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Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Ciências Sociais e Políticas Implementação de um Sistema Web de Gestão de Insumos Agrícolas à Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar - Zambézia Dénio Linneu Juvêncio Camuêra Quelimane, Agosto de 2019 Implementação de um Sistema Web de Gestão de Insumos Agrícolas à Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar- Zambézia Dénio Linneu Juvêncio Camuêra – N0 709160327 Projecto de monografia submetido a faculdade de Ciências sociais e políticas da Universidade Católica de Moçambique Como requisito parcial para obtenção de grau de licenciatura em Tecnologia de Informação. Supervisionado por: MSc. Suraia L. Vaz Quelimane, Agosto de 2019 Índice CAPÍTULO - I. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1 1.1 Introdução ..................................................................................................................... 1 1.2 Problematização............................................................................................................ 2 1.3 Objectivos ..................................................................................................................... 3 1.3.1 Geral .......................................................................................................................... 3 1.3.2 Específicos ................................................................................................................. 3 1.5 Justificativa e Relevância ............................................................................................. 3 1.7 Delimitação (Espacial, Temporal, Enquadramento temático) ...................................... 4 1.7.1 Espacial ...................................................................................................................... 4 1.7.2 Temporal .................................................................................................................... 5 1.7.3 Temática .................................................................................................................... 5 CAPÍTULO - II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................. 7 2.1 Conceptual /Teórico ..................................................................................................... 7 2.1.1 Informação ................................................................................................................. 7 2.1.2 Dados ......................................................................................................................... 7 2.1.3 Tecnologia de Informação(TI)................................................................................... 7 2.1.4 Software ..................................................................................................................... 7 2.1.5 Sistema ...................................................................................................................... 8 2.1.6 Sistema de Informação (SI) ....................................................................................... 8 2.1.7 Gestão ........................................................................................................................ 8 2.1.8 Insumos Agrícolas ..................................................................................................... 8 2.1.9 Java ............................................................................................................................ 8 2.1.10 Java Server Pages (JSP) ........................................................................................... 9 2.1.11 Unified Modeling Language (UML) ....................................................................... 9 2.1.12 eXtensible Markup Language (XML) ..................................................................... 9 2.1.13 HyperText Markup Language (HTML) .................................................................. 9 2.1.14 Java Development Kit (JDK) .................................................................................. 9 2.1.15 Eclipse ..................................................................................................................... 9 2.1.16 Hibernate ............................................................................................................... 10 2.1.17 Prime Faces ........................................................................................................... 10 2.1.18 Hypertext Transfer Protocol (HTTP) .................................................................... 