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Pneumática Industrial 1 Revisão de Conceitos 2 o Automatismos • São os meios (instrumentos, máquinas, ferramentas...) capazes de potencializar, reduzir ou eliminar a ação humana dentro de um determinado processoprodutivo. • Automatismos de potência: destinados a potencializar a magnitude física ou mental à qual o elemento humano está sujeito. • Automatismos de guia: destinados a guiar movimentos e posicionamentosprecisos. o Automação • É a dinâmica organizada dos automatismos, ou seja, suas associações de uma forma otimizada e direcionada à consecução dos objetivos do progresso humano. Revisão de Conceitos 3 o Fluido • Qualquer substância capaz de escoar e assumir a forma do recipiente que a contém. o Pneumática • Matéria que trata dos movimentos e fenômenos dos gases. o Eletropneumática • Ramo da pneumática que passa a usar a energia elétrica para o acionamento de válvulas direcionais (eletroválvulas, válvulas proporcionais...), energizando ainda sensores magnéticos de posicionamento, pressostatos, micro-switchs, etc. Revisão de Conceitos 4 o Pneutrônica • Quando a eletrônica passa a ter uma aplicação maior, com CLPs, sensores digitais, sistemas robotizados. • Circuitos eletrônicos complexos acionando e monitorando os componentespneumáticos. Vantagens da Pneumática 5 ❖ Comparativamente à hidráulica, a pneumática é mais simples, de maior rendimento e de menor custo, devido a uma série de características do fluido de trabalho (AR): o Quantidade ilimitada; o Não há necessidade de linhas deretorno; o É armazenado sob pressão em um reservatório, não sendo necessário que o compressor trabalhecontinuamente; o A viscosidade é pouco afetada pelas variações de temperatura, permitindo um funcionamento seguro mesmo em condições extremas; o Não apresenta perigo de incêndio e, como são usadas pressões baixas (6 a 12 bar), uma explosão não seria tão grave; Vantagens da Pneumática 6 o Não polui o ambiente em caso de vazamento (excelente para a indústria alimentícia e farmacêutica); o Por usar pressões relativamente baixas, os elementos de comando e ação são menos robustos e mais leves, podendo ser construídos em liga de alumínio, tornando seu custo relativamente menor; o Permite altas velocidades de deslocamento, entre 1 e 2 m/s, podendo atingir 10 m/s. o Não possuem escala de regulagem; o Os elementos podem ser solicitados até pararem, sem sofrer danos, voltando a funcionar normalmente tão logo cesse a resistência. Desvantagens da Pneumática 7 o O ar requer uma boa preparação, deve ser isento de impurezas e umidade, sendo necessária a utilização de filtros e purgadores; o A compressibilidade do ar impossibilita a utilização de velocidades uniformes e constantes; o Considerando pressão normal econômica (6 bar), com o uso direto de cilindros, seria possível uma força máxima de 48250 N (atuador linear ISO de 320 mm de diâmetro de cilindro); o Sempre que o ar é expulso de dentro de um atuador, ao passar pela válvula comutadora, espalhando-se na atmosfera ambiente, provoca um ruído relativamente alto, sendo necessário o uso de silenciadores; o Alto custo de energia. Propriedades Físicas do Ar o Expansibilidade • Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente o volume de qualquer recipiente, adquirindo o seu formato. 8 Propriedades Físicas do Ar o Compressibilidade • Considerando um recipiente de volume constante, quanto mais ar insuflarmos, maior será a pressão; • Considerando uma massa fixa de ar, quanto menor for o volume, maior será a pressão; 9 Propriedades Físicas do Ar o Elasticidade • É a propriedade que permite ao ar retornar a seu volume inicial, uma vez cessado o esforço que o havia comprimido. 10 Produção do Ar Comprimido 11 ❖ O ar necessita ser colocado em determinadas condições apropriadas para a sua utlização: pressão e qualidade (sem impurezas e umidade). o Pressão →Compressores o Qualidade → purgadores, secadores e filtros ❖ Os compressores podem ser dos seguintes princípios conseptivos: o Compressores volumétricos (ou de deslocamento positivo); o Compressores dinâmicos ou turbocompressores; Produção do Ar Comprimido 12 o Compressoresvolumétricos • A elevação da pressão é obtida pela redução do volume ocupado pelo ar; • Processo intermitente; • Identifica-se fases; o Compressoresdinâmicos • Possui dois orgãos principais: impelidor e difusor; • O impelidor é um órgão rotativo munido de pás que transfere ao gás a energia recebida de um acionador; • O difusor é um órgão fixo que transforma a energia cinética do gás em entalpia com consequente ganho de pressão; • Processo contínuo; Compressores Volumétricos Dinâmicos Rotativos Palhetas Alternativos Parafusos Lóbulos Axiais Centrífugos Produção do Ar Comprimido 13 o CompressorAlternativo 14 o Compressor dePalhetas Produção do Ar Comprimido o Compressor deParafusos o Compressor deLóbulos Produção do Ar Comprimido 15 o Compressor Centrífugo o CompressorAxial Produção do Ar Comprimido 16 Preparação do Ar Comprimido ❖ O ar ambiente da central de compressão costuma conter 3 tipos básicos de contaminantes: o Umidade • No ar comprimido existe sempre ar saturado com vapor d’água em suspensão, que se condensa ao longo das tubulações na proporção em que se resfria. • Oxida as tubulações e componentes pneumáticos; • Prejudica a lubrificação do sistema; • Arrasta partículas sólidas que prejudicarão o sistema; • Provoca golpes de aríete nas superfícies adjacentes. 