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Relatório Tempo Geológico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES 
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 2019.1 
DISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL 
DOCENTE: ORGIVAL BEZERRA DA NOBREGA JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TEMPO GEOLÓGICO COM ÊNFASE NA EVOLUÇÃO DA VIDA 
 
 
 
 
 
 
KATHE ELLEN SOUSA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
MAIO/2019 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1 
2. TEMPO GEOLÓGICO ................................................................................................... 2 
2.1. Divisão do tempo geológico .................................................................................... 2 
2.1.1. Hadeano .......................................................................................................... 2 
2.1.2. Arqueano ......................................................................................................... 3 
2.1.3. Proterozóico .................................................................................................... 5 
2.1.4. Fanerozóico ..................................................................................................... 8 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O trabalho em questão tem como objetivo apresentar a forma como o tempo é 
dividido dentro da Geologia, tornando compreensível a história da evolução terrestre 
à partir de uma estrutura cronológica dos fatos, enfatizado os acontecimentos 
voltados para a vida e seu desenvolvimento. 
Para compreender o termo tempo geológico é necessário inicialmente conhecer 
a sua definição, este por sua vez, trata-se de uma escala temporal dos eventos 
ocorridos na história da Terra de forma cronológica, suas divisões se deram a partir 
dos estudos e compreensão da salinização, da superposição das camadas que 
formam a crosta, e da definição do tempo das faunas. Com o aprimoramento das 
tecnologias, o estudo do tempo geológico também pode ser realizado a partir da 
medição da intensidade de radioatividade nos fósseis, que é o mais certo e sem 
falhas. A partir desta compreensão, pode-se então trabalhar as divisões temporais e 
os acontecimentos. 
 
2 
 
2. TEMPO GEOLÓGICO 
 
 A concepção de tempo geológico é iniciada com o surgimento da Terra, há 
aproximadamente 4,6 bilhões anos atrás. Para facilitar a compreensão dos 
acontecimentos que ocorreram no planeta desde o seu surgimento, ocorreu a 
divisão deste tempo em partes, que se caracterizam pelos principais eventos. Essa 
escala é dividida em éons, que são divididos em eras, que são divididas em 
períodos e que são divididos em épocas. 
 Os éons são as maiores divisões de tempo encontradas, que chega a ter o 
tempo indeterminado, eles são hadeano, arqueano, proterozóico e fanerozóico, 
estes são divididos em eras, exceto o hadeano. 
 As eras são a segunda escala de tempo, após os éons, a mesma é a divisão 
dos éons por acontecimentos que as caracterizam, como a distribuição dos 
oceanos, continentes e formas de vida, além da forma como os seres vivos se 
comportavam dentro destes ambientes. 
 Para facilitar o entendimento e cronologia dos fatos, com exceção do 
Hadeano, todos os éons são divididos em eras. O Arqueano é dividido em 
eoarqueano, paleoarqueano, mesoarqueano e neoarqueano; o Proterozóico em 
paleoproterozoico, mesoproterozoico e neoproterozoico; e o Fanerozóico em 
paleozóico, mesozóico e cenozóico. 
 A terceira escala temporal é o período, sendo uma divisão das eras, sendo 
fundamental para compreensão dos fatos, apenas as eras dos éon Arqueano não 
possuem a divisão de períodos. 
 Por fim há as épocas, que podem ser definidas como a atual menor escala do 
tempo geológico, presentes apenas no éon Proterozóico. 
 
2.1. Divisão do tempo geológico 
2.1.1. Hadeano 
 
 O éon Hadeano é o primeiro, e inicia com o surgimento do sistema solar e 
consequentemente seus planetas e a Terra, aproximadamente 4,6 bilhões de anos 
até 4 bilhões anos atrás. Seu nome deriva da concepção grega de hades, que 
significa inferno, durante esse éon, a terra estava se fundindo e era composta por 
rios de lava, vulcões em erupção e grandes quantidades de enxofre. Os principais 
3 
 
gases encontrados na atmosfera eram nitrogênio, amônia, hidrogênio, monóxido de 
carbono, metano e vapor de água, expelidos dos vulcões. Seu encerramento deu-se 
com o resfriamento da terra e surgimento da atual estrutura da Terra de núcleo de 
ferro, manto de silicato e crosta externa fina. 
 