10 2.1.19 Linguagem de Programação .................................................................................. 10 2.1.20 JavaScript .............................................................................................................. 10 2.1.21 Base de dados ........................................................................................................ 10 2.2 Empírica ..................................................................................................................... 11 CAPÍTULO - III. METODOLOGIA ............................................................................... 12 3.1 Definição da Metodologia ou Classificação da Pesquisa ........................................... 12 3.1.1 O que é Pesquisa? .................................................................................................... 12 3.1.2 Tipo de Pesquisa ...................................................................................................... 12 3.1.3 Quanto a forma de abordagem................................................................................. 12 3.1.4 Quanto à natureza .................................................................................................... 12 3.1.5 Quanto aos procedimentos técnicos ........................................................................ 13 3.1.6 Quanto aos Objectivos ............................................................................................. 13 3.2 Universo e Amostra (critérios de determinação da amostra) ..................................... 14 3.2.1 Universo .................................................................................................................. 14 3.2.2 Amostra ................................................................................................................... 14 3.3 Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados .......................................................... 14 3.4 Técnicas e Instrumentos de Análise e Validação de Dados ....................................... 15 3.5 Limitações do Estudo ................................................................................................. 15 3.6 Aspectos Éticos .......................................................................................................... 15 3.7 Resultados Esperados ................................................................................................. 16 3.8 Cronograma ................................................................................................................ 16 3.9 Orçamento .................................................................................................................. 17 Referências Bibliográficas ................................................................................................ 18 1 CAPÍTULO - I. INTRODUÇÃO 1.1 Introdução Actualmente a tecnologia é o factor individual de mudança de maior importância na transformação das empresas, transformações que não só se restringem ao modo de produzir bens e serviços, mas induzem novos processose instrumentos que atingem por completo a estrutura e o comportamento das organizações, reflectindo directamente em sua gestão (Gonçalves, 1998). O trabalho versa sobre a implementação de um sistema web de gestão de insumos agrícolas à Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar - Zambézia, gestão essa de insumos que é o processo voltado a gestão de todos os elementos utilizados como factores de produção, com vistas a garantir a produtividade esperada na actividade agrícola. De referir que Em África, a agricultura desempenha um papel preponderante na economia, tanto como fonte de emprego da maioria da sua população assim como fonte de receitas do governo através de exportação de produtos agrários. Em Moçambique, a agricultura emprega mais de 80% da população (INE, 2006) citado por (Cunguara & Garret, 2011). No estudo será empregue o uso da pesquisa exploratória pois tal estudo tem por objectivo familiarizar- se com o fenómeno ou obter uma nova percepção dele e descobrir novas ideias, a pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer descobrir as relações existentes entre seus elementos componentes. A gestão automatizada de insumos agrícolas é uma necessidade verificada na Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar- Zambézia, mas concretamente na cidade de Quelimane, caso em estudo nesta pesquisa, sendo que busca dar resposta a problemática de como melhorar o processo de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia, a partir de um sistema informatizado, definido como um conjunto de componentes inter-relacionados que trabalham juntos para atingir objectivos comuns, aceitando dados de entrada (input) e de saída (output) numa organizada transformação de processos tendo como parte metodológica a concepção do mesmo relacionado aos resultados obtidos através da entrevista e observação como instrumentos de recolha de dados. 