17 o Óleo • Pode causar erosão nas tubulações; • Obstrução de orifícios; • Contamina a atmosfera de descarga do sistema; o Poeira • Erosão dos componentes e tubulações • Obstrução de orifícios • Desgaste das vedações o Combinados, resumidamente, reduzem a eficiência e a produtividade além de aumentarem os custos com a necessidade de paradas frequentes; • Sendo assim os principais elementos que compõem uma rede de ar comprimido são: • Compressores; reservatórios; linhas principais (tronco); linhas secundárias; linhas de alimentação; válvulas; unidades de condicionamento (LUBRIFIL); purgadores; resfriadores posteriores; secadores; separadores de condensados; atuadores; instrumentos de medição... Preparação do Ar Comprimido 18 Preparação do Ar Comprimido 19 Preparação do Ar Comprimido 1. Compressor 2. Resfriador Posterior 3. Separador de condensados 4. Reservatório de ar comprimido 5. Purgador automático 6. Pré-filtro coalescente 7. Secador 8. Purgador automático eletrônico 9. Pós-filtro coalescente grau x 10.Pós-filtro coalescente grau y 11.Pós-filtro coalescente grau z 12.Separador de água e óleo 20 Preparação do Ar Comprimido 21 ❖ Resfriador posterior o Situa-se entre o compressor e o separador de condensado. o Permite retirar cerca de 75% a 90% do vapor de água contido no ar, bem como vapores de óleo; além de evitar que a linha sofra dilatação. o Evita a fadiga térmica. Preparação do Ar Comprimido 22 ❖ Reservatório de ar comprimido o Em geral tem como funções: • Armazenar o ar comprimido; • Resfriar o ar ajudando na eliminação do condensado; • Compensar as flutuações de pressão no sistema; • Estabilizar o fluxo de ar; • Controlar as marchas dos compressores. o Localiza-se: • Lugares de fácil acesso; • Fora da casa dos compressores; • Na sombra; é de do sistema o Volume (cálculo simplificado): • Para compressores alternativos aproximadamente 20% da vazão total medidaem m³/min. • Para rotativos é de 10%. Preparação do Ar Comprimido 23 ❖ Desumidificação do ar o Um secador chega a custar 25% do valor total da instalação, mas ainda assim seu uso é lucrativo. o Os 3 meios mais utilizados na secagem do ar são: • Secagem por refrigeração; • Secagem por absorção; • Secagem por adsorção; 24 Preparação do Ar Comprimido ❖ Desumidificação do ar o Secagem por refrigeração • A temperatura do A.C. é mantida entre 0,65 e3,2°C no resfriador principal, por meio de um termostato que atua sobre o compressor de refrigeração (E). • O calor adquirido pelo A.C. seco serve para recuperar sua energia e evitar o resfriamento por expansão, que ocasionaria a formação de gelo, caso fosse lançado a uma baixa temperatura na rede de distribuição, devido à alta velocidade. Preparação do Ar Comprimido 25 ❖ Desumidificação do ar o Secagem por absorção • É o método que utiliza uma substância sólida ou líquida, com capacidade de ouabsorver outra substância líquida gasosa; • Também conhecido por Processo Químico de Secagem; • As substâncias higroscópicas podem reagir quimicamente com o vapor d'água, sem se liquefazerem (insolúveis), ou reagirem e tornarem-se líquidas (deliquescentes); • As principais substancias utilizadas são: cloreto de cálcio, cloreto de lítio, Dry-o-Lite. Preparação do Ar Comprimido 26 ❖ Desumidificação do ar o Secagem por adsorção • É o processo de depositar moléculas de uma substância (ex. água) na superfície de outra substância, geralmente sólida (ex: SiO2 – Silicagel; Al2O3 – Alumina Ativa). • Também conhecido por processo físico desecagem; • O processo de adsorção é regenerativo. A substância adsorvente, após estar saturada de umidade, permite a liberação de água quando submetida a um aquecimento regenerativo. • Enquanto uma torre seca a outraé regenerada. Preparação do Ar Comprimido 27 Preparação do Ar Comprimido 28 Preparação do Ar Comprimido ❖ Drenagem da Umidade o As tubulações devem possuir uma inclinação (0,5 a 2% do comprimento) no sentido do fluxo interior para favorecer a remoção do condensado e impurezas, levando-os para o ponto mais baixo, onde são eliminados para a atmosfera através de drenos (20 a 30 m de distância um do outro). Purgador o Os drenos (purgadores) devem se situar em todos os locais baixos da tubulação, fim de linha, onde houver elevação de linha... o O separador obriga o fluxo de ar comprimido a fazer mudanças de direção; o ar muda facilmente, porém as gotículas de umidade chocam-se contra os defletores e neles aderem, formando gotas maiores, que escorrem para o dreno. 29 Preparação do Ar Comprimido ❖ Drenagem da Umidade o Tomadas deAr • Devem ser sempre feitas pela parte superior da tubulação principal, para evitar os problemas de condensado. • Não se realiza a utilização direta do ar no ponto terminal do tubo de tomada. • No terminal, deve-se colocar uma pequena válvula de drenagem e a utilização deve ser feita um pouco mais acima, onde o ar, antes de ser utilizado, passa através de uma unidade de condicionamento. 