2.1.2. Arqueano 
 
O segundo éon é o arqueano inicia em aproximadamente 4 bilhões de ano 
até 2,5 bilhões anos atrás, seu surgimento deu-se à partir do resfriamento da Terra 
o que permitiu o surgimento da crosta terrestre composta por placas tectônicas e 
rochas. Durante esse tempo havia uma grande quantidade de calor, três vezes 
maior que a atual e atividades tectônicas. Os gases encontrados na atmosfera eram 
os vulcânicos, nitrogênio, hidrogênio, carbono e níveis baixos de oxigênio. Devido 
às transformações sofridas pela crosta, poucas das rochas formadas ainda existem 
que são principalmente as ígneas intrusivas e as metamórficas. 
 O éon arqueano é também marcado pelo surgimento dos oceanos e dos 
primeiros seres unicelulares chamados de procariontes e das bactérias e suas 
colônias, os eucariontes, que deixaram “tapetes” de estromatólitos que estão 
preservados até os dias atuais. 
 O arqueano é dividido em quatro eras que são: eoarqueano (4 a 3,6 bilhões 
anos atrás), paleoarqueano (3,6 a 3,2 bilhões anos atrás), mesoarqueano (3,2 a 2,8 
bilhões anos atrás) e neoarqueano (2,8 a 2,5 bilhões anos atrás). 
a. Eoarqueano 
 
 Sendo a primeira era do éon Arqueano, seu início deu-se com o resfriamento 
da atmosfera, porém ainda com grandes quantidades de fluídos líquidos derivados 
de rochas derretidas e grandes rios de lava. 
 É nesta era que surgem as primeiras formas de vida, que podem ser notadas 
através de formações rochosas sedimentares com origem de aproximadamente 
3,85 bilhões de anos, formadas por ferro e sílica, apontado por teorias que podem 
ter surgido a partir do processo de oxidação do ferro através do oxigênio gerado 
pela fotossíntese dos primeiros seres unicelulares. Esta era também é marcada em 
4 
 
seu fim, pelo possível surgimento do primeiro grande continente da Terra, o 
Vaalbara. 
b. Paleoarqueano 
 
 Iniciada há 3,6 a 3,2 bilhões de anos atrás, a era Paleoarqueana foi a 
segunda, como a Terra ainda estava quente e não possuía uma litosfera rígida 
definida, alguns estudiosos acreditam que havia uma intensa atividade tectônica de 
placas, evitando o surgimento de mais continentes no início da formação da Terra. 
 Não há rochas desse período, o que se acredita que foi devido à erosão 
causada pela intensa atividade tectônica de placas. Quanto ao desenvolvimento da 
vida nesta era, afirma-se que houve o surgimento das primeiras bactérias 
produtoras de oxigênio. 
c. Mesoarqueano 
 
 É a terceira era do éon Arqueano, com duração que vai de 3,2 a 2,8 bilhões 
de anos atrás, seus principais acontecimentos foram a quebra do grande continente 
Vaalbara, pelo surgimento e disseminação da população de estromatólitos e pela 
primeira era glacial. 
d. Neoarqueano 
 
 Ao fim do Arqueano, dá-se a era Neoarqueana, que vai de 2,8 a 2,5 bilhões 
de anos, foi quando surgiu o segundo supercontinente, o Kenorland. Outra 
característica é o aumento considerável da população de estromatólitos, o que os 
tornou os principais produtores de oxigênio para a Terra neste momento da história. 
 O aumento da quantidade de oxigênio na atmosfera modificou as condições 
de vida existentes, que até aquele momento era composta por organismos 
anaeróbios, aos qual o oxigênio é prejudicial. 
 Quanto a estrutura física da Terra nesta era, a “água líquida era 
prevalecente, e bacias oceânicas profundas são conhecidaspela presença de 
formações de ferro em bandas, depósitos de chert, sedimentos químicos e basaltos 
de travesseiro”. 
5 
 
 
2.1.3. Proterozóico 
 
 Com início em aproximadamente 2,5 bilhões de anos atrás, o éon 
proterozóico é o terceiro, caracterizado pelo enriquecimento de oxigênio na 
atmosfera, causada pelo desenvolvimento de seres com capacidade de 
fotossíntese, as cianobactérias. Na maior parte deste período os estromatólitos 
alcançaram grandes extensões pelos recifes, que chegavam a milhares de 
quilômetros. 
 Com o aumento da quantidade de oxigênio, foi possível o desenvolvimento 
de novas substâncias e de formas de vida mais complexas, multicelulares ao seu 
fim, que foram denominadas de Fauna de Ediacara, que se refere a região da 
Austrália onde são encontrados os mais antigos fósseis destes seres, através de 
impressões na rochas, porém afirma-se que este tipo de fóssil pode ser encontrado 
em cerca de 30 outros locais. 
 O éon proterozóico é divido em três eras, que são: paleoproterozoico (2,5 a 
1,6 bilhões anos atrás), mesoproterozoico (1,6 a 1,0 bilhões anos atrás) e 
neoproterozoico (1,0 bilhões anos atrás a 542,0 milhões de anos atrás). 
a. Paleoproterozóico 
 
