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07-07-2014 1 ENGENHARIA CIVIL AGLOMERANTESAGLOMERANTES AÉREOSAÉREOS AGLOMERANTESAGLOMERANTES AÉREOSAÉREOS CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS � Depois de endurecidos, não resistem bem quando imersos na água � Devem ser usados apenas em contato com o ar � Em geral precisam de componentes do ar para endurecer. � Exemplos principais Gesso Cal Aérea AGLOMERANTEAGLOMERANTE GESSOGESSO Aglomerante obtido a partir da eliminação parcial ou total da água de cristalização contida na GIPSITA natural, que ocorre na natureza em camadas estratificadas. Sua obtenção compreende 3 etapas: EXTRAÇÃO DA ROCHA, TRITURAÇÃO E QUEIMA. CaSO4.2H2O CaSO41/2H2O+3/2H2O120ºC – 150ºC Gipsita Calcinação Gesso Vapor d’água O gesso, ao ser misturado com água se torna plástico e enrijece rapidamente, retornando à sua composição original, podendo ser moldado na forma desejada. CaSO41/2H2O+3/2H2 CaSO4.2H2O + calor AGLOMERANTEAGLOMERANTE GESSOGESSO � O gesso como material de construção é um pó branco, de elevada finura, utilizado principalmente em ornamentação, para obtenção de superfícies lisas e de fino acabamento, forros, moldes, divisórias, isolantes, entre outros. � É comercializado normalmente em sacos de 50 kg, com o nome de gesso, estuque ou gesso-molde. Algumas empresas fornecem embalagens de 1kg, 20 kg e 40 kg � Possui boa aderência a tijolos, pedra e ferro (risco de corrosão). Não adere a superficies de madeira. AGLOMERANTEAGLOMERANTE GESSOGESSO � Possui excelentes propriedades de isolamento térmico, acústico e impermeabilidade do ar. � Endurecimento: GESSO + ÁGUA = formação de uma malha imbricada de finos cristais de sulfato hidratado. � Quanto maior a quantidade de água adicionada, maior a porosidade e menor a resistência. A perda de água excedente conduz ao endurecimento e aumento da resistência. � Possui tempo de pega entre 15 e 20 minutos. A temperatura da água funciona como acelerador de pega e a quantidade como retardador. AGLOMERANTEAGLOMERANTE GESSOGESSO 07-07-2014 2 Estrutura Cristalina Uso na Medicina Uso Construção Civil UTILIZAÇÃO DO UTILIZAÇÃO DO GESSOGESSO UTILIZAÇÃO DO UTILIZAÇÃO DO GESSOGESSO UTILIZAÇÃO DO UTILIZAÇÃO DO GESSOGESSO Produção industrial ou artesanal de componentes de gesso pré-moldados como blocos, placas e elementos decorativos . Os revestimentos em drywall podem ser utilizados para dar acabamento em uma parede de alvenaria, bruta ou em mal estado, ou para melhorar os índices de vedações térmica ou acústica. AGLOMERANTEAGLOMERANTE CAL AÉREACAL AÉREA A cal é um aglomerante produzido a partir de rochas calcárias ou magnesianas. Os tipos mais usados são a virgem e, principalmente, a hidratada. A primeira é obtida a partir da queima da pedra calcária a temperaturas próximas de 800ºC. A hidratada, extremamente fina e leve, tem capacidade de reter água e afinidade química com cimento, acelerando reações. PRODUÇÃO PRODUÇÃO CAL AÉREACAL AÉREA MINA DE CALCÁRIO - O processo de extração da rocha calcária inicia-se com a perfuração e desmonte de rochas da mina. O carregamento e transporte do calcário da mina até o britador se faz por carregadeira e caminhões de alta capacidade ocorrendo a seguir o beneficiamento através de britagem. FONTE: http://www.mapadaobra.com.br/produtos/cal/fabricacao PRODUÇÃO PRODUÇÃO CAL AÉREACAL AÉREA PROCESSO DE BRITAGEM - O processo tem por objetivo o beneficiamento e classificação do calcário por diferentes especificações granulométricas, até a obtenção de bitola apropriada ao processo de calcinação. Os finos que não são utilizados no processo de calcinação, são destinados à venda como agregados e também para a produção de calcário agrícola. O transporte do material até os fornos se dá através de transportadoras de correias, sendo alimentadas pelas pilhas tipo silo trincheira. FONTE: http://www.mapadaobra.com.br/produtos/cal/fabricacao 