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A escravidão não é uma novidade no cenário brasileir1

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A escravidão não é uma novidade no cenário brasileiro, visto que, boa parte da economia do país foi, durante muitos anos, baseada mão de obra escrava. Contudo, quando, em 1888, a princesa Isabel assinou a lei áurea, que, teoricamente, libertou essa parcela da população, criou-se, no senso comum uma falsa ideia de que a escravidão foi banida do contexto do Brasil. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto, uma vez que mesmo que indiretamente, a mão de obra escrava ainda está presente na atualidade. e apresenta barreiras, políticas, econômicas e sociais as quais dificultam a concretização da lei áurea.
 Precipuamente, é fulcral pontuar que a persistência da escravidão na sociedade contemporânea brasileira deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido a falta de fiscalização governamental muitos trabalhadores ainda são submetidos a extensas jornadas de trabalho, baixa remuneração e maus tratos.
 Ademais, é imperativo ressaltar o desemprego e a desigualdade social como promotor do problema. De acordo com uma pesquisa publicada no portal de notícias G1, cerca de 11%, a população sujeita-se a trabalhos forçados ou a cargas horárias excessivas para garantir o sustento familiar. Partindo desse pressuposto, percebe-se que há inúmeras barreiras que nos bloqueiam de chegar à erradicação do trabalho escravo, essas são os reais desafios nesse combate.
 Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Portanto, medidas são necessárias para se resolver esse impasse. O Ministério Público do trabalho em conjunto com a Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo deve fiscalizar de forma mais rigorosa a implantação e o cumprimento das leis trabalhistas. Ademais, o governo juntamente deve promover campanhas nos meios de comunicação como rádio, televisão e redes sociais que incentivem a denúncia de trabalhos escravos, como também, incentivem o conhecimento das leis trabalhistas e que divulguem de forma mais eficiente os componentes da Lista suja.

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