BPR), originalmente apresentada em 1929 e cuja proposta era estabelecer uma hierarquização para os solos do subleito a partir da realização de ensaios simples e feitos de forma corriqueira: a análise granulométrica por peneiramento e a determinação dos limites de liquidez e de plasticidade (SOARES, 2006). UNIFACEAR 12 Nesta classificação é introduzido o chamado índice de grupo (IG), número inteiro que varia de 0 a 20 e avalia a qualidade do solo como subleito de rodovias, sendo dado em função de, (MELLO, 2019). TABELA 4 – CLASSICAÇÃO HRB FONTE: Mello, (2019). 2.11 Índice de Suporte Califórnia O ensaio foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da Califórnia (USA) para avaliar a resistência dos solos. No ensaio de CBR, é a medida a resistência à penetração de uma amostra compactada segundo o método Proctor, inundada. Para esta finalidade, um pistão de diâmetro padronizado (área de 19,4 cm²) penetra na amostra a uma velocidade de 1,27 mm/min (MILLÉO, 2012). Uma das maiores vantagens deste método é a simplicidade de aplicação. A desvantagem se deve ao empirismo do ensaio CBR, fazendo com que o projeto de dimensionamento de pavimentos seja baseado em correlaçãoes (YODER e WITCZAK, 1975). Entretanto, muitos trabalhos foram realizados utilizando este método e, segundo SENÇO (1997), o CBR é uma das características mais aceitas para se avaliar o comportamento de um solo, seja como subleito, seja como componente das camadas integrantes de um pavimento. O ensaio de CBR é um ensaio de resistência à penetração, porém relacionada a uma resistência padrão e determinada somente para 2,5 e 5,0 mm de penetração, onde o rompimento do corpo de prova se faz após 4 dias de imersão (NOGAMI, VILLIBOR, 1994). UNIFACEAR 13 3. METODOLOGIA Nesta seção serão vistos os métodos e materiais necessários para atingir o objetivo proposto para esse trabalho. Segue fluxograma mostrado no item 3.1 através da FIGURA 7. FIGURA 7 – FLUXOGRAMA FONTE: Autoria Propria (2020). 3.1 Realização da Metodologia Em taludes expostos a margem do Contorno Sul, km 114, com as seguintes coordenadas, Latitude - 25º30’32.89”S e Longitude - 49º20’30.02”O (denominada Amostra 01), realizamos a coleta da amostra deformada. FIGURA 8 – ARGILA EXPANSIVA AFLORADA NO CONTORNO SUL FONTE: Google Earth (2020). UNIFACEAR 14 Para esta amostragem a quantidade de material coletada em campo foi previamente calculada. Foram considerados os ensaios iniciais realizados para caracterização do solo em seu estado natural, bem como os experimentos a base de compostos químicos e convencionais, em nosso trabalho estabelecemosas quantidades indicativas para os ensaios, o processo de preparação e realização dos ensaios segue abaixo: a) Preparação da Amostra: após a coleta de 50 kg do solo a ser avaliado foi realizado em laboratório uma secagem da amostra para diminuir a aderência das partículas e haver um destorroa-mento dos grãos, deixando a amostra homogenia, logo fizemos a repartição das amostras de solo, sendo respectivamente 5kg para cada ensaios de compactação; b) Ensaios de Classificação das Amostras: compreende a classificação expedita, tátil e visual, os limites de consistência, granulometria e massa específica dos grãos,1kg para ensaio de granulometria e 100g que passara pela peneira N#40 para ensaio de LL e LP, todas as amostras foram armazenadas em sacos plásticos e no isopor para manter a umidade higroscópica coletada e calculada no final da preparação. c) Informações da Cal e Pó de Mármore: a cal escolhida foi a cal hidratada tipo CH3 e o pó de mármore coletado na Marmoraria do Polaco localizado em Contenda PR, estes materiais foram preparados primeiro pela secagem e UNIFACEAR 15 depois fizemos a repartição de 1kg para ensaio de granulometria e demais para adições na compactação. d) Ensaio de Compactação: consiste em encontrar a densidade máxima seca do solo e sua umidade ótima, após o traçado da curva com o solo puro, foi adicionado 6%, 8% e 10% de cal na umidade ótima e 15%, 25% e 35% de pó de mármore na umidade ótima. e) Corpo de Prova CBR: quantidade indicada 5,0 kg para cada cilindro de 15,25 cm de diâmetro, altura 17,80 cm menos a altura do disco espaçador que mede 6,36 cm, obtendo um volume de 2,100 cm³, a compactação com a energia normal, subdivididos em 5 camadas, com as dosagens referenciadas no trabalho, atingindo um número de 9 corpos de prova CBR que sofreram uma saturação de 4 dias, após isso será feito uma leitura no extensômetro acoplado, avaliando a