 O Paleoproterozóico foi a primeira era do éon proterozóico, iniciado em 2,5 
bilhões de anos atrás e durou até 1,6 bilhões de anos atrás. Marcado pela formação 
de grandes continentes, surgimento das placas tectônicas modernas, oxigenação da 
atmosfera, causando a “catástrofe do oxigênio” e por consequência a extinção em 
massa dos seres anaeróbicos, no período Sideriano. 
 Nesta era a tectônica de placas era intensa, o que provocava constantes 
alterações na superfície terrestre, surgimento de mares, montanhas, vales, entre 
outras formas de relevo. 
 É possível encontrar evidências desta era em diversos locais do planeta. No 
Gabão são encontrados os primeiros seres macroscópicos com idade de 
aproximadamente 2,1 bilhões de anos atrás, que coincidem com a data da origem 
do oxigênio livre na atmosfera, que proporcionaram a oxidação do ferro existente na 
6 
 
atmosfera, que permitiu a formação do que é chamado de solo primitivo com as 
camadas vermelhas. 
 É também característica desta era as grandes quantidades de oxigênio, que 
chegavam à 10% superiores a quantidade de oxigênio da atualidade. Estudos 
apontam que a Terra levava 450 dias para dar a volta ao redor do sol, e 20 horas 
para a sua rotação. E sua divisão em quatro períodos: Sideriano, Riaciano, 
Orosiriano e Estateriano. 
 O período Sideriano recebe esse nome devido a sua principal característica 
que é das grandes quantidades de camadas formadas por ferro, surgidos devido a 
oxidação causada pela oxigenação dos oceanos, causada pelas algas, permitindo o 
acontecimento da “catástrofe do oxigênio”. Alguns geólogos ainda afirmam que foi 
neste período que ocorreu a primeira grande glaciação que se tem conhecimento e 
uma das mais severas, a Glaciação Huroniana. Sua duração vai de 2,5 à 2,3 bilhões 
de anos atrás, e também caracterizado pela calmaria das placas tectônicas. 
 O próximo período é o Riaciano iniciado há 2,3 até 2,0 bilhões de anos atrás, 
tem por características a intensa atividade tectônica que iniciou o processo de 
orogênese concluído no período Orosiriano, também pela grande quantidade de 
fluxos de lava. 
 O período Orosiriano é caracterizado pela intensa formação de montanhas, 
se extende de 2,0 à 1,8 bilhões de anos, é também indicado como o período em que 
ocorrem dois dos maiores eventos de impacto à Terra já conhecidos, criando as 
estruturas Vrederfort e Sudbury. 
 A era era se encerra com o período Estateriano, que vai de 1,8 à 1,6 bilhões 
de anos, é considerado um períodos estável e quando ocorreu a atual formação de 
placas tectônicas. 
b. Mesoproterozóico 
 
 Iniciado há 1,6 bilhões de anos atrás, o Mesoproterozóico foi até 1,o bilhões 
de anos atrás, e é a segunda era do éon proterozóico. Anteriormente chamado de 
Proterozóico II, desde 1991, foi renomeado. 
 Tem como evento formação do supercontinente Rodínia, que vem do russo e 
significa terra mãe, que surgiu após a quebra do supercontinente Columbia. 
Também é uma era marcada pelo surgimento do desenvolvimento pela reprodução 
7 
 