2 1.2 Problematização O Inquérito Nacional sobre a Capacidade Informática do País, realizado como parte do esforço de elaboração da Política de Informática diz que Moçambique ainda não é uma Sociedade Global de Informação e que mais de 70% da capacidade informática nacional está concentrada na capital do país (Comissão para a Política de Informática, 2002). De acordo com um artigo elaborado pelo centro de apoio a informação e comunicação comunitária CAICC (2006), diz que os desafios do sector agrícola em Moçambique são: aumento da produção e produtividade; uso de tecnologias melhoradas, disseminação e adopção das mesmas. Na província da Zambézia, mas concretamente na cidade de Quelimane, verificam-se dificuldades por parte dos correspondentes da Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar - Zambézia quando o assunto é o processo de gestão de insumos agrícolas, sendo estas dificuldades, a concretização das suas actividades laborais diárias e posterior distribuição de informação aos serviços distritais de actividades económicas, bem como, o desperdício de tempo na consulta de arquivos passados, perda de informações nos relatórios já gerados anteriormente, e ainda, a demora na disponibilidade de dados necessários que ocorre quando os agentes ou correspondentes se vêem obrigados a pegar em uma pilha de papel e caneta para registar estes insumos de modo a garantir segurança e integridade dessas informações para posterior digitação no computador. No entanto, este cenário de dificuldades reflecte a necessidade de fazer-se a utilização de ferramentas tecnológicas como sistemas de informação automatizados, dado que tem trazido benefícios indiscutíveis quando apoiados nas tecnologias de informação (T.I.), para além da agilidade, rapidez, capacidade de armazenamento de informações, também oferecem o mecanismo de suporte a tomada de decisões. Neste caso, para melhorar o processo de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia, os argumentos acima mencionados levantam a seguinte questão: Como melhorar o processo de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia usando um sistema informatizado? 3 1.3 Objectivos 1.3.1 Geral Conceber um sistema informatizado para melhoria do processo de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia. 1.3.2 Específicos Levantar os processos de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia; Descrever o processo actual de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia; Identificar lacunas do processo actual de gestão de insumos agrícolas na DPASA- Zambézia; Detectar potencialidades para a informatização do processo de gestão de insumos agrícolas na DPASA- Zambézia; Propor o uso de um sistema de informatização no processo de gestão de insumos agrícolas na DPASA-Zambézia. 1.5 Justificativa e Relevância A agricultura em Moçambique constitui uma área de actividade de grande importância para a economia e compõe a base da segurança alimentar e de renda para a maioria da população residente no país. E de acordo com dados estatísticos disponíveis e actuais, o sector agrário como um todo, contribui para o Produto Interno Bruto com cerca de 25.9% (a preços de 1996). A agricultura sozinha, contribui com cerca de 22.1% no Produto Interno Bruto. Sendo esta uma área de extrema importância e que contribui para a erradicação da pobreza absoluta no país, sabido que cerca de 80% da população moçambicana vive basicamente da prática da agricultura, se faz necessário o uso de tecnologias melhoradas em organizações que respondem péla área. Este estudo surgiu da ideia de dar resposta a necessidade que se tem vivido na DPASA- Zambézia, visando proporcionar a esta população pesquisada o mecanismo de apoio a gestão de informação e actuar como condutores das informações que visam facilitar, agilizar e optimizar o processo de difusão de informação aos demais serviços distritais de actividades 4 económicas, pós estes sistemas de informação informatizados garantem a segurança, agilidade e versatilidade para a organização no momento em que se processam os dados. Outra razão para escolha do tema é pelo facto de a pesquisa poder ajudar a minimizar os esforços que são empreendidos pelos correspondentes nas