variação de volume do solo em mm e logo após calculado para porcentagem da expansão, na sequência retiramos os corpos de prova da água, e colocamos na prensa para medir a sua deformação a compressão, com os resultados obtidos e seguindo a NBR 9895:2016 fizemos a transformações em porcentagem CBR. UNIFACEAR 16 f) Após o estudo preliminar do solo puro e com adição dos estabilizantes ao solo, foi classificado na tabela HRB, a partir dos resultados dos ensaios de LL, LP e Granulometria, calculado o CBR do solo puro e com as adições de cal e pó de mármore, e a expansão de cada um corpo de prova moldado. g) Avaliação dos resultados, e discussão com os mentores que proporcionaram a realização deste trabalho. Cabe ressaltar que esta retirada do solo ocorreu através da utilização de pás e picareta nos taludes expostos, a profundidade média de 1,0 m. UNIFACEAR 17 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO QUADRO 1 – APRESENTAÇÃO DO RESULMO DOS RESULTADOS OBTIDOS EM LABORATORIO DE MECÂNICA DOS SOLOS FONTE: AUTORES (AGUERO E SILVA, 2020) 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo preliminar geotécnico, se mostra muito importante para as obras de engenharia, pois a infraestrutura se comporta de uma maneira diferente de qualquer outro material, por exemplo: aço e concreto. Neste estudamos um solo especial encontrado na bacia de Curitiba pertencendo ao grupo Açungui, Solo Guabirotuba. Esse solo se mostrou uma argila rija e expansivo para qualquer tipo de construção , tendo um comportamento expansivo de 3% e uma deformação a compressão de 3% de CBR, se classificando a partir UNIFACEAR 18 de sua granulometria e seu índice de plasticidade um solo pobre classificado pela tabela HRB, seu índice de grupo pertence ao A7-6, sendo assim muitos engenheiros recomendam a remoção e a substituição de todo material encontrado aflorado em uma profundidade minima de 40 cm, uma volumosa movimentação de solo e sua substituição por outro, importado de outra jazida estudada e aprovado no dimensionamento de projeto estrutural. Engenheiros pensam na economia e na sustentabilidade, e no tempo gasto com as obras de engenharia, a partir disso, a tipos de solos expansivos e faz-se necessário a estabilização química e convencional para o aumento a deformação e melhoras das propriedades hidráulicas e menor expansão, destacando-se uma estabilização química, cal hidratado 𝐶𝐻3, com porcentagens ideais definidas em laboratório de 8%, 10% e 12% conseguindo uma estabilização completa do material com 12% e tendo um CBR > 50%, se mostrando um excelente material aditivado, na estabilização convencional utilizamos pó de mármore, um material geralmente descartado pelas marmorarias, na pesquisa adicionamos porcentagens definidas em laboratório de 15%, 25% e 35% encontrando um resultado mais modesto com 0,22% de expansão e 8,5% de CBR, com esses resultados concluímos que o método de estabilização foi muito eficiente, aprovando o material com estas adições para diversos projetos estruturais de fundação direta, e de estradas. REFERÊNCIAS ABGE. Geologia de Engenharia.1. edição. Oficina de Textura, 1998; ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2016) NBR 7182 – Ensaio de Compactação. Rio de Janeiro. AGUERO, D. L. Araucária 2020. Comunicação pessoal. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2017) NBR 6508 – Grãos de solos que passam na peneira 4,8 mm. Determinação da massa especifica. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2017) NBR 6459 – Determinação do Limite de Liquidez. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2017) NBR 7180 – Determinação do Limite de Plasticidade ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2017) NBR 9895 – Determinação do Índice Suporte Califórnia. Rio de Janeiro; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2017) NBR 6457 – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização; ALMEIDA, Guilherme Bravo de Oliveira. Incorporação de Escória de Cobre Pós-Jateada a um Solo Areno-Argiloso de Sergipe para Aplicação em Base de Pavimentos. 2016. 193 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc- rio.br/30296/30296.PDF. Acesso em: 10 maio 2020. UNIFACEAR 19 AKINWUMI, Isaac I.; BOOTH, Colin A.. EXPERIMENTAL INSIGHTS OF USING WASTE MARBLE FINES TO MODIFY THE GEOTECHNICAL PROPERTIES OF A LATERITIC SOIL. Journal Of Environmental Engineering And Landscape Management, [s.l.], v. 23, n. 2, p. 121-128, 25 jun. 2015. Vilnius Gediminas Technical University. http://dx.doi.org/10.3846/16486897.2014.1002843. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.3846/16486897.2014.1002843. Acesso em: 13 maio 2020. BALKIS, Ayse Pekrioglu. The effects of waste marble dust and polypropylene fiber contents on mechanical properties of gypsum stabilized earthen. Journals & Books: Construction and Building Materials. Edinburgh, 01 mar. 2017. p. 556-562. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0950061816320918. Acesso em: 17 maio 2020. BRADY, Nyle C.et al. Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 3. ed. Carolina do Norte: Bookman, 2013. 361 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=XI49IAu5mwkC&oi=fnd&pg=PP5&dq=brady+weil+nature+and+properties+of+soils&ots =NtldteERxy&sig=_UOGcp4GdlxgII_F- 7Hd7bR8pIM#v=onepage&q=brady%20weil%20nature%20and%20properties%20of%20soils&f=fal se. Acesso em: 19 maio 2020. CARVALHO, José Camapum de; GITIRANA JUNIOR, Gilson de Farias Neves; MACHADO, Sandro Lemos; MASCARENHA, Marcia Maria dos Anjos; SILVA FILHO, Franscico Chagas da. Solos Não Saturados no contexto Geotecnico. 2015. Disponível em: https://www.abms.com.br/links/bibliotecavirtual/livros/Solos_nao_saturados_no_contexto_geotecni co_2015.pdf. Acesso em: 22 mar. 2020. CAPUTO, Homero Pinto (ed.). Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 1988. Disponível em: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2015/05/mecanica-solos-fundamentos-vol1-6ed- caputo.pdf. Acesso em: 22 mar. 2020 CRAIG, Robert F.. Mecânica dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. 365 p CHENG, Yongzhen. Engineering and mineralogical properties of stabilized expansive soil compositing lime and natural pozzolans. Journals & Books: Construction and Building Materials. Nanjing, 17 jan. 2018. p. 1031-1038. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0950061818320026. Acesso em: 17 maio 2020. DAS, Braja M.. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 8. ed. São Paulo: Cenegage Learning, 2013. 577 p. Disponível em: https://docero.com.br/doc/xvnn01. Acesso em: 28 maio 2020. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 041/94: PREPARAÇÃO DE AOSTRA DE SOLOS PARA OS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO. Paraná: Drdtc, 1994. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/johngurgel/disciplinas/2.2051.1v-mecanica-dos-solos- 1/preparacao-de-amostras-de-solos-para-ensaios-de-caracterizacao. Acesso em: 27 maio 2020. DIRKSEN, Sophia Scharf. CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA BACIA DO RIO PIRAÍ NAS ADJACÊNCIAS DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DO CAMPUS DA UFSC JOINVILLE. 2018. 106 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Infraestrutura, Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Joinville, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/188054/TCC%20FINAL%20- SOPHIA%20SCHARF%20DIRKSEN.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 18 maio 2020. EMBRAPA; SANTOS; JACOMINE; ANJOS; OLIVEIRA; LUMBRERAS; COELHO; ALMEIDA; ARAUJO FILHO,; OLIVEIRA; CUNHA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasilia: UNIFACEAR 20 Embrapa, 2018. 78 p. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/- /publicacao/1094003/sistema-brasileiro-de-classificacao-de-solos. Acesso em: 18 maio 2020. FELIPE, Rogério da Silva. Características Geológicas e Geotécnicas na Formação Guabirotuba. 2011. Disponível em: http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/publicacoes/Caract_Geol_Geot_formacao_Guabirotu ba.pdf. Acesso em: 24 mar. 2020. FIORI, Alberto Pio et al. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas Alberto Pio Fiori. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. 576 p. Disponível em: http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/Fundamentos-de-mecanica-dos-solos-e-das-rochas- 3ed-DEG.pdf. Acesso em: 27 maio 2020. LATIFI, Nima. Tropical residual soil stabilization : A powder form material for increasing soil strength. Construction and Building Materials. 2017. 147 v. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Department Of Civil And Environmental Engineering, Mississippi State University, Mississippi, 2017. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0950061817307651. Acesso em: 10 maio 2020. MELLO, Talles de. Mecânica dos Solos: mecânica dos solos. 2019. 41 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Engenharia Civil, Universidade Católica Bom Bosco, Campo Grande, 2019. Disponível em: http://www.tallesmello.