07-07-2014 3 PRODUÇÃO PRODUÇÃO CAL AÉREACAL AÉREA FORNOS DE CALCINAÇÃO - O processo de calcinação do calcário classificado visa a decomposição através da queima a 900 °C d o carbonato de cálcio presente no calcário. A descarbonatação é provocada pela alta temperatura, gerada pelo gás injetado na coluna do forno . As reações químicas e físicas transformam o calcário em cal virgem. A calcinação se baseia em: calcário + calor = cal virgem (óxido de cálcio). É um produto bastante reativo, e quando em contato com água reage produzindo calor e hidróxido de cal (cal hidratada). Depois de concluída esta etapa o produto ainda na sua forma bruta e “virgem” segue para seu ponto de estocagem para beneficiamento (redução granulométrica). FONTE: http://www.mapadaobra.com.br/produtos/cal/fabricacao PRODUÇÃO PRODUÇÃO CAL AÉREACAL AÉREA MOINHO DE CAL VIRGEM - A cal virgem bruta estocada é extraída através de transportadoras de correias e seguem para os britadores, onde haverá o beneficiamento, ou seja, a redução granulométrica de 0 a 5mm. A seguir o material é estocado em silos com granulometria nas especificações adequadas para o processo de hidratação. Nessa etapa a cal britada é transferida para a hidratação por meio de transporte rodoviário. FONTE: http://www.mapadaobra.com.br/produtos/cal/fabricacao PRODUÇÃO PRODUÇÃO CAL AÉREACAL AÉREA HIDRATAÇÃO DA CAL - A hidratação ocorre pela adição de água e classificações que devem seguir especificações controladas, com tempo mínimo de cura para hidratação completa, não gerando nenhum tipo de reação na utilização do produto pelo usuário final. Para garantia da conformidade é fundamental o cumprimento de especificação pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para produção do produto Cal , com especificações destinadas à Construção Civil. FONTE: http://www.mapadaobra.com.br/produtos/cal/fabricacao PRODUÇÃO PRODUÇÃO CAL AÉREACAL AÉREA ENSACAMENTO DO CAL - Esta etapa ocorre com a utilização de equipamentos rotativos de ensaque em embalagens de 20 Kg (Cal Hidratada CH III) e 8 Kg (Cal de Pintura), tendo como principal finalidade o controle da quantidade estipulada para cada embalagem de produto. Após este processo a cal ensacada segue para paletização e expedição ao mercado consumidor. FONTE: http://www.mapadaobra.com.br/produtos/cal/fabricacao CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO � Cal VIVA ou VIRGEM : grãos de grande tamanho e estrutura porosa ou em pó. � Cal HIDRATADA: cal virgem depois da hidratação, forma de flocos ou em pó. CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO � Cal cálcica : composta por no mínimo 75% de CaO. Possui maior capacidade de sustentação da areia. � Cal magnesiana: possui no mínimo 20% de MgO. Dá origem a argamassas mais trabalháveis. De acordo com a composição: � Cal gorda: rendimento > 1,82. Ex: cal cálcica. � Cal magra: rendimento < 1,82. Ex: cal magnesiana. De acordo com o rendimento (volume de pasta de cal obtido com 1 tonelada de cal viva): 07-07-2014 4 CAL EXTINTACAL EXTINTA � Extinção da cal: feita em obra (tanques). Com a adição de água (hidratação) começa uma reação onde há liberação de calor e aumento de volume; � Na variedade cálcica a reação é violenta, há grande liberação de calor (360º a 450º em caixas fechadas); � Na variedade magnesiana a reação é mais lenta, com menor geração de calor; Cal em final de hidratação em caixa de madeira, típica de obra. CAL EXTINTACAL EXTINTA � Extinção Rápida: < 5 min � Extinção Média: entre 5 e 30 min � Extinção Lenta: > 30 min Ensaio de verificação da extinção: Balde + 2 a 3 pedaços de cal (1/2 kg cada) + água (até encobri-los) � Cal de Extinção Rápida: a cal é colocada na água; � Cal de Extinção Média: adição de água até submergir parcialmente o material; � Cal de Entinção Lenta: adição de água até umedecer o material. CAL EXTINTACAL EXTINTA � Ocorre por recombinação do