questões de desperdício de tempo, na consulta de arquivos passados, na frequente perda de informações nos relatórios já gerados anteriormente e será mais gratificante ver o sistema a funcionar de forma a ajudar os funcionários a ultrapassar essas dificuldades. Pretende-se conhecer as lacunas do processo de gestão de insumos agrícolas, levantar os processos de gestão dos mesmos, minimizar os problemas que ocorrem na instituição em estudo. A escolha do campo de estudo deve-se ao facto de a DPASA- Zambézia ser uma instituição voltada para a actividade agro-pecuária. Portanto, um sector que contribui grandemente para o desenvolvimento socioeconómico da província da Zambézia e do país no geral. De referir que a o estudo servirá de livraria para futuras pesquisas e terá outros contributos na área de Tecnologia de Informação (TI), no que tange no impulsionar e despertar o estudante a cultivar um espirito inovar e criativo no desenvolvimento de novos caminhos ou directrizes que o levam ao uso das metodologias usadas neste projecto. 1.7 Delimitação (Espacial, Temporal, Enquadramento temático) Dotado necessariamente de um sujeito e de um objecto, este processo só é dado por concluído quando se faz a limitação geográfica e espacial do mesmo, com vistas na realização da pesquisa (Marconi & Lakatos, 2010). No que tange a delimitação, a pesquisa proposta será levada a cabo na província da Zambézia, distrito e município de Quelimane. 1.7.1 Espacial No que concerne a delimitação espacial, a pesquisa será realizada na província da Zambézia, mais concretamente na cidade de Quelimane, na Direcção Provincial de Agricultura e 5 Segurança Alimentar – Zambézia, cita naAvenida Samora Machel n0 163 – cidade de Quelimane. 1.7.2 Temporal Quanto a delimitação temporal, estudo ira compreender um período de 03 meses. Pelo que terá início em Agosto e terminará em Novembro de 2019, e será feito o uso dos dados obtidos neste período desta pesquisa. 1.7.3 Temática No que concerne a delimitação temática o tema se enquadra entre os respectivos módulos: Análise e Desenho Orientado a Objectos (ADOO): servirá de auxílio nos conceitos de Linguagem de Modelação Unificada (UML), definindo diagramas que clarificam o funcionamento e interacção entre o usuário e o sistema. Desenho de Base de Dados (DBD): este módulo será útil pois será usado nos conceitos de definição e manipulação de bancos de dados relacionais, entidades e seus atributos usando a linguagem SQL. Metodologia de Investigação Científica (MIC): usada para elaboração do projecto de modo a auxiliar a compreensão a relação entre o objecto de pesquisa e o sujeito. Fundamentos de Web Design (FWD): neste módulo o autor pretenderá abordar o desenvolvimento de interface para aplicações Web. Programação Orientado a Objecto (POO): servira de auxílio nos conceitos relacionados a abstracção de dados, encapsulamento, polimorfismo, herança, criação de classes instanciadas que serão usados no projecto, ira ser mais fácil descrever o mundo real através de objectos, também com o encapsulamento facilita a manutenção do código e permite a reutilização do mesmo. Fundamentos de Base de Dados (FBD): far-se-á o uso deste módulo de forma a buscar, mostrar e clarificar os conceitos básicos de base de dados. 6 Análise e Integração de Sistemas (AIS): servirá de auxílio nos conceitos de integração de dados e integração de aplicações, usado para estudo de possibilidades de integração do sistema desenvolvido com sistemas já existentes, ligado ao processo de consultas. Testagem e Validação (TV): far-se-á o uso deste módulo de forma a buscar, a aplicação de técnicas de testes e a sua aplicabilidade bem como a análise do desempenho do sistema e provas de correcção. Programação avançada Java e C (PRAV): far-se-á uso da cadeira, para elaboração do projecto de modo a auxiliar a compreensão em relação a análise do Código CRUD, propriedades da aplicação bem como o JPA com Hibernate. Estrutura de Dados e Algoritmo: far-se-á o uso deste módulo, com o intuito de servir de alicerce em uma sequência finita de regras ou instruções que especificam como determinadas operações básicas, executáveis mecanicamente, devem ser combinadas para a realização da tarefa esperada. 7 CAPÍTULO - II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Conceptual /Teórico 2.1.1 Informação Informações são dados com algum significado e relevância (Marçula & Filho, 2008, p. 44). A informação é encarada actualmente, como um dos recursos mais importantes de uma organização, contribuindo decisivamente para a sua maior ou menor competitividade. De facto, com o aumento da concorrência tornou-se vital melhorar a capacidades de decisão de todos os níveis (Pereira, 1998). 