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Apostila-de- Mec%C3%A2nica-dos-Solos.pdf. Acesso em: 24 out. 2020. MILLÉO, Ida Agner de Faria. ANÁLISE DE ESPECIFICAÇÕES DE ATERRO E CORRELAÇÃO ENTRE CBR E CAPACIDADE DE CARGA EM SOLOS COMPACTADOS. 2012. 177 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Engenharia Civil, Universidade Federal do ParanÁ, Curitiba, 2012. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/29030/R%20-%20D%20- %20IDA%20AGNER%20DE%20FARIA%20MILLEO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 29 maio 2020. TEXEIRA, Wilson de. Decifrando a Terra. São Paulo: Editora Nacional, 2009. 623 p. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001800385. Acesso em: 26 maio 2020. NOGAMI, Job Shuji; VILLIBOR, Douglas Fadul - Eesc. Comparações entre os métodos tradicionais e a MCT no estudo geotécnico de solos tropicais para pavimentação (1998). São Paulo: Abpv, 1998. 326 p. OLIVEIRA, Eduardo de. EMPREGO DA CAL NA ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS FINOS DE BAIXA RESISTÊNCIA E ALTA EXPANSÃO: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG. 2010. 171 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. Disponível em: file:///C:/Users/Note%20Pride/Downloads/285740.pdf. Acesso em: 10 maio 2020. ORTIGÃO, J.a.r. et al. Mecânica dos Solos dos Estados Critícos. 3. ed. São Paulo: Terratek, 2007. 391 p. Disponível em: https://www.docsity.com/pt/mecanica- dos-solos-dos-estados-criticos-3a-ed-2007-ortigao-j-a-r/4887941/. Acesso em: 27 maio 2020. TEXEIRA, Wilson de. Decifrando a Terra. São Paulo: Editora Nacional, 2009. 623 p. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001800385. Acesso em: 26 maio 2020. ORTIGÃO, J.a.r. et al. Mecânica dos Solos dos Estados Critícos. 3. ed. São Paulo: Terratek, 2007. 391 p. Disponível em: https://www.docsity.com/pt/mecanica-dos-solos-dos-estados-criticos- 3a-ed-2007-ortigao-j-a-r/4887941/. Acesso em: 27 maio 2020. UNIFACEAR 21 PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecánica dos Solos. 2006. Disponível em: https://www.academia.edu/36047262/Mecanica_dos_Solos_Carlos_de_Souza_Pinto_Curso_Basic o_. Acesso em: 22 mar. 2020. PRUSINSKI, Jan R. et al. Effectiveness of Portland Cement and Lime in Stabilizing Clay Soils. Transportation Research Record: Journal Of The Transportation Research Board. Nova Iorque, p. 1-334. 01 jan. 1999. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.3141/1652-28. Acesso em: 17 maio 2020. ROZA, Ana Elza dalla. Granulometria dos Solos. São Paulo: Unemat, 2016. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5676064/. Acesso em: 29 maio 2020. SALAMUNI, Eduardo. TECTÔNICA DA BACIA SEDIMENTAR DE CURITIBA (PR). 1998. 235 f. Tese (Doutorado) - Curso de Geociências, Geociências, Geociências e Ciências Exatas, Rio Claro, 1998. Disponível em: http://www.neotectonica.ufpr.br/grupo-teses/tese-salamuni.pdf. Acesso em: 25 maio 2020. SAMANIEGO, Rubén Alejandro Quinonez. Estabilização de um solo dispersivo com adição de cal. 2015. 171 f. Dissertação (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/127864/000972194.pdf?sequence=1&isAllowed =y. Acesso em: 17 maio 2020. SANTIAGO, Cybèle Celestino. O Solo como Material de Construção. Salvador-bahia: Ufba, 2001. 76 p. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1153/1/uso%20do%20solo%20como%20material%20de%2 0construcao.pdf. Acesso em: 26 maio 2020. SILVANI, Carina. Solos Artificialmente Cimentados em Célula Cúbica: Isotropia a Pequenas Deformações e na Ruptura. 2017. 219 f. Tese (Doutorado) - Curso de EngenhariaCivil, Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/157899/001020863.pdf?sequence=1&isAllowed =y. Acesso em: 17 maio 2020. SOARES, J.M.D.; TAVARES, I. S.; PINHEIRO, R. J. B. Mecânica dos Solos. Universidade Federal de Santa Maria. RS. 2006. Notas de aula. Acesso em: 18 maio 2020. TOZSIN, Gulsen. The effects of marble wastes on soil properties and hazelnut yield. Journal Of Cleaner Production. Erzurum, 6 set. 2014. p. 146-149. Disponível em: https://www.academia.edu/16306993/The_effects_of_marble_wastes_on_soil_properties_and_haz elnut_yield. Acesso em: 18 maio 2020. VON TERZAGHI, Karl et al. From theory to practice in soil mechanics. Winchester, Massachusetts, Eua: New York Wiley, 1960. 147 p. 92 v. Disponível em: https://www.worldcat.org/title/from-theory-to-practice-in-soil-mechanics/oclc/250490374. Acesso em: 16 maio 2020.7 L YODER, E. J.; WITCZAK, M. W. (1975). Principles of pavement design. 2ª ed. John.
Compartilhar