30 Preparação do Ar Comprimido 31 ❖ Unidade de Condicionamento (LUBREFIL) o O ar comprimido deve sofrer um último condicionamento, a fim de produzir melhores desempenhos. o É formada por: filtro, válvula reguladora de pressão e “lubrificador” (nos sistemas mais antigos). o É uma unidade indispensável em qualquer tipo de sistema pneumático. o Prolonga a vida útil dos componentes. Preparação do Ar Comprimido 32 Preparação do Ar Comprimido ❖ Filtro de ar comprimido o “A” causa um turbilhonamento; o “B” impede que o ar passe diretamente pelo elemento filtrante; o “C” captura parte da umidade e das partículas (maiores) devido ao turbilhonamento; o “D” retém as partículas menores; o “E” impede que a umidade e as partículas solidas que escorreram pelas paredes, até o fundo do copo, retornem ao sistema. 33 Preparação do Ar Comprimido ❖ Regulador de pressão o Aplica-se uma carga numa mola calibrada de regulagem (A) fazendo com que o diafragma (B) e a válvula de assento (C) se desloquem para baixo, permitindo a passagem do fluxo de ar comprimido para a utilização (H). A pressão sobre o diafragma (B) está balanceada através do orifício de equilíbrio (G) quando o regulador está em operação. A pressão secundária, ao exceder a pressão regulada, causará, por meio do orifício (G), ao diafragma (B), um movimento ascendente contra a mola de regulagem (A), abrindo o orifício de sangria (F) contido no diafragma. O excesso de ar é jogado para atmosfera através de um orifício (E) na tampa do regulador (somente para reguladores com sangria). 34 Preparação do Ar Comprimido ❖ Lubrificador o A maior parte do ar flui através do orifício Venturi (B) e a outra parte flui defletindo a membrana de restrição (A) e ao mesmo tempo pressuriza o copo através do assento (D) da esfera (C) da placa inferior. A velocidade do ar que flui através do orifício Venturi (B) provoca uma depressão no orifício superior (F), que, somada à pressão positiva do copo através do tubo de sucção (E), faz com que o óleo escoe através do conjunto gotejador. Esse fluxo é controlado através da válvula de regulagem (G) e o óleo goteja através da passagem (I), encontrando o fluxo de ar que passa através do Venturi (B), provocando assim sua pulverização. 35 Distribuição do Ar Comprimido 36 o Rede de circuito aberto • É indicada quando se deseja abastecer pontos isolados ou distantes. Nesse tipo de rede o ar flui em um único sentido, impossibilitando, com isso, uma alimentação uniforme em todos os pontos. o Rede de circuito fechado • É o mais comumente utilizado, pois se distribui por toda a extensão da fábrica, facilitando a instalação de novos pontos de consumo, bem como possibilita que todos os pontos sejam, aproximadamente, igualmente alimentados, pois o ar flui nos 2 sentidos. Distribuição do Ar Comprimido Rede de circuito aberto 3 7 Rede de circuito fechado Em redes em anel a rede externa pode ter pressão diferente darede interna. Distribuição do Ar Comprimido 38 Atuadores 39 Atuadores 40 ❖ São elementos mecânicos que por meio de movimentos lineares ou rotativos transformam a energia cinética gerada pelo ar pressurizado e em expansão, em energia mecânica, produzindotrabalho. ❖ São divididos em 3 grupos: o Os que produzem movimentos lineares; • Convertem a energia pneumática em movimento linear ou angular. o Os que produzem movimentos rotativos; • Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor contínuo. o Os que produzem movimentos oscilantes; • Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor limitado por um determinado número de graus. Atuadores ❖ Lineares o São conhecidos como “cilindros pneumáticos”. o São formados por: • Tubo; • Haste; • Embolo (pistão); 41 Atuadores 42 ❖ Lineares o Podem ser basicamente de 2 tipos: • Simples Efeito ou SimplesAção; • Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amortecimento; o Além de outros tipos de construção derivados como: • Cilindro de dupla ação com haste dupla; • Cilindro duplex contínuo (Tandem); • Cilindro duplex geminado (múltiplas posições); • Cilindro de impacto; Atuadores 43 ❖ Lineares o Simples efeito ou simples ação • Utiliza ar comprimido para produzir trabalho em um único sentido de movimento. • Possui somente um orifício por onde o ar entra e sai do seu interior. • Na extremidade oposta à de entrada, é dotado de um pequeno orifício que serve de respiro, visando impedir a formação de contrapressão internamente, causada pelo ar residual de montagem. • Modelos cujos cursos não excedem a 75 mm, para diâmetro de 25 mm, ou cursos de 125 mm, para diâmetro de 55 mm. • Para cursos maiores, o retorno é propiciado pela gravidade ou força externa; • O retorno pode ser por mola pneumática quando os cursos são longos e a colocação de uma mola extensa seria inconveniente. Atuadores 44 ❖ Lineares o Simples efeito ou simples ação • Os com retorno por mola são muito utilizados em operações de