sexual, o que permitiu um meio de vida mais complexo e o desenvolvimento de vida 
comunitária. Sua divisão foi em três períodos: Calimiano, Ectasiano e Esteniano. 
 O Calimiano é o primeiro dos períodos do Mesoproterozóico e vai de 1,6 à 
1,4 bilhões de anos, caracterizado pela calmaria das placas iniciadas no éon 
anterior, permitiu a expansão da plataforma de cobertura e a criação de bacias 
sedimentares sobre terrenos já estabilizados, apesar de toda calmaria tectônica, 
houve intensa orogenia que deram origem a Província Grenville, na América do 
Norte, e os cinturões do centro da Austrália, é também marcado pela quebra do 
supercontinente Columbia. 
 Seguido pelo Ectasiano, que foi de 1,4 a 1,2 bilhões de anos atrás e que 
significa extensão, neste período ocorre a formação do supercontinente Rodinia, 
considerado o maior existente e que possuía maior parte da massa terrestre do 
momento, e portanto devido ao encontro das placas houve orogenia ainda em 
Grenville, na América do Norte e San Ignacio/Uruaçuano/ Espinhaço na América do 
Sul. 
 O último período desta era foi Esteniano de 1,2 a 1 bilhão de anos, sua 
principal característica é a fusão do Rodínia concluída, com intensa orogenia na 
Satpura/Singbhum, na Índia e Namaqua/Kibara na África, porém de acordo com 
geólogos, grandes continentes tem vida curta e enquanto ainda se fundem em uma 
parte, outras já estão se partindo. Enquanto ainda estavam em curso orogenias na 
Ásia, Austrália e Europa, na plataforma sulamericana já começavam os esforços 
distensivos, rasgando a crosta em vários locais e permitindo a ascensão de diversos 
enxames de diques na Amazônia, em Minas Gerais, entre outros locais. 
 Outra característica do período foi o chamado Evento Rodoniense, 
responsável pela geração dos granitos rapakivi de Rondônia. 
c. Neoproterozóico 
 
 A era Neoproterozóica tem início há 1 bilhão de anos atrás encerrando-se há 
545 milhões de anos. Acredita-se que este momento da história ocorreu uma 
diminuição da atividade de placas tectônicas, o que manteve por um maior tempo a 
estrutura do continente Rodínia, porém enquanto o mesmo ainda encontrava-se em 
orogenia, se dividiu em três plataformas ao seu fim: Gondwana Leste (Antártica + 
Austrália + Índia + parte da Ásia); Laurásia (América do Norte + Báltica + 
8 
 
Groenlândia + Sibéria) e Gondwana Oeste (América do Sul e África), sendo esta 
uma característica dos supercontinentes, enquanto eles se formam através da 
orogênese, em outra extremidade está se descolando. Outra característica da era é 
a ciclicidade da glaciação, e a teoria da “Terra bola de neve”, que afirma que a Terra 
chegou a ficar coberta de gelo nesta era. 
 Foi na era Neoproterozóica que ocorreram as primeiras evidências diretas de 
vida multicelular:a Fauna de Ediacara há aproximadamente 650 milhões de anos, 
em Ediacara Hills, perto de Adelaide, Austrália, porém há fósseis de estromatólitos 
que apontam para esta era, além de acritarcas, bactérias, nanobactérias e 
impressões fósseis de animais de corpo mole, encontrados em diferentes regiões do 
Brasil, na Argentina e na Bolívia também é possível identificar fósseis e evidências 
desta era. Que foi dividida em três períodos: Toniano, Criogeniano e 
Neoproterozóico III ou Ediacarano. 
 O período Toniano, vai de 1,0 bilhão à 850 milhões de anos, é marcado pela 
quebra do Rodínia e geração de três blocos principais e alguns pequenos blocos, 
caracterizado pela ampla deposição de sequências sedimentares sobre, ou 
bordejando as áreas recém-estabilizadas. 
 Depois vem o Criogeniano, se estendeu de 850 a 650 milhões de anos, 
marcado por períodos glaciais que se deram em toda a Terra,o que dá subsídio a 
Teoria da Terra bola de neve que afirma que neste período a Terra estava toda 
coberta de gelo, que explica os depósitos sedimentares decorrentes de glaciações 
encontrados em locais considerados de clima tropical para a época, no entanto é 
uma teoria questionada por alguns estudiosos que afirma a impossibilidade de um 
oceano completamente congelado. 
 A era termina no período Ediacarano que vai de 650 a 545 milhões de anos, 
dando origem a fauna Ediacara, é também marcado pela construção do 
supercontinente Gondwana, porém possui poucos fósseis animais, porém é o 
período que deu origem aos organismos multicelulares mais antigos como vermes 
segmentados, algas, esponjas, cnidários. 
 