2.1.2 Dados Dados são apenas elementos ou valores discretos que, isoladamente, não tem qualquer valor, só se transformam em informação quando relacionados ou interpretados de alguma forma (Pereira J. L., 1998). Dados são factos e ou eventos, imagens ou sons que podem ser pertinentes ou uteis para o desempenho de uma tarefa, mas que por si só não conduzem a compreensão desse facto ou situação (Rascão, 2004). 2.1.3 Tecnologia de Informação (TI) É formada por dispositivos que processam dados de uma forma precisa e rápida, facilitando alguma tarefa para o ser humano. O equipamento mais importante dessa tecnologia é o computador, e a informática estuda essa tecnologia (Marçula & Filho, 2008). As tecnologias de informação podem ser definidas como conjunto de conhecimentos, de meias matérias (infra-estruturas) necessários a produção, comercialização e ou utilização de bens e serviços relacionados com o armazenamento temporário ou permanente da informação, bem como o processamento e a comunicação da mesma (Rascão, 2004, p. 27). 2.1.4 Software É a parte logica do sistema de computação que é armazenada electronicamente. (Marçula & Filho, 2008). 8 Parte logica que dota o equipamento físico de capacidade para realizar todo tipo de trabalho (Alcade et al., 1991, p.5) citado por (Marçula & Filho, 2008). 2.1.5 Sistema Um sistema poder ser definido como um conjunto de elementos ou componentes que interagem para se atingir objectivos (Stair, 1998, p. 6) citado por (Marçula & Filho, 2008). Sistema pode assim, ser definido, como um conjunto de componentes inter-relacionados que trabalham juntos para atingir objectivos comuns, aceitando dados de entrada (input) e de saída (output) numa organizada transformação de processos (Rascão, 2004). 2.1.6 Sistema de Informação (SI) É um conjunto de componentes inter-relacionados que colecta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações para dar suporte a tomada de decisão e ao controle da organização (Laudon e Laudon, 2004, p.7) citado por (Marçula & Filho, 2008). Sistema de informação é um conjunto organizado de procedimentos, que, quando executados, produzem informação para apoio a tomada de decisão e ao controlo das organizações (Lucas, 1987) citado por (Rascão, 2004). 2.1.7 Gestão É uma actividade complexa, envolvendo a combinação e a coordenação de recursos humanos, físicos e financeiros, para que se produzam bens ou serviços (Drucken, 1968) citado por (Cassimo, 2018). 2.1.8 Insumos Agrícolas São todos os elementos utilizados como factores de produção, com vistas a garantir a produtividade esperada na actividade agrícola (Tecnoflex agro, 2017). 2.1.9 Java Java foi desenvolvida pela Sun Microsystems a partir da linguagem C++, a principal característica dessa linguagem é que as aplicações criadas a partir dela são independentes de 9 plataforma, necessitando apenas que o computador que vai executar essa aplicação possua um pequeno interpretador embutido para os comandos java (Marçula & Filho, 2008). 2.1.10 Java Server Pages (JSP) É uma tecnologia Java da Sun utilizada para gerar dinamicamente páginas Web. Os seus comandos são embutidos nos comandos da linguagem estática para que essa possa ter operações dinâmicas (Marçula & Filho, 2008). 2.1.11 Unified Modeling Language (UML) É uma linguagem que utiliza uma anotação padrão para especificar, construir, visualizar, e documentar sistemas de informação orientados por objectos (Nunes & O’Neill, 2004) citado por (Alturas, 2013). 2.1.12 eXtensible Markup Language (XML) É uma linguagem de propósito especial, criada para facilitar o compartilhamento de textos estruturados e informação por toda a Internet. Ela permite a manipulação de diversos tipos de dados (Marçula & Filho, 2008). 2.1.13 HyperText Markup Language (HTML) A HyperText Markup Language é a linguagem padrão para criação de páginas Web, mantido pelo World Wide Web Consortium (W3C) (Marçula & Filho, 2008). 2.1.14 Java Development Kit (JDK) Fornecido livremente pela Sun, constitui de um conjunto de programas que engloba compilador, interpretador e utilitários (Andrade, 2015) citado por (Trincaji, 2018). 2.1.15 Eclipse É uma plataforma de desenvolvimento de software livre extensível, baseada em java. Por si só, é simplesmente uma estrutura e um conjunto de serviços para desenvolvimento de aplicativos de componentes de plug-in IBM (2012) citado por (Trincaji, 2018). 10 2.1.16 Hibernate É um framework para o mapeamento de objecto relacional escrito na linguagem java, será utilizado no sistema porque facilita o mapeamento dos atributos entre base de dados e os objectos de uma aplicação java (Tiago, 2015) citado por (Trincaji, 2018). 