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Em 2018 a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) completa 70 anos. Foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1948, ocorrendo primeira vez na história que um compromisso global entre países foi firmado com uma proposta de direitos semelhantes para todos. Os 30 artigos, a DUDH relata os direitos humanos e as liberdades fundamentais de todas as pessoas, sem fazer distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou em qualquer condição. Ela relata direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, tendo como prioridade gerais a universalidade, a indivisibilidade e a interdependência. No ano de 2015, na 70ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, chefes de Estado, líderes governamentais, representantes de alto nível da Organização das Nações Unidas e a sociedade civil pactuaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que constituem uma agenda global de desenvolvimento com metas até 2030, para estimular a ação nas três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. A visão de futuro prevista nos ODS abarca um mundo de respeito universal aos direitos humanos e à dignidade humana, à democracia, ao Estado de direito, à justiça, à igualdade e à não discriminação, à educação para todos com igualdade de oportunidades, que permita a plena realização do potencial humano e contribua para a prosperidade compartilhada. Alertando que, entre a proclamação da DUDH e o compromisso com os ODS, diversos outros instrumentos nacionais e internacionais foram criados para promover o desenvolvimento e a garantia dos direitos humanos. Parte de alguns dos principais são mencionados na cartilha, como a Constituição Federal brasileira de 1988, os Pactos Internacionais sobre os Direitos Civis e Políticos, e sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, e a Declaração de Viena. Esta cartilha contribui para mostrar o alinhamento entre a DUDH e os ODS e, assim, relembrar que, há pelo menos 70 anos, luta-se pela garantia dos direitos humanos para todas as pessoas. Nesse contexto, esperamos que o seu conteúdo instigue reflexões sobre o quanto ainda precisamos trabalhar pela efetivação dos direitos humanos. Vamos ajudar a construir um mundo mais igual e com respeito à dignidade de cada pessoa, por meio da concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Base Nacional Comum Curricular A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, para que estejam assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1 , e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN) Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai ajudar para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, com relação à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o desenvolvimento da educação. Uma das competências essenciais para ser exercitada e a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. os direitos são organizados por gerações, sendo que os direitos civis e políticos são considerados: ambos de primeira geração. ambos de segunda geração. ambos de terceira geração. de primeira e segunda gerações, respectivamente. 2) de acordo com bobbio (2004), os direitos enquanto norma caracterizam-se por serem: fixos. variáveis. naturais. invariáveis. 3) o direito à educação pode ser considerado como direito: natural. civil. político. social. 4) quais são as características dos direitos humanos de acordo com a dhesca brasil e a ação educativa (2011): universalidade, interdependência, indivisibilidade e exigibilidade e justiciabilidade. universalidade, adaptabilidade, acessibilidade, exigibilidade. disponibilidade, interdependência, indivisibilidade e adaptabilidade. indivisibilidade, justiciabilidade, interdependência e adaptabilidade. 5) de acordo com bobbio (2004) qual o maior desafio frente a questão dos direitos humanos: sua natureza filosófica. sua negativação. sua efetividade. sua definição. 6) quais dos direitos abaixo não refere-se a um direito civil direito de propriedade. direito de ir e vir. direito de votar e ser votado. direito de defesa. 7) de acordo com bobbio (2004) há uma geração de direitos que exige uma ação maior do estado do que os demais, essa geração é primeira. segunda. terceira. quarta. 8) qual o nome da corrente que defende que os direitos são naturais, ou seja, que eles existem independente da vontade humana: positivismo. juspositivismo. jusnaturalismo. idealismo. 9) a emenda constitucional 59/2009, dentre outras alterações no art. 208 da constituição federal, ampliou a abrangência da obrigatoriedade da educação. de acordo com as opções abaixo, assinale a alternativa correta, no que tange à idade obrigatória a partir dessa emenda. 04 aos 17 anos. 06 aos 14 anos. 05 aos 14 anos. 04 aos 14 anos. 10) a declaração universal dos direitos dos homens trouxe muitos avanços para a garantia do direito à educação, dentre os quais está: gratuidade e obrigatoriedade de todos os níveis. ensino profissional obrigatório. ensino superior gratuito para todos. liberdade de escolha pelos pais para a escolha da educação destinada a seus filhos.