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FEUC Fundação Educacional Unificada Campograndense Liderança, relações interpessoais e relações entre o público privado Matriculas: 180100-89, 180102-71 Nomes: Talles de S.P. de Lima e Thiago Jorge S.R. dos santos Disciplina: Psicologia Gestão Empresarial e Liderança Introdução Gestão empresarial é um assunto que interessa a negócios de todos os portes. Ainda que estejamos falando de uma empresa individual, onde o dono faz tudo sozinho, é imprescindível saber como conduzir ações voltadas ao crescimento sustentável do negócio. Aliás especialmente em pequenas e médias empresas, onde por vezes há, mais tarefas do que mãos disponíveis para realizá-las, a atenção deve ser redobrada. Mas se você está ou almeja ocupar um cargo em um grande player do mercado, não pode dispensar esse conhecimento, qualquer erro pode abreviar o sonho empreendedor e levar uma boa ideia de negócio ao naufrágio. O que é gestão empresarial? Gestão empresarial é uma estratégia de condução de negócios a melhores resultados, partindo de ações que envolvem a organização de processos, o controle das finanças, a administração dos recursos humanos e materiais e tudo aquilo que é essencial para a sua manutenção. Perceba que estamos falando de um conceito amplo, já que é voltado a todas as áreas da empresa. E não poderia ser diferente, já que toda empresa é como uma máquina complexa, que depende do funcionamento adequado de todos os seus setores para otimizar o desempenho e alcançar resultados cada vez melhores. Ser o dono do negócio não significa ser um gestor de empresa. Para tanto, é imprescindível dominar conceitos e adotar as melhores práticas e ferramentas voltadas à sobrevivência, crescimento e expansão dos negócios, não se trata de um luxo, mas de uma necessidade. Ainda que a empresa na qual o gestor atue seja a única em seu mercado, o que é bastante raro, ela só terá futuro se à frente dela estiver um profissional austero, competente e comprometido, do contrário, ela irá patinar perante à concorrência e às instabilidades do mercado, tendo a sua longevidade engolida pelos próprios erros. Qual a importância da gestão empresarial? A gestão empresarial, como vimos, é um conceito abrangente. Ela se relaciona com definição de metas, organização de processos, planejamentos estratégicos analises de custos, compras, vendas, pagamentos e recebimentos, contratações e demissões, enfim, tudo o que envolve o ambiente de uma empresa. Cada uma dessas áreas depende de boas práticas especificas de gestão, seja para cuidar melhor das finanças do negócio ou de seus colaboradores, por exemplo. Mas em sua definição macro, podemos entender que a gestão empresarial não e apenas importante, mas fundamental para conduzir as ações no rumo certo. Gastar mais do que fatura, manter equipamentos obsoletos, deixar de incrementar esforços de produtividade ou não implantar processos eficientes de cobrança são falhas de gestão que não tardam a cobrar seu preço. Por exemplo, alguns números recentes da economia no Brasil. A Pesquisa Demografia de Empresas, divulgada pelo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no final do ano passado, revelou que o país registra mais empresas fechando do que abrindo – e que esse é um movimento que se repete há dois anos. Em 2015, foram abertos 708,6 mil negócios, enquanto outros 713,6 mil fechando as portas. Apesar do desempenho ruim, foi superior ao registrado um ano antes, quando o saldo teve 944 mil empresas fechadas e 726, 3 mil abertas. Especificamente no setor comercial, os dados de 2016 também não foram nada animadores, segundo o IBGE. Foram 46.322 estabelecimentos encerrando as suas atividades no ano, com redução de 265 mil postos de trabalho. Mas o que todas estatísticas negativas têm a ver com a Gestão empresarial? Infelizmente, a relação é total. Em suas análises de mercado, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) já destacou em diferentes movimentos os principais motivos que levam empreendedores a fecharem as portas. E as deficiências na gestão empresarial estão sempre no topo do ranking negativo. Conforme a entidade, mais de 25% dos negócios não chegam ao segundo ano de vida. Ela aponta como erros comuns o desconhecimento sobre o mercado, incluindo a concorrência os fornecedores e o público-alvo, assim como falhas no controle financeiro. Então, ao se perguntar sobre a importância da gestão empresarial, entenda que, sem ela, seu Projeto de negócio não dará certo. Como aplicar a gestão empresarial Aplicar a Gestão empresarial depende basicamente de planejamento, indicadores de desempenho, Tecnologia e qualificação profissional. É com essas armas que o gestor se torna apto a fazer frente aos desafios, que são diários e inúmeros, exigindo conhecimento e muito jogo de cintura para manter a engrenagem ativa e funcionando bem. A partir desses princípios fundamentais, todo o entorno se organiza melhor, como iremos destacar agora. Planejamento Toda empresa precisa de metas, significa definir aonde ela almeja chegar para que seja possível estabelecer os passos para isso. A necessidade aparece antes mesmo de abrir as portas no chamado plano de negócio – instrumento que estabelece o passo a passo para tirar a ideia do papel. Tal compromisso se mantém durante toda a sua existência, muitas vezes exigindo a revisão de processos e ajustes para corrigir possíveis desvios. Até mesmo medidas difíceis, como fechamento de unidades ou demissões de colaboradores, exigem planejamento para que sejam colocadas em prática. O objetivo é claro: mitigar riscos, minimizar danos e conduzir o negócio aos melhores resultados. Indicadores de desempenho Há uma frase famosa no marketing, atribuída a Philip Kotler, que diz que “o que não é medido não é gerenciado”. Ter Indicadores de desempenho é uma forma de o gestor avaliar o seu negócio e identificar se ele caminha no rumo certo, em direção à concretização de seus objetivos. É um instrumento de gestão complementar ao planejamento. Você pode utilizar indicadores de desempenho de processos, como eficiência, produtividade, qualidade e lucratividade, assim como outros relacionados ao desempenho estratégico. Nesse último caso, é válido recorrer a ferramentas administrativas, como Análise SWOT, 5W2H e BALANCED SCORECARD. Tecnologia A gestão empresarial não é uma tarefa simples, mas já foi bem mais complicada. Em um passado não muito distante, muitos dos controles e tarefas eram realizados apenas manualmente, tomando tempo e exigindo maior esforço do gestor. A boa notícia que a tecnologia evoluiu a ponto de