2.1.17 Prime Faces É uma biblioteca de componentes ricospara aplicações criadas com java server faces, oferece a possibilidade de desenvolver rapidamente aplicações sofisticadas (Tiago, 2015) citado por (Trincaji, 2018). 2.1.18 Hypertext Transfer Protocol (HTTP) É um protocolo utilizado na navegação entre páginas na internet. Quando abrimos uma janela em um browser, a cessamos uma pagina web e navegamos em seus links (Tiago, 2013) citado por (Trincaji, 2018). 2.1.19 Linguagem de Programação Pode ser entendida como um conjunto de palavras e um conjunto de regras gramaticais que serve para instruir o sistema de computação a realizar tarefas específicas e com isso, criar os programas (Marçula & Filho, 2008). 2.1.20 JavaScript O JavaScript é uma linguagem de script para criar páginas Web dinâmicas. Ela foi criada pela Netscape e depois, padronizada como o padrão ECMAScript (Marçula & Filho, 2008). 2.1.21 Base de dados É um local onde pode ser guardada informação. A informação pode ser consultada, alterada, apagada, na totalidade ou parcialmente, através de uma aplicação conhecida como Sistema de Gestão de Base de Dados, também chamada simplesmente de Base de Dados (BD). (Coelho, 2011, p.4). 11 2.2 Empírica De acordo com Revista Electrónica Competências Digitais para Agricultura Familiar RECODAF (2003), os estudantes Guilherme Theodoro da Silva e João Augusto Braga de Castro da UNESP – Faculdade de Ciências e Engenharia, desenvolveram uma proposta de sistema de controle de estoque de insumos agrícolas para o pequeno e grande produtor, no qual defendiam que gestão de estoque é uma prática essencial para apoiar a tomada de decisão em todo empreendimento, incluindo as organizações rurais, podendo evitar riscos de perda de insumos e mercadorias por prazo de validade, desuso ou até mesmo furtos. Muitos agricultores encontram dificuldades para realizar o controle de seus estoques, devido à complexidade das ferramentas tecnológicas que exigem dos usuários habilidades básicas no uso de recursos de informática. Partindo do princípio que a necessidade do controle de estoque está directamente relacionada com a redução de custos, entende-se que um diagnóstico eficiente do estoque e em tempo real poderá ser de extrema importância na actividade produtiva do pequeno agricultor, empresas e organizações. Neste sentido, propuseram uma aplicação tecnológica para ser utilizada no controle e gestão do estoque de pequenas e grandes propriedades para auxiliar nos processos administrativos, buscando facilitar a tomada de decisão no momento da compra dos insumos e manter um controle preciso das saídas e entrada dos mesmos. Diante de tal problematização, o trabalho de pesquisa teve como objectivo, o estudo da implantação de um Sistema de Informação aplicado ao processo de controlo e gestão de estoque de insumos agrícolas para produtores rurais, organizações que praticam a exploração agrícola (Da Silva & De Castro, 2003). Um outro estudo desenvolvido por um grupo de tecnólogos de processamentos de dados, analistas de sistemas e engenheiros Agrónomos do Instituto Agronómico do Paraná - Londrina/PR, Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Londrina/PR e Megasol Informática, Londrina-PR, desenvolveu um software para a gestão de sistemas de produção agro-pecuários em rede, um projecto que acompanhava e executa registro de informações de cerca de 200 propriedades rurais representativas de sistemas de produção agro-pecuários da agricultura (Carneiro, et al., 2014). 12 CAPÍTULO - III. METODOLOGIA 3.1 Definição da Metodologia ou Classificação da Pesquisa Em seu sentido mais geral, o método de pesquisa ou metodologia é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um certo fim ou resultado desejado. Nas ciências o método é entendido como o conjunto de processos empregados na investigação e na demostração da verdade (Cervo, Bervian & Da Silva, 2007). 3.1.1 O que é Pesquisa? A pesquisa visa principiar uma investigação de um modo profundo. Essa investigação é dirigida a busca de dados que nos permitam descobrir algo de novo sobre temáticas de interesse pessoal e global (Silvestre & Araújo, 2012). 3.1.2 Tipo de Pesquisa No que concerne ao tipo de pesquisa far-se-á o uso da exploratória pois tal estudo tem por objectivo familiarizar-se com o fenómeno ou obter uma nova percepção dele e descobrir novas ideias, a pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer descobrir as relações existentes entre seus elementos componentes (Cervo, Bervian & Da Silva, 2007). 