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Descoberta da Homeopatia

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Letícia Morais | Homeopatia: Descoberta da Homeopatia I
2
FONTES, O.L; Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª ed., Barueri, Editora Manole LTDA, 2013. 389 p.
Lei dos Semelhantes
► Hahnemann teve como precursores vários médicos, em especial Hipócrates e Paracelso, que por meio de suas obras difundiram a lei dos semelhantes. Todavia, foi Hahnemann o descobridor do seu mecanismo de aplicação e de sua utilização científica na cura dos doentes.
► Para a aplicação da lei dos semelhantes, é necessário saber antecipadamente o que cada droga é capaz de provocar em indivíduos sadios.
► Para que o organismo produza sintomas é necessário que a dosagem da substância testada seja forte o bastante para promover seu desequilíbrio, ou que o organismo tenha alto grau de sensibilidade à substância testada.
► A indicação de um medicamento homeopático depende das características pessoais e reacionais do paciente. 
► A enfermidade é o resultado da reação insuficiente do organismo diante da doença. Assim, faz-se necessário estimular a reação orgânica para que esta possa sobrepujar a força da doença. 
► Para evitar a piora inicial do paciente e estimular a reação orgânica, os farmacêuticos adotam processo de dinamização, o qual permite utilizar substâncias tóxicas sem causar malefícios aos pacientes.
Experimentação no homem sadio
► A única forma de conhecer de maneira confiável os efeitos farmacológicos de uma substância medicinal é experimentando-a no organismo humano sadio. 
► Não são utilizados testes em animais, pois cada espécie apresenta uma reação própria muito diferente da reação dos seres humanos, por serem distintas as suas constituições. 
► Testes em doentes não são tolerados, pois a mistura dos sintomas provocados pela doença natural com os sintomas provocados pela droga-teste impede uma avaliação correta do experimento. 
► A experimentação é a base para a escolha de um medicamento, possibilitando, dessa forma, que as manifestações sintomáticas do doente e a da substância medicinal se combinem, fortalecendo e estimulando os mecanismos de defesa, na direção da cura. 
► Drogas devem ser testadas em doses tóxicas, hipotóxicas e dinamizadas para que possam revelar todos os sintomas.
► Para obter informações confiáveis sobre a farmacodinâmica das drogas e dos medicamentos obtidos a partir delas, os institutos de pesquisa homeopáticos adotam modernos protocolos de experimentação patogenética. 
► A experimentação no homem sadio é um método natural para investigar os efeitos que as drogas e os medicamentos produzem, para saber quais enfermidades eles estão aptos a curar.
Doses mínimas
► Com a finalidade de diminuir os efeitos negativos da agravação dos sintomas, adotou-se a diluição do medicamento em água ou álcool, seguida da dinamização (sucussões).
► Dinamização: processo farmacotécnico com fortes agitações durante manipulação do medicamento homeopático. Promove curas mais rápidas e suaves. 
Figura 1: Dinamização.
► A diluição do insumo ativo, sempre intercalada pelas sucussões, obedece a uma progressão geométrica, promovendo diminuição de sua concentração química e aumento de sua ação dinâmica, que estimula a reação do organismo na direção da cura. 
► Quanto maior a potência ou dinamização do medicamento, menor a probabilidade de encontrarmos moléculas da droga original na solução.
Remédio Único
► Hahnemann administrava os medicamentos isoladamente, um por vez, por ser mais racional e para impedir as interações entre os diferentes medicamentos. Só mudava a prescrição se o quadro sintomático sofresse uma alteração e depois que o primeiro medicamento administrado já não atuava no organismo doente. 
► O clínico homeopata procura, sempre que possível, individualizar o quadro sintomático do paciente para encontrar o seu simillimum. 
► O remédio único constitui um dos fundamentos mais importantes da homeopatia do ponto de vista médico-científico e o mais difícil de ser realizado na prática, pois exige do clínico conhecimentos bastante profundos da matéria médica homeopática.
Escolas médicas homeopáticas
Figura 2: Motivos para criação de diversas escolas médicas homeopáticas
► Principais escolas homeopáticas:
a) Complexismo;
b) Organicismo;
c) Pluralismo;
d) Unicismo.
► Unicismo: clínico prescreve um único medicamento, à maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos sintomas do doente (simillimum). 
► Kentismo: variação do unicismo hahnemanniano. Utilizam uma única dose, geralmente em potências superiores a 1.000 FC (milésima potência preparada por aparelho de fluxo contínuo).
► Pluralismo (também conhecido por alternismo): clínico prescreve dois ou mais medicamentos para serem administrados em horas distintas, alternadamente, com a finalidade de um complementar a ação do outro, atingindo, assim, a totalidade dos sintomas do paciente. 
► Complexismo: clínico prescreve dois ou mais medicamentos para serem administrados simultaneamente ao paciente. 
► Complexismo industrial: formulações farmacêuticas pré-elaboradas com associações medicamentosas afins. A indústria farmacêutica homeopática produz em larga escala os complexos (compostos ou específicos homeopáticos). Essas formulações têm por objetivo tratar enfermidades específicas, sem considerar a individualidade e a integridade orgânicas. Na maioria das vezes, proporcionam efeito meramente paliativo. Os compostos alopatizam a homeopatia, ou seja, tratam das doenças e não dos doentes. Nesse caso, a lei dos semelhantes é ignorada. 
► Organicismo: clínico prescreve o medicamento visando aos órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas do paciente. Conduta acha-se bastante próxima da medicina alopática, que fragmenta o ser humano em órgãos e sistemas. 
Patogenesia é o conjunto de sintomas, objetivos (físicos) e subjetivos (emocionais e mentais), que um organismo sadio apresenta ao experimentar determinada substância medicinal.
É chamado de simillimum o “remédio” que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente, ou seja, aquele medicamento cuja patogenesia melhor coincidir com os sintomas apresentados pelo doente.
Experimentação no homem sadio é o procedimento de testar substâncias medicinais em indivíduos sadios para elucidar os sintomas que irão refletir sua ação.
Complexidade da doença observada
Imprecisão dos sintomas
Desconhecimento dos princípios homeopáticos
Processo de industrialização do medicamento homeopático
Inexistência de patogenesias capazes de cobrir a totalidade dos sintomas observados no doente
Necessidade do estudo constante
Experiência clínica particular de alguns homeopatas
Qualquer substância capaz de provocar determinados sintomas em seres humanos sadios e sensíveis, em doses adequadas, especialmente preparadas, é capaz de curar um enfermo que apresente quadro mórbido semelhante, com exceção das lesões irreversíveis.

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