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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES I UFERSA – Universidade Federal Rural do Semi-Árido CURSO: Arquitetura e Urbanismo 2020.1 DISCENTE: Francisca Larisse Evangelista Julião ATIVIDADA ASSÍCRONA: Elabore três quadros explicando as principais características da arte grega (pintura, escultura e arquitetura) nos períodos Arcaico, Clássico e Helenístico. ARTE GREGA - PINTURA PERIODO ARCAICO No que diz respeito à pintura, esse período testemunhou o desenvolvimento de um estilo chamado “geométrico” (apresentava um tipo de decoração abstrata onde continha triângulos, formas xadrez e círculos concêntricos) que aparenta ser o estilo pictórico mais antigo na produção visual grega. É possível observar ricos exemplos de pinturas nas tigelas, nos vasos e nos recipientes de formas variadas que eram utilizados no dia-a-dia, no comércio e nos rituais, sugerindo que, para os gregos, o objeto podia exercer diferentes funções simultaneamente. Além de conter vinho, azeite e outros tipos de mantimentos, as cerâmicas tornavam- se os suportes da produção visual da época, fundamentando, visualmente, histórias, lendas e mitos; construindo e enriquecendo, de maneira “concreta”, a cultura visual pertencente a esse preciso período histórico. Riqueza de detalhes e uma predileção pela retratação da figura humana que era pintada, assim como todas as figuras da “cena”, de preto, destacando- se, nitidamente, do fundo de argila ferruginoso. PERIODO CLÁSSICO Os primeiros vasos de figuras vermelhas foram elaborados na segunda metade do Século VI a.C. parecendo quase um “negativo” das pinturas com figuras negras. As formas humanas, animais e de objetos de cor vermelha destacavam-se do fundo preto que era pintado em volta das figuras. Utilizando essa nova técnica, os pintores não apenas obtinham o escorço das figuras, mas também representavam profundidade de espaço e características psicológicas em seus modelos. A representação das figuras adquiriu uma configuração dinâmica, mais articulada e complexa, propondo temas mitológicos, bélicos, mas também de clara conotação intimista. PERIODO HELENISTICO Nesse contexto, desenvolveu-se um amor à “arte pela arte”, onde a influência oriental estimulou a produção de um tipo de arte mais decorativa e suntuosa e onde os elementos religiosos passaram em segundo plano. Desenvolveram, nesse período, pinturas de jardins (primeiras paisagens), de naturezas mortas, retratos e cenas da vida cotidiana. Os artistas dessa época tinham uma forte preocupação em retratar, de maneira extremamente fiel, o mundo real, tendendo a descrever cenas dramáticas e violentas, tornando o contato visual, por parte do público, impactante. ARTE GREGA - ESCULTURA PERIODO ARCAICO No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores. As figuras apresentam uma posição hierática (rígida), sem expressividade ou naturalismo; os corpos possuem uma anatomia apontada esquematicamente e gestos bastante rígidos, quase estáticos; geralmente têm a perna esquerda avançada sobre a direita (influência da lei da frontalidade egípcia) e os braços caídos ao longo do corpo, os olhos oblíquos e amendoados, as maçãs do rosto salientes e a barba e os cabelos simplificados e geometrizados; com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros. PERIODO CLÁSSICO No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. As estátuas e as estátuas equestres, que possuíam funções públicas - documentais, celebradoras, comemorativas e, por vezes, decorativas - e eram plenas de verismo e um certo idealismo. Em qualquer uma delas sobressai principalmente o retrato propriamente dito, que se pauta por um grande realismo, não descurando a fisionomia do rosto e enfatizando a descrição da personalidade do representado sobretudo nos olhos e na expressão do olhar. PERIODO HELENISTICO Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados. ARTE GREGA - ARQUITETURA PERIODO ARCAICO, CLÁSSICO E HELENISTICO As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia. Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência. Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a formado Inícioe a ordem jônica traduz a forma da mulher. Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação. (O Partenon de Atenas é um templo dedicado à deusa grega Atena. Construído no século V a.C. na Acrópole de Atenas, na Grécia Antiga. Construído sob ordem dórica, a mais simples das três ordens arquitetônicas gregas.) Referencias: JASON, H. W.; JASON, A. E. Iniciação a História da Arte. 2ª Edição: São Paulo, SP: Editora Martins Fontes, 1996. https://haac1.wordpress.com/2017/09/08/ceramicas-e-pinturas-gregas/ http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/6368.html - Grega
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