automatizar muitas tarefas. hoje, é possível encontrar no mercado diferentes Sistemas de gestão empresarial, conhecidos como ERP – Enterprise Resource Planning ou sistema integrado de Gestão Empresarial, para os mais variados portes de empresa. São softwares que conectam as diferentes áreas de um negócio, compartilham informações e oferecem relatórios para análises detalhadas. Uma venda, por exemplo, pode gerar informação ao financeiro (para cobrança), ao administrativo (para faturamento e emissão de nota fiscal), ao estoque (para saída de item) e para o departamento de compras (para reposição) tudo de forma automática, isso sem falar no registro da receita no Fluxo de caixa, que é uma das mais importantes ferramentas de controle financeiro em qualquer empresa. Qualificação profissional Por fim, mas não menos importante, uma boa gestão empresarial depende de ter à frente do negócio profissionais qualificados. Isso vale tanto para a montagem de um time talentoso, quanto para a definição de supervisores e gerentes preparados para desafio, sem esquecer da formação do próprio dono do negócio, que por vezes atua solitariamente naempresa. Cursos técnicos, de graduação e pós-graduação são um requisito obrigatório para quem está diante dessa missão. Ainda que uma consultoria de gestão empresarial seja contratada e que um bom contador seja figura presente no negócio, o seu gestor não pode abdicar do compromisso e responsabilidade. E, para isso, ele precisa estar preparado e garantir que as pessoas ao seu redor também estejam. Tipos de Gestão de empresarial Quando se fala em tipos de gestão empresarial, três são os principais modelos apontados pela literatura: Cadeia de valor, ciclo de inovação e ciclo de Deming. • Cadeia de Valor: O conceito, introduzido por Michael Porter em 1985, parte da análise de todas as atividades da empresa para determinar o seu valor junto ao público e frente a concorrência. Objetiva elevar a sua rentabilidade, reduzir custos e tornar o negócio mais competitivo no mercado. • Ciclo de Inovação: é voltado a processos criativos e de inovação, o que passa pela criação, implementação e capitalização dos projetos. Todos os esforços têm esse direcionamento e o objetivo, mais uma vez, elevar a competitividade da empresa. O conceito foi tratado por Joseph Schumpeter um dos principais autores e pensadores da gestão. • Ciclo de Deming: o modelo criado por William Edwards Deming, prevê que toda e qualquer ação seja cíclica, passando por quatro fases – Planejar, desenvolver, checar e agir, por isso conhecida como Ciclo PDCA. Foca na melhoria contínua, agilizando as ações e tornando e gestão mais eficiente. Liderança A liderança e uma habilidade – inata ou adquirida – de inspirar os outros, influenciando as ações, decisões e comportamentos de maneira positiva. Portanto, o conceito se refere a uma prática que vem acompanhando a humanidade ao longo da história e que vem sendo praticado nos ambientes corporativos para que líderes e suas equipes trabalhem em prol do mesmo objetivo. Um bom líder atinge os objetivos de uma forma leve e eficaz, sem comprometer a saúde mental daqueles que trabalham ao lado dele. É alguém que realmente se prepara para estar nessa posição e não hesita em refazer a rota caso algo esteja comprometendo negativamente a atuação. Acontece que o conceito de liderança vai muito além de apenas chefiar, mobilizar ou demonstra autoridade. As empresas e as formas de trabalhar sofrem mutações o tempo todo, o que consequentemente interfere na maneira que as lideranças se constituem. A imagem de um líder, antigamente representada por um homem mais velho, de terno, inacessível e autoritário está cada vez mais se desfazendo. Todas as diversas e adaptáveis. Principais tipos de Liderança Engana-se quem pensa que a liderança é exercida de uma só forma. São muitos os estilos que marcam líderes das mais diversas características. Obviamente, o impacto que cada um gera sobre os liderados no ambiente corporativo também muda. O líder precisa apresenta clareza estratégica, estrutura organizacional, valores e princípios, compromisso na adoção de práticas de reconhecimento, de remuneração e de salubridade do clima organizacional. 1.Liderança autocrática A liderança autocrática consiste em uma figura de comando autoritário, que costuma centralizar as tarefas e tomada de decisão sem envolver a equipe. É uma líder que impõe regras e ordens, sem exercitar o diálogo. Nesse estilo, há destaque para a falta de autonomia dos subordinados, que se comportam como cumpridores de ordens. Agindo dessa forma, o líder conduz o time à sua maneira e acredita que os resultados virão se for compreendido naquilo que quer. 2.Liderança democrática O estilo democrático, como o nome sugere, compreende as ideias e as decisões da equipe. Nesse caso, o líder exerce papel de orientador e facilitador, enquanto a equipe é estimulada a assumir mais responsabilidades. Esse modelo permite a valorização dos profissionais e faca no aumento da produtividade. O reforço no desempenho é esperado com maior engajamento e motivação dos colaboradores. 3.Liderança liberal Na liderança liberal, o líder participa pouco e concede muita autonomia para os liderados. Os subordinados, então, nem podem ser assim chamados, já que assumem um papel de protagonismo, com grandes responsabilidades. Eles costumam a agir e decidir sem o consentimento do líder. É algo que pode tanto ter efeito positivo, como um desempenho acelerado pela satisfação profissional, quanto também negativo. Acontece, por exemplo, quando a falta de orientações leva o time a perder o foco nas metas e objetivos da empresa. 4.Leader coach O líder aplica as técnicas e ferramentas de Coaching para proporcionar o desenvolvimento da sua equipe, tendo sempre no autoconhecimento o ponto de partida. A ideia é que cada vez mais os liberados entendam as suas potencialidades e aprendam a aprimorar as habilidades comportamentais deficientes ou inexistentes. Assim, encontrando a melhor versão de cada um, eles se tornam mais completos e preparados para atingir seu pote. 5.Liderança situacional Os lideres que adotam esse estilo estão mais presentes em organizações que se transformam o tempo todo. Isso porque são profissionais que tem habilidades em lidar com situações diversas, propondo ações e estratégias de acordo com os acontecimentos. A flexibilidade, portanto, é uma dos características marcantes desse estilo de liderança. 