3.1.3 Quanto a forma de abordagem Neste estudo, usar-se-á a pesquisa do tipo qualitativa, alicerçada de uma amostra intencional pois se fara a colheita de dados na Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar- Zambézia. Pesquisa qualitativa é uma forma de estudo da sociedade que se centra no modo como as pessoas interpretam e dão sentidos as suas experiências e ao mundo em que elas vivem (Moresi, 2003). 3.1.4 Quanto à natureza O estudo ser desenvolvido por meio de uma pesquisa aplicada por esta envolver a aplicação prática da ciência, esse tipo de pesquisa é útil para encontrar soluções para problemas cotidianos. 13 A pesquisa aplicada concentra-se em torno dos problemas presentes nas actividades das instituições, organizações, grupos ou actores sociais. Está empenhada na elaboração de diagnósticos, identificação de problemas e busca de soluções. Respondem a uma demanda formulada por “clientes, actores sociais ou instituições” (Thiollent, 2009, p.36) citado por (Fleury & Werlang). 3.1.5 Quanto aos procedimentos técnicos O estudo fará uso de técnicas baseadas em variáveis tais como, pesquisa documental: esta que se parece muito com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objectos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos, sindicatos, instituições), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas. A outra forma de procedimento técnico será naturalmente estudo de campo: este que procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação directa das actividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do que ocorre naquela realidade (Gil, 2008) citado por (Gil R. L., 2010). 3.1.6 Quanto aos Objectivos Quanto aos objectivos far-se-á o uso de pesquisa exploratória pois este visa proporcionar maior familiaridade com o problema. Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso (Gil, 2008) citado por (Gil R. L., 2010). 14 3.2 Universo e Amostra (critérios de determinação da amostra) 3.2.1 Universo O trabalho de pesquisa terá como universo funcionários e colaboradores da Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar- Zambézia. Este pode ser compreendido como o conjunto, a totalidade de elementos ou indivíduos que possuem determinadas características, definidas para um estudo (Matinada et al., 2013). 3.2.2 Amostra A amostra é, portanto, qualquer subconjunto da população estudada cujas características que a levam a fazer parte do estudo, devem ser amplamente descritas (Matinada et al., 2013). Far-se-á uma amostra não probabilística, seleccionado pelo critério de intencionalidade. Entretanto, envolve os técnicos da DPASA- Zambézia e os respectivos gestores. Essa amostra será suficiente para representar os locais uma vez que há sobreposição de dados referente ao tema em análise. 3.3Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados As técnicas de pesquisa são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objectivos almejados pelo pesquisador (Matinada et al., 2013). Para a colheita de dados neste projecto de pesquisa, ira se usar a entrevista e observação. Entrevista não é simples conversa. É a conversa orientada para um objectivo definido: recolher por meio de interrogatório do informante, dados da pesquisa (Cervo & Bervian, 2002, p. 46). De frisar que a entrevista será orientada a perguntas abertas de modo a aferir e obter mais informações, do estudo. É pertinente que se faça a entrevista porque será a partir da mesma que se poderá colher diversos pareceres e sensibilidade dos correspondes e funcionários da DPASA-Zambézia. Observação é aplicar atentamente os sentidos físicos a um objecto, para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. (Cervo & Bervian, 2002, p. 27). Esta técnica será usada, pois 15 permitirá entender o processo de gestão destes insumos agrícolas num todo, e identificação de lacunas bem como das potencialidades do mesmo, para permitir entender como aprimorar o uso das tecnologias melhoradas no campo em estudo. 3.4 Técnicas e Instrumentos de Análise e Validação de Dados De referir que a técnica a ser usada para a análise e interpretação dos dados será a baseada em três principais variáveis que são a análise bibliográfica, entrevista e a observação técnica esta mais conhecida por triangulação, por ser voltada e mais próxima que trata de fazer aparecer o máximo possível dos elementos de informação e de reflexão que visa servir de matérias para uma análise sistemática de conteúdo que corresponde as exigências e estabilidade e de intersubjectividade dos processos em estudo. Importa frisar que os resultados que se pretende obter da triangulação (entrevista, observação e da revisão bibliográfica) serão cruzados de forma qualitativa com objectivo único de validar a informação colectada, para o sustento do presente trabalho de pesquisa. 