2.1.4. Fanerozóico 
 
 O fanerozóico é o último e mais curto dos éons, iniciado a aproximadamente 
542 milhões de anos atrás até os dias atuais, no entanto com a maior incidência de 
9 
 
vida e desenvolvimento, como o aumento da vida marinha, surgimento das plantas, 
da vida terrestre, assim como a colisão que formou a Pangeia, e o movimento de 
divisão para o surgimento de novos continentes e sua divisão se dá em 3 eras: 
paleozoico, mesozoico e cenozoico. 
a. Paleozoico 
 
 O Paleozoico inicia há 545 milhões de anos atrás, se estendendo até 251 
milhões de anos atrás, divide-se em seis períodos: Cambriano, Ordoviciano, 
Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, e é a maior era de seu éon, com 
duas características principais, que são as primeiras evidências de animais com 
conchas e carapaças e a extinção em massa da vida terrestre. 
 Em questões físicas, neste momento da história da vida terrestre, o planeta 
encontrava-se dividido em seis principais massas continentais, que em suas 
estruturas possuíam montanhas nas margens, mares continentais e rasos, assim 
como a formação de rochas que nos dias atuais são importantes economicamente, 
como rochas calcárias utilizadas em construções e os depósitos de carvão mineral. 
 O primeiro período desta era é o Cambriano, todo o tempo geológico antes 
deste é chamado de Pré-Cambriano, esse vai de 542 milhões e 488 milhões de 
anos atrás. É marcado pelo surgimento de diversas formas de vida animal para um 
período curto em relação a toda história terrestre registrada até o momento, 
dominado pelas trilobitas. Este período também é marcado por extinções. 
 No cambriano, parecem os primeiros corpos segmentados, conchas, 
esqueletos externos e notocorda, sendo os principais animais encontrados em todo 
o mundo são os anelídeos, artrópodes, braquiópodes, equinodermos, moluscos 
monoplacóforos, onicóforos, esponjas, e priapulídeos. 
 Após surge o período Ordoviciano que tem duração de 490 a 443 milhões 
de anos, a Terra era quase que coberta inteiramente de água e o supercontinente 
Gondwana encontrava-se ao sul. Após a última grande extinção em massa, novas 
formas de vida surgiram neste período, mais semelhantes às formas de vida 
encontradas na atualidade. 
 Sua principal característica é o desenvolvimento da vida marinha, incluindo 
graptólitos, trilobitas, braquiópodas e conodontes, além de algas vermelhas e 
verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides e gastrópodes. Estudos 
10 
 
também apontam esporos que são similares àqueles de plantas primitivas da terra, 
e sugere-se que estas plantas tenham feito parte da flora neste período. 
 Dividido nas épocas Ordoviciana Superior, Ordoviciana Média e Ordoviciana 
Inferior, nas primeiras épocas a Terra possuía um clima de grande umidade e 
temperatura média baixa, porém na Ordoviciana Inferior a temperatura baixa criando 
geleiras, o que pode ter gerado mais uma grande extinção em massa, que acabou 
com 60% de todos os gêneros invertebrados marinhos e 25% de todas as famílias. 
Quanto a vida animal ocorre a primeira aparição de gigantismo com artrópodes 
marinhos de 2 metros, os lamelibrânquios e surgimento de peixes sem mandíbulas, 
e quanto a vida vegetal, as primeiras plantas que podem ter dado origem às plantas 
vasculares. 
 Esta época é seguida pelo período Siluriano, com extensão entre 438 à 408 
milhões de anos, dividido nas épocas Llandovery, Wenlock, Ludlow e Pridoli. Ocorre 
o derretimento das geleiras, o que impacta no aumento dos níveis marinhos, o que 
promoveu o surgimento de corais e peixes com mandíbulas. Mesmo após a última 
extinção, ainda há predominância de invertebrados, principalmente trilobitas, 
crinóides, euriptéridos (escorpiões marinhos) e cefalópodes, porém é uma época 
marcada pelo desenvolvimento dos peixes e animais terrestres. 
 Outro acontecimento é o surgimento de plantas terrestres, rasteiras, 
semelhantes a musgos ao redor de rios e lagos, criando diversas florestas destas, 
porém não causando grandes impactos no desenvolvimento terrestre. 
 Posteriormente ocorre o período Devoniano, com duração que vai de 408 a 
360 milhões de anos, que pode ser dividido nas épocas Devoniana Inferior, 
Devoniana Média e Devoniana Superior. Haviam três continentes, a Euramérica, 
que surgiu ao seu início e a Sibéria e Gondwana, que estavam em aproximação. Os 
níveis marinhos continuavam altos e a temperatura era quente, também haviam 
mares rasos dentro dos continentes. 
 É uma característica deste período a grande evolução dos peixes, iniciado no 
período anterior. Os peixes ostracodermos são comuns no Devoniano inferior. No 
Devoniano médio, aparecem os placodermos, que eram peixes grandes e 
predadores. Porém é também o período onde foi registrado o primeiro fóssil de 
anfíbio, com idade de 380 milhões de anos, porém a vida terrestre é dominada por 
artrópodes. Extinguem-se os graptólitos e graptolóides, e as trilobitas começam a 
diminuir. 
11 
 