hidróxido com o gás carbônico presente na atmosfera, que reconstitui o carbonato original cujos cristais se ligam permanentemente ao agregado utilizado. � O endurecimento se processa de dentro para fora, lentamente e exige certa porosidade para evaporação da águaexcedente e penetração do gás carbônico. � Revestimentos feitos de argamassa de cal e areia devem ser executados em camadas finas, com intervalo de aproximadamente 10 dias entre uma camada e outra. Endurecimento da pasta: CAL HIDRATADACAL HIDRATADA � A cal viva é moída e pulverizada; � O material moído é misturado com uma quantidade exata de água; � A cal hidratada é separada da não hidratada e de impurezas, por processos diversos. Processo de hidratação feito em usina: CAL HIDRATADACAL HIDRATADA Vantagens da cal hidratada: � Maior facilidade de manuseio, transporte a armazenamento, além de maior segurança; � Produto pronto para ser usado, eliminando as operações de extinção e envelhecimento; Desvantagens da cal hidratada: � Argamassas menos trabalháveis; � Menor rendimento; � Menor capacidade de sustentação da areia. Resistência das argamassas – Traço 1:3 � 0,2 a 0,5 MPa para tração; � 1 a 3 MPa para compressão. CAL HIDRATADACAL HIDRATADA Especificação: � CH – I : Cal hidratada especial (tipo I) � CH – II : Cal hidratada comum (tipo II) � CH – III : Cal hidratada com carbonatos (tipo III) A diferença é o grau de pureza. "A produção da CH-III é mais econômica que a CH-I e isso reflete no produto, com presença ou não de material não calcinado e impurezas da rocha”. Por isso, a depender da aplicação, alguns preferem uma a outra. CHI e CHII - maior capacidade de retenção de água e maior capacidade de retenção de areia. (mais econômicas) 07-07-2014 5 CAL HIDRATADACAL HIDRATADA Recebimento e Armazenamento: � Evitar o recebimento da cal quando a embalagem estiver danificada e estocada por longo períodos � Armazenar o produto em pilhas de no máximo 20 sacos, em local fechado e sobre estrados ou chapas de madeira. � Verifique se a embalagem apresenta a marca, o tipo (CH-I, CH-II ou CH-III), a inscrição NBR 7.175, o nome ou a razão social do fabricante e o Selo de Qualidade da Associação Brasileira dos Produtores de Cal (ABPC). CAL HIDRATADACAL HIDRATADA Recebimento e Armazenamento: FONTE: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/57/artigo278173-1.asp CAL HIDRATADACAL HIDRATADA Recebimento e Armazenamento: FONTE: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/57/artigo278173-1.asp PROPRIEDADES PROPRIEDADES DA CALDA CAL � Plasticidade: Proporciona aumento de trabalhabilidade, que acarreta aumento na economia pois possibilita aumento na quantidade de agregados na argamassa. � Retenção de água: A capacidade de retenção depende da finura e estrutura molecular da cal. A retenção de água melhora a aderência entre os elementos da construção pois a argamassa cede água gradativamente para os elementos onde é empregada. � Retração: Diminuição de volume que gera o aparecimento de fissuras. Pode ser reduzida com proporção conveniente de agregados. FABRICANTESFABRICANTES FABRICANTES COM SELO NACIONAL DE QUALIDADE DA ABPC – Associação Brasileira dos Produtores de Cal. http://www.abpc.org.br/ USOS DA CALUSOS DA CAL http://www.abpc.org.br/frame.htm 07-07-2014 6 USOS DA CALUSOS DA CAL http://www.abpc.org.br/frame.htm USOS DA CALUSOS DA CAL http://www.abpc.org.br/frame.htm USOS DA CALUSOS DA CAL http://www.abpc.org.br/frame.htm USOS DA CALUSOS DA CAL http://www.abpc.org.br/frame.htm BAUER, Falcão. Materiais de Construção . Volume 1 e 2. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. Materiais de Construção . 1ed. São Paulo: PINI, 2012. ISAIA, Geraldo Cechella. Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de materiais . 1. ed. São Paulo: IBRACON, 2007. 2v. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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