6.Liderança servidora A liderança servidora, por sua vez, conta com um profissional que atua para atender aos objetivos e às expectativas da equipe. Dessa forma, o líder servidor deve ter a capacidade de se colocar no lugar do liderado para compreender verdadeiramente as necessidades e desejos dele. Nesse caso, a habilidade que mais se destaca é a empatia. Quais são as características de um bom líder? - Excelente comunicação Saber se expressar de forma clara e coerente é fundamental para que a equipe compreenda as informações que são transmitidas e consiga agir em consonância com o que foi solicitado. Esse recurso também é importante para apresentações e reuniões. - Bom relacionamento interpessoal Um bom líder deve ter uma relação amigável com todos no ambiente de trabalho. A cordialidade e o respeito devem fazer parte das conexões e contatos. E a manutenção dos relacionamentos também contribui para a melhora do clima organizacional. - Conhecer bem os integrantes da equipe Para liderar com eficiência, é preciso identificar as características e comportamentos de cada um. Assim o líder pode explorar os potenciais individuais e contribuir com o aprimoramento de pontos fracos do time. - Ter visão do futuro para se antecipar os problemas e propor soluções Ser visionário é uma competência fundamental para um bom líder. Assim, ele pode tomar decisões importantes diante de situações desafiadoras que influenciam diretamente nos resultados. - Buscar atualização e desenvolvimento constante Todo profissional deve ter essa preocupação. Contudo, o líder precisa ser ainda mais comprometido com o crescimento e evolução. Afinal, como orientador, ele também serve de inspiração para os liderados. Todos os lideres devem ser como um espelho e refletir aos seus colaboradores o comportamento que gostaria que cada um tivesse. O Público e o Privado O espaço público é aquele de uso comum e posse de todos. Nestes locais desenvolvemos atividades coletivas, como o convívio de diversos grupos que chamamos de sociedade urbana. Existem (pelo menos) dois tipos de espaço públicos: Os espaços públicos livres (em que é pleno o direito de ir e vir) definidos de circulação (ruas e avenidas) espaços de lazer e conservação (praças, praia e parques). Ainda, existem os espaços públicos com restrição ao acesso e à circulação, nestes a presença é controladae restrita a determinadas pessoas, como os edifícios públicos (Prefeituras, Fóruns, residências oficiais de governantes), instituições de ensino, hospitais, entre outros. A manutenção dos espaços públicos é de responsabilidade do município, estado ou União. Os espaços privados são de propriedade privada (pessoas ou empresas), ou seja, casas, lojas comerciais, escolas particulares, shopping Centers. Os responsáveis pela manutenção e preservação locais são os proprietários. Os locais acessíveis ao público (que são locais privados), ou seja, em que é facultado às pessoas, o acesso mediante o preenchimento de certas condições, tais como, pagamento de ingresso e/ou despesas pela utilização do local e/ou serviços. Assim, não se confunde lugar público com espaço acessível ao público (ou aberto ou público). Exemplificando, os shopping Centers e bancos são estabelecimentos comerciais privados, acessíveis ao público em determinado horário. Portanto, os locais acessíveis ao público não ferem o direito de ir e vir, ao impedir o acesso fora dos horários pré-determinados, quando proíbem o acesso de crianças e animais em seus espaços. Sendo certo que, em alguns locais, a lei proíbe o acesso por questões de segurança e higiene. Tampouco, fere o direito de ir e vir, impedir o acesso de pessoas que estão provocando tumulto ou pânico, portando-se de modo inconveniente ou desrespeitoso e perturbando o trabalho e o sossego alheio. Dicotomia Assim, como a distinção entre a esfera privada e pública ocorre à dicotomia com a sociedade de iguais e desiguais, uma sociedade onde existe uma esfera pública, é caracterizada por relações de subordinação entre governantes e governados. Ao espaço púbico e social na modernidade fica mais preenchido entre o direito público e direito privado, percebemos também que traz um aspecto funcional importante é através da divisão dos ramos do direito positivo que se organiza a justiça brasileira. Surge a dicotomia direito individual (Privado) versus direito coletivo (publico) para cada uma das situações a que convém o uso da dicotomia, as duas respectivas esferas podem ser diversas, cada uma delas ora maior ora menor. A dicotomia clássica entre direito privado e direito público reflete a situação de um grupo social no qual já ocorreu a diferenciação entre aquilo que pertence ao grupo enquanto tal, à coletividade, e aquilo que pertence aos membros singulares. Existem duas grandes dicotomias doutrinarias jurídica, direito público/direito privado, direito natural/direito positivo, sociedade civil, o direito privado ou dos privados é o do estado de natureza, cujos institutos fundamentais são propriedade. A superposição das duas dicotomias, privado e público e contrato e lei, revela toda sua força explicativa na doutrina moderna do direito natural, pela qual o contrato é a forma típica com que os indivíduos singulares regulam suas relações no estado. A lei, definida como a expressão mais alta do poder soberano (volutas superiores). Outra avaliação de independência de dicotomia é que entre outros contextos linguísticos a expressão “sociedade civil” é substituída na mesma dicotomia pelo termo “sociedade” Segundo as duas comentadíssimas passagens do corpo iuris, que definem as respectivas palavras o direito público e o direito privado. O direito privado fez ingresso na história do pensamento político e social, terminou por se tornar uma das grandes dicotomias, nesse caso não apenas as disciplinas jurídicas mais também as sociais e em geral históricas. Enquanto que público se estende aquilo que é manifesto aberto ao público, feito diante de espectadores. Porém os dois termos podem ser definidos um independente do outro, são duas categorias à priori do pensamento jurídico. O critério de distinção entre direito público e privado é o diverso modo com o qual um e o outro passam a existir enquanto conjunto de regras vinculatória da conduta. A relevância conceitual e também classificatória, senão axiológica, da dicotomia público e privada, revela-se no fato de que ela compreende, ou nela convergem, outras dicotomias tradicionais e recorrentes, nas ciências sócias, que a completam e podem inclusive substituí-la. Trata-se de dois termos que no uso descritivo comum passam por ser contraditórios, no sentido de que no universo ambos delimitados um ente não pode ser simultaneamente público e privado, e sem quer nem público nem privado