fixação, marcação, rotulação, expulsão de peças e alimentação de dispositivos; • Os com avanço empregados em por mola são alguns sistemas de freio, segurança, posições de travamento e trabalhos leves em geral. Atuadores 45 ❖ Lineares o Duplo efeito ou dupla ação • Tipomais comumente utilizado. • Utiliza ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de movimento (avanço e retorno); • Existe, porém, uma diferença quanto ao esforço desenvolvido devido a diferença entre as áreas em cada lado do embolo; • O ar comprimido é admitido e liberado alternadamente por dois orifícios existentes nos cabeçotes; Atuadores ❖ Lineares o Duplo efeito ou dupla ação 46 Atuadores 47 ❖ Lineares o Cilindros normalizados • Com o objetivo de proporcionar intercambiabilidade em nível mundial, uma tendência natural dos fabricantes é a de produzir dentro de sua linha, componentes que atendem a Normas Técnicas Internacionais. Dessa forma, desde o material construtivo até suas dimensões em milímetros são padronizados. • ISO 6431 e 6432 (Internacionais); • DIN ISO 6431 e VDMA 24562 (Alemanha); • NF E 49003.1 (França); • UNI 20.290 (Itália); Atuadores 48 ❖ Lineares o Cilindros comamortecimento • Projetado para controlar movimentos de grandes massas e desacelerar o pistão nos fins de curso; • Tem a sua vida útil prolongada em relação aos tipos sem amortecimento; • São dotados de amortecimento (quando necessário) os cilindros que possuem diâmetros superiores a 30 mm e cursos acima de 50 mm, caso contrário, não é viável sua construção; • O amortecimento é criado pelo aprisionamento de certa quantidade de ar no final do curso forçando-o por uma restrição fixa ou regulável. • O tempo gasto durante cada ciclo completo se torna maior e existem perdas em cada desaceleração do pistão. Atuadores ❖ Lineares o Cilindros comamortecimento 49 Atuadores 50 ❖ Lineares o Cilindros de haste dupla ou passante • Possui duas hastes unidas ao mesmo êmbolo; • Permite executar trabalhos alternadamente (avanço e retorno); • Mesma capacidade de força no avanço e retorno; • Igualdade de velocidades no avanço e retorno; • Permite que a haste livre realize os acionamentos de fim de curso; • Permite regulagem de curso por tubo metálico e porca roscados na haste ou por válvulas estrategicamente acionadas durante o curso. Atuadores ❖ Lineares o Cilindros de haste dupla ou passante 51 Atuadores 52 ❖ Lineares o Cilindros duplex contínuos ou cilindros tandem • Resulta de dois atuadores de duplo efeito de mesmo diâmetro, montados em série; • Possibilita a elevação da força de avanço em 82 a 97 % e a duplicação da força de retorno, em relação a um de duplo efeito; • Aplicado em casos onde se necessitam maiores forças, porém não dispondo de espaço para comportar um cilindro de diâmetro maior, e não podendo elevar muito a pressão de trabalho. • Possui maior comprimento, necessitando de mais espaço longitudinalmente. Atuadores ❖ Lineares o Cilindros duplex contínuos ou cilindros tandem 53 Atuadores 54 ❖ Lineares o Cilindros duplexgeminado • Consiste em 2 cilindros de duplo efeito, montados um de costas para o outro, não necessitando ter mesmo diâmetro ou mesmo comprimento de curso. • Modificado para atender a grandes deslocamentos e deslocamentos escalonados, sem necessidade de força elevada, podendo ter o diâmetro da camisa reduzido; • É aplicado em circuitos de seleção, distribuição, posicionamentos, comandos de dosagens e transportes de peças para operações sucessivas. Atuadores ❖ Lineares o Cilindros duplexgeminado 55 Atuadores 56 ❖ Lineares o Cilindros de impacto • Dispõe internamente de uma pré-câmara (reservatório); • O êmbolo, na parte traseira, é dotado de umprolongamento; • Na parede divisória da pré-câmara, existem duas válvulas de retenção; • Permitem que o cilindro desenvolva impacto, devido à alta energia cinética obtida pela utilização da pressão imposta ao ar; • Um cilindro de impacto com diâmetro de 102 mm, acionado por uma pressão de 700 kPa, desenvolve uma força de impacto equivalente a 35304 N, enquanto que um cilindro normal, de mesmo diâmetro e de mesma pressão, atinge somente 5296 N; • Utilizado em serviços que exijam elevadas forças por curtos períodos, como: prensagem, rebitagem, corte... Atuadores ❖ Lineares o Cilindros de impacto 57 Atuadores ❖ Lineares 58 Atuadores ❖ Lineares o Principais características construtivas Cabeçote traseiro Cabeçote dianteiro 59 Atuadores ❖ Lineares o Tipos de montagens 60 Atuadores 61 ❖ Lineares o Hydro-Check • Consiste basicamente de um cilindro, uma haste, uma válvula de controle de fluxo tipo "agulha" e um cilindro compensador; • Usado quando há necessidade de movimentos precisos, suaves e uniformes, como em operações de usinagem e alimentação depeças; • Impõe um controle hidráulico totalmente regulável ao movimento de avanço do cilindro pneumático, eliminando trepidações ou vibrações e compensando quaisquer variações na força requerida; • Muito usado em máquinas operadas manualmente; Atuadores ❖ Lineares o Hydro-Check A – Haste B – Tubo de transferência C – Válvula de controle de fluxo D – Manopla da válvula E – Válvula de retenção F – Cilindro compensador G – Haste indicadora do nível de óleo 62 Atuadores ❖ Lineares Com guias lineares 63 Antigiro (oval) Magnético sem haste Atuadores ❖ Rotativos o Motorespneumáticos • Podem ser utilizados em aplicações leves e pesadas; • Potências de 1600, 2600 e 3600 W (PARKER); • Suas dimensões são inferiores às de um motor elétrico de mesma capacidade; • Pode ser colocado em carga até que pare sem perigo de que sedanifique; • Pode partir e parar continuamente sem que se danifique; • O peso de um motor pneumático é várias vezes inferior ao de um motor elétrico de mesma capacidade; • Por ser de construção simples, o motor pneumático permite facilidade de manutenção; 64 Atuadores ❖ Rotativos o Motorespneumáticos 95 a 1200 rpm 16 a 160N.m 65 25 a 1800 rpm 23 a 1800 N.m 62 a 500rpm 23 a 1800N.m Atuadores ❖ Rotativos o Motorespneumáticos 66 Atuadores ❖ Oscilantes o Osciladorespneumáticos • São atuadores rotativos com o campo de giro limitado; • Podem ser de palhetas ou de cremalheira e pinhão; 67 Atuadores ❖ Oscilantes o Osciladores pneumáticos de palhetas • É possível obter-se um ajuste de curso através de parafusos de regulagem. • A regulagem total varia de 60° a 190° em atuadores de palheta simples, e de 60° a 100° em atuadores de palheta duplos. • A rotação é prefixada na fábrica a um nominal de 90° ou 180°. • A regulagem não é disponível para cilindros com haste passante. 68 Atuadores 69 ❖ Oscilantes o Osciladores pneumáticos de cremalheira e pinhão; • Fornece um torque uniforme em ambas as direções e através de todo o campo de rotação; • A pressão do fluido aciona um pistão que está ligado à cremalheira que gira o pinhão. • Podem ser encontrados em rotações de 90°, 180°, 360° ou mais. Válvulas de Comando 70 Válvulas de Comando 71 ❖ São todas as válvulas utilizadas no controle da vazão, da pressão ou da direção do ar comprimido: o Válvulas de controle direcional; o Válvulas controladoras de fluxo; o Válvulas de bloqueio; o Válvulas controladoras de pressão; o Válvulas de retardo; Válvulas de Comando 72 ❖ Válvulas de controle direcional o Conhecidas também por distribuidores de ar; o Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir; o Podem ser do tipo carretel deslizante (translação) ou de centro rotativo (rotação); o Na pneumática são sempre de carretel deslizante, enquanto na hidráulica é comum o uso dos dois tipos. Válvulas de Comando 73 ❖ Válvulas de controle direcional o Identificação • Número de posições; • Número de vias; • Número de orifícios; • Posição inicial; • Tipo de acionamento (comando); Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Número de posições • A válvula é sempre representada por um retângulo que é dividido em quadrados, conforme o numero de posições. o Número de vias • É o número de vias de trabalho (n° de setas). o Número de orifícios • É o número de entradas,saídas ou fechamentos. 74 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Número de orifícios 75 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Posição inicial • Quando de 2 posições podem ser normalmente fechadas (NF) ou normalmente abertas (NA). • Quando de 3 posições podem ser de centro fechado (CF), de centro aberto negativo (CAN) ou de centro aberto positivo (CAP) CF CAPCAN NF 76 NA Válvulas de Comando 77 ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Comando direto: quando a força de acionamento atua diretamente sobre qualquer mecanismo que acione a válvula. • Comando indireto (combinado ou servo): quando a força de acionamento atua sobre qualquer dispositivo intermediário, o qual libera o comando principal que, por sua vez, é responsável pelo acionamento da válvula. • Musculares; • Mecânicos; • Pneumáticos; • Elétricos; Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Musculares ➢ São conhecidas como válvulas de painel. ➢ São acionamentos que indicam um circuito, findam uma cadeia de operações, proporcionam condições de segurança e emergência. ➢ A mudança da válvula é realizada geralmente pelo operador do sistema. 78 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Mecânicos ➢ Contato mecânico sobre o acionamento, colocado estrategicamente ao longo de um movimento qualquer, para permitir odesenrolar de seqüências operacionais. ➢ Válvulas fimde curso. 79 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Mecânicos Enquanto durar a ação sobre opino a válvula permaneceacionada. Quando posicionada no fim docurso, Funciona comopino. Em uma posição intermediária será acionada toda vez, independente do sentido. 80 Quando posicionada no fim do curso, levemente afastada, não permanece acionada Permiti o acionamento da válvula em um sentido do movimento, emitindo um sinal pneumático breve. Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Pneumáticos ➢ Comando direto por alívio de pressão (piloto negativo); ➢ Comando direto por aplicação de pressão (piloto positivo); ➢ Comando direto por diferencial de áreas (um dos sinais é prioritário); 81 Válvulas de Comando 82 ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Elétricos ➢ A operação das válvulas é efetuada por meio de sinais elétricos, provenientes de chaves fim de curso, pressostatos, temporizadores,etc. ➢ São de grande utilização onde a rapidez dos sinais de comando é o fator importante, quando os circuitos são complicados e as distâncias são longas entre o local emissor e o receptor. Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Elétricos 2/3/2 NF acionamento por solenóide direto e retorno por mola 83 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos de acionamento • Elétricos 2/3/2 NF acionamento por solenóide indireto e retorno por mola, tipo assento comdisco 84 Válvulas de Comando 85 ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula spool (de distribuidor axial); • Válvula poppet; • Válvula poppet-spool; Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula spool (de distribuidor axial) ➢ São dotadas de um êmbolo cilíndrico, que se desloca axialmente no seu interior. O deslocamento do êmbolo seleciona a passagem do fluxo de ar através dos sulcos que possui; ➢ Possui o curso mais longo do que as poppet (maior tempo de resposta); ➢ Inexistência de vazamentos internos durante as mudanças de posição, permite grande intercâmbio entre os tipos de acionamentos, requer pequeno esforço ao ser acionada, dotada de boa vazão e pode ser aplicada com diferentes tipos de fluidos. por botão e2/3/2 NA acionamento retorno por mola 86 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula spool (de distribuidor axial) 2/3/2 NF acionamento por duplo piloto positivo 8 7 Válvulas de Comando o Tipos construtivos • Válvula spool (de distribuidor axial) ❖ Válvulas de controle direcional 4/5/2 acionamento por duplo piloto positivo 8 8 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula spool (de distribuidor axial) 2/3/3 CF (centro fechado) acionamento por alavanca e centrada por mola 8 9 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula spool (de distribuidor axial) 4/5/3 CF acionamento por duplo piloto positivo e centrada por mola 90 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula poppet ➢ São de funcionamento simples, constituídas de um mecanismo responsável pelo deslocamento de uma esfera, disco ou cone obturador de seu assento, causando a liberação ou bloqueio das passagens que comunicam o ar com asconexões. ➢ São de resposta rápida, devido ao pequeno curso de deslocamento, podendo trabalhar isentas de lubrificação e são dotadas de boa vazão. 1/2/2 NF acionada por rolete e retorno por mola tipo assento com disco 91 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula poppet 2/3/2 NF acionada por piloto e retorno por mola tipo assento comdisco 2/3/2 NF acionada por pino e retorno por mola tipo assento cônico 92 Válvulas de Comando 93 ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula poppet-spool ➢ Possuem um êmbolo que se desloca axialmente sob guarnições que realizam a vedação das câmaras internas. Conforme o deslocamento, o êmbolo permite abrir ou bloquear a passagem do ar devido ao afastamento dos assentos. Desta forma a válvula realiza funções do tipo poppet e spool para direcionar o ar. Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula poppet-spool 2/3/2 NF acionada por solenóide indireta e retorno por suprimento interno (vedação tipo assento) 94 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de controle direcional o Tipos construtivos • Válvula poppet-spool 4/5/2 acionada por duplo solenóide indireta solenóide e piloto positivo 95 solenóide e piloto negativo Válvulas de Comando 96 ❖ Válvulas controladoras de fluxo o Controla o fluxo de ar que alimenta um determinado componente do circuito (em geral atuadores); o Controla a velocidade do atuador, pois esta é diretamente proporcional ao fluxo de ar; o Podem ser fixas ou variáveis; o Podem ser unidirecionais ou bidirecionais; Válvulas de Comando ❖ Válvulas controladoras de fluxo o Válvula de controle de fluxo fixa bidirecional • Não permite ajuste, a restrição possui diâmetro fixo e o fluxo é controlado igualmente em ambos os sentidos; o Válvula de controle de fluxo variável bidirecional • Permite controle variável em ambos os sentidos; 97 Válvulas de Comando ❖ Válvulas controladoras de fluxo o Válvula de controle de fluxo variável unidirecional • Permite controle variável em apenas um sentido; • No outro sentido o ar pode fluir; 98 Válvulas de Comando 99 ❖ Válvulas de bloqueio; o Válvula de retenção com mola o Válvula de retenção sem mola o Válvula seletora (função lógica OU) o Válvula de simultaneidade (função lógica E) o Válvula de escape rápido Válvulas de Comando ❖ Válvulas de bloqueio; o Válvula de retenção sem mola o Válvula de retenção com mola • Permite o fluxo em apenas um sentido; Simbologia 100 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de bloqueio; o Válvula de retenção pilotada 101 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de bloqueio; o Válvula seletora ou alternadora (função lógica OU) Comando em pontos diferentes 102 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de bloqueio; o Válvula de simultaneidade (função lógica E) Comando bimanual 103 