 Quanto à flora, surgiram as primeiras árvores que podiam ultrapassar 20 
metros de altura, sendo a primeira árvore a Archaeopteris, florestas e bosques que 
possuíam licopódios, samambaias e progimnospermas. Há também o surgimento de 
plantas com sementes. Estas áreas cobertas por vegetação puderam se alastrar no 
território terrestre devido a inexistência de animais herbívoros, e por isso produziam 
grandes quantidades de oxigênio, o que pode ter influenciado no desenvolvimento 
da vida ocorrido neste período. 
 Ele é seguido pelo Carbonífero, que compreende a faixa de tempo de 360 a 
286 milhões de anos, ele tem seu nome devido ao carvão abundante se estendem 
pela Europa do norte, Ásia e América do Norte, há também depósitos de petróleo e 
xisto betuminoso, e há indícios de atividade vulcânica. 
 É marcado por intenso desenvolvimento de vegetais terrestres 
(especialmente licófitas, esfenofitas, pterófitas), que cobriram imensas regiões com 
florestas com árvores que podiam chegar até 40 metros de altura. O clima era 
tropical e estável durante todo o ano. 
 Neste período há uma extinção dos peixes do Devoniano, e surgem novos 
peixes, surgem os moluscos de água doce, os anfíbios continuam a se desenvolver, 
alguns chegam a 4 metros de comprimento e dominam o período, surgem primeiros 
insetos com asas e gigantes (primeiros seres de asa), e alguns anfíbios evoluem 
dando origem aos répteis, capazes de pôr ovos amnióticos em terra firme. Estes por 
sua vez forneciam segurança e nutrientes necessários ao embrião para este saia da 
casca mais forte e possa cuidar de si mesmo. 
 O período Permiano durou entre 299 milhões de anos e 251 milhões de 
anos, a Terra é composta por um continente o Pangeia, formado no período 
anterior, o clima é árido e as vastas vegetações desapareceram deixando grandes 
desertos no interior do supercontinente. 
 Marcado pelo desenvolvimento dos amniotas iniciais até os grupos ancestrais 
dos mamíferos, tartarugas, lepidossauros e arcossauros, os sinapsídeos. Os 
anfíbios têm uma baixa devido ao clima e surge a necessidade destes de viver em 
ambientes terrestres, dando origem aos tetrápodes. Porém este período é marcado 
pela dominação dos répteis, que chegaram ao topoda cadeia alimentar e a ter 
grandes portes. Alguns anfíbios gigantes vivem nos rios de água doce e mar, 
tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas e artrópodes 
12 
 
gigantescos conhecidos como escorpiões marinhos. Ao fim deste período há a 
maior extinção de vida terrestre, sendo esta de 95%. 
b. Mesozoico 
 
 Compreendida entre 251 milhões e 65,5 milhões de anos atrás 
aproximadamente, a era Mesozoica é tida como a vida média, os níveis dos mares 
eram mais altos que os atuais devido a impossibilidade de conter água nos glaciares 
em decorrência do tempo seco e pouco úmido, porém a temperatura e umidade 
foram importantes e possibilitaram a expansão da vegetação, o que permitiu o 
desenvolvimento de seres herbívoros e consequentemente os carnívoros. 
 Caracterizada em seu início pela maior extinção de vida na Terra, 90% da 
vida marítima e 70% da vida útil, durante seu desenvolvimento, nesta era surgiram 
os primeiros mamíferos, aves e vegetação com flores, no entanto é marcada pela 
segunda maior extinção de vida terrestre ao seu fim, causada pelo impacto de um 
meteorito com a Terra. 
 Também se acredita que nesta era a Terra era formada pelo continente 
Pangeia. Quanto à divisão, a era Mesozoica é composta por três períodos que são 
os Triássico, Jurássico e Cretáceo. 
 O período Triássico vai de 248 a 206 milhões de anos, após a grande 
extinção em massa do último período, houve alguns poucos sobreviventes, os 
terapsídeos e arcossauros eram os principais vertebrados terrestres durante este 
tempo, e foi a partir dos arcossauros que surgiram os dinossauros, que foram 
dominantes durante o período Jurássico. Os primeiros vertebrados alados e 
mamíferos também são advindos deste período. Alguns anfíbios também 
conseguiram sobreviver a última extinção, porém não evoluíram de forma 
expressiva. Houve o aparecimento das primeiras espécies de tartaruga e crocodilos. 
Quanto a vida marinha surgem novos tipos de corais, há alguns moluscos marinhos 
que resistiram, surgem moluscos com capacidade de formar pérolas, peixes 
continuam a evoluir. 
 Em relação à vegetação, houve a expansão de gimnospermas, espécies 
arborescentes com flores, semente e estróbilos menos elaborados, portanto 
dispersas pelo vento. 
13 
 