e também o significado valorativo de um tende a ser o oposto do outro, no sentido de que, quando é atribuído um significado valorativo negativo, e vice-versa Grande dicotomia entre ambos duplica-se na distinção entre iguais e desiguais. O Estado, ou qualquer outra sociedade organizada onde existe uma esfera pública, não importa se total ou parcial, é caracterizado por relações de subordinação entre governantes e governados. Entre os detentores do poder de comando e destinatários. Com o nascimento da economia política e a diferenciação entre a esfera das relações econômicas e a esfera das relações políticas. Por detrás da esfera da distinção entre esfera econômica e esfera política reaparece a antiga distinção jus naturalística entre os Estados de natureza e estado civil. Com a noção restritiva do estado como órgão do poder coativo, que permite a formação e assegura a persistência da grande dicotomia, concorre o conjunto de ideias que acompanharam o nascimento do mundo burguês. A afirmação de direitos naturais que pertence aos indivíduos e aos grupos sociais independentes do Estado e que com tais limitam e restringem a esfera do poder político. O uso atual da expressão sociedade civil como indissolúvel ligado a estado, ou sistema político, é de derivação marxiana, e através Marx, hegeliana, mesmo quando se considera, como se verá dentro em pouco, que o uso marxiano é reduzido com respeito ao hegeliano. A sociedade civil é substituída pelo mesmo termo sociedade. Ainda mais surpreende é que o caráter especifica da sociedade civil assim definida coincide em tudo e por tudo com caráter especifico do Estado de natureza hobbesiano, a guerra de todos contra todos. Toda sociedade civil exatamente esta em guerra e surpreendente é por que na tradição jus naturalista chama-se de sociedade civil. Um contra o outro, de todos os indivíduos, agora isolados um do outro apenas pela sua individualidade, e é o movimento geral, desenfreados, das potencias elementares da vida livre das cadeias de privilégios. Ciências políticas entendem-se hoje uma investigação no campo da vida política capaz de satisfazer a três condições: O princípio de verificação ou de falsificação com critério da aceitabilidade dos resultados, o uso de técnicas da razão que permitam dar uma explicação casual em sentido forte ou mesmo em sentido fraco do fenômeno investigado, a abstenção ou abstinência de juízos de valor, a assim chamada “avaloratividade” Tornara-se necessário do Estado como pessoa jurídica, que dela derivada. Por sua vez, a tecnificação do direito público e à consideração do estado como pessoa jurídica, que ele derivara. Com a transformação do puro Estado de direito Estado social, as teorias meramente jurídicas do Estado, condenados como formalistas, foram abandonados pelos próprios juristas. Com isso recuperam vigor os estudos de sociologia política, que tem por objetivo o Estado como forma complexa de organização social. Política foi objeto de excelência de toda reflexão sobre a vida social do homem, sobre o homem como animal social. Pouco a pouco a sociedade nas suas várias articulações torna-se o todo, o qual o Estado considerado restritivamente como aparato coativo com o qual um setor da sociedade exerce o pode sobre o outro, é degradado em parte. A sociologia política é uma parte da sociologia geral, é a ciência política é, como respeito ao sistema, um subsistema. A concepção do sistema social,deve-se mencionar uma contraposição que, em geral, não é levada na devida conta mais que se dividem em dois campos opostos as doutrinas políticas talvez mais do que qualquer outra dicotomia. A política é a arte por meio da quais os homens se associam como objetivo de instaurar, cultivar e conservar entre si a vida social. O Estado se impôs através da difusão. “Todos os Estado todos os domínios que imperam e impera sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados”. Existiu uma sociedade política passível de ser chamado de “Estado”. Antes dos grandes Estados territoriais como os quais se faz começar a história do Estado moderno tinha objetivo moderno é necessário para diferenciar uma realidade que nasceu como o nome de Estado e para a qual, portanto qualquer outra especificação é inútil. O que é o objetivo moderno acrescente ao significado já rico de Estado que já não esteja no substantivo de que o fato os antigos não conheciam. Os historiadores das instituições, que descreveram a formação dos grandes Estado territórios a partir da dissolução e transformação da sociedade medieval, existem os ordenamentos da antiguidade ou da idade intermediaria e os ordenamentos da idade modernos, e em consequência a considerar o Estado como uma formação histórica. È admitido eu o poder político é o poder que dispõe do uso exclusivo da força num determinado grupo social, basta à força para fazê-lo um determinado grupo, basta à força para fazê-lo aceito por aqueles sobre os quais se exerce, para induzir os seus destinatários. Uma coisa é sustentar que o poder apenas forte, independentemente, do fato de estar em condições de durar, possa ser justificado. Ao lado do problema do fundamento do poder, a doutrina clássica do Estado sempre se ocupou também do problema dos limites do poder, problema que geralmente é apresentado como problema das relações entre direito e poder. Do ponto de vista de uma definição formal e instrumental, condição necessária e suficiente para que exista um Estado é que sobre um determinado território se tenha formado um poder em condição de tomar decisão e emanar os comandos correspondentes, vinculatórios para todos aqueles que vivem naquele território e efetivamente cumpridos pela grande maioria dos destinatários na maior parte dos casos em que a obediência é requisitada. A diferença entre monarquia e republica cada vez mais extenuada porque, com a queda da maior parte dos governos monárquicos após a primeira e a segunda guerra mundial, corresponde cada vez menos à realidade histórica. Os grandes escritores políticos que suas reflexões contribuem para dar corpo a uma verdadeira e própria doutrina do Estado moderno são predominantemente fatores da monarquia. Neste ponto a distinção entre monarquia e republica torna-se tão evanescente que nos tratados de direito constitucional que ainda a empregam custa-se encontrar um conveniente critério de distinção entre uma e outra. Não pode existir qualquer discurso sobre democracia e as outras formas de governo, pois somente assim é possível individualizar o seu caráter especifico. O conceito de democracia pertence a um sistema de conceitos, que constitui a teoria