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de bloqueio; o Válvula de escape rápido 104 Válvulas de Comando 105 ❖ Válvulas controladorasde pressão; o Válvula de alívio ou limitadora de pressão; o Válvula de sequência; o Válvula reguladora de pressão; Válvulas de Comando 1 3 ❖ Válvulas controladoras de pressão; o Válvula de alívio ou limitadora de pressão; • Limita a pressão máxima de um reservatório ou linha de ar comprimido; 3 1 106 3 Válvulas de Comando ❖ Válvulas controladoras de pressão; o Válvula de sequência; • Tem basicamente o mesmo funcionamento da válvula de alívio, porém a saída do ar é utilizada para comandos ou emissão desinais; • Possibilita o acionamento sequencial de atuadores conforme haja um aumento de pressão; • Possibilita o retorno do atuador sem necessitar de válvulas de fim decurso; 107 Válvulas de Comando ❖ Válvulas controladoras de pressão; o Válvula reguladora de pressão; • Mantém constante a pressão de trabalho de acordo com a pressão pré- ajustada, independente das flutuações da pressão de entrada. Com escape 108 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de retardo • Utilizadas quando necessita-se de acionamento sequencial dentro de um intervalo de tempo estabelecido; • Configuração resultante de uma válvula distribuidora 2/3/2 (vias/orifícios/posições), um pequeno reservatório e uma controladora de fluxo. NF NA 109 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de retardo 110 Válvulas de Comando ❖ Válvulas de retardo 111 Válvulas de Comando ❖ Especificação o Método Cv (para gases) • A maneira padronizada para especificar a vazão é através dos coeficientes Cv ou Kv; • Cv é definido como a vazão de água em galões por minuto que causaria uma perda de carga de 1 psi a uma temperatura de 68 °F; • Kv é definido como a vazão de água em m³/h que causaria uma perda de carga de 1 bar a uma temperatura de 20 °C; 112 Válvulas de Comando ❖ Especificação o Exemplo: 113 Válvulas de Comando ❖ Especificação o Exemplo: • Verificação: 1 14 Válvulas de Comando ❖ Especificação o Exemplo: • Verificação: 13,24 0 0,8 1 9,4 x 14,2 x=13,24 115 Válvulas de Comando 116 ❖ Especificação o Exemplo: • Verificação: • Considerando mesma perda de carga admissível: • Para Cv=1 → AV = 13,24 dm³/s • Para Cv=0,9 →AV=0,9.13,24=11,916 dm³/s > 10,732 dm³/s OK A válvula escolhida satisfaz as condições de perda de carga evazão. Notações por Números 117 ❖Elementos de trabalho: (cilindros, osciladores e motores) 1.0, 2.0, 3.0... ❖ Elementos de comando direto: (válvulas direcionais) 1.1; 2.1; 3.1... O primeiro número refere-se ao cilindro que comanda e o segundo número indica que é um elemento de comando. ❖ Elementos emissores de sinais: (válvulas direcionais) 1.2; 1.3; 2.2; 2.3... O primeiro número refere-se ao cilindro que comanda e o segundo número se for par indica que a válvula faz parte da cadeia de avanço, se for ímpar faz parte da cadeia de retorno. ❖Elementos de alimentação: (unidade de manutenção, válvulas de fechamento, de segurança) 0.1; 0.2; 0.3... ❖Elementos auxiliares de regulagem: (reguladores de fluxo e pressão; escape rápido; elemento OU, E...) 1.02, 1.03, 2.02, 2.03... (considerar pares e ímpares) ❖Canalizações de trabalho: A,B,C canalizações de trabalho. P alimentação, ligação de ar comprimido. R,S,T escape de ar,exaustão. X,Y,Z canalização de comando. Notações por Letras 118 ❖Elementos de trabalho: (cilindros, osciladores e motores) A, B, C... ❖ Elementos de comando direto: (válvulas direcionais) a0, b0, c0... A letra refere-se ao cilindro que comanda e número indica que é um elemento de comando. ❖ Elementos emissores de sinais: (válvulas direcionais) a1, a2, b1, b2... A letra refere-se ao cilindro que comanda e o número se for par indica que a válvula faz parte da cadeia de avanço, se for ímpar faz parte da cadeia de retorno. ❖Elementos de alimentação: (unidade de manutenção, válvulas de fechamento, de segurança) não costumam ser identificadas... ❖Elementos auxiliares de regulagem: (reguladores de fluxo e pressão; escape rápido; elemento OU, E...) a01, a02, b01, b02... (considerar pares e ímpares) ❖Canalizações de trabalho: 2,4,6 canalizações de trabalho. 1 alimentação, ligação de ar comprimido. 3,5,7 escape de ar, exaustão. 12,14,16 canalização de comando. Identificação dos Elementos 119 ❖ Comando direto de um cilindro de ❖ Comando indireto de um cilindro simples ação: de simples ação utilizando uma válvula simples piloto: Circuitos Simples 120 ❖ Comando de um cilindro de simples ação usando uma válvula de duplopiloto: cilindro de❖ Comando simples diferentes de um ação de dois pontos e independentes (elemento OU): Circuitos Simples 121 ❖ Comando de um cilindro de simples ação simultaneamente por duas válvulas de botão (comando bimanual, elemento E): ❖ Comando de um cilindro de simples ação simultaneamente por duas válvulas de botão em série: Circuitos Simples 122 ❖ Comando direto de um cilindro de ❖ Comando direto de umcilindro de dupla ação: dupla ação com paradas intermediárias: Circuitos Simples 123 válvula de simples piloto: ❖ Comando indireto de um cilindro ❖ Comando indireto de um cilindro de dupla ação utilizando uma de dupla ação utilizando uma válvula duplo piloto, com controle de velocidade do cilindro: Circuitos Simples 124 ❖ Comando de um cilindro de dupla ação com avanço lento e retorno acelerado: ❖ Comando de um cilindro de dupla ação com avanço e retorno automático, com controle de velocidade para avanço e retorno (ciclo único). Circuitos Simples 125 Comandos Sequenciais 126 o Sequência cronológica • A haste do cilindroA avança e eleva o pacote; • A haste do cilindroB avança e empurra o pacote; • A haste do cilindro A retorna à sua posição inicial; • A haste do cilindro B retorna à sua posição inicial; o Tabela ❖ Formas de representação dos movimentos o Vetorialmente • CilindroA • CilindroB • CilindroA • CilindroB o Algebricamente • Cilindro A + • Cilindro B + • Cilindro A - • Cilindro B - o Plano de sequência Comandos Sequenciais ➢Avanço ➢Retorno ou A+ B+ A- B- 127 ➢Avanço + ➢Retorno - Passo Válvula de sinal acionada Por Comutação das válvulas de comando Elementos de trabalho Observa ções Avança Recua • Diagrama trajeto-tempo o Diagrama de comando • Elementos emissores e receptores desinais Comandos Sequenciais ❖ Formas de representação gráfica o Diagramas de movimentos • Diagrama trajeto-passo 128 Comandos Sequenciais 129 ❖Métodos de Elaboração de Circuitos Pneumáticos o Método intuitivo • Desenvolve-se a partir da “intuição” do projetista, não possuindo um regra definida para elaboração do circuito. o Método cascata • Consiste em cortar a alimentação de ar comprimido dos elementos de sinal que estiverem provocando uma contrapressão na pilotagem das válvulas de comando (sobreposição), interferindo, dessa forma, na seqüência de movimentos dos elementos de trabalho. o Método passo a passo (convencional) • Neste método há a individualidade dos passos do diagrama, onde cada movimento individual ou simultâneo, ocorre baseado no comando de uma saída, a qual foi habilitada pelo passo anterior e pelo respectivo emissor de sinal (fins de curso). Comandos Sequenciais ❖Métodos de Elaboração de Circuitos Pneumáticos o Método intuitivo • Requer grande experiência em projeto; • Limita-se a pequenos circuitos; • Exige maior tempo de elaboração em projeto; • Não possui garantia operacional; • Inadequado na aplicação com circuitos compostos. É o mais simples de todos os métodos, porém, deve ser utilizado somente em sequências diretas, que não apresentam sobreposição de sinais na pilotagem das válvulas direcionais que comandam os elementosde trabalho. 130 Comandos Sequenciais 131 ❖Métodos de Elaboração de Circuitos Pneumáticos o Método intuitivo 1) Determinar a sequência de trabalho; 2) Elaborar o diagrama de trajeto-passo; 3) Desenhar os elementos de trabalho; 4) Desenhar os elementos de comando correspondentes; 5) Desenhar os elementosde sinais; 6) Desenhar os elementos auxiliares; 7) Desenhar os elementos de abastecimento de energia; ➢ A cada passo traçar as linhas e identificar oselementos; Comandos Sequenciais 132 ❖Métodos de Elaboração de Circuitos Pneumáticos o Método cascata • Requer experiência em implementação; • Limita -se a circuitos de porte médio, máximo 5 grupos, 4 memórias; • Seu emprego é inadequado em circuitos compostos; • Em circuitos com mais de 5 grupos o funcionamento poderá ser mais lento; • A queda de pressão é maior a medida que se aumenta o número de válvulas de comando; Baseia-se na eliminação da possibilidade de ocorrência de sobreposição de sinais nas válvulas de comando dos atuadores através da divisão da seqüência de trabalho em grupos de movimentos, e do relacionamento destes grupos com linhas de pressão, sendo que, através da utilização apropriada de arranjos pré-estabelecidos de válvulas de inversão, apenas uma linha poderá estar pressurizada a cada instante de tempo. 4) Interligar, apropriadamente, às linhas de pressão aos elementos de sinal que realizam a comutação das válvulas de comando e das válvulas inversoras das linhas de pressão. Comandos Sequenciais ❖Métodos de Elaboração de Circuitos Pneumáticos o Método cascata 1) A partir do diagrama trajeto-passo, extrair a representação algébrica; A+ B+ B- C+ C- A- 2) Dividir a seqüência em grupos de movimentos, sem que ocorra a repetição de movimento de qualquer atuador em um mesmo grupo; /A+ B+/ B- C+/ C- A-/ grupos de comando I II III 3) Cada grupo de movimentos deve ser relacionado com uma linha de pressão utilizado-se o arranjo de válvulas inversoras; Nm=Ng-1 133 ✓ FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação Pneumática: Projetos, Dimensionamento e Análise de Circuitos. 5° ed. São Paulo: Érica, 2007. ✓ PARKER. Tecnologia Pneumática Industrial. São Paulo: Parker Training, Apostila M1001-2 BR. ✓ PARKER. Dimensionamento de Redes de Ar Comprimido. São Paulo: Parker Training, Apostila M1004 BR 2006. ✓ FESTO DIDACTIC. Análise e Montagem de Sistemas Pneumáticos. São Paulo: Festo Didactic, 1995. ✓ FESTO DIDACTIC. Manutenção de Instalações e Equipamentos Pneumáticos. São Paulo: Festo Didactic, 1981. 134 Bibliografia
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