 O clima era muito mais quente e seco do que atualmente. A temperatura 
média do planeta era quase o dobro da atual. Isso favorecia o aparecimento de 
formações de arenito e evaporito. Não há evidências de glaciação nos pólos do 
período, porém estes possuíam um clima mais ameno que possibilitava a 
proliferação da vegetação que servia de alimento para os animais herbívoros. 
 Devido a nesse período a Terra estar composta por um único continente que 
possuía apenas um grande mar aberto, evidências desapareceram através de 
subducção das placas oceânicas, então os estudos deste período foram 
principalmente realizados por fósseis encontrados em lagos e rios, e ambientes 
hipersalinos. 
 O período se encerra com uma grande extinção, porém não se sabe afirmar 
com exatidão o evento que ocasionou, alguns acreditam que foi devido a erupções 
causadas pelo início da divisão da Pangeia, há indícios de impacto de um bólido, na 
região do Canadá, porém após essa extinção, os principais sobreviventes, as 
primeiras espécies de dinossauros puderam se expandir para outras regiões do 
continente, iniciando sua dominação. 
 O segundo período do Mesozoico é o Jurássico, com duração que vai de 
206 a 144 milhões de anos, possuía clima mais úmido que o anterior, e isso se deu 
devido a divisão da Pangeia em dois continentes, onde a água passou a atingir 
lugares antes não atingidos, e o surgimento de mares intra continentais. 
 A alteração do clima e a umidade do ar permitiram que a vegetação se 
desenvolvesse, o que permitiu a proliferação de florestas e aumento da diversidade 
de plantas. As plantas predominantes são: cicadáceas, ginkgos e coníferas 
gigantescas (sequoias), há também o surgimento das primeiras plantas com flores. 
 Quanto à fauna deste período, há a extinção dos anfíbios e o aparecimento 
dos primeiros sapos e salamandras, invertebrados aumentaram sua diversidade 
morfológica, corais, briozoários, moluscos gastrópodes, bivalves e grandes 
moluscos cefalópodes amonóides, bem como belemnóides, adquirindo conchas 
resistentes que provavelmente serviram como proteção mais eficiente contra 
predadores. No entanto os répteis eram os animais que dominavam a terra, nos 
mares os grandes predadores eram os plesiossauros, seguidos por crocodilos 
marinhos, tubarões (já bem parecidos com os dos dias atuais), além de um novo 
grupo de peixes ósseos, os teleósteos. No ar os principais eram os pterossauros, 
em terra os dinossauros existindo formas herbívoras, ornitísquios e saurópodes, e 
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formas carnívoras, os terópodes. Foi nesta época que surgiram os primeiros 
mamíferos, que eram de pequeno porte, insetívoros, com hábitos noturnos e faziam 
parte dos microvertebrados. 
A era se encerra no período Cretáceo, com duração que vai de 144 a 65 
milhões de anos, é marcado por intensos terremotos causados devido ao 
tectonismo das placas que continuam sem partindo, o que permite a criação de 
novos relevos como cadeias montanhosas. A divisão dos continentes também é 
fundamental no desenvolvimento das espécies animais na Terra, uma vez que 
novos ambientes pedem uma nova adaptação. O clima neste período continua 
úmido. 
A flora continuou a se desenvolver neste período com o aparecimento e 
rápido florescimento dos vegetais produtores de flores e frutos, o que provocou um 
desenvolvimento de insetos relacionados a esses tipos de plantas. 
Quanto à fauna, há esponjas, moluscos cefalópodes amonóides, 
equinodermos como os ouriços e crustáceos nos mares, além dos tubarões em 
evolução, peixes com ossos, ictiossauros estavam em declínio, mas os 
mosassauros (lagartos marinhos) eram grandes predadores. Surgiu uma nova 
família de dinossauros, o ceratopsídeos, há abundância de tetrápodes como 
tartarugas, lagardos, e são encontrados Plesiosauros de pescoço longo. Os 
monotremados, marsupiais e placentários, grupos atuais de mamíferos surgem. 
Ao final do período ocorrer a segunda maior extinção em massa da Terra, 
que possui duas principais teorias que são um impacto de um meteoro de grande 
proporção na atual Península de Yucatán, no México, o que provocou grandes 
mudanças atmosféricas, erradicando a vida. Outra teoria afirma que drásticas 
mudanças climáticas ocorreram devido a intensa atividade tectônica e orogenia. 
Ambas teorias apontam para a glaciação da Terra devido a uma espessa camada 
na atmosfera devido às cinzas e poeira em abundância no ar. 
c. Cenozoico 
 