das formas de governo. Ele não pode ser compreendido em usa natureza especifica senão em relação aos demais conceitos do sistema, dos quais delimita a extensão é por eles delimitando. Conclusão A clássica divisão do direito romano em direito público e direito privado ingressou no ocidente. Para a dicotomia se segura o critério de se dividir dois universos de forma que os respectivos elementos de um não pertencessem ao outro e vice-versa, mas que nenhum ente fosse excluído a divisão deveria ser total e, principal, deveria fazer-se convergir em direção de outras dicotomias. A sociedade de desiguais seria aquele que comportaria os que detêm o poder de comando e os que, como destinatários do podem, devem obediência, ou seja, a relação do patriarca como família, do Estado soberano como os cidadãos, a sociedade entre Deus e o homens, o empregado e o empregador. O direito privado se relaciona com a justiça comutativa, que é a relação entre as partes, como também, o direito público se relaciona com assertiva sobre justiça distributiva, relação entre o todo e as partes, detenção promovida da dicotomia sociedade de iguais e desiguais. A dicotomia não apenas uma concepção didática, do mesmo teor metodológico no estudo das ciências do direito pelo contrário ela está relacionada diretamente com entendimento de sociedade em geral. Sem dúvida, dicotomia estado de natureza, estado civil, a sociedade civil como sinônimo de estado politicamente organizado em posição à sociedade pré-estatal. Explica-se assim por que é que a vida de um Estado moderno, na qual a sociedade é constituída por grupos organizados cada vez mais fortes. A sociedade torna-se tanto mais ingovernável quanto mais aumentam as demandas da sociedade civil. Afetos e emoções no trabalho: relações e desenvolvimento profissional 1872, o livro “A expressão das emoções nos homens e nos animais” no qual evidencia a preocupação de que as emoções não devem ser analisadas apenas como elementos da consciência, mas como processo biológico por serem hereditários e observáveis, como as expressões faciais e outros comportamentos visíveis. As emoções e afetos têm as funções de ajudar na sobrevivência da espécie, construção histórica da civilização, aprendizagem e ajustamento social e na expressão da subjetividade e da individualidade, sendo que o medo foi fundamental para isso. O trabalho não deve ser apenas um processo de cumprimento e execução de tarefas pré-determinadas. Deve ser visto também como um meio de desenvolvimento e realização, principalmente quando o produto final não é um parafuso ou um automóvel, mas sim a satisfação, a saúde ou a resolução de um problema de uma pessoa ou grupo de pessoas. Na administração das empresas os funcionários já foram encarados sob vários aspectos basicamente dentro destas duas visões, a da Teoria Clássica a da Teoria das Relações Humanas. Experimentamos diariamente estados emocionais diversos: ódio, amor, raiva, tristeza, asco, medo, ansiedade, surpresa, ciúme, inveja, culpa, etc. Alguns são relacionados ao pensamento e a imagens mentais, e outros, ao ambiente externo como família, grupos sociais e o local de trabalho (ZANELLI, 2004, p. 208). O conhecimento acerca das repercussões das condições de trabalho sobre os trabalhadores está sendo reorganizada em dois eixos: priorizando as influências do ambiente o bem estar do indivíduo/trabalhador e enfatizando estas mesmas influências sobre sua saúde que é entendida como um subcomponente de bem-estar, sendo representada por indicadores psicológicos (tais como afeto, frustração e ansiedade), bem como indicadores físico-fisiológicos (pressão sanguínea, funções cardiovasculares e condições físicas gerais). Logo, o conceito de bem-estar refere-se ao nível ótimo de funcionamento psicológico e de experiências positivas, resultantes da avaliação subjetiva do indivíduo sobre sua vida em geral e ou de aspectos específicos dela integrantes. Isso repercute na Qualidade de Vida cujos fatores de influência são: • os fatores Administrativos e/ou organizacionais criam facilidade e universalização de acesso, disponibilidade dos recursos e desburocratização dos procedimentos com impacto no nível de satisfação do usuário e reflexo imediato na relação prestador/usuário. • os Ambientais se referem ao espaço, arquitetura, sinalização, etc., enfim, medidas, frequentemente simples, que facilitem a locomoção, orientação e conforto de todos, especialmente aqueles com limitações físicas, e que consigam humanizar o ambiente. • os fatores Tecnológicos propiciam condições de uso, sem limitações, do melhor recurso possívele indispensável para atingir os objetivos do serviço e responder com agilidade e eficiência as necessidades do usuário. • e os fatores Metodológicos definem como as tarefas serão realizadas num escopo de alto desempenho envolvendo toda gama de recursos como: humanos, materiais e físicos, tendo como objetivo não a questão técnica propriamente dita, mas sim oferecer ao usuário condições que zerem ou minimizem agentes de insatisfação controláveis Além destes já citados, existem os fatores motivacionais ou satisfatórios que implicam também na qualidade de vida como a delegação de responsabilidade, liberdade de exercício, uso pleno de habilidades, promoção ou plano de carreira, segurança no cargo, salário, condições de trabalho e conforto, política da organização e administração, relação com a chefia, competência dos superiores, relações interpessoais, etc., que guardam relação positiva com a saúde mental, emocional. Suas repercussões sobre a afetividade do trabalhador implicam em três grandes variáveis: Condições físicas; Condições temporais e Condições sociais. Estas variáveis podem refletir a presença de eventos estressores (estímulos aversivos) a partir dos líderes, características do grupo de trabalho, ambiente físico e sistema de recompensas e punições organizacionais. Ryff (1989) elaborou uma proposta integradora ao formular um modelo de seis componentes de bem estar. É composto pela auto aceitação; Relacionamento positivo com outra pessoa; Autonomia; Domínio do ambiente; Propósito de vida e Crescimento pessoal. O Sofrimento Emocional pode ser caracterizado por humor deprimido, interesse ou prazer em menor grau; alterações de peso; distúrbios de sono; alterações psicomotoras; fadiga ou perda de energia; sentimento de inutilidade, além de diminui a capacidade de pensar e/ou concentrar- se, indecisão e a presença de pensamentos destrutivos. Quando o sofrimento emocional é extremo pode desencadear uma Psicopatologia do Trabalho, podendo ser caracterizados como um