3.5 Limitações do Estudo A realização desta pesquisa terá, naturalmente algumas limitações. A principal será inevitavelmente a demora na resposta do pedido de entrada da credencial para efeitos de auscultação e entrevista dos funcionários da DPASA- Zambézia para a materialização do projecto de pesquisa, este processo tem sido meio moroso, por receio da própria entidade, muitas vezes voltada por questões de sensibilidades do mesmo, a outra naturalmente que se fara sentir, será a escassez de estudos em termos de bibliotecas físicas para auxiliar na materialização do caso em estudo. 3.6 Aspectos Éticos No que concerne a questão da ética, importa fazer menção que no processo de análise e interpretação de dados tanto quanto de elaboração do projecto de pesquisa fazem-se citadas todas as obras consultadas e tolerância zero a plágios, de referir que os aspectos éticos foram e serão seguidos à risca de modo a garantir a qualidade e originalidade da pesquisa. 16 Penso que a ética deva ser principalmente um lugar onde as pessoas sejam permanentemente encorajadas, animadas e confortadas. A grande palavra da ética é: podes fazer mais e melhor, na vida és chamado a ser algo superior; é possível ser honesto e é uma aventura extraordinária do espírito (Martini, 1994, citado em Ética geral: apontamentos, s.a.: p.2) citado por (Laissone, Augsto, & Matimbiri, 2017). 3.7 Resultados Esperados Com o projecto de pesquisa, espero conceber um sistema que contribuía de forma significativa na DPASA-Zambézia, nas variáveis de melhoria das condições dos ambientes de trabalho, redução do esforço físico para localização de informação colocadas em pilhas de papeis, disponibilidade imediata dos dados independentemente do dia, hora e ano em que foi armazenado, permitindo controlo mais eficiente e eficaz dos mesmos, facto este que irá contribuir para um melhor desempenho dos funcionários e colaboradores no exercício das suas funções, bem como o aumento do reconhecimento da organização junto a sociedade em geral. 3.8 Cronograma A sua utilidade firma-se na calendarização que o proponente do projecto de pesquisa idealiza para a execução da sua investigação, para além de esquematizar todo o processo de investigação, auxilia o proponente a ajustar os recursos de que dispõe e a proposta que agora será apresentada (Silvestre & Araújo, 2012). Actividades Mês e Data Agosto Setembro Outubro e Novembro 1 À 10 10 À 16 17 À 23 1 À 14 18 À 26 27 À 30 1 À 9 10 À 19 20 À 22 1 Escolha do Tema e pesquisa bibliográfica X X X 2 Entrevista aos funcionários X 3 Observação do funcionamento da Organização X X 17 4 Analise dos dados X X 5 Copilação dos dados adquiridos X X 6 Revisão da bibliografia X X 7 Interpretação dos resultados e conclusões X 8 Entrega ao supervisor X 9 Correcção X 10 Revisão X 11 Entrega da Pesquisa X 3.9 Orçamento Respondendo à questão com quanto? o orçamento distribui os gastos por vários itens, que devem necessariamente ser separados, este inclui pessoal, material e instrumentos de pesquisa (Marconi & Lakatos, 2012). Produto / Necessidade Quantidade Custo Total Transporte 1 50,00 50,00 Internet 1 500,00 500,00 Canetas 3 10,00 30,00 Notebook (Bloco de notas) 1 45,00 45,00 Impressão (Guia de entrevista) 2 5,00 5,00 Lápis 1 5,00 5,00 Total 635,00 Mtn 18 Referências Bibliográficas Fleury, M. T., & Werlang, S. (s.d.). Pesquisa aplicada – reflexões sobre conceitos e abordagens metodológicas. Alturas, B. (2013). Introdução aos Sistemas de Informação Organizacionais . Lisboa: Edições Sílabo. Braga, R. (1995). Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas. Campos, A. C. (2011). Projecto de Pesquisa: Estruturação e normalização: Manual Prático (2ª ed.). Salvador: Faculdade Batista Brasileira. Carneiro, S. L., Junior, D. S., Padilha, A. M., Doliveira, D. D., Doi, G. M., Miranda, M., . . . Baroni, S. A. (2014). Agrus: um software para a gestao de sistemas de produção agro-pecuário. Parana. Cassimo, C. A. (Setembro de 2018). Implementação de Sistema para Gestão e Registo de Expedientes dos correios de Moçambique- Cidade de Quelimane. pp. 6-8. Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2002). Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall. Cervo, A. L., Bervian, P. A., & Da Silva, R. (2007). Metodologia Científica. São Paulo: CW. Claron, D. B., & Sobral, J. B. (2008). 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