A era Cenozoica é a última até o momento e inicia há 65 milhões de anos 
atrás e dividida em três períodos: Paleógeno, Neógeno e Quaternário. É definida 
como “vida recente” ou “vida nova”. É uma era marcada por intensas mudanças 
climáticas, expansão dos oceanos, atual configuração dos continentes, estabilização 
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das placas tectônicas, aparecimento de peixes com ossos, diversidade de fauna e 
flora, expansão dos mamíferos e aparecimento do homo sapiens. 
 No período Paleógeno, que está compreendido entre 65,5 e 23,3 milhões 
anos atrás, ocorre uma explosão evolutiva dos mamíferos devido a lacuna deixada 
pela grande extinção dos répteis. Este é dividido em três épocas Paleocena, Eocena 
e Oligocena. 
 A primeira é marcada pela recuperação da Terra e domínios das aves. A 
segunda é marcada pelo desenvolvimento dos mamíferos carnívoros, que 
substituíram as aves no poder, ocorre também o resfriamento dos pólos e 
surgimento de vegetação semelhantes a tundra e taiga. Na terceira época o clima 
passa a se assemelhar ao atual, assim como a flora também. 
 Nos mares havia moluscos gastrópodes e bivalves, lulas, ouriços-do-mar, 
tubarões e peixes ósseos, há também o surgimento das primeirasbaleias, quanto 
aos animais terrestres, ao final da época eocena há uma extinção de mamíferos, 
que voltam a se desenvolver na época seguinte, porém maiores, dando origem aos 
mastodontes, tatus, preguiças gigantes, camelos, cavalos, tigres dentes de sabre, 
lobos, ursos, entre outros. E surgem os primatas. 
 Ele é seguido pelo período Neógeno, que vai de 23,3 a 1,8 milhões de anos, 
e subdividido nas épocas Miocena e Pliocena. É um período marcado pela 
proximidade da estrutura de continentes atual. Além disso, a fauna e flora são 
compatíveis com 70% da encontrada na atualidade, porém os animais encontrados 
possuíam tamanhos de grade proporção, só menores que os maiores dinossauros. 
Houve um aumento na temperatura, o que permitiu o surgimento de savanas e 
vegetação gramínea, o que permitiu o desenvolvimento de espécies répteis. 
 A escala de tempo geológico se encerra no período Quaternário, dividida em 
Pleistoceno, Holoceno e o Antropoceno, e inicia há 1,8 milhões de anos atrás. Na 
época Pleistocena ocorrem as chamadas “eras do gelo”, os pólos encontram-se 
cobertos de gelo até próximo aos trópicos. Muitas das espécies encontradas nesta 
época são extremamente semelhantes às atuais, dentre elas, coníferas, 
angiospermas, insetos, moluscos, aves e mamíferos. Ao seu fim há uma extinção 
dos megamamíferos, esta é ligada a caça realizada dos humanos, uma vez que 
dados apontam o surgimento do homo sapiens à mesma época de extinção dos 
grandes mamíferos. 
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 As épocas seguintes são marcadas pela volta do aumento de temperatura 
nos tópicos causando o fim das glaciações, o proporcionou que as espécies 
migrassem principalmente para os trópicos. Há também um declínio de evoluções e 
de extinções, porém o homo sapiens se desenvolve dando surgimento à 
consciência e à linguagem. Chegando então aos dias atuais. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, Ministério da Educação. 
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000014243.pdf>. Acesso 
em Maio de 2019. 
 
Tempo Geológico. <http://ufrr.br/lapa/>. Acesso em Abril de 2019. 
 
<http://www.geoturismobrasil.com/REVISTA%20ARTIGOS/o%20tempo%20geol%C
3%B3gico%20-%20Manzig.pdf>. Acesso em Abril de 2019. 
 
<http://www.rc.unesp.br/museupaleonto>. Acesso em Abril de 2019. 
 
<https://sites.google.com/site/expositivocom21>. Acesso em Maio de 2019. 
 
<http://www.avph.com.br/>. Acesso em Maio de 2019. 
 
<http://labs.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/aula10histvida.html>. Acesso 
em Abril de 2019.

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