transtorno mental, uma neurose ou psicose. Apresenta-se também como transtorno de ansiedade ou de humor, transtorno por uso de substâncias, de personalidade e de ajustamento. Quando o assunto é a saúde mental no trabalho, dois temas têm evidenciado o interesse de pesquisadores: o estresse ocupacional e a Síndrome de Burnout. O estresse ocupacional é resultante de um complexo conjunto de fenômenos que age sobre o trabalhador. Cooper e Marshall (1978) pesquisando o tema desenvolveram um modelo com seis categorias de fonte de estresse: Fatores intrínsecos do trabalho; Papel da organização; Relacionamento no trabalho; Desenvolvimento de carreira; Estrutura e clima organizacionais e Interface entre lar e trabalho. Já a Síndrome de Burnout é definida como uma resposta prolongada a agentes estressores do contexto do trabalho. Como causa, existem três elementos: características das tarefas; categoria ocupacional e; características organizacionais. Quanto as manifestações afetivas discretas no ambiente profissional, elas ocorrem devido à percepção de injustiça ou por conflitos interpessoais, e são manifestadas através da raiva, da agressividade e de comportamentos de retaliação. As incertezas sobre o desempenho de papeis, as transformações organizacionais imprevisíveis, o destino da carreira e o vínculo organizacional, geram insegurança, potencializando as emoções negativas nas organizações. Por isso mesmo, as emoções e afetos no trabalho tem gerado interesse crescente por parte dos estudiosos, provocando uma reavaliação das relações de antagonismo entre Razão vs. Emoção e Cognição vs. Emoção. Jaques-Jesus (2004) aponta para “indispensabilidade da Psicologia na explicação e intervenção sobre os fatores de saúde do trabalhador “invisíveis” à fisiologia e à bioquímica médica. Esses fatores são ressaltados pelas particularidades dos casos, que se desdobram no contexto das teorias de estresse, psicodinâmica do trabalho e abordagem epidemiológica e/ou diagnóstica”. Assim, Bastos (2009) afirma que em um sentido amplo, os projetos de pesquisa deverão voltar- se para compreender o papel das pessoas – nos diferentes papéis que podem desempenhar – como construtoras de organizações e como tal construção retroage sobre o próprio trabalhador, afetando a sua identidade, os seus modos de vida e de existência e a sua saúde psicológica, em particular. Uma das propostas dos estudiosos é o conceito de inteligência emocional, que segundo seu criador Daniel Goleman é constituída das variáveis autoconsciências, autocontrole, automotivação, consciência das emoções das outras pessoas e capacidade de gerir as suas relações. Já o trabalho de Evison (2001) traz a importância do autogerenciamento das emoções que, segundo ele depende basicamente do equacionamento entre pensamento, avaliação cognitiva, sentimento e ação. Enfatiza também que devem existir mecanismos para ampliar a resiliência e a auto eficácia, termo criado por Albert Bandura. A Psicologia deve usar uma visão biopsicossocial, integral e sistêmica das relações dentro das organizações. Representando o diferencial para a realização de diagnósticos, definição de ações, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos que sejam voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas durante o trabalho na empresa. O Psicólogo, na visão biopsicossocial e ética da condição humana, deve atuar para identificar, eliminar, neutralizar ou controlar os riscos para o bem-estar emocional no ambiente físico, sensibilizar a alta direção da organização quanto a necessidade de mais informações e mais transparência nas mudanças, deve treinar gerentes e empregados para o auto e o hetero- gerenciamento emocional. Além de criar espaços para canalizar emoções negativas e gerenciar o uso do “Trabalho Emocional”, ou seja, o Psicólogo deve zelar pelo equilíbrio emocional das pessoas. Curiosidades: 1)Uma lista com os melhores lugares para trabalhar é feita a partir de critérios internacionais de qualidade de trabalho. Avalia aspectos pelo lado da empresa e do empregado. “The Great Place to work” usa os critérios da remuneração, benefícios, oportunidades de carreira e treinamento, segurança e confiança na gestão, orgulho do trabalho e da empresa, clareza e abertura na comunicação interna, camaradagem no ambiente de trabalho e responsabilidade social. 2) O hacker mais famoso do mundo Kevin Mitnick fala em livro sobre um tema um pouco obscuro que é a "engenharia social" que os sites definem como: a) “iniciativa para influenciar atitudes e comportamentos sociais em larga escala, tanto por governos ou grupos privados”. Por exemplo: as proibições ao assassinato, ao estupro e ao suicídio são todas políticas que pretendem desencorajar comportamentos indesejados. b) “as práticas utilizadas para obter acesso a informações importantes ou sigilosas em organizações ou sistemas por meio da enganação ou exploração da confiança das pessoas. Para isso, o golpista pode se passar por outra pessoa, assumir outra personalidade, fingir que é um profissional de determinada área, etc. É uma forma de entrar em organizações que não necessita da força bruta ou de erros em máquinas. Explora as falhas de segurança das próprias pessoas que, quando não treinados para esses ataques, podem ser facilmente manipuladas”. O assédio como problema nas relações interpessoais Quando se fala em relacionamento humano é necessário mergulhar fundo para compreender. O presente trabalho relata as principais dificuldades que os gestores vêm passando nas organizações para conseguir harmonizar suas equipes e torna-las livres de conflitos interpessoais, como também abre várias opções de resoluções que podem ser um guia para os gestores colocarem em prática no seu dia a dia. Cada uma destas opções foi cuidadosamente selecionada de grandes autores que nos engrandecemcom suas pesquisas, tornando a arte de liderar relacionamentos interpessoais menos complexas. Conhecer a mente humana, os perfis comportamentais entender sobre feedback, são alguns dos assuntos abordados neste trabalho, que virá para somar ainda mais a todos que se permitirem conhecer. Para manter um bom ambiente de trabalho hoje requer que as empresas invistam em uma série de coisas como, uma boa estrutura física com um espaço confortável que de condições para evitar acidentes de trabalho que possa estimular a criatividade e produtividade do colaborador. Porém esta estrutura física não se sustentaria sem boas relações interpessoais. Como lidar com os diferentes perfis de pessoas? Como evitar atritos e ter uma comunicação assertiva? Estas e outras perguntas os gestores de pessoas se perguntam todos os dias pelo mundo. Para Moscovici, 2004, p. 26 “O comportamento humano é complexo e multidimensional. Apesar dos avanços das ciências do comportamento, ainda persistem aspectos intrigantes e inexplicáveis que desafiam a compreensão do cientista e leigo”. As relações são sem dúvidas uma das maiores preocupações de grandes, médias e pequenas empresas. Existem diversos desafios que podem levar uma empresa ao fracasso quando o assunto é relacionamento interpessoal. Ela pode ter desenvolvido um ótimo produto, estar com uma estrutura física de acordo com os objetivos da empresa. Porém se ela pecar nas relações humanas seu sucesso pode estar com os dias contados. Nos próximos parágrafos serão citados alguns destes desafios enfrentados hoje quando o assunto é relações interpessoais. Resende, 2003, p. 132 diz que “Regra geral as empresas são tecnicamente competentes e fracas em gerenciamento, principalmente na gestão de pessoas, ambiente e relações de trabalho”. A falta de conhecimento dos perfis de cada um na empresa é um dos grandes desafios enfrentados, muitas empresas medem os colaboradores com a mesma medida. Estudiosos lançam a cada dia novas pesquisas que mostram os diferentes perfis de pessoas e como trabalhar com cada um deles. Para Resende, 2003, p. 132 “As empresas sempre dedicaram mais competências técnico-operacionais, de vendas e no aspecto organizacional, ao controle de processos, despesas e comportamento”. Um Ambiente com muita pressão também é outro grande desafio enfrentado pelas empresas, gerando muito stress e é ele o grande vilão da saúde física e emocional, quando estamos em um ambiente sob muita pressão o corpo libera cortisol, hormônio que serve para dar ação quando a pessoa esta em perigo. Porém quando liberado demasiadas vezes aumenta a pressão arterial, baixa a imunidade e o corpo fica suscetível às doenças através da somatização destes fatores de risco. Também observasse que sobe pressão a reação principal do corpo é de estar sempre na defensiva e facilmente se pode responder de formas ofensivas, tornando as relações cada dia mais frágeis entre os colaboradores. O equilíbrio interior, a auto aceitação e valorização, a sensação de saúde, de bem estar físico e mental, o “estar bem consigo” – proporciona segurança, abordagem positiva, construtiva e equilibrada nos contatos com os outros e com o mundo. (MOSCOVICI, 2004) Cada pessoa tem experiências de vida diferentes e estas experiências construíram seu caráter e personalidade ao longo de sua vida. Neste sentido quando várias pessoas de diferentes culturas e diferentes crenças e valores se unem em uma mesma empresa como colega de trabalho, pode ser canal de uma extensa lista de reclamações e desentendimentos. Como exemplo se pode citar pessoas que costumam ter um tom de voz mais alto, herdado muitas vezes de seu padrão familiar, quando colocado para ser colega de alguém já mais reservado também de acordo com seu padrão familiar, terá uma tendência natural de gerar desconforto, pois seu cérebro irá estranhar aquele tipo de comportamento por não estar habituado, gerando muitas vezes desmotivação do colaborador e talvez até sua demissão. Para Moscovici, 2004, p. 27 “Desde a infância somos treinados a aceitar e seguir padrões e normas de conduta fornecida pelos pais, professores, colegas e, depois pelos chefes”. Uma empresa que busca um bom relacionamento com seus colaboradores deve cuidar da falta de objetividade em sua comunicação, empresas pouco objetiva tende a colecionar situações que colocam a prova às relações. Como exemplo cita-se, falta cuidado para quem está sendo passadas informações importantes, muitas vezes quando não é direcionado para a pessoa certa, colocando mais de uma pessoa no meio, a chance desta informação chegar da maneira correta será minimizada, é como um telefone sem fio, as pessoas repassam aquilo que entenderam de acordo com sua interpretação, que pode não ter sido necessariamente a realidade dos fatos. (CHIAVENATO,1999) O perigo das relações pessoa a pessoa vem de dentro para fora, ou seja, primeiro há algum desequilíbrio ou desconforto interno para depois vir a público. Como já foi citado não conhecer os perfis de cada integrante da equipe inclusive dos líderes é um grande problema, e aliado a esta falta de conhecimento muitos gestores podem ter colocado as pessoas erradas nos lugares errados, isso se da quando não há este cuidado em conhecer não só as competências e habilidades do liderado e sim por não conhecer seus sonhos pessoais, seu perfil comportamental e projetos de vida. Muitas pessoas podem pensar o que isso pode influenciar nas relações interpessoais, e a resposta se conhece nas pesquisas, para Resende 2003 p. 131 “Menos de 20% dos empregados, apenas, disseram que sempre fazem o melhor que podem. 50% disseram que fazem apenas o necessário para não perderem o emprego. 75% admitiram que poderiam ser mais eficientes e produtivos”. Pessoas que não estão seguindo seu verdadeiro sonho não conseguem ter a mesma entrega, foco e motivação para realizar as tarefas do seu trabalho. O líder que não tiver esta sensibilidade tende a ter equipes menos produtivas e motivadas. Os parágrafos seguintes mostrarão soluções para que as empresas enfrentem o desafio de gerir relações humanas. Investir em ferramentas de análises de comportamento ou testes de personalidade será uma boa ação para gestores que realmente se preocupam com pessoas. Sabendo da personalidade de cada um será mais fácil entender, por exemplo, por que ela teve essa ou aquela reação diante de um problema. E existem diversos modelos de análises de personalidades disponíveis no mercado, basta que a empresa escolha algum que se adeque ao seu negócio. Os testes de personalidade revelam as tendências de caráter e temperamentos, pois analisam aspectos como equilíbrio emocional, frustrações, interesses e motivações. (CHIAVENATO, 1999) Criar o plano de cargos e funções de acordo com o perfil necessário para a vaga será de suma importância, ou seja, a empresa descreve o perfil de personalidade ideal para o cargo e então busca alguém com aquele perfil, não só pelas competências e habilidades técnicas, mais pelo perfil comportamental ideal para aquela função. Com a análise do perfil do colaborador e a análise do perfil necessário para o cargo as chances de contratar alguém que venha gerar desafios será menor. Para Dumon e Hollard, 2007, p. 60 contratar é como “No caso de um enxerto, é preciso verificar a compatibilidade dos tecidos antes da operação. Sem essa precaução os riscos de rejeição aumentam”. Uma ferramenta amplamente estudada pela administração e suas áreas afins que gera um resultado rápido e melhora consideravelmente as relações interpessoais, é o Feedback. O Feedback segundo Maximiano, 2000, p. 481 “É o processo de avaliar, informar e reforçar ou corrigir o desempenho humano”. Com o apoio desta ferramenta os colaboradores aprendem a dar e receber elogios e críticas de maneira com que isso não se torne algo desconfortável. Com a ferramentafeedback se aprende a fazer uma critica de uma forma profissional retirando a carga emocional e tornando aquele momento algo menos sujeito a desentendimentos. É preciso que todos na empresa entendam e apliquem a ferramenta para que passe a se tornar parte da cultura da empresa. Outra grande solução de conflitos será adotar meios oficiais de envios de avisos, recados e ordens em geral, como emissão de memorandos, e-mails, reuniões periódicas para que a comunicação seja assertiva e clara, evitando maus entendimentos que são motivos de tantas discussões desnecessárias no ambiente de trabalho. Quando há espaço para fofocas, ciúmes e inveja, haverá espaço para brigas, discussões e até em muitos casos processos judiciais. Investir em campanhas de tolerância, respeito às diferenças entre colegas de trabalho também pode ajudar a diminuir problemas de relações. Tornar as pessoas mais conscientes de que todos são iguais, mais temos nossas particularidades que devem ser respeitadas pode ser um grande divisor de águas nas relações interpessoais. (CHIAVENATO, 1999) A diminuição da pressão no ambiente de trabalho também contribuirá para a harmonização entre as pessoas, provocar disputas e fazer pressão psicológica por resultados, pode ser um grande problema para a gestão. Não há como negar que os resultados são importantes e a cobrança a certa medida é saudável para que as pessoas superem suas metas e avancem saindo da sua zona de conforto, mas a pressão sem motivação, sem controle gera stress trazendo desequilíbrio à equipe. Um ambiente motivador, baseado em metas não exploratórias que instigue os colaboradores a buscarem sempre o seu melhor trará muito mais resultados, tornando as pessoas menos propensas às doenças por ajudar a manter o equilíbrio do sistema Biológico.(FROST,2003) Uma nova visão é necessária para manter os colaboradores alinhados é preciso investimentos em conhecimentos sobre inteligência emocional e linguagem corporal. Guglielmi, 2011, p. 11 “Numa comunicação interpessoal, a mensagem é transmitida em apenas 7% pelas palavras em 38% pela voz e, em exatamente 55%, é propagada por meio da linguagem corporal”. Visto isso, não se pode mais admitir que gestores de pessoas ignorem a linguagem corporal como meio de tomada de decisões e resolução de conflitos nas empresas. Existem diversas técnicas e estudos sobre este tema, mas é preciso que se saia um pouco fora das análises tradicionais e estejam abertos a testar o novo. A equipe precisa ter autoconhecimento e autocontrole sobre as emoçoes e os sentimentos. Outro grande diferencial que uma empresa pode ter é conhecer os sonhos e projetos de vida dos seus colaboradores. Quando você alinha os sonhos da empresa com os sonhos de quem trabalha nela a fluidez surgirá no dia á dia. Buscar conhecer os sonhos faz com que os colaboradores se sintam valorizados, tornando-os mais fiéis a empresa. Resende, 2003, p.114 afirma que “As pessoas passam de oito ou dez horas diárias mais nobres de suas vidas no trabalho, e por esta razão precisam se empenhar na busca da satisfação em suas atividades profissionais”. Com todas estas soluções e com foco nas pessoas uma nova gestão e cultura empresarial nascerão mais será preciso também buscar novas visões e inspirações. Grandes mestres da humanidade como exemplo, Nelson Mandela que liderava através do amor, perdão e humildade, nos deixaram grandes ensinamentos que devem ser levados para as organizações. Aprender com grandes líderes, se espelhar em suas atitudes e modelos de gestão abrirá horizontes. Convencer sem impor e repreender sem expor, são desafios que nem todos os líderes tem capacidade compreender. As relações interpessoais vão além da racionalidade humana, nosso lado emocional e extremante complexo, mas quando buscamos ferramentas que apoiem entende-lo tudo fica mais fácil. Empresas que hoje não investirem em técnicas de Coaching, neurociência, programação neolinguística, linguagem corporal entre outras técnicas citadas, estarão fora do mercado. Os custos com o stress nas relações são incalculáveis, e podem variar desde demissões, atos de vingança, sabotagem, fofocas e esforços contidos, estes custos devem ser levados em conta pelos gestores, é muito importante que se tenha consciência de que as consequências de não investir nesta área podem refletir no caixa na empresa. Saber ouvir a dor das pessoas e conhecer seus sonhos, medos e comportamentos sem dúvidas fará a diferença na qualidade de vida dos colaboradores, consequentemente um colaborador satisfeito que se sente valorizado pela empresa passará a honra-la mais e sua produtividade será maior visto que se sentirá parte da empresa. BIBLIOGRAFIA Livro: Norberto, Bobbio. Estado, Governo, sociedade. Tradução Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. Sites https://fia.com.br/blog/gestao-empresarial/ https://www.slacoaching.com.br/artigos-do-presidente/o-que-e-lideranca https://conteudojuridico.com.br/ https://emiliopuime.jusbrasil.com.br/artigos/112339069/diferencas-entre-espaco-publico- privado-e-acessivel-ao-publico https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/emocoes-e-afeto-no- trabalho/14074 https://administradores.com.br/artigos/dificuldades-e-solucoes-dos-relacionamentos- interpessoais-no-ambiente-de-trabalho https://fia.com.br/blog/gestao-empresarial/ https://www.slacoaching.com.br/artigos-do-presidente/o-que-e-lideranca https://conteudojuridico.com.br/ https://emiliopuime.jusbrasil.com.br/artigos/112339069/diferencas-entre-espaco-publico-privado-e-acessivel-ao-publico https://emiliopuime.jusbrasil.com.br/artigos/112339069/diferencas-entre-espaco-publico-privado-e-acessivel-ao-publico https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/emocoes-e-afeto-no-trabalho/14074 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/emocoes-e-afeto-no-trabalho/14074 https://administradores.com.br/artigos/dificuldades-e-solucoes-dos-relacionamentos-interpessoais-no-ambiente-de-trabalho https://administradores.com.br/artigos/dificuldades-e-solucoes-dos-relacionamentos-